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Associação entre capacidade funcional e qualidade de vida de idosos da comunidade que moram sozinhos no município de São Paulo / Association between functional capacity and quality of life of community elderly living alone in São PauloGeib, Sônia [UNIFESP] January 2001 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2001 / O envelhecimento populacional tem contribuido para o substancial aumento do numero de idosos que moram sozinhos. Morar so na idade avancada requer independencia funcional. Por outro lado, os idosos que optam por esse arranjo de moradia, parecem querer continuar morando sos. Desta forma, a capacidade funcional parece ser um fato importante influenciando a percepcao da qualidade de vida dos mesmos. 0 presente estudo objetiva avaliar a percepcao de qualidade de vida de idosos que moram sos, correlacionando-a com as caracteristicas funcionais, com os dados socio-demograficos e de arranjo de moradia. Fizeram parte deste estudo 44 idosos que moram sozinhos, provenientes da coorte do projeto epidemiologico intitulado EPIDOSO. Foram coletados dados socio-demograficos e de arranjo de moradia. Avaliou-se a qualidade de vida atraves do atraves do WHOQOL-bref e o OARS foi usado para medir a capacidade funcional. Os dados foram analisados atraves do uso do teste t, o coeficiente de correlacao de Pearson e a analise de variancia (ANOVA), seguida de comparacoes multiplas de Bonferroni, com p <_ 0,05. A maior parte da populacao deste estudo foi composta por mulheres, viuvas, de bom nivel socio-economico. Os idosos em questao moravam sos, em media, ha mais de 11 anos. A maioria absoluta (97,7 por cento) afirmou querer continuar a morar so. A maior parte destes sujeitos (54,5 por cento) tem boa capacidade funcional e qualidade de vida. Os dados socio-demograficos e de arranjo de moradia nao se associam a qualidade de vida exceto o sexo, que foi associado ao dominio Meio-ambiente. A capacidade funcional foi associada a todos os dominios do WHOQOL-bref e ao Overall. A capacidade funcional, quando dividida em AVD/AIVD so nao esteve associada ao dominio Relacoes Sociais, provavelmente devido ao numero reduzido de questoes, embora esse tenha sido o dominio em que o grupo obteve o maior escore. A capacidade funcional mostrou-se, determinante para a percepcao de QV da populacao estudada / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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“Ser idoso longevo: desvelando os significados do vivido"Menezes, Tânia Maria de Oliva 29 May 2009 (has links)
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1ª def. de Tese - Tania Menezes - 29-05-09.pdf: 1022499 bytes, checksum: a702a4d69560f787fff105b7510d5ae0 (MD5) / Approved for entry into archive by Flávia Ferreira (flaviaccf@yahoo.com.br) on 2014-01-17T18:44:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1
1ª def. de Tese - Tania Menezes - 29-05-09.pdf: 1022499 bytes, checksum: a702a4d69560f787fff105b7510d5ae0 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-01-17T18:44:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
1ª def. de Tese - Tania Menezes - 29-05-09.pdf: 1022499 bytes, checksum: a702a4d69560f787fff105b7510d5ae0 (MD5) / O envelhecimento populacional não é mais uma preocupação apenas dos países
desenvolvidos. No que diz respeito à população acima de 80 anos, a proporção está
aumentando e em ritmo acelerado. Embora ainda seja representado por um
contingente pequeno, esse tem sido o segmento populacional que mais cresce no
Brasil. Este processo, considerado um grande desafio gerado pelas demandas
sociais e econômicas, vem necessitando a adoção de políticas públicas que sejam
capazes de proporcionar um envelhecimento ativo, e que respeitem direitos,
preferências, capacidades e dignidade dos idosos, principalmente de idade mais
elevada, face às mudanças inerentes a esta etapa que ocorrem de maneira
progressiva. Estudo de abordagem fenomenológica heideggeriana, que tem como
objeto o sentido do vivido pelo idoso longevo no processo de envelhecimento e
como objetivo desvelar os sentidos do vivido pelo idoso longevo no processo de
envelhecimento. A coleta dos depoimentos se deu através da entrevista, sendo
realizada no período de fevereiro de 2008 a março de 2009, em um Centro Social
Urbano localizado na cidade de Salvador-Bahia, com idosos de ambos os sexos,
com idade entre 80 a 90 anos. A análise compreensiva foi ancorada em conceitos
heideggerianos. Após várias leituras dos depoimentos foram levantadas oito
unidades de significado que anunciam o vivido pelo idoso longevo em seu
envelhecimento, mostrando-o como pessoa que: 1. A autonomia e independência
estão presentes no seu cotidiano, que se mostram através da ocupação; 2. Identifica
o esquecimento no seu cotidiano; 3. Reconhece os limites da idade; 4. Vê o grupo
de convivência como espaço de relacionamento e distração; 5. Reconhece a sua
lucidez; 6. Considera o cuidado de si e do outro presente em sua vida e muitas
vezes ele precisa mudar o seu cotidiano para cuidar. Além disso, há o familiar que
cuida dele; 7. A família é importante, apresentando-se tanto como fonte de apoio
como de preocupação; 8. A idéia da morte se manifesta como realidade, medo ou
fuga. A partir das unidades de significado emergiram quatro unidades de
significação, quais sejam, I. Temporaliza o cotidiano, lançando-se em outras
possibilidades; II. No modo de ser do idoso longevo o cuidado está presente; III. A
autenticidade e inautenticidade do ser-para-a-morte; IV. Significado de Ser Idoso
Longevo. Pude compreender que chegar a longevidade pode ser vivenciada pela
pessoa idosa fundados nos modos de ser ativo, independente, com liberdade,
qualidade de vida e feliz. A enfermagem se vê frente a muitos desafios, às novas
exigências na conjuntura social, econômica e política na atualidade. Nesse sentido,
ao buscar a compreensão dos significados da experiência vivida pelo idoso longevo,
a presente tese traz contribuições valiosas para o conhecimento das múltiplas
dimensões que envolvem o cuidado no processo de viver humano. Aponta caminhos
para o fazer-pensar na Enfermagem, pois, a possibilidade a ser atingida é o
envelhecimento bem sucedido, com qualidade e manutenção da autonomia dos
indivíduos, buscando preservar a oportunidade de os mais velhos continuarem a
participar da sociedade, tendo reduzida as possibilidades de exclusão social.Palavras-chave: idoso longevo; sentido; vivido.
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As implicações da perspectiva de afastamento do trabalho e projeto de vida no discurso do executivo-empreendedor-idosoAmarilho, Cristina Bacigaluz January 2005 (has links)
Esta dissertação analisa o modo como o sujeito executivo-empreendedor-idoso, está se relacionando com a perspectiva de afastamento do trabalho e quais as implicações desta relação na construção de novos projetos de vida. O referencial teórico metodológico é a Análise de Discurso de linha Francesa apresentada por Michel Pêcheux. As seqüências discursivas referenciadas provêm de um corpus formado por quatro entrevistas realizadas com executivos - empreendedores na faixa de 60 (três sujeitos) e um com 88 anos. Os eixos delimitados no corpus foram: aposentadoria, sucessão, afastamento do trabalho e projeto de vida. A partir dos eixos delimitados foram analisados efeitos de sentido no discurso dos participantes, tomando como referência as noções de sujeito, discurso, interdiscurso e intradiscurso bem como algumas marcas lingüísticas nas seqüências discursivas selecionadas. Os resultados apontam que a aposentadoria não tem impacto relevante na subjetividade do empreendedor, pois não sinaliza ruptura com o mundo do trabalho. A sucessão é um processo lento cuja dificuldade maior está na transferência de poder e na representação do ser executivo, se fazendo necessário uma preparação subjetiva para este rito de passagem. Outro sentido evidenciado é a formação ideológica presente no discurso dos executivos que atribuí elevada centralidade ao trabalho. Revelam dificuldade em pensar suas vidas sem o trabalho ao relacionar a possibilidade de afastamento com o processo de envelhecimento e com o fim da vida. Assim, o trabalho continua ocupando posição central nos projetos de vida do executivo-idoso.
