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Modelos multiníveis aplicados ao estudo da mortalidade infantil no Rio Grande do Sul, Brasil, de 1994 a 2004

Zanini, Roselaine Ruviaro January 2007 (has links)
CONTEXTO: O Coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI), que expressa o risco de um nascido vivo morrer antes de completar um ano de vida, é considerado um dos mais eficientes sensores de desenvolvimento social, econômico e ético, e seu acompanhamento permite inferir sobre a qualidade de vida de uma população. No Rio Grande do Sul, esse coeficiente vem apresentando tendência decrescente, permanecendo abaixo da média nacional. Entretanto, ampliar a compreensão dos determinantes da mortalidade infantil pode contribuir na elaboração de políticas e programas de saúde específicos. São inúmeros os fatores de risco citados na literatura, e a maioria deles é evidenciada em estudos que desconsideram a hierarquia existente nos dados. Porém, crianças que vivem em determinadas regiões podem apresentar características similares, quando comparadas a outras que vivem em regiões diferentes. Assim, as técnicas clássicas de análise, que pressupõem independência entre as observações, podem produzir estimativas viesadas. OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi utilizar os dados de sistemas de informações para analisar a evolução e os determinantes da mortalidade infantil e seus componentes no Rio Grande do Sul, de 1994 a 2004, assim como identificar os fatores associados à mortalidade neonatal, em 2003, considerando características individuais e contextuais. MÉTODO: Para a análise da evolução, foi realizado um estudo ecológico longitudinal, considerando-se medidas repetidas e regressão linear multinível, com microrregiões no nível 2 e tempo no nível 1. Para identificar os determinantes associados ao óbito neonatal, foi utilizada uma coorte retrospectiva que vinculou os nascimentos registrados no período de 01/01/2003 a 03/12/2003 aos óbitos neonatais originados desses nascimentos. Esses fatores foram estimados e comparados por meio da análise dos modelos de regressão logística clássica e multinível. RESULTADOS: Verificou-se que a taxa de mortalidade infantil reduziu de 19,2 para 15,2 por mil nascidos vivos, e as principais causas de óbitos infantis, nos últimos cinco anos, foram as afecções perinatais (54,10%). Aproximadamente 47% da variação nas taxas de mortalidade ocorreu no nível das microrregiões, sendo que 10% de acréscimo na cobertura do Programa Saúde da Família esteve associado à redução de 1‰ na mortalidade infantil, e um acréscimo de 10% na taxa de pobreza esteve associado com uma redução de 2,1‰ nos óbitos infantis. Também, encontrou-se associação positiva com a proporção de baixo peso e a taxa de leitos hospitalares na população e, negativa, com a proporção de partos cesáreos e a taxa de hospitais. As variáveis associadas ao óbito neonatal, no modelo clássico, foram: baixo peso ao nascer, Apgar no 1º e 5º minuto inferiores a 8, presença de anomalia congênita, parto cesáreo, prematuridade e perda fetal anterior. No modelo multinível, essa variável não se manteve significativa, mas a inclusão da variável contextual indicou que 15% da variação da mortalidade neonatal pode ser explicada pela variabilidade nas taxas de pobreza em cada microrregião. CONCLUSÕES: Este estudo evidenciou a predominância dos fatores individuais na mortalidade infantil e neonatal, mas demonstrou que a análise multinível foi capaz de identificar efeitos contextuais, possibilitando ações públicas direcionadas aos grupos vulneráveis. / CONTEXT: The Infant Mortality Coefficient (IMC), that express the risk of a bornalive baby die before completing one year of life, is considered one of the most efficient sensors of social, economic and ethical development, and its following allows to infer on the population life quality. In Rio Grande do Sul this coefficient has presented a decreasing trend, remaining below national average. However, to extend the understanding determinants of infant mortality can contribute in the elaboration of policies and specific health programs. Several risk factors are mentioned in literature, and the majority of them are evidenced in studies that disrespect the existing hierarchy in data. However, children who live in certain regions can present similar characteristics, when compared to others who live in different regions. Thus, classical techniques of analysis that estimate independence between comments, can produce biased estimates. OBJECTIVES: The objective of this study was to use the systems of information data to analyze the evolution and determinants of infant mortality and their components in Rio Grande do Sul from 1994 to 2004, as well as to identify the factors associated to neonatal mortality, in 2003, considering individual and contextual characteristics. METHOD: For the evolution analysis a longitudinal ecologic study was carried out, considering repeated-measures and multilevel linear regression, with microregions in level 2 and time in level 1. To identify the determinants associated to neonatal death, a historic cohort was used to link births recorded from 01/01/2003 to 12/03/2003 with the originated neonatal deaths of these births. These factors were estimated and compared by classic and multilevel logistic regression models. RESULTS: It was verified that the infant mortality rate decreased from 19.2 to 15.2 per thousand live births, and the main causes of infant deaths in the last five years has been perinatal affections (54.10%). Approximately 47% of the variation in mortality rates occurred at a microregion level, being that 10% increase in Family Health Program coverage was associated to the reduction of 1‰ in infant mortality, and an increase of 10% in poverty rate was associated to an increase of 2.1‰ in infant deaths. Also, there was positive association with the proportion of low weight and hospital bed rates in the population and, negative, with the proportion of caesarean sections and hospital rates. Low birthweight, Apgar scores at 1 and at 5 minutes lower 8, presence of congenital abnormality, caesarean section, pre-term birth and previous fetal loss were associated to neonatal deaths in the classical model. In the multilevel model, previous fetal loss did not remain significant, but the inclusion of contextual variable indicated that 15% of neonatal mortality variation can be explained by the variability in rates of poverty in each microregion. CONCLUSIONS: This study evidenced the predominance of individual factors in infant and neonatal mortality, but it demonstrated that the multilevel analysis was capable of identifying contextual effects, making directed actions to the susceptible groups possible.
