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Polimorfismo do HLA-G nas lesões cervicais em mulheres portadoras ou não da infecção pelo HIV - 1 / HLA-G polymorphism in cervical lesions in women with and without HIV-1 infectionMatos, Francielly Maiara da Penna 04 December 2015 (has links)
Entre mulheres com HIV/aids há um maior número de casos de infecções persistentes pelo HPV contribuindo para um risco aumentado do desenvolvimento de lesões intraepiteliais escamosas cervicais (SIL). Ademais, o polimorfismo de inserção/deleção de 14pb da região 3\'UTR do gene HLA-G está relacionado com a modulação da resposta imunológica. Diante disso, o principal objetivo deste estudo foi identificar a possível associação entre o polimorfismo de 14pb com os diferentes graus de SIL entre mulheres apresentando ou não a infecção pelo HIV- 1. Trata-se de um estudo transversal, para o qual foram selecionadas 116 mulheres HPV+ com SIL, sendo 53 com a infecção pelo HIV-1 e 63 sem esta infecção, e coletado amostras biológicas para classificação das SIL, tipificação do HPV e identificação dos polimorfismos de 14pb do gene do HLA-G. Entre as mulheres do grupo HIV+, a ocorrência do alelo inserção foi maior entre os casos com lesões de alto grau (HSIL), estando presente em 61,8% destes (P = 0,009). O mesmo foi observado com o genótipo ins/del, que ocorreu em 66,7% dos casos de HSIL (P = 0,003). Já o genótipo del/del foi identificado em 79% dos casos de LSIL (P = 0,003). Já entre as participantes do grupo HIV- não foram encontradas associações significantes entre o grau de SIL e o polimorfismo de 14pb. Os resultados sugerem que entre as mulheres vivendo com HIV/aids, o alelo inserção e o genótipo ins/del são fatores de risco para progressão das SIL e o genótipo del/del um fator protetor, o que não se observou entre as mulheres sem infecção pelo HIV-1 / Among women with HIV / AIDS there is a greater number of cases of persistent HPV infections contributing to an increased risk of developing squamous intraepithelial lesions of the cervix (SIL). Moreover, the 14pb insertion/deletion polymorphism in the HLA-G 3\'UTR is associated with modulation of the immune response. Thus, the objectives of this study was to identify the possible association between the 14pb polymorphism with varying degrees of SIL in women presenting or not HIV-1 infection. It is a cross-sectional study, for which they were selected 116 women HPV+ with SIL, distributed in two groups: 53 with HIV-1 infection and 63 whithout this, collected biological samples for SIL classification, HPV typing and identification of 14pb polymorphisms. Among women HIV+ group, the occurrence of the insertion allele was higher among cases with HSIL, being present in 61.8% of them (P = 0,009). The same was observed with the genotype ins/del, which it occurred in 66.7% of HSIL cases (P = 0,003). The genotype del/del been identified in 79% of LSIL cases (P = 0,003). Among the HIV- group were no significant associations between the degree of SIL and 14pb polymorphism. The results suggest that among women living with HIV/aids, the insertion allele and genotype ins/del are risk factors for progression of SIL and genotype del/del a protective factor, which was not observed among women without HIV-1 infection
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Avaliação da história evolutiva do gene HLA-G por meio de polimorfismos de base única e da inserção AluyHG / Evaluation of the HLA-G gene history by single-based polymorphisms and AluyHG insertionSantos, Kaisson Ernane dos 25 November 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-11-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The Major Histocompatibility Complex is mainly composed by genes of the adaptive
immune response. In humans, part of this complex is known as the Human Leukocyte
Antigens (HLA), whose genes are responsible for specific antigen presentation to effector
immune cells. The classical class I HLA genes (HLA-A, -B and -C) are responsible for
antigen presentation to T CD8+ cells and they constitute the most polymorphic genes in
the human genome. This variability is maintained by selection mediated by
microorganisms. In contrast to their classical counterparts, the non classical class I genes
(HLA-G, -E and -F) present low variability and are associated with immune tolerance due to
the interaction with NK and T cells inhibitor receptors. HLA-G is the most studied non
classical gene, which is associated with immune response modulation, mainly during
pregnancy. Considering that natural selection is acting on the HLA-G regulatory regions
maintaining high heterozigosity in this region, we evaluated a nearby Alu insertion
(AluyHG) correlating this Alu element with coding and 3’UTR HLA-G polymorphisms. The
AluyHG insertion was particularly associated with the HLA-G haplotype known as
G*01:01:01:01/UTR-1, considered a high-expressing HLA-G haplotype. The
G*01:01:01:01/UTR-1/AluyHG haplotype would be the most recent HLA-G haplotypes, in
spite of its high frequency in worldwide populations. / O Complexo Principal de Histocompatibilidade (MHC) é formado principalmente por
genes que participam da resposta imunológica adaptativa. Entre esses genes encontramos
o grupo denominado de Antígenos Leucocitários Humanos (HLA), que são responsáveis pela
apresentação de antígenos específicos às células efetoras do sistema imunológico. Os genes
HLA de classe I clássicos (HLA-A, -B e -C), responsáveis pela apresentação antigênica aos
linfócitos T citotóxicos, são considerado como os mais polimórficos do genoma humano e de
outros vertebrados. A variabilidade desses genes e elevada heterozigose é mantida por
seleção mediada por microrganismos. Diferentemente dos genes clássicos, os genes HLA de
classe I não clássicos (HLA-G, -E e -F) apresentam variabilidade reduzida e como função
principal a tolerância imunológica, por meio de sua interação com receptores inibitórios
presentes nas células NK e T. O HLA-G é o mais estudado entre esses genes e, devido sua
importância como molécula imunomoduladora e sua importância em situações como
gestação, e considerando evidências anteriores de seleção natural mantendo uma elevada
heterozigose nas regiões regulatórias do HLA-G, avaliamos a presença de uma inserção Alu
(AluyHG) próxima a este gene correlacionando os achados com a variabilidade contida nas
suas regiões codificadora e 3’ não traduzida. A inserção AluyHG mostrou-se em
desequilíbrio de ligação (LD) com os polimorfismos do gene HLA-G. Especificamente, o
elemento inserido apresentou-se em LD com um haplótipo denominado
G*01:01:01:01/UTR-1, considerado como um haplótipo de alta produção da molécula de
HLA-G. Esse haplótipo aparentemente é o mais jovem entre humanos, apesar de sua
elevada frequência nas populações estudadas até o momento.
