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Associação dos polimorfismos de IFN-lambda 4, KIR e HLA-C em pacientes vivendo com HTLV-1 / Association of IFN-lambda 4, KIR and HLA-C polymorphisms in HTLV-1 subjectsSantos, Tatiane Assone dos 07 November 2016 (has links)
As doenças virais têm sido importantes causas de morbidade e mortalidade nas últimas décadas, sendo que algumas delas são relacionadas com polimorfismos genéticos, que determinam a susceptibilidade do hospedeiro ou a resistência a essas infecções, influenciando na patogênese, além de desempenhar importante papel em respostas ao tratamento. Entre elas, destaca-se o HTLV-1, sendo que cerca de 10 a 20 milhões de pessoas em todo o mundo possuem esse vírus. Apenas 5% dos indivíduos infectados desenvolverão algum tipo de doença relacionada a tal infecção, entre elas destaca-se a HAM/TSP. Apesar da complexidade, o entendimento das interações hospedeiro versus HTLV-1 é de fundamental importância para avaliar prognóstico clínico dos portadores assintomáticos, visto que as opções diagnósticas e de tratamento não são adequadas, até o momento, para determinar o risco de progressão para HAM/TSP. Com isso, este trabalho objetivou estudar a associação entre alguns marcadores virais, genéticos e imunológicos relacionados ao desenvolvimento de HAM/TSPem pacientes infectados por HTLV-1. O ambulatório de HTLV do Instituto de Infectologia \"Emilio Ribas\" (IIER) possui uma coorte de portadores de HTLV em seguimento há 19 anos, para o presente estudo foram selecionados 247 voluntários portadores de HTLV-1, por conveniência. Somente pacientes adultos, com seguimento ativo no ambulatório no período de junho de 2011 até julho de 2016 foram convidados a participar. Este protocolo foi aprovado pelo CEP do IIER (Nº13/2011), e o TCLE foi obtido de todos os voluntários participantes. Os indivíduos foram classificados de acordo com seu quadro clínico neurológico em dois grupos: Grupo I (160 assintomáticos) e Grupo II (87 HAM/TSP). Amostra de sangue venoso foi coletada e as células mononucleares separadas. O material foi utilizado para o ensaio de PVL e para a genotipagem de IFN-?4, HLA-C e KIR, pela técnica de qPCR . A análise estatística no modelo multivariado mostrou associação de risco para HAM/TSP com as variáveis LPA (p=0,001) e a idade (p=0,019), além disso, o polimorfismo doIFN-?4 no rs8099917 foi associado no modelo recessivo(OR=0,31, IC=0,105 - 0,961) como fator de proteção ao desfecho.:Esse modelo estudado explica 8% dos fatores de progressão e de proteção para HAM/TSP. Desse modo, estudos genéticos multicêntricos envolvendo análise de exoma e maior número de casos de HAM/TSP, deveriam ser realizados. O entendimento da patogênese da mielopatia pode oferecer marcadores de valor prognóstico importantes para o manejo clínico, além de contribuir para o achado de novas intervenções terapêuticas no futuro. / The viral diseases have been major causes of morbidity and mortality in recent decades, some of which are related to genetic polymorphisms, which determine the susceptibility or resistance to these infections, influencing the pathogenesis, besides of playing an important role in responses to treatment. Among them, it is highlighted HTLV-1, in which around 10 to 20 million people worldwide. Only 5% of infected subjects will develop some kind of disease related to such infection, including HAM/TSP. Despite the complexity, the understanding of host interactions versus HTLV-1 is fundamental importance to evaluate clinical prognosis of asymptomatic subjects, once the diagnostic options and treatment are not adequate, so far, to determine the risk of progression to HAM/TSP. Therefore, the purpose of this study was to investigate the association among some genetic polymorphisms, viral and immunological markers related to the development of HAM/TSP in HTLV-1-infected subjects. At the Institute of Infectious Diseases \"Emilio Ribas\" (IIER) has a cohort of HTLV subjects followed up for 19 years, for this study 247 volunteers with HTLV-1were selected for convenience. Only adult patients with active follow up in the period from June 2011 to July 2016 were invited to participate. This protocol was approved by the ethical committee at IIER (nº13/2011), informed consent was obtained. Subjects were classified according to their neurological status in two groups: Group I (160 asymptomatic) and Group II (87 HAM / TSP). Blood sample was collected and PBMCs The DNA was used to the PVL assay and IFN-?4, HLA-C and KIR genotyping using qPCR. It has been observed an association to HAM/TSP with LPA variables (p=0.001) and age (p=0.019) in the multivariable analysis. On the other hand, the polymorphism of IFN-?4 rs8099917 was associated in the recessive model (OR=0.31, CI=0.105-0.961) as a protective factor to HAM/TSP. This study explains 8% of progression and protective factors for HAM/TSP. Thus, multi-center studies involving genetic analysis and more cases of HAM/TSP, should be done. The understanding of the HAM/TSP pathogenesis can provide important markers of prognostic value for clinical management and contribute to the discovery of new therapeutic interventions in the future.