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Qualidade de vida em idosos desenvolvimento e aplicação do módulo WHOQOL-OLD e teste do desempenho do instrumento WHOQOL-BREF em uma população idosa brasileiraChachamovich, Eduardo January 2005 (has links)
Introdução: A presente dissertação de mestrado tem como foco a investigação de qualidade de vida em idosos. Não somente à expectativa de vida e à morbi-mortalidade, o interesse científico tem-se voltado a conferir qualidade aos anos de vida de uma população de idosos crescente em países desenvolvidos e em desenvolvimento. A definição do construto qualidade de vida não desfruta de consenso até o momento. Entretanto, é consensual que a população de idosos apresenta particularidades que, por conseguinte, se refletem na conceituação de qualidade de vida e na determinação de quais fatores contribuem para sua composição. Entretanto, diversos instrumentos utilizados em estudos de qualidade de vida em idosos não abrangem tais especificidades ou não apresentam propriedades psicométricas adequadamente testadas para esta população. Objetivos: Os objetivos principais desta dissertação são dois. Primeiramente, desenvolver a versão em português do módulo de aferição de qualidade de vida em idosos da Organização Mundial de Saúde WHOQOL-OLD e descrever suas propriedades psicométricas em uma amostra de idosos brasileiros. Em segundo lugar, realizar a testagem do desempenho psicométrico do instrumento genérico de avaliação de qualidade de vida WHOQOL-BREF, originalmente gerado em uma população de adultos não-idosos e crescentemente utilizado em investigações geriátricas. Método: 424 sujeitos com idade igual ou superior a 60 anos foram entrevistados, completando uma ficha de dados sócio-demográficos, os instrumentos WHOQOL-BREF, Inventário de Depressão de Beck (BDI), Escala de Desesperança de Beck (BHS) e o módulo WHOQOL-OLD. A uma subamostra de 51 sujeitos foi aplicado o Módulo WHOQOL-OLD após duas semanas. Resultados: A amostra foi constituída predominantemente de mulheres (64,2%), de sujeitos vivendo na comunidade (84,4%) e de sujeitos que se consideram saudáveis (67,5%). O Módulo WHOQOL-OLD é composto por seis facetas e 24 itens, gerando escores em cada uma das facetas e um escore geral (overall). Os coeficientes de Cronbach indicam que todas as facetas e o conjunto de itens apresentam fidedignidade satisfatória, variando de 0,710 (faceta autonomia) a 0,885 (overall). As seis facetas e o escore overall mostram-se capazes de discriminar os idosos com diferentes níveis de depressão, bem como os que se percebem saudáveis daqueles que se percebem doentes. A validade concorrente, aferida através da correlação dos escores com os de sintomatologia depressiva e de desesperança, apresenta significância estatística. A comparação das médias dos escores do teste e reteste não indica diferenças, atestando a estabilidade do instrumento. Em relação ao desempenho do instrumento WHOQOL-BREF, todos seus quatro domínios demonstraram-se capazes de discriminar níveis de sintomas depressivos e de desesperança, bem como diferentes percepções de estado de saúde. Os coeficientes de correlação entre os domínios e os escores do BDI e BHS apresentaram significância estatística. Os coeficientes de fidedignidade de Cronbach assumem valores que variam de 0,614 (domínio relações sociais) a 0,925(conjunto de 26 itens). Em relação à validade de critério, O domínio Relações Sociais não apresentou significância estatística no modelo proposto de regressão linear múltipla (p=0,061). Os domínios físico, psicológico e de meio-ambiente explicam 64,7% da variância do escore global, constituído por dois itens de qualidade de vida geral.Conclusão: O módulo WHOQOL-OLD representa uma ferramenta adicional aos questionários genéricos de qualidade de vida WHOQOL-100 ou WHOQOL-BREF como uma alternativa útil na investigação de qualidade de vida de idosos, abrangendo aspectos relevantes e não abordados nos instrumentos desenhados originalmente para populações não-idosas. A testagem do desempenho psicométrico do instrumento WHOQOL-BREF demonstrou que este apresenta consistência interna, validade concorrente, validade discriminante e validade de critério satisfatórias em uma amostra de idosos brasileiros. Seus itens foram analisados previamente em grupos focais, em relação ao conteúdo e fraseamento, tendo sido considerados pelos idosos como relevantes para a aferição de qualidade de vida e de fácil entendimento. Assim sendo, o WHOQOL-BREF apresenta características que o colocam como um instrumento genérico de aferição de qualidade de vida com adequado desempenho psicométrico testado em idosos.
