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Estudo epidemiológico das vítimas de acidentes de trânsito admitidas em hospital de emergência de Fortaleza / Epidemiological study of the victims of traffic accidents admitted to emergency hospital of Fortaleza

Peixoto, Maria das Graças Barbosa January 1998 (has links)
PEIXOTO, Maria das Graças Barbosa. Estudo epidemiológico das vitimas de acidentes de trânsito admitidas em hospital de emergência em Fortaleza. 1998. 110 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, 1998. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-01-02T13:32:30Z No. of bitstreams: 1 1998_dis_mgbpeixoto.pdf: 17837572 bytes, checksum: 563549c150f5f11b120d6e216d96ba67 (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2014-01-02T13:34:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 1998_dis_mgbpeixoto.pdf: 17837572 bytes, checksum: 563549c150f5f11b120d6e216d96ba67 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-01-02T13:34:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 1998_dis_mgbpeixoto.pdf: 17837572 bytes, checksum: 563549c150f5f11b120d6e216d96ba67 (MD5) Previous issue date: 1998 / In recent years external causes of death (traffic accidents, violence) have been growing progressively in Brazil, becoming a major public health problem. In Ceará, traffic accidents have been increasing, reaching a frightening share of overall mortality. In 1996, traffic accidents had become the leading single cause of mortality in the group external causes with 32.0% of deaths, being the same in the State of Ceará as in the capital city. The objective of this study was to analyze epidemiological aspects in a population of traffic accident victims admitted to the biggest emergency hospital in Fortaleza, Institute José Frota (IJF). The case histories of patients admitted in consequence of traffic accidents are described, the study being conducted during hospitalization in the period from February to April 1997 (n=377). It was found that 8% of the patients studied died, while 89.9% survived without any physical handicap and 2.1% with physical impairment. The most frequent traumatism was the fracture of the cranium, which accounted 46.9% of the injured. Among the victims who died, the biggest part died as a result of brain injuries, 50% of those who suffered from remaining physical impairment had medullar injuries. The percentage of the permanently handicapped among victims was 2.1%. Analyzing the type of accident, collisions, run overs and knock downs play an important part, having a high case / fatality and accounting for severe traumatisms, especially in the group of young people. The major number of victims was found in the age group between 15 and 49 years - 71% of the total injured. Accident victims are predominately male, 81%, being the gender ratio 4:1. The majority of the victims were motorcyclists (26%), followed by pedestrians 21.5%. Analyzing the causes of the accidents, it was observed that carelessness of the driver was the most frequent (49%), followed by negligence of the victim (46%) and excess of velocity (42.8%). It was also verified that the first aid for the victims was done by passersby and that 66% of the hospitalized patients received clinical surgery treatment. / A violência no Brasil vem crescendo progressivamente e nos últimos anos assumiu um lugar de destaque no cenário da Saúde Pública. No Ceará, a violência do trânsito cresce em proporções assustadoras. Em 1996, os acidentes de trânsito ocuparam o primeiro lugar no grupo de causas externas com 32,0% dos óbitos tanto para o Estado como para a Capital. Este estudo objetivou analisar os aspectos epidemiológicos dos acidentados no trânsito, admitidos no maior hospital de emergência de Fortaleza - Instituto José Frota (IJF). É descrita a casuística de pacientes atendidos em conseqüência de acidentes de trânsito, realizados em regime de internação, no período de fevereiro a abril/97 (N = 377). Os resultados mostram que, do total dos pacientes estudados, cerca de 8,0% foram a óbito; 89,9% sobreviveram sem incapacidade física e 2,1% com incapacidade física. O traumatismo mais freqüente foi a fratura de crânio, acometendo praticamente a metade dos acidentados (46,9%). Das vitimas que evoluíram a óbito, 76% foram em função de lesões cerebrais. Das que desenvolveram incapacidade física, 50% sofreram lesão medular. A prevalência de incapacidade física entre os acidentados admitidos no IJF ficou em torno de 2,1%. Quando se analisou o tipo de acidente, verificou-se a importância dos acidentes por abalroamento/colisão e atropelamento, tanto pela concentração em faixas etárias jovens, como pela gravidade dos traumatismos e lesões impostas e potencial evolução ao óbito. O maior número de vitimas foi observado na faixa etária de 15 a 49 anos, com 71,1% do total de acidentados. Observou-se o predomínio do sexo masculino, em 81%, numa proporção de 4:1. Dentre os acidentados, o maior percentual com os motociclistas (26%), seguido dos pedestres com 21,5%. Analisando as causas do acidente, observou-se que as mais freqüentes foram a desatenção do motorista (49%) seguida pela desatenção do acidentado (46%), e pelo excesso de velocidade (42,8%). Verificou-se que o primeiro atendimento às vitimas foi feito por transeuntes e que 66% dos pacientes internados receberam tratamento clínico/cirúrgico.