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Determinantes e preditores de óbitos infantis, no estado de Goiás, 2012.Uso de linkage de bases de dados dos sistemas de informações em saúde do SUS / Determinants and predictors of infant deaths, in the state of Goiás, 2012. Use of database linkage of SUS health information in systems

Carvalho, Simone Resende de 04 September 2017 (has links)
Submitted by Franciele Moreira (francielemoreyra@gmail.com) on 2018-06-21T19:38:26Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Simone Resende de Carvalho - 2017.pdf: 1465332 bytes, checksum: 5175b99261d68904780364556f1e381d (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-06-27T11:07:52Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Simone Resende de Carvalho - 2017.pdf: 1465332 bytes, checksum: 5175b99261d68904780364556f1e381d (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-27T11:07:52Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Simone Resende de Carvalho - 2017.pdf: 1465332 bytes, checksum: 5175b99261d68904780364556f1e381d (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-09-04 / Introduction: Reducing infant mortality is a challenge for health services and society as a whole. They demand changes in the socioeconomic conditions of the population, reduction of inequalities, and also access and quality of health services, both primary care and specialized outpatient and hospital services. In the evaluation of the studies on infant mortality in the state of Goiás, little research was done with data linkage. Objective: To estimate the magnitude and to evaluate the factors associated with infant mortality, and their respective components, in the live birth cohort of mothers residing in Goiás in 2012. Methodology: Longitudinal analytical study of a retrospective cohort based on secondary data. The three databases were identified for the identification of infant deaths and hospitalizations of mothers and children. A descriptive analysis was performed with estimates of infant death probabilities and their components, as well as an analytical approach using bivariate and multivariable logistic regression using hierarchical models to identify the associated factors. Odds Ratios and respective 95% confidence intervals were estimated. Results: The probability of MI was 12, 9 deaths in children under one year per thousand live births in Goiás, this result represents the best estimate of infant mortality for Goiás in 2012. The study identified association as a risk factor in MI In the categories of gestational age, birth with anomalies, unsatisfactory apgar index in the fifth minute and weight less than 1,500 grams, which may be associated to insufficient quality of health care in prenatal, childbirth and puerperium. Conclusions: From the results of this study, the identification of the pregnant women who present these factors can be incorporated in the routine of the health services and basic and hospital care, allowing a differentiated attention to the groups of pregnant women exposed to these risk factors and predictors, Prevent child deaths. / Introdução: A redução da mortalidade infantil é um desafio para os serviços de saúde e a sociedade como um todo. Exigem mudanças nas condições socioeconômicas da população, redução das desigualdades e também no acesso e qualidade dos serviços de saúde, tanto da atenção primária quanto dos serviços ambulatoriais e hospitalares especializados. Na avaliação dos estudos sobre a mortalidade infantil no estado de Goiás, poucas pesquisas foram realizadas com linkage dos dados. Objetivo: Estimar a magnitude e avaliar os fatores associados à mortalidade infantil, e seus respectivos componentes, na coorte de Nascidos Vivos de mães residentes em Goiás no ano 2012. Metodologia: Estudo analítico longitudinal de coorte retrospectivo realizado a partir de dados secundários. Procedeu-se ao relacionamento das três bases Sinasc, SIM e SIH-SUS, por meio de linkage de dados para a identificação dos óbitos infantis e internações das mães e crianças. Realizou-se análise descritiva com estimativa das probabilidades de morte infantil e seus componentes, bem como abordagem analítica, utilizando regressão logística bivariada e multivariável utilizando modelos hierarquizados para identificação dos fatores associados. Foram estimados os Odds Ratios e respectivos intervalos de 95% de confiança. Resultados: A probabilidade de MI foi de 12, 9 mortes em menores de um ano por mil nascidos vivos em Goiás, esse resultado representa a melhor estimativa da mortalidade infantil para Goiás no ano de 2012. O estudo identificou associação como fator de risco na MI nas categorias de idade gestacional, nascimento com anomalias, índice insatisfatório de apgar no quinto minuto e peso inferior a 1.500 gramas, que podem estar associados à qualidade insuficiente da assistência em saúde no pré-natal, parto e puerpério. Conclusões: A partir dos resultados desse estudo, pode ser incorporada na rotina dos serviços de saúde e atenção básica e hospitalar a identificação das gestantes que apresentam esses fatores possibilitando uma atenção diferenciada para os grupos de gestantes expostas a esses fatores de risco e preditores, de forma a evitar os óbitos infantis.