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Expressão do antígeno leucocitário humano G, interleucina 10 e macrófagos M2 no melanoma lentiginoso acral / Expression of human leukocyte antigen-G, Interleukin-10 and M2-macrophages in acral lentiginous melanomaZuñiga Castillo, Miguel Angel 17 April 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: O melanoma lentiginoso acral (MLA) é um subtipo pouco frequente do melanoma cutâneo que geralmente apresenta evolução desfavorável e agressiva. Os mecanismos patogenéticos relacionados a essa evolução clínica não são totalmente conhecidos. Atualmente, estudos da literatura enfocam os mecanismos de evasão imunológica relacionados ao microambiente do melanoma, uma vez que os mesmos podem inibir a resposta imune antitumoral permitindo a progressão da doença. A expressão do Antígeno Leucocitário Humano G (HLA-G) e da Interleucina 10 (IL-10) e os macrófagos M2 (MM2) do microambiente tumoral são estratégias de evasão imune desenvolvidas por algumas neoplasias. Esses fatores, entretanto, não têm sido estudados especificamente no MLA. OBJETIVOS: Com o propósito de verificar se a expressão tumoral do HLA-G, IL-10 e a população de MM2 no microambiente tumoral estão relacionados com as características histopatológicas preditivas de pior comportamento biológico do melanoma e o evento de metástase, fez-se a comparação desses marcadores e de MM2 entre grupos de MLA e de melanoma extensivo superficial (MES). MÉTODOS: A casuística estudada compreendeu 67 espécimes de MLAs e 67 de MESs. Os tumores foram classificados de acordo com sua espessura, ulceração, presença de mitoses e associação com metástases. Fez-se a demonstração da expressão do HLA-G, IL-10 e de MM2 (CD163+ e CD206+) por técnica de imuno-histoquímica. A expressão (fração de área tumoral imunomarcada) do HLA-G e IL-10, assim como o número de MM2 por unidade de área do microambiente intra e peritumoral foram comparados entre os grupos de tumores classificados como acima mencionado, utilizando-se os testes de Kruskal-Wallis e Wilcoxon. Verificou-se a correlação entre os marcadores HLA-G e IL-10 e entre CD163 e CD206 pelo teste de correlação de Pearson. Fez-se um modelo de regressão logística binária no qual foram incluídas incialmente todas as variáveis do estudo e sua interação com o evento presença de metástase. RESULTADOS: A expressão do HLA-G e IL-10 tumoral, assim como o número de MM2 da região intra e peritumoral dos espécimes de MLA foi maior que nos de MES (p < 0,05). Houve correlação positiva entre a expressão do HLA-G e IL-10, assim como entre o número de MM2 marcados por CD163 e CD206. No modelo de regressão logística binária, a variável número de macrófagos imunomarcados pelo anticorpo CD206 da região intratumoral mostrou-se significativa e relacionada com o evento metástase. CONCLUSÕES: As moléculas imunorreguladoras HLA-G e IL-10 expressas pelas células neoplásicas, assim como o número elevado de MM2 do microambiente tumoral devem ser considerados fatores envolvidos no comportamento biológico mais agressivo do MLA / BACKGROUND: Acral lentiginous melanoma (ALM) is an uncommon cutaneous tumor that usually has an aggressive behavior and results in an unfavorable prognosis. The pathogenic mechanism related to the clinical evolution remains unknown. Currently, evasion mechanisms related to the melanoma microenvironment, which can inhibit the anti-tumor immune response allowing disease progression, are the focus of numerous studies. The expression of human leukocyte antigen-G (HLA-G), Interleukin- 10 (IL-10) and M2-Macrophages (MM2) at the tumor site represents one of these immunosuppressive strategies developed for some neoplasms. However, those factors have not been studied specifically in ALM. OBJECTIVES: In order to verify if HLAG and IL-10 tumoral expression as well as MM2 population in the melanoma microenvironment are related to the histopathological features predictive of unfavorable prognosis in melanoma and metastasis, we compared those markers and cells between ALM and superficial spreading melanoma (SSM) groups. METHODS: We analyzed 67 ALM and 67 SSM cases. The tumors were classified in groups according thickness, ulceration, mitosis and metastasis. HLA-G, IL-10 and MM2 (CD163+ and CD206+) expression were evaluated using immunohistochemistry. The expression (tumoral positive area fraction) of HLA-G and IL-10, as well as the number of MM2 in the intratumoral and peritumoral area was compared between the groups of melanomas using Kruskal-Wallis and Wilcoxon\'s tests. The Pearson\'s test was used to establish the correlation between HLA-G and IL-10, as well as between CD163 and CD206. Also, a binary logistic regression model was used to analyze all variables in relation to metastasis. RESULTS: HLA-G and IL-10 tumoral expression as well as the number of MM2 in the intratumoral and peritumoral area was increased in ALM compared with SSM (p < 0.05). There was positive correlation between HLA-G and IL-10 tumoral expression, as well as between the number of MM2 marked by CD163 and CD206. In the binary logistic regression model, the MM2 CD206+ of the intratumoral area was significantly associated with metastasis. CONCLUSIONS: The HLA-G and IL-10 melanoma expression likewise the high number of MM2 in the tumoral microenvironment must be considered as features associated with the increased aggressiveness of the ALM
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Étude des facteurs influençant la susceptibilité à l'infection au VIH chez des femmes africainesLajoie, Julie 12 1900 (has links)
Chez la femme, la majorité des cas d’infection au VIH sont acquis lors de relations hétérosexuelles. Cependant, très peu d’informations sont disponibles concernant l’immunité locale naturelle du tractus génital féminin, les facteurs influençant la susceptibilité à l’infection au VIH dans ce compartiment, ainsi que la réponse immunitaire de la muqueuse enclenchée après l’infection.
