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O ideal transcendental da razão pura

Gomes, Débora Corrêa January 2009 (has links)
Resumo não disponível.
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O ideal transcendental da razão pura

Gomes, Débora Corrêa January 2009 (has links)
Resumo não disponível.
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Objetividade e espacialidade : Kant e a refutação do idealismo

Falkenbach, Tiago Fonseca January 2012 (has links)
No presente trabalho, apresentamos uma reconstrução do argumento kantiano em favor da tese que objetividade implica espacialidade. O argumento é exposto na Crítica da Razão Pura (e parcialmente reformulado em algumas Reflexões que integram o Nachlass). Kant, no entanto, é extremamente conciso em alguns de seus passos fundamentais. Para contornar essa dificuldade, recorremos ao trabalho de outros filósofos que defenderam a mesma tese, notadamente, L.Wittgenstein, P.F.Strawson e Gareth Evans. Mesmo nas ocasiões em que nos distanciamos da letra de Kant, porém, buscamos preservar sua estratégia de prova, a saber, fundamentar o vínculo entre as noções de objetividade e espacialidade a partir de sua relação com a noção de temporalidade. A ‘Refutação do Idealismo (problemático)’, acrescentada na segunda edição da Crítica, desempenha um papel central nessa estratégia. Sendo assim, procuramos razões para a afirmação que a representação objetiva de uma existência no tempo – a representação da existência de um sujeito de consciência, para tomar o caso destacado por Kant – pressupõe a representação de objetos espaciais e independentes da mente. Argumentamos que a melhor defesa da validade da Refutação kantiana é uma doutrina da cognição de inspiração wittgensteiniana, mais exatamente, da concepção de conceitos como regras cuja aplicação requer padrões de correção (também denominados, pelo próprio Wittgenstein, de ‘paradigmas’). Segundo essa concepção, padrões devem ser objetos permanentes, existentes no espaço, independentes da mente e usados como paradigmas da aplicação correta de conceitos. Para que sejam usados dessa maneira, devem ser conhecidos pelo sujeito de pensamentos, isto é, por aquele que emprega conceitos e, portanto, segue regras. No primeiro capítulo, é discutida a teoria kantiana da cognição. Isso inclui o esclarecimento da noção de objetividade, assim como da tese que toda cognição requer conceitos. O segundo capítulo trata da relação entre objetividade e temporalidade. Há duas etapas principais nessa discussão. A primeira é uma análise da estrutura diacrônica da atividade conceitual. Nessa parte, examinamos as noções kantianas de juízo e de sujeito de pensamentos, especialmente como expostas na ‘Analítica dos Conceitos’. A segunda etapa é uma análise do argumento em favor da tese que a representação objetiva do tempo requer a representação de um objeto permanente. Kant desenvolve esse argumento na ‘Primeira Analogia (da Experiência)’. O segundo capítulo encerra, assim, com uma interpretação desse texto. Finalmente, no terceiro capítulo, consideramos a relação entre representação objetiva do tempo e espacialidade. Nessa parte, são examinadas duas vias de reconstrução do argumento da ‘Refutação do Idealismo’. A primeira é caracterizada pelo fato de não pressupor uma leitura forte da tese que cognição implica conceitos. Essa é a reconstrução que deve ser adotada pelo não-conceitualista. A segunda, ao contrário, admite a leitura forte da tese, bem como a concepção de conceitos como dependentes