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Deficiência mental como produção social : uma discussão a partir de histórias de vida de adultos com síndrome de Down

Carneiro, Maria Sylvia Cardoso January 2007 (has links)
O presente trabalho apresenta uma pesquisa cujo objetivo central é discutir a deficiência mental como condição que se desenvolve a partir das relações sociais estabelecidas com sujeitos que apresentam características singulares em relação à maioria da população e não como uma incapacidade própria. Esta visão contraria as concepções tradicionais de deficiência mental e apóia-se na abordagem histórico-cultural, especialmente nas contribuições de Vigotski. A idéia-base é que, mesmo diante de qualquer alteração orgânica, ainda que esta seja em nível estrutural ou funcional do sistema nervoso, é pelas e nas relações sociais que o sujeito se desenvolverá, ou não, como deficiente mental. Como estratégia metodológica, foram utilizados relatos de histórias de vida de três adultos com síndrome de Down que se constituíram como sujeitos sem deficiência mental. Os três se escolarizaram no ensino comum, em diferentes contextos do Brasil e da Espanha, chegando ao ensino superior. Tais histórias podem mostrar que, mesmo na presença de condições orgânicas desfavoráveis, as pessoas se desenvolvem a partir das interações que estabelecem em seus grupos e das condições materiais de vida. A utilização de métodos narrativos em pesquisas sobre a deficiência mental possibilita o reconhecimento dos sujeitos da pesquisa como atores e autores de sua história. No caso desta pesquisa, foram realizadas repetidas entrevistas com os sujeitos-alvo, além de buscas de informações complementares, com professores e familiares, respeitando as especificidades de cada caso.Vivendo em diferentes contextos e de modos muito peculiares, é possível identificar nas três histórias o desafio aos prognósticos de deficiência mental e de baixa escolaridade, mostrando processos de compensação social que possibilitaram a superação de limites, ainda hoje vistos como intransponíveis. Buscou-se compreender os movimentos constitutivos das trajetórias desses sujeitos por meio da análise de eixos de sentido que envolveram: a ruptura com os prognósticos negativos e a construção de outras possibilidades de desenvolvimento, a escolarização na escola comum, a imagem que cada sujeito mostra de si e as vivências no mundo do trabalho. O olhar atento a essas e a outras histórias de ruptura pode nos ajudar a reafirmar que a constituição do ser humano em “humano”, ainda que em condições de desvantagem, se dá na relação com os demais. / This piece of research argues that mental deficiency is a condition that arises from social relations established with individuals who present unique characteristics in relation to the major part of population, and not as incapability. Based on a historical-cultural approach, this standpoint goes against traditional concepts of mental deficiency, especially that one informed by Vigotski. Notwithstanding any structural or functional organic alteration in the nervous system, a subject develops himself/herself through social relations – not as a mental handicap. As regards the methods, the story lives’ reports have been used of three adults with Down syndrome, who claimed to be mental deficiency-free. The three of them have been educated in regular schools, in Brazil and Spain, up to undergraduate level. These reports may portray that people develop themselves from interactions established in their groups and according to material resources available, despite their disfavorable organic conditions. Using narrative methods in research on mental deficiency enables one to acknowledge research subjects as actors and authors of their own story. In order to obtain data, target subjects have been interviewed, and mentors and relatives have also supplied additional information, always with respect to the specificities of each case. It was possible to identity challenge apropos the prognostics of mental deficiency and low education level in the three stories in the three different contexts and their very peculiar conditions. Social compensation processes seem to have enabled surpassing limits, which are taken as unsurpassable still in the present. Additionally, this research sought to comprehend constitutive elements of the subjects’ trajectory aforementioned. Directional axes’ analyses involved: breaking down negative prognostics, shaping up varied development possibilities, being educated at regular schools, the self-image each one presented, relations established in their workplace. Looking close at these and other breakthrough stories may help us reassure that one constitutes him/herself a human being relating to others, albeit disfavorable conditions. / Este trabajo presenta un estudio cuyo objetivo central es discutir la deficiencia mental como condición que se desarrolla a partir de las relaciones sociales establecidas con individuos que presentan