Le but de notre projet est donc d’étudier certains facteurs pouvant être impliqués dans la susceptibilité à l’infection au VIH, afin de mieux comprendre l’immunité du tractus génital féminin. Nous avons, dans un premier temps, analysé le rôle du polymorphisme des gènes HLA-G et HLA-E sur la susceptibilité au VIH dans une population de femmes zimbabwéennes. La présence de l’allèle HLA-G*0105N, en combinaison avec le génotype HLA-EG/HLA-EG, était associée avec une diminution du risque d’infection. Puis, dans une étude cas-contrôle de travailleuses du sexe (TS) du Bénin, nous avons mesuré l’expression de HLA-G soluble au niveau du plasma. Nous avons observé une différence significative dans l’expression de HLA-G soluble, celle-ci étant plus faible dans le groupe des TS VIH positives comparé aux groupes de TS VIH négatives et de femmes VIH négatives de la population générale.
Nous avons aussi analysé l’expression de cytokines et chimiokines dans le sérum et le tractus génital des participantes de l’étude du Bénin. Nous avons constaté que chez les TS VIH positives il y avait une expression plus élevée des chimiokines MPC-3, IP-10 et MIG dans le tractus génital et le sérum comparativement aux deux autres groupes. Les patrons d’expression des cytokines variaient selon les compartiments : le niveau de TNF-α et IFN-γ était plus élevé dans le tractus génital des TS VIH positives, alors que le niveau d’IL-2, d’IL-10 et de TNF-α était plus faible dans le sang des TS VIH positives, comparativement aux deux autres groupes. Ainsi, au niveau du tractus génital des femmes VIH positives, il semble y avoir une activation chronique du système immunitaire dans le but de favoriser la dissémination/perpétuation du virus. Les patrons d’expression différents entre le milieu systémique et génital nous montrent que l’immunité présente dans un compartiment n’est pas nécessairement le reflet de l’autre.
Nous avons aussi observé une augmentation significative des niveaux d’IL-4, de MIP-1α, de MIP-1β et de MCP-1 dans le sérum des TS VIH négatives. Ces personnes, hautement exposées mais non infectées, semblent démontrer une plus grande capacité à enclencher une réponse immunitaire précoce pour empêcher la dissémination du virus. Notre étude a donc permis d’acquérir de nouvelles connaissances sur l’immunité du tractus génital féminin en relation avec l’infection au VIH. / Initial exposure to HIV during heterosexual transmission occurs in the female genital tract. However, little is known about the local immunity, the factors influencing the susceptibility to HIV infection and the immune response in the female genital tract against HIV infection.
The aim of this study is to analyse some factors that could be implicated in the susceptibility to HIV infection and to analyse, in part, the immunity present in the female genital tract. We investigated the role of HLA-G and HLA-E in the susceptibility to HIV infection in a cohort of Zimbabwean women. We found that the presence of HLA-G*0105N allele in combination with the genotype HLA-EG/HLA-EG was associated with a decrease in the risk of HIV infection. We also measured the expression of soluble HLA-G in a study of commercial sex workers (CSW) in Benin. Levels of soluble HLA-G were lower in the HIV-1-infected CSWs compared to those observed in both the HIV-1-uninfected CSWs and the HIV-1-uninfected women from the general population at low risk of infection.
We also analysed the chemokine and cytokine expression patterns in the serum and female genital tract of the three groups of women. HIV-1-infected CSWs had significantly higher blood and genital levels of the chemokines IP-10, MCP-3 and MIG compared with those in both the HIV-1-uninfected CSW and non-CSW groups. HIV-1-infected CSWs had significantly higher genital mucosal levels of the cytokines TNF-α and IFN-γ compared with those in both the HIV-uninfected CSW and non-CSW groups. In contrast, the serum levels of the cytokines IL-2, IL-10 and TNF-α were lower in HIV-1-infected CSWs compared with those in the other groups. This suggests the presence of a constant immune cells recruitment and immune activation in the female genital tract in order to favour perpetuation and dissemination of the virus. Our results also demonstrate the important difference between the systemic and the mucosal immunity.
