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Efeitos da dieta materna rica em linhaça durante a lactação sobre a composição corporal e função tireóidea de ratos na idade adulta / Effects of maternal flaxseed diet during lactation upon body composition and thyroid function of the adult offspringMariana Sarto Figueiredo 20 April 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A Linhaça (Linum Usitatissimum) apresenta diversas substâncias com alegados efeitos benéficos que diminuem a obesidade, glicemia e corrigem a dislipidemia, protegendo o sistema cardiovascular. Neste trabalho objetivamos avaliar o efeito da suplementação materna com linhaça durante a lactação sobre a composição corporal, a homeostase glicêmica, lipídica e protéica, a leptinemia, adiponectinemia e insulinemia, a função tireoideana e a via de sinalização da leptina no eixo hipotálamo-hipófise-tireóide da prole aos 21 e 180 dias de vida. As ratas lactantes foram separadas em dois grupos: controle (C) - recebendo ração a base de caseína (20%) e linhaça (L) recebendo ração suplementada com 25% de linhaça, contendo 18,9% de proteína (sendo 13,9% de caseína e 5% de linhaça) durante a lactação. O sacrifício das proles ocorreu aos 21 e 180 dias de idade, para determinação de: glicemia, albuminemia, proteínas totais, hematócrito, hemoglobina, colesterol total e triglicerídeos, insulina, leptina, adiponectina, TSH, T4 livre e T3 total. Os animais foram completamente eviscerados para obtenção da carcaça e análise da composição corporal. O consumo alimentar e a massa corporal (MC) foram aferidos diariamente durante a lactação e de 4 em 4 dias após a lactação até a idade adulta. As ratas lactantes do grupo L não apresentaram diferença na massa corporal e consumo alimentar. Durante a lactação a prole L apresentou maior ganho de peso corporal e após ao desmame observamos um aumento transitório de massa corporal até a idade adulta. Aos 21 dias, observamos na prole do grupo L menor gordura total e subcutanea, colesterol total, triglicerideo, albumina, insulina, T3 total e atividade de D1 no fígado; e aumento da área dos adipocitos no tecido subcutaneo, leptina, TSH e expressão de Ob-R, STAT3 e p-STAT3 na hipofise (p<0,05). Aos 180 dias, o grupo L apresentou menor glicemia, adiponectina, T4 livre, atividade de D1 e D2 na tireóide; e aumento da área dos adipocitos no tecido adiposo visceral e subcutâneo, insulinemia, expressão de Ob-R na tireóide e atividade de D2 no tecido adiposo marrom (p<0,05). Concluímos, a partir destes dados, que o uso de linhaça durante a lactação afeta a composição corporal, perfil lipídico, a homeostase glicêmica e a função tireóidea. Esta impressão metabólica e hormonal, na lactação, programa para alterações na adiposidade, possível resistência insulínica e disfunção tireóidea. Desta forma, seu uso deve ser visto com cautela durante o período de amamentação. / Flaxseed (Linum usitatissimum) presents high number of substances with beneficial effects that reduce obsesity, blood glucose and dyslipidemia, protecting the cardiovascular system. We aimed to evaluate the maternal flaxseed diet during lactating upon body composition, glucose homeostase, lipid and protein, leptinemia, adiponectinemia and insulinemia, thyroid function, and leptin signaling pathway in the hypothalamus-pituitary-thyroid axis in the offspring at 21 and 180 days old. Lactating rats were divided into: (1) Controls (C), diet containing 20% casein; (2) Flaxseed (F), diet with additional 25% of flaxseed, containing 18.9% protein (13.9% from casein and 5% from flaxseed). The offspring were sacrificed at 21 and 180 days of age to determinate: glycemia, albumin, leptin, adiponectin, TSH, free T4 and total T3. The animals were completely eviscerated to obtain the carcass by body composition analysis. The maternal food intake and body mass were measured daily during the lactation, and after weaning were monitored once every 4 days until they were 180 days old. The dams of F group presented no changes in body mass and food intake. During the lactation the F offspring showed higher body mass and after weaning they presented a higher transitory body mass until 180 days old. At 21 days old, F group showed lower total and subcutaneous fat mass, total cholesterol, triacylglycerol, albumin, insulin, total T3 and D1 liver activity; and higher subcutaneous adipocytes area, leptin, TSH and Ob-R, STAT3 and p-STAT expression in pituitary (p<0,05). At 180 days old, F group presented lower glycemia, adiponectin, free T4 and D1 and D2 activity in thyroid; and higher visceral and subcutaneous adipocytes area, insulin, Ob-R expression in thyroid and D2 activity in brown adipose tissue (p<0,05). In conclusion, maternal flaxseed diet during lactation affects body composition, lipid profile, glucose homeostasis and thyroid function. The metabolic and hormonal impression in lactation programs for changes in adiposity, insulin resistance and possible thyroid dysfunction. Thus, flaxseed use should be viewed with caution during breastfeeding.