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Avaliação da qualidade do Sistema  de Informação de Registro de Óbitos Hospitalares (SIS-ROH), Hospital Central da Beira, Moçambique / Assessment of the Quality of the Information System of Hospital Death Registration (SIS-ROH), Beira Central Hospital, Mozambique

Edina da Rosa Durão Mola 24 February 2016 (has links)
As informações de mortalidade são úteis para avaliar a situação de saúde de uma população. Dados de mortalidade confiáveis produzidos por um sistema de informação de saúde nacional constituem uma ferramenta importante para o planejamento de saúde. Em muitos países, sobretudo em desenvolvimento, o sistema de informação de mortalidade continua precário. Apesar dos esforços feitos em Moçambique para melhoria das estatísticas de mortalidade, os desafios ainda prevalecem em termos de tecnologias de informação, capacidade técnica de recursos humanos e em termos de produção estatística. O SIS-ROH é um sistema eletrônico de registro de óbitos hospitalares de nível nacional, implementado em 2008 e tem uma cobertura de apenas 4% de todos os óbitos anuais do país. Apesar de ser um sistema de nível nacional, ele presentemente funciona em algumas Unidades Sanitárias (US), incluindo o Hospital Central da Beira (HCB). Dada a importância deste sistema para monitorar o padrão de mortalidade do HCB e, no geral, da cidade da Beira, este estudo avalia a qualidade do SIS-ROH do HCB. É um estudo descritivo sobre a completitude, cobertura, concordância e consistência dos dados do SIS-ROH. Foram analisados 3.009 óbitos de menores de 5 anos ocorridos entre 2010 e 2013 e regsitrados no SIS-ROH e uma amostra de 822 Certificados de Óbitos (COs) fetais e de menores de 5 anos do HCB. O SIS-ROH apresentou uma cobertura inferior a 50% calculados com os dados de mortalidade estimados pelo Inquérito Nacional de Causas de Morte (INCAM). Verificamos a utilização de dois modelos diferentes de CO (modelo antigo e atual) para o registro de óbitos referentes ao ano de 2013. Observou-se completitude excelente para a maioria das variáveis do SISROH. Das 25 variáveis analisadas dos COs observou-se a seguinte situação: 9 apresentaram completitude muito ruim, sendo elas relativas à identificação do falecido (tipo de óbito e idade), relativas ao bloco V em que dados da mãe devem ser obrigatoriamente preenchidos em caso de óbitos fetais e de menores de 1 ano (escolaridade, ocupação habitual, número de filhos tidos vivos e mortos, duração da gestação) e relativas às condições e às causas de óbito (autópsia e causa intermédiacódigo); 3 variáveis apresentaram completitude ruim relativas à identificação do falecido (NID) e relativas às condições e causas de morte (causa intermédia - descrição e causa básica - código); 9 apresentaram completitude regular relativas à identificação do falecido (data de nascimento e idade), relativas ao bloco V (idade da mãe, tipo de gravidez, tipo de parto, peso do feto/bebé ao nascer, morte do feto/bebé em relação ao parto) e relativas às condições e causa de óbito (causa direta- código, causa básica descrição); 2 apresentaram completitude bom relativas à identificação do falecido (sexo e raça/cor) e, por último, 2 apresentaram completitude excelente relativas ao local de ocorrência de óbito (data de internamento e data de óbito ou desaparecimento do cadáver). Algumas variáveis do SIS-ROH e dos COS apresentaram inconsistências. Observou-se falta de concordância para causa direta entre o SIS-ROH e os COs. Conclusão: Moçambique tem feito esforços para aprimorar as estatísticas de mortalidade, porém há lacunas na qualidade; a análise rotineria dos dados pode identificar essas lacunas e subsidiar seu aprimoramento. / The mortality information is useful to assess the health status of a population. Reliable mortality data produced by a national health information system is an important tool for health planning. In many countries, especially developing countries, the mortality information system is still precarious. Despite efforts in Mozambique to improve mortality statistics, challenges still prevail in terms of information technology, technical capacity and human resources and statistical production. The SIS-ROH is an electronic system of national-level hospital deaths registration, implemented in 2008 and has a coverage of only 4% of all annual deaths in the country. Despite being a national system, it currently works in some health units (US), including Beira Central Hospital (HCB). Given the importance of this system to monitor the mortality pattern of HCB and, in general, the city of Beira, this study evaluates the quality of SIS-ROH HCB. It is a descriptive study on the completeness, coverage, compliance and consistency of the SIS-ROH data and examined a sample of 822 HCB deaths Certificates (COs) of fetal and children under 5 years of age. We find the use of two different models of CO (former and current model) for the registration of deaths related to the year 2013. We observed excellent completeness for most SIS-ROH variables. Of the 25 variables of COs there was the following situation: 9 had very bad completeness, which were relating to the identification of the deceased (type of death and age) on the V block in the mother\'s data, where must be filled in case of stillbirths and children under 1 year of age (education, usual occupation, number of living children taken and killed, gestational age) and on the conditions and causes of death (autopsy and intermediate-code causes); 3 variables had bad completeness concerning the identification of the deceased (NID) and on the conditions and causes of death (intermediate cause - description and basic cause - code); 9 showed regular completeness concerning the identification of the deceased (date of birth and age) on the V block (mother\'s age, type of pregnancy, mode of delivery, weight of the fetus / baby birth, death of the fetus / baby compared to delivery) and on the conditions and causes of death (direct cause code, basic cause description); 2 showed good completeness concerning the identification of the deceased (sex and race / color) and, finally, 2 showed excellent completeness concerning the place of occurrence of death (date of admission and date of death or the disappearance corpse). The SIS-ROH had coverage below 50% calculated on mortality data estimated by the National Survey of Causes of Death (INCAM). Some SIS-ROH variables and COS showed inconsistencies. There was a lack of agreement to direct cause between SIS-ROH and COs.