We also observed a significant increase in the levels of IL-4, MIP-1α, MIP-1β and MCP-1 in the serum of the HIV-1-uninfected CSWs. It seems that these highly-exposed and yet uninfected women can have a better capacity to mount an early immune response against HIV. This study gives us new insights of the mucosal immunology of HIV infection.
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Influence de l’antigène leucocytaire humain (HLA-G) sur la sensibilité au paludisme chez la femme enceinte et le nouveau-né / Human leukocyte antigen (HLA-G) influence on malaria susceptibility in pregnant women and infantsSadissou, Ibrahim Abiodoun 19 December 2014 (has links)
L’objectif général de cette thèse était d’étudier le rôle de la protéine soluble HLA-G (sHLA- G) dans la variabilité des réponses à l’infection par P. falciparum chez la femme enceinte et son nouveau-né pendant ses deux premières années de vie. Précisément, nous avons étudié, chez les mères pendant la grossesse et leurs nourrissons de la naissance à 2 ans, les relations entre les niveaux de sHLA-G et l’infection palustre au niveau périphérique et placentaire. Nous avons également étudié les polymorphismes génétiques situés dans la région 3’UTR du gène HLA- G chez les mères et leurs nourrissons par la détermination des fréquences alléliques, génotypiques et haplotypiques afin évaluer l’impact de ces polymorphismes sur la cinétique d’expression de sHLA-G dans un contexte d’infection palustre. Nos résultats ont montré une association entre le niveau élevé de sHLA-G chez les nourrissons et l’augmentation du risque d’infection palustre au cours du trimestre suivant. Ces niveaux élevés de sHLA-G dans le sang de cordon ont été également associés au faible poids de naissance du nouveau-né. De même, nous avons trouvé une forte corrélation entre les niveaux de sHLA-G maternels dans le sang périphérique à l’accouchement et ceux de l’enfant dans le sang du cordon à la naissance. Nous avons aussi montré l’existence de trois profils d’expression de sHLA-G chez les individus inclus dans l'étude. Certains individus expriment la protéine à chaque prélèvement (HLA-G ++) alors que d’autres l’expriment par intermittence (HLA-G +-) ou ne l’expriment pas (HLA-G --). Le risque de développer un accès palustre chez les mères était respectivement trois fois plus élevé (p=0,001, OR=3,47;p=0,008, OR=3,14) chez celles appartenant au groupe HLA-G (++) et HLA-G (+-) que le groupe HLA-G (--). L’analyse génétique de la région 3’UTR du gène nous a permis de mettre en évidence huit sites polymorphes dans cette région et de construire six haplotypes correspondant (UTR 1, 2, 3, 4, 5, 6). Nous avons aussi montré chez les mères une association entre l’allèle T en position +3001 (C/T) et une expression plus fréquente de sHLA-G tandis que l’allèle C en position +3003 (T/C) et l’haplotype UTR-4 ont été associés à une expression moins fréquente de la protéine. Ces associations n’ont pas été mises en évidence chez les enfants. L’ensemble de ces résultats suggère l'implication de sHLA-G dans la sensibilité à l'infection palustre. Cette sensibilité serait, en partie, corrélée à l’inhibition des réponses anticorps spécifiquement dirigées contre P. falciparum. sHLA-G pourrait donc à terme devenir un bio-marqueur de susceptibilité au paludisme chez la femme enceinte et chez le nouveau-né au cours des premières années de vie. / The general objective of this thesis was to study the role of soluble HLA-G protein (sHLA-G) in the variability of individual response to malaria during pregnancy and during the first 2 years of infant life. Actually, we assessed the relationships between sHLA-G and malaria infection in peripheral and placental blood. We also investigated the effect of polymorphisms in the 3’UTR region of HLA-G gene in 400 mothers and their infants on the kinetic of sHLA-G expression three times during pregnancy and at 6, 9, 12, 18, 24 months of life in a context of malaria infection. Our results showed that high levels of sHLA-G increased the risk of malaria at the subsequent trimester in infants and were associated with low birth weight. We also showed a strong correlation between the plasmatic sHLA-G level of the mothers at delivery and those of newborns in cord blood. We found that the risk of developing malaria in mothers was respectively three fold higher in the HLA-G (++) (OR=3.47; p=0.001) and HLA-G(+-)(OR=3.14, p=0.008) groups compared to HLA-G (--) group. Besides, we described eight polymorphic sites in the 3’UTR corresponding to six haplotypes (UTR 1, 2, 3, 4, 5, 6) and showed in mothers, an association between the allele T at position +3001 (C/T) and a higher frequency of sHLA-G expression. However, the allele C at position +3003 (T/C) and UTR-4 were associated to a lower frequency of sHLA-G expression. In infants, no association was observed between alleles or haplotypes and expression of the soluble protein. Overall, these results suggest that sHLA-G is implicated in malaria susceptibility. This could be partly, related to the inhibition of P. falciparum-specific antibody responses. Therefore, sHLA-G might be useful as a bio- marker of malaria susceptibility during pregnancy and during the first years of infancy.
