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The Role of Human Leukocyte Antigen-G in Cardiac Allograft VasculopathyMociornita, Amelia Georgiana 05 December 2013 (has links)
Human leukocyte antigen-G (HLA-G), a non-classical MHC I protein, plays an essential role in immune tolerance and is associated with a lower incidence of graft rejection and cardiac allograft vasculopathy (CAV). To examine the pattern of HLA-G expression post-transplantation we determined that HLA-G can be up-regulated in smooth muscle cells (SMCs) following exposure to everolimus. We also determined that HLA-G at 500 and 1000 ng/ml reduces SMC proliferation. In further studies, treatment with HLA-G inhibited TNFα-stimulated neutrophil adhesion to endothelial cells (ECs) at all concentrations tested (0.1-1 ng/ml), suggesting a role in inflammation. The expression of HLA-G is influenced by a polymorphism in the HLA-G gene. We sought to determine if the 14bp insertion/deletion polymorphism can predict the development of CAV. There was no association between this polymorphism and CAV; however, this study had a small number of patients; therefore further investigations are needed to confirm these findings.
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The Role of Human Leukocyte Antigen-G in Cardiac Allograft VasculopathyMociornita, Amelia Georgiana 05 December 2013 (has links)
Human leukocyte antigen-G (HLA-G), a non-classical MHC I protein, plays an essential role in immune tolerance and is associated with a lower incidence of graft rejection and cardiac allograft vasculopathy (CAV). To examine the pattern of HLA-G expression post-transplantation we determined that HLA-G can be up-regulated in smooth muscle cells (SMCs) following exposure to everolimus. We also determined that HLA-G at 500 and 1000 ng/ml reduces SMC proliferation. In further studies, treatment with HLA-G inhibited TNFα-stimulated neutrophil adhesion to endothelial cells (ECs) at all concentrations tested (0.1-1 ng/ml), suggesting a role in inflammation. The expression of HLA-G is influenced by a polymorphism in the HLA-G gene. We sought to determine if the 14bp insertion/deletion polymorphism can predict the development of CAV. There was no association between this polymorphism and CAV; however, this study had a small number of patients; therefore further investigations are needed to confirm these findings.
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Does Human Leukocyte Antigen-G (HLA-G) Play a Role in Immunte Modulation and Vasculopathy in Heart Transplantation?Joseph, Jemy 20 November 2012 (has links)
HLA-G is a protein normally expressed during pregnancy, protecting the fetus from the maternal immune system. Previous studies have shown an association between HLA-G expression post-transplantation and lower incidences of organ rejection. To further examine this beneficial role, we conducted a prospective study following a cohort of heart transplant recipients for one year and measuring their plasma HLA-G levels at various time points. Preliminary analyses failed to reveal an association between HLA-G and various parameters of rejection and vasculopathy. However, we decided to examine the in vitro effects of HLA-G in a smooth muscle cell (SMC) migration assay and whether HLA-G can be modulated pharmacologically. We made the novel observations that purified HLA-G was capable of inhibiting migration of SMCs, a key event in the development of cardiac allograft vasculopathy. IL-10, an anti-inflammatory cytokine, was capable of upregulating HLA-G in a Jeg-3 cell line. The modulation of HLA-G may represent a strategy to protect again vasculopathy, which is a leading cause of morbidity and mortality in heart transplant recipients.
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Does Human Leukocyte Antigen-G (HLA-G) Play a Role in Immunte Modulation and Vasculopathy in Heart Transplantation?Joseph, Jemy 20 November 2012 (has links)
HLA-G is a protein normally expressed during pregnancy, protecting the fetus from the maternal immune system. Previous studies have shown an association between HLA-G expression post-transplantation and lower incidences of organ rejection. To further examine this beneficial role, we conducted a prospective study following a cohort of heart transplant recipients for one year and measuring their plasma HLA-G levels at various time points. Preliminary analyses failed to reveal an association between HLA-G and various parameters of rejection and vasculopathy. However, we decided to examine the in vitro effects of HLA-G in a smooth muscle cell (SMC) migration assay and whether HLA-G can be modulated pharmacologically. We made the novel observations that purified HLA-G was capable of inhibiting migration of SMCs, a key event in the development of cardiac allograft vasculopathy. IL-10, an anti-inflammatory cytokine, was capable of upregulating HLA-G in a Jeg-3 cell line. The modulation of HLA-G may represent a strategy to protect again vasculopathy, which is a leading cause of morbidity and mortality in heart transplant recipients.
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Variação genética do éxon 8 de HLA-G em pacientes críticosGraebin, Pietra January 2012 (has links)
Pacientes críticos são indivíduos internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e se caracterizam por apresentar um quadro patológico crítico e complexo, decorrente de fragilidades fisiológicas graves, podendo evoluir para sepse, sepse severa, choque séptico ou óbito. Muitos recursos financeiros são investidos no controle da sepse em hospitais públicos e privados, e a sepse é a maior causa de morte entre as UTIs brasileiras. O desfecho de um paciente crítico é influenciado por vários fatores, entre eles, os genéticos. A molécula HLA-G apresenta variabilidade proteica limitada e expressão tecidual restrita. A interação entre moléculas de HLA-G e os receptores KIR e LILR desencadeia diversas atividades imunomodulatórias. Na região 3’ UTR localizam-se os polimorfismos +2960INDEL, +3142C>G e +3187A>G que podem regular a expressão de HLA-G. Até o momento, apenas um estudo investigou a expressão de sHLA-G5 em pacientes críticos com choque séptico, e se observou que o aumento dos níveis de sHLA-G5 foram preditivos de sobrevivência entre os pacientes que evoluíram para choque séptico. O objetivo do presente trabalho foi determinar as frequências alélicas do polimorfismo +2960INDEL e dos seguintes SNPs: +3003C>T, +3010C>G, +3027A>C,+3142 C>G e +3187A>G, bem como avaliar a influência dessas variantes na evolução para sepse, choque séptico e óbito entre pacientes críticos. Foram analisadas 698 amostras provenientes de pacientes críticos do Hospital São Lucas – PUCRS. O éxon 8 da região 3’ UTR foi amplificado por PCR e