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Jubilamento : o interdito de uma vida de trabalho e suas repercussões na velhiceBoth, Tatiana Lima January 2004 (has links)
Este estudo buscou entender os significados atribuídos à aposentadoria obrigatória e às vivências a partir de sua determinação. Refletir sobre a passagem de uma vida de trabalho a sua ausência implica em delinear os possíveis significados do trabalho, pensar a preparação para esse momento como facilitadora do replanejamento da vida, configurar os conceitos da velhice na contemporaneidade articulados às concepções do que é ser velho em contraposição ao seu dever ser e problematizar a aposentadoria como marca social da inserção na velhice, que nela reverbera como selo de inutilidade social. Tais proposições são percebidas e delimitadas de acordo com construções sociais em momentos históricos a elas correspondentes. Os sujeitos da pesquisa foram professores, da Universidade de Passo Fundo, jubilados aos setenta anos. Os objetivos específicos da dissertação são: compreender os significados do trabalho atribuídos pelos sujeitos; identificar os conceitos referentes à velhice nas narrativas dos sujeitos; verificar se houve preparação para a aposentadoria compulsória e avaliar sua relevância para o redimensionamento da vida diante da nova perspectiva; investigar quais são os territórios ocupados por estes sujeitos após o jubilamento. O instrumento utilizado para a coleta de dados foi a entrevista semi-dirigida e, para analisar as informações obtidas optou-se pela técnica de análise de conteúdo, conforme Bardin (1979) e Berelson (1952). Evidenciou-se que o trabalho ao representar uma forma preponderante de desenvolver as capacidades humanas, de integração e utilidade social e de promover satisfação, o jubilamento significa uma injustiça. Os entrevistados consideram-se em pleno vigor de suas capacidades intelectuais, outro fator que corrobora com esse desígnio. Em decorrência da aposentadoria compulsória, as relações sociais diminuíram com a perda dos vínculos com colegas de trabalho e com seus alunos. No entanto, a preparação para o jubilamento oportuniza o redimensionamento da vida para novas perspectivas; mas quando não realizada, as atividades exercidas carecem de sentido, pois não há ressignificação e reorganização de prioridades. Todavia, pode não ser preciso que ela seja efetivada quando o trabalho é desprovido de satisfação e a remuneração financeira é o seu maior valor. O significado do trabalho assim atribuído e a velhice concebida como período de declínio, torna o jubilamento uma regra necessária e justa. Contudo, esse não deixa de ser o interdito de uma vida de trabalho e de repercutir na velhice desses professores jubilados.