do conhecimento de padrões de correção. Defendemos que a segunda reconstrução é, das duas, a que está mais próxima de alcançar o resultado pretendido. / In this work we offer a reconstruction of Kant’s argument for the thesis that objectivity implies spatiality. The argument is presented in the Critique of Pure Reason (and further articulated in the so-called ‘Reflexionen’), but Kant's rendering of some of its fundamental steps is extremely laconic, to say the least. In our attempt to fill up the gaps in Kant's presentation, we make use of the work of other philosophers who defended the same thesis, most notably L.Wittgenstein, P.F.Strawson and Gareth Evans. Kant’s main strategy of proof is carefully preserved nevertheless: we try to establish, following Kant's lead, the link between the notions of objectivity and spatiality through the way the two notions a related to that of temporality. Kant's ‘Refutation of (problematic) Idealism’ plays a central role in this strategy. Accordingly, we undertake to show that the objective representation of something as existing in time – the representation, to take Kant's own privileged case, of the existence of a subject of consciousness – presupposes the representation of spatial objects which subsist independently of the representing mind. We argue that the best available defense of the validity of Kant’s Refutation makes use of a theory of cognition strongly inspired by Wittgenstein’s notion of concepts, in particular by his view of concepts as rules whose application is essentially dependent on concrete standards of correctness (also called, by Wittgenstein himself, paradigms). According to this view, standards must be permanent objects existing in space, which are used as paradigms of the correct application of concepts and which must, in order to be so used, be epistemically accessible to the thinking, concept-using, rule-following subject. In the first chapter, we discuss Kant’s theory of cognition. This involves clarifying his notion of objectivity, as well as his thesis that all cognition requires concepts. The second chapter examines the relation between objectivity and temporality. There are two main stages in this discussion. The first is an analysis of the diachronic structure of conceptual activity. At this stage we offer an examination of the Kantian notions of a judgment and of a subject of thoughts, especially as these are presented in the ‘Analytic of Concepts’. The second stage is the analysis of the argument for the thesis that the objective representation of time requires the representation of a permanent object. Kant's argument for that thesis is presented in the ‘First Analogy (of Experience)’. So, we finish the second chapter with our reading of that text. Finally, in the third chapter, we consider the relation between the objective representation of time and spatiality. Here we consider two ways of reconstructing the argument of the ‘Refutation’. The first one does not presuppose what we call a strong reading of the thesis that cognition implies concepts. That is the reconstruction which should be adopted by the nonconceptualist. The second, on the contrary, accepts the strong reading of the thesis, combining it with the idea of concepts as dependent on standards for correct application. We argue that the second reconstruction is the one which is more likely to achieve the intended result.
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Objetividade e espacialidade : Kant e a refutação do idealismo