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Modelos multiníveis aplicados ao estudo da mortalidade infantil no Rio Grande do Sul, Brasil, de 1994 a 2004

Zanini, Roselaine Ruviaro January 2007 (has links)
CONTEXTO: O Coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI), que expressa o risco de um nascido vivo morrer antes de completar um ano de vida, é considerado um dos mais eficientes sensores de desenvolvimento social, econômico e ético, e seu acompanhamento permite inferir sobre a qualidade de vida de uma população. No Rio Grande do Sul, esse coeficiente vem apresentando tendência decrescente, permanecendo abaixo da média nacional. Entretanto, ampliar a compreensão dos determinantes da mortalidade infantil pode contribuir na elaboração de políticas e programas de saúde específicos. São inúmeros os fatores de risco citados na literatura, e a maioria deles é evidenciada em estudos que desconsideram a hierarquia existente nos dados. Porém, crianças que vivem em determinadas regiões podem apresentar características similares, quando comparadas a outras que vivem em regiões diferentes. Assim, as técnicas clássicas de análise, que pressupõem independência entre as observações, podem produzir estimativas viesadas. OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi utilizar os dados de sistemas de informações para analisar a evolução e os determinantes da mortalidade infantil e seus componentes no Rio Grande do Sul, de 1994 a 2004, assim como identificar os fatores associados à mortalidade neonatal, em 2003, considerando características individuais e contextuais. MÉTODO: Para a análise da evolução, foi realizado um estudo ecológico longitudinal, considerando-se medidas repetidas e regressão linear multinível, com microrregiões no nível 2 e tempo no nível 1. Para identificar os determinantes associados ao óbito neonatal, foi utilizada uma coorte retrospectiva que vinculou os nascimentos registrados no período de 01/01/2003 a 03/12/2003 aos óbitos neonatais originados desses nascimentos. Esses fatores foram estimados e comparados por meio da análise dos modelos de regressão logística clássica e multinível. RESULTADOS: Verificou-se que a taxa de mortalidade infantil reduziu de 19,2 para 15,2 por mil nascidos vivos, e as principais causas de óbitos infantis, nos últimos cinco anos, foram as afecções perinatais (54,10%). Aproximadamente 47% da variação nas taxas de mortalidade ocorreu no nível das microrregiões, sendo que 10% de acréscimo na cobertura do Programa Saúde da Família esteve associado à redução de 1‰ na mortalidade infantil, e um acréscimo de 10% na taxa de pobreza esteve associado com uma redução de 2,1‰ nos óbitos infantis. Também, encontrou-se associação positiva com a proporção de baixo peso e a taxa de leitos hospitalares na população e, negativa, com a proporção de partos cesáreos e a taxa de hospitais. As variáveis associadas ao óbito neonatal, no modelo clássico, foram: baixo peso ao nascer, Apgar no 1º e 5º minuto inferiores a 8, presença de anomalia congênita, parto cesáreo, prematuridade e perda fetal anterior. No modelo multinível, essa variável não se manteve significativa, mas a inclusão da variável contextual indicou que 15% da variação da mortalidade neonatal pode ser explicada pela variabilidade nas taxas de pobreza em cada microrregião. CONCLUSÕES: Este estudo evidenciou a predominância dos fatores individuais na mortalidade infantil e neonatal, mas demonstrou que a análise multinível foi capaz de identificar efeitos contextuais, possibilitando ações públicas direcionadas aos grupos vulneráveis. / CONTEXT: The Infant Mortality Coefficient (IMC), that express the risk of a bornalive baby die before completing one year of life, is considered one of the most efficient sensors of social, economic and ethical development, and its following allows to infer on the population life quality. In Rio Grande do Sul this coefficient has presented a decreasing trend, remaining below national average. However, to extend the understanding determinants of infant mortality can contribute in the elaboration of policies and specific health programs. Several risk factors are mentioned in literature, and the majority of them are evidenced in studies that disrespect the existing hierarchy in data. However, children who live in certain regions can present similar characteristics, when compared to others who live in different regions. Thus, classical techniques of analysis that estimate independence between comments, can produce biased estimates. OBJECTIVES: The objective of this study was to use the systems of information data to analyze the evolution and determinants of infant mortality and their components in Rio Grande do Sul from 1994 to 2004, as well as to identify the factors associated to neonatal mortality, in 2003, considering individual and contextual characteristics. METHOD: For the evolution analysis a longitudinal ecologic study was carried out, considering repeated-measures and multilevel linear regression, with microregions in level 2 and time in level 1. To identify the determinants associated to neonatal death, a historic cohort was used to link births recorded from 01/01/2003 to 12/03/2003 with the originated neonatal deaths of these births. These factors were estimated and compared by classic and multilevel logistic regression models. RESULTS: It was verified that the infant mortality rate decreased from 19.2 to 15.2 per thousand live births, and the main causes of infant deaths in the last five years has been perinatal affections (54.10%). Approximately 47% of the variation in mortality rates occurred at a microregion level, being that 10% increase in Family Health Program coverage was associated to the reduction of 1‰ in infant mortality, and an increase of 10% in poverty rate was associated to an increase of 2.1‰ in infant deaths. Also, there was positive association with the proportion of low weight and hospital bed rates in the population and, negative, with the proportion of caesarean sections and hospital rates. Low birthweight, Apgar scores at 1 and at 5 minutes lower 8, presence of congenital abnormality, caesarean section, pre-term birth and previous fetal loss were associated to neonatal deaths in the classical model. In the multilevel model, previous fetal loss did not remain significant, but the inclusion of contextual variable indicated that 15% of neonatal mortality variation can be explained by the variability in rates of poverty in each microregion. CONCLUSIONS: This study evidenced the predominance of individual factors in infant and neonatal mortality, but it demonstrated that the multilevel analysis was capable of identifying contextual effects, making directed actions to the susceptible groups possible.