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A enfermeira no cuidado domiciliar a idosos: desvelando os sentidos do vividoOliveira, Amanda Maria Souza de 09 April 2013 (has links)
Submitted by Samuel Real Mota (samuel.real@ufba.br) on 2013-03-27T14:13:31Z
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Dissertação Final.pdf: 1346817 bytes, checksum: 713846ef242955747f39b4d9c7e84482 (MD5) / A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa traz que a Estratégia de Saúde da Família (ESF) tem um papel fundamental no enfrentamento das necessidades de saúde dos idosos e de seus familiares, através do cuidado domiciliar. Assim, a enfermeira da ESF deve utilizar a visita domiciliar como um dos recursos possíveis para a abordagem ao idoso dentro do seu contexto familiar e comunitário, considerando as especificidades do processo de envelhecimento e visando o cuidado integral. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem metódica fenomenológica proposta por Martin Heidegger, que objetivou compreender os sentidos do vivido pela enfermeira da Estratégia de Saúde da Família no cuidado ao idoso no domicílio. Fizeram parte do estudo 13 enfermeiras, com idade entre 25 e 38 anos, que atuam nas Unidades de Saúde da Família do município de Catu, que atenderam aos critérios de inclusão e exclusão estabelecidos na pesquisa. A coleta dos depoimentos foi realizada através de entrevista semi-estruturada com os sujeitos do estudo, e teve início após aprovação do projeto no Comitê de Ética da Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia, sob o protocolo nº 36768/12. A análise e interpretação dos depoimentos foram realizadas com base nas obras de Martin Heidegger, e deu-se em dois momentos: o momento compreensivo e a hermenêutica. A compreensão vaga e mediana das entrevistas transcritas possibilitou a abertura para as unidades de significação: As enfermeiras não encontram o seu papel na visita domiciliar e preferem atender à pessoa idosa na USF; As enfermeiras utilizam boa parte do seu tempo em atividades administrativas e se sentem impotentes por não possuírem conhecimento suficiente para assistir à pessoa idosa no domicílio; As enfermeiras formam vínculo com a pessoa idosa e seus familiares, favorecendo o cuidado; As enfermeiras se sentem satisfeitas profissionalmente ao conseguir produzir, mesmo diante das dificuldades, mudanças positivas no cotidiano da pessoa idosa. A partir das unidades de significação acima citadas, elaborou-se a unidade de significado “O vivido pela enfermeira nos modos da ocupação e preocupação com o ser-idoso: o sentido de ser enfermeira cuidando do idoso no domicílio na ESF”. No modo de ser da ocupação, considerando a temporalidade como o horizonte onde o ser se manifesta, a enfermeira encontra-se nos modos impróprios do porvir e do vigor de ter sido, além de decair de modo alienante na atualidade. No modo de ser da preocupação, ao realizar a visita domiciliar a enfermeira mostra-se envolvida com o ser-idoso e seus cuidadores familiares. Ela é ser-com os outros na antecipação libertadora, fornecendo subsídios para que o ser-idoso e seus familiares possam existir de forma própria e autônoma. A visita domiciliar à pessoa idosa se configura como uma ferramenta útil na assistência a esses indivíduos, diante da aproximação da enfermeira com o cotidiano dos mesmos, e do vínculo que se forma e favorece o cuidado. Dessa forma, as enfermeiras da ESF devem estar capacitadas para a realização de uma visita domiciliar de qualidade à pessoa idosa e sua família, permitindo que esta, mesmo dentro de limitações físicas e cognitivas, tenha uma vida de qualidade, e possa contar com um suporte formal de referência. / Salvador
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O cuidado dos idosos hipertensos: representações sociais de familiaresSouza, Andréa dos Santos January 2005 (has links)
222f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-02T13:01:36Z
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Previous issue date: 2005 / Este é um estudo de ordem quantitativa e qualitativa fundamentado na Teoria das Representações Sociais, envolvendo multimétodos de coleta dos dados, objetivando:apreender as Representações Sociais elaboradas por familiares sobre o cuidado prestado a idosos hipertensos; identificar os cuidados implementados pelos cuidadores; conhecer as dificuldades encontradas para a realização dos cuidados; e verificar que percepção os cuidadores têm acerca dos cuidados implementados. Este estudo foi desenvolvido nos domicílios de familiares cuidadores de idosos hipertensos residentes em um bairro periférico da cidade de Jequié - Bahia, no período de abril a junho de 2004. Participaram desta pesquisa cem familiares cuidadores principais de idosos hipertensos, mediante o Teste de Associação Livre de Palavras. Trinta deles