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Efeitos da dieta materna rica em linhaça durante a lactação sobre a composição corporal e função tireóidea de ratos na idade adulta / Effects of maternal flaxseed diet during lactation upon body composition and thyroid function of the adult offspringMariana Sarto Figueiredo 20 April 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A Linhaça (Linum Usitatissimum) apresenta diversas substâncias com alegados efeitos benéficos que diminuem a obesidade, glicemia e corrigem a dislipidemia, protegendo o sistema cardiovascular. Neste trabalho objetivamos avaliar o efeito da suplementação materna com linhaça durante a lactação sobre a composição corporal, a homeostase glicêmica, lipídica e protéica, a leptinemia, adiponectinemia e insulinemia, a função tireoideana e a via de sinalização da leptina no eixo hipotálamo-hipófise-tireóide da prole aos 21 e 180 dias de vida. As ratas lactantes foram separadas em dois grupos: controle (C) - recebendo ração a base de caseína (20%) e linhaça (L) recebendo ração suplementada com 25% de linhaça, contendo 18,9% de proteína (sendo 13,9% de caseína e 5% de linhaça) durante a lactação. O sacrifício das proles ocorreu aos 21 e 180 dias de idade, para determinação de: glicemia, albuminemia, proteínas totais, hematócrito, hemoglobina, colesterol total e triglicerídeos, insulina, leptina, adiponectina, TSH, T4 livre e T3 total. Os animais foram completamente eviscerados para obtenção da carcaça e análise da composição corporal. O consumo alimentar e a massa corporal (MC) foram aferidos diariamente durante a lactação e de 4 em 4 dias após a lactação até a idade adulta. As ratas lactantes do grupo L não apresentaram diferença na massa corporal e consumo alimentar. Durante a lactação a prole L apresentou maior ganho de peso corporal e após ao desmame observamos um aumento transitório de massa corporal até a idade adulta. Aos 21 dias, observamos na prole do grupo L menor gordura total e subcutanea, colesterol total, triglicerideo, albumina, insulina, T3 total e atividade de D1 no fígado; e aumento da área dos adipocitos no tecido subcutaneo, leptina, TSH e expressão de Ob-R, STAT3 e p-STAT3 na hipofise (p<0,05). Aos 180 dias, o grupo L apresentou menor glicemia, adiponectina, T4 livre, atividade de D1 e D2 na tireóide; e aumento da área dos adipocitos no tecido adiposo visceral e subcutâneo, insulinemia, expressão de Ob-R na tireóide e atividade de D2 no tecido adiposo marrom (p<0,05). Concluímos, a partir destes dados, que o uso de linhaça durante a lactação afeta a composição corporal, perfil lipídico, a homeostase glicêmica e a função tireóidea. Esta impressão metabólica e hormonal, na lactação, programa para alterações na adiposidade, possível resistência insulínica e disfunção tireóidea. Desta forma, seu uso deve ser visto com cautela durante o período de amamentação. / Flaxseed (Linum usitatissimum) presents high number of substances with beneficial effects that reduce obsesity, blood glucose and dyslipidemia, protecting the cardiovascular system. We aimed to evaluate the maternal flaxseed diet during lactating upon body composition, glucose homeostase, lipid and protein, leptinemia, adiponectinemia and insulinemia, thyroid function, and leptin signaling pathway in the hypothalamus-pituitary-thyroid axis in the offspring at 21 and 180 days old. Lactating rats were divided into: (1) Controls (C), diet containing 20% casein; (2) Flaxseed (F), diet with additional 25% of flaxseed, containing 18.9% protein (13.9% from casein and 5% from flaxseed). The offspring were sacrificed at 21 and 180 days of age to determinate: glycemia, albumin, leptin, adiponectin, TSH, free T4 and total T3. The animals were completely eviscerated to obtain the carcass by body composition analysis. The maternal food intake and body mass were measured daily during the lactation, and after weaning were monitored once every 4 days until they were 180 days old. The dams of F group presented no changes in body mass and food intake. During the lactation the F offspring showed higher body mass and after weaning they presented a higher transitory body mass until 180 days old. At 21 days old, F group showed lower total and subcutaneous fat mass, total cholesterol, triacylglycerol, albumin, insulin, total T3 and D1 liver activity; and higher subcutaneous adipocytes area, leptin, TSH and Ob-R, STAT3 and p-STAT expression in pituitary (p<0,05). At 180 days old, F group presented lower glycemia, adiponectin, free T4 and D1 and D2 activity in thyroid; and higher visceral and subcutaneous adipocytes area, insulin, Ob-R expression in thyroid and D2 activity in brown adipose tissue (p<0,05). In conclusion, maternal flaxseed diet during lactation affects body composition, lipid profile, glucose homeostasis and thyroid function. The metabolic and hormonal impression in lactation programs for changes in adiposity, insulin resistance and possible thyroid dysfunction. Thus, flaxseed use should be viewed with caution during breastfeeding.
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Influência de diferentes fontes de N inorgânico na regulação da homeostase K+/Na+ e nas respostas fisiológicas de plantas de sorgo forrageiro ao estresse salino / Influence of different sources of inorganic N in the homeostatic regulation of K + / Na + and the physiological responses of sorghum plants to salt stressMiranda, Rafael de Souza January 2011 (has links)
MIRANDA, Rafael de Souza. Influência de diferentes fontes de N inorgânico na regulação da homeostase K+/Na+ e nas respostas fisiológicas de plantas de sorgo forrageiro ao estresse salino. 2011. 128 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2011. / Submitted by Eric Santiago (erichhcl@gmail.com) on 2016-06-29T13:37:52Z
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Previous issue date: 2011 / The aim of this work was to analyze the influence of inorganic nitrogen (N) on the regulation of homeostasis K+/Na+ in sorghum plants [Sorghum bicolor (L.) Moench], genotype CSF20, submitted to salt stress. Sorghum seeds were sown in moistened vermiculite and after four days, transferred to a nutrient solution containing N at 5.0 mM as NO3 -, NO3 - /NH4 + and NH4 + and K+ at 0.75 mM. After eight days of cultivation, the plants were treated with NaCl at 75.0 mM. Plants were harvested at twelve days (before application of stress), and thereafter at one, three, five and seven days after salt stress exposition. It was determined the growth, the concentration of ions (K+, Na+, Cl-, NO3 - and NH4 +) and organic compounds (soluble carbohydrates, reducing and non-reducing sugars, soluble protein and soluble amino acids), gas exchange and water absorption rate. Non-stressed sorghum plants grown in three N sources showed no significant differences in relation to its growth. However, there was a sharp reduction in growth when plants were subjected to salinity. The K+ contents were severely reduced by salinity, however, NO3 --grown plants as sole N source, showed the greatest reductions. Under these conditions, NH4 +-grown plants had higher rates of absorption and selective K+ transport. The salt stress increased significantly the Na+ levels in all tissues of the sorghum plants, regardless of N source, however, the highest increases were observed in plants growing in NO3 -. As a result of Na+ accumulation reduction, NH4 +-grown plants had a higher K+/Na+ ratio, particularly in shoot. In general, the Cl- levels were higher in NH4 +- grown plants, with the greatest accumulations in the roots. The shoot soluble carbohydrates were increased with salinity, however in roots, little or no effect of salt stress was observed. The reducing sugar contents in shoot and roots was increased one day after stress, however, on seventh day, the content of these sugars was reduced when compared to control, except in NH4 +-grown stressed plants, which seven day after stress exposure, had higher amount of reducing sugars than the control. The