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Ceticismo e dialetica especulativa na filosofia de Hegel / Skepticism and speculative dalectic in Hegel's philosophy

Martin, Luiz Fernando Barrere 12 April 2009 (has links)
Orientador: Marcos Lutz Muller / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-15T07:16:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Martin_LuizFernandoBarrere_D.pdf: 1287336 bytes, checksum: 3ebead21d8c89e099eda7dc86e5477f6 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Trata-se, inicialmente, de neste trabalho analisar a leitura hegeliana da filosofia cética, especificamente, o ceticismo pirrônico. Dessa maneira, será possível começar a avaliar em que medida o ceticismo é importante para a filosofia de Hegel em geral e, em particular, para a constituição de seu método dialético especulativo. Percorreremos textos, de várias fases da filosofia de Hegel, no qual o ceticismo ou é tema central ou aparece dentro de um contexto que também nos interessa, a saber, a discussão acerca do método. No que respeita a este último, objeto da segunda parte da tese, examinaremos na Ciência da Lógica os momentos onde podemos observar de modo privilegiado a constituição do método dialético hegeliano, a saber, a seção dedicada na Doutrina da Essência às determinações de reflexão e a seção intitulada Idéia Absoluta, último capítulo do livro. A partir desse estudo da Ciência da Lógica, poderemos então julgar com maior exatidão no que o método filosófico hegeliano é devedor da filosofia cética, isto é, como esse método é formulado de modo que o ceticismo seja integrado a ele. A idéia central é mostrar que não há, da parte de Hegel, uma simples refutação do ceticismo, mas antes, que o ceticismo é a filosofia, incontornável, da qual se deve partir para que a filosofia não caia vítima das aporias céticas. Essa é a via que Hegel encontra para não se tornar cético pirrônico e, ao mesmo tempo, não ser alvo da crítica cética / Abstract: First it means to analyse Hegel's reading of the skeptical philosophy, specifically pyrrhonian skepticism. Thus it will be possible to assess to what extent the skepticism is important to Hegel's philosophy in general and, in particular, for the formation of his speculative dialectical method. We will cover texts from many phases of Hegel's philosophy, in which skepticism is focus or appears within a context that also interests us, namely the discussion of the method. Regarding this last one, subject of the second part of the thesis, we examine in Science of Logic the moments where we can observe in a special way the formation of hegelian dialectical method: the section in Doctrine of Essence that is dedicated to the determinations of reflection and the section entitled Absolute Idea, the last chapter of the book. From this study of Science of Logic we can judge more accurately what the Hegelian philosophical method is liable to the skeptical philosophy, which means, how this method is formulated in a way that skepticism is a part of it. The main idea is to show that Hegel does not try a simple refutation of skepticism, more than this he shows that skepticism is the philosophy, unavoiable, which preserves the philosophy from fall victim of skepticals aporias. This is the way that Hegel finds to not become skeptical pyrrhonian and also the subject of skeptical criticism / Doutorado / Mestre em Filosofia
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O ser como condição de possibilidade do pensar

Gil, Edson Dognaldo 19 October 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FIL - Edson Dognaldo Gil.pdf: 1469522 bytes, checksum: 93803423295828ce6d57adf7e6ced90d (MD5) Previous issue date: 2006-10-19 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The aim of this dissertation is to present and toanalyse the first principle of Fichteʹs Doctrine of Science, namely, that of the self‐position of the I, in the same way the German idealist philosopher expounds it in the firstparagraph of his masterpiece Grundlage der gesammten issenschaftslehre [Foundation of the Entire Doctrine of Scientific Knowledge], published in 1794‐1795. The historical presentation situates Fichteʹs issue in the context of the modern philosophy in general, and of German idealism in particular. Remarks are provided on the relation and mutual influence of German thinkers, especially on the continuity between the transcendental philosophy of Kant and that of Fichte, pointing out, however, the originality of the project of