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Polimorfismo do HLA-G nas lesões cervicais em mulheres portadoras ou não da infecção pelo HIV - 1 / HLA-G polymorphism in cervical lesions in women with and without HIV-1 infectionFrancielly Maiara da Penna Matos 04 December 2015 (has links)
Entre mulheres com HIV/aids há um maior número de casos de infecções persistentes pelo HPV contribuindo para um risco aumentado do desenvolvimento de lesões intraepiteliais escamosas cervicais (SIL). Ademais, o polimorfismo de inserção/deleção de 14pb da região 3\'UTR do gene HLA-G está relacionado com a modulação da resposta imunológica. Diante disso, o principal objetivo deste estudo foi identificar a possível associação entre o polimorfismo de 14pb com os diferentes graus de SIL entre mulheres apresentando ou não a infecção pelo HIV- 1. Trata-se de um estudo transversal, para o qual foram selecionadas 116 mulheres HPV+ com SIL, sendo 53 com a infecção pelo HIV-1 e 63 sem esta infecção, e coletado amostras biológicas para classificação das SIL, tipificação do HPV e identificação dos polimorfismos de 14pb do gene do HLA-G. Entre as mulheres do grupo HIV+, a ocorrência do alelo inserção foi maior entre os casos com lesões de alto grau (HSIL), estando presente em 61,8% destes (P = 0,009). O mesmo foi observado com o genótipo ins/del, que ocorreu em 66,7% dos casos de HSIL (P = 0,003). Já o genótipo del/del foi identificado em 79% dos casos de LSIL (P = 0,003). Já entre as participantes do grupo HIV- não foram encontradas associações significantes entre o grau de SIL e o polimorfismo de 14pb. Os resultados sugerem que entre as mulheres vivendo com HIV/aids, o alelo inserção e o genótipo ins/del são fatores de risco para progressão das SIL e o genótipo del/del um fator protetor, o que não se observou entre as mulheres sem infecção pelo HIV-1 / Among women with HIV / AIDS there is a greater number of cases of persistent HPV infections contributing to an increased risk of developing squamous intraepithelial lesions of the cervix (SIL). Moreover, the 14pb insertion/deletion polymorphism in the HLA-G 3\'UTR is associated with modulation of the immune response. Thus, the objectives of this study was to identify the possible association between the 14pb polymorphism with varying degrees of SIL in women presenting or not HIV-1 infection. It is a cross-sectional study, for which they were selected 116 women HPV+ with SIL, distributed in two groups: 53 with HIV-1 infection and 63 whithout this, collected biological samples for SIL classification, HPV typing and identification of 14pb polymorphisms. Among women HIV+ group, the occurrence of the insertion allele was higher among cases with HSIL, being present in 61.8% of them (P = 0,009). The same was observed with the genotype ins/del, which it occurred in 66.7% of HSIL cases (P = 0,003). The genotype del/del been identified in 79% of LSIL cases (P = 0,003). Among the HIV- group were no significant associations between the degree of SIL and 14pb polymorphism. The results suggest that among women living with HIV/aids, the insertion allele and genotype ins/del are risk factors for progression of SIL and genotype del/del a protective factor, which was not observed among women without HIV-1 infection
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Expressão do antígeno leucocitário humano G, interleucina 10 e macrófagos M2 no melanoma lentiginoso acral / Expression of human leukocyte antigen-G, Interleukin-10 and M2-macrophages in acral lentiginous melanomaMiguel Angel Zuñiga Castillo 17 April 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: O melanoma lentiginoso acral (MLA) é um subtipo pouco frequente do melanoma cutâneo que geralmente apresenta evolução desfavorável e agressiva. Os mecanismos patogenéticos relacionados a essa evolução clínica não são totalmente conhecidos. Atualmente, estudos da literatura enfocam os mecanismos de evasão imunológica relacionados ao microambiente do melanoma, uma vez que os mesmos podem inibir a resposta imune antitumoral permitindo a progressão da doença. A expressão do Antígeno Leucocitário Humano G (HLA-G) e da Interleucina 10 (IL-10) e os macrófagos M2 (MM2) do microambiente tumoral são estratégias de evasão imune desenvolvidas por algumas neoplasias. Esses fatores, entretanto, não têm sido estudados especificamente no MLA. OBJETIVOS: Com o propósito de verificar se a expressão tumoral do HLA-G, IL-10 e a população de MM2 no microambiente tumoral estão relacionados com as características histopatológicas preditivas de pior comportamento biológico do melanoma e o evento de metástase, fez-se a comparação desses marcadores e de MM2 entre grupos de MLA e de melanoma extensivo superficial (MES). MÉTODOS: A casuística estudada compreendeu 67 espécimes de MLAs e 67 de MESs. Os tumores foram classificados de acordo com sua espessura, ulceração, presença de mitoses e associação com metástases. Fez-se a demonstração da expressão do HLA-G, IL-10 e de MM2 (CD163+ e CD206+) por técnica de imuno-histoquímica. A expressão (fração de área tumoral imunomarcada) do HLA-G e IL-10, assim como o número de MM2 por unidade de área do microambiente intra e peritumoral foram comparados entre os grupos de tumores classificados como acima mencionado, utilizando-se os testes de Kruskal-Wallis e Wilcoxon. Verificou-se a correlação entre os marcadores HLA-G e IL-10 e entre CD163 e CD206 pelo teste de correlação de Pearson. Fez-se um modelo de regressão logística binária no qual foram incluídas incialmente todas as variáveis do estudo e sua interação com o evento presença de metástase. RESULTADOS: A expressão do HLA-G e IL-10 tumoral, assim como o número de MM2 da região intra e peritumoral dos espécimes de MLA foi maior que nos de MES (p < 