Falkenbach, Tiago Fonseca January 2012 (has links)
No presente trabalho, apresentamos uma reconstrução do argumento kantiano em favor da tese que objetividade implica espacialidade. O argumento é exposto na Crítica da Razão Pura (e parcialmente reformulado em algumas Reflexões que integram o Nachlass). Kant, no entanto, é extremamente conciso em alguns de seus passos fundamentais. Para contornar essa dificuldade, recorremos ao trabalho de outros filósofos que defenderam a mesma tese, notadamente, L.Wittgenstein, P.F.Strawson e Gareth Evans. Mesmo nas ocasiões em que nos distanciamos da letra de Kant, porém, buscamos preservar sua estratégia de prova, a saber, fundamentar o vínculo entre as noções de objetividade e espacialidade a partir de sua relação com a noção de temporalidade. A ‘Refutação do Idealismo (problemático)’, acrescentada na segunda edição da Crítica, desempenha um papel central nessa estratégia. Sendo assim, procuramos razões para a afirmação que a representação objetiva de uma existência no tempo – a representação da existência de um sujeito de consciência, para tomar o caso destacado por Kant – pressupõe a representação de objetos espaciais e independentes da mente. Argumentamos que a melhor defesa da validade da Refutação kantiana é uma doutrina da cognição de inspiração wittgensteiniana, mais exatamente, da concepção de conceitos como regras cuja aplicação requer padrões de correção (também denominados, pelo próprio Wittgenstein, de ‘paradigmas’). Segundo essa concepção, padrões devem ser objetos permanentes, existentes no espaço, independentes da mente e usados como paradigmas da aplicação correta de conceitos. Para que sejam usados dessa maneira, devem ser conhecidos pelo sujeito de pensamentos, isto é, por aquele que emprega conceitos e, portanto, segue regras. No primeiro capítulo, é discutida a teoria kantiana da cognição. Isso inclui o esclarecimento da noção de objetividade, assim como da tese que toda cognição requer conceitos. O segundo capítulo trata da relação entre objetividade e temporalidade. Há duas etapas principais nessa discussão. A primeira é uma análise da estrutura diacrônica da atividade conceitual. Nessa parte, examinamos as noções kantianas de juízo e de sujeito de pensamentos, especialmente como expostas na ‘Analítica dos Conceitos’. A segunda etapa é uma análise do argumento em favor da tese que a representação objetiva do tempo requer a representação de um objeto permanente. Kant desenvolve esse argumento na ‘Primeira Analogia (da Experiência)’. O segundo capítulo encerra, assim, com uma interpretação desse texto. Finalmente, no terceiro capítulo, consideramos a relação entre representação objetiva do tempo e espacialidade. Nessa parte, são examinadas duas vias de reconstrução do argumento da ‘Refutação do Idealismo’. A primeira é caracterizada pelo fato de não pressupor uma leitura forte da tese que cognição implica conceitos. Essa é a reconstrução que deve ser adotada pelo não-conceitualista. A segunda, ao contrário, admite a leitura forte da tese, bem como a concepção de conceitos como dependentes do conhecimento de padrões de correção. Defendemos que a segunda reconstrução é, das duas, a que está mais próxima de alcançar o resultado pretendido. / In this work we offer a reconstruction of Kant’s argument for the thesis that objectivity implies spatiality. The argument is presented in the Critique of Pure Reason (and further articulated in the so-called ‘Reflexionen’), but Kant's rendering of some of its fundamental steps is extremely laconic, to say the least. In our attempt to fill up the gaps in Kant's presentation, we make use of the work of other philosophers who defended the same thesis, most notably L.Wittgenstein, P.F.Strawson and Gareth Evans. Kant’s main strategy of proof is carefully preserved nevertheless: we try to establish, following Kant's lead, the link between the notions of objectivity and spatiality through the way the two notions a related to that of temporality. Kant's ‘Refutation of (problematic) Idealism’ plays a central role in this strategy. Accordingly, we undertake to show that the objective representation of something as existing in time – the representation, to take Kant's own privileged case, of the existence of a subject of consciousness – presupposes the representation of spatial objects which subsist independently of the representing mind. We argue that the best available defense of the validity of Kant’s Refutation makes use of a theory of cognition strongly inspired by Wittgenstein’s notion of concepts, in particular by his view of concepts as rules whose application is essentially dependent on concrete standards of correctness (also called, by Wittgenstein himself, paradigms). According to this view, standards must be permanent objects existing in space, which are used as paradigms of the correct application of concepts and which must, in order to be so used, be epistemically accessible to the thinking, concept-using, rule-following subject. In the first chapter, we discuss Kant’s theory of cognition. This involves clarifying his notion of objectivity, as well as his thesis that all cognition requires concepts. The second chapter examines the relation between objectivity and temporality. There are two main stages in this discussion. The first is an analysis of the diachronic structure of conceptual activity. At this stage we offer an examination of the Kantian notions of a judgment and of a subject of thoughts, especially as these are presented in the ‘Analytic of Concepts’. The second stage is the analysis of the argument for the thesis that the objective representation of time requires the representation of a permanent object. Kant's argument for that thesis is presented in the ‘First Analogy (of Experience)’. So, we finish the second chapter with our reading of that text. Finally, in the third chapter, we consider the relation between the objective representation of time and spatiality. Here we consider two ways of reconstructing the argument of the ‘Refutation’. The first one does not presuppose what we call a strong reading of the thesis that cognition implies concepts. That is the reconstruction which should be adopted by the nonconceptualist. The second, on the contrary, accepts the strong reading of the thesis, combining it with the idea of concepts as dependent on standards for correct application. We argue that the second reconstruction is the one which is more likely to achieve the intended result.
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O ideal transcendental da razão pura