levels of reducing sugars were not reduced by salinity in the early days, however, increases were observed in the last days of NaCl exposure, regardless of source N. The starch content increased in the early days of salt stress, however, plants at seven days after stress showed less content of these sugars. Under control conditions, the soluble proteins and soluble amino acids contents were higher in NH4 +-grown plants. Already under salt stress, the soluble protein content were not affected due to the N source, however, the levels of soluble amino acids were significantly higher in NH4 +-grown plants. Reductions in stomatal conductance, transpiration and net photosynthesis were observed in NO3 - and NO3 -/NH4 +-grown stressed plants, however, there were no changes in these parameters in NH4 +-grown plants. Under control conditions, NO3 - or NO3 -/NH4 +-grown plants showed higher water absorption, however, under salinity conditions, water uptake of NO3 --grown plants was severely reduced. On the other hand, salt stress promoted increases in water uptake of NH4 +-grown plants. These results suggested that sorghum NH4 +-grown plants showed a greater tolerance to salinity, due to more efficient regulation of homeostasis K+/Na+ / Objetivou-se com o presente trabalho analisar a influência do nitrogênio inorgânico (N) na regulação da homeostase K+/Na+ e nas respostas fisiológicas de plantas de sorgo forrageiro [Sorghum bicolor (L.) Moench], genótipo CSF20, submetidas ao estresse salino. Sementes de sorgo forrageiro foram semeadas em vermiculita e após quatro dias, transferidas para soluções nutritivas contendo N a 5,0 mM, nas formas de NO3-, NO3-/NH4+ e NH4+ e K+ a 0,75 mM. Após oito dias de cultivo, as plantas foram submetidas a estresse salino com NaCl a 75,0 mM. As coletas foram realizadas aos doze dias (antes da aplicação do estresse), e com um, três, cinco e sete dias de estresse salino. Analisaram-se o crescimento, os teores de íons (K+, Na+, Cl-, NO3- e NH4+) e de compostos orgânicos (carboidratos solúveis, redutores e não redutores, proteínas e N-aminossolúveis), as trocas gasosas e a absorção de água. As plantas de sorgo não estressadas cultivadas nas três fontes de N não apresentaram diferenças significativas em relação ao seu crescimento. No entanto, houve uma forte redução do mesmo quando as plantas foram submetidas à salinidade. Os teores de K+ foram severamente reduzidos com a salinidade, no entanto, as plantas cultivadas com NO3-, como única fonte de N, apresentaram as maiores reduções. Sob estas condições, os cultivos com NH4+ apresentaram maiores taxas de seletividade de absorção e transporte de K+. O estresse salino aumentou consideravelmente os teores de Na+ em todas as partes das plantas de sorgo, independente da fonte de N, no entanto, os maiores incrementos foram observados nas plantas nutridas com NO3-. Em decorrência do menor acúmulo de Na+, as plantas cultivadas com NH4+ apresentaram maior relação K+/Na+, principalmente na parte aérea. De modo geral, os teores de Cl- foram maiores nas plantas cultivadas com NH4+, sendo maiores os acúmulos nas raízes. Os teores de carboidratos solúveis da parte aérea foram aumentados com a salinidade, entretanto, nas raízes, pouco ou nenhum efeito do estresse salino foi observado. O conteúdo de carboidratos redutores, tanto na parte aérea como nas raízes, foi aumentado nos primeiros dias de estresse, entretanto, aos sete dias, o conteúdo desses carboidratos foi reduzido em comparação aos controles, exceto na parte aérea das plantas estressadas e cultivadas com NH4+, que no sétimo dia de estresse, apresentaram mais carboidratos redutores que os respectivos controles. Os teores de carboidratos não redutores foram reduzidos com a salinidade nos primeiros dias de estresse, entretanto, foram observados aumentos nos últimos dias de exposição ao NaCl, independente da fonte de N. Os teores de amido aumentaram nos primeiros dias de estresse salino, porém, aos sete dias, todas as plantas apresentaram redução no conteúdo desses carboidratos. Sob condições controle, o conteúdo de proteínas solúveis e N-aminossolúveis foram maiores nas plantas cultivadas com NH4+. Já sob estresse salino, os teores de proteínas solúveis não foram influenciados com a fonte de N, contudo, os teores de N-aminossolúveis foram significativamente maiores nas plantas nutridas com NH4+. Reduções na condutância estomática, na transpiração e na fotossíntese líquida foram observadas em plantas estressadas e cultivadas com NO3- ou com NO3-/NH4+, entretanto, não houve alterações desses parâmetros nas plantas nutridas com NH4+. Sob condições controle, plantas crescendo com NO3- ou com NO3-/NH4+ apresentaram maiores taxas de absorção de água, entretanto sob condições de salinidade, a absorção de água das plantas crescidas com NO3- foi reduzida. Por outro lado, o estresse salino promoveu aumentos na taxa de absorção de água das plantas cultivadas com NH4+. A análise em conjunto destes resultados permite concluir que plantas de sorgo cultivadas com o íon NH4+ apresentaram uma maior tolerância à salinidade, em decorrência da regulação mais eficiente da homeostase K+/Na+.
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Avaliação de marcadores de proliferação celular e apoptose em tecido endometrial eutópico e ectópico em modelo experimental de endometriose em coelhas / Evaluation of cell proliferation and apoptosis markers on eutopic and ectopic endometrium in a rabbit experimental modelSilva, Julio Cesar Rosa e 10 December 2007 (has links)
Objetivo:Caracterizar o padrão de homeostase (proliferação celular e apoptose) de tecido endometrial eutópico e ectópico de coelhas submetidas à indução de lesões de endometriose por modelo experimental já conhecido, quatro e oito semanas após o procedimento de implantação endometrial. Material e Métodos:Estudo experimental animal sendo utilizado 20 coelhas adultas Nova Zelândia, fêmeas e virgens, submetidas à laparotomia para indução da lesão de endometriose, através da ressecção de um corno uterino e fixação no peritônio pélvico de fragmento de 5mm. As coelhas foram divididas em dois grupos de 10 animais, sendo os animais do grupo 1, sacrificados após 4 semanas da indução da lesão endometrial ectópica e os do grupo 2 após 8 semanas. A lesão foi excisada para análise histológica juntamentecom o corno uterino contralateral, comprovando a presença de tecido endometrial glandular e estromal. Reações de imunohistoquímica foram realizadas, no tecido endometrial eutópico e ectópico, para proliferação celular através do PCNA e para apoptose através do fas, na glândula e estroma, sendo obtido o índice de proliferação celular (IPC) e de apoptose (IA) através do número de células marcadas por 1000 contadas, e o índice dehomeostase tecidual através do coeficiente entre o IPC e IA. Resultados:Observou-se maior índice de proliferação no tecido ectópico, tanto glandular como estromal, quando comparado com o endométrio eutópico, com 4 e 8 semanas após a indução da lesão. Contudo, quando as lesões ectópicas foram comparadas entre si, com 4 e 8 semanas, não foi observada diferença significativa. Quando comparamos o índice de apoptose, observamos que não houve diferença entre o tecido ectópico e o eutópico, tanto glandular como estromal nas lesões induzidas e analisadas com 4 semanas, porém no tecido glandular das lesões analisadas com 8 semanas houve diferença significativa entre a lesão ectópica e o tecido endometrialeutópico 0,0819 ± 0,0213 e 0,0995 ± 0,01336, respectivamente (p=0,04). A homeostase tecidual foi calculada e observou-se uma tendência destes tecidos a proliferação, sempre com índicesde homeostase tecidual (IPC/IA) acima de 1. Conclusão:As lesões ectópicas parecem ter uma proliferação celular maior que o endométrio eutópico levando a uma tendência ao crescimento tecidual descontrolado nas lesões de endometriose induzidas. / Objective: To characterize the pattern of tissue homeostasis (cell proliferation and apoptosis) of eutopic and ectopic endometrium