the Doctrine of Science. Some attention is also given to the current state of the Fichte‐Forschung. The systematic analysis, wish constitutes the core of the work, concentrates on the thorough reading of the first paragraph of the Grundlage, pointing out its implications to the question of the relation between being and thinking, morespecifically, the respective transcendental transformation of the Cartesian cogito. Thus, the I, in so far as it is (characterized as) pure intelligence, is the genetic, originary and pre-predicative Act (Tathandlung). Therefore, it is previous toboth discursive thought and objective consciousness (ofa substantiated Cartesian subject), and yet it is accessible by means of an intuitive method; it is nonetheless purely intellectual and authentically meditative meditative philosophy, philosophy as art (ars). There is enclosed a reproduction of the original text of the first paragraph of the Grundlage, as well as the respective translation, of my authorship. There is also a small glossary of the most important terms used by Fichte translated from German into Portuguese / O escopo desta dissertação consiste em apresentar e analisaro chamado Primeiro Princípio da autoposição do Eu da Doutrina da Ciência de Johann Gottlieb Fichte, tal qual o idealista alemão o expõe no primeiro parágrafo de sua obra‐prima Grundlage der gesammten Wissenschaftslehre als Handschriftfür seine Zuhörer [Fundamento de toda a Doutrina da Ciência como manual para seus ouvintes], publicada em 1794‐1795. A apresentação histórica visa a situar a problemáticafichteana no contexto da filosofia moderna, em geral, e, em particular, do idealismo alemão. Tecem‐se considerações sobre a relação e a influência mútua dos pensadores alemães, especialmente sobre a continuidade entre a filosofia transcendental deKant e a de Fichte, destacando‐se porém a originalidade do projeto da Doutrina da Ciência. Dedicam‐se, além disso, algumas palavras ao estado atual da Fichte‐Forschung. A análise sistemática, que constitui o cerne do trabalho, concentra‐se na leitura minuciosa do primeiro parágrafo da Grundlage, destacando‐se suas implicações no que respeita à questão da relação entre ser e pensar, mais especificamente, a respectiva transformação transcendental do cogito cartesiano. Conclui‐se que, para Fichte, o eu, enquanto inteligência pura, é Ato genético, originário (Tathandlung), pré‐predicativo e, portanto, anterior ao pensamento discursivo e à consciência objetiva (de um sujeito hipostasiado, cartesiano), ao qual se tem acesso por meio de um método intuitivo, mas puramente intelectual, autenticamente meditativo filosofia meditativa, filosofia como arte (ars). Como anexos, seguem‐se a reprodução do texto original do primeiro parágrafo da Grundlage, bem como a respectiva tradução, de minha autoria. Além disso, um pequeno vocabulário, alemão‐português, dos termos mais importantes utilizados por Fichte
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O juízo como subordinação intensional e a Analítica Transcendental da Crítica da Razão Pura

Godoy, Evandro C. January 2014 (has links)
Interpretações com diferentes nuances têm sido oferecidas para a concepção de juízo enunciada na Crítica da Razão Pura, mas, grosso modo, pode-se classificálas sob duas linhas gerais, a interpretação analítica e a interpretação a partir de Port-Royal. Ambas as linhas interpretativas, entretanto, se identificam na tese de que no juízo são também subordinadas representações singulares. Esta concepção, designada de interpretação extensional do juízo, leva de modo geral a uma leitura pouco caridosa da obra. A finalidade deste texto é propor e esboçar a defesa de outro modo de conceber o juízo pautado pelas seguintes teses: i) intuições e conceitos não se relacionam no ou pelo juízo; ii) a relação extensional não é suficiente para a determinação de qual conceito é superior ou inferior (gênero ou espécie) e iii) a relação que estabelece a série intensional do conceito determina a hierarquia superior/inferior e por isto é a relação de maior relevância cognitiva. Fazendo frente à concepção extensional, a proposta aqui defendida é designada de interpretação intensional e demanda que a distinção entre intuições e conceitos seja levada às últimas consequências. A potência elucidativa e a conformidade com o texto desta abordagem do juízo mostram-se pela possibilidade de compatibilização das diferentes partes da Analítica transcendental, mesmo aquelas que a literatura secundária tende a descartar ou