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Expressão da molécula HLA-G e polimorfismos da região codificadora do gene HLA-G em pacientes infectados pelo vírus da hepatite C (HCV) apresentando ou não a coinfecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) / Expression of HLA-G molecule and coding region polymorphisms of HLA-G gene in hepatitis C virus (HCV) infected patients presenting or not human immunodeficiency virus (HIV) coinfectionBertol, Bruna Cristina 11 July 2016 (has links)
A hepatite C, causada pelo vírus da hepatite C (HCV), afeta milhões de pessoas no mundo. A transmissão do HCV é semelhante ao HIV, justificando a alta taxa de prevalência da coinfecção. Pacientes coinfectados HCV/HIV apresentam maior taxa de progressão da fibrose hepática e da mortalidade, em comparação aos pacientes monoinfectados com HCV. Assim, o estudo de genes e/ou moléculas que controlam a resposta imune é pertinente. No presente estudo, avaliamos o papel do antígeno leucocitário humano G (HLA-G), molécula com reconhecida atividade imunomoduladora, capaz de inibir a ativação das células T e a atividade citotóxica das células Natural Killers (NK) e linfócitos T CD8+, além de induzir a formação células T reguladoras. Nós investigamos 216 pacientes monoinfectados pelo HCV, 135 pacientes coinfectados HCV-HIV e 152 indivíduos não infectados. A variabilidade do gene HLA-G foi avaliada por sequenciamento de Sanger e a expressão hepática da molécula por imunoistoquímica. A expressão de HLA-G foi observada somente no tecido hepático dos pacientes, principalmente nos hepatócitos. O aumento de expressão de HLA-G foi associado com avanço da fibrose e da atividade necroinflamatória no fígado de ambos os grupos de pacientes. Idade igual ou superior a 40 anos e a cor de pele não-branca também foram associados com aumento da expressão hepática da molécula nos pacientes HCV. Outros fatores do hospedeiro analisados como gênero e genótipo do HCV não foram associados com o nível de expressão de HLA-G no fígado. A frequência do alelo HLA-G*01:01:01:01 estava aumentada nos pacientes HCV e do alelo G*01:05N diminuída nos pacientes coinfectados HCV-HIV, porém, não houveram associações significantes entre a variabilidade genética de HLA-G e a expressão hepática de HLA-G. O presente estudo contribui para a ampliar os conhecimentos acerca da participação da molécula HLA-G na hepatite C crônica, associado ou não com infecção pelo HIV. / Hepatitis C, caused by the hepatitis C virus (HCV), affects millions of people worldwide. The transmission of HCV is similar to HIV, which explains the high prevalence of coinfection. HCV-HIV coinfected patients have higher rate of liver fibrosis progression and mortality when compared to HCV monoinfected patients. Thus, the study of genes and/or molecules that control the immune response is relevant. In the present study, we evaluated the role of human leukocyte antigen G (HLA-G), a molecule known by its immunomodulatory activity, which is capable to inhibit T cell activation and cytotoxic activity of natural killer (NK) cells and CD8+ T cells, in addition to inducing the formation of regulatory T cells. We studied 216 HCV patients, 135 HIV-HCV coinfected patients and 152 uninfected individual. The variability of the HLA-G gene was evaluated by Sanger sequencing and the hepatic expression of the molecule by immunohistochemistry. The HLA-G expression was observed only in liver tissue of patients, mainly in hepatocytes. The increased HLA-G expression was associated with increased liver fibrosis and necroinflammatory activity in both groups of patients. The age greater than or equal to 40 years and the non-white skin color were also associated with increased hepatic expression of the molecule in the HCV patients. Other host factors analyzed as gender and HCV genotype were not associated with the level of HLA-G expression in the liver. The frequency of HLA-G*01:01:01:01 allele was increased in HCV patients and G*01:05N decreased in HCV-HIV coinfected patients, however, there was no significant association between the genetic variability of HLA-G and HLA-G liver expression. The present study contributes to expand the knowledge regarding the participation of HLA-G in chronic C hepatitis, associated or not with the HIV infection.
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Papel do HLA-G na endometriose / Role of HLA-G in endometriosisRached, Marici Rached 27 June 2017 (has links)
A endometriose é uma doença inflamatória crônica, estrógeno-dependente e de etiologia multifatorial, caracterizada pela implantação e crescimento de tecido endometrial fora da cavidade uterina e associada à dor pélvica e infertilidade. A doença é classificada de acordo com os estádios e sítios de acometimento nos órgãos pélvicos. Variantes genéticas, endócrinas e ambientais podem contribuir para a geração de uma deficiência na resposta imune local permitindo a implantação das células ectópicas na cavidade pélvica. Alterações constatadas no padrão de citocinas presentes no microambiente pélvico poderiam promover um ambiente imunossupressor, justificando a diminuição da resposta imune efetora verificada na endometriose. Dentre os possíveis fatores imunomoduladores, está o antígeno leucocitário humano-G (HLA-G), cuja expressão se dá intensamente nas células trofoblásticas, sendo reconhecido por induzir a tolerância materno-fetal. A proteína HLA-G pode ser expressa na membrana celular ou ser secretada na forma solúvel. HLA-G encontra receptores inibitórios nas células do sistema imune inato e adaptativo e tem sua expressão induzida sob condições não fisiológicas, como em transplantes alogênicos, doenças inflamatórias ou neoplasias malignas. Assim, a hipótese deste estudo é a de que a proteína HLA-G seria produzida em níveis superiores nas mulheres com endometriose, o que poderia contribuir para a imunossupressão no microambiente