in rabbitsfour and eight weeks after endometrium implantation for induction of endometriotic lesions by experimental standardized method. Material and methods: Animal experimental study with 20 female, virgins and adult New Zeland rabbits, submitted to laparotomy for endometriosis induction by resection of one uterine horn, isolation of the correspondent endometrium and fixation of a 5mm tissue segment to the pelvic peritoneum. The animals were divided in two groups of 10, group 1 was sacrificed after 4 weeks of endometriosis induction and group 2 eight weeks after the procedure. The lesion was excised for later histological analysis together with the opposite uterine horn, just to verify the presence of endometrial gland and stroma. Immunohistochemistry reactions were performed in order to study cell proliferation (by PCNA technique) and apoptosis (by fastechnique) in the eutopic and ectopic endometrium, and a Cell Proliferation Index (CPI) and an Apoptotic Index (AI) werecalculated based on these findings, considering the number of marked cellsper 1000 counted cells. The Homeostatic Tissue Index (HTI) was considered to be the relation between CPI and AI (CPI/AI). Gland and stroma were analyzed separately. Results: There was an increase in the CPI of the ectopic tissue, considering gland and stroma, after four and eight weeks of endometriosis induction when comparing to the eutopic one. However, when comparing the ectopic lesions, there was no difference between four and eight weeks of induction. Analyzing the only the AI, there was no difference between the eutopic and the ectopic endometrium with four weeks,nevertheless there was a significant difference in the glandular tissue of the lesions with eight weeks when comparing eutopic and ectopic tissues (0.0819 ± 0.0213 e 0.0995 ± 0.01336, respectively (p=0,04)). Based on HTI there was a tendency to cell proliferation on these tissues, always with and HTI (CPI/AI) higher than 1. Conclusions: Ectopic lesions seem to have a higher cell proliferation than the eutopic endometrium, tending to present an uncontrolled tissue growth in the endometriotic inducted lesions.
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Avaliação dos parâmetros etológicos, laboratoriais e do perfil oxidativo de neonatos muares no primeiro mês de vida: um comparativo com equinos / Evaluation of ethological, laboratory and oxidative parameters of newborn mules during the first month of life: a comparative with equineRiccio, Amanda Vallone 25 August 2017 (has links)
O objetivo do presente trabalho foi avaliar os parâmetros de vitalidade, comportamentais, laboratoriais e perfil oxidativo de neonatos muares, comparando-os com os equinos, durante o primeiro mês de vida. Os neonatos foram acompanhados logo após o nascimento, sendo avaliado o escore Apgar nos momentos 0, 5, 10, 30 e 60 minutos pós-parto, além do comportamento (tempo para se posicionar em decúbito esternal, iniciar reflexo de sucção, levantar, iniciar ingestão de colostro e eliminar mecônio) e a necessidade de realização de enema. Observou-se o tempo de delivramento e peso dos anexos fetais e dos potros. A proporção do peso dos potros em relação aos anexos fetais foi calculada no grupo dos muares. Foram realizados exames hematológicos e bioquímicos. Para a avaliação do perfil oxidativo foi mensurada a peroxidação lipídica utilizando o TBARS e a oxidação de proteína. Como sistema antioxidante foi mensurada a atividade enzimática da glutationa peroxidase e superóxido dismutase, e não enzimática as quantidades séricas de bilirrubinas total, indireta e direta. O escore Apgar ao nascimento, 5, 10 e 30 minutos de vida foi maior nos muares. Os muares iniciaram a ingestão de colostro mais precocemente que os equinos, e demoraram mais para eliminar o mecônio. O tempo para delivramento dos anexos fetais foi menor nas éguas gestantes de muar. Os demais parâmetros comportamentais e os pesos dos potros e anexos foram semelhantes nos dois grupos. Não houve correlação entre os pesos dos neonatos e dos anexos fetais nos muares. Nos muares, CHCM, plaquetas, albumina, cálcio, cloro, ferro e magnésio foram maiores. A contagem dos leucócitos totais, neutrófilos segmentados, linfócitos, assim como a relação neutrófilo:linfócito, fibrinogênio, BT, BD, BI, colesterol e CK foi menor nos muares quando comparado aos equinos. Houve interação entre grupo e tempo na contagem de hemácias, hematócrito, hemoglobina, leucócitos totais, neutrófilos segmentados, glicose, ureia, albumina, triglicérides, colesterol, CK e ferro. No perfil oxidativo não houve interação entre grupo e tempo para nenhuma variável analisada. O TBARS foi menor no grupo dos muares, enquanto que a atividade enzimática da GPx foi maior. Ocorreu uma queda progressiva do TBARS nos neonatos, sendo que a GPx se manteve constante do nascimento até os 7 dias, tendo um aumento significativo aos 30 dias. A oxidação de proteína não teve efeito de tempo e de grupo. A SOD não foi influenciada pelo grupo, permanecendo constante nos tempos analisados, com exceção da 1 hora, com menor atividade em relação às 6 horas, 7 e 30 dias. As concentrações das bilirrubinas foram menores nos muares. Tendo em vista os resultados encontrados, este estudo oferece dados de referência comportamentais, hematológicos, bioquímicos e oxidativos para muares saudáveis no primeiro mês de vida, podendo ser útil para o diagnóstico e tratamento de neonatos comprometidos. / The aim of the present study was to evaluate vitality, behavioral and laboratory parameters and oxidative profile of newborn mules, comparing with horses during the first month of life. The foals were monitored just after delivery and Apgar score was assessed at 0, 5, 10, 30 and 60 minutes postpartum. Foals postpartum behavior were timed (time to get in sternal recumbency, to start suckle reflex, to stand, to ingest colostrum and to eliminate meconium) and the need of enema was evaluated. Time to eliminate placenta and weight were recorded and foals weight. The relationship between placental and foal weight was calculated for the mules group. Laboratory evaluation included hematological and biochemical parameters, while lipid peroxidation was measured using TBARS and protein oxidation. Glutathione peroxidase activity, superoxide dismutase and total, indirect and direct bilirubin were used to evaluate the antioxidant profile. Apgar score at birth, 5, 10 and 30 minutes after birth was higher in mules. Mules started nursing colostrum earlier than horses, however elimination of meconium started later. Mares pregnant with mules eliminated fetal membranes earlier. Foals and placental weight were similar between groups. There was no correlation between placental and foals weight. Mules had higher MCHC, platelets, albumin, calcium, chloride, iron and magnesium, while total leukocytes, segmented neutrophils, lymphocytes, neutrophil:lymphocyte ratio, fibrinogen, BT, BD, BI, cholesterol and CK were lower in mules compared to horses. Interaction was found between group and time for red blood cells, hematocrit, hemoglobin, total leukocytes, segmented neutrophils, glucose, urea, albumin, triglycerides, cholesterol, CK and iron. Oxidative profile results showed no interaction between group and time for the analyzed variables. TBARS was lower in mules, while GPx activity was higher. There was a progressive TBARS decrease over time in the studied neonates, with GPx remaining constant at birth and 7 days, with a significant increase at 30 days. Time and group did not affect protein oxidation. SOD did not have a group effect and its activity was constant between analyzed times, except at 1 hour, when activity was lower than 6 hours, 7 and 30 days. Bilirrubins were lower in mules. Based on the differences found between species, this study offers reference values for behaviour, hematology, biochemistry and oxidative aspects in healthy mule neonates during the first month of life, and it can be useful for diagnosis and treatment of compromised neonates.