atribuir pouco significado. Na esteira da elaboração desta compatibilização, após a apresentação e defesa da concepção intensional do juízo, o texto trata em sequência da Dedução metafísica, da Dedução transcendental, do Esquematismo e dos Princípios, procurando ressaltar a interconexão e articulação destas partes, que é calcada na mediação da relação entre os produtos do entendimento e da sensibilidade pela imaginação. Assim, apesar de partir da concepção de juízo, o objetivo do texto é buscar uma leitura da obra magna de Kant que prioriza a consistência. A compatibilização da concepção de juízo com as partes mais relevantes da Analítica – principalmente para o que pesa para o problema da possibilidade de juízos sintéticos a priori – é uma conquista considerável, mas este estudo representa passos, que embora sejam fundamentais, são apenas iniciais na compreensão do idealismo transcendental. / Interpretations with different nuances have been offered for the conception of judgment set out in the Critique of Pure Reason, but, roughly speaking, one can classify them under two broad lines, named, analytic interpretation and interpretation from Port-Royal. However, both lines identify itself under the thesis that in judgments are also subordinate singular representations. This conception, designated here extensional interpretation of judgment, commonly leads to an uncharitable reading of the work. The objective of this text is to propose and outline the defense of another conception of judgment, guided by the following theses: i) intuitions and concepts do not relate in or by means of judgment, ii) the extensional relation is not sufficient to determine which concept is higher or lower (genus or species) and iii) the relation which establishes the intensional series of concept is that one which determines the higher/lower hierarchy and that is the relationship of more cognitive relevance. Contrasting to extensional conception, the proposal advocated here is named of intensional interpretation and demands to take the distinction between intuitions and concepts until its ultimate consequences. The explanatory power and accordance with text of this approach of judgment shows itself by reconciling different parts of the Transcendental Analytic, even those that secondary literature tends to dismiss or assign little significance. In the development of this compatibility, after the presentation and defense of intensional conception of judgment, the text addresses sequentially the Metaphysical Deduction, the Transcendental Deduction, the Schematism and the Principles, seeking to emphasize the linkage and interconnection of these parts, which is modeled on mediation of imagination in the relationship between the products of understanding and sensibility. Therefore, although starting from the conception of judgment, the purpose of the text is to seek a reading of Kant's greatest work that prioritizes consistency. Presenting the compatibility of conception of judgment with the most relevant parts of Analytic – mainly for the concern of the possibility of synthetic a priori judgments – is a considerable achievement, but this study represents steps that, although fundamentals, are just initials to the understanding of transcendental idealism.
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O juízo como subordinação intensional e a Analítica Transcendental da Crítica da Razão Pura

Godoy, Evandro C. January 2014 (has links)
Interpretações com diferentes nuances têm sido oferecidas para a concepção de juízo enunciada na Crítica da Razão Pura, mas, grosso modo, pode-se classificálas sob duas linhas gerais, a interpretação analítica e a interpretação a partir de Port-Royal. Ambas as linhas interpretativas, entretanto, se identificam na tese de que no juízo são também subordinadas representações singulares. Esta concepção, designada de interpretação extensional do juízo, leva de modo geral a uma leitura pouco caridosa da obra. A finalidade deste texto é propor e esboçar a defesa de outro modo de conceber o juízo pautado pelas seguintes teses: i) intuições e conceitos não se relacionam no ou pelo juízo; ii) a relação extensional não é suficiente para a determinação de qual conceito é superior ou inferior (gênero ou espécie) e iii) a relação que estabelece a série intensional do conceito determina a hierarquia superior/inferior e por isto é a relação de maior relevância cognitiva. Fazendo frente à concepção extensional, a proposta aqui defendida é designada de