0,05). Houve correlação positiva entre a expressão do HLA-G e IL-10, assim como entre o número de MM2 marcados por CD163 e CD206. No modelo de regressão logística binária, a variável número de macrófagos imunomarcados pelo anticorpo CD206 da região intratumoral mostrou-se significativa e relacionada com o evento metástase. CONCLUSÕES: As moléculas imunorreguladoras HLA-G e IL-10 expressas pelas células neoplásicas, assim como o número elevado de MM2 do microambiente tumoral devem ser considerados fatores envolvidos no comportamento biológico mais agressivo do MLA / BACKGROUND: Acral lentiginous melanoma (ALM) is an uncommon cutaneous tumor that usually has an aggressive behavior and results in an unfavorable prognosis. The pathogenic mechanism related to the clinical evolution remains unknown. Currently, evasion mechanisms related to the melanoma microenvironment, which can inhibit the anti-tumor immune response allowing disease progression, are the focus of numerous studies. The expression of human leukocyte antigen-G (HLA-G), Interleukin- 10 (IL-10) and M2-Macrophages (MM2) at the tumor site represents one of these immunosuppressive strategies developed for some neoplasms. However, those factors have not been studied specifically in ALM. OBJECTIVES: In order to verify if HLAG and IL-10 tumoral expression as well as MM2 population in the melanoma microenvironment are related to the histopathological features predictive of unfavorable prognosis in melanoma and metastasis, we compared those markers and cells between ALM and superficial spreading melanoma (SSM) groups. METHODS: We analyzed 67 ALM and 67 SSM cases. The tumors were classified in groups according thickness, ulceration, mitosis and metastasis. HLA-G, IL-10 and MM2 (CD163+ and CD206+) expression were evaluated using immunohistochemistry. The expression (tumoral positive area fraction) of HLA-G and IL-10, as well as the number of MM2 in the intratumoral and peritumoral area was compared between the groups of melanomas using Kruskal-Wallis and Wilcoxon\'s tests. The Pearson\'s test was used to establish the correlation between HLA-G and IL-10, as well as between CD163 and CD206. Also, a binary logistic regression model was used to analyze all variables in relation to metastasis. RESULTS: HLA-G and IL-10 tumoral expression as well as the number of MM2 in the intratumoral and peritumoral area was increased in ALM compared with SSM (p < 0.05). There was positive correlation between HLA-G and IL-10 tumoral expression, as well as between the number of MM2 marked by CD163 and CD206. In the binary logistic regression model, the MM2 CD206+ of the intratumoral area was significantly associated with metastasis. CONCLUSIONS: The HLA-G and IL-10 melanoma expression likewise the high number of MM2 in the tumoral microenvironment must be considered as features associated with the increased aggressiveness of the ALM
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Expressão do HLA-G no tecido hepático de pacientes coinfectados com HIV/HCV / Expression of HLA-G of the liver tissue of HIV/HCV coinfected patientsFernando Crivelenti Vilar 30 July 2014 (has links)
A doença hepática crônica causada pelo vírus da hepatite C (HCV) tornou-se, nos últimos anos, uma das principais comorbidades dos pacientes portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV) nos países desenvolvidos. Os pacientes coinfectados com HIV/HCV apresentam uma progressão mais rápida para a cirrose e as suas complicações que os pacientes monoinfectados com HCV. Embora os mecanismos responsáveis por esta evolução não estejam totalmente esclarecidos, a expressão da molécula de HLA-G, um HLA de classe Ib não clássico, que tem propriedades bem reconhecidas na regulação negativa da resposta imune, pode estar relacionada à progressão da doença hepática. Os objetivos deste trabalho foram analisar o perfil de expressão de HLA-G em tecido hepático de pacientes coinfectados HIV/HCV e identificar possíveis variáveis do hospedeiro, do HCV e do HIV que possam estar relacionadas com a expressão de HLA-G na biópsia hepática. Para isso, 57 amostras de biópsia hepática de pacientes coinfectados com HIV/HCV, nas quais a imuno-histoquímica para HLA-G foi realizada, foram analisadas retrospectivamente quanto à expressão desta molécula no tecido hepático. Avaliaram-se também outras características histopatológicas da biópsia como grau de fibrose, atividade inflamatória, deposição de ferro e gordura. Determinou-se o polimorfismo de inserção ou deleção de 14 pares de bases da região 3` não traduzida do exon 8 do gene do HLA-G, que está relacionada com a produção de RNA-mensageiro, em 43 destes pacientes, além do polimorfismo de IL-28B, relacionado com a resposta ao tratamento do HCV, em 44 deles. Características bioquímicas e virológicas, tanto do HIV quanto do HCV também foram avaliadas. O genótipo 1 do HCV foi o mais prevalente (87,75%), especialmente o subgenótipo 1a (60%). A expressão do HLA-G foi observada em 38 (66,7%) amostras de fígado, e foi mais frequente em estágios moderados e severos de fibrose do que em estágios mais leves (94,1% x 55%, P < 0,01). Não houve relação entre a expressão do HLA-G e os outros parâmetros estudados. Embora a progressão para a cirrose no contexto da coinfecção por HIV/ HCV seja um processo complexo, modulado por muitos factores, a associação da intensidade de fibrose com a expressão do HLA-G pode indicar que a expressão desta proteína desempenha um importante papel nos mecanismos que contribuem para a progressão da doença, por meio da regulação negativa da resposta imune contra o HCV na coinfecção pelo HIV. / Chronic liver disease induced by hepatitis C virus (HCV) infection has recently become one of the most common comorbidities in patients who are infected