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Identificação e caracterização de genes de arroz (Oryza sativa L. ssp. indica) importantes para a tolerância ao frio na fase de germinaçãoDametto, Andressa 12 1900 (has links)
Submitted by FERNANDA DA SILVA VON PORSTER (fdsvporster@univates.br) on 2016-07-28T17:28:28Z
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Previous issue date: 2016-07 / FAPERGS / O arroz é uma das culturas mais importantes do mundo. No entanto, sua produtividade é muito afetada por diferentes estresses abióticos, incluindo a baixa temperatura, que pode ser prejudicial durante todas as fases de desenvolvimento, desde a germinação até o enchimento dos grãos. Durante a germinação, os sintomas mais comuns dos danos provocados pela baixa temperatura são o atraso e a menor porcentagem de germinação das sementes. No sul do Brasil, a maioria das cultivares de arroz pertence à subespécie indica, que apresenta germinação lenta e não uniforme em baixas temperaturas, resultando em plantações irregulares. A fim de identificar e caracterizar novos genes envolvidos na tolerância ao frio durante a fase de germinação, foram realizadas análises transcricionais (RNAseq) de dois genótipos de arroz da subespécie indica (linhagens irmãs previamente identificadas como tolerante e sensível ao frio) sob tratamento com baixas temperaturas (germinação à 13°C por 7 dias). Foram detectadas 1.361 sequências diferencialmente expressas. Destas, 758 sequências (56%) mostraram-se mais expressas no genótipo tolerante ao frio, enquanto que 603 (44%) mostraram-se mais expressas no genótipo sensível ao frio. Análises posteriores por RT-qPCR de onze sequências selecionadas foram utilizadas para confirmar a elevada qualidade dos resultados do RNAseq. Este estudo revelou que vários processos são mais ativos no genótipo tolerante, incluindo taxas de divisão celular e de crescimento, integridade e extensibilidade da parede celular, absorção de água e capacidade de transporte de membrana, síntese de sacarose, geração de açúcares simples, insaturação de ácidos graxos de membrana, biossíntese de cera, capacidade antioxidante e sinalização por hormônios e Ca+2, levando à adaptação e tolerância ao frio. Por outro lado, o genótipo sensível ao frio responde à baixa temperatura aumentando a síntese de proteínas de choque térmico (HSPs) e deidrinas, além de apresentar uma maior taxa de degradação proteica via ubiquitina/proteassoma e biossíntese de poliaminas. Nossos resultados revelaram características de expressão gênica no processo de germinação sob condições de estresse à baixa temperatura que podem ser úteis em futuras abordagens biotecnológicas visando a tolerância ao frio em arroz. / Rice is one of the most important crops in the world. However, productivity is greatly affected by different abiotic stresses, including low temperature which can be harmful during all developmental stages of rice plants, from germination to grain filling. During germination, the most common symptoms of cold temperature damage are delayed and lower percentage of germination. In southern Brazil, most rice cultivars belong to indica subspecies, which present slow and not uniform germination under cold temperature, resulting in irregular crop establishment. In order to identify and characterize novel genes involved in rice cold tolerance during the germination stage, we used two indica rice genotypes (sister lines previously identified as cold-tolerant and cold-sensitive) in parallel transcriptomic analysis (RNAseq) under cold treatment (germination at 13 oC for 7 days). We detected 1,361 differentially expressed sequences. From these, 758 sequences (56%) showed higher expression in the coldtolerant genotype, while 603 (44%) showed lower expression in the cold-sensitive genotype. Further analysis by quantitative RT-PCR of eleven selected sequences was used to confirm the high-quality of RNAseq results. This study revealed that several processes are more active in the cold-tolerant genotype, including cell division and growth rates, cell wall integrity and extensibility, water uptake and membrane transport capacity, sucrose synthesis, generation of monosaccharides, unsaturation of membrane fatty acids, wax biosynthesis, antioxidant capacity, and hormone and Ca+2-signaling, which ultimately lead to cold adaptation and tolerance. On the other hand, the cold-sensitive cultivar responds to low temperature stress increasing the synthesis of heat shock proteins (HSPs) and dehydrins, along with enhanced ubiquitin/proteasome protein degradation pathway and polyamine biosynthesis. Our findings revealed the gene expression characteristics in the process of germination under low temperature stress conditions, and can be useful in future biotechnological approaches aiming to cold stress tolerance in rice.