interpretação intensional e demanda que a distinção entre intuições e conceitos seja levada às últimas consequências. A potência elucidativa e a conformidade com o texto desta abordagem do juízo mostram-se pela possibilidade de compatibilização das diferentes partes da Analítica transcendental, mesmo aquelas que a literatura secundária tende a descartar ou atribuir pouco significado. Na esteira da elaboração desta compatibilização, após a apresentação e defesa da concepção intensional do juízo, o texto trata em sequência da Dedução metafísica, da Dedução transcendental, do Esquematismo e dos Princípios, procurando ressaltar a interconexão e articulação destas partes, que é calcada na mediação da relação entre os produtos do entendimento e da sensibilidade pela imaginação. Assim, apesar de partir da concepção de juízo, o objetivo do texto é buscar uma leitura da obra magna de Kant que prioriza a consistência. A compatibilização da concepção de juízo com as partes mais relevantes da Analítica – principalmente para o que pesa para o problema da possibilidade de juízos sintéticos a priori – é uma conquista considerável, mas este estudo representa passos, que embora sejam fundamentais, são apenas iniciais na compreensão do idealismo transcendental. / Interpretations with different nuances have been offered for the conception of judgment set out in the Critique of Pure Reason, but, roughly speaking, one can classify them under two broad lines, named, analytic interpretation and interpretation from Port-Royal. However, both lines identify itself under the thesis that in judgments are also subordinate singular representations. This conception, designated here extensional interpretation of judgment, commonly leads to an uncharitable reading of the work. The objective of this text is to propose and outline the defense of another conception of judgment, guided by the following theses: i) intuitions and concepts do not relate in or by means of judgment, ii) the extensional relation is not sufficient to determine which concept is higher or lower (genus or species) and iii) the relation which establishes the intensional series of concept is that one which determines the higher/lower hierarchy and that is the relationship of more cognitive relevance. Contrasting to extensional conception, the proposal advocated here is named of intensional interpretation and demands to take the distinction between intuitions and concepts until its ultimate consequences. The explanatory power and accordance with text of this approach of judgment shows itself by reconciling different parts of the Transcendental Analytic, even those that secondary literature tends to dismiss or assign little significance. In the development of this compatibility, after the presentation and defense of intensional conception of judgment, the text addresses sequentially the Metaphysical Deduction, the Transcendental Deduction, the Schematism and the Principles, seeking to emphasize the linkage and interconnection of these parts, which is modeled on mediation of imagination in the relationship between the products of understanding and sensibility. Therefore, although starting from the conception of judgment, the purpose of the text is to seek a reading of Kant's greatest work that prioritizes consistency. Presenting the compatibility of conception of judgment with the most relevant parts of Analytic – mainly for the concern of the possibility of synthetic a priori judgments – is a considerable achievement, but this study represents steps that, although fundamentals, are just initials to the understanding of transcendental idealism.
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O juízo como subordinação intensional e a Analítica Transcendental da Crítica da Razão Pura

Godoy, Evandro C. January 2014 (has links)
Interpretações com diferentes nuances têm sido oferecidas para a concepção de juízo enunciada na Crítica da Razão Pura, mas, grosso modo, pode-se classificálas sob duas linhas gerais, a interpretação analítica e a interpretação a partir de Port-Royal. Ambas as linhas interpretativas, entretanto, se identificam na tese de que no juízo são também subordinadas representações singulares. Esta concepção, designada de interpretação extensional do juízo, leva de modo geral a uma leitura pouco caridosa da obra. A finalidade deste texto é propor e esboçar a defesa de outro modo de conceber o juízo pautado pelas seguintes teses: i) intuições e conceitos não se relacionam no ou pelo juízo; ii) a relação extensional não é suficiente para a determinação de qual conceito é superior ou inferior (gênero ou espécie) e iii) a relação que estabelece a série intensional do conceito determina a hierarquia superior/inferior e por isto é a relação de maior relevância cognitiva. Fazendo frente à concepção extensional, a proposta aqui defendida é designada de interpretação intensional e demanda que a distinção entre intuições e conceitos seja levada às últimas consequências. A potência elucidativa e a conformidade com o texto desta abordagem do juízo mostram-se pela possibilidade de compatibilização das diferentes partes da Analítica transcendental, mesmo aquelas que a literatura secundária tende a descartar ou atribuir pouco significado. Na esteira da elaboração desta compatibilização, após a apresentação e defesa da concepção intensional do juízo, o texto trata em sequência da Dedução metafísica, da Dedução transcendental, do Esquematismo e dos Princípios, procurando ressaltar a interconexão e articulação destas partes, que é calcada na mediação da relação entre os produtos do entendimento e da sensibilidade pela imaginação. Assim, apesar de partir da concepção de juízo, o objetivo do texto é buscar uma leitura da obra magna de Kant que prioriza a consistência. A compatibilização da concepção de juízo com as partes mais relevantes da Analítica – principalmente para o que pesa para o problema da possibilidade de juízos sintéticos a priori – é uma conquista considerável, mas este estudo representa passos, que embora sejam fundamentais, são apenas iniciais na compreensão do idealismo transcendental. / Interpretations with different nuances have been offered for the conception of judgment set out in the Critique of Pure Reason, but, roughly speaking, one can classify them under two broad lines, named, analytic interpretation and interpretation from Port-Royal. However, both lines identify itself under the thesis that in judgments are also subordinate singular representations. This conception, designated here extensional interpretation of judgment, commonly leads to an uncharitable reading of the work. The objective of this text is to propose and outline the defense of another conception of judgment, guided by the following theses: i) intuitions and concepts do not relate in or by means of judgment, ii) the extensional relation is not sufficient to determine which concept is higher or lower (genus or species) and iii) the relation which establishes the intensional series of concept is that one which determines the higher/lower hierarchy and that is the relationship of more cognitive relevance. Contrasting to extensional conception, the proposal advocated here is named of intensional interpretation and demands to take the distinction between intuitions and concepts until its ultimate consequences. The explanatory power and accordance with text of this approach of judgment shows itself by reconciling different parts of the Transcendental Analytic, even those that secondary literature tends to dismiss or assign little significance. In the development of this compatibility, after the presentation and defense of intensional conception of judgment, the text addresses sequentially the Metaphysical Deduction, the Transcendental Deduction, the Schematism and the Principles, seeking to emphasize the linkage and interconnection of these parts, which is modeled on mediation of imagination in the relationship between the products of understanding and sensibility. Therefore, although starting from the conception of judgment, the purpose of the text is to seek a reading of Kant's greatest work that prioritizes consistency. Presenting the compatibility of conception of judgment with the most relevant parts of Analytic – mainly for the concern of the possibility of synthetic a priori judgments – is a considerable achievement, but this study represents steps that, although fundamentals, are just initials to the understanding of transcendental idealism.
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Direito e intersubjetividade : eticidade em Hegel e o conceito Fichteano de reconhecimento / Right and intersubjectivity: Hegel's comprehension of modern ethical life and Fichte's concept of recognition

Lima, Erick Calheiros de 12 May 2006 (has links)