da doença. Para testar esta hipótese, a proteína solúvel foi mensurada no soro e no fluido peritoneal de mulheres com e sem endometriose, por ensaio de imunoabsorção enzimática (ELISA). Além disto, a expressão gênica de HLA-G foi avaliada nos tecidos de endométrio, por qRT-PCR, bem como a expressão da proteína, avaliada por imunohistoquímica, nos tecidos de endométrio e de lesão de endometriose, em mulheres com e sem a doença. Como resultados, verificaram-se maiores níveis da proteína solúvel no soro de mulheres que apresentavam endometriose em estádios avançados, especialmente naquelas com endometriose ovariana. Entretanto, na comparação entre os fluidos peritoneais, não houve diferença significativa entre os grupos com e sem endometriose. A expressão do transcrito gênico (mRNA) se mostrou maior no endométrio de mulheres sem a doença, mas a presença da proteína foi semelhante entre os endométrios de mulheres com e sem endometriose. Por outro lado, a expressão da proteína HLA-G nos tecidos de lesão de endometriose avançada se mostrou superior à do endométrio de mulheres sem a doença, indicando que a expressão de HLA-G seria induzida ectopicamente, no microambiente pélvico da doença. Portanto, os resultados apontam para um aumento da expressão de HLA-G em endometriose avançada / Endometriosis is a chronic inflammatory, estrogen-dependent disease of multifactorial etiology characterized by implantation and growth of endometrial tissue outside the uterine cavity, and associated with pelvic pain and infertility. Endometriosis is classified according to the stages and sites of the disease. Genetic, endocrine and environmental factors may contribute to the deficit on local immune response, allowing ectopic implantation of endometrial cells into the pelvic cavity. Changes in cytokines pattern in the pelvic microenvironment might promote an immune suppressor environment and explain the decreased immune effector cells response verified in endometriosis. Among possible immunomodulatory factors is the human leucocytary antigen-G (HLA-G) which is intensively expressed in trophoblasts and recognized by inducing maternal-fetal tolerance. HLA-G protein is expressed in both membrane-bound and soluble forms. HLA-G binds inhibitory receptors on innate and adaptive immune cells surface and its expression is induced in non-physiological conditions, such as allogeneic transplants, inflammatory diseases or neoplastic malignancies. Thus, this study hypothesizes that the HLA-G protein would be overexpressed in women with endometriosis, and could contribute to the immunosuppression in the disease microenvironment. To test this hypothesis soluble HLA-G protein was measured in serum and peritoneal fluid of women with and without endometriosis. Moreover, HLA-G gene expression were evaluated on endometrial tissue using RT-qPCR, and HLA-G protein expression were evaluated in matched ectopic and eutopic endometrium of women with and without endometriosis. As results, higher levels of soluble HLA-G were found in serum of women with advanced endometriosis, especially in those with ovarian endometriosis. However, soluble HLA-G levels in peritoneal fluid did not show significant differences between women with and without endometriosis. HLA-G mRNA expression were higher in eutopic endometrium of women without endometriosis, but the HLA-G protein expression were similar in eutopic endometrium of women with and without endometriosis. On the other hand, HLA-G protein expression in ectopic endometrium of women with advanced endometriosis was higher than in eutopic endometrium of women without endometriosis, suggesting that HLA-G expression was induced ectopically, in the pelvic microenvironment of the disease. In conclusion, the results point to an upregulation of HLA-G expression in advanced endometriosis
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Associações dos anticorpos anti-HLA pré-formados e da compatibilidade HLA à rejeição celular aguda precoce no transplante hepático / Associations of preformed anti-HLA antibodies and HLA compatibility with early acute cellular rejection in liver transplantationPecora, Rafael Antonio Arruda 18 May 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: As moléculas HLA são os principais alvos da rejeição nos transplantes de órgãos sólidos. A influência dos anticorpos anti-HLA pré-formados e da compatibilidade HLA no transplante de fígado ainda não está bem definida. A maioria dos transplantes é realizada sem a pesquisa de anticorpos anti-HLA pré-formados e sem pareamento HLA. OBJETIVOS: Avaliar as associações dos anticorpos anti-HLA pré-formados e da compatibilidade HLA à rejeição celular aguda (RCA) em até 90 dias após o transplante. MÉTODOS: Coorte prospectiva de transplantes de fígado ABO compatíveis/idênticos realizados entre janeiro de 2012 e dezembro de 2013. Enxertos que sobreviveram além de 4 dias foram incluídos. A pesquisa de anticorpos anti-HLA classes I e II foram realizadas por meio de ensaios de fase sólida (LABScreen® Mixed e LABScreen® Single Antigen). MFI (Mean Fluorescence Intensity) >= 1.000 foi onsiderado omo positi o para anticorpos anti-HLA. Tipificação HLA-A, B e DR, de receptores e doadores foi feita por meio de PCR (Polymerase Chain Reaction). Conforme o número de alelos HLA incompatíveis, os transplantes foram classificados em compatíveis (0-3 incompatibilidades) e incompatíveis (4-6 incompatibilidades). Apenas episódios de RCA comprovados por biópsia, associados a alterações das provas hepáticas, foram considerados. O critério Banff foi utilizado para diagnóstico e os episódios foram estratificados em leves, moderados e graves. Modelos de regressão de Cox foram realizados e as razões de risco (RR) associadas foram determinadas. Sobrevidas livres de RCA foram obtidas por meio do estimador de Kaplan Meier e comparadas entre os grupos pelo teste log-rank. RESULTADOS: Cento e vinte e nove transplantes foram analisados. Incidência global de RCA em 90 dias foi de 14,7%. A pesquisa de anticorpos anti-HLA pré-formados foi considerada positiva em 35,6% dos transplantes. Em relação à compatibilidade HLA, 91,5% dos transplantes foram classificados como incompatíveis. A sensibilização para anticorpos anti-HLA foi associada a um risco aumentado de RCA (RR=4,3; IC 95%=1,3 - 13,5; p=0,012). De acordo com a classe do anticorpo, observamos que a classe II foi associada a um risco aumentado de RCA (RR=56,4; IC 95%= 4,5 - 709,6; p=0,002). Para anticorpos classe I, foi observada associação marginalmente significante (RR=2,77; IC 95%=0,8 - 8,8; p= 0,08). Uma melhor compatibilidade HLA não foi associada a um risco reduzido de RCA (RR= 0,9; IC 95%=0,2-4; p=0,89). CONCLUSÕES: O presente estudo mostrou que a sensibilização para anticorpos anti-HLA pré-formados om I >= 1.000 está asso iada a um risco aumentado de rejeição celular aguda precoce no transplante de fígado. Anticorpos classe II foram também associados a um risco aumentado de RCA e anticorpos classe I foram tendência. A melhor compatibilidade HLA não foi associada a um risco reduzido de RCA neste estudo. A presença de sensibilização para anticorpos anti-HLA pré-formados poderia servir como marcador de imunorreatividade aumentada contra os enxertos. Isso permitiria ajustes individualizados de imunossupressão / INTRODUCTION: Human leucocyte antigens (HLA) molecules are the main targets of rejection in solid organ transplantation. Significance of anti-HLA preformed antibodies and HLA compatibility remains unclear in liver transplantation. Majority of liver transplants are performed without assessment of preformed anti-HLA antibodies and HLA-matching. OBJECTIVES: Evaluate associations of preformed anti-HLA antibodies and HLA compatibility with acute cellular rejection (ACR) in the first 90 days after transplantation. METHODS: Prospective cohort of ABO-identical/compatible liver transplants between January 2012 and December 2013. Grafts that survived more than 4 days were included. Anti-HLA class I and II antibodies were determined by solid phase assays (LABScreen® Mixed and LABScreen® ingle Antigen). A mean fluores en e intensity ( I) >= 1.000 was considered as positive for anti-HLA antibodies. Recipients and donors HLA typing for HLA-A, B and DR were performed using polymerase chain reaction (PCR) assays. According to HLA mismatches (MM), transplants were divided in compatible (0-3 MM) and incompatible (4-6 MM). Only biopsy proven ACR episodes, associated with abnormal liver tests, were considered. Banff criteria was used for diagnosis of ACR and episodes were graded as mild, moderate and severe. Cox proportional hazards models were performed and associated hazard ratios (HR) were determined. Free ACR rates were estimated with Kaplan-Meier analysis and were compared between groups with the log-tank test. RESULTS: One hundred twenty nine transplants were analyzed. Overall incidence of ACR was 14.7% in 90 days. Assessment of anti-HLA pre-formed antibodies was considered positive in 35.6% of transplants. Regarding HLA compatibility, 91.5% were considered incompatible. Anti-HLA antibodies sensitization was associated with an increased risk of ACR (HR= 4.3; CI 95%=1,3 - 13,5; p=0.012). According to class of antibody, we could observe that class II was associated with an increased risk of ACR (HR=56.4; CI 95%= 4.5 - 709.6; p=0.002). Class I antibodies were considered tendency to increased risk of ACR (HR=2.7; CI 95%= 0.8 - 8.8; p=0,08). A better HLA compatibility was not associated with a lower risk of ACR (HR=0.9; CI 95%=0.2-3.8 p=0.89). CONCLUSIONS: The present study indicates that preformed anti-HLA antibodies with I >= 1.000 are associated with an increased risk of early ACR rejection in liver transplantation. Class II antibodies were also associated with an increased risk of ACR. Class I antibodies were considered tendency. HLA matching had no influence on early acute cellular rejection on this study. Anti-HLA antibodies sensitization could serve as a marker of increased immunoreactivity to the graft. It would serve for tailored immunosuppression
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Estudo da associação entre antígenos de histocompatibilidade leucocitária (HLA) e pênfigo vulgar em pacientes brasileiros / Study of the association between HLA antigens and Pemphigus Vulgaris in brazilian patientsRaimar Weber 09 December 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: O Pênfigo Vulgar é uma doença bolhosa crônica que acomente pele e mucosas. A perda de adesão epitelial ocorre por agressão autoimune às desmogleínas presentes nos desmossomos, mediada por anticorpos IgG. Estudos sobre a gênese da autoimunidade no pênfigo indicam associação entre alelos do sistema HLA, especialmente dos loci DR e DQ. A população brasileira apresenta características favoráveis a estudos exploratórios em genética decorrente de sua origem mista e intensa miscigenação. PACIENTES E MÉTODO: O grupo em estudo incluiu trinta e seis pacientes não consanguíneos com diagnóstico de Pênfigo Vulgar comprovado por imunopatologia provenientes do estado de São Paulo, Brasil. Foram tipados para os loci HLA-A, HLA-B e HLA-DR utilizando-se oligonucleotídeos sequência-específica (PCR-SSO). As frequências alélicas e fenotípicas encontradas foram comparadas com as de um grupo controle composto de dados de 712 indivíduos doadores voluntários cadastrados no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME) provenientes de São Paulo e tipados pelo mesmo método. O valor de P crítico foi corrigido utilizando-se o método False Discovery Rate. RESULTADOS: Os alelos HLA-DRB1*04:02, DRB1*08:04 e DRB1*14 estiveram associados à doença com riscos relativos de 44,6, 18,6 e 4,8, respectivamente (p<0,001). Não houve diferença estatisticamente significante entre as frequências