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Efeitos da administração intracerebral dos principais metabólitos acumulados nas acidúrias D-2-hidroxiglutárica e L-2-hidroxiglutárica sobre a homeostase redox e histopatologia no estriado e cerebelo de ratos jovensRosa, Mateus Struecker da January 2015 (has links)
As acidúrias D-2-hidroxiglutárica (D-2-HGA) e L-2-hidroxiglutárica (L-2-HGA) são doenças neurometabólicas hereditárias causadas pelas deficiências das atividades da D-2-hidroxiglutarato desidrogenase (D-2-HGA do tipo I) ou isocitrato desidrogenase 2 (D-2-HGA do tipo II) e L-2-hidroxiglutarato desidrogenase (L-2-HGA). Os pacientes afetados por essas doenças desenvolvem principalmente sintomas e sinais neurológicos como convulsões, coma e atrofia cerebral. As lesões cerebrais ocorrem majoritariamente nos gânglios da base (D-2-HGA e L-2-HGA) e no cerebelo (L-2-HGA). Bioquimicamente, a D-2-HGA e a L-2-HGA são caracterizadas pelo acúmulo tecidual e elevada excreção urinária dos ácidos D-2-hidroxiglutárico (D-2-HG) e L-2-hidróxiglutárico (D-2-HG), respectivamente. Tendo em vista que a fisiopatologia da disfunção cerebral encontrada nestes pacientes ainda é pouco conhecida, o presente trabalho investigou os efeitos da administração intracerebral in vivo em ratos jovens dos ácidos D-2-HG e L-2-HG sobre parâmetros de estresse oxidativo e sobre a histopatologia das principais estruturas afetadas nos pacientes com D-2-HGA (estriado) ou L-2-HGA (estriado e cerebelo). Inicialmente, avaliamos o efeito dos ácidos D-2-HG e L-2-HG sobre os níveis de malondialdeído (MDA) e sobre a formação de carbonilas em estriado e cerebelo. Verificamos que ambos os ácidos orgânicos aumentaram significativamente os níveis de MDA (dano oxidativo lipídico) no estriado (D-2-HG e L-2-HG) e no cerebelo (L-2-HG). Por outro lado, apenas o D-2-HG foi capaz de aumentar a formação de carbonilas (dano oxidativo proteico) no estriado. Além disso, o D-2-HG diminuiu as concentrações de glutationa reduzida (GSH) e as atividades enzimáticas da glutationa peroxidase (GPx) e da superóxido dismutase (SOD), além de aumentar as concentrações de glutationa oxidada (GSSG) no estriado. Já o L-2-HG foi capaz de diminuir as concentrações de GSH e de gutationa total (tGS), bem como a atividade da GPx e da glutationa redutase (GR). Por fim, o L-2-HG aumentou as concentrações de GSSG no estriado e no cerebelo. Também investigamos o efeito da administração intracerebral in vivo do D-2-HG e do L-2-HG sobre a oxidação de diclorofluorosceína (DCFH), produção de peróxido de hidrogênio (H2O2) e sobre o conteúdo de nitratos e nitritos, com o objetivo de verificar quais as principais espécies reativas envolvidas nos danos induzidos por estes ácidos orgânicos. O D-2-HG aumentou os níveis de nitratos e nitritos, mas não foi capaz de alterar a oxidação de DCFH e a produção de H2O2, indicando o envolvimento de espécies reativas de nitrogênio (ERN) nesses efeitos. Já o L-2-HG aumentou a oxidação de DCFH e a produção de H2O2, não alterando o conteúdo de nitratos e nitritos. Tais resultados sugerem que o L-2-HG provavelmente induz as alterações observadas através do aumento na geração de espécies reativas de oxigênio (ERO). Também demonstramos que os antioxidantes melatonina, creatina, ácido ascórbico mais α-tocoferol (Vit C + E), N-acetilcisteína (NAC), maleato de dizocilpina (MK-801) e Nω-nitro-L-arginina metil éster (L-NAME) foram capazes de prevenir o dano oxidativo lipídico e a diminuição das defesas antioxidantes induzidos pelo D-2-HG e pelo L-2-HG. Melatonina, creatina e a solução de Vit C + E preveniram vários efeitos induzidos pelo L-2-HG, enquanto o MK-801 e o L-NAME foram capazes de prevenir apenas os efeitos induzidos pelo D-2-HG e o NAC não preveniu os efeitos induzidos pelos dois ácidos orgânicos. Observamos ainda que os ácidos 3-metilglutacônico (3-MGT; estruturalmente similar ao D-2-HG) e L-2-hidróxi-3-metilvalérico (L-HMV; estruturalmente similar ao L-2-HG), não foram capazes de alterar esses parâmetros, sugerindo uma ação seletiva para as atividades pro-oxidantes induzidas pelos D-2-HG e L-2-HG. Finalmente, estudos histológicos mostraram que o D-2-HG e L-2-HG são capazes de alterar a morfologia tecidual no estriado (D-2-HG e L-2-HG) e no cerebelo (L-2-HG). O D-2-HG causou vacuolização e infiltrado linfocítico e macrofágico no estriado. Já o L-2-HG, além de causar vacuolização e infiltrado linfocítico e macrofágico, também induziu necrose, formação de corpos granulares eosinofílicos e astrogliose (aumento da proteína ácida fibrilar glial). Também observamos em ratos injetados com L-2-HG perda da população neuronal (diminuição da imunodetecção da proteína neuronal nuclear específica) no estriado, enquanto que no cerebelo o L-2-HG induziu vacuolização e infiltrado linfocítico e macrofágico. Concluindo, este trabalho foi o primeiro a demonstrar efeitos in vivo do D-2-HG e do L-2-HG (administração intracerebral) sobre parâmetros de estresse oxidativo e alterações histopatológicas em cérebro de ratos jovens. Presumimos que o comprometimento da homeostase redox possa estar associado às alterações histopatológicas observadas, podendo contribuir pelo menos em parte, para a neuropatologia encontrada nos pacientes afetados pela D-2-HGA e pela L-2-HGA. / D-2-hydroxyglutaric aciduria (D-2-HGA) and L-2-Hydroxyglutaric aciduria (L-2-HGA) are inherited neurometabolic disorders caused by enzymatic defects in D-2-hydroxyglutarate dehydrogenase (D-2-HGA type I) or isocitrate dehydrogenase 2 (D-2-HGA type II) and L-2-hydroxyglutarate dehydrogenase (L-2-HGA), respectively. Patients affected by these disorders develop severe neurological damage, which leads to seizures, coma and cerebral atrophy. Brain lesions occur mainly in the basal ganglia (D-2-HGA and L-2-HGA) and in cerebellum (L-2-HGA) Biochemically, D-2-HGA and L-2-HGA are characterized by tissue accumulation and high urinary excretion of D-2-hydroxyglutaric acid (D-2-HG) and L-2-hydroxyglutaric acid (L-2-HG), respectively. Since the pathophysiology of the tissue damage in these diseases is still poorly unknown, the present study investigated the effects of in vivo intracerebral administration of D-2-HG and L-2-HG in adolescent rats on important parameters of oxidative stress and on the histopathology of the principal cerebral structures damaged in patients with D-2-HGA (striatum) and L-2-HGA (striatum and cerebellum). Initially, we investigated the effects of in vivo intracerebral administration of D-2-HG and L-2-HG on malondialdehyde (MDA) levels and carbonyl formation in striatum and cerebellum. We verified that both organic acids significantly elevated MDA levels (lipid oxidative