Gomes, Débora Corrêa January 2009 (has links)
Resumo não disponível.
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Certeza sensível e significação na Fenomenologia do Espírito de Hegel

Rodrigues, Welington Silva January 2008 (has links)
O texto que se segue trata da certeza sensível e da significação na obra de nome Fenomenologia do Espírito de Georg Wilhelm Friedrich Hegel. Mostramos que Hegel elabora na Certeza Sensível uma teoria da significação que estabelece condições necessárias para o exercício mesmo da filosofia. / The following text treats of Sense-certainty and Meaning in Georg Wilhelm Friedrich Hegel’s work named Phenomenology of Spirit. We show that Hegel develops in the Sense-certainty chapter a theory of Meaning that sets up necessary conditions to the very exercise of philosophy.
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Kant e a refutação do idealismo nas edições A e B da CRP: aporia ou solução ao idealismo? / Kant and the Refutation of Idealism in editions A and B of the CRP: aporia or solution to idealism?

SANTOS, Claudio Tobias Akim 10 May 2017 (has links)
Submitted by Nathalya Silva (nathyjf033@gmail.com) on 2017-07-07T19:40:56Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_KantRefutacaoIdealismo.pdf: 853945 bytes, checksum: 8b44bb2145a2be71fb42b608086a95f3 (MD5) / Approved for entry into archive by Irvana Coutinho (irvana@ufpa.br) on 2017-07-12T12:40:27Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_KantRefutacaoIdealismo.pdf: 853945 bytes, checksum: 8b44bb2145a2be71fb42b608086a95f3 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-12T12:40:27Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_KantRefutacaoIdealismo.pdf: 853945 bytes, checksum: 8b44bb2145a2be71fb42b608086a95f3 (MD5) Previous issue date: 2017-05-10 / Este trabalho se preocupa com a Refutação do idealismo proposta por Kant na Crítica da Razão Pura, aonde pretendemos, inicialmente, por meio de uma análise crítica e conceitual que o assunto exige, abordar as questões que Kant levanta contra o idealismo cético, e, também, nos posicionar quanto a suficiência da prova proposta por Kant como solução do problema da real existência dos objetos fora da consciência, tanto no Quarto paralogismo (edição A), quanto na Refutação do idealismo (edição B). Posteriormente vamos mostrar que os argumentos do Quarto paralogismo da edição A juntamente com a Refutação do idealismo da edição B, são suficientes para a refutação do cético e finalmente provam a real existência dos objetos externos. / This work is concerned with the Refutation of idealism proposed by Kant in the Critique of Pure Reason, where we intend, initially, through a critical and conceptual analysis that the subject demands, to address the questions that Kant raises against skeptical idealism, and also, to position ourselves as to the sufficiency of the proof proposed by Kant as a solution to the problem of the real existence of objects outside consciousness, both in the Fourth paralogism (edition A) and in the Refutation of idealism (edition B). Later we will show that the arguments of the Fourth paralogism of the A edition together with the Refutation of the idealism of the B edition are sufficient for the refutation of the skeptic and finally prove the real existence of the external objects.
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Certeza sensível e significação na Fenomenologia do Espírito de Hegel

Rodrigues, Welington Silva January 2008 (has links)
O texto que se segue trata da certeza sensível e da significação na obra de nome Fenomenologia do Espírito de Georg Wilhelm Friedrich Hegel. Mostramos que Hegel elabora na Certeza Sensível uma teoria da significação que estabelece condições necessárias para o exercício mesmo da filosofia. / The following text treats of Sense-certainty and Meaning in Georg Wilhelm Friedrich Hegel’s work named Phenomenology of Spirit. We show that Hegel develops in the Sense-certainty chapter a theory of Meaning that sets up necessary conditions to the very exercise of philosophy.
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Certeza sensível e significação na Fenomenologia do Espírito de Hegel

Rodrigues, Welington Silva January 2008 (has links)
O texto que se segue trata da certeza sensível e da significação na obra de nome Fenomenologia do Espírito de Georg Wilhelm Friedrich Hegel. Mostramos que Hegel elabora na Certeza Sensível uma teoria da significação que estabelece condições necessárias para o exercício mesmo da filosofia. / The following text treats of Sense-certainty and Meaning in Georg Wilhelm Friedrich Hegel’s work named Phenomenology of Spirit. We show that Hegel develops in the Sense-certainty chapter a theory of Meaning that sets up necessary conditions to the very exercise of philosophy.
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Manifestações do herói trágico em O tempo e o vento

Borgato, Raphael [UNESP] 20 May 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:49Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-05-20Bitstream added on 2014-06-13T19:59:47Z : No. of bitstreams: 1 borgato_r_me_arafcl.pdf: 251424 bytes, checksum: bd0fb277990bef95983a257159877337 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / O presente trabalho tem o objetivo de analisar a presença do elemento trágico no romance O tempo e o vento, do escritor brasileiro Erico Verissimo. Tal proposta justifica-se não apenas por abordar um aspecto pouco estudado em relação à obra selecionada, mas também por possibilitar o levantamento de questões teóricas relevantes em relação ao gênero romance. A metodologia de pesquisa consiste de etapas distintas. Primeiramente, foi feito um levantamento histórico do conceito de trágico, desde o surgimento da Tragédia Grega até sua apropriação pelos filósofos do idealismo alemão pós-kantiano, com o intuito de formular uma concepção sobre o conceito de trágico. Em seguida, discute-se a possibilidade de manifestação do trágico dentro da forma romance, especificamente por meio da figura do herói; para isso, são abordadas possíveis relações entre três obras modelares da literatura moderna: Hamlet, Werther e Mrs. Dalloway. Na terceira etapa do trabalho, são analisados aspectos de O tempo e o vento que situam a obra na tradição do trágico no romance e, ainda, os elementos da narrativa que demonstram o quanto a narrativa de Verissimo pode ser original dentro dessa tradição. Conclui-se, então, que o fator de originalidade da trilogia é a forma de abordagem da questão autoral. Por meio desta, há a mediação do conflito trágico central do romance, além da busca por trazer unidade à realidade representada através do trabalho estético. Sendo assim, o romance mostra-se capaz de conciliar elementos épicos (busca da unidade) e trágicos (processo dialético representado no conflito do herói) / It is this work’s objective to analyze the presence of the tragic element in the novel O tempo e o vento (written by Brazilian novelist Erico Verissimo). The proposal is justified not only because it approaches a seldom studied aspect about the selected work, but also because it enables the surveying of relevant theoretical questions about novel as a literary genre. The research method consists in different steps. First of all it was made a historical survey about the tragic concept, since the raising of Greek Tragedy until its appropriation by the German idealistic philosophers of the post-Kant era, in order to formulate a concept of tragic. Then it is discussed the possibility of tragic manifestation into the novel’s form, specifically through the hero’s figure; in order to illustrate this possible relations, three archetype works of modern literature (Hamlet, Werther and Mrs. Dalloway) are approached. In the third step of this work some aspects of O tempo e o vento are analyzed, in order to situate the novel in a tradition of the tragic into modern novel, and still elements of the narrative which demonstrate the originality of Verissimo’s work to this tradition are also analyzed. So it is concluded that the factor of originality in Verissimo’s trilogy is the form under which the authorial question is approached. It enables the mediation of the central tragic conflict in the novel, and conveys unity to the reality represented throughout the aesthetic work. In doing so the novel shows itself capable of conciliate epic (the pursuit of unity) and tragic (the dialectic process represented in the hero’s conflict) elements

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