Orientador: Marcos Lutz Muller / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-08T02:41:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lima_ErickCalheirosde_D.pdf: 2308487 bytes, checksum: 6dfb3fccea5c3fb1cb1bf08e6d614a3b (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: Este trabalho pretende desenvolver uma tese de leitura acerca das motivações e da consolidação da filosofia social de Hegel, qual seja: a importância da assimilação da teoria fichteana da intersubjetividade para a constituição do modelo hegeliano do desenvolvimento da eticidade. Na primeira parte, pretende-se mostrar que a teoria fichteana da intersubjetividade, desenvolvida no contexto da dedução da relação de direito, possui um potencial ético que parece cristalizar-se numa concepção não limitativa, não excludente e positiva da relação intersubjetiva. Na segunda parte, após investigar a contraposição, nos escritos de Hegel em Frankfurt, entre a intersubjetividade limitativa e potencialmente desagregadora, própria às relações contratuais do direito privado, e a harmonia intersubjetiva do amor, pretende-se mostrar que a derrocada da expectativa de Hegel com respeito ao ideal de integração social pela via de uma Volksreligion conduz a contraposição entre a intersubjetividade ¿solidária¿ e a ¿restritiva¿ ao projeto de uma ¿subjugação¿ da esfera econômica juridicamente regulada sob o âmbito político-público da eticidade absoluta. Em seguida, perseguindo a tese de que o problema do Einssein entre universal e singular pressupõe uma solução intersubjetivista, procura-se explorar as peculiaridades da ¿gênese intersubjetiva¿ do espírito do povo no System der Sittlichkeit e no Jenaer Systementwurf 1803/04, com especial ênfase na progressiva imbricação entre teoria da consciência, reconhecimento e desenvolvimento conceitual da eticidade, a qual interpretamos como uma articulação sócio-filosófica entre a intersubjetividade formadora e a intersubjetividade limitativa. Na terceira parte, pretende-se clarificar, a partir de uma análise comparativa do reconhecimento em suas versões ¿fenomenológicas¿, a conexão do mesmo com a efetivação da liberdade individual na eticidade. A intenção é mostrar que a ¿generalização¿ do movimento, pela sua inserção na ¿filosofia do espírito subjetivo¿, não conduz necessariamente ao seu desligamento dos estágios de efetivação intersubjetiva da liberdade, mas antes à sua pressuposição como forma normativa da relação social efetiva, de maneira que não apenas a relação intersubjetiva participativa e formadora da individualidade e a relação solidária, que constitui a gênese do estado ético, como também a relação de respeito recíproco à intangibilidade da pessoa, podem, enquanto ¿relações éticas¿, ser tematizadas no registro comum de um ¿ser-reconhecido¿. Finalmente, procura-se mostrar como Hegel insere, no Systementwurf 1805/06, a ¿luta por reconhecimento¿ em uma argumentação que articula a forma participativa de intersubjetividade com a gênese da solidariedade ética que tem de estar vinculada à efetividade social de uma vontade universal, a qual é, entretanto, compreendida pela primeira vez por Hegel, em sua imediatidade, como direito. O resultado mais amplo do trabalho é a tese de que tal interpretação poderia ser ¿aplicada¿ em uma leitura das Grundlinien, o que, entretanto, será apenas aqui indicado / Abstract: This work intends to delineate some motives underlying the development of Hegel's social philosophy. According to the interpretation we attempt to formulate, Fichte's view of intersubjectivity plays a decisive role in Hegel's comprehension of the conceptual unfolding of ¿ethical life¿ (Sittlichkeit). The first part focuses on Fichte's theory of intersubjectivity, particularly on its version presented in the Foundations of Natural Law, where it is deduced as a condition for the ¿juridical relation¿(Rechtsverhältnis). The main task is to show that Fichte's conception of the intersubjective mediation of individual conscience, when considered apart from its endurable form as a relation of reciprocally limited spheres of action, seems to contain the ethical potential for a ¿non-limited¿, ¿non-exclusive¿ and positive actualization of individual freedom. In the second part, after elucidating, in Hegel's early writings, the opposition between the ¿juridical¿, potentially disintegrative conception of intersubjectivity and the harmony of love, we intend to indicate how the frustration of Hegel's expectations, regarding social integration through a Volksreligion, conduces to the project of ¿subordination¿ (Bezwingung) of juridically regulated economics under the political realm of the abolute ethical life. Thus, after demonstrating that the problem of the Einssein of universal and individual pressuposes an intersubjective solution, the aim is to delineate the intersubjective genesis of the ¿Spirit of a People¿ in the System of Ethical Life and in the Philosophy of Spirit 1803/04, always emphazising the progressive articulation of theory of conscience, recognition and the conceptual unfolding of ethical life. The third part aims to elucidate, through a comparative investigation of the ¿phenomenological¿ versions of Hegel's theory of recognition, its connection with the actualization of individual freedom in the institutional framework of ethical life. In this context, it is aimed to show that the ¿generalization¿ of the process of recognition, due to its insertion into the ¿philosophy of subjective spirit¿, in despite of its immediate disconnection from the stages of intersubjective actualization of freedom, points toward the possibility of its pressuposition as the normative form of the actual social relation. According to this view, this ¿generalization¿ allows that not only the formative intersubjective ralation and the solidary connection among the individuals, that engenders the ¿ethical state¿, but also the interpersonal relations, based on reciprocal respect to the intangibility of individual freedom, could be reduced to the common denominator of a ¿being-recognized¿ (Anerkanntsein). Finally, the task is to consider how Hegel integrates, in the Philosophy of Spirit 1805/06, the ¿struggle for recognition¿ into an argumentation that articulates the participative form of intersubjectivity with the genesis of the ethical solidarity that is vinculated to the social actuality of the universal will, which is, for the first time in Hegel's philosophical development, understood in its immediacy as right (Recht). As a conclusion, we summarize some indications of a possible extension of this presented view to an interpretation of Hegel's Philosophy of Right / Doutorado / Doutor em Filosofia
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Thoreau : moralidade em primeira pessoa

Medeiros, Eduardo Vicentini de January 2015 (has links)
A presente tese carrega o ônus de afirmar a relevância dos textos de Henry David Thoreau para a filosofia moral. Duas estratégias paralelas foram utilizadas para cumprir a tarefa. A primeira consiste na discussão pormenorizada de um conjunto de autores que apresentaram para Thoreau diferentes visões sobre a moralidade e o papel da filosofia na tecitura de uma vida digna de ser vivida: o Unitarismo de William Ellery Channing, as doutrinas do Scottish Common Sense de Dugald Stewart e Thomas Reid, o utilitarismo teológico de William Paley, o intuicionismo racional dos Platonistas de Cambridge (representados aqui por Ralph Cudworth), Orestes Brownson e Ralph Waldo Emerson – dois dos principais nomes do Transcendentalismo da Nova Inglaterra e Samuel Taylor Coleridge, Victor Cousin e Thomas Carlyle – primeiros intérpretes do Idealismo Alemão para o mundo de língua inglesa. A segunda estratégia articula a reação de Thoreau a essas diferentes posições sobre a moralidade, mostrando como, a partir dessa reação, ele foi capaz de formular um exercício de pensamento moral, cristalizado, emblematicamente, na escritura de Walden. O conceito de “identidade ficcional” foi pensado para capturar as diferentes técnicas utilizadas nesse exercício. / The present thesis carries the burden of asserting the relevance of Henry David Thoreau´s texts for moral philosophy. Two parallel strategies have been used to complete the task. The first is a thorough discussion of a group of authors who presented to Thoreau different views on morality and the role of philosophy in the weaving of a life worthy of being lived: William Ellery Channing´s Unitarianism, the doctrines of the Scottish Common Sense - Dugald Stewart and Thomas Reid, William Paley´s theological utilitarianism, rational intuitionism of Cambridge Platonists (represented here by Ralph Cudworth), Orestes Brownson and Ralph Waldo Emerson - two of the leading names of New England Transcendentalism and Samuel Taylor Coleridge, Victor Cousin and Thomas Carlyle - first interpreters of German Idealism to the English-speaking world. The second strategy articulates Thoreau´s reaction to these different positions on morality, showing how, from this reaction, he was able to formulate an exercise in moral thinking, crystallized, emblematically, in the writing of Walden. The concept of "fictional identity" was designed to capture different techniques used in this exercise.