with the human immunodeficiency virus (HIV) in developed countries. HIV/HCV coinfected patients show faster progression to cirrhosis and its complications than the HCV monoinfected patients. Even though the responsible mechanisms for this evolution have not been entirely clarified yet, the expression of the HLA-G molecule, a HLA from the non-classic Ib class, with well-known properties of negatively regulating the immune response, may be related to the liver disease progression. The aims of the present work were to analyze the HLA-G expression profile in the liver micro ambience of HIV/HCV coinfected patients and to identify possible host factors, HIV or HCV, that may be related to the HLA-G expression on the liver biopsy. For this purpose, 57 liver biopsies of HIV/HCV coinfect patients, in which immunohistochemistry for HLA-G had been performed, were retrospectively analyzed according the HLA-G expression on the hepatic tissue. Other histopathological features in the liver biopsies, such as fibrosis degree, inflammatory activity, iron deposition and fat were also evaluated. The polymorphism of insertion or deletion in 14-base pairs of the 3`non-translated region of exon 8 of the HLA-G gene, which is related to the production of HLA-G messenger RNA, was evaluated in 43 of the patients. Also, the polymorphism of IL-28B, related to the response to HCV treatment, was evaluated in 44 of them. Biochemical and virological features of HIV and HCV were also evaluated. The HCV genotype 1 was the most prevalent (87.75%), especially the subgenotype 1a (60%). The expression of HLA-G was observed in 38 (66.7%) samples of the liver biopsies, and it was most frequent in moderate and severe stages of fibrosis than in the mild stages (94.1% x 55%, P < 0.01). There was no established relationship between HLA-G and other parameters studied. Although the progression to cirrhosis in the context of HIV/HCV coinfection is a complex process modulated by many factors, the association of HLA-G expression with the intensity of the liver fibrosis may indicate the protein expression play an important role in the mechanisms that contribute to the progression of the disease, through the negative regulation of the immune response against HCV setting of a coinfection with HIV.
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Expressão de citocinas, linfócitos, fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) e antígeno leucocitário humano G (HLA-G) em carcinoma basocelular / Expression of cytokines, lymphocytes, endothelial growth factor (VEGF) and human leukocyte antigen G (HLA-G) in basal cell carcinomaAndrezza Telles Westin 18 July 2014 (has links)
A elevada e crescente prevalência do carcinoma basocelular (CBC) na população caucasiana e o seu marcante predomínio entre os cânceres cutâneos não-melanoma despertam interesse para a elucidação dos mecanismos envolvidos no seu desenvolvimento. Os vários subtipos da neoplasia possuem características de interesse para um modelo de estudo, a fim de identificar os fatores determinantes dos diferentes padrões de crescimento. Objetivo: Neste estudo buscamos analisar, por meio da expressão de citocinas, linfócitos, VEGF e HLA-G, os possíveis mecanismos imunomoduladores envolvidos nos diferentes padrões de crescimento, subtipos e localizações topográficas do CBC. Métodos: Em 26 amostras de fragmentos dos subtipos nodular e superficial de CBC primários, foram analisadas a expressão de CD3, CD4, CD25, FOXP3, HLA-G e VEGF, por meio imunoistoquímica (IHQ), e de IL-4, IL-6, IL-8, IL-10, IL-17, IL-23, FOXP-3 e IFN-gama, por meio da reação em cadeia da polimerase em tempo real quantitativa (qPCR). Resultados: Na amostra (n=26), houve discreto predomínio de homens (54%), com idade variando entre 35 a 89 anos e média de 72,96 anos; 84,62% dos CBC eram localizados em área fotoexposta, 53,85% não-cefálicos (14/26) e 46,15% cefálicos (12/26). CBC nodulares apresentaram um infiltrado inflamatório mais evidente e concentrado ao redor dos blocos neoplásicos; CBC superficiais apresentaram um infiltrado inflamatório difuso por toda a derme, e discretamente mais intenso nas áreas adjacentes aos blocos tumorais. A expressão de todos os marcadores foi mais evidente no sítio perineoplásico (PN) comparado ao interior, das células neoplásicas (Cneo). Distintamente de outros marcadores, notou-se acentuada frequência da expressão de CD25+ e HLA-G nas Cneo. Nas Cneo dos CBCn, evidenciou-se elevada frequência de células marcadas em intensidade moderada para HLA-G (p=0,04) e em intensidade leve para FOXP3 (p = 0,037), quando comparados aos CBCs. A expressão de CD4+ no infiltrado PN foi mais frequente nos tumores não-cefálicos (p=0,02) comparados aos cefálicos. A expressão de citocinas IL-6 IL-8, IL-17 foi maior nos dois subtipos de CBC, nodular e superficial, comparada à da pele normal. CBC cefálicos apresentaram maior expressão de IL-4 (p=0,02), enquanto aqueles de localização não-cefálica expressaram mais IL-8 (p=0,002). Conclusão: A composição e a localização do infiltrado inflamatório corroboram a resposta imunológica mediada por células T CD3+ e CD4+ no CBC. A participação de linfócitos CD25+, FOXP3+ e do HLA-G caracteriza uma ação imunomoduladora, e a presença das interleucinas IL-8 e do perfil Th17, IL-6 e IL-17, podem favorecer a neovascularização e a supressão de células efetoras no microambiente do CBC propiciando o seu desenvolvimento e escape tumoral. / Introduction: The high and increasing prevalence of basal cell carcinoma (BCC) in the Caucasian population, and its striking predominance between non-melanoma skin cancers arouse interest for the elucidation of the mechanisms involved in its development. Its various subtypes have characteristics of interest for a study model in order to