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The Role of Human Leukocyte Antigen-G in Heart Transplantation

Sheshgiri, Rohit 26 February 2009 (has links)
Primarily expressed by trophoblast cells, human leukocyte antigen-G (HLA-G) plays an essential role in maintaining maternal-fetal immune tolerance. Having previously been detected following heart transplantation, we sought to establish the value of HLA-G in identifying freedom from moderate or severe rejection post-heart transplant, and the capability of its expression in vitro. After assessing myocardial HLA-G expression through immunohistochemistry, we demonstrated that it was significantly more prevalent in non-rejecting than rejecting heart transplant recipients. Utilizing vascular endothelial and smooth muscle cell culture models, we also determined that while HLA-G expression remains tightly regulated, its expression in vitro can be induced following progesterone treatment in a dose-dependent manner. Hence, HLA-G may reliably identify patients with a low immunological risk of developing subsequent clinically significant rejection post-heart transplant. Furthermore, HLA-G expression can be induced in cultured endothelial and smooth muscle cells, which might represent a strategy to protect against allograft rejection and vasculopathy.
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The Role of Human Leukocyte Antigen-G in Heart Transplantation

Sheshgiri, Rohit 26 February 2009 (has links)
Primarily expressed by trophoblast cells, human leukocyte antigen-G (HLA-G) plays an essential role in maintaining maternal-fetal immune tolerance. Having previously been detected following heart transplantation, we sought to establish the value of HLA-G in identifying freedom from moderate or severe rejection post-heart transplant, and the capability of its expression in vitro. After assessing myocardial HLA-G expression through immunohistochemistry, we demonstrated that it was significantly more prevalent in non-rejecting than rejecting heart transplant recipients. Utilizing vascular endothelial and smooth muscle cell culture models, we also determined that while HLA-G expression remains tightly regulated, its expression in vitro can be induced following progesterone treatment in a dose-dependent manner. Hence, HLA-G may reliably identify patients with a low immunological risk of developing subsequent clinically significant rejection post-heart transplant. Furthermore, HLA-G expression can be induced in cultured endothelial and smooth muscle cells, which might represent a strategy to protect against allograft rejection and vasculopathy.
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Estudo de polimorfismos da região 3 não traduzida do gene HLA-G em pacientes portadores de hepatite B

FONTES, A. M. 07 October 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:27:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8525_DISSERTAÇÃO VERSÃO FINAL - ANDRÉ MARTINS FONTES.pdf: 2962953 bytes, checksum: 69755d6ddef403f14185c70c81e35637 (MD5) Previous issue date: 2016-10-07 / A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que cerca de 2 bilhões de pessoas no mundo já tiveram contato com o vírus da Hepatite B (VHB), e que 325 milhões tornaram-se portadores crônicos. Uma parte considerável da população mundial e brasileira pode estar infectada por este vírus, visto que o mesmo na maioria das vezes faz com que a doença se apresente na forma assintomática. A hepatite B é uma das principais causas de hepatite crônica, cirrose hepática e carcinoma hepatocelular. Tanto os fatores virais, bem como a resposta imune do hospedeiro, têm sido implicados na patogenia e no resultado clínico da infecção por HBV. Diversas moléculas, que modulam a resposta imune, têm sido descritas, incluindo, HLA-G. Em algumas infecções virais humanas, agudas e crônicas, a expressão de HLA-G pode ser regulada, afetando desta forma a resposta imunológica do hospedeiro frente ao vírus, favorecendo o escape do mesmo do sistema imunológico. Considerando que o papel do HLA-G ainda não foi bem esclarecido, dentro dos mecanismos patogênicos da infecção pelo HBV. Este estudo se propõe a avaliar os polimorfismos gênicos do HLA-G e relaciona-los com os achados epidemiológicos, laboratoriais e clínicos. Palavra-chave: Hepatite B, Epidemiologia, Georreferenciamento, HLA-G, Polimorfismo de 14-pb, Polimorfismo de Nucleotideo Único.
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Estrutura e variabilidade da região 3’não-traduzida dos genes HLA-A, HLA-C e HLA-G e perfil de ligação de microRNAs