damage) in striatum (D-2-HG and L-2-HG) and cerebellum (L-2-HG), whereas only D-2-HG was able to elevate carbonyl formation (protein oxidative damage) in striatum. Furthermore, D-2-HG and L-2-HG significantly diminished reduced glutathione (GSH) concentrations, glutathione peroxidase (GPx) and superoxide dismutase (SOD) activities, besides increasing oxidized glutathione (GSSG) concentrations in striatum. Otherwise, L-2-HG reduced GSH, total glutathione (tGS) concentrations and the activities of GPx and reductase glutathione (GR). Finally, L-2-HG augmented GSSG concentrations in striatum and cerebellum. In the next step of this work, we investigated the effects of in vivo intracerebral administration of D-2-HG and L-2-HG on 2’,7’-diclorofluorescein oxidation (DCFH), hydrogen peroxide production (H2O2) and nitrate and nitrite content in order to elucidate the main reactive species involved in the oxidative damage induced by these organic acids. D-2-HG elevated nitrate and nitrite content, whereas it did not change DCFH oxidation and H2O2 production, suggesting the involvement of reactive nitrogen species (RNS) in these effects. On the other hand, L-2-HG injection increased DCFH oxidation and H2O2 production, but did not change nitrate and nitrite content. These results suggest that L-2-HG-induced alterations occur by an elevated generation of reactive oxygen species (ROS). We also demonstrated that antioxidants such as melatonin, creatine, a mixture of ascorbic acid plus α-tocopherol (Vit C + E), N-acethylcysteine (NAC), dizocilpine maleate (MK-801) and Nω-nitro-L-arginine methyl ester (L-NAME) were able to prevent D-2-HG- and L-2-HG-induced lipid oxidative damage and the reduction of the antioxidant defenses induced by D-2-HG and L-2HG. Melatonin, creatine and Vit C + E prevented some of the effects induced by L-2-HG, whereas MK-801 and L-NAME were only able to prevent the D-2-HG-elicited effects and NAC did not prevent D-2-HG and L-2-HG-induced alterations. We also observed that 3-methylglutaconic (3-MGT, structurally similar to D-2-HG) and L-2-hydroxy-3-methylvaleric (L-HMV, structurally similar to L-2-HG) acids were not able to change these parameters, suggesting a selective effect on the pro-oxidant activities induced by D-2-HG- and L-2-HG. Finally, histological studies demonstrated that D-2-HG and L-2-HG were able to cause histopathological alterations in the striatum (D-2-HG and L-2-HG) and cerebellum (L-2-HG). D-2-HG provoked vacuolation, lymphocytic and macrophage infiltration in the striatum. Furthermore, L-2-HG induced vacuolation, lymphocytic and macrophage infiltration, necrosis, granular eosinophilic bodies, astrogliosis (glial fibrillary acidic protein (elevated glial fibrillary acidic protein immunostaining) and neuronal loss (decreased neuron-specific nuclear protein (NeuN) immunostaining) in striatum. On the other hand, L-2-HG provoked only vacuolation and lymphocytic and macrophage infiltration in the cerebellum. To the best of our knowledge this is the first report that demonstrates the influence of in vivo intracerebral administration of D-2-HG and L-2-HG on oxidative stress parameters and histopathological alterations in brain of adolescent rats. We presumed that the disturbance of cell redox homeostasis was probably associated with the histopathological abnormalities observed, that possibly contribute at least in part to the neuropathology of the brain injury of patients affected by D-2-HGA and L-2-HGA.
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Efeitos do desbalanço de cobre e zinco no tratamento de células PC12 com quelantes específicosPereira, Milene Aparecida January 2012 (has links)
Orientadora: Giselle Cerchiaro / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do ABC, Programa de Pós-Graduação em Biossistemas, 2012
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Efeito de dietas com baixo teor protéico, formuladas usando o conceito de proteína ideal, para frangos de corte criados em temperaturas fria, termoneutra e quente /Faria Filho, Daniel Emygdio de. January 2003 (has links)
Orientador: Renato Luis Furlan / Resumo: Foram conduzidos dois experimentos com o objetivo de avaliar a utilização de dietas com baixo teor protéico, formuladas usando o conceito de proteína ideal, para frangos de corte de 7 a 21 dias (experimento 1) e de 21 a 42 dias (experimento 2) criados em diferentes temperaturas. Foram utilizados 900 e 720 frangos machos para os experimentos 01 e 02 respectivamente, da linhagem Cobb-500, distribuídos em um delineamento inteiramente ao acaso em esquema fatorial 3 x 3, com os fatores: níveis de proteína bruta (uma dieta controle e duas com redução protéica de 1,5 e 3,0% em relação a dieta controle) e temperaturas ambiente (fria, termoneutra e quente), totalizando nove tratamentos com quatro repetições cada. Foram avaliados o desempenho, rendimento de carcaça e de cortes comerciais, percentagem de gordura abdominal, temperaturas superficiais e cloacal e a perda de calor por radiação. No experimento 1 a redução do teor protéico prejudicou o desempenho dos frangos independente da temperatura, enquanto que no experimento 2 a redução da proteína bruta foi prejudicial somente para a temperatura quente. O desempenho foi reduzido pelas temperaturas quente e fria (experimento 1) e quente (experimento 2). A redução protéica aumentou a deposição de gordura abdominal das aves em ambos os experimentos. A temperatura quente proporcionou maior rendimento de carcaça, de coxa+sobrecoxa e de asas, enquanto o rendimento de peito foi reduzido. A gordura abdominal aumentou com a elevação da temperatura somente no experimento 1. Nos dois experimentos, as temperaturas superficial e cloacal aumentaram com a elevação da temperatura ambiente, e a perda de calor por radiação diminuiu, enquanto que os níveis de proteína não afetaram a homeostase térmica das aves. / Abstract: Two experiments were carried out to evaluate the use of low-protein diets, formulated on ideal protein concept, for broilers from 7 to 21 days (experiment 1), and from 21 to 42 days (experiment 2) reared under different environmental temperatures. Nine hundred (experiment 1), and seventy hundred and twenty (experiment 2) male broilers of Cobb-500 strain were randomly housed in a 3 x 3 factorial arrangement: crude protein levels (a control diet, and two other diets with reductions of 1,5 and 3,0% of the protein level from control diet), and environmental temperatures (cold, thermoneutral, and hot) resulting in nine treatments with four replicates each. Performance, carcass and part yields, abdominal fat deposition, surface and cloacal temperatures, and heat loss by radiation were evaluated. Low-protein diets impaired broiler performance irrespective the environment temperature in experiment 1, while the performance was reduced only when low-protein diets were fed at hot temperature in experiment 2. Performance was reduced by cold and hot temperature (experiment 1) and hot temperature (experiment 2). Low-protein diets increased the abdominal fat deposition in both experiments. Hot temperatures improved carcass, thigh+drumstick, and wing yields, while breast yield was reduced. Abdominal fat (experiment 1), and surface and cloacal temperatures (experiments 1 e 2) increased as environmental temperature was increased, while heat loss by radiation decreased. There was no effect of protein levels on thermal homeostasis of broilers. / Mestre