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Os desafios do cuidado em situações-limite: as dramáticas da atividade no trabalho humanitário e na emergência hospitalar / The challenges of care in extreme situations such as the dramatic activity in humanitarian work and in hospital emergency

Cavanellas, Luciana Bicalho January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-15T14:15:00Z (GMT). No. of bitstreams: 2 255.pdf: 2742499 bytes, checksum: c5e416683826261237b36e54b30b4fdb (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2014 / O interesse pelo trabalho em saúde em situações extremas é o fio condutor desta tese, que investiga a atividade de trabalhadores, buscando compreender os modos de gestão dos usos de si no confronto com a realidade do trabalho de cuidado. A Organização Não Governamental Médicos Sem Fronteiras e a Emergência de um hospital público no município do Rio de Janeiro constituíram-se em campos de pesquisa distintos, porém afinados no objetivo de prestar socorro e salvar vidas. Os desafios impostos por contextos críticos e complexos, onde limites e riscos são permanentemente confrontados, tornam o trabalho mais exigente, expondo a vulnerabilidade dos pacientes, dos trabalhadores e das organizações, mas também sua capacidade de superação, enfrentamento e criação. A perspectiva ergológica de Yves Schwartz e a concepção de saúde de Georges Canguilhem dão o norte teórico-metodológico necessário à compreensão das dramáticas vividas pelo corpo-si, como articulador e mediador da atividade, renormatizando e reinventando modos de viver o trabalho. A pesquisa de base qualitativa fez uso de observação participante, elaboração e leitura de diários de bordo, e entrevistas apoiadas na abordagem dialógica, visando a compreensão da atividade a partir das vivências dos trabalhadores. Os resultados encontrados apontam para aspectos diferenciados entre os dois contextos, como a diferença entre trabalho e emprego, a liberdade de escolha, a relação com pacientes e familiares, o reconhecimento e a valorização profissional, a proteção institucional e a questão da carreira e dos projetos de vida; assim como ressaltam pontos convergentes como o desgaste físico/mental e o tempo de trabalho, os conflitos com as estruturas organizacionais e suas concepções de gestão, a relevância da parceria e da cooperação no coletivo e a confirmação de vocações e da mobilização dos trabalhadores, preservando o sentido do trabalho na assistência e no cuidado em saúde. / The concern for the health work in extreme situations is the central thread of this thesis that investigates the activity of professionals, in order to realize the ways of management of uses of self in the comparison with the reality of care. No-governmental organization Médicos Sem Fronteiras and a public hospital emergence of the city of Rio de Janeiro become fields of investigation distinct, but joined in the aim of help and save lives. The imposed challenges by critical and complexes contexts, wherein limits and risks are permanently confronted, make the work more demanding, showing the vulnerability of patients, professionals and organizations, but also their capacity of overcoming, tackling and creating. Yves Schwartz‟s ergological perspective and Georges Canguillem‟s conception of health give the theoretical-methodological north necessary to the understanding of the dramatics experienced by the body-self, as articulator and mediator of the activity, renormalizing and reinventing ways of life and work. The qualitative basis investigation has used participant observation, elaboration and reading of logbooks, and interviews backed in the dialogical approach, aiming to understand the activity from the professionals‟ experiences. The outcomes show different aspects between the two contexts, as the difference between work and job, freedom of choice, the relation with patients and relatives, the acknowledgment and professional valorization, the institutional protection and the issue of career and life projects; as well as highlight converging points with the physical-mental wearing and the working time, the conflicts with the organizational structures and their conceptions of management, the relevance of partnership and of collective cooperation, and a confirmation of vocations and of the mobilization of professionals preserving the sense of the nursing work and of the health care. (AU)^ien
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Utilização da unidade de pronto atendimento de Ouro Preto, Minas Gerais, 2012.

Machado, Geralda Vanessa Campos January 2014 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Saúde e Nutrição. Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by Oliveira Flávia (flavia@sisbin.ufop.br) on 2014-10-08T16:57:54Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_UtilizaçãoUnidadePronto.pdf: 1317107 bytes, checksum: 798236c5b97ecd813535ce76b413fa1b (MD5) / Approved for entry into archive by Gracilene Carvalho (gracilene@sisbin.ufop.br) on 2014-11-18T14:49:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_UtilizaçãoUnidadePronto.pdf: 1317107 bytes, checksum: 798236c5b97ecd813535ce76b413fa1b (MD5) / Made available in DSpace on 2014-11-18T14:49:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_UtilizaçãoUnidadePronto.pdf: 1317107 bytes, checksum: 798236c5b97ecd813535ce76b413fa1b (MD5) Previous issue date: 2014 / As Redes de Atenção às Urgências e Emergências foram instituídas para prover a atenção qualificada à saúde de toda população brasileira, incluindo o atendimento ágil e resolutivo das urgências e emergências. No entanto, os serviços de urgência e emergência têm sido utilizados como porta de entrada nos serviços de saúde por usuários “não urgentes” que buscam atenção imediata, medicalização e realização de exames mais sofisticados que aqueles disponíveis na Atenção Primária à Saúde. Apesar dessa prática parecer mais resolutiva para o usuário, desencadeia uma série de prejuízos para o sistema, uma vez que pode gerar filas nos serviços de urgência, lentidão no atendimento inclusive de casos graves, estresse na equipe e nos pacientes, entre outros. A Unidade de Pronto Atendimento de Ouro Preto classifica-se como unidade de porte I, sendo referência da microrregião de saúde de Ouro Preto. Este trabalho objetivou caracterizar os atendimentos realizados nesta UPA durante o ano de 2012 e identificar possíveis fatores associados ao uso inadequado deste serviço. O tamanho amostral foi determinado com base em duas técnicas: Amostragem Aleatória Estratificada e, Amostragem Aleatória Simples Sem Reposição. Foram obtidas informações referentes a sexo, faixa etária, local de residência, dia do atendimento, turno do atendimento, tipo de procura da UPA, conduta e desfecho do atendimento. A inadequação dos atendimentos foi determinada pelo Protocolo de Adequação de Urgências Hospitalares. Após análise descritiva foi realizada análise estatística através do qui-quadrado de Pearson com 95% de confiança para identificar possíveis associações entre o uso inadequado da UPA e as demais variáveis. Identificou-se que a maioria dos atendimentos realizados na UPA são inadequados (58,8%), sendo relacionados a pacientes mais jovens (p=0,05), atendidos durante os dias úteis (p<0,001) e procuraram o serviço por decisão própria (p<0,001). Os achados indicam a necessidade de reorganização do serviço, com implementação de um sistema de classificação de risco que oriente o fluxo de pacientes e garanta o atendimento prioritário aos casos mais graves. Além disso, é importante que usuários e profissionais de saúde conheçam as atribuições de cada serviço de saúde, utilizando-os de maneira mais próxima ao que eles se propõem. ________________________________________________________________________ / ABSTRACT: The Emergency Care Networks were established to provide qualified healthcare for the Brazilian population, including fast and effective attention of urgent and emergency cases. However, the urgent and emergency care services have been used as a gateway for health services by "non-urgent" users looking for immediate attention, medicalization and more sophisticated exams than those available in primary care. Although these attitudes seem to be more effective for users, they cause a lot of damage to the health system, since they can cause long waiting lines in emergency services, delay in care services for severe cases, stress on staff and patients, among others. The Ouro Preto Emergency Care Service (ECS) is classified as a unit size I and it is reference for the health microregion of Ouro Preto. This study aimed to characterize the attendances in this ECS during the year 2012 and to identify possible factors associated with the misuse of this service. The sample size was determined based on two techniques: Stratified Random Sampling and Simple Random Sampling Without Replacement. Information regarding gender, age, place of residence, day of attendance, work shift, type of demand, conduct and outcome of the attendance were obtained. The inadequacy of the attendances was determined by the Hospital Urgencies Appropriateness Protocol. After descriptive analysis, statistical analysis was performed using the Pearson chi-square test with 95% confidence to identify possible associations between the inappropriate use of the ECS and other variables. It was identified that the majority of attendances in ECS are inadequate (58.8%) and related to younger patients (p = 0.05) assisted on weekdays (p <0.001) who looked for the service by their own decision (p <0.001). The results show the need to reorganize the service implementing a risk classification system to guide the flow of patients and guarantee priority service to more severe cases. Furthermore, it is important that users and health professionals know the duties of each health service, using them much closer to their mission.
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Gritos e sussurros: a interconsulta psicológica nas unidades de emergências médicas do Instituto Central do Hospital das Clínicas - FMUSP / Shouts and whispers: interconsultation psychological in the units of medical emergencies of the Central Institute of the Hospital of Clinics - FMUSP

Rossi, Luciane de 30 May 2008 (has links)
Situações críticas e emergenciais permeiam todos os setores do hospital, mas ocorrem prioritariamente no Pronto-Socorro e nas Unidades de Terapia Intensiva. Estes cenários são marcados por sofrimento físico e emocional intensos; limites de diversas ordens; imprevisibilidade; vivências de perdas e morte. Vivências que geram uma angústia que pode ultrapassa o limiar de contenção dos atores nesse cenário pacientes, familiares e equipe de saúde e implicam a necessidade de intervenção psicológica. A interconsulta psicológica é uma modalidade de intervenção que permite considerar a demanda institucional, que inclui a subjetividade nas relações da equipe, e a assistência psicológica aos pacientes e a seus familiares. O presente trabalho utilizou o método da pesquisa clínico-qualitativa para descrever o serviço de interconsulta psicológica nas unidades de emergências médicas do Instituto Central do Hospital das Clínicas FMUSP. São apresentados cinco relatos de interconsulta, a partir das intervenções junto aos pacientes e junto aos profissionais envolvidos no caso (médicos, auxiliares de enfermagem, enfermeiros e assistentes sociais). Os casos foram analisados por meio do referencial psicanalítico freudiano e evidenciaram que nas unidades de emergência existem urgências físicas e subjetivas, cujo impacto atinge o paciente, seus familiares e os profissionais que se relacionam com ele. A relação pacienteprofissional de saúde aparece repleta de conteúdos inconscientes e transferenciais A equipe vivencia sofrimentos psíquicos relacionados a identificações com o paciente e principalmente ao sentimento de impotência. Observa-se que esse sofrimento interfere na conduta do profissional e, conseqüentemente, na assistência que ele oferece. A intervenção da psicóloga interconsultora permitiu a explicitação de conflitos inconscientes e a intermediação das relações entre pacientes e equipe de saúde. / Critical situations and emergencies are present in all the areas of the hospital, however, they do occur at the emergency rooms and Intensive Care Units. The core traits of these pictures are physical and mental suffering, several ways of limitations, unpredictability as well as loss and death experiences. Such exposures engender anguish which can get out of control of the people involved in the situations patients, their families, hospital staff therefore psychological intervention is necessary. Psychological consultation-liaison is a way of intervention which takes into account the institutional demand, the subjectivity among the team relationships and the psychological assistance to the patients and their families. The present work makes use of a clinic-qualitative study describing the consultation-liaison psychology service in emergency medical units of the Central Institute of Hospital das Clínicas FMUSP. There are five reports described resulting from the intervention in patient and other staff members involved in the case (doctors, nurses, nurse assistants and social workers).The cases were analyzed through the Freudian frames of reference and showed that there are subjective and physical urgencies which impacts the patients, theirs families and the staff in contact with them. The relationship hospital staff-patient presents itself to be full of unconscious and transferential contents. The team experiences mental suffering which is related to their identification with the patient and, mainly, to their feeling of impotence. It was noticed that this suffering influences the professional behavior and consequently the assistance he will offer. The intervention made by the interconsulting psychologist enabled the disclosure of unconscious conflicts and the intermediation of the relationship between the hospital staff and the patients.