Porto, Iane de Oliveira Pires January 2018 (has links)
Orientador: Erick da Cruz Castelli / Resumo: O complexo gênico de Antígenos Leucocitário Humanos (HLA) é a região mais variável do genoma humano. Os genes HLA de classe I são divididos em clássicos e não clássicos, a depender de suas funções primárias, níveis de expressão e polimorfismos. Assim, HLA-A, HLA-B e HLA-C são loci clássicos e estão associados à apresentação antigênica para células T citotóxicas, enquanto HLA-E, HLA-G e HLA-F são loci não clássicos e estão associados à imunomodulação e inibição de células T e NK. No entanto, o HLA-C também apresenta propriedades imunomodulatórias a partir da interação com o TCR de células T CD8 (ativação) e com receptores KIR de células NK (principalmente inibição). A maioria dos estudos sobre variabilidade dos genes HLA têm como foco suas regiões codificadoras e negligenciam regiões regulatórias – região promotora e região 3’não-traduzida (3’NT). Esta última apresenta um papel essencial na estabilidade do mRNA e no controle pós-transcricional mediado pela ligação de microRNAs (miRNA). Neste trabalho, nós avaliamos a estrutura e a variabilidade das regiões 3’NTs dos genes HLA-A, HLA-C e HLA-G por sequenciamento de nova geração além do padrão de ligação de miRNAs observado para cada gene. A região 3’NT dos genes HLA-A e HLA-C são altamente variáveis, enquanto a de HLA-G apresenta poucos pontos de variação. No entanto, os três genes apresentaram números similares de haplótipos de 3’NT frequentes. Vários miRNAs possuem potencial de regular HLA-A, HLA-C e HLA-G tanto de modo espec... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The Human Leucocyte Antigen (HLA) gene complex is the most variable region of the human genome. The class I HLA genes are classified as classical or nonclassical depending on their primary function, expression levels and polymorphism rate. Thus, HLA-A, HLA-B, and HLA-C are classical loci, associated with antigen presentation to cytotoxic T cells, while HLA-E, HLA-G, and HLA-F are non-classical loci associated with immunomodulation inhibition of both T and NK cells. Nevertheless, HLA-C also presents immumodulatory features by interacting with TCR on CD8 T (activation) cells as well as KIR receptors on NK cells (mostly inhibition). Most studies on HLA variability focus on their coding sequences and neglects their regulatory sequences – promoter and 3’untranslated region (3’UTR). The last one plays a pivotal role on mRNA stability and post-transcriptional control by microRNA (miRNA) binding. Here we evaluated 3’UTR structure and variability for HLA-A, HLA-C, and HLA-G by using massively parallel sequencing in a Brazilian population sample. We also report the miRNA binding pattern observed for each locus. Both HLA-A and HLAC 3’UTR segments are highly variable, while HLA-G 3’UTR presents few variation sites. However, the three loci present a similar number of frequent 3’UTR haplotypes. Several miRNAs are potential regulators of HLA-A, HLA-C, and HLA-G on a specific manner as well as the three of them together. This fact may be associated with the fine regulation of HLA expression ... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Clinical and molecular evolutionary studies of the non-classical human leukocyte antigen HLA-G /

Aldrich, Carrie Lynn. January 2001 (has links)
Thesis (Ph. D.)--University of Chicago, Committee on Genetics, June 2001. / Includes bibliographical references. Also available on the Internet.
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The role of HLA-G-expressing regulatory T cells in multiple sclerosis a perspective of beneficial inflammation in the central nervous system inflammation

Huang, Yu-Hwa Unknown Date (has links) (PDF)
Würzburg, Univ., Diss., 2009
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Genótipos HLA-G e níveis plásmaticos de sHLA-G em pacientes transplantados renais e sua relação com a evolução do pós-transplante