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Perfil epidemiológico da mortalidade infantil no município de Sapiranga, RS, entre 2006 e 2009

Kolling, Ana Francisca January 2011 (has links)
Sapiranga integrou uma lista de municípios do Rio Grande do Sul com as maiores taxas de mortalidade infantil em 2007. Para entender porque a mortalidade infantil foi elevada, realizou-se um estudo descritivo sobre esta mortalidade no município de 2006 a 2009, enfatizando o caráter de evitabilidade dos óbitos. Foram utilizados dados das Declarações de Nascido Vivo, Declarações de Óbito e Fichas de Investigação de Óbito Infantil. No período, nasceram 4742 crianças e 53 morreram, correspondendo a uma taxa de mortalidade infantil de 11,1 por mil, semelhante à do estado, mas sem tendência de declínio. Causas evitáveis foram responsáveis por 83% dos óbitos, sendo 34% redutíveis por controle na gravidez, 24% por ações de prevenção, diagnóstico e tratamento precoces, 19% por parcerias com outros setores e 6% por atenção ao parto. Apenas 11% foram por causas não evitáveis. Isso sugere a necessidade de o município expandir e melhorar a assistência pré-natal. Pela grande proporção de moradoras de áreas de Unidades de Saúde tradicionais, não foi possível avaliar o impacto do Programa de Saúde da Família no perfil da mortalidade infantil no município. / Sapiranga joined the list of municipalities in Rio Grande do Sul with higher rates of infant mortality in 2007, we performed a descriptive study on infant mortality in the county from 2006 to 2009, emphasizing the character of avoidable deaths. We used data of the Statement of Live Birth, Death Certificates and Infant Mortality Investigation Forms. During the period, 4742 children were born and 53 died, representing a mortality rate of 11.1 per thousand, similar to the state, but with no tendency to decline. Preventable causes were responsible for 83% of all deaths, 34% reducible by control of pregnancy, 24% by prevention, early diagnosis and treatment actions’, 19% by partnerships with other sectors and 6% for delivery care. Only 11% were due to unavoidable causes. This suggests the need to expand and improve prenatal care. Because of the large proportion of residents in areas of Traditional Health Units, it was not possible to assess the impact of the Family Health Program in the profile of infant mortality in the municipality.
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Defeitos congênitos no Rio Grande do Sul : diagnóstico ultra-sonográfico pelo estudo morfológico fetal

Telles, Jorge Alberto Bianchi January 2008 (has links)
OBJETIVO: Analisar as freqüências de malformações congênitas detectadas ao nascimento no Rio Grande do Sul, enfocando especialmente aquelas passíveis de Diagnóstico Pré-Natal através do Estudo Morfológico Fetal, para sugerir, ao final, uma rotina mínima de exame ultra-sonográfico fetal. MÉTODOS: Inicialmente realizou-se um estudo descritivo de base populacional dos bancos de dados oficiais do Rio Grande do Sul referentes aos defeitos congênitos no estado. Foi delimitado o período de 2001 a 2005, sendo incluídos todos recém-nascidos vivos que foram registrados ao nascimento como portadores de uma ou mais anomalias congênitas na Declaração de Nascidos Vivos. Foram incluídos também os nascidos vivos falecidos com menos de um ano, com causa mortis atribuída a um defeito congênito e os óbitos fetais cuja Declaração de Óbito registrou defeitos congênitos. Para fins deste estudo, foram analisados 25 defeitos ou grupos de defeitos, levando em conta suas prevalências relatadas na literatura, gravidade, possibilidade de diagnóstico pré-natal ou no exame do recém-nascido. A seguir foram estudadas as possibilidades de Diagnóstico Pré-Natal dos principais defeitos congênitos através da ultra-sonografia, tendo como base na literatura atual e buscando-se elaborar uma rotina mínima de exame fetal. RESULTADOS: Os 25 defeitos ou grupos de defeitos representaram 81,74% do total dos 6.236 recém nascidos com defeitos identificados no nascimento. No período de 2001-2005 nasceram no estado 765.230 bebês, com média anual de 153.046. A ocorrência geral de defeitos diagnosticados no nascimento no período foi de 0,81%, sendo relatadas as freqüências específicas daqueles 25 defeitos. Identificou-se que 787 casos de defeitos congênitos que faleceram no 1º ano de vida não foram diagnosticados ao nascimento. Calculou-se que para cada caso de cardiopatia diagnosticado no nascimento cerca de 3 casos não foram percebidos e faleceram no 1º ano de vida. Estes cálculos foram expressivos também para trissomias do 13 e 18 (3:1) e sistema nervoso central (1,28:1). CONCLUSÕES: A análise das freqüências de defeitos congênitos no Rio Grande do Sul mostrou que 25 defeitos ou grupo de defeitos representam mais de 80% do total das ocorrências no estado. Alguns defeitos congênitos registrados ao nascimento no Campo 34 da Declaração de Nascidos Vivos parecem estar subestimados, especialmente aqueles cujo diagnóstico necessita de exames especializados, como as cardiopatias congênitas. Este estudo sugere que com a avaliação ultra-sonográfica de 18 planos da anatomia fetal se pode rastrear a maioria dos defeitos congênitos do nosso meio. / OBJECTIVE: To analyze the frequency of congenital defects detected at birth in Rio Grande do Sul, focusing mainly on those that can be diagnosed prenatally by a Fetal Morphological Ultrasound Study, and finally, to suggest a minimum routine for fetal ultrasonographic examination. METHODS: Initially a population-based descriptive study was performed of the Rio Grande do Sul (RS) state official database referring to congenital defects in the state. The period from 2001 to 2005 was delimited, and all livebirths recorded in the Declaration of Livebirths as having one or more congenital anomalies were included. Babies born alive who died at less that one year of age were also included if their cause of death was attributed to a congenital defect, and the fetal deaths when the Death Declaration recorded congenital defects. For the purposes of this study, 25 defects or groups of defects were analyzed, taking into account their prevalence reported in the literature, severity, possibility of prenatal diagnosis or diagnosis during the examination of the newborn. Next the possibilities of Prenatal Diagnosis of the main congenital defects by ultrasound were studied based on the current literature and trying to create a minimum routine for a fetal examination. RESULTS: The 25 defects or groups of defects were 81.74% of the total of 6,236 newborns with defects identified at birth. During the 2001-2005 period, 765,230 babies were born in the state, with an annual mean of 153,046. The overall occurrence of defects diagnosed at birth during the period was 0.81%, and the specific frequencies of those 25 defects were reported. It was found that 787 cases with congenital defects that died in the first year of life were not diagnosed at birth. It was calculated that for each case of cardiopathy diagnosed at birth, about 3 cases were not perceived, and died during the 1st year of life. These calculations were also important for trisomies 13 and 18 (3:1) and the central nervous system (1.28:1). CONCLUSIONS: The analysis of frequencies of congenital defects or groups of defects that represents more than 80% of them. Some congenital defects recorded in the Declaration of Livebirths at field number 34 seams to be underestimates, like the congenital cardiopathies. This study suggest that with the ultrasonographic evaluation of 18 planes of fetal anatomy the majority of congenital defects can be traced.