discorreram acerca de seu processo de cuidar. As palavras evocadas foram processadas no software EVOC e as entrevistas submetidas à Análise de Conteúdo. Os dados processados no software possibilitaram extrair o provável núcleo central das representações do cuidado com idosos hipertensos, que, de acordo com o senso comum, assume significados como: remédio, sal, alimentação, evitar contrariedades. Das entrevistas emergiram três categorias e dez subcategorias que responderam aos objetivos propostos. A categoria 1 – Implementando Cuidados, aponta para a pluralidade de atividades desempenhadas pelos cuidadores a partir de sua percepção das necessidades do idoso hipertenso. Os cuidados de controle são aqueles de que os cuidadores mais se ocupam. Nesta subcategoria estão incluídos o remédio, a alimentação, o preparo de chás, o apoio psicoemocional, o acompanhamento às consultas e exames, e o incentivo às atividades físicas. Comprar e oferecer remédios e supervisionar o seu uso é o cuidado mais importante na opinião dos cuidadores. Foi destacada também, pelos familiares, a influência das emoções no controle da Hipertensão Arterial. O nervosismo e a ansiedade foram percebidos como causa e efeito desta enfermidade. Quanto ao apoio à realização de atividades físicas, os relatos foram escassos e não-consensuais. A categoria 2 – Encontrando dificuldades para o Cuidado, revela os obstáculos encontrados na implementação destes, relacionados, em primeiro lugar, às atitudes pouco colaborativas do idoso com o tratamento, em decorrência do enfrentamento ineficaz das perdas na velhice e dos problemas do dia-a-dia. Associam-se a esta condição os problemas financeiros, a falta de orientação e sobrecarga do cuidador e a dificuldade de acesso aos serviços especializados de saúde. A categoria 3 – Percebendo os Cuidados Implementados, indica que a maioria dos cuidadores percebe o cuidado como gratificante, mas também como estressante, quando o idoso não está motivado para o tratamento, tem idade muito avançada, agrega co-morbidades e/ou apresenta complicações. Tais considerações induzem à necessidade do estabelecimento/incremento de parcerias interdisciplinares e intersetoriais, de motivar a convivência social do idoso e de despertá-lo para a construção de sua cidadania e instrumentalizar a família para o cuidado, visualizando-a como cliente e parceira da enfermagem, visando a um atendimento mais adequado à população idosa portadora de uma condição crônica como a Hipertensão Arterial. / Salvador
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Ritual do cuidar de idosos com demência de Alzheimer: história oral de vida de cuidadores familiares.Ramos, José Lúcio Costa 02 May 2013 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandar@gmail.com) on 2013-04-25T17:38:59Z
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Dissertaçõ_Enf_José Ramos.pdf: 1527411 bytes, checksum: e512f6a0a7b0f32365e75bbad548afea (MD5) / Approved for entry into archive by Flávia Ferreira(flaviaccf@yahoo.com.br) on 2013-05-03T01:36:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertaçõ_Enf_José Ramos.pdf: 1527411 bytes, checksum: e512f6a0a7b0f32365e75bbad548afea (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-03T01:36:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertaçõ_Enf_José Ramos.pdf: 1527411 bytes, checksum: e512f6a0a7b0f32365e75bbad548afea (MD5) / Este estudo tem como enfoque o ritual de cuidados realizado cotidianamente pelos cuidadores familiares junto aos idosos com diagnóstico de Demência de Alzheimer, buscando descrever, à luz da Teoria da Diversidade e da Universalidade do Cuidar Cultural de Madeleine Leininger, as ações e comportamentos de cuidar, bem como seus sentidos e repercussões na vida dos cuidadores. Como objetivo geral, este estudo busca: analisar o ritual do cuidar de idosos portadores de Demência de Alzheimer a partir da história oral de vida de cuidadores familiares; e como específicos: identificar o perfil do cuidador familiar do idoso com demência de Alzheimer; descrever os cuidados diários realizados pelo cuidador familiar no ritual do cuidar do idoso com demência de Alzheimer; e descrever as repercussões do ritual do cuidar do idoso com demência de Alzheimer na vida do cuidador familiar. Trata-se de um estudo descritivo, de natureza qualitativa, guiado pelo método da História Oral de Vida, tendo como colaboradores 20 cuidadores familiares de idosos com demência de Alzheimer, vinculadas ao Ambulatório de Demências do Centro de Referência Estadual de Atenção à Saúde do Idoso localizado em Salvador – BA. Para se obter as entrevistas foi utilizada a técnica da entrevista semi-estruturada e foram seguidas as recomendações éticas da Resolução nº 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. A sistematização e análise dos dados ocorreram a partir da Análise