Hauer, Vanessa January 2014 (has links)
Orientadora : Profª Drª Maria da Graça Bicalho / Co-orientador : Prof. Dr. Sandro Carvalho Santos / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Genética. Defesa: Curitiba, 25/03/2014 / Inclui referências / Área de concentração : Genética / Resumo: O papel de HLA-G em meio a mecanismos de imunotolerância vem sendo cada vez mais elucidado. A sua atuação na imunomodulação se extende desde a interface materno-fetal, a condições patológicas, assim como em transplantes de coração, rim, fígado e pâncreas. O HLA-G apresenta isoformas que podem ser expressas tanto ligadas a membrana celular, como solúveis (sHLA-G), podendo ser esta a forma detectada circulante no plasma. A secreção das moléculas HLA-G ocorre por meio de células que estão envolvidas nos mecanismos específicos de inibição da resposta imune. Polimorfismos genéticos também são observados no gene HLA-G influenciando a sua função biológica através da alteração dos níveis de transcrição gênica ou até alterando a afinidade de HLA-G com seus ligantes. Neste estudo foi investigado a influência de HLA-G no perfil imunológico de pacientes transplantados renais. No total 100 pacientes pertencentes ao HUEC (Hospital Univesitário Evangélico de Curitiba) foram genotipados para HLA-G e, dentre estes, 36 pacientes foram monitorados do pré ao pós-transplante com relação aos níveis de sHLA-G no plasma. A genotipagem foi realizada utilizando o kit para HLA-G da SBTcomercial (GenDx) e a quantificação utilizando o kit ELISA (Exbio, Praga, República Checa) para as isoformas mais abundantes: o sHLA-G1 e - G5. As freqüências alélicas observadas foram de acordo com o relatado previamente para as populações brasileiras, com exceção de seis alelos (G*01:01:15 , G*01:01:17 , G*01:01:20 , G*01:04:03, G*01:04:05 e G*01:08), que não tinham sido descritos anteriormente. Ainda, foram identificados dois novos alelos HLA-G, cada um compondo o genótipo heterozigoto de dois pascientes transplantados renais. Os níveis de sHLA-G quantificados apresentaram variação expressiva do pré ao pós-transplante entre os indivíduos transplantados sensibilizados comparados àqueles indivíduos dessensibilizados (tratados via protocolo de indução com ATG). Com os resultados deste estudo, esperamos melhor explicar o papel do HLA-G em relação ao aumento da sobrevida de aloenxertos, assim como auxiliar na exploração desta molécula como uma potencial biomarcadora positiva da resposta imune dos pacientes transplantados em relação aos protocolos de imunossupressão à que são submetidos. Palavras-chaves: Transplante renal. HLA-G. Imunotolerância. / Abstract: The role of HLA-G through the immune tolerance mechanisms has been increasingly elucidated. Its performance in immunomodulation extends from the maternal-fetal interface, in pathological conditions, as well as in heart, kidney, liver and pancreas transplants. HLA-G has isoforms that can be expressed and stays membrane bound or as a soluble (sHLA-G) isoform, which can be detected in the plasma of patients. The secretion of sHLA-G occurs through immune cells involved in the specific inhibition mechanisms of immune response. There are also genetic polymorphisms observed in HLA-G gene, which can influence its biological function by altering transcription levels of this gene or even altering the affinity of HLA-G with ligants. In this study we investigated the influence of HLA-G in immune profile from kidney transplant patients. In total of 100 patients belonging to HUEC were genotyped and, among these, 36 transplant patients were monitored from pre to post-transplant with respect to sHLA-G levels in plasma. Genotyping was performed using the commercial SBT kit for HLA-G (GenDx) and quantified using the ELISA kit (Exbio , Prague , Czech Republic) for the most abundant isoforms: sHLA-G1 and -G5. The allele frequencies were in accordance with previously studies reported for Brazilian populations, with the exception of six alleles (G*01:01:15 , G*01:01:17 , G*01:01:20 , G*01:04:03, G*01:04:05 e G*01:08), which had not been previously described. Furthermore, two new HLA-G alleles have been identified, each one composing the heterozygous genotype of two kidney transplant patients. The quantified levels of sHLA-G have had significant variations in the pre to post-transplant from sensitized individuals when compared with desensitized individuals (treated by an induction protocol using ATG). Thus with the results of this study, we hope to better explain the role of HLA-G in relation to the increased survival of allografts, as well as support in the exploration of this molecule as a positive potential marker of the transplant patients response to immunosuppression protocols. Key-words: Kidney transplant. HLA-G. Immunotolerance.
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Expressão das moléculas HLA-G em tecido placentário de mulheres infectadas ou não pelo HIV-1 / The HLA-G expression in placental tissue of both HIV-1 infected and uninfected women