características singulares en relación a la mayoría de la población y no como una incapacidad propia. Esta visión es contraria a las concepciones tradicionales de deficiencia mental y se apoya en el abordaje histórico/cultural, especialmente en las contribuciones de Vigotski. La idea básica es que, aún frente a cualquier alteración orgánica, aunque ésta sea a nivel estructural o funcional del sistema nervioso, será por y en las relaciones sociales que el individuo se desarrollará, o no, como deficiente mental. Como estrategia metodológica, se utilizaron relatos de historias de vida de tres adultos con síndrome de Down que se constituyeron como individuos sin deficiencia mental. Los tres estudiaron en escuelas comunes, en diferentes contextos de Brasil y de España, llegando a la enseñanza superior. Estas historias pueden mostrar que, aún en presencia de condiciones orgánicas adversas, las personas se desarrollan a partir de las interacciones que establecen en sus grupos y de las condiciones materiales de vida. El uso de métodos narrativos en estudios sobre la deficiencia mental facilita el reconocimiento de los individuos del estudio como actores y autores de su historia. En el caso de este estudio, se realizaron repetidas entrevistas con los individuos específicos, además de buscar informaciones complementarias, con profesores y familiares, respetando las especificaciones de cada caso. Viviendo en diferentes contextos y de formas muy peculiares, se puede identificar en las tres historias el desafío a los pronósticos de deficiencia mental y de baja escolaridad, mostrando procesos de compensación social que permitieron la superación de límites, aún hoy vistos como infranqueables. Se ha buscado comprender los movimientos constitutivos de las trayectorias de esos individuos por medio del análisis de ejes de sentido que involucraron: la ruptura con los pronósticos negativos y la construcción de otras posibilidades de desarrollo, el estudio en la escuela común, la imagen que cada individuo muestra de sí mismo y las vivencias en el mundo del trabajo. La mirada atenta a estas y a otras historias de ruptura nos puede ayudar a reafirmar que la constitución del ser humano en “humano”, aún en condiciones de desventaja, se da en la relación con los demás.
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O trabalho pedagógico no ensino de espanhol para alunos com deficiência visual : um estudo na perspectiva histórico-cultural

Silva, Caroline Veloso da 29 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:46:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4204.pdf: 1021508 bytes, checksum: c3728dc0f857872637b481b3f867e5a9 (MD5) Previous issue date: 2012-02-29 / Financiadora de Estudos e Projetos / ABSTRACT The pedagogical work on courses specifically designed for special education is a very important subject on the current Brazilian educational scenario, in which students with disabilities are reaching high school. Thus, the present study had as general objective to understand how the teaching-learning process of Spanish as a foreign language occurs with visually impaired students, using the Historical-Cultural approach and Historical-Critical Pedagogy. The specific objectives were established as follows: i) to organize the pedagogical work with the visually impaired student in order to provide him the access to the knowledge on the foreign language; ii) to think about the role of interaction between the teacher and the visually impaired student on the teaching-learning process of Spanish as a foreign language. In order to attain the objectives proposed in this study was elected the action-research method to collect data, using as a tool the filming of Spanish language classes with visually impaired students. The methodology of data analysis was the microgenetic analysis. At the start of this study, six students took part of it, and, in its end, four students remained. This group consisted on three visually impaired students and one with low vision. We emphasize here the importance of working together with the teacher, with the purpose of evaluating and promoting the thinking of his role as a mediator for the students, so they can have a meaningful and effective learning. The results showed that the interaction was a striking element during the course, as much as the affectivity and symbolic mediation. This notion seemed indispensable so that the visually impaired student gets access and appropriates the knowledge on the foreign language, besides the printed materials in Braille or enlarged. Audio resource also showed itself as effective. Therefore, in the context of this research, there was no necessity of adapted materials that would reinforce the remaining senses of the student with this kind of disability, but the constant interaction and the symbolic mediation and Vygotsky s notion of Zone of Proximal Development, that helped the understanding of the students development, and then on the execution of a planned and