de nenhum alelo dos loci HLA-A ou HLA-B entre os grupos. DISCUSSÃO: O alelo DRB1*04:02, diretamente, e o alelo DRB1*14, indiretamente por desequilíbrio de ligação com DQB1*05:03, estão associados com Pênfigo Vulgar em diversas populações ao redor do mundo, porém nenhum estudo semelhante observou associação com o alelo DRB1*08:04 em tamanha magnitude. Acreditamos que as associações encontradas em nosso estudo não sejam decorrentes de viés de estratificação populacional. É necessária, no entanto, a tipagem de loci adjascentes ao HLA-DR dos indivíduos do grupo em estudo para diferenciar se o risco à doença é inerente a estes alelos ou a algum outro nas proximidades, com o qual estariam em desequilíbrio de ligação. CONCLUSÕES: Os alelos HLA-DRB1*04:02, DRB1*08:04 e DRB1*14 estiveram associados ao Pênfigo Vulgar em pacientes brasileiros. / BACKGROUND: Pemphigus vulgaris is a chronic blistering disease affecting skin and mucous membranes. Autoimmune aggression to desmoglein in desmosomes, mediated by IgG antibodies, leads to loss of epithelial cell adhesion. Studies indicate association between some alleles of the HLA system and pemphigus vulgaris, mainly at the DR and DQ loci. Brazilian population characteristics are conducive to genetic exploratory studies because of its various origins and intense ethnically admixture. PATIENTS AND METHODS: The study group consisted of thirty-six unrelated patients with clinical and immunopathological diagnosis of pemphigus vulgaris from a tertiary hospital in Sao Paulo - Brazil. HLA allele typing at the A, B and DR loci was performed after DNA extraction using polymerase chain reaction and sequence-specific oligonucleotide probes (PCR-SSO). Allele and phenotypic frequencies were compared to those from a control group composed by 712 individuals volunteer donors registered in a national registry of bone marrow donors (REDOME) from Sao Paulo, typed using the same method. False Discovery Rate method was used to adjust level of critical P values. RESULTS: The HLADRB1* 04:02, DRB1*08:04 and DRB1*14 were associated with pemphigus vulgaris with relative risks of 44.6, 18.6 and 4.8, respectively (p <0.001). There was no significant difference between the frequencies of any allele of loci HLAA or HLA-B among the groups. DISCUSSION: The alleles DRB1*04:02 and DRB1*14 (indirectly through linkage disequilibrium with the DQB1*05:03) are associated with pemphigus vulgaris in several populations worldwide, however, no similar study reported such magnitude of association between pemphigus vulgaris and DRB1*08:04 allele. We consider that the association is not secondary to population stratification bias. HLA typing of nearby loci is required to differentiate if the association with pemphigus vulgaris is inherent to the HLA-DRB1*08:04 allele or to another gene which is in linkage disequilibrium. CONCLUSIONS: The HLA-DRB1*04:02, DRB1*08:04 and DRB1*14 were associated with pemphigus vulgaris in Brazilian patients
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Creating and Use of an New Experimental Preclinical HLA Transgenic Mice Model to Mapping HLA-restricted T Cells Epitopes for Polyepitopes Vaccine Design / Exploitation d’un modèle expérimentale préclinique de souris HLA transgénique pour l’identification des épitopes T HLA-restreint afin de concevoir des vaccins poly-epitopiquesRu, Zhitao 21 February 2012 (has links)
Une nouvelle lignée homozygote de souris « humanisé » HLA transgéniques : HLA-A2.1+/+HLA-DP4+/+hCD4+/+mCD4-/-IAβ-/-β2m-/- (HLA-A2/DP4), a été obtenue en croisant entre les souris HLA transgéniques HLA-A2.1+/+β2m-/-(A2) et les souris HLA transgéniques HLA-DP4+/+hCD4+/+mCD4-/-IAβ-/-(DP4). Chez les souris HLA-A2/DP4, les réponses cellulaire T HLA-A2 restreint ou HLA-DP4 restreint contre l’antigène HBs du virus de l’Hépatite B suite à une immunisation avec le vaccin anti-AgHBs sont similaires à ceux observés chez les souris A2, chez les souris DP4, chez les humains infectés par le virus ou immunisés avec le même vaccin. Ces résultats montrent que les réponses cellulaires induites les souris HLA-A2/DP4 miment fidèlement les réponses homologues humaines. Ainsi, ces souris représentent un excellent modèle d’expérimentations précliniques animal pour évaluer ou comparer l’efficacité des réponses « humain » induites in vivo par des candidates vaccins. Le modèle facilitera également l'identification de nouvelles épitopes HLA-A2 et HLA-DP4 restreints, qui constituera de futurs réactives de suivi clinique des réponses contre l'infection chez les humains.En exploitant ces souris HLA-A2/DP4, nous avons identifié quatre nouveaux HLA-DP4-restricted épitopes issus de l'AgHBs et deux nouveaux HLA-A2 restreint épitopes dérivés de protéines M1. / A new homozygous humanized HLA transgenic mouse strain, HLA-A2.1+/+HLA-DP4+/+hCD4+/+mCD4-/-IAβ-/-β2m-/- (HLA-A2/DP4), was obtained by crossing the HLA transgenic HLA-A2.1+/+β2m-/-(A2) mice and HLA transgenic HLA-DP4+/+hCD4+/+mCD4-/-IAβ-/-(DP4) mice. In HLA-A2/DP4 mice, HLA-A2 restricted or HLA-DP4 restricted T cell responses against HBs antigen of hepatitis B virus after immunization with the HBsAg vaccine are similar to those induced in A2 mice, in DP4 mice, in HBV-infected or HBsAg-vaccinated humans. These results show that cellular responses induced in HLA-A2/DP4 mice faithfully mimic human responses counterparts. Thus, these mice represent an excellent animal model for preclinical experimentations to evaluate or compare the effectiveness of responses "human" induced in vivo by candidate vaccines. The model will also facilitate the identification of new epitopes HLA-A2 and HLA-DP4 restricted, which will be of future reactive for clinical monitoring response against infection in humans. By exploiting these HLA-A2/DP4 mice, we identified four new HLA-DP4-restricted epitopes from HBsAg and two new HLA-A2 restricted epitopes derived from protein M1.