Santiago, Mariana Rodrigues 07 February 2014 (has links)
A gravidez humana é permeada por diversos mecanismos de adaptação para evitar a rejeição do feto, que, por se tratar de um tecido semialogênico, deveria ser rejeitado pelo sistema imunológico materno. A molécula HLA-G, presente na interface materno-fetal, apresenta uma característica imunossupressora que age proporcionando inibição contra a citotoxidade das células NK e linfócitos T citotóxicos, conferindo efeito modulador benéfico à gestação. Entretanto, devido a suas propriedades imunossupressoras, essa molécula pode estar envolvida na persistência e progressão da infecção pelo HIV-1. Nosso objetivo foi avaliar a expressão das moléculas HLA-G em tecidos placentários de mulheres infectadas ou não pelo HIV-1. Trata-se de um estudo transversal e descritivo, para o qual foram coletadas biópsias placentárias de 100 mulheres infectadas pelo HIV-1 e 100 mulheres não infectadas. Ao realizar a análise dos dados sócio-demográficos, pudemos observar que o perfil das mulheres atendidas num hospital de referência no município de Ribeirão Preto assemelha-se ao encontrado nacionalmente. A faixa etária prevalente foi de 20 a 29 anos (48%); em relação à cor da pele, a grande maioria (71%) era branca; quanto à escolaridade, a população estudada apresentou maior frequência de ensino fundamental (61%); e a maioria (68%) não desempenhava atividade remunerada. Quanto à via de parto, 56,7% das mulheres foram submetidas a cesárea eletiva e 100% fizeram uso de antirretroviral injetável no momento do parto, conforme preconização do Ministério da Saúde. A técnica laboratorial utilizada foi imunoistoquímica, cuja análise foi realizada por um patologista. Os resultados obtidos não mostraram associação entre a expressão das moléculas HLA-G e os biomarcadores da infecção pelo HIV-1, como carga viral (cópias/mL) e células CD4+ (células/mm³), nem em relação ao uso de terapia antirretroviral (TARV). Contudo, observamos que as placentas das mulheres infectadas pelo HIV-1 apresentaram redução na expressão de HLA-G em comparação com as mulheres que não apresentam a infecção (p<0,01), sugerindo que essa redução possa ser um mecanismo de escape viral, que acarreta a redução da apresentação de peptídeos virais para os linfócitos T CD8+. Para melhor compreensão do padrão de expressão das moléculas HLA-G em placentas de mulheres infectadas pelo HIV-1, faz-se necessária a realização de outros estudos utilizando metodologias distintas / In order to prevent the rejection of the semiallogenic tissue of the fetus by the maternal immune system, human pregnancy presents a variety of adaptation mechanisms. The HLA-G molecule in the maternal-fetal interface, presents an immunosuppressant feature that inhibits the cytotoxicity of NK cells and T lymphocytes, with a positive modulating effect over the pregnancy. Nevertheless, due to its immunosuppressive properties, the HLA-G molecule might be related to the continuance and the progression of the HIV- 1 infection. Our objective was to analyse the expression of HLA-G in placental tissues of both HIV-1 infected and uninfected women. As a descriptive and cross-sectional study, placental biopsies were collected from 100 HIV-1 infected women and 100 from uninfected ones. When socio- demographic data were analysed, it was observed that the profile of women taken care at the referential hospital in Ribeirão Preto resembled the ones found nationwide: the most prevalent age group was the 20-29 years (48%); the vast majority was of white people (71%); there was a higher frequency of primary education in this group (61%); and most of them did not perform any paid activity (68%); 56.7% of them underwent elective cesarean; and 100 % of them made use of injectable antiretroviral at the delivery, as prescribed by the Ministry of Health. The laboratorial technique used was immunohistochemical, which was performed by a pathologist. Final results showed no association between the expression of HLA-G and the biomarkers of the HIV-1, such as viral load (copies/mL) and CD4+ cell counting (cells/mm³) or even the use of antiretroviral therapy (ART). Nevertheless, in the placenta of women infected with HIV-1, the expression of the HLA-G proved to be reduced in comparison to women who did not have the infection (p <0.01 ), suggesting that this reduction could be a mechanism for viral escape which entails the reduction of viral peptides to CD8+ T lymphocytes. To understand the full extension of the expression pattern of the HLA-G in HIV-1 infected women, it is necessary to perform further studies using different methodologies
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Expressão da molécula HLA-G e polimorfismos da região codificadora do gene HLA-G em pacientes infectados pelo vírus da hepatite C (HCV) apresentando ou não a coinfecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) / Expression of HLA-G molecule and coding region polymorphisms of HLA-G gene in hepatitis C virus (HCV) infected patients presenting or not human immunodeficiency virus (HIV) coinfection

Bertol, Bruna Cristina 11 July 2016 (has links)
A hepatite C, causada pelo vírus da hepatite C (HCV), afeta milhões de pessoas no mundo. A transmissão do HCV é semelhante ao HIV, justificando a alta taxa de prevalência da coinfecção. Pacientes coinfectados HCV/HIV apresentam maior taxa de progressão da fibrose hepática e da mortalidade, em comparação aos pacientes monoinfectados com HCV. Assim, o estudo de genes e/ou moléculas que controlam a resposta imune é pertinente. No presente estudo, avaliamos o papel do antígeno leucocitário humano G (HLA-G), molécula com reconhecida atividade imunomoduladora, capaz de inibir a ativação das células T e a atividade citotóxica das células Natural Killers (NK) e linfócitos T CD8+, além de induzir a formação células T reguladoras. Nós investigamos 216 pacientes monoinfectados pelo HCV, 135 pacientes coinfectados HCV-HIV e 152 indivíduos não infectados. A variabilidade do gene HLA-G foi avaliada por sequenciamento de Sanger e a expressão hepática da molécula por imunoistoquímica. A expressão de HLA-G foi observada somente no tecido hepático dos pacientes, principalmente nos hepatócitos. O aumento de expressão de HLA-G foi associado com avanço da fibrose e da atividade necroinflamatória no fígado de ambos os grupos de pacientes. Idade igual ou superior a 40 anos e a cor de pele não-branca também foram associados com aumento da expressão hepática da molécula nos pacientes HCV. Outros fatores do hospedeiro analisados como gênero e genótipo do HCV não foram associados com o nível de expressão de HLA-G no fígado. A frequência do alelo HLA-G*01:01:01:01 estava aumentada nos pacientes HCV e do alelo G*01:05N diminuída nos pacientes coinfectados HCV-HIV, porém, não houveram associações significantes entre a variabilidade genética de HLA-G e a expressão hepática de HLA-G. O presente estudo contribui para a ampliar os conhecimentos acerca da participação da molécula HLA-G na hepatite C crônica, associado ou não com infecção pelo HIV. / Hepatitis C, caused by the hepatitis C virus (HCV), affects millions of people worldwide. The transmission of HCV is similar to HIV, which explains the high prevalence of coinfection. HCV-HIV coinfected patients have higher rate of liver fibrosis progression and mortality when compared to HCV monoinfected patients. Thus, the study of genes and/or molecules that control the immune response is relevant. In the present study, we evaluated the role of human leukocyte antigen G (HLA-G), a molecule known by its immunomodulatory activity, which is capable to inhibit T cell activation and cytotoxic activity of natural killer (NK) cells and CD8+ T cells, in addition to inducing the formation of regulatory T cells. We studied 216 HCV patients, 135 HIV-HCV coinfected patients and 152 uninfected individual. The variability of the HLA-G gene was evaluated by Sanger sequencing and the hepatic expression of the molecule by immunohistochemistry. The HLA-G expression was observed only in liver tissue of patients, mainly in hepatocytes. The increased HLA-G expression was associated with increased liver fibrosis and necroinflammatory activity in both groups of patients. The age greater than or equal to 40 years and the non-white skin color were also associated with increased hepatic expression of the molecule in the HCV patients. Other host factors analyzed as gender and HCV genotype were not associated with the level of HLA-G expression in the liver. The frequency of HLA-G*01:01:01:01 allele was increased in HCV patients and G*01:05N decreased in HCV-HIV coinfected patients, however, there was no significant association between the genetic variability of HLA-G and HLA-G liver expression. The present study contributes to expand the knowledge regarding the participation of HLA-G in chronic C hepatitis, associated or not with the HIV infection.
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Papel do HLA-G na endometriose / Role of HLA-G in endometriosis