intentional practice, in accordance to Historical-Critical Pedagogy. / O trabalho pedagógico em disciplinas específicas pensadas para a educação especial é um tema de suma importância no atual cenário educacional brasileiro, no qual alunos com deficiência estão chegando ao Ensino Médio. Assim, esse estudo que se apresenta teve por objetivo geral compreender como se dá o processo de ensino e aprendizagem de espanhol como língua estrangeira para alunos com deficiência visual à luz da abordagem Histórico- Cultural e da Pedagogia Histórico-Crítica. Como objetivos específicos estabeleceram-se: i) organizar o trabalho pedagógico com o aluno com deficiência visual de forma a lhe proporcionar acesso ao conhecimento de língua estrangeira; ii) refletir sobre o papel da interação entre professor e aluno com deficiência visual no processo de ensino e aprendizagem de espanhol como língua estrangeira. Para atingir os objetivos propostos nesse trabalho, elegeu-se a metodologia da pesquisa-ação para a coleta de dados, utilizando como instrumentos a filmagem de aulas de espanhol ministradas aos alunos com deficiência visual. A metodologia de análise dos dados foi a microgenética. Participaram desse trabalho, no início, seis pessoas e no final da pesquisa ficaram quatro alunos, configurando, assim, um grupo de três cegos e um com baixa visão. Destacamos, aqui, a importância do trabalho conjunto com o professor, com o intuito de avaliar e promover uma reflexão sobre o seu papel mediador para que os alunos possam ter um aprendizado significativo e eficaz. Os resultados mostraram que a interação foi um elemento marcante em todo o tempo do curso, assim como a afetividade e a mediação simbólica. Este último conceito mostrou-se imprescindível para que o aluno com deficiência visual tenha acesso e se aproprie do conhecimento da língua estrangeira, além dos materiais impressos em braille e ampliado. O recurso do áudio também mostrou-se bastante eficaz. Destacamos ainda a importância da palavra como elemento mediador principal entre aluno e professora, aluno e materiais didáticos (áudio e textos em braille e ampliado). Portanto, no contexto dessa pesquisa, não houve necessidade de materiais adaptados que valorizassem os sentidos remanescentes do aluno com esse tipo de deficiência sensorial, mas a interação constante e a palavra como principal elemento mediador. O conceito de Zona de Desenvolvimento Iminente de Vigotski, auxiliou na compreensão do desenvolvimento dos alunos durante o curso e consequentemente na realização de uma prática planejada e intencional em acordo com a pedagogia histórico-crítica. Palavras-chave: Língua Estrangeira; Ensino de Espanhol;
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Deficiência mental como produção social : uma discussão a partir de histórias de vida de adultos com síndrome de Down

Carneiro, Maria Sylvia Cardoso January 2007 (has links)
O presente trabalho apresenta uma pesquisa cujo objetivo central é discutir a deficiência mental como condição que se desenvolve a partir das relações sociais estabelecidas com sujeitos que apresentam características singulares em relação à maioria da população e não como uma incapacidade própria. Esta visão contraria as concepções tradicionais de deficiência mental e apóia-se na abordagem histórico-cultural, especialmente nas contribuições de Vigotski. A idéia-base é que, mesmo diante de qualquer alteração orgânica, ainda que esta seja em nível estrutural ou funcional do sistema nervoso, é pelas e nas relações sociais que o sujeito se desenvolverá, ou não, como deficiente mental. Como estratégia metodológica, foram utilizados relatos de histórias de vida de três adultos com síndrome de Down que se constituíram como sujeitos sem deficiência mental. Os três se escolarizaram no ensino comum, em diferentes contextos do Brasil e da Espanha, chegando ao ensino superior. Tais histórias podem mostrar que, mesmo na presença de condições orgânicas desfavoráveis, as pessoas se desenvolvem a partir das interações que estabelecem em seus grupos e das condições materiais de vida. A utilização de métodos narrativos em pesquisas sobre a deficiência mental possibilita o reconhecimento dos sujeitos da pesquisa como atores e autores de sua história. No caso desta pesquisa, foram realizadas repetidas entrevistas com os sujeitos-alvo, além de buscas de informações complementares, com professores e familiares, respeitando as especificidades de cada caso.Vivendo em diferentes contextos e de modos muito peculiares, é possível identificar nas três histórias o desafio aos prognósticos de deficiência mental e de baixa escolaridade, mostrando processos de compensação social que possibilitaram a superação de limites, ainda hoje vistos como intransponíveis. Buscou-se compreender os movimentos constitutivos das trajetórias desses sujeitos por meio da análise de eixos de sentido que envolveram: a ruptura com os prognósticos negativos e a construção de outras possibilidades de desenvolvimento, a escolarização