de Conteúdo de Bardim. Os resultados mostram que a maioria dos cuidadores é do sexo feminino, são casadas, têm média de idade de 53,3 anos, são filhas dos idosos e concluíram o ensino médio. Já as famílias têm entre 2 e 6 membros, o que pode dificultar a alternância de cuidadores entre seus membros. O tempo de cuidado diário ao idoso é em torno de 24 horas, denotando a necessidade constante de cuidados pelos idosos e o desgaste de se cuidar em tempo integral. Já os idosos vinculados aos cuidadores familiares deste estudo são, em sua maioria, do sexo feminino, têm diagnóstico provável de demência de Alzheimer há 4,8 anos, em média, e vivem sob a assistência do cuidador há aproximadamente 4,65 anos. Das entrevistas, emergiram 5 categorias: o (des)conhecimento sobre a demência de Alzheimer: sobram dúvidas, faltam informações; o despertar da família para a demência de Alzheimer: dos primeiros indícios aos primeiros suplícios; o diagnóstico de demência de Alzheimer e a busca pelo apoio; o ritual do cuidar de idosos com demência de Alzheimer: vivências de cuidado baseadas na cultura familiar, apoiada em duas subcategorias: do nascer ao por do sol: o ritual do cuidar durante o dia e do por do sol ao amanhecer: o ritual do cuidar durante a noite e a última categoria: o significado do cuidado prestado diariamente ao idoso com demência de Alzheimer. Percebeu-se o ritual do cuidar de idosos com demência de Alzheimer executado pelos familiares como um constructo baseado em diferentes culturas. Os cuidados são frutos das culturas e, portanto, para que a Enfermagem promova orientações e ações mais resolutivas junto aos cuidadores, é preciso ter um contato prévio e uma compreensão dos diversos aspectos culturais que permeiam o cotidiano destes sujeitos. Os achados deste estudo vêm reforçar a necessidade de se intensificar o cuidado aos cuidadores de idosos com demência de Alzheimer, tanto por parte das equipes de saúde que lidam constantemente com estes sujeitos, quanto com os gestores de saúde, a partir da elaboração e implementação de políticas públicas que deem suporte a estas famílias. / Salvador
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O significado do estar asilado para o idosoOliveira, Rosângela Souza 02 May 2013 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandar@gmail.com) on 2013-05-02T18:45:47Z
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Dissertação_Enf_Rosângela Oliveira.pdf: 611232 bytes, checksum: bdbdc962b737c858d23f80bc809062fa (MD5) / Approved for entry into archive by Flávia Ferreira(flaviaccf@yahoo.com.br) on 2013-05-03T02:30:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação_Enf_Rosângela Oliveira.pdf: 611232 bytes, checksum: bdbdc962b737c858d23f80bc809062fa (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-03T02:30:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação_Enf_Rosângela Oliveira.pdf: 611232 bytes, checksum: bdbdc962b737c858d23f80bc809062fa (MD5) / Este estudo tem como objetivo compreender o significado do estar asilado para o idoso. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, baseada no referencial metodológico da análise de conteúdo. Os depoimentos foram colhidos através da entrevista semi-estruturada, a partir da seguinte questão norteadora: o que significa para o senhor(a) estar asilado(a)? Fizeram parte deste estudo 6 idosos, com idade entre 60 e 85 anos, 2 do sexo masculino e 4 do sexo feminino, moradores em um centro geriátrico da cidade do Salvador-Ba, no período de novembro a dezembro de 2000. Os idosos foram entrevistados na Morada de Idosos, numa sala com ambiente favorável, preservando a privacidade de cada um. Os resultados possibilitaram a construção das categorias de análise, assim denominadas: sentindo solidão no asilo, sentindo-se cuidado e amparado, sentindo o abandono familiar, conformando-se através da religiosidade, sentindo o amor e a felicidade, sentindo o asilo como sua casa e sentindo a dificuldade de auto-cuidar-se e o aumento da dependência física. Esses resultados indicaram que o asilamento é um processo complexo, que envolve questões no âmbito biopsicossocial e afetivo e que, no cuidado com o idoso asilado, é necessário a compreensão e o entendimento desse individuo em sua totalidade. Desta forma, contribuindo para melhorar sua adaptação a essa nova situação. A análise empreendida permitiu, também, perceber que o envolvimento da família é essencial para melhor aceitação e permanência do idoso no asilo. / Salvador
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A Viuvez na vida dos idososTôrres, Elisângela Matos 21 February 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-02-21 / Introdução: Pesquisa de natureza qualitativa fundamentada no método da história oral,
envolvendo a história oral temática, cujo objeto foi o estudo da viuvez na vida dos idosos.
