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Processos evolutivos subjacentes ao gradiente latitudinal de diversidade de peixes recifais

Corrêa, Alexandre Siqueira January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-09-15T04:08:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 334479.pdf: 1620375 bytes, checksum: 7f555c6138a11d2fdd14e1d10aea8260 (MD5) Previous issue date: 2015 / O aumento na riqueza de espécies dos polos em direção aos trópicos é um dos padrões de distribuição da diversidade mais prevalentes na natureza. Apesar de já ter sido descrito para diversos táxons e muitas hipóteses terem sido propostas para explicá-lo, o gradiente latitudinal de diversidade (GLD) permanece pouco entendido com relação a seus processos geradores. Parte desta falta de entendimento ocorre, pois, durante muito tempo, fatores históricos e evolutivos foram negligenciados como parte da sua explicação. Os peixes recifais são modelos ideais para a análise de tais aspectos, pois apresentam grande diversidade distribuída entre ambientes tropicais e extratropicais, além de relações filogenéticas relativamente bem resolvidas. Então, com o objetivo de explorar a dinâmica evolutiva por trás do GLD de peixes recifais, o presente estudo avaliou as hipóteses de que (1) linhagens tropicais apresentam maiores taxas de diversificação do que linhagens extratropicais, (2) linhagens extratropicais são, em sua maioria, originárias de linhagens tropicais, e (3) a tolerância térmica é um atributo conservado na história evolutiva de peixes recifais. Utilizando filogenias de quatro famílias recifais, Chaetodontidae, Labridae, Pomacentridae e Sparidae, eu construí modelos evolutivos a partir de um método comparativo filogenético (GeoSSE). Este método permite estimar com máxima verossimilhança os parâmetros especiação, extinção e dispersão entre zonas geográficas a partir de filogenias calibradas no tempo. Para avaliar se espécies proximamente relacionadas tendem a compartilhar maior afinidade de nicho térmico do que o esperado ao acaso (sinal filogenético), eu usei um método de randomização de caracteres associada a uma matriz de custos de transição entre estados de caracter. As taxas de especiação foram mais elevadas e as taxas de extinção tenderam a ser menores em linhagens tropicais, embora essa diferença na extinção não tenha sido detectada em duas famílias. Combinando esses resultados, encontrei maiores taxas de diversificação líquida para linhagens tropicais em todas as famílias analisadas. Taxas de dispersão foram maiores para as linhagens com origens tropicais dispersando para ambientes extratropicais. Em três das quatro famílias analisadas (Chaetodontidae, Labridae e Sparidae) encontrei um forte sinal filogenético para o nicho térmico, sendo espécies proximamente relacionadas mais similares em termos detolerância térmica. Ambientes tropicais são, portanto, importantes na geração e manutenção de espécies de peixes recifais, servindo ainda como fonte de linhagens para ambientes extratropicais. Os processos de especiação, extinção e dispersão de linhagens atuaram em sinergia para promover o GLD em peixes recifais. Estes resultados corroboram previsões clássicas sobre os processos evolutivos subjacentes ao gradiente latitudinal de diversidade enfatizando o essencial papel evolutivo dos ambientes tropicais marinhos. Além de desvendar o componente filogenético do GLD com peixes recifais, este trabalho ressalta a importância dos processos evolutivos na geração e manutenção dos padrões globais de diversidade biológica.<br> / Abstract : The increase in species richness from the poles toward the tropics is the most prevalent pattern of diversity distribution in nature. Although it has been described for many taxa and many hypotheses have been raised to explain it, the latitudinal diversity gradient (LDG) remains poorly understood with respect to its underlying processes. Part of this lack of understanding occurs because, for a long time, historical and evolutionary factors have been overlooked as part of the explanation. Reef fishes make ideal models for the analysis of these aspects, since they present great diversity distributed among