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Prevalência da síndrome de Burnout em enfermeiros da rede hospitalar de urgência e emergência no Estado da Paraíba - BR

Dantas, Tatiana Rodrigues da Silva 14 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-08T14:47:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1039730 bytes, checksum: f7ca3d2a5b06fe0fe42126e79f9e7005 (MD5) Previous issue date: 2011-03-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Burnout syndrome is a psycho-social phenomenon which results from the association among labored demands and exigencies and personal characteristics of the individual. This syndrome occurs mainly in professionals that work in direct contact with people. Also, it is a tridimensional syndrome that is characterized by emotional exhaustion, depersonalization and a reduced sensation of professional realization. The present research aims to investigate the occurrence of Burnout Syndrome among nurses of Urgency and Emergency Hospitals in Paraíba State. Moreover, it is a descriptive research with quantitative approach, developed in six specialized hospitals in urgency and emergency in Paraíba. The sample was constituted by 110 nurses who have worked in the urgency and emergency sector. The tools used were Maslach Burnout Inventory (MBI), Human Service Survey (HSS) version, and the Inventory of Work and Illness Risk (in Portuguese, ITRA). The data were tabled and analyzed using the SPSS software, 15.0 version. Furthermore, the research adopted significance level of 5%, and values to p < 0.05 were considered significant. The chi-square test was used to verify the association between variables. Also, all ethical aspects of researches with humans were considered in this research. The results showed predominance of female nurses, young, single and childless. Furthermore, 54.5% live in situation of multiple jobs, 49.1% works from 20 to 44 hours a week, and 30.9% of them declared that have some kind of extra-activity different from nursing assistance. In relation to the work time in nursing, actuation in hospital and in urgency and emergency services, the research observed predominance of professionals with less than five years of actuation. 61.8% are service renders or encoded ones. 31% of the nurses presented a high level of EE, 49.1% presented it in medium one. In addition, 28.2% presented DP in high level, 54.5% presented it in medium one, and 23.6% presented reduced personal accomplishment. 82.7% of the nurses presented BS, 59.1% of them in a moderated level and 23.6% in serious one. It was noted that there is an association statistically significant between the occurrence of BS and exposition to the following variables: non-repetitive tasks (p-value = 0.012), tasks has not been well defined (p-value = 0.004), precarious service conditions (p-value = 0.014), burnout (p-value = 0.000), emotional exhaustion (p-value = 0.033), stress (p-value = 0.001), overload (p-value = 0.001), frustration (p-value = 0.002), insecurity (p-value = 0.015), and lack of recognition of my performance (p-value = 0.041). Also, recognition is considered as a protection factor against BS development (RR = 0.82/CI = 0.71&#894; 0.94). The research concludes that nurses which work in urgency and emergency services presents an expressive level of illness because of the lasting contact with the work conditions of this kind of service. It is necessary to implement strategies that focus on the elimination, reduction or, minimally, the control of variables associated to Burnout Syndrome development among nurses of urgency and emergency services. Then, these strategies aim to the health reestablishment of these professionals, and the sanity preservation of nurses that are still healthy. Therefore, professionals, users and managers will obtain benefits. / A síndrome de burnout é um fenômeno psicossocial resultante da associação entre as demandas e exigências laborais e as características pessoais do indivíduo. Acomete, principalmente, profissionais que trabalham em contato direto com pessoas. Trata-se de uma síndrome tridimensional, caracterizada por exaustão emocional, despersonalização e sensação de reduzida realização profissional. Nesta pesquisa objetivou-se investigar a ocorrência da síndrome de burnout entre enfermeiros da rede hospitalar de urgência e emergência no Estado da Paraíba. Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem quantitativa realizada em seis hospitais especializados no atendimento às urgências e emergências no Estado. A amostra foi constituída por 110 enfermeiros que atuavam no setor de urgência e emergência. Utilizou-se como instrumento o Maslach Burnout Invetory (MBI) na versão Human service survey (HSS) e o Inventário de Trabalho e Risco de Adoecimento (ITRA). Os dados foram tabulados e analisados com o auxílio do software SPSS na versão 15.0. Foi adotado nível de significância de 5%, sendo considerados significativos os valores de p < 0,05. Para verificar associação entre as variáveis foi aplicado o teste do qui-quadrado. Foram considerados todos os aspectos éticos das pesquisas envolvendo seres humanos. Os resultados mostraram predominância de enfermeiros do sexo feminino, jovens, sem companheiro e sem filhos. 54,5% vivem a situação do múltiplo emprego, 49,1% cumprem uma carga horária semanal de trabalho de 20 a 44 horas, 30,9% exercem algum tipo de atividade extra, diferente da enfermagem assistencial. Para o tempo de exercício da profissão, de atuação no hospital e em serviços de urgência e emergência, observou-se predomínio de profissionais com menos de cinco anos de atuação. 61,8% são prestadores de serviço ou codificados. 31% dos enfermeiros apresentaram EE em nível alto, 49,1% em nível médio, 28,2% apresentaram DP em nível alto, 54,5% a apresentaram em nível médio, 23,6% apresentaram reduzida realização profissional. 82,7% dos enfermeiros apresentaram SB, sendo 59,1% em nível moderado e 23,6% em nível grave. Houve associação estatisticamente significativa entre a ocorrência da SB e exposição às seguintes variáveis: as tarefas são repetitivas (p-valor = 0,012), as tarefas não estão claramente definidas (p-valor = 0,004), as condições de trabalho são precárias (p-valor = 0,014), esgotamento profissional (p-valor = 0,000), esgotamento emocional (p-valor = 0,033), estresse (p-valor = 0,001), sobrecarga (p-valor = 0,001), frustração (p-valor = 0,002), insegurança (p-valor = 0,015), e falta de reconhecimento do meu desempenho (p-valor = 0,041). Reconhecimento mostrou-se como um fator de proteção ao desenvolvimento da SB (RR = 0,82/IC = 0,71&#894; 0,94). Conclui-se que os enfermeiros que atuam em serviços de urgência e emergência apresentam expressivo nível de adoecimento em virtude do contato diuturno com as condições em que se realizam o trabalho nesse tipo de serviço. Há que se implementar estratégias que visem a eliminação, redução ou, minimamente, o controle das variáveis associadas ao desenvolvimento do burnout entre os enfermeiros dos serviços de urgência e emergência, tendo em vista o restabelecimento da saúde desses profissionais e a preservação da saúde mental daqueles que ainda se encontram saudáveis. Ganharão com isso os profissionais, os usuários e os gestores.