encaminhado para sequenciamento direto (ABI 3730 XL DNA Sequencer). A inferência haplotípica foi determinada pelo software PHASE versão 2.1. A frequência haplotípica, desequilíbrio de ligação (DL), Equilíbrio De Hardy-Weinberg (EHW) e teste de heterozigosidade foram estimados pelo software ARLEQUIN versão 3.5. Os dados foram submetidos ao pacote estatístico SPSS versão 18.0. Observaram-se as seguintes frequências alélicas e genotípicas, respectivamente: +2960INDEL, DEL= 0,578 e IN= 0,421, DELDEL= 0,310, DELIN= 0,536 e ININ= 0,152; +3003C>T, C= 0,109 e T= 0,890, CC= 0,012, CT= 0,194 e TT= 0,793; +3010C>G, CC= 0,521 e G= 0,478, CC= 0,250, CG= 0,540 e GG= 0,208; +3027A>C, A= 0,034 e C= 0,965, AA= 0,001, AC= 0,006 e CC= 0,932; +3035C>T, C= 0,861 e T= 0,141, CC= 0,733, CT= 0,255 e TT= 0,010; +3142C>G, C= 0,463 e G= 0,536, CC= 0,180, CG= 0,565 e GG= 0,253 e +3187A>G, A= 0,699 e G= 0,304, AA= 0,448, AG= 0,503 e GG= 0,048. Os polimorfismos +2960INDEL, +3010C>G, +3142C>G e +3187A>G não corresponderam ao EHW e apresentaram heterozigosidade observada maior do que a esperada. Os dois haplótipos mais frequentes foram DTGCCCG (27,90%) e ITCCCGA (26,65%), confirmando a heterogeneidade da população brasileira. A região 3’ UTR está sob seleção balanceadora, em que a seleção dos heterozigotos pode ser vantajosa, permitindo o balanço entre altas e baixas expressões de HLA-G, conforme o contexto biológico. Todos os sítios polimórficos apresentaram forte DL entre si. Entre os pacientes críticos que evoluíram para sepse, observou-se uma associação entre os portadores do alelo +2960IN e choque séptico (Chi-Square, p= 0,036). Entre os pacientes críticos, observou-se uma associação entre os portadores do haplótipo +2960IN_+3142G_+3187A e choque séptico (Chi-Square, p=0,038). E os pacientes críticos com sepse e portadores do haplótipo +2960IN_+3142G_+3187A (Chi-Square, p=0,023) também foram mais suscetíveis a evoluírem para choque séptico. Observou-se, pela primeira vez, uma associação entre o haplótipo +2960IN_+3142G_+3187A e os desfechos de pacientes críticos. Mais estudos são necessários para confirmação desses resultados e outros parâmetros poderiam ser considerados, como níveis de IL-10 e glicocorticóides endógenos, além do perfil de citocinas liberado por pacientes críticos. Devido às propriedades imunomodulatórias descritas para a molécula de HLA-G, futuramente os seus polimorfismos e sua expressão poderiam ser empregadas em abordagens clínicas nos mais variados contextos imunológicos. A amostra estudada está de acordo com as freqüências alélicas, genotípicas e haplotípicas observadas na população brasileira e novos polimorfismos poderiam ser investigados no éxon 8 da região 3’ UTR do HLA-G. / Critically ill patients are individuals hospitalized in Intensive Care Units (ICU) and are characterized by presenting pathologic complex conditions due to serious physiological weaknesses that may evolve to sepsis, septic shock or even death. Massive resources have been invested in sepsis control both in public and private sectors, although sepsis is still the major cause of death in Brazilians ICUs. Several factors influence the outcome of a critically ill patient, including genetic factors. HLA-G molecule is characterized by limited protein variability and restricted tissue expression. HLA-G binding to KIR and LILR receptors triggers various immunoregulatory activities. The HLA-G gene 3’ UTR presents a 14 bp insertion/deletion at +2960, a SNP at +3142C>G and a SNP at +3187A>G that may regulate HLA-G expression. So far, only one study has investigated HLA-G expression in critically ill patients with septic shock, observing that increased sHLA-G5 levels were predictive of survival among septic shock patients. The aim of this study was to assess the frequencies of 14 pb insertion/deletion polymorphism at +2960INDEL, and the followings SNPs: +3003C>T, +3010C>G, +3027A>C, +3035C>T, +3142C>G and +3187A>G in exon 8 at the 3’ UTR of the HLA-G gene and correlate these variants with different clinical outcomes in critically ill patients. 698 samples were obtained from ICU patients from São Lucas-PUCRS Hospital and the exon 8 at the 3’ UTR of the HLA-G gene was sequenced. The haplotype inference was determinated by PHASE version 2.1 software. Haplotype frequency, linkage disequilibrium (LD), Hardy-Weinberg Equilibrium (HWE) and heterozigosity test were estimated by ARLEQUIN version 3.5 software. The data were submitted to the package SPSS version 18.0 software. The followings allelic and genotypic frequencies were observed, respectively: +2960INDEL, DEL= 0.578 and IN= 0.421, DELDEL= 0.310, DELIN= 0.536 and ININ= 0.152; +3003C>T, C= 0.109 and T= 0.890, CC= 0.012, CT= 0.194 and TT= 0.793; +3010C>G, CC= 0.521 and G= 0.478, CC= 0.250, CG= 0.540 and GG= 0.208; +3027A>C, A= 0.034 and C= 0.965, AA= 0.001, AC= 0.006 and CC= 0.932; +3035C>T, C= 0.861 and T= 0.141, CC= 0.733, CT= 0.255 and TT= 0.010; +3142C>G, C= 0.463 and G= 0.536, CC= 0.180, CG= 0.565 and GG= 0.253 and +3187A>G, A= 0.699 and G= 0.304, AA= 0.448, AG= 0.503 and GG= 0.048. The +2960INDEL, +3010C>G, +3142C>G and +3187A>G polymorphisms were not on HWE and had higher observed heterozygosity than expected. The two most frequent haplotypes were DTGCCCG (27.90%) and ITCCCGA (26.65%). The Brazilian population is a heterogeneous population, and these data agree with this statement. The 3’ UTR is under balancing selection and heterozygote selection is advantageous, allowing the balance between high and low expression of HLA-G, according to the biological context. All polymorphic sites showed strong LD between them. Among critically ill patients who developed sepsis, there was an association between the allele +2960IN and septic shock (Chi-Square, p = 0.036). Among all critically ill patients, there was an association between carriers of the haplotype +2960IN_+3142 G_+3187A and septic shock (Chi-Square, p = 0.038). Critically ill patients with sepsis who carrier the haplotype +2960IN_+3142 G_+3187A were also more susceptible to progression to septic shock (Chi-Square, p = 0.023). For the first time, an association between +2960IN_+3142G_+3187A haplotype and outcomes of critically ill patients was observed. More studies are needed to confirm these results and other parameters could be considered, as IL-10 and endogenous glucocorticoids levels and cytokine profile released by critically ill patients. Because of the immunomodulatory properties described for the HLA-G molecule, in future its polymorphisms and its expression could be used in clinical approaches in various immune contexts. These results are according to allelic, genotypic and haplotypic frequencies observed in Brazilian population, and new polymorphisms could be investigated in exon 8 at the 3 'UTR of HLA-G gene.