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Cesariana e gestação múltipla : avaliação de seus impactos sobre a saúde infantil

Agranonik, Marilyn January 2013 (has links)
Introdução: O Brasil está passando por uma transição demográfica e epidemiológica, com melhorias na área da saúde. Apesar desse cenário, as taxas de baixo peso ao nascer (BPN) e a mortalidade infantil permanecem altas. O objetivo deste estudo é avaliar o impacto do uso extensivo de tecnologias, como o parto cesáreo e a concepção assistida, sobre resultados perinatais, durante os últimos 16 anos. Esse objetivo foi dividido em duas partes: (1) avaliação do impacto do aumento da taxa de parto cesáreo no BPN, de acordo com tipo de hospital (privado, público ou misto) e (2) avaliação do impacto das taxas de nascimentos múltiplos nas taxas de mortalidade infantil. Métodos: Estudo observacional de todos os nascidos vivos registrados entre 1996 e 2011, em Porto Alegre (RS). Características maternas, do parto, de assistência e do recém-nascido foram obtidas através do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC). Informações sobre a mortalidade foram obtidas a partir do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), apenas no período de 1996-2010. No estudo do BPN, os nascimentos múltiplos foram excluídos. A análise de tendência foi realizada através de modelos de regressão joinpoint. A Regressão de Poisson foi utilizada para calcular o risco relativo para BPN ao longo do período, ajustado pelas covariáveis. O modelo de Equações de Estimação Generalizadas foi utilizado para avaliar o risco relativo para mortalidade infantil entre gemelares e nascimentos únicos ao longo do período, ajustado pelas covariáveis. Foi calculado o risco atribuível populacional, para avaliar o impacto dos gêmeos dizigóticos sobre taxas de mortalidade infantil (TMI) e seus componentes, taxa de mortalidade neonatal (TMN) e taxa de mortalidade pósneonatal (TMPN). Resultados: No estudo sobre baixo peso ao nascer, foram incluídos 319.597 nascidos vivos durante o período. Foi observado um aumento de 43% na cobertura do setor privado, de 14,9% em 1996 para 21,3% em 2011. As taxas de cesarianas aumentaram 52%, chegando a 86,9%, 51,0% e 37,5% em 2011, nos hospitais privados, mistos e públicos, respectivamente. As taxas de baixo peso ao nascer aumentaram significativamente nos hospitais privados e mistos, independentemente do tipo de parto. Nos hospitais públicos, diminuíram no grupo de recém-nascidos por parto cesáreo e se mantiveram estáveis para os nascidos por parto normal. Houve associação entre o aumento das taxas de cesarianas com o aumento nas taxas de baixo peso ao nascer, durante o período. Em relação aos gêmeos e à mortalidade infantil, foi observado um aumento significativo na taxa de nascimentos múltiplos, de 1,97% em 1996 para 2,45% em 2010, p<0,001, entre os quais 65% eram dizigóticos (DZ) em 2010. Houve uma redução na mortalidade infantil e seus componentes para o grupo de nascimentos únicos: a TMI caiu de 15,4‰ para 8,3‰; a TMN, de 8,3‰ para 5,04‰; e a TMPN, de 7,0‰ para 2,9‰. Entre gêmeos, essas taxas permaneceram constantes, em torno de 44‰, 33‰ e 11‰ respectivamente. Em 1996, 1,7% da TMI, 2,0% da TMN e 1,4% da TMPN podem ser atribuídos aos gêmeos DZ. Em 2010, a contribuição de gêmeos DZ subiu para 8,4% (TMI), 9,8% (TMN) e 5,7% (TMPN). Conclusão: A assistência à saúde intensa e não regulamentada fornecida pelo setor privado e as melhorias na saúde, no setor público, apresentam cenários contraditórios, sugerindo abordagens diferenciadas para esses grupos, a fim de diminuir a diferença entre as taxas de baixo peso ao nascer e a mortalidade infantil no Brasil. / Introduction: Brazil is undergoing demographic and epidemiological transitions with improvements of health care standards. Despite this scenario, low birth weight (LBW) and infant mortality (IM) rates remains elevate, mainly in more developed areas of the country. The aim of this study is to evaluate the impact of extensive use of technologies, such as cesarean section (CS) and artificial insemination rates on neonatal outcomes, during the last 16 years. At first, we will investigate the impact of the increase rate of CS in LBW, considering the changes in pattern of health insurance; and second, we will investigate the impact of multiple births in infant mortality. Methods: This is an observational study of all live births registered between 1996 and 2011, in Porto Alegre (RS). Birth weight, type of delivery, type of pregnancy (single or multiple), prenatal coverage, maternal characteristics and health care insurance according to type of hospital (private, mixed, public) were obtained from the Information System on Live Births (SINASC). Information on mortality was obtained from Information System on Mortality (SIM), only in the period of 1996 to 2010. In the study of LBW, multiple births were excluded. Trends in LBW, CS and covariates were assessed using joinpoint regression models, general and according to the type of hospital. Poisson regression was used to calculate the relative risk for LBW over the period, adjusted for covariates. Generalized Estimated Equations model was used to evaluate the relative risk for infant mortality among multiple births and sigletons, adjusted for covariates. Populational Attributable Risk was calculated to evaluate the impact of multiple births on infant mortality. Results: In the study of low birth weight, there was a total of 319,597 live births included in the analysis during the period. An intense change in the pattern of health insurance