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Expressão das moléculas HLA-E nas lesões intraepiteliais cervicais em mulheres portadoras do HPV com ou sem a infecção pelo HIV-1 / HLA-E molecules expression in cervical intraepithelial lesions of HIV-1 infected and non-infected womenCosta, Marjory Lucia Firmino da 19 December 2016 (has links)
Entre mulheres com HIV/AIDS há um maior número de casos de infecções persistentes pelo HPV contribuindo para um risco aumentado do desenvolvimento de lesões intraepiteliais escamosas cervicais. Ademais, a expressão anormal de moléculas HLA-E pode modular o sistema imunológico através da ligação com o receptor inibitório (CD94/NKG2A) ou estimulatório (CD94/NKG2C) de células NK e linfóticos T CD8+, diminuindo imunovigilância favorecendo a evasão de céulas infectadas por vírus. Diante da escassez de estudos avaliando a molécula HLA-E na interação com o HPV, mais especificamente na infecção pelo HIV-1, este estudo teve como objetivo avaliar a expressão de HLA-E em lesões intraepiteliais cervicais em mulheres portadoras do HPV, apresentando ou não a infecção pelo HIV-1. Trata-se de um estudo transversal, ao qual foram submetidos ao processo imunohistoquímico tecido do colo do útero parafinado de 67 mulheres infectadas pelo HIV-1 e 62 mulheres não infectadas, todas com lesão intraepitelial cervical com HPV, o qual foi tipificado. A expressão da molécula HLA-E foi analisada quantitativamente como sem expressão, de 1% a 30%, de 31% a 70% e de 71% a 100%. Os resultados mostraram que a infecção por herpes vírus foi maior entre as participantes HIV+ (P=0,005). Na análise imunohistoquímica, ficou evidente que as lesões intraepiteliais cervicais de mulheres infectadas pelo HIV-1 apresentaram redução na expressão da molécula HLA-E de 31% a 100% em comparação com mulheres sem a infecção pelo HIV- 1 (P=0,001), sugerindo que essa redução possa ser um mecanismo de escape viral, que acarreta a redução da apresentação de peptídeos virais para os linfócitos T CD8+. A expressão do HLA-E não foi associada aos graus de lesões intraepiteliais cervicais. Outros estudos são necessários para melhor compreensão do padrão e da função da expressão das moléculas HLA-E em lesões intraepiteliais cervicais de mulheres infectadas pelo HIV- 1 / Among women with HIV / AIDS there is a greater number of cases of persistent HPV infections contributing to an increased risk of developing squamous intraepithelial lesions of the cervix. In addition, abnormal expression of HLA-E molecules can modulate the immune system by binding to the inhibitory (CD94 / NKG2A) or stimulatory (CD94 / NKG2C) receptor NK cells and CD8+ T lymphocytes, decreasing immunovigilance and favoring the evasion of infected cells infected with virus. Due to the lack of studies evaluating the HLA-E molecule in the interaction with HPV, more specifically in HIV-1 infection, this project aimed to evaluate the expression of HLA-E in cervical intraepithelial lesions of infected women or not by HIV- 1, with the infection by HPV. It is a cross-sectional study, which was submitted to immunohistochemical processing the paraffin-embedded cervix tissue of 67 HIV-1 women infected with HIV-1 and 62 uninfected women, all of them with cervical intraepithelial lesion with HPV, which was typified. The expression of HLA-E was quantitatively analyzed as non- expressed, 1% to 30%, 31% to 70% and 71% to 100%. The results showed that the herpes virus infection was higher among HIV + participants (P = 0.005). In immunohistochemical analysis, it became evident that cervical intraepithelial lesions in HIV-1 infected women showed a reduction the expression of HLA-E molecule from 31% to 100% compared to women without HIV-1 infection (P = 0.001) Suggesting that this reduction may be a viral escape mechanism, which leads to a reduction in the presentation of viral peptides to CD8+ T lymphocytes. The expression of HLA-E was not associated with cervical intraepithelial lesions. More studies are need to better understand the pattern and function of HLA-E molecule expression in cervical intraepithelial lesions of infected women by HIV-1
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Elispot assay of HLA class I restricted EBV epitope choices in Hong Kong donors.January 2004 (has links)
Xu Xuequn. / Thesis (M.Phil.)--Chinese University of Hong Kong, 2004. / Includes bibliographical references (leaves 100-125). / Abstracts in English and Chinese. / Chapter Chapter 1 --- Introduction --- p.1 / Chapter 1.1 --- Epstein-Barr (EBV) Virus --- p.1 / Chapter 1.1.1 --- Virus Structure and Genome Structure --- p.1 / Chapter 1.1.2 --- Virus Types --- p.2 / Chapter 1.2 --- EBV Infection and malignancies --- p.3 / Chapter 1.2.1 --- In Vitro Infection --- p.3 / Chapter 1.2.2 --- Infection in the Natural Host --- p.8 / Chapter 1.2.3 --- Malignancies Associated with EBV --- p.11 / Chapter 1.3 --- T Cell-Mediated Immune Response to EBV --- p.16 / Chapter 1.3.1 --- The Pathway of Cell-Mediated Immune Response in Viral Infection --- p.16 / Chapter 1.3.2 --- Cell-Mediated Immune Response to EBV --- p.18 / Chapter 1.3.3 --- The Feature of CTLs Response to EBV --- p.20 / Chapter 1.4 --- CTLs to EBV Relevant MalignancieśؤApplications and Challenges --- p.21 / Chapter 1.5 --- HLA Polymorphisms and Strategy of Epitope-Based CTLs Therapy --- p.24 / Chapter 1.6 --- The Effect of HLA Polymorphism on EBV-Specific CTL Epitope Choice in Southern Chinese --- p.27 / Chapter 1.7 --- ELISPOT Assay 226}0ؤ Detection of CTLs Response --- p.32 / Chapter 1.8 --- Aim of This Study --- p.37 / Chapter Chapter 2: --- Material and Methods: --- p.39 / Chapter 2.1 --- Peptides --- p.39 / Chapter 2.2 --- PBMCs Preparations --- p.43 / Chapter 2.3 --- PBMC Counting and Cells Dilution --- p.43 / Chapter 2.4 --- Elispot Assay --- p.44 / Chapter 2.5 --- Counting the Spots --- p.45 / Chapter 2.6 --- Spots Forming Cells (SFC/106) and Positive Standard --- p.46 / Chapter Chapter 3: --- Results --- p.47 / Chapter 3.1 --- Validation of ELISPOT assay methodology --- p.47 / Chapter 3.2 --- CTLs Response to Each Epitope in the Population --- p.55 / Chapter 3.2.1 --- Positive Response to A11 Restricted and Mutant Epitopes in the Population --- p.55 / Chapter 3.2.2 --- Positive Frequencies of A2 Restricted Epitopes in the Population --- p.63 / Chapter 3.2.3 --- Positive Frequencies of Other HLA Allele Restriction Peptides --- p.70 / Chapter 