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Gritos e sussurros: a interconsulta psicológica nas unidades de emergências médicas do Instituto Central do Hospital das Clínicas - FMUSP / Shouts and whispers: interconsultation psychological in the units of medical emergencies of the Central Institute of the Hospital of Clinics - FMUSP

Luciane de Rossi 30 May 2008 (has links)
Situações críticas e emergenciais permeiam todos os setores do hospital, mas ocorrem prioritariamente no Pronto-Socorro e nas Unidades de Terapia Intensiva. Estes cenários são marcados por sofrimento físico e emocional intensos; limites de diversas ordens; imprevisibilidade; vivências de perdas e morte. Vivências que geram uma angústia que pode ultrapassa o limiar de contenção dos atores nesse cenário pacientes, familiares e equipe de saúde e implicam a necessidade de intervenção psicológica. A interconsulta psicológica é uma modalidade de intervenção que permite considerar a demanda institucional, que inclui a subjetividade nas relações da equipe, e a assistência psicológica aos pacientes e a seus familiares. O presente trabalho utilizou o método da pesquisa clínico-qualitativa para descrever o serviço de interconsulta psicológica nas unidades de emergências médicas do Instituto Central do Hospital das Clínicas FMUSP. São apresentados cinco relatos de interconsulta, a partir das intervenções junto aos pacientes e junto aos profissionais envolvidos no caso (médicos, auxiliares de enfermagem, enfermeiros e assistentes sociais). Os casos foram analisados por meio do referencial psicanalítico freudiano e evidenciaram que nas unidades de emergência existem urgências físicas e subjetivas, cujo impacto atinge o paciente, seus familiares e os profissionais que se relacionam com ele. A relação pacienteprofissional de saúde aparece repleta de conteúdos inconscientes e transferenciais A equipe vivencia sofrimentos psíquicos relacionados a identificações com o paciente e principalmente ao sentimento de impotência. Observa-se que esse sofrimento interfere na conduta do profissional e, conseqüentemente, na assistência que ele oferece. A intervenção da psicóloga interconsultora permitiu a explicitação de conflitos inconscientes e a intermediação das relações entre pacientes e equipe de saúde. / Critical situations and emergencies are present in all the areas of the hospital, however, they do occur at the emergency rooms and Intensive Care Units. The core traits of these pictures are physical and mental suffering, several ways of limitations, unpredictability as well as loss and death experiences. Such exposures engender anguish which can get out of control of the people involved in the situations patients, their families, hospital staff therefore psychological intervention is necessary. Psychological consultation-liaison is a way of intervention which takes into account the institutional demand, the subjectivity among the team relationships and the psychological assistance to the patients and their families. The present work makes use of a clinic-qualitative study describing the consultation-liaison psychology service in emergency medical units of the Central Institute of Hospital das Clínicas FMUSP. There are five reports described resulting from the intervention in patient and other staff members involved in the case (doctors, nurses, nurse assistants and social workers).The cases were analyzed through the Freudian frames of reference and showed that there are subjective and physical urgencies which impacts the patients, theirs families and the staff in contact with them. The relationship hospital staff-patient presents itself to be full of unconscious and transferential contents. The team experiences mental suffering which is related to their identification with the patient and, mainly, to their feeling of impotence. It was noticed that this suffering influences the professional behavior and consequently the assistance he will offer. The intervention made by the interconsulting psychologist enabled the disclosure of unconscious conflicts and the intermediation of the relationship between the hospital staff and the patients.
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Sob o domínio da urgência: o trabalho de diretores de hospitais públicos no Rio de Janeiro / Under the rule of urgency: the role of Rio de Janeiro public hospital directors

Azevedo, Creuza da Silva 19 October 2005 (has links)
A presente investigação tem por objetivo analisar a prática gerencial em hospitais públicos – hospitais gerais com emergência do município do Rio de Janeiro, vinculados aos níveis municipal, estadual e federal. Apoiando-se centralmente na abordagem da Psicossociologia francesa de análise das organizações, busca compreender as dimensões sociais, intersubjetivas e inconscientes de tais práticas, tendo como principal fonte as narrativas de seus diretores. Do ponto de vista metodológico, o estudo adotou a abordagem de narrativas de vida, focalizando a gestão hospitalar pública tanto como um mundo social, como também, expressão dos processos imaginários presentes nas organizações e que atravessam o relato dos entrevistados. A análise do material empírico teve como um de seus eixos o estudo do percurso profissional dos diretores, especialmente os processos que os levaram à função de direção de um hospital público. A designação para a primeira experiência na função de direção hospitalar encontra-se marcada pela contingência, em um contexto em que não existe carreira ou qualquer exigência de formação gerencial. No momento da pesquisa, no entanto, sete dos oito entrevistados já tinham formação adequada no campo da gestão hospitalar e experiências consolidadas. O segundo eixo remete às práticas gerenciais. São examinados os sentidos que o exercício da função de direção tem para os sujeitos, como também as suas estratégias de trabalho. O exame das práticas gerenciais norteia-se pela análise das possibilidades e limites para desencadear processos de mudança nesses hospitais. Os depoimentos expressam que os diretores de hospitais encontram-se submetidos a pressões políticas, escassez de recursos, precárias condições de funcionamento e são alvo das resistências, dos ataques, da descrença, enfim, encontram-se em um contexto de baixa governabilidade, expressão das forças instituídas, contra as quais procuram lutar. A partir deste quadro, a investigação aprofundou a análise das práticas gerenciais dos diretores revelando três modalidades. Uma primeira, em que se vislumbra o desenvolvimento de um processo de mudança, ganhando destaque os elementos imaginários que contribuem para a construção de uma visão de futuro do hospital, favorecendo os processos de ligação na organização. Uma segunda modalidade de prática é marcada por projetos específicos que ganham destaque e são objeto de investimento da gestão. Um terceiro modelo estaria pautado pela luta para fazer funcionar, tendo como motor o imaginário da urgência. Na urgência, não há estratégia, só ato. A ação contínua se impõe, não havendo brechas para a reflexão. Nos hospitais a intensa precariedade tem implicações de vida ou morte, gerando grande sofrimento entre os profissionais e gestores. A crise dos hospitais públicos no Rio de Janeiro em 2004 e 2005 ganha vulto sem precedentes, levando a um contexto de “guerra" e de generalização do modelo da urgência. Os hospitais tornam-se espaço para manifestação de todo tipo de violência e desvalorização da vida. Os processos de mudança, presentes em duas das oito experiências, foram negativamente impactados, em um caso, pela exoneração do diretor e no outro, pela crise, evidenciando a fragilidade dos movimentos de mudança e impondo uma visão mais modesta quanto às possibilidades da organizações de saúde no contexto atual. / This research aims to analyze management practices in public hospitals – general hospitals with emergence service in the city of Rio de Janeiro, under municipal, state and federal administration. Based upon French Psychosociological perspectives for organizational analysis, the study seeks an understanding of the social, intersubjective and unconscious dimensions of such practices. Narratives of hospital directors are the main source of data in this investigation. In terms of methodology, this study adopted the life story approach, understanding public hospitals’ management in a two-fold perspective: as a social process as well as an expression of imaginary processes present in the organization dynamics, which permeate the narratives of the directors interviewed. The directors’ professional history, mainly the processes that led them to taking up this post, was one of the key aspects selected for analysis. Results show the first appointment was usually incidental- characterized by contingency - in a period when formal career or specializations of any kind were not required. Throughout the course of the research, however, seven among the total of eight directors interviewed had already acquired proper specialization in hospital management and a solid experience. Apart from describing their professional histories, the analysis discusses the directors’ managerial practices, focusing both on the main strategies adopted and on views, feelings and meanings attached to the experience of being a hospital director. Key elements under analysis are the possibilities and limits in the process of implementing changes in those hospitals. Their testimonies reveal that directors work under heavy political pressure, insufficient material resources, poor working conditions, and that they are targets of disbelief, defiance and aggressive behaviors in a situation of low governability, all of which are representative of the power structure they try to oppose. From this point of view, the analysis of managerial practices revealed three different patterns. In the first one, there is a glimpse of a possibility of change, in which imaginary elements, that help conjure a vision of the hospital’s future and open paths for building up organizational links, are strengthened. The second style of management practice is characterized by investments in specific projects, which concentrate major efforts. The core of the third model is founded on the dedication to keep the hospital working and is impelled by the imaginary of urgency. In this scenario of urgency, there is no place for strategy, only for action. Imposition of continuous action makes reflection impossible. Inside the hospitals, the extremely deficient work basis and its implications in terms of life and death, brings almost unbearable suffering to staff and directors. The crisis in Rio de Janeiro Public Hospitals has gained, since 2004, unprecedented scope, achieving now the status of a “war". As a consequence, the urgency model spreads. Hospitals have turned into a space where every sort of violence and depreciation of human life takes place. Attempted changes observed in two of the eight experiences were seriously affected either by the director’s dismissal or by the mounting of a crisis, revealing the weakness of the movement toward change and casting doubt on the possibilities of the public health institutions at the present time.