was observed with an increase of 43% in private sector coverage from 14.9% (1996) to 21.3% (2011). CS rates increased 52%, reaching 86.9%, 51.0% and 37.5% in 2011, respectively, in private, mixed and public hospitals. LBW rates increased significantly in private and mixed hospitals independently of the type of delivery. In opposition, LBW rates decreased in public hospitals for babies born by CS and remained stable for those born by vaginal delivery. Increases in CS and in prenatal coverage were associated with rising of LBW rates during the period. Reduction in the number of adolescent mothers and improvements in maternal education were the main protector factors for LBW during the period. There was a significant increase in multiple births rate from 1.97% (1996) to 2.45% (2010), p<0.001, among which 65% were dizygotic in 2010. There was a reduction in IMR and its components, in singletons: IMR fell from 15.4‰ to 8.3‰, TMN, from 8.3‰ to 5.04‰ and PNMR from 7.0‰ to 2.9‰. Between twins these rates remained constant at around 44‰, 33‰ and 11‰, respectively. In 1996, 1.7% of the infant mortality rate, 2.0% of the neonatal mortality rate 1.4% and the rate of post-neonatal mortality could be attributed to DZ twins. In 2010, the contribution of DZ twins rose to 8.4% in infant mortality, neonatal mortality 9.8% and 5.7% in the post-neonatal mortality. Conclusion: Increase in LBW was related with an intense change in patterns of health insurance associated with overuse of medical technologies. In counterpart, social improvements and increase in access to prenatal care reduced this impact in public and mixed hospitals.
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Avaliação do impacto do programa saúde da família nos municípios do estado de Goiás entre 2006 e 2014

Vianna, Paulo Jackson Bezerra 30 June 2017 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2017-08-31T13:35:00Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Paulo Jackson Bezerra Vianna - 2017.pdf: 1534572 bytes, checksum: 8d00e90b21a048afb7b7ad444c498617 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Cláudia Bueno (claudiamoura18@gmail.com) on 2018-01-25T14:16:20Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Paulo Jackson Bezerra Vianna - 2017.pdf: 1534572 bytes, checksum: 8d00e90b21a048afb7b7ad444c498617 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-25T14:16:20Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Paulo Jackson Bezerra Vianna - 2017.pdf: 1534572 bytes, checksum: 8d00e90b21a048afb7b7ad444c498617 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-06-30 / The Family Health Program (FHP) was presented as the main program of the reorganization of Basic Care in Brazil, with the effort to provide municipalities and the population access to health services in a preventive and not just curative way. Today, in a long-term context of the implementation of the PSF, for the state of Goiás, the PSF is present in all municipalities in Goiás and with a population coverage of 67% in 2015. In the context, the present study seeks to assess the impact of the Family Health Program on indicators of infant mortality rate (under one year) and childhood mortality rate (under five years) between 2006 and 2014 of the municipalities of Goiás. For this, we use the panel data methodology with negative binomial distribution considering the fixed effects, for which five models were considered. The results show that the Family Health Program contributed to the reduction of the infant mortality rate and the childhood mortality rate in the municipalities of Goiás, as well as other control variables such as municipal health expenditure, the proportion of families followed with health profile in the CadÚnico. These results show that prevention-related health actions through primary care have contributed to the reduction of child-related mortality. It is also worth mentioning this study, when conducting the discussion and analyzing the effect of the PSF for a state in the Midwest. / O Programa Saúde da Família (PSF) foi apresentado como o principal programa da reorganização da atenção básica no Brasil, com o esforço de levar aos municípios e à população o acesso aos serviços de saúde de forma preventiva e não apenas curativa. Hoje, o PSF encontra-se em um contexto de longa data da implementação, no estado de Goiás, em específico, o programa está presente em todos os municípios goianos e com uma cobertura populacional de 67% em 2015. Nesse contexto, o trabalho busca avaliar o impacto do Programa Saúde da Família sobre os indicadores de taxa de mortalidade infantil (menores de um ano) e taxa de mortalidade na infância (menores de cinco anos), entre 2006 e 2014, para os municípios goianos. Para isto, utiliza-se a metodologia de dados em painel com distribuição binomial negativa considerando os efeitos fixos, para o qual foram considerados cinco modelos. Os resultados demonstram que o Programa Saúde da Família contribuiu para a redução da taxa de mortalidade infantil e a taxa de mortalidade na infância nos municípios goianos. De modo análogo outras variáveis de controle demonstraram contribuições para esta redução, tal como: despesa de recursos próprios municipais em saúde, a proporção de famílias acompanhadas com perfil saúde no CadÚnico. Esses resultados evidenciam que as ações em saúde relacionadas à prevenção, através da atenção primária, têm contribuído para a redução das mortalidades relacionada às crianças. Ressalta-se, também este estudo, ao realizar a discussão e analisar o efeito do PSF para um estado da região Centro-Oeste.