3.3 --- CTLs Response Frequencies Categorized by Proteins --- p.74 / Chapter 3.3.1 --- "CTLs Response to LMP1, LMP2, EBNA1 Epitopes" --- p.74 / Chapter 3.3.2 --- "CTLs Response to EBNA2, EBNA-LP Epitopes, EBNA3 Epitopes" --- p.75 / Chapter 3.3.3 --- CTLs Response to LYTIC Epitopes --- p.79 / Chapter 3.4 --- Summary --- p.80 / Chapter Chapter 4: --- Discussion --- p.82 / Chapter 4.1 --- Discussion of A11 Restricted Epitopes --- p.82 / Chapter 4.2 --- Discussion of A2 Restricted Epitopes --- p.86 / Chapter 4.3 --- Discussion of Other HLA Restricted Epitopes --- p.89 / Chapter 4.4 --- "Discussion ofLMPl, LMP2, EBNA1 Epitopes" --- p.92 / Chapter 4.5 --- "Discussion of EBNA2, EBNA3, and EBNA-LP epitopes" --- p.96 / Chapter 4.6 --- Discussion of LYTIC Epitopes --- p.96 / Chapter 4.7 --- Discussion of Summary --- p.98 / Chapter Chapter 5 --- Conclusion --- p.99 / Chapter 6 --- Reference --- p.100 / Chapter 7 --- Appendix --- p.126 / Chapter 7.1 --- "Appendix 1, raw data of Elispot assay on CTLs response to EBV relevant epitopes m Hong Kong donors" --- p.126 / Chapter 7.2 --- "Appendix 2, frequencies from highest cell number wells of the peptides (SFC/106)" --- p.126 / Chapter 7.3 --- "Appendix 3, typical Elispot assay figure " --- p.126
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Sinais clínicos em pacientes com espondiloartrites na presença e na ausência do gene HLA-B*27Toledo, Ricardo Acayaba de 20 March 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-03-20 / Introduction: Spondyloarthritis is a group of diseases with clinical, laboratory and image similar. Analysis of clinical manifestations of spondyloarthritis in patients with and without the HLA-B*27 were performed, but the results revealed great heterogeneity. Objectives: The aim of this study was to evaluate the clinical manifestations of spondyloarthritis according to the classification criteria of the European Study Group Spondyloarthropathy (ESSG) in the presence and absence of the HLA-B*27. Patients and methods: From a total of 156 patients with clinical suspicion referred for the investigation of gene HLA-B*27, 73 were diagnosed with spondyloarthritis according to the criteria of ESSG. The HLA-B*27 were identified using commercial kits (Dynal ReliTM SSO HLA-B Typing Kit, Invitrogen). Clinical data were collected from medical records of patients. The results were compared using the chi-square or Fisher exact test. The values of Odds Ratio (OR) and confidence interval of 95% were also calculated. The p-value equal to or less than 0.05 was considered significant. Results: Of the 73 selected patients, 53 (72.6%) were male and 20 (27.4%) were female. The mean age was 49.4 and did not differ between genders (p = 0337). The spondyloarthritis found among the 73 patients were: ankylosing spondylitis (n = 47; 64.4%), psoriatic spondyloarthritis (n = 9; 12.3%), undifferentiated spondyloarthritis (n = 9; 12.3%), spondyloarthritis enteropathica (n = 6; 8.2%) and reactive arthritis (n = 2; 2.7%). The average age of onset was equal to 39.1 (± 11.7) and did not differ between genders (p = 0.9057). Of the total, 35 (47.9%) patients were HLA-B*27 positive and 38 (52.1%) were negative. This gene was positively associated with ankylosing spondylitis (OR: 5.37, 95% CI: 1813-15905, p = 0.003) and negatively with spondyloarthritis enteropathica (OR: 0.07, 95% CI: 0003-1301, p = 0.025). The sacroiliitis was associated with the presence of the gene (OR: 10 552, 95% CI: 1260-88256, p = 0.014) and intestinal injury absence (OR: 0.195, 95% CI: 0038-0978, p = 0.048). Conclusions: The HLA-B * 27 was associated with ankylosing spondylitis, enteropathic but not to spondyloarthritis. The radiological signs of sacroiliitis prevailed in patients positive for HLA-B*27, while intestinal involvement was associated with the absence of this gene.
especially in cases of dystrophic scoliosis. In both cases, studies with larger samples are needed to assess whether these trends are evident. / Introdução: Espondiloartrite é um grupo de doenças com características clínicas, laboratoriais e imagenológicas semelhantes. Análises das manifestações clínicas das espondiloartrites em pacientes com e sem o gene HLA-B*27 foram realizadas, mas os resultados revelaram grande heterogeneidade. Objetivos: O objetivo deste trabalho foi avaliar as manifestações clínicas das espondiloartrites utilizadas nos critérios de classificação do European Spondyloarthropathy Study Group (ESSG) na presença e na ausência do gene HLA-B*27. Casuística e método: De um total de 156 pacientes com suspeita clínica, encaminhados para investigação do gene HLA-B*27, 73 tiveram diagnóstico de espondiloartrites confirmado, de acordo com os critérios do ESSG. O gene HLA-B*27 foi identificado com o uso de kits comerciais (Dynal ReliTM SSO HLA-B Typing Kit, Invitrogen). Os dados clínicos foram colhidos dos prontuários médicos dos pacientes. Os resultados foram comparados com o uso dos testes Qui-quadrado ou o teste exato de Fisher. Os valores de Odds Ratio (OR) e intervalo de confiança a 95% também foram calculados. O valor p igual ou menor que 0,05 foi considerado significante. Resultados: Dos 73 pacientes selecionados, 53 (72,6%) eram do sexo masculino e 20 (27,4%), femininos. A média de idade foi igual a 49,4 e não diferiu entre os sexos (p=0.337). As espondiloartrites encontradas entre os 73 pacientes foram: espondilite anquilosante (n=47; 64,4%), espondiloartrite psoriásica (n=9; 12,3%), espondiloartrite indiferenciada (n=9; 12,3%), espondiloartrite enteropática (n=6; 8,2%) e artrite reativa (n=2; 2,7%). A média de idade de início dos sintomas foi igual a 39,1 (±11.7) e não diferiu entre os sexos (p=0,9057). Do total, 35 (47.9%) pacientes eram HLA-B*27 positivo e 38 (52.1%), negativos. Este gene foi associado positivamente à espondilite anquilosante (OR: 5.37; IC 95%: 1.813-15.905; p=0.003) e negativamente à espondiloartrite enteropática (OR: 0.07; IC 95%: 0.003-1.301; p=0.025). A sacroiliíte se associou à presença do gene (OR: 10.552; IC 95%: 1.260-88.256; p=0.014) e o comprometimento intestinal à ausência (OR: 0.195; IC 95%: 0.038-0.978; p=0.048). Conclusões: O gene HLA-B*27 foi associado à espondilite anquilosante, mas não à espondiloartrite enteropática. Os sinais radiológicos de sacroiliíte prevaleceram nos pacientes positivos para o gene HLA-B*27, enquanto o comprometimento intestinal foi associado à ausência deste gene.