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Sob o domínio da urgência: o trabalho de diretores de hospitais públicos no Rio de Janeiro / Under the rule of urgency: the role of Rio de Janeiro public hospital directors

Creuza da Silva Azevedo 19 October 2005 (has links)
A presente investigação tem por objetivo analisar a prática gerencial em hospitais públicos – hospitais gerais com emergência do município do Rio de Janeiro, vinculados aos níveis municipal, estadual e federal. Apoiando-se centralmente na abordagem da Psicossociologia francesa de análise das organizações, busca compreender as dimensões sociais, intersubjetivas e inconscientes de tais práticas, tendo como principal fonte as narrativas de seus diretores. Do ponto de vista metodológico, o estudo adotou a abordagem de narrativas de vida, focalizando a gestão hospitalar pública tanto como um mundo social, como também, expressão dos processos imaginários presentes nas organizações e que atravessam o relato dos entrevistados. A análise do material empírico teve como um de seus eixos o estudo do percurso profissional dos diretores, especialmente os processos que os levaram à função de direção de um hospital público. A designação para a primeira experiência na função de direção hospitalar encontra-se marcada pela contingência, em um contexto em que não existe carreira ou qualquer exigência de formação gerencial. No momento da pesquisa, no entanto, sete dos oito entrevistados já tinham formação adequada no campo da gestão hospitalar e experiências consolidadas. O segundo eixo remete às práticas gerenciais. São examinados os sentidos que o exercício da função de direção tem para os sujeitos, como também as suas estratégias de trabalho. O exame das práticas gerenciais norteia-se pela análise das possibilidades e limites para desencadear processos de mudança nesses hospitais. Os depoimentos expressam que os diretores de hospitais encontram-se submetidos a pressões políticas, escassez de recursos, precárias condições de funcionamento e são alvo das resistências, dos ataques, da descrença, enfim, encontram-se em um contexto de baixa governabilidade, expressão das forças instituídas, contra as quais procuram lutar. A partir deste quadro, a investigação aprofundou a análise das práticas gerenciais dos diretores revelando três modalidades. Uma primeira, em que se vislumbra o desenvolvimento de um processo de mudança, ganhando destaque os elementos imaginários que contribuem para a construção de uma visão de futuro do hospital, favorecendo os processos de ligação na organização. Uma segunda modalidade de prática é marcada por projetos específicos que ganham destaque e são objeto de investimento da gestão. Um terceiro modelo estaria pautado pela luta para fazer funcionar, tendo como motor o imaginário da urgência. Na urgência, não há estratégia, só ato. A ação contínua se impõe, não havendo brechas para a reflexão. Nos hospitais a intensa precariedade tem implicações de vida ou morte, gerando grande sofrimento entre os profissionais e gestores. A crise dos hospitais públicos no Rio de Janeiro em 2004 e 2005 ganha vulto sem precedentes, levando a um contexto de “guerra” e de generalização do modelo da urgência. Os hospitais tornam-se espaço para manifestação de todo tipo de violência e desvalorização da vida. Os processos de mudança, presentes em duas das oito experiências, foram negativamente impactados, em um caso, pela exoneração do diretor e no outro, pela crise, evidenciando a fragilidade dos movimentos de mudança e impondo uma visão mais modesta quanto às possibilidades da organizações de saúde no contexto atual. / This research aims to analyze management practices in public hospitals – general hospitals with emergence service in the city of Rio de Janeiro, under municipal, state and federal administration. Based upon French Psychosociological perspectives for organizational analysis, the study seeks an understanding of the social, intersubjective and unconscious dimensions of such practices. Narratives of hospital directors are the main source of data in this investigation. In terms of methodology, this study adopted the life story approach, understanding public hospitals’ management in a two-fold perspective: as a social process as well as an expression of imaginary processes present in the organization dynamics, which permeate the narratives of the directors interviewed. The directors’ professional history, mainly the processes that led them to taking up this post, was one of the key aspects selected for analysis. Results show the first appointment was usually incidental- characterized by contingency - in a period when formal career or specializations of any kind were not required. Throughout the course of the research, however, seven among the total of eight directors interviewed had already acquired proper specialization in hospital management and a solid experience. Apart from describing their professional histories, the analysis discusses the directors’ managerial practices, focusing both on the main strategies adopted and on views, feelings and meanings attached to the experience of being a hospital director. Key elements under analysis are the possibilities and limits in the process of implementing changes in those hospitals. Their testimonies reveal that directors work under heavy political pressure, insufficient material resources, poor working conditions, and that they are targets of disbelief, defiance and aggressive behaviors in a situation of low governability, all of which are representative of the power structure they try to oppose. From this point of view, the analysis of managerial practices revealed three different patterns. In the first one, there is a glimpse of a possibility of change, in which imaginary elements, that help conjure a vision of the hospital’s future and open paths for building up organizational links, are strengthened. The second style of management practice is characterized by investments in specific projects, which concentrate major efforts. The core of the third model is founded on the dedication to keep the hospital working and is impelled by the imaginary of urgency. In this scenario of urgency, there is no place for strategy, only for action. Imposition of continuous action makes reflection impossible. Inside the hospitals, the extremely deficient work basis and its implications in terms of life and death, brings almost unbearable suffering to staff and directors. The crisis in Rio de Janeiro Public Hospitals has gained, since 2004, unprecedented scope, achieving now the status of a “war”. As a consequence, the urgency model spreads. Hospitals have turned into a space where every sort of violence and depreciation of human life takes place. Attempted changes observed in two of the eight experiences were seriously affected either by the director’s dismissal or by the mounting of a crisis, revealing the weakness of the movement toward change and casting doubt on the possibilities of the public health institutions at the present time.