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Avaliação do impacto do programa saúde da família nos municípios do estado de Goiás entre 2006 e 2014

Vianna, Paulo Jackson Bezerra 30 June 2017 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-09-21T12:10:35Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Paulo Jackson Bezerra Vianna - 2017.pdf: 1534572 bytes, checksum: 8d00e90b21a048afb7b7ad444c498617 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-09-21T12:14:11Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Paulo Jackson Bezerra Vianna - 2017.pdf: 1534572 bytes, checksum: 8d00e90b21a048afb7b7ad444c498617 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-21T12:14:11Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Paulo Jackson Bezerra Vianna - 2017.pdf: 1534572 bytes, checksum: 8d00e90b21a048afb7b7ad444c498617 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-06-30 / The Family Health Program (FHP) was presented as the main program of the reorganization of Basic Care in Brazil, with the effort to provide municipalities and the population access to health services in a preventive and not just curative way. Today, in a long-term context of the implementation of the PSF, for the state of Goiás, the PSF is present in all municipalities in Goiás and with a population coverage of 67% in 2015. In the context, the present study seeks to assess the impact of the Family Health Program on indicators of infant mortality rate (under one year) and childhood mortality rate (under five years) between 2006 and 2014 of the municipalities of Goiás. For this, we use the panel data methodology with negative binomial distribution considering the fixed effects, for which five models were considered. The results show that the Family Health Program contributed to the reduction of the infant mortality rate and the childhood mortality rate in the municipalities of Goiás, as well as other control variables such as municipal health expenditure, the proportion of families followed with health profile in the CadÚnico. These results show that prevention-related health actions through primary care have contributed to the reduction of child-related mortality. It is also worth mentioning this study, when conducting the discussion and analyzing the effect of the PSF for a state in the Midwest. / O Programa Saúde da Família (PSF) foi apresentado como o principal programa da reorganização da atenção básica no Brasil, com o esforço de levar aos municípios e à população o acesso aos serviços de saúde de forma preventiva e não apenas curativa. Hoje, o PSF encontra-se em um contexto de longa data da implementação, no estado de Goiás, em específico, o programa está presente em todos os municípios goianos e com uma cobertura populacional de 67% em 2015. Nesse contexto, o trabalho busca avaliar o impacto do Programa Saúde da Família sobre os indicadores de taxa de mortalidade infantil (menores de um ano) e taxa de mortalidade na infância (menores de cinco anos), entre 2006 e 2014, para os municípios goianos. Para isto, utiliza-se a metodologia de dados em painel com distribuição binomial negativa considerando os efeitos fixos, para o qual foram considerados cinco modelos. Os resultados demonstram que o Programa Saúde da Família contribuiu para a redução da taxa de mortalidade infantil e a taxa de mortalidade na infância nos municípios goianos. De modo análogo outras variáveis de controle demonstraram contribuições para esta redução, tal como: despesa de recursos próprios municipais em saúde, a proporção de famílias acompanhadas com perfil saúde no CadÚnico. Esses resultados evidenciam que as ações em saúde relacionadas à prevenção, através da atenção primária, têm contribuído para a redução das mortalidades relacionada às crianças. Ressalta-se, também este estudo, ao realizar a discussão e analisar o efeito do PSF para um estado da região Centro-Oeste.
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Estudo intergeracional do peso ao nascer e da idade gestacional na coorte de nascimentos de 1982, Pelotas, Brasil / Habitual snoring and observed obstructive apnea: population-based study, Pelotas - RS

Gómez, Maria Del Pilar Vélez 22 November 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T13:58:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao_Maria_del_Pilar_Velez_Gomez.pdf: 2288020 bytes, checksum: 31dfd8f727e83c1bf2c506fe60664bc6 (MD5) Previous issue date: 2006-11-22 / 794 women from the 1982 Pelotas Birth Cohort Study and their first singleton live-born birth were selected to explore the association between maternal and offspring birthweight and gestational age, as well as to discriminate between confounders and mediating factors of these associations. Exposures were maternal birthweight and gestational age, low birthweight (LBW; <2500g), preterm birth (<37 weeks) and small for gestational age status (SGA; <10 th percentile of Williams), to the respective outcomes in offspring. Information was gathered on potential confounding or mediating factors according to a hierarchical framework approach. A strong correlation coefficient was found between maternal and infant birthweight (r=0.18, p<0.001). An increase of 100g in mothers birthweight predicted a gain of 16g in their infants birthweight (95% CI 8.0, 24.0g; p<0.001). Maternal LBW was independently associated to offspring LBW, preterm and SGA status. SGA mothers had an increased risk of delivering a preterm newborn. Causal chain linking maternal LBW and SGA of the newborn was mediated by maternal pre-gestational weight (a proxy of malnutrition), a condition closely related to poverty. Thus, malnourished women are likely to give birth to LBW babies, perpetuating poverty in the subsequent generation. Addressing malnutrition helps break this vicious cycle and stop the intergenerational transmission of LBW, hence decreasing poverty and malnutrition in developing countries. / 794 women from the 1982 Pelotas Birth Cohort Study and their first singleton live-born birth were selected to explore the association between maternal and offspring birthweight and gestational age, as well as to discriminate between confounders and mediating factors of these associations. Exposures were maternal birthweight and gestational age, low birthweight (LBW; <2500g), preterm birth (<37 weeks) and small for gestational age status (SGA; <10 th percentile of Williams), to the respective outcomes in offspring. Information was gathered on potential confounding or mediating factors according to a hierarchical framework approach. A strong correlation coefficient was found between maternal and infant birthweight (r=0.18, p<0.001). An increase of 100g in mothers birthweight predicted a gain of 16g in their infants birthweight (95% CI 8.0, 24.0g; p <0.001). Maternal LBW was independently associated to offspring LBW, preterm and SGA status. SGA mothers had an increased risk of delivering a preterm newborn. Causal chain linking maternal LBW and SGA of the newborn was mediated by maternal pre-gestational weight (a proxy of malnutrition), a condition closely related to poverty. Thus, malnourished women are likely to give birth to LBW babies, perpetuating poverty in the subsequent generation. Addressing malnutrition helps break this vicious cycle and stop the intergenerational transmission of LBW, hence decreasing poverty and malnutrition in developing countries.

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