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Expressão das moléculas HLA-G em tecido placentário de mulheres infectadas ou não pelo HIV-1 / The HLA-G expression in placental tissue of both HIV-1 infected and uninfected womenMariana Rodrigues Santiago 07 February 2014 (has links)
A gravidez humana é permeada por diversos mecanismos de adaptação para evitar a rejeição do feto, que, por se tratar de um tecido semialogênico, deveria ser rejeitado pelo sistema imunológico materno. A molécula HLA-G, presente na interface materno-fetal, apresenta uma característica imunossupressora que age proporcionando inibição contra a citotoxidade das células NK e linfócitos T citotóxicos, conferindo efeito modulador benéfico à gestação. Entretanto, devido a suas propriedades imunossupressoras, essa molécula pode estar envolvida na persistência e progressão da infecção pelo HIV-1. Nosso objetivo foi avaliar a expressão das moléculas HLA-G em tecidos placentários de mulheres infectadas ou não pelo HIV-1. Trata-se de um estudo transversal e descritivo, para o qual foram coletadas biópsias placentárias de 100 mulheres infectadas pelo HIV-1 e 100 mulheres não infectadas. Ao realizar a análise dos dados sócio-demográficos, pudemos observar que o perfil das mulheres atendidas num hospital de referência no município de Ribeirão Preto assemelha-se ao encontrado nacionalmente. A faixa etária prevalente foi de 20 a 29 anos (48%); em relação à cor da pele, a grande maioria (71%) era branca; quanto à escolaridade, a população estudada apresentou maior frequência de ensino fundamental (61%); e a maioria (68%) não desempenhava atividade remunerada. Quanto à via de parto, 56,7% das mulheres foram submetidas a cesárea eletiva e 100% fizeram uso de antirretroviral injetável no momento do parto, conforme preconização do Ministério da Saúde. A técnica laboratorial utilizada foi imunoistoquímica, cuja análise foi realizada por um patologista. Os resultados obtidos não mostraram associação entre a expressão das moléculas HLA-G e os biomarcadores da infecção pelo HIV-1, como carga viral (cópias/mL) e células CD4+ (células/mm³), nem em relação ao uso de terapia antirretroviral (TARV). Contudo, observamos que as placentas das mulheres infectadas pelo HIV-1 apresentaram redução na expressão de HLA-G em comparação com as mulheres que não apresentam a infecção (p<0,01), sugerindo que essa redução possa ser um mecanismo de escape viral, que acarreta a redução da apresentação de peptídeos virais para os linfócitos T CD8+. Para melhor compreensão do padrão de expressão das moléculas HLA-G em placentas de mulheres infectadas pelo HIV-1, faz-se necessária a realização de outros estudos utilizando metodologias distintas / In order to prevent the rejection of the semiallogenic tissue of the fetus by the maternal immune system, human pregnancy presents a variety of adaptation mechanisms. The HLA-G molecule in the maternal-fetal interface, presents an immunosuppressant feature that inhibits the cytotoxicity of NK cells and T lymphocytes, with a positive modulating effect over the pregnancy. Nevertheless, due to its immunosuppressive properties, the HLA-G molecule might be related to the continuance and the progression of the HIV- 1 infection. Our objective was to analyse the expression of HLA-G in placental tissues of both HIV-1 infected and uninfected women. As a descriptive and cross-sectional study, placental biopsies were collected from 100 HIV-1 infected women and 100 from uninfected ones. When socio- demographic data were analysed, it was observed that the profile of women taken care at the referential hospital in Ribeirão Preto resembled the ones found nationwide: the most prevalent age group was the 20-29 years (48%); the vast majority was of white people (71%); there was a higher frequency of primary education in this group (61%); and most of them did not perform any paid activity (68%); 56.7% of them underwent elective cesarean; and 100 % of them made use of injectable antiretroviral at the delivery, as prescribed by the Ministry of Health. The laboratorial technique used was immunohistochemical, which was performed by a pathologist. Final results showed no association between the expression of HLA-G and the biomarkers of the HIV-1, such as viral load (copies/mL) and CD4+ cell counting (cells/mm³) or even the use of antiretroviral therapy (ART). Nevertheless, in the placenta of women infected with HIV-1, the expression of the HLA-G proved to be reduced in comparison to women who did not have the infection (p <0.01 ), suggesting that this reduction could be a mechanism for viral escape which entails the reduction of viral peptides to CD8+ T lymphocytes. To understand the full extension of the expression pattern of the HLA-G in HIV-1 infected women, it is necessary to perform further studies using different methodologies
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