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Em busca de uma porta de saída: os destinos da solidariedade, da cooperação e do cuidado com a vida na porta de entrada de um hospital de emergência / Searching for a solution: the destinies of solidarity, cooperation and life care in the entrance of an emergency hospital

Sá, Marilene de Castilho 05 August 2005 (has links)
A presente investigação tem por objetivo analisar, a partir da Porta de Entrada de um hospital de emergência, os limites e possibilidades, definidos pelos processos intersubjetivos e inconscientes presentes nos serviços de saúde, para o exercício da solidariedade, para o desenvolvimento da cooperação e para a produção do cuidado com a vida. Elegeu-se como estudo de caso um hospital geral com emergência, da rede pública de serviços de saúde do Município do Rio de Janeiro, que possui um projeto de humanização de sua Porta de Entrada. Os hospitais de emergência constituem espaço privilegiado de manifestação dos intensos processos de exclusão, violência social, e brutal banalização do sofrimento alheio, especialmente de indiferença em relação aos desfavorecidos, que marcam a nossa sociedade. Portas abertas 24 horas por dia, sofrem os efeitos perversos da omissão do Estado com relação aos problemas sociais, do desinvestimento no sistema público de saúde e de sua crise de governabilidade. Reconhecendo a insuficiência dos referenciais teóricos do campo do Planejamento e Gestão em Saúde para a compreensão e intervenção neste quadro, o estudo se apóia centralmente na abordagem da Psicossociologia francesa sobre as organizações, na leitura psicanalítica sobre a problemática do laço social e das formas de subjetivação na atualidade, e na Psicodinâmica do Trabalho, para focalizar o imaginário organizacional e os processos cotidianos de trabalho no hospital, explorando suas conseqüências sobre os destinos da solidariedade, da cooperação e do cuidado. A despeito da precariedade de suas condições de funcionamento, demonstra-se a importância do imaginário de potência, proteção e segurança, paradoxalmente construído sobre o hospital, e a função de tranqüilização psíquica que exerce entre os funcionários. A análise das concepções sobre o Projeto Porta de Entrada revela a tensão entre seus componentes racionalizador e humanitário. A observação do processo de trabalho na Porta de Entrada do hospital demonstra que a enormidade da demanda em muito extrapola o que se consideram problemas de saúde, stricto sensu, tratando-se de uma demanda por sentido e por amparo, num quadro de intensa fragilização da sociedade. Em contraposição, a "carência" é utilizada pelos profissionais como uma categoria encobridora da diversidade da demanda, num processo de múltiplas reduções, que vai da negação do sofrimento social à negação da condição de humanidade dos pacientes. Por sua vez, o trabalho na Porta de Entrada da Emergência representa muitas fontes de sofrimento psíquico para os trabalhadores, como o dilema entre atender as urgências, em caráter estrito, e aliviar outros sofrimentos da população; a pressão para trabalhar mal; o risco de não identificar os casos de risco de vida; o lidar com a violência; e o não reconhecimento do bom trabalho, entre outras. Muitas estratégias de defesa utilizadas contra o sofrimento corroem, aliadas a outros fatores, os espaços para a solidariedade, a cooperação e o cuidado com a vida. Outras, no entanto, indicam que algum grau de ilusão e idealização com relação ao trabalho ainda subsiste e, junto com a busca por reconhecimento, podem abrir algumas brechas para a transformação do cotidiano dos serviços de saúde. / This work is aimed at analyzing, considering the entrance in an emergency hospital, the limits and possibilities defined by the intersubjective and unconscious processes present in health care services for solidarity, cooperation development and life care production. A public general hospital, with emergency room and a project of humanization of its entrance, was selected in Rio de Janeiro municipality, as the case study. The emergency hospitals represent a privileged space for manifestation of intense exclusion processes, social violence, brutal vulgarization of others’ suffering, and, especially, indifference in relation to the disadvantaged people, typical in our society. With the doors opened 24-hour per day, those hospitals are affected by the perverse omission of the Government with regard to social problems, the disinvesting process in the public health system, and its governability crisis. Recognizing the lack of theoretical references in the Health Planning and Management field to understand and intervene on this reality, the study is centrally based on the French Psycho sociology approach about organizations, on the Psychoanalysis interpretation of social relations and current subjectification manners, and on the Work Psychodynamics, in order to focus the organizational imaginary and the routine processes in the hospital work, exploring their consequences on the destinies of solidarity, cooperation and care. In spite of the precarious of the hospital functioning conditions, the importance of its paradoxically built imaginary of powerfulness, protection and safety, is demonstrated. The analysis of conceptions about the Entrance Door Project reveals the tension between its rationalizing and humanitarian components. The observation of the work process in the hospital entrance shows that the enormous demand extrapolates substantively what is considered as in the scope of health problems, stricto sensu, including needs for more general care and expressing the fragility of society. In opposition, the "need" is used by health professionals as a category that conceals the diversity of demand, in a process of multiple reductions, ranging from the negation of social suffering to the negation of human condition of the patients. On the other hand, the work on an emergency entrance represents many sources of psychic suffering for the health workers, such as the dilemma of attending urgent cases, in a strict sense, and alleviating other sufferings of the population; the pressure for bad work; the risk of not identifying the cases of life risk; the need of dealing with violence; and the absence of recognition for a good work, among others. Many strategies of defense against suffering consume, allied to other factors, the spaces for solidarity, cooperation and life care. Other strategies, however, point out that some degree of illusion and idealization in relation to work still persists, and, put together with the search for recognition, may open some ways for the transformation of the health services routine.