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Avaliação dos parâmetros etológicos, laboratoriais e do perfil oxidativo de neonatos muares no primeiro mês de vida: um comparativo com equinos / Evaluation of ethological, laboratory and oxidative parameters of newborn mules during the first month of life: a comparative with equineAmanda Vallone Riccio 25 August 2017 (has links)
O objetivo do presente trabalho foi avaliar os parâmetros de vitalidade, comportamentais, laboratoriais e perfil oxidativo de neonatos muares, comparando-os com os equinos, durante o primeiro mês de vida. Os neonatos foram acompanhados logo após o nascimento, sendo avaliado o escore Apgar nos momentos 0, 5, 10, 30 e 60 minutos pós-parto, além do comportamento (tempo para se posicionar em decúbito esternal, iniciar reflexo de sucção, levantar, iniciar ingestão de colostro e eliminar mecônio) e a necessidade de realização de enema. Observou-se o tempo de delivramento e peso dos anexos fetais e dos potros. A proporção do peso dos potros em relação aos anexos fetais foi calculada no grupo dos muares. Foram realizados exames hematológicos e bioquímicos. Para a avaliação do perfil oxidativo foi mensurada a peroxidação lipídica utilizando o TBARS e a oxidação de proteína. Como sistema antioxidante foi mensurada a atividade enzimática da glutationa peroxidase e superóxido dismutase, e não enzimática as quantidades séricas de bilirrubinas total, indireta e direta. O escore Apgar ao nascimento, 5, 10 e 30 minutos de vida foi maior nos muares. Os muares iniciaram a ingestão de colostro mais precocemente que os equinos, e demoraram mais para eliminar o mecônio. O tempo para delivramento dos anexos fetais foi menor nas éguas gestantes de muar. Os demais parâmetros comportamentais e os pesos dos potros e anexos foram semelhantes nos dois grupos. Não houve correlação entre os pesos dos neonatos e dos anexos fetais nos muares. Nos muares, CHCM, plaquetas, albumina, cálcio, cloro, ferro e magnésio foram maiores. A contagem dos leucócitos totais, neutrófilos segmentados, linfócitos, assim como a relação neutrófilo:linfócito, fibrinogênio, BT, BD, BI, colesterol e CK foi menor nos muares quando comparado aos equinos. Houve interação entre grupo e tempo na contagem de hemácias, hematócrito, hemoglobina, leucócitos totais, neutrófilos segmentados, glicose, ureia, albumina, triglicérides, colesterol, CK e ferro. No perfil oxidativo não houve interação entre grupo e tempo para nenhuma variável analisada. O TBARS foi menor no grupo dos muares, enquanto que a atividade enzimática da GPx foi maior. Ocorreu uma queda progressiva do TBARS nos neonatos, sendo que a GPx se manteve constante do nascimento até os 7 dias, tendo um aumento significativo aos 30 dias. A oxidação de proteína não teve efeito de tempo e de grupo. A SOD não foi influenciada pelo grupo, permanecendo constante nos tempos analisados, com exceção da 1 hora, com menor atividade em relação às 6 horas, 7 e 30 dias. As concentrações das bilirrubinas foram menores nos muares. Tendo em vista os resultados encontrados, este estudo oferece dados de referência comportamentais, hematológicos, bioquímicos e oxidativos para muares saudáveis no primeiro mês de vida, podendo ser útil para o diagnóstico e tratamento de neonatos comprometidos. / The aim of the present study was to evaluate vitality, behavioral and laboratory parameters and oxidative profile of newborn mules, comparing with horses during the first month of life. The foals were monitored just after delivery and Apgar score was assessed at 0, 5, 10, 30 and 60 minutes postpartum. Foals postpartum behavior were timed (time to get in sternal recumbency, to start suckle reflex, to stand, to ingest colostrum and to eliminate meconium) and the need of enema was evaluated. Time to eliminate placenta and weight were recorded and foals weight. The relationship between placental and foal weight was calculated for the mules group. Laboratory evaluation included hematological and biochemical parameters, while lipid peroxidation was measured using TBARS and protein oxidation. Glutathione peroxidase activity, superoxide dismutase and total, indirect and direct bilirubin were used to evaluate the antioxidant profile. Apgar score at birth, 5, 10 and 30 minutes after birth was higher in mules. Mules started nursing colostrum earlier than horses, however elimination of meconium started later. Mares pregnant with mules eliminated fetal membranes earlier. Foals and placental weight were similar between groups. There was no correlation between placental and foals weight. Mules had higher MCHC, platelets, albumin, calcium, chloride, iron and magnesium, while total leukocytes, segmented neutrophils, lymphocytes, neutrophil:lymphocyte ratio, fibrinogen, BT, BD, BI, cholesterol and CK were lower in mules compared to horses. Interaction was found between group and time for red blood cells, hematocrit, hemoglobin, total leukocytes, segmented neutrophils, glucose, urea, albumin, triglycerides, cholesterol, CK and iron. Oxidative profile results showed no interaction between group and time for the analyzed variables. TBARS was lower in mules, while GPx activity was higher. There was a progressive TBARS decrease over time in the studied neonates, with GPx remaining constant at birth and 7 days, with a significant increase at 30 days. Time and group did not affect protein oxidation. SOD did not have a group effect and its activity was constant between analyzed times, except at 1 hour, when activity was lower than 6 hours, 7 and 30 days. Bilirrubins were lower in mules. Based on the differences found between species, this study offers reference values for behaviour, hematology, biochemistry and oxidative aspects in healthy mule neonates during the first month of life, and it can be useful for diagnosis and treatment of compromised neonates.
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