Objetivo geral: analisar a viuvez para os idosos que permanecem nesta condição, por meio da história oral. Objetivos específicos: caracterizar os idosos viúvos de uma Universidade Aberta da Terceira Idade, conhecer o significado da perda do companheiro – para os idosos viúvos – e, identificar as mudanças produzidas pela viuvez na vida destes indivíduos. Metodologia: O local escolhido para a realização deste estudo foi numa Universidade Aberta à Terceira Idade, no Município de Feira de Santana-Ba, no período de maio a junho de 2005. Participaram desta pesquisa 14 idosos viúvos que não tinham companheiro, com idade acima de 60 anos, com no mínimo um ano de viuvez e que concordaram em fazer parte da pesquisa. Como instrumento de coleta de dados foi utilizado um modelo de entrevista semi-estruturada; estas entrevistas foram realizadas nas residências dos idosos, com o auxílio do gravador para maior fixação e apreensão dos conteúdos. Resultados: Dos discursos, emergiram seis categorias que responderam aos objetivos propostos. A primeira categoria refere-se à qualidade da relação matrimonial, onde se percebe que, para alguns idosos, foi uma convivência de amor e por isso um acontecimento bom, maravilhoso, regado de compreensão, respeito mútuo e admiração. Por outro lado, outros definiram como uma convivência intolerante, principalmente devido ao comportamento de seus maridos. Na segunda categoria, revelaram a chegada da morte, marcada pela tristeza, pelo sofrimento, pela solidão e saudade para uns, e para outros a certeza do acontecimento, considerando a condição de saúde dos seus esposos ou esposas; entretanto, para uma das idosas a morte do companheiro foi considerada como um evento natural da vida e o significado da perda do companheiro, visto como um acontecimento trágico ou natural da vida. A terceira categoria traduz os discursos dos idosos sobre o estado de viuvez. Enquanto para alguns idosos é sinônimo de solidão, de melancolia e tristeza pelo fato de não ter mais o companheiro ao seu lado, para outros revelase um sentimento de alívio, de liberdade. Além disso, um deles referiu a viuvez como um evento natural da vida de um casal. A quarta categoria mostra a vida dos idosos apos à viuvez onde se evidenciam as seguintes transformações: o isolamento social, uma vida tranqüila, a libertação, a reaproximação nas relações familiares, o sofrimento crônico. Um deles informou, entretanto, a preservação do estilo de vida. Na quinta categoria, os viúvos revelaram que não desejavam um segundo casamento; contudo, pode-se perceber certo interesse por parte de algumas viúvas por uma pessoa que atenda a seus pré-requisitos e esteja à procura de uma relação estável de companheirismo, respeitando a individualidade do casal. A sexta categoria foi a respeito das perspectivas futuras na vida de um viúvo, a qual evidenciou o desejo de aproveitar a vida sem planejamentos, entregar o próprio futuro a Deus e levar a vida em família. Conclusão: Diante de tais considerações, faz-se necessária a realização de pesquisas sobre a viuvez na sociedade, tendo em vista as questões que envolvem a temática em si e as diversas transformações ocorridas na vida de um idoso. É também importante conhecer como ocorre a capacitação do profissional enfermeiro para prestar uma assistência de qualidade e,mediante essas transformações, quer seja na rede privada ou na rede pública, visando uma qualidade de vida melhor para essas pessoas.
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