tropical and extratropical environments and relatively well resolved phylogenetic relationships. The present study aimed to explore the evolutionary dynamics behind the LDG for reef fishes and evaluated the hypotheses that (1) tropical lineages have higher diversification rates than extratropical ones, (2) extratropical lineages are mainly originated from tropical ones, and (3) thermal tolerance is a conserved trait within the evolutionary history of reef fishes. Using phylogenies of four reef families, Chaetodontidae, Labridae, Pomacentridae and Sparidae, I built evolutionary models with a phylogenetic comparative method (GeoSSE). This method estimates the parameters speciation, extinction and dispersal between geographical areas by maximum likelihood from time calibrated phylogenies. To assess whether closely related species tend to share more thermal niche affinities than expected by chance (phylogenetic signal), I used a method of randomization of tip state information associated with a matrix of costs of character state transition. The speciation rates were higher and extinction rates tended to be lower in tropical lineages, although this difference in extinction has not been detected in two families. Combining these results, I found higher net diversification rates for tropical lineages in all families analyzed. Dispersal rates were higher for lineages with tropical origins dispersing into extratropical environments. In three of the four families analyzed (Chaetodontidae, Labridae and Sparidae) I found a strong phylogenetic signal for thermal niche, being closely related species more similar in terms of thermal tolerance. Tropical environments thus are important in generating and maintaining reef fish species, serving also as a source of evolutionary lineages to extratropical environments. The processes of speciation, extinction and dispersal have acted in synergy to promote theLDG in reef fishes. These results corroborate classical predictions about the evolutionary processes underlying the latitudinal diversity gradient emphasizing the essential evolutionary role of tropical marine environments. In addition to unravel the phylogenetic component of LDG for reef fishes, this work highlights the importance of evolutionary processes in the generation and maintenance of global patterns in biodiversity.
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Macrofauna asssociada a MILLEPORA ALCICORNIS LINNAEUS, 1758 (CNIDARIA: HYDROZOA) em áreas sob diferentes níveis de influência do turismo subaquático na área de proteção ambiental estadual dos Recifes de Coral (RN) / Macrofauna asssociada the Millepora alcicornis Linnaeus, 1758 (Cnidaria: Hydrozoa) in areas under influence of different levels of underwater tourism in the area of ​​environmental protection of the Coral Reef State (RN)

Garcia, Tatiane Martins January 2006 (has links)
GARCIA, Tatiane Martins. Macrofauna asssociada a MILLEPORA ALCICORNIS LINNAEUS, 1758 (CNIDARIA: HYDROZOA) em áreas sob diferentes níveis de influência do turismo subaquático na área de proteção ambiental estadual dos Recifes de Coral (RN). 2006. 110 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Marinhas Tropicais) - Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2006. / Submitted by Debora Oliveira (deby_borboletinha@hotmail.com) on 2012-01-18T14:27:30Z No. of bitstreams: 1 2006_dis_tmgarcia.pdf: 3094103 bytes, checksum: f5062ede596457a75569b09d0f9ef116 (MD5) / Approved for entry into archive by Debora Oliveira(deby_borboletinha@hotmail.com) on 2012-01-18T14:37:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2006_dis_tmgarcia.pdf: 3094103 bytes, checksum: f5062ede596457a75569b09d0f9ef116 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-01-18T14:37:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2006_dis_tmgarcia.pdf: 3094103 bytes, checksum: f5062ede596457a75569b09d0f9ef116 (MD5) Previous issue date: 2006 / Associated macrofauna in Millepora alcicornis Linnaeus, 1758 (Cnidaria: Hydrozoa). The genus Millepora occurs worldwide throughout tropical seas as a regular component of coral reefs. Millepores are found in depths of less than 1m to about 40m. By providing substratum