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Análise imunogenética e de expressão do HLA-G em câncer de próstata e hiperplasia prostática benignaZambra, Francis Maria Báo January 2016 (has links)
O câncer de próstata (CaP) e a hiperplasia prostática benigna (HPB) são condições tumorais prostáticas não relacionadas, de alta prevalência e que afetam homens com idade avançada. Suas etiologias não são bem compreendidas, havendo poucos fatores de risco reconhecidos, o que torna difícil a identificação dos indivíduos suscetíveis a estas doenças. A condição imunológica é um fator determinante no desenvolvimento e progressão tumoral. O antígeno leucocitário humano G (HLA-G) é uma molécula imunomodulatória relacionada a mecanismos de tolerância imunológica. Inúmeras evidências vêm apoiando o papel do HLA-G como um mecanismo de escape das células tumorais da imunidade antitumoral, sugerindo que a expressão desta molécula em pacientes com câncer possa ser prejudicial. Em condições patológicas e fisiológicas da próstata, pouco se conhece sobre o papel do HLA-G. No presente trabalho, investigamos a influência do HLA-G em câncer de próstata e hiperplasia prostática benigna. Participaram do estudo homens do sul do Brasil com CaP, HPB e indivíduos saudáveis predominantemente euro-descendentes. Inicialmente, oito polimorfismos da região 3’ não traduzida (UTR) do gene HLA-G foram analisados em 468 indivíduos, incluindo o polimorfismo de inserção/deleção de 14 pares de bases (rs371194629), e os polimorfismos de nucleotídeo único (SNP) na posição +3003T/C (rs1707), +3010C/G (rs1710), +3027A/C (rs17179101), +3035C/T (rs17179108), +3142G/C (rs1063320), +3187A/G (rs9380142) e +3196C/G (rs1610696) do gene. Também foi caracterizado o perfil de expressão da proteína HLA-G em 53 tecidos cancerosos/hiperplásicos (CaP/HPB) e em porções avaliadas como normais de próstatas provenientes de pacientes com CaP e HPB. Por fim, o perfil imunológico sistêmico foi investigado em cada condição estudada através da caracterização do perfil de citocinas séricas Th1/Th2/Th17 nos três grupos (n=89). Para tanto, foram dosadas as citocinas interleucina (IL)-2, IL-4, IL-6, IL-10, fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), interferon gama (IFN-γ) e IL-17A. Nesse estudo, encontramos evidência de uma influência significativa de polimorfismos da 3’UTR do gene HLA-G na suscetibilidade ao CaP e nossos dados apoiam o uso da variante +3003 como um tag SNP para o risco de câncer de próstata. Além disso, foi possível diferenciar tecidos de próstata com câncer de tecidos com hiperplasia e tecidos normais pelo nível de expressão da proteína HLA-G. Uma expressão elevada foi observada predominantemente nos tecidos com CaP, não sendo comum níveis elevados de expressão de HLA-G em tecidos normais e com HPB. Tais resultados fornecem evidência de considerável influência da expressão proteica de HLA-G no desenvolvimento de CaP. Como um potencial mecanismo de escape das células cancerosas da próstata da imunidade antitumoral, o HLA-G representa um potencial alvo terapêutico para CaP. Quanto ao perfil imunológico sistêmico nas condições avaliadas, observamos nível elevado de IL-10 e TNF-α diferenciando homens com CaP dos saudáveis, enquanto níveis elevados de IFN-γ e IL-17A diferenciaram pacientes com HPB dos com CaP. Concluindo, nossos dados apontam um perfil relacionado à tolerância imunológica em câncer de próstata, influenciado pelo HLA-G e capaz de favorecer o desenvolvimento deste câncer. Já em HPB, que apesar de ser uma condição tumoral, é benigna, indícios de maior responsividade do sistema imune foram encontrados. / Prostate cancer (PCa) and benign prostatic hyperplasia (BPH) are unrelated prostatic tumoral conditions, highly prevalent and affecting aged men. Their etiologies are not well understood, with few risk factors recognized, which make the identification of susceptible individuals to the disease difficult. The immunological condition is determinant in tumor development and progression. The human leukocyte antigen G (HLA-G) is an immunomodulatory molecule related to mechanisms of immunological tolerance. Several pieces of evidence have supported the role of HLA-G as an escape mechanism of tumor cells from antitumor immunity, suggesting that the expression of this molecule in cancer patients can be harmful. In pathological and phisiological prostate conditions, little is known about the role of HLA-G. In the present work, we investigated the influence of HLA-G in prostate cancer and benign prostatic hyperplasia. Men from South Brazil with PCa, BPH and healthy individuals predominantly euro-descendant were included in the study. Firstly, eight HLA-G 3′ untranslated region (UTR) polymorphisms were analyzed in 468 individuals, including the 14 bp insertion/deletion polymorphism (rs371194629) and the single nucleotide polymorphisms (SNP) at gene position +3003T/C (rs1707), +3010C/G (rs1710), +3027A/C (rs17179101), +3035C/T (rs17179108), +3142G/C (rs1063320), +3187A/G (rs9380142) and +3196C/G (rs1610696). The profile of HLA-G protein expression was characterized in 53 cancerous/hyperplastic (PCa/BPH) and in areas evaluated as normal prostate tissues provenient from patients with PCa and BPH. Finally, the systemic immunological profile was investigated in each studied condition through the characterization of the Th1/Th2/Th17 serum cytokine profile in the three groups (n=89). For that, the concentration of interleukin (IL)-2, IL-4, IL-6, IL-10, tumor necrosis factor alpha (TNF-α), interferon gamma (IFN-γ), and IL-17A cytokines was measured. In this study, we found evidence of a significant influence of HLA-G 3′UTR polymorphisms in PCa susceptibility and our data support the use of the +3003 variant as a tag SNP for PCa risk. In addition, it was possible diferentiate prostate tissues with cancer from with hyperplasia and normal tissues through the level of HLA-G protein expression. An elevated expression was observed predominantly in PCa tissues, but elevated level of HLA-G expression was not common in normal and BPH prostate tissues. These results provide evidence of a considerable influence of HLA-G protein expression in PCa development. As a possible escape mechanism of prostate tumor cells from antitumor immunity, HLA-G represents a potential therapy target in PCa. About the systemic immunological profile in the evaluated conditions, high IL-10 and TNF-α level differentiated PCa patients from healthy men, while high IFN-γ and IL-17A level differentiated BPH from PCa patients. In conclusion, our data point out to a profile related to immunological tolerance in PCa, influenced by HLA-G and able to favour the cancer development. In BPH, a benign tumor condition, the data point out to a higher responsiveness of the immune system.