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Sobre a função da exposição transcendental do conceito de espaço na estética transcendental

Togni, Magda Madguna January 2012 (has links)
Resumo não disponível
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Thoreau : moralidade em primeira pessoa

Medeiros, Eduardo Vicentini de January 2015 (has links)
A presente tese carrega o ônus de afirmar a relevância dos textos de Henry David Thoreau para a filosofia moral. Duas estratégias paralelas foram utilizadas para cumprir a tarefa. A primeira consiste na discussão pormenorizada de um conjunto de autores que apresentaram para Thoreau diferentes visões sobre a moralidade e o papel da filosofia na tecitura de uma vida digna de ser vivida: o Unitarismo de William Ellery Channing, as doutrinas do Scottish Common Sense de Dugald Stewart e Thomas Reid, o utilitarismo teológico de William Paley, o intuicionismo racional dos Platonistas de Cambridge (representados aqui por Ralph Cudworth), Orestes Brownson e Ralph Waldo Emerson – dois dos principais nomes do Transcendentalismo da Nova Inglaterra e Samuel Taylor Coleridge, Victor Cousin e Thomas Carlyle – primeiros intérpretes do Idealismo Alemão para o mundo de língua inglesa. A segunda estratégia articula a reação de Thoreau a essas diferentes posições sobre a moralidade, mostrando como, a partir dessa reação, ele foi capaz de formular um exercício de pensamento moral, cristalizado, emblematicamente, na escritura de Walden. O conceito de “identidade ficcional” foi pensado para capturar as diferentes técnicas utilizadas nesse exercício. / The present thesis carries the burden of asserting the relevance of Henry David Thoreau´s texts for moral philosophy. Two parallel strategies have been used to complete the task. The first is a thorough discussion of a group of authors who presented to Thoreau different views on morality and the role of philosophy in the weaving of a life worthy of being lived: William Ellery Channing´s Unitarianism, the doctrines of the Scottish Common Sense - Dugald Stewart and Thomas Reid, William Paley´s theological utilitarianism, rational intuitionism of Cambridge Platonists (represented here by Ralph Cudworth), Orestes Brownson and Ralph Waldo Emerson - two of the leading names of New England Transcendentalism and Samuel Taylor Coleridge, Victor Cousin and Thomas Carlyle - first interpreters of German Idealism to the English-speaking world. The second strategy articulates Thoreau´s reaction to these different positions on morality, showing how, from this reaction, he was able to formulate an exercise in moral thinking, crystallized, emblematically, in the writing of Walden. The concept of "fictional identity" was designed to capture different techniques used in this exercise.
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Thoreau : moralidade em primeira pessoa

Medeiros, Eduardo Vicentini de January 2015 (has links)
A presente tese carrega o ônus de afirmar a relevância dos textos de Henry David Thoreau para a filosofia moral. Duas estratégias paralelas foram utilizadas para cumprir a tarefa. A primeira consiste na discussão pormenorizada de um conjunto de autores que apresentaram para Thoreau diferentes visões sobre a moralidade e o papel da filosofia na tecitura de uma vida digna de ser vivida: o Unitarismo de William Ellery Channing, as doutrinas do Scottish Common Sense de Dugald Stewart e Thomas Reid, o utilitarismo teológico de William Paley, o intuicionismo racional dos Platonistas de Cambridge (representados aqui por Ralph Cudworth), Orestes Brownson e Ralph Waldo Emerson – dois dos principais nomes do Transcendentalismo da Nova Inglaterra e Samuel Taylor Coleridge, Victor Cousin e Thomas Carlyle – primeiros intérpretes do Idealismo Alemão para o mundo de língua inglesa. A segunda estratégia articula a reação de Thoreau a essas diferentes posições sobre a moralidade, mostrando como, a partir dessa reação, ele foi capaz de formular um exercício de pensamento moral, cristalizado, emblematicamente, na escritura de Walden. O conceito de “identidade ficcional” foi pensado para capturar as diferentes técnicas utilizadas nesse exercício. / The present thesis carries the burden of asserting the relevance of Henry David Thoreau´s texts for moral philosophy. Two parallel strategies have been used to complete the task. The first is a thorough discussion of a group of authors who presented to Thoreau different views on morality and the role of philosophy in the weaving of a life worthy of being lived: William Ellery Channing´s Unitarianism, the doctrines of the Scottish Common Sense - Dugald Stewart and Thomas Reid, William Paley´s theological utilitarianism, rational intuitionism of Cambridge Platonists (represented here by Ralph Cudworth), Orestes Brownson and Ralph Waldo Emerson - two of the leading names of New England Transcendentalism and Samuel Taylor Coleridge, Victor Cousin and Thomas Carlyle - first interpreters of German Idealism to the English-speaking world. The second strategy articulates Thoreau´s reaction to these different positions on morality, showing how, from this reaction, he was able to formulate an exercise in moral thinking, crystallized, emblematically, in the writing of Walden. The concept of "fictional identity" was designed to capture different techniques used in this exercise.

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