identify the determinants of different patterns of growth. Objective: This study aims to analyze the possible immunomodulatory mechanisms involved in the different growth patterns, and topographic locations subtypes of BCC through the expression of cytokines, lymphocytes, VEGF and HLA-G. Methods: In 26 fragments samples of primary BCC, subtypes nodular and superficial, we analyzed the expression of CD3, CD4, CD25, FOXP3, HLA-G and VEGF by immunohistochemistry (IHC) technique, and of cytokines IL-4, IL-6, IL-8, IL-10, IL-17, IL-23, FOXP-3 and IFN- by quantitative real time polymerase chain reaction (qPCR). Results: The sample (n = 26) had a slight predominance of men (54%), aged between 35-89 years, mean age 72.96 years; 84.62% of the BCC were located in sun-exposed area, 53.85% (14/26) non-cephalic and 46.15% (12/26) cephalic. Nodular BCC showed a more evident and concentrated inflammatory infiltrate around the tumor blocks; while superficial BCC showed a diffuse inflammatory infiltrate throughout the dermis, and slightly more intense in tumor blocks adjacent areas. The expression of all markers was evident at the perineoplastic (PN) sites compared to neoplastic cells (Cneo). Differently from other markers, we noticed strong frequency expression of CD25+ and HLA-G within the Cneo. In Cneo of BCCn, it became apparent high frequency of moderate HLA-G marked cells (p = 0.04) and at low intensity for FOXP3 (p = 0.037) when compared to BCCs. The expression in CD4+ infiltrate was more frequent in PN non-cephalic tumors (p = 0.02) compared with cephalic. The expression of IL-6 IL-8, IL-17 was higher in both subtypes of BCC, nodular and superficial, compared to normal skin. Cephalic BCC showed higher expression of IL-4 (p=0,02) while those from non-cephalic location expressed more IL-8 (p=0,002). Conclusion: The composition and location of the inflammatory infiltrate corroborate the immune response mediated by CD3+ and CD4+ T cells on the BCC. The involvement of HLA-G, CD25+ and FOXP3 lymphocytes features an immunomodulary action, and the presence of interleukin IL-8 and Th17 profile (IL-6 and IL-17) may promote neovascularization and suppression of effector cells in the BCC microenvironment providing its development and tumor escape.
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Etude de la dynamique de l'expression de la molécule HLA-G, en contexte sain et pathologique, en fonction du génotype HLA et de facteurs externes / Study of the expression feature of HLA-G molecule, in healthy and pathological context, depending on the HLA genotype and external factorsCarlini, Federico 27 October 2016 (has links)
Les molécules HLA de class Ib ou nonclassiques, HLA-G, -E et -F, sont impliqués dans la régulation de la tolérance immunologique. En particulier, les polymorphismes génétiques ainsi que l’expression différentielle de HLA-G sont corrélés à l’évolution clinique des pathologies inflammatoires et des greffes d’organe. Notre premier travail a permis de montrer que la structure génétique de HLA-G était conservée dans des populations au patrimoine génétique différent (Mali et Sud de la France) et que, les haplotypes résultants (UTR), étaient corrélés à l’expression différentielle d’HLA-G soluble. Dans une deuxième étude on a pu montrer l’association différentielle des haplotypes HLA-G UTR avec certain allèles HLA-E, -A, -H, -G et -F suggérant une interaction privilégiée et/ou un effet tolérant synergique entre ces molécules. Une troisième étude a mis en évidence que deux haplotypes HLA-G UTR étaient corrélé à une évolution clinique péjorative dans la mucoviscidose et dans la transplantation pulmonaire. En fin, on a pu montrer une expression différentielle des isoformes de HLA-G dans les cellules épithéliales bronchiques (CEB), redifférencié in vitro, de témoins sains et patients atteints d’asthme avec une expression diminuée chez les asthmatiques. Finalement, l’ensemble de ces données suggèrent que la molécule HLA-G peut être un biomarqueur génétique et/ou sérologique attrayant et une cible thérapeutique potentielle via la modulation de son effet tolérogène dans un contexte de pathologies inflammatoires ou de conflit immunologique, tel que la transplantation d’organe et la transfusion. / HLA nonclassical class Ib genes HLA-G, -E and -F are involved in managing immune tolerance. Particularly for HLA-G, both its genetic polymorphism and its expression are correlated to clinical outcome in different pathologies, particularly in inflammatory disease and organ transplantation. In our first work we have shown that HLA-G genetic structure was conserved in distant healthy populations (Mali and South France) and that, the resulting haplotypes (UTR) were correlated to sHLA-G differential expression. In another study we observed a differential association between HLA-G UTR haplotypes and specific HLA-E, -A, -H, -F alleles that might reflect a privileged interaction and/or a synergistic tolerant effect between these molecules In a third study we showed that two different HLA UTR haplotypes were respectively associated with a worse evolution of cystic fibrosis and an impaired survival in lung transplant recipients. Afterwards, the analysis HLA-G isoforms expression in normal, mild and severe asthmatic human bronchial epithelial cells redifferentiated in vitro showed that the level of these transcripts was significantly reduced in asthmatics compared to controls. In conclusion, these results suggest that HLA-G molecule might be an attractive genetic and/or serologic biomarker and a potential therapeutic target, via the modulation of its tolerogenic effect, in specific allogenic and inflammatory contexts, such as solid organ transplantation or blood transfusion.
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