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Análise imunogenética e de expressão do HLA-G em câncer de próstata e hiperplasia prostática benignaZambra, Francis Maria Báo January 2016 (has links)
O câncer de próstata (CaP) e a hiperplasia prostática benigna (HPB) são condições tumorais prostáticas não relacionadas, de alta prevalência e que afetam homens com idade avançada. Suas etiologias não são bem compreendidas, havendo poucos fatores de risco reconhecidos, o que torna difícil a identificação dos indivíduos suscetíveis a estas doenças. A condição imunológica é um fator determinante no desenvolvimento e progressão tumoral. O antígeno leucocitário humano G (HLA-G) é uma molécula imunomodulatória relacionada a mecanismos de tolerância imunológica. Inúmeras evidências vêm apoiando o papel do HLA-G como um mecanismo de escape das células tumorais da imunidade antitumoral, sugerindo que a expressão desta molécula em pacientes com câncer possa ser prejudicial. Em condições patológicas e fisiológicas da próstata, pouco se conhece sobre o papel do HLA-G. No presente trabalho, investigamos a influência do HLA-G em câncer de próstata e hiperplasia prostática benigna. Participaram do estudo homens do sul do Brasil com CaP, HPB e indivíduos saudáveis predominantemente euro-descendentes. Inicialmente, oito polimorfismos da região 3’ não traduzida (UTR) do gene HLA-G foram analisados em 468 indivíduos, incluindo o polimorfismo de inserção/deleção de 14 pares de bases (rs371194629), e os polimorfismos de nucleotídeo único (SNP) na posição +3003T/C (rs1707), +3010C/G (rs1710), +3027A/C (rs17179101), +3035C/T (rs17179108), +3142G/C (rs1063320), +3187A/G (rs9380142) e +3196C/G (rs1610696) do gene. Também foi caracterizado o perfil de expressão da proteína HLA-G em 53 tecidos cancerosos/hiperplásicos (CaP/HPB) e em porções avaliadas como normais de próstatas provenientes de pacientes com CaP e HPB. Por fim, o perfil imunológico sistêmico foi investigado em cada condição estudada através da caracterização do perfil de citocinas séricas Th1/Th2/Th17 nos três grupos (n=89). Para tanto, foram dosadas as citocinas interleucina (IL)-2, IL-4, IL-6, IL-10, fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), interferon gama (IFN-γ) e IL-17A. Nesse estudo, encontramos evidência de uma influência significativa de polimorfismos da 3’UTR do gene HLA-G na suscetibilidade ao CaP e nossos dados apoiam o uso da variante +3003 como um tag SNP para o risco de câncer de próstata. Além disso, foi possível diferenciar tecidos de próstata com câncer de tecidos com hiperplasia e tecidos normais pelo nível de expressão da proteína HLA-G. Uma expressão elevada foi observada predominantemente nos tecidos com CaP, não sendo comum níveis elevados de expressão de HLA-G em tecidos normais e com HPB. Tais resultados fornecem evidência de considerável influência da expressão proteica de HLA-G no desenvolvimento de CaP. Como um potencial mecanismo de escape das células cancerosas da próstata da imunidade antitumoral, o HLA-G representa um potencial alvo terapêutico para CaP. Quanto ao perfil imunológico sistêmico nas condições avaliadas, observamos nível elevado de IL-10 e TNF-α diferenciando homens com CaP dos saudáveis, enquanto níveis elevados de IFN-γ e IL-17A diferenciaram pacientes com HPB dos com CaP. Concluindo, nossos dados apontam um perfil relacionado à tolerância imunológica em câncer de próstata, influenciado pelo HLA-G e capaz de favorecer o desenvolvimento deste câncer. Já em HPB, que apesar de ser uma condição tumoral, é benigna, indícios de maior responsividade do sistema imune foram encontrados. / Prostate cancer (PCa) and benign prostatic hyperplasia (BPH) are unrelated prostatic tumoral conditions, highly prevalent and affecting aged men. Their etiologies are not well understood, with few risk factors recognized, which make the identification of susceptible individuals to the disease difficult. The immunological condition is determinant in tumor development and progression. The human leukocyte antigen G (HLA-G) is an immunomodulatory molecule related to mechanisms of immunological tolerance. Several pieces of evidence have supported the role of HLA-G as an escape mechanism of tumor cells from antitumor immunity, suggesting that the expression of this molecule in cancer patients can be harmful. In pathological and phisiological prostate conditions, little is known about the role of HLA-G. In the present work, we investigated the influence of HLA-G in prostate cancer and benign prostatic hyperplasia. Men from South Brazil with PCa, BPH and healthy individuals predominantly euro-descendant were included in the study. Firstly, eight HLA-G 3′ untranslated region (UTR) polymorphisms were analyzed in 468 individuals, including the 14 bp insertion/deletion polymorphism (rs371194629) and the single nucleotide polymorphisms (SNP) at gene position +3003T/C (rs1707), +3010C/G (rs1710), +3027A/C (rs17179101), +3035C/T (rs17179108), +3142G/C (rs1063320), +3187A/G (rs9380142) and +3196C/G (rs1610696). The profile of HLA-G protein expression was characterized in 53 cancerous/hyperplastic (PCa/BPH) and in areas evaluated as normal prostate tissues provenient from patients with PCa and BPH. Finally, the systemic immunological profile was investigated in each studied condition through the characterization of the Th1/Th2/Th17 serum cytokine profile in the three groups (n=89). For that, the concentration of interleukin (IL)-2, IL-4, IL-6, IL-10, tumor necrosis factor alpha (TNF-α), interferon gamma (IFN-γ), and IL-17A cytokines was measured. In this study, we found evidence of a significant influence of HLA-G 3′UTR polymorphisms in PCa susceptibility and our data support the use of the +3003 variant as a tag SNP for PCa risk. In addition, it was possible diferentiate prostate tissues with cancer from with hyperplasia and normal tissues through the level of HLA-G protein expression. An elevated expression was observed predominantly in PCa tissues, but elevated level of HLA-G expression was not common in normal and BPH prostate tissues. These results provide evidence of a considerable influence of HLA-G protein expression in PCa development. As a possible escape mechanism of prostate tumor cells from antitumor immunity, HLA-G represents a potential therapy target in PCa. About the systemic immunological profile in the evaluated conditions, high IL-10 and TNF-α level differentiated PCa patients from healthy men, while high IFN-γ and IL-17A level differentiated BPH from PCa patients. In conclusion, our data point out to a profile related to immunological tolerance in PCa, influenced by HLA-G and able to favour the cancer development. In BPH, a benign tumor condition, the data point out to a higher responsiveness of the immune system.
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Variação genética do éxon 8 de HLA-G em pacientes críticosGraebin, Pietra January 2012 (has links)
Pacientes críticos são indivíduos internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e se caracterizam por apresentar um quadro patológico crítico e complexo, decorrente de fragilidades fisiológicas graves, podendo evoluir para sepse, sepse severa, choque séptico ou óbito. Muitos recursos financeiros são investidos no controle da sepse em hospitais públicos e privados, e a sepse é a maior causa de morte entre as UTIs brasileiras. O desfecho de um paciente crítico é influenciado por vários fatores, entre eles, os genéticos. A molécula HLA-G apresenta variabilidade proteica limitada e expressão tecidual restrita. A interação entre moléculas de HLA-G e os receptores KIR e LILR desencadeia diversas atividades imunomodulatórias. Na região 3’ UTR localizam-se os polimorfismos +2960INDEL, +3142C>G e +3187A>G que podem regular a expressão de HLA-G. Até o momento, apenas um estudo investigou a expressão de sHLA-G5 em pacientes críticos com choque séptico, e se observou que o aumento dos níveis de sHLA-G5 foram preditivos de sobrevivência entre os pacientes que evoluíram para choque séptico. O objetivo do presente trabalho foi determinar as frequências alélicas do polimorfismo +2960INDEL e dos seguintes SNPs: +3003C>T, +3010C>G, +3027A>C,+3142 C>G e +3187A>G, bem como avaliar a influência dessas variantes na evolução para sepse, choque séptico e óbito entre pacientes críticos. Foram analisadas 698 amostras provenientes de pacientes críticos do Hospital São Lucas – PUCRS. O éxon 8 da região 3’ UTR foi amplificado por PCR e encaminhado para sequenciamento direto (ABI 3730 XL DNA Sequencer). A inferência haplotípica foi determinada pelo software PHASE versão 2.1. A frequência haplotípica, desequilíbrio de ligação (DL), Equilíbrio De Hardy-Weinberg (EHW) e teste de heterozigosidade foram estimados pelo software ARLEQUIN versão 3.5. Os dados foram submetidos ao pacote estatístico SPSS versão 18.0. Observaram-se as seguintes frequências alélicas e genotípicas, respectivamente: +2960INDEL, DEL= 0,578 e IN= 0,421, DELDEL= 0,310, DELIN= 0,536 e ININ= 0,152; +3003C>T, C= 0,109 e T= 0,890, CC= 0,012, CT= 0,194 e TT= 0,793; +3010C>G, CC= 0,521 e G= 0,478, CC= 0,250, CG= 0,540 e GG= 0,208; +3027A>C, A= 0,034 e C= 0,965, AA= 0,001, AC= 0,006 e CC= 0,932; +3035C>T, C= 0,861 e T= 0,141, CC= 0,733, CT= 0,255 e TT= 0,010; +3142C>G, C= 0,463 e G= 0,536, CC= 0,180, CG= 0,565 e GG= 0,253 e +3187A>G, A= 0,699 e G= 0,304, AA= 0,448, AG= 0,503 e GG= 0,048. Os polimorfismos +2960INDEL, +3010C>G, +3142C>G e +3187A>G não corresponderam ao EHW e apresentaram heterozigosidade observada maior do que a esperada. Os dois haplótipos mais frequentes foram DTGCCCG (27,90%) e ITCCCGA (26,65%), confirmando a heterogeneidade da população brasileira. A região 3’ UTR está sob seleção balanceadora, em que a seleção dos heterozigotos pode ser vantajosa, permitindo o balanço entre altas e baixas expressões de HLA-G, conforme o contexto biológico. Todos os sítios polimórficos apresentaram forte DL entre si. Entre os pacientes críticos que evoluíram para sepse, observou-se uma associação entre os portadores do alelo +2960IN e choque séptico (Chi-Square, p= 0,036). Entre os pacientes críticos, observou-se uma associação entre os portadores do haplótipo +2960IN_+3142G_+3187A e choque séptico (Chi-Square, p=0,038). E os pacientes críticos com sepse e portadores do haplótipo +2960IN_+3142G_+3187A (Chi-Square, p=0,023) também foram mais suscetíveis a evoluírem para choque séptico. Observou-se, pela primeira vez, uma associação entre o haplótipo +2960IN_+3142G_+3187A e os desfechos de pacientes críticos. Mais estudos são necessários para confirmação desses resultados e outros parâmetros poderiam ser considerados, como níveis de IL-10 e glicocorticóides endógenos, além do perfil de citocinas liberado por pacientes críticos. Devido às propriedades imunomodulatórias descritas para a molécula de HLA-G, futuramente os seus polimorfismos e sua expressão poderiam ser empregadas em abordagens clínicas nos mais variados contextos imunológicos. A amostra estudada está de acordo com as freqüências alélicas, genotípicas e haplotípicas observadas na população brasileira e novos polimorfismos poderiam ser investigados no éxon 8 da região 3’ UTR do HLA-G. / Critically ill patients are individuals hospitalized in Intensive Care Units (ICU) and are characterized by presenting pathologic complex conditions due to serious physiological weaknesses that may evolve to sepsis, septic shock or even death. Massive resources have been invested in sepsis control both in public and private sectors, although sepsis is still the major cause of death in Brazilians ICUs. Several factors influence the outcome of a critically ill patient, including genetic factors. HLA-G molecule is characterized by limited protein variability and restricted tissue expression. HLA-G binding to KIR and LILR receptors triggers various immunoregulatory activities. The HLA-G gene 3’ UTR presents a 14 bp insertion/deletion at +2960, a SNP at +3142C>G and a SNP at +3187A>G that may regulate HLA-G expression. So far, only one study has investigated HLA-G expression in critically ill patients with septic shock, observing that increased sHLA-G5 levels were predictive of survival among septic shock patients. The aim of this study was to assess the frequencies of 14 pb insertion/deletion polymorphism at +2960INDEL, and the followings SNPs: +3003C>T, +3010C>G, +3027A>C, +3035C>T, +3142C>G and +3187A>G in exon 8 at the 3’ UTR of the HLA-G gene and correlate these variants with different clinical outcomes in critically ill patients. 698 samples were obtained from ICU patients from São Lucas-PUCRS Hospital and the exon 8 at the 3’ UTR of the HLA-G gene was sequenced. The haplotype inference was determinated by PHASE version 2.1 software. Haplotype frequency, linkage disequilibrium (LD), Hardy-Weinberg Equilibrium (HWE) and heterozigosity test were estimated by ARLEQUIN version 3.5 software. The data were submitted to the package SPSS version 18.0 software. The followings allelic and genotypic frequencies were observed, respectively: +2960INDEL, DEL= 0.578 and IN= 0.421, DELDEL= 0.310, DELIN= 0.536 and ININ= 0.152; +3003C>T, C= 0.109 and T= 0.890, CC= 0.012, CT= 0.194 and TT= 0.793; +3010C>G, CC= 0.521 and G= 0.478, CC= 0.250, CG= 0.540 and GG= 0.208; +3027A>C, A= 0.034 and C= 0.965, AA= 0.001, AC= 0.006 and CC= 0.932; +3035C>T, C= 0.861 and T= 0.141, CC= 0.733, CT= 0.255 and TT= 0.010; +3142C>G, C= 0.463 and G= 0.536, CC= 0.180, CG= 0.565 and GG= 0.253 and +3187A>G, A= 0.699 and G= 0.304, AA= 0.448, AG= 0.503 and GG= 0.048. The +2960INDEL, +3010C>G, +3142C>G and +3187A>G polymorphisms were not on HWE and had higher observed heterozygosity than expected. The two most frequent haplotypes were DTGCCCG (27.90%) and ITCCCGA (26.65%). The Brazilian population is a heterogeneous population, and these data agree with this statement. The 3’ UTR is under balancing selection and heterozygote selection is advantageous, allowing the balance between high and low expression of HLA-G, according to the biological context. All polymorphic sites showed strong LD between them. Among critically ill patients who developed sepsis, there was an association between the allele +2960IN and septic shock (Chi-Square, p = 0.036). Among all critically ill patients, there was an association between carriers of the haplotype +2960IN_+3142 G_+3187A and septic shock (Chi-Square, p = 0.038). Critically ill patients with sepsis who carrier the haplotype +2960IN_+3142 G_+3187A were also more susceptible to progression to septic shock (Chi-Square, p = 0.023). For the first time, an association between +2960IN_+3142G_+3187A haplotype and outcomes of critically ill patients was observed. More studies are needed to confirm these results and other parameters could be considered, as IL-10 and endogenous glucocorticoids levels and cytokine profile released by critically ill patients. Because of the immunomodulatory properties described for the HLA-G molecule, in future its polymorphisms and its expression could be used in clinical approaches in various immune contexts. These results are according to allelic, genotypic and haplotypic frequencies observed in Brazilian population, and new polymorphisms could be investigated in exon 8 at the 3 'UTR of HLA-G gene.