na escola comum, a imagem que cada sujeito mostra de si e as vivências no mundo do trabalho. O olhar atento a essas e a outras histórias de ruptura pode nos ajudar a reafirmar que a constituição do ser humano em “humano”, ainda que em condições de desvantagem, se dá na relação com os demais. / This piece of research argues that mental deficiency is a condition that arises from social relations established with individuals who present unique characteristics in relation to the major part of population, and not as incapability. Based on a historical-cultural approach, this standpoint goes against traditional concepts of mental deficiency, especially that one informed by Vigotski. Notwithstanding any structural or functional organic alteration in the nervous system, a subject develops himself/herself through social relations – not as a mental handicap. As regards the methods, the story lives’ reports have been used of three adults with Down syndrome, who claimed to be mental deficiency-free. The three of them have been educated in regular schools, in Brazil and Spain, up to undergraduate level. These reports may portray that people develop themselves from interactions established in their groups and according to material resources available, despite their disfavorable organic conditions. Using narrative methods in research on mental deficiency enables one to acknowledge research subjects as actors and authors of their own story. In order to obtain data, target subjects have been interviewed, and mentors and relatives have also supplied additional information, always with respect to the specificities of each case. It was possible to identity challenge apropos the prognostics of mental deficiency and low education level in the three stories in the three different contexts and their very peculiar conditions. Social compensation processes seem to have enabled surpassing limits, which are taken as unsurpassable still in the present. Additionally, this research sought to comprehend constitutive elements of the subjects’ trajectory aforementioned. Directional axes’ analyses involved: breaking down negative prognostics, shaping up varied development possibilities, being educated at regular schools, the self-image each one presented, relations established in their workplace. Looking close at these and other breakthrough stories may help us reassure that one constitutes him/herself a human being relating to others, albeit disfavorable conditions. / Este trabajo presenta un estudio cuyo objetivo central es discutir la deficiencia mental como condición que se desarrolla a partir de las relaciones sociales establecidas con individuos que presentan características singulares en relación a la mayoría de la población y no como una incapacidad propia. Esta visión es contraria a las concepciones tradicionales de deficiencia mental y se apoya en el abordaje histórico/cultural, especialmente en las contribuciones de Vigotski. La idea básica es que, aún frente a cualquier alteración orgánica, aunque ésta sea a nivel estructural o funcional del sistema nervioso, será por y en las relaciones sociales que el individuo se desarrollará, o no, como deficiente mental. Como estrategia metodológica, se utilizaron relatos de historias de vida de tres adultos con síndrome de Down que se constituyeron como individuos sin deficiencia mental. Los tres estudiaron en escuelas comunes, en diferentes contextos de Brasil y de España, llegando a la enseñanza superior. Estas historias pueden mostrar que, aún en presencia de condiciones orgánicas adversas, las personas se desarrollan a partir de las interacciones que establecen en sus grupos y de las condiciones materiales de vida. El uso de métodos narrativos en estudios sobre la deficiencia mental facilita el reconocimiento de los individuos del estudio como actores y autores de su historia. En el caso de este estudio, se realizaron repetidas entrevistas con los individuos específicos, además de buscar informaciones complementarias, con profesores y familiares, respetando las especificaciones de cada caso. Viviendo en diferentes contextos y de formas muy peculiares, se puede identificar en las tres historias el desafío a los pronósticos de deficiencia mental y de baja escolaridad, mostrando procesos de compensación social que permitieron la superación de límites, aún hoy vistos como infranqueables. Se ha buscado comprender los movimientos constitutivos de las trayectorias de esos individuos por medio del análisis de ejes de sentido que involucraron: la ruptura con los pronósticos negativos y la construcción de otras posibilidades de desarrollo, el estudio en la escuela común, la imagen que cada individuo muestra de sí mismo y las vivencias en el mundo del trabajo. La mirada atenta a estas y a otras historias de ruptura nos puede ayudar a reafirmar que la constitución del ser humano en “humano”, aún en condiciones de desventaja, se da en la relación con los demás.

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