Rached, Marici Rached 27 June 2017 (has links)
A endometriose é uma doença inflamatória crônica, estrógeno-dependente e de etiologia multifatorial, caracterizada pela implantação e crescimento de tecido endometrial fora da cavidade uterina e associada à dor pélvica e infertilidade. A doença é classificada de acordo com os estádios e sítios de acometimento nos órgãos pélvicos. Variantes genéticas, endócrinas e ambientais podem contribuir para a geração de uma deficiência na resposta imune local permitindo a implantação das células ectópicas na cavidade pélvica. Alterações constatadas no padrão de citocinas presentes no microambiente pélvico poderiam promover um ambiente imunossupressor, justificando a diminuição da resposta imune efetora verificada na endometriose. Dentre os possíveis fatores imunomoduladores, está o antígeno leucocitário humano-G (HLA-G), cuja expressão se dá intensamente nas células trofoblásticas, sendo reconhecido por induzir a tolerância materno-fetal. A proteína HLA-G pode ser expressa na membrana celular ou ser secretada na forma solúvel. HLA-G encontra receptores inibitórios nas células do sistema imune inato e adaptativo e tem sua expressão induzida sob condições não fisiológicas, como em transplantes alogênicos, doenças inflamatórias ou neoplasias malignas. Assim, a hipótese deste estudo é a de que a proteína HLA-G seria produzida em níveis superiores nas mulheres com endometriose, o que poderia contribuir para a imunossupressão no microambiente da doença. Para testar esta hipótese, a proteína solúvel foi mensurada no soro e no fluido peritoneal de mulheres com e sem endometriose, por ensaio de imunoabsorção enzimática (ELISA). Além disto, a expressão gênica de HLA-G foi avaliada nos tecidos de endométrio, por qRT-PCR, bem como a expressão da proteína, avaliada por imunohistoquímica, nos tecidos de endométrio e de lesão de endometriose, em mulheres com e sem a doença. Como resultados, verificaram-se maiores níveis da proteína solúvel no soro de mulheres que apresentavam endometriose em estádios avançados, especialmente naquelas com endometriose ovariana. Entretanto, na comparação entre os fluidos peritoneais, não houve diferença significativa entre os grupos com e sem endometriose. A expressão do transcrito gênico (mRNA) se mostrou maior no endométrio de mulheres sem a doença, mas a presença da proteína foi semelhante entre os endométrios de mulheres com e sem endometriose. Por outro lado, a expressão da proteína HLA-G nos tecidos de lesão de endometriose avançada se mostrou superior à do endométrio de mulheres sem a doença, indicando que a expressão de HLA-G seria induzida ectopicamente, no microambiente pélvico da doença. Portanto, os resultados apontam para um aumento da expressão de HLA-G em endometriose avançada / Endometriosis is a chronic inflammatory, estrogen-dependent disease of multifactorial etiology characterized by implantation and growth of endometrial tissue outside the uterine cavity, and associated with pelvic pain and infertility. Endometriosis is classified according to the stages and sites of the disease. Genetic, endocrine and environmental factors may contribute to the deficit on local immune response, allowing ectopic implantation of endometrial cells into the pelvic cavity. Changes in cytokines pattern in the pelvic microenvironment might promote an immune suppressor environment and explain the decreased immune effector cells response verified in endometriosis. Among possible immunomodulatory factors is the human leucocytary antigen-G (HLA-G) which is intensively expressed in trophoblasts and recognized by inducing maternal-fetal tolerance. HLA-G protein is expressed in both membrane-bound and soluble forms. HLA-G binds inhibitory receptors on innate and adaptive immune cells surface and its expression is induced in non-physiological conditions, such as allogeneic transplants, inflammatory diseases or neoplastic malignancies. Thus, this study hypothesizes that the HLA-G protein would be overexpressed in women with endometriosis, and could contribute to the immunosuppression in the disease microenvironment. To test this hypothesis soluble HLA-G protein was measured in serum and peritoneal fluid of women with and without endometriosis. Moreover, HLA-G gene expression were evaluated on endometrial tissue using RT-qPCR, and HLA-G protein expression were evaluated in matched ectopic and eutopic endometrium of women with and without endometriosis. As results, higher levels of soluble HLA-G were found in serum of women with advanced endometriosis, especially in those with ovarian endometriosis. However, soluble HLA-G levels in peritoneal fluid did not show significant differences between women with and without endometriosis. HLA-G mRNA expression were higher in eutopic endometrium of women without endometriosis, but the HLA-G protein expression were similar in eutopic endometrium of women with and without endometriosis. On the other hand, HLA-G protein expression in ectopic endometrium of women with advanced endometriosis was higher than in eutopic endometrium of women without endometriosis, suggesting that HLA-G expression was induced ectopically, in the pelvic microenvironment of the disease. In conclusion, the results point to an upregulation of HLA-G expression in advanced endometriosis

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