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Variação genética do éxon 8 de HLA-G em pacientes críticosGraebin, Pietra January 2012 (has links)
Pacientes críticos são indivíduos internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e se caracterizam por apresentar um quadro patológico crítico e complexo, decorrente de fragilidades fisiológicas graves, podendo evoluir para sepse, sepse severa, choque séptico ou óbito. Muitos recursos financeiros são investidos no controle da sepse em hospitais públicos e privados, e a sepse é a maior causa de morte entre as UTIs brasileiras. O desfecho de um paciente crítico é influenciado por vários fatores, entre eles, os genéticos. A molécula HLA-G apresenta variabilidade proteica limitada e expressão tecidual restrita. A interação entre moléculas de HLA-G e os receptores KIR e LILR desencadeia diversas atividades imunomodulatórias. Na região 3’ UTR localizam-se os polimorfismos +2960INDEL, +3142C>G e +3187A>G que podem regular a expressão de HLA-G. Até o momento, apenas um estudo investigou a expressão de sHLA-G5 em pacientes críticos com choque séptico, e se observou que o aumento dos níveis de sHLA-G5 foram preditivos de sobrevivência entre os pacientes que evoluíram para choque séptico. O objetivo do presente trabalho foi determinar as frequências alélicas do polimorfismo +2960INDEL e dos seguintes SNPs: +3003C>T, +3010C>G, +3027A>C,+3142 C>G e +3187A>G, bem como avaliar a influência dessas variantes na evolução para sepse, choque séptico e óbito entre pacientes críticos. Foram analisadas 698 amostras provenientes de pacientes críticos do Hospital São Lucas – PUCRS. O éxon 8 da região 3’ UTR foi amplificado por PCR e encaminhado para sequenciamento direto (ABI 3730 XL DNA Sequencer). A inferência haplotípica foi determinada pelo software PHASE versão 2.1. A frequência haplotípica, desequilíbrio de ligação (DL), Equilíbrio De Hardy-Weinberg (EHW) e teste de heterozigosidade foram estimados pelo software ARLEQUIN versão 3.5. Os dados foram submetidos ao pacote estatístico SPSS versão 18.0. Observaram-se as seguintes frequências alélicas e genotípicas, respectivamente: +2960INDEL, DEL= 0,578 e IN= 0,421, DELDEL= 0,310, DELIN= 0,536 e ININ= 0,152; +3003C>T, C= 0,109 e T= 0,890, CC= 0,012, CT= 0,194 e TT= 0,793; +3010C>G, CC= 0,521 e G= 0,478, CC= 0,250, CG= 0,540 e GG= 0,208; +3027A>C, A= 0,034 e C= 0,965, AA= 0,001, AC= 0,006 e CC= 0,932; +3035C>T, C= 0,861 e T= 0,141, CC= 0,733, CT= 0,255 e TT= 0,010; +3142C>G, C= 0,463 e G= 0,536, CC= 0,180, CG= 0,565 e GG= 0,253 e +3187A>G, A= 0,699 e G= 0,304, AA= 0,448, AG= 0,503 e GG= 0,048. Os polimorfismos +2960INDEL, +3010C>G, +3142C>G e +3187A>G não corresponderam ao EHW e apresentaram heterozigosidade observada maior do que a esperada. Os dois haplótipos mais frequentes foram DTGCCCG (27,90%) e ITCCCGA (26,65%), confirmando a heterogeneidade da população brasileira. A região 3’ UTR está sob seleção balanceadora, em que a seleção dos heterozigotos pode ser vantajosa, permitindo o balanço entre altas e baixas expressões de HLA-G, conforme o contexto biológico. Todos os sítios polimórficos apresentaram forte DL entre si. Entre os pacientes críticos que evoluíram para sepse, observou-se uma associação entre os portadores do alelo +2960IN e choque séptico (Chi-Square, p= 0,036). Entre os pacientes críticos, observou-se uma associação entre os portadores do haplótipo +2960IN_+3142G_+3187A e choque séptico (Chi-Square, p=0,038). E os pacientes críticos com sepse e portadores do haplótipo +2960IN_+3142G_+3187A (Chi-Square, p=0,023) também foram mais suscetíveis a evoluírem para choque séptico. Observou-se, pela primeira vez, uma associação entre o haplótipo +2960IN_+3142G_+3187A e os desfechos de pacientes críticos. Mais estudos são necessários para confirmação desses resultados e outros parâmetros poderiam ser considerados, como níveis de IL-10 e glicocorticóides endógenos, além do perfil de citocinas liberado por pacientes críticos. Devido às propriedades imunomodulatórias descritas para a molécula de HLA-G, futuramente os seus polimorfismos e sua expressão poderiam ser empregadas em abordagens clínicas nos mais variados contextos imunológicos. A amostra estudada está de acordo com as freqüências alélicas, genotípicas e haplotípicas observadas na população brasileira e novos polimorfismos poderiam ser investigados no éxon 8 da região 3’ UTR do HLA-G. / Critically ill patients are individuals hospitalized in Intensive Care Units (ICU) and are characterized by presenting pathologic complex conditions due to serious physiological weaknesses that may evolve to sepsis, septic shock or even death. Massive resources have been invested in sepsis control both in public and private sectors, although sepsis is still the major cause of death in Brazilians ICUs. Several factors influence the outcome of a critically ill patient, including genetic factors. HLA-G molecule is characterized by limited protein variability and restricted tissue expression. HLA-G binding to KIR and LILR receptors triggers various immunoregulatory activities. The HLA-G gene 3’ UTR presents a 14 bp insertion/deletion at +2960, a SNP at +3142C>G and a SNP at +3187A>G that may regulate HLA-G expression. So far, only one study has investigated HLA-G expression in critically ill patients with septic shock, observing that increased sHLA-G5 levels were predictive of survival among septic shock patients. The aim of this study was to assess the frequencies of 14 pb insertion/deletion polymorphism at +2960INDEL, and the followings SNPs: +3003C>T, +3010C>G, +3027A>C, +3035C>T, +3142C>G and +3187A>G in exon 8 at the 3’ UTR of the HLA-G gene and correlate these variants with different clinical outcomes in critically ill patients. 698 samples were obtained from ICU patients from São Lucas-PUCRS Hospital and the exon 8 at the 3’ UTR of the HLA-G gene was sequenced. The haplotype inference was determinated by PHASE version 2.1 software. Haplotype frequency, linkage disequilibrium (LD), Hardy-Weinberg Equilibrium (HWE) and heterozigosity test were estimated by ARLEQUIN version 3.5 software. The data were submitted to the package SPSS version 18.0 software. The followings allelic and genotypic frequencies were observed, respectively: +2960INDEL, DEL= 0.578 and IN= 0.421, DELDEL= 0.310, DELIN= 0.536 and ININ= 0.152; +3003C>T, C= 0.109 and T= 0.890, CC= 0.012, CT= 0.194 and TT= 0.793; +3010C>G, CC= 0.521 and G= 0.478, CC= 0.250, CG= 0.540 and GG= 0.208; +3027A>C, A= 0.034 and C= 0.965, AA= 0.001, AC= 0.006 and CC= 0.932; +3035C>T, C= 0.861 and T= 0.141, CC= 0.733, CT= 0.255 and TT= 0.010; +3142C>G, C= 0.463 and G= 0.536, CC= 0.180, CG= 0.565 and GG= 0.253 and +3187A>G, A= 0.699 and G= 0.304, AA= 0.448, AG= 0.503 and GG= 0.048. The +2960INDEL, +3010C>G, +3142C>G and +3187A>G polymorphisms were not on HWE and had higher observed heterozygosity than expected. The two most frequent haplotypes were DTGCCCG (27.90%) and ITCCCGA (26.65%). The Brazilian population is a heterogeneous population, and these data agree with this statement. The 3’ UTR is under balancing selection and heterozygote selection is advantageous, allowing the balance between high and low expression of HLA-G, according to the biological context. All polymorphic sites showed strong LD between them. Among critically ill patients who developed sepsis, there was an association between the allele +2960IN and septic shock (Chi-Square, p = 0.036). Among all critically ill patients, there was an association between carriers of the haplotype +2960IN_+3142 G_+3187A and septic shock (Chi-Square, p = 0.038). Critically ill patients with sepsis who carrier the haplotype +2960IN_+3142 G_+3187A were also more susceptible to progression to septic shock (Chi-Square, p = 0.023). For the first time, an association between +2960IN_+3142G_+3187A haplotype and outcomes of critically ill patients was observed. More studies are needed to confirm these results and other parameters could be considered, as IL-10 and endogenous glucocorticoids levels and cytokine profile released by critically ill patients. Because of the immunomodulatory properties described for the HLA-G molecule, in future its polymorphisms and its expression could be used in clinical approaches in various immune contexts. These results are according to allelic, genotypic and haplotypic frequencies observed in Brazilian population, and new polymorphisms could be investigated in exon 8 at the 3 'UTR of HLA-G gene.
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Polimorfismo do HLA-G na coinfecção HIV/HCV / Polymorphism of the HLA-G in the co-infection of the HIV/HCVCosta, Cintia Bezerra Almeida 06 March 2014 (has links)
O objetivo geral da pesquisa foi associar os polimorfismos do gene HLA-G (região 3\' NT) com a coinfecção HIV/HCV e com os grupos (HIV, HCV e controles saudáveis). Trata-se de um estudo transversal, comparativo, descritivo. Participaram do estudo, 560 indivíduos, sendo 156 controles saudáveis, 102 coinfetados HIV/HCV, 186 infectados pelo HIV e 116 por HCV. Para a identificação dos polimorfismos, o DNA genômico foi extraído do sangue total e a genotipagem feita por PCR e visualizada em gel de poliacrilamida a 7%, no qual o polimorfismo de 14pb foi identificado, e por sequenciamento os outros sete SNPs. Os resultados sociodemográficos apontam que a amostra na sua grande maioria foi composta por indivíduos adultos e do sexo masculino. No que diz respeito à cor da pele, na comparação entre os grupos HCV e HIV/HCV, observou-se um maior número de coinfectados apresentando a cor preta e parda do que nos monoinfectados (P=0,0001). Com relação à categoria de exposição para aquisição do HIV, na comparação entre os grupos HIV e HIV/HCV, observou-se diferença significante na transmissão por via heterossexual, sendo sua frequência maior no grupo HIV (P=0,0000). No caso da comparação entre os grupos HCV e HIV/HCV, observou-se também diferença na transmissão heterossexual, sendo sua frequência significantemente maior no grupo HIV/HCV (P=0,0001). Quanto aos achados relacionados ao genótipo do HCV, na comparação entre os grupos HCV e HIV/HCV, o genótipo 1a apresentou frequência maior nos coinfectados (P=0,0001). No que diz respeito à carga viral do HIV, na comparação entre os grupos HIV e HIV/HCV, o grupo da monoinfecção apresentou maior carga viral do que o grupo da coinfecção (P=0,0350). Com relação ao grau de fibrose hepática, na comparação entre os grupos HCV e HIV/HCV, o grupo da coinfecção tem mais fibrose leve do que o grupo da monoinfecção (P=0,0009). Quanto aos polimorfismos genéticos da região 3\' NT do HLA-G, foi encontrado que o genótipo de heterozigose Del/Ins de 14 pb apresentou diferença significante nos indivíduos coinfectados pelo HIV/HCV (P=0,0216) quando comparados com o grupo controle. Em relação ao SNP +3003, a comparação dos grupos HCV e controle saudável mostrou que alelo +3003T apresentou uma frequência significantemente maior no grupo HCV (P=0,0147); o genótipo +3003C/T apresentou uma frequência maior no grupo controle (P=0,0095); o genótipo +3003T/T estava maior no grupo HCV (P=0,0095). A comparação entre os grupos HIV e HCV mostrou que a frequência do alelo +3003C estava maior no grupo HIV (P=0,0463); e o genótipo +3003T/T apresentou uma frequência maior no grupo HCV (P=0,0494). A frequência do genótipo +3187A/A estava maior no grupo HIV/HCV em comparação ao HIV (P=0,0193); e do +3187A/G estava maior no grupo HIV (P=0,0187). O genótipo +3196C/G apresentou frequência significamente maior no grupo HIV do que no controle saudável (P=0,0213). A UTR-10, na comparação entre os grupos HIV e controle, mostrou frequência maior no grupo HIV (P=0,0044); quando comparados os grupos HIV/HCV e HIV, frequência foi maior no grupo HIV (P=0,0300) e na comparação entre os grupos HIV e HCV, sua frequência também foi maior no grupo HIV (P=0,0140). A UTR-4, na comparação dos grupos HCV e controle saudável, revelou uma frequência maior no grupo controle (P=0,0147). A UTR-9, na comparação dos grupos HIV/HCV e HIV, mostrou frequência maior no grupo HIV/HCV (P=0,0460). Em relação aos dados clínicos, a presença do alelo T na posição +3035 foi significantemente associada à maior carga viral do HCV, acima de 400.000 cópias/mL (P=0,0244). Em relação aos tipos de genótipos do HCV, a presença do alelo +3027C foi associada ao subtipo 1a do HCV (P=0,0109). Adicionalmente, a presença do genótipo C/C na posição +3027 também foi significantemente associada com o subtipo 1a do HCV (P=0,0015). Ainda, o alelo A do SNP +3187 foi significantemente associado com os outros genótipos do HCV, excluindo o 1a (P=0,0369). Embora não esteja totalmente esclarecida a função do gene HLA-G, estudos têm sido desenvolvidos para melhor elucidar sua função nos contextos fisiológicos, como gestação, e patológicos, como tumores, transplantes, doenças inflamatórias e infecciosas. Tais estudos procuram ampliar o conhecimento sobre o sistema imunológico e contribuem para o desenvolvimento de novas estratégias diagnósticas e terapêuticas. Os resultados do presente estudo contribuem para a ampliação do conhecimento sobre os polimorfismos da região 3\' NT do gene HLA-G, na coinfecção HIV/HCV. Como também, na melhoria da assistência de enfermagem que deve buscar reduzir a morbimortalidade pela referida patologia. Porém, ainda há um longo percurso a ser percorrido na compreensão dos fatores imunogenéticos envolvidos na coinfecção pelo HIV/HCV / The general objective of the research was to associate the polymorphism of the gene HLA-G (region 3\' NT) with the co-infection HIV/HCV and with the groups (HIV, HCV and healthy control). It is a cross-sectional, comparative, descriptive study. 560 individuals participated of the study, being 156 healthy control individuals, 102 co- infected HIV/HCV, 186 infected by HIV and 116 by HCV. For identifying the polymorphisms, the genomic DNA was extracted from the total blood and the genotyping was made by PCR and visualized in gel of polyacrylamide at 7%, in which the polymorphism of 14pb was identified, and by sequencing the other seven SNPs. The social demographic results point that the most of the sample was composed by male adult individuals. Regarding the color of the skin, in the comparison between the groups HCV and HIV/HCV, a bigger number of co-infected with black skin and brown-skinned was observed than in the mono infected (P=0,0001). Regarding to the category of exposition for acquisition of the HIV, in the comparison between the groups HIV and HIV/HCV, a significant difference was observed in the transmission through heterosexual exposition, being its frequency bigger in the group HIV (P=0,0000). In the case of the comparison between the groups HCV and HIV/HCV, the difference in the heterosexual transmission was also observed, being its frequency significantly higher in the group HIV/HCV (P=0,0001). About the finding related to the genotype of the HCV, in the comparison between the groups HCV and HIV/HCV, the genotype 1a presented higher frequency in the co- infected (P=0,0001). Regarding to the viral load of the HIV, in the comparison between the groups HIV and HIV/HCV, the group of the mono infection presented bigger viral load that the group of the co-infection (P=0,0350). Regarding to the level of hepatic fibrosis, in the comparison between the groups HCV and HIV/HCV, the group of co-infection has a lighter fibrosis that the group of the mono infection (P=0,0009). Regarding to the genetic polymorphisms of the region 3\' NT of the HLA-G, it was found that the genotype of heterozygosis Del/Ins of 14 pb, presented significant difference in the individuals co-infected by the HIV/HCV (P=0,0216) when compared with the control group. About the SNP +3003, the comparison of the groups HCV and healthy control, it was showed that the allele +3003T presented a significant higher frequency in the group HCV (P=0,0147); the genotype +3003C/T presented a higher frequency in the control group (P=0,0095); the genotype +3003T/T was bigger in the group HCV (P=0,0095). The comparison between the groups HIV and HCV showed that the frequency of the allele +3003C was bigger in the group HIV (P=0,0463); and the genotype +3003T/T presented a bigger frequency in the group (P=0,0494). The frequency of the genotype +3187A/A was bigger in the group HIV/HCV in comparison to the HIV (P=0,0193); and of the +3187A/G was bigger in the group HIV (P=0,0187). The genotype +3196C/G presented frequency significantly bigger in the group HIV than in the healthy control (P=0,0213). The UTR-10, in comparison between the groups HIV and control, showed bigger frequency in the group HIV (P=0,0044); when compared the groups HIV/HCV and HIV, frequency was bigger in the group HIV (P=0,0300) and in the comparison between the groups HIV and HCV, its frequency was also bigger in the group (P=0,0140). The UTR-4, in the comparison of the groups HCV and healthy control, revealed a bigger frequency in the control group (P=0,0147). The UTR-9, in comparison of the groups HIV/HCV and HIV, showed bigger frequency in the group HIV/HCV (P=0,0460). Regarding to the clinical data, the presence of the allele T in the position +3035, was significantly associated to bigger viral load of the HCV, above 400.000 copies /mL (P=0,0244). About the types of genotypes of the HCV, the presence of the allele +3027C was associated with the subtype 1a of the HCV (P=0,0109). Additionally, the presence of the genotype C/C in the position +3027 was also significantly associated with the subtype 1a of the HCV (P=0,0015). Still, the allele A of the SNP +3187 was significantly associated with the other genotypes of the HCV, excluding the 1a (P=0,0369). Although the function of the gene HLA-G, is not totally clarified, studies have been developed for better elucidate its function in the physiological contexts, like gestation, and pathological, such as tumours, transplants, infectious and inflammatory diseases. These studies aim to extend the knowledge about the immunological system and contribute for the development of new diagnostic and therapeutic strategies. The results of this study contribute for enhancement of the knowledge about the polymorphisms of the region 3\' NT of the gene HLA-G, in the co-infection HIV/HCV. As well as, in the improvement of the assistance of nursing that must seek reducing the morbid mortality by the pathology referred. However, there is still a long path to be followed in the comprehension of the immunogenic factors involved in the co-infection by the HIV/HCV
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