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Em busca de uma porta de saída: os destinos da solidariedade, da cooperação e do cuidado com a vida na porta de entrada de um hospital de emergência / Searching for a solution: the destinies of solidarity, cooperation and life care in the entrance of an emergency hospital

Marilene de Castilho Sá 05 August 2005 (has links)
A presente investigação tem por objetivo analisar, a partir da Porta de Entrada de um hospital de emergência, os limites e possibilidades, definidos pelos processos intersubjetivos e inconscientes presentes nos serviços de saúde, para o exercício da solidariedade, para o desenvolvimento da cooperação e para a produção do cuidado com a vida. Elegeu-se como estudo de caso um hospital geral com emergência, da rede pública de serviços de saúde do Município do Rio de Janeiro, que possui um projeto de humanização de sua Porta de Entrada. Os hospitais de emergência constituem espaço privilegiado de manifestação dos intensos processos de exclusão, violência social, e brutal banalização do sofrimento alheio, especialmente de indiferença em relação aos desfavorecidos, que marcam a nossa sociedade. Portas abertas 24 horas por dia, sofrem os efeitos perversos da omissão do Estado com relação aos problemas sociais, do desinvestimento no sistema público de saúde e de sua crise de governabilidade. Reconhecendo a insuficiência dos referenciais teóricos do campo do Planejamento e Gestão em Saúde para a compreensão e intervenção neste quadro, o estudo se apóia centralmente na abordagem da Psicossociologia francesa sobre as organizações, na leitura psicanalítica sobre a problemática do laço social e das formas de subjetivação na atualidade, e na Psicodinâmica do Trabalho, para focalizar o imaginário organizacional e os processos cotidianos de trabalho no hospital, explorando suas conseqüências sobre os destinos da solidariedade, da cooperação e do cuidado. A despeito da precariedade de suas condições de funcionamento, demonstra-se a importância do imaginário de potência, proteção e segurança, paradoxalmente construído sobre o hospital, e a função de tranqüilização psíquica que exerce entre os funcionários. A análise das concepções sobre o Projeto Porta de Entrada revela a tensão entre seus componentes racionalizador e humanitário. A observação do processo de trabalho na Porta de Entrada do hospital demonstra que a enormidade da demanda em muito extrapola o que se consideram problemas de saúde, stricto sensu, tratando-se de uma demanda por sentido e por amparo, num quadro de intensa fragilização da sociedade. Em contraposição, a "carência" é utilizada pelos profissionais como uma categoria encobridora da diversidade da demanda, num processo de múltiplas reduções, que vai da negação do sofrimento social à negação da condição de humanidade dos pacientes. Por sua vez, o trabalho na Porta de Entrada da Emergência representa muitas fontes de sofrimento psíquico para os trabalhadores, como o dilema entre atender as urgências, em caráter estrito, e aliviar outros sofrimentos da população; a pressão para trabalhar mal; o risco de não identificar os casos de risco de vida; o lidar com a violência; e o não reconhecimento do bom trabalho, entre outras. Muitas estratégias de defesa utilizadas contra o sofrimento corroem, aliadas a outros fatores, os espaços para a solidariedade, a cooperação e o cuidado com a vida. Outras, no entanto, indicam que algum grau de ilusão e idealização com relação ao trabalho ainda subsiste e, junto com a busca por reconhecimento, podem abrir algumas brechas para a transformação do cotidiano dos serviços de saúde. / This work is aimed at analyzing, considering the entrance in an emergency hospital, the limits and possibilities defined by the intersubjective and unconscious processes present in health care services for solidarity, cooperation development and life care production. A public general hospital, with emergency room and a project of humanization of its entrance, was selected in Rio de Janeiro municipality, as the case study. The emergency hospitals represent a privileged space for manifestation of intense exclusion processes, social violence, brutal vulgarization of others’ suffering, and, especially, indifference in relation to the disadvantaged people, typical in our society. With the doors opened 24-hour per day, those hospitals are affected by the perverse omission of the Government with regard to social problems, the disinvesting process in the public health system, and its governability crisis. Recognizing the lack of theoretical references in the Health Planning and Management field to understand and intervene on this reality, the study is centrally based on the French Psycho sociology approach about organizations, on the Psychoanalysis interpretation of social relations and current subjectification manners, and on the Work Psychodynamics, in order to focus the organizational imaginary and the routine processes in the hospital work, exploring their consequences on the destinies of solidarity, cooperation and care. In spite of the precarious of the hospital functioning conditions, the importance of its paradoxically built imaginary of powerfulness, protection and safety, is demonstrated. The analysis of conceptions about the Entrance Door Project reveals the tension between its rationalizing and humanitarian components. The observation of the work process in the hospital entrance shows that the enormous demand extrapolates substantively what is considered as in the scope of health problems, stricto sensu, including needs for more general care and expressing the fragility of society. In opposition, the "need" is used by health professionals as a category that conceals the diversity of demand, in a process of multiple reductions, ranging from the negation of social suffering to the negation of human condition of the patients. On the other hand, the work on an emergency entrance represents many sources of psychic suffering for the health workers, such as the dilemma of attending urgent cases, in a strict sense, and alleviating other sufferings of the population; the pressure for bad work; the risk of not identifying the cases of life risk; the need of dealing with violence; and the absence of recognition for a good work, among others. Many strategies of defense against suffering consume, allied to other factors, the spaces for solidarity, cooperation and life care. Other strategies, however, point out that some degree of illusion and idealization in relation to work still persists, and, put together with the search for recognition, may open some ways for the transformation of the health services routine.

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