for sedentary organisms and food or shelter for mobile organisms, living corals create a rich series of habitats for a large number of species. The objective of this work was to identify and quantify all the macrofauna found in Millepora alcicornis colonies of Área de Proteção Estadual dos Recifes de Coral (RN). The samples were collected manually through SCUBA diving, in depths of less than 1 to 3m. The colonies were involved in plastic bags and, after that, extracted from the substratum with the aid of hammer and chisel. Later, the samples were fixed in 4% formalin solution. In the laboratory, the colonies were analyzed to remove the epibiotic fauna and, after that, carefully broken up for the removal of the boring fauna. A total of 1,234 individuals and 95 species of not-colonials organisms and 86 colonies and 26 species of colonial organisms were registered, belonged to the taxa Cnidaria, Crustacea, Echinodermata, Mollusca, Nemertea, Polychaeta, Porifera, Sipuncula and Tunicata. The crustaceans presented the largest number of individuals and species, followed by the sea worms and mollusks. According to the coefficient of Spearman correlation, the number of individuals and species of the not-colonials organisms increase with the growth of the colony. In relation to the colonial fauna, the tunicates had greater number of colonies and the sponges, greater species number. The epifauna of the colonial and not-colonials groups were more numerous than the endofauna. Comparisons between Scleractinia and Milleporidae can be traced because of a possible functional convergence of these taxa. It is possible to assume that the associations with corals do not depend exclusively on the species hostess, as distinct species inhabit the same species of corals in different regions. Probably the substratum had more important function, where its distinct forms promote the formation of habitats. / Macrofauna associada à Millepora alcicornis Linnaeus, 1758 (Cnidaria: Hydrozoa). O hidróide calcário do gênero Millepora ocorre em regiões tropicais de todo o planeta como um componente regular dos recifes de coral. Miléporas são encontradas em profundidades menores que 1 até 40 m. Os corais vivos criam uma série rica de habitats para um grande número de espécies fornecendo substrato para os organismos sedentários e alimento ou abrigo para os organismos móveis. O objetivo deste estudo foi identificar e quantificar toda a macrofauna encontrada em colônias de Millepora alcicornis na Área de Proteção Estadual dos Recifes de Coral (RN). As 26 amostras foram coletadas manualmente através de mergulho autônomo, em profundidades de 1 a 3 m. No período de julho e novembro de 2004 e fevereiro de 2005, as colônias foram envolvidas por sacos plásticos e, em seguida, extraídas do substrato com o auxílio de martelo e talhadeira. Posteriormente, as amostras foram fixadas com formalina 4%. No laboratório, as colônias foram analisadas para a retirada dos epibiontes e, em seguida, cuidadosamente fragmentadas para a remoção da fauna perfurante. Foram registrados 1.234 indivíduos e 95 espécies de organismos não coloniais dos grupos Crustacea, Echinodermata, Mollusca, Nemertea, Polychaeta e Sipuncula, e 86 colônias e 26 espécies de organismos coloniais dos táxons Cnidaria, Porifera e Tunicata. Os crustáceos apresentaram o maior número de indivíduos e espécies, seguidos por poliquetas e moluscos. Segundo coeficiente de correlação de Spearman, o número de indivíduos e espécies dos organismos não coloniais associados aumenta com o crescimento da colônia. Em relação à fauna colonial, os tunicados possuíram maior número de colônias e os poríferas, maior número de espécies. A epifauna dos grupos coloniais e não coloniais foi mais numerosa que a endofauna. Comparações entre miléporas e corais escleractínios podem ser traçadas devido a uma possível convergência funcional desses táxons. É possível supor que as associações com corais não dependem exclusivamente da espécie hospedeira, pois espécies distintas habitam a mesma espécie de coral em regiões diferentes. Provavelmente o substrato exerçe papel mais importante, cujas formas promovem a formação de habitats distintos.
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O gênero xestoleberis sars, 1866 (crustacea-ostracoda) nas plataformas norte, nordeste e leste e no arquipélago de São Pedro e São Paulo, Brasil

Luz, Nathália Carvalho da January 2015 (has links)
Os ostracodes constituem um importante grupo de microcrustáceos que tem despertado o interesse tanto das biociências quanto das geociências. Para tanto, é fundamental o estudo taxonômico destes organismos e o entendimento de sua distribuição e ecologia. Os trabalhos realizados na plataforma continental brasileira muito têm contribuído para o conhecimento do grupo, que é bastante diverso. Porém, a riqueza e complexidade dos ostracodes ressaltam a necessidade de mais estudos também na plataforma. Em ilhas oceânicas brasileiras, as pesquisas com ostracodes ainda é muito recente, com poucos trabalhos publicados. A importância de estudar os ambientes insulares reside no fato de tais áreas colaborarem para o entendimento da diversidade, biogeografia e evolução dos organismos. O presente trabalho visa aumentar o conhecimento do grupo na plataforma continental do Brasil, mais especificamente nas regiões Norte, Nordeste e Leste, e no Arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP), através do estudo do gênero Xestoleberis Sars. Este gênero é bastante diversificado e amplamente distribuído em todos os oceanos, e, no Brasil, ocorre ao longo de toda a plataforma, além das ilhas oceânicas. Foi registrado um total de oito espécies nas áreas estudadas, sendo duas endêmicas ao ASPSP e seis pertencentes à plataforma. Das espécies encontradas na plataforma continental, quatro são novas, uma foi mantida em nomenclatura aberta e uma já havia sido previamente descrita. / The ostracods represent an important group of microcrustaceans that has aroused interest in biosciences and geosciences. For this, it is crucial the taxonomic study of these organisms and to understand their distribution and ecology. The works conducted in the Brazilian continental shelf contributed greatly to the knowledge of this group that is quite diverse. However, the great richness and complexity of ostracods highlight the need for more studies also in the platform. In the Brazilian oceanic islands, the searches on these crustaceans are still very recent, with a few numbers of published works. The study of insular habitat collaborates with the understanding of diversity, biogeography and evolution of the organisms. The present work aims to increase the knowledge of the group in the Brazilian continental shelf, specifically in the Northern, Northeastern and Eastern regions, and in the Archipelago of São Pedro and São Paulo (ASPSP), with the study of the genus Xestoleberis Sars. This genus is diversified and widely distributed in all oceans and in Brazil occurs along the entire shelf and in oceanic islands. Eight species were recorded in the study areas, two species are endemic to the ASPSP and six belong to the continental shelf. Among the platform species, four are new, one was maintained in open nomenclature and one was already described.
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Assembleias de ouriços-do-mar e relações como habitat em diferentes recifes brasileiros

Labbé-Bellas, Rachel January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Florianópolis, 2013 / Made available in DSpace on 2013-12-06T00:30:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 319156.pdf: 1351829 bytes, checksum: 8abddf6bd18243a4b7405487fd3c6899 (MD5) Previous issue date: 2013 / Em ambientes costeiros rasos, sabe-se que os ouriços-do-mar têm um papel ecológico importante, controlando a abundância de macroalgas e permitindo a coexistência de algas crostosas coralinas, e muitas vezes o assentamento de larvas de corais. O efeito dos ouriços sobre as algas é um fenômeno bem documentado em uma ampla variedade de habitats. O interesse sobre esse tópico iniciou na década de 70, nos Estados Unidos da América, com o trabalho de base nos mares temperados, onde aconteceu a proliferação de ouriços que causou a depleção nas zonas de macro algas, transformando-as em áreas dominadas por algas calcarias Sabe-se também que a estrutura física do habitat e outros fatores bióticos e abióticos podem influenciar a distribuição dos ouriços, devido à intensa relação que esses organismos têm com o substrato, como alimentação e locomoção. Poucos estudos foram realizados no Atlântico tropical sudoeste avaliando as assembleias de ouriços em substratos consolidados. Cinco espécies de equinóides são conhecidas para os estados de Santa Catarina e Bahia do Brasil, não existindo para elas dados de densidade e distribuição com relação aos habitats. O objetivo geral desse estudo foi avaliar os padrões de ocorrência e abundância de ouriços em função das características do microhabitat em recifes coralíneos e rochosos do Atlântico Sul ocidental. Para isso verificamos: (1) a abundância e diversidade dos ouriços e (2) as relações dos ouriços com o habitat em diferentes tipos de recifes. Particularmente, buscamos avaliar a abundância em três recifes rochosos (SC) e um recife de coral (BA) para entender a relação das assembleias de ouriços com a estrutura do habitat: complexidade, profundidade, porcentagem de cobertura de bentos. Foi quantificada a riqueza e abundância dos ouriços-do-mar e foram avaliadas variáveis bióticas e abióticas do habitat. As amostragens foram realizadas através de mergulho autônomo, e os parâmetros bióticos e abióticos foram avaliados in situ através de contagens de organismos e classificação dos microhabitats em quadrados de 0.5mX0.5m. Seis espécies foram encontradas para SC, incluindo um novo registro da espécie Tripneustes ventricosus. No recife coralíneo (Recife de Fora, BA), encontramos quatro espécies mas E. lucunter foi a espécie dominante com média de 12,7 ±1,1 ind.m-2. Nos recifes rochosos de Santa Catarina, a densidade média de E. lucunter na faixa rasa (1-5 m) foi de 5,12 ± 2,1 ind.m-2. Outras espécies, apesar de terem densidades mais baixas, também foram representativas (e.g. Arbacia lixula 1,67 ind.m-2; Paracentrotus gaimardi 1,34 ind.m-2). Em relação ao habitat, na escala do microhabitat, a composição de ouriços de Santa Catarina foi melhor explicada pela seguinte variável: a complexidade de habitat (BIOENV; pw=0,22). No Recife de Fora (BA), a abundância de ouriços foi melhor explicada pela cobertura de buracos (BIOENV; pw= 0,217), que também é resultado do ouriço escavando o recife, e assim criando uma maior complexidade do habitat. No mesmo recife, a densidade de E. lucunter também teve relação com esse mesmo fator abiótico (r=0,37; P<0,0001). Os resultados do ambiente rochoso em Santa Catarina nos levam a concluir que o efeito de habitat na comunidade de ouriços é espécie-específico. Para o recife coralíneo amostrado na Bahia, sugerimos uma menor redundância funcional de ouriços herbívoros no sistema (quando comparado ao recife rochoso). Esse resultado pode ser importante em termos de resiliência do sistema. Mais estudos sobre os ouriços devem ser considerados para ajudar entender seu papel em sistemas recifais em mudança e para subsidiar ações que promovam a manutenção da resiliência de sistemas recifais. <br> / Abstract: Sea urchins have important roles in marine shallow coastal environments by controlling the abundance of macroalgae, favouring the growth of crustose coralline algae, and often enabling coral spat settlement. The phenomemon of urchin effects on algae has been documented in various types of habitat. Interest in this topic began in the mid 70s in the United States in temperate reefs when a sea urchin proliferation event occured, causing a depletion of macroalgal zones and transforming them into calcareous algae zones. Sea urchins exhibit close linkages with the substrate, derived from their life habits like locomotion and feeding. Therefore, their distribution is influenced by the physical structure of the habitat as well as biotic and abiotic factors. Few studies have assessed the urchin assemblages in marine hard substratum communities of the South Atlantic. Five urchin species are known to occur in the state of Santa Catarina and Bahia in Brazil, those of which have no distribution data. The main objectives of this study were to evalute the distribution and abundance patterns of urchins and their relationships with habitat characteristics at the microhabitat scale. We determined (1) urchin abundance and diversity, and (2) their relationships with habitat variables in two different reefs. Specifically, we performed this study at three rocky reefs of Santa Catarina (SC) and one coral reef of Bahia (Recife de Fora-BA) to understand the urchin assemblages and their relation to habitat structure: habitat complexity, depth, and percent cover of substrate groups. We sampled for richness and abundance data as well as biotic and abiotic habitat variables. In situ sampling was performed during scuba diving by quadrat counts and classification of percent cover of the microhabitat variables using 0.5mx0.5m quadrats. Six species of urchins were found for SC, including one new species register of Tripneustes ventricosus. At the coral reef (Recife de Fora, Bahia), four species were found but E. lucunter was the main species with a mean density of 12.7 ± 1.1 ind.m-2. At the rocky reefs of SC, their mean density in the shallow strata was 5.12 ± 2.1 ind.m-2. Other species, despite presenting lower densities, were also representative (e.g. Arbacia lixula 1.67 ind.m-2; Paracentrotus gaimardi 1.34 ind.m-2). In relation to habitat at the micro-scale, the urchin composition of SC was best explained by the following variable: habitat complexity (BIOENV; pw=0.22). At Recife de Fora, the biotic compostion was best explained by percent cover of holes (BIOENV; pw= 0.217), which is also a result of the urchin excavating the reef thus creating a greater habitat complexity. In the same reef, E. lucunter density also correlated with the same variable (r=0.37; P<0.0001). Our results suggest that for the rocky reefs of Santa Catarina, the effect of habitat on sea urchin assemblage is species-specific. For the studied coral reef of Bahia, we suggest a lack of funcional redundancy of urchin herbivores (when compared to the rocky reefs). This result may be important in terms of reef resilience. Future urchin studies should be considered in order to better understand their roles in changing reef systems and to aid in promoting management of reef resilience.
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Macroecologia de interações agonísticas em peixes recifais

Fontoura, Luisa January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-12-13T03:13:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 342642.pdf: 1590647 bytes, checksum: 7a97c7b384d783e7464943e465dd4404 (MD5) Previous issue date: 2016 / A diversidade e coexistência de espécies vêm sendo estudada por décadas, o que desencadeou no desenvolvimento de diversas teorias ecológicas a fim de compreender os processos envolvidos na estruturação de comunidades. A composição e a distribuição de espécies são regidas por processos regionais (e.g. dispersão, especiação) e interações bióticas (e.g. competição, predação). No entanto, pouco se sabe sobre a influência de processos regionais e filtros espaciais na distribuição de espécies em comunidades locais. Em ecossistemas marinhos, peixes recifais exibem um gradiente longitudinal de riqueza de espécies em larga escala que está fortemente associado a processos regionais. Por outro lado, interações interespecíficas, como competição, atuam sobre a dinâmica de populações de peixes recifais e podem desempenhar um papel fundamental sobre a composição de espécies desse grupo. No presente estudo, investigamos a relação entre a riqueza de espécies e a diversidade de interações agonísticas de peixes recifais em diferentes escalas espaciais ao longo de sete recifes tropicais distribuídos em cinco províncias biogeográficas (Atlântico Oeste, Caribe, Polinésia, Pacífico Central e Indo-Pacífico Central). Ainda, para cada recife foi construída uma rede de interações agonísticas entre espécies de peixes recifais, para comparar a estrutura dessas interações entre os sete recifes. Dados de riqueza de espécies e diversidade de interações agonísticas foram coletados através de um total de 350 amostras de vídeos em recifes biogênicos rasos e abrigados. Cada amostra possui duração de 10 minutos e abrange uma área de 2m². Foi observado maior acúmulo de espécies em comunidades locais regionalmente mais ricas e uma relação positiva entre riqueza regional e local. A riqueza local, composta apenas por espécies que interagiram agonisticamente, demonstrou essa mesma tendência de acúmulo de espécies, porém uma relação fraca entre a riqueza regional e local, ou seja, o número de espécies interagindo em escala local não aumenta de acordo com número de espécies. Este contraste entre acúmulo de espécies e relações espaciais de riqueza pode ser explicado através do aumento da diversidade beta turnover de espécies que interagem conforme o aumento da riqueza regional, e sugere uma segregação espacial destas espécies em comunidades locais regionalmente ricas. As redes agonísticas em escala regional diferiram quanto à complexidade topológica, porém exibiram semelhanças na composição filogenética efuncional das espécies. Pomacentrídeos, labrídeos e acanthurídeos predominaram na composição das redes e o grupo funcional de herbívoros territoriais desempenhou um papel central em todas as sete localidades. Portanto, a contextualização empírica de comportamento agonístico de peixes recifais frente a diferentes escalas espaciais sugere que a riqueza regional é fundamental na estruturação de comunidades em diversas escalas espaciais, porém espécies que potencialmente competem pelos mesmos recursos podem ter sua distribuição espacial determinada por fatores locais (e.g. disponibilidade de recursos e atributos funcionais das espécies).<br> / Abstract : Diversity and coexistence of species have been studied for decades and triggered several ecological theories to understand the process involved in community assemblages. The composition of species pools is influenced by regional processes (e.g. dispersion, speciation and extinction) and biotic interactions (e.g. competition, predation). However, how these processes operate over species distributions across different spatial scales is poorly know. In marine ecosystems, reef fishes exhibit a longitudinal large-scale gradient of species richness and regional processes are strongly associated with community assembly. Conversely, interspecific interactions, such as competition, influence population dynamics of reef fishes and may have an essential role in shaping the community composition of this group. In this study, we aimed to investigate the relationship between species richness and the structure of agonistic interactions of fishes across different spatial scales, from tropical reefs in seven localities across five biogeographic provinces (south-western Atlantic, Caribbean, Polynesian, Central Pacific and Central Indo Pacific). Moreover, agonistic networks of reef fishes were built to compare the structure of these interactions among the seven studied localities. Species richness and agonistic interactions data were collected through a total of 350 samples of remote videos in shallow sheltered reefs, each sample consisting of a 2m² area during 10 minutes. We observed a higher species accumulation in regionally richer localities and a positive relationship between local and regional richness. For the local pool composed only by interacting species, we observed the same pattern in species accumulation, but not the local and regional positive relationship. This pattern can be explained by the increasing species turnover towards regional richer areas suggesting higher spatial segregation of interacting species in richer local communities. Moreover, the topological complexity of agonistic networks, defined by modularity and centralization values, increased according to the regional richness gradient. Pomacentrids, labrids and acanthurids were predominant at network composition in all seven localities and territorial herbivores performed a central role in all local communities. Combined, our findings suggest that regional richness of reef fishes plays an essential role on the composition of local species pool, and that local processes (e.g. resource availability and species intrinsic attributes) probably drive the agonistic behavior the spatial distribution of species. Furthermore, the empiricalcontextualization of agonistic behavior in reef fish across different spatial scales highlights the importance of a better understanding of the balance among different mechanisms regulating the spatial distribution and resource use partition in reef fish communities.
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Correlação da expressão do gene CXCL12 com o perfil de metilação de ilhas de CpG na região promotora em linhagens tumorais de mama

Klassen, liliane Maria Bacaro 06 August 2013 (has links)
Resumo: O câncer de mama é o tipo mais comum e a principal causa de morte por câncer entre as mulheres no mundo todo. As metástases contribuem com 90% das causas de morte por câncer. O estudo de novos marcadores moleculares de câncer estão em amplo e atual desenvolvimento, tanto para diagnóstico como prognóstico da doença. Diversos estudos tem mostrado o papel de eventos epigenéticos entre eles a metilação do DNA, em regiões promotoras de genes como um evento importante no processo de tumorigênese em diversos tipos de câncer. No câncer de mama já foram descritos um grande número de genes envolvidos com controle da proliferação, adesão e migração celular que podem ser silenciados por mecanismos epigenéticos. O gene CXCL12 codifica para uma quimiocina ou citocina quimiotática, que é comprovadamente silenciado por metilação de sua região promotora em câncer gástrico, de cólon intestinal e de mama. O produto deste gene esta envolvido no processo migratório como molécula ligante de células tumorais que superexpressam o receptor CXCR4 e que migram e colonizam secundariamente pulmões ossos, fígado ou linfonodos que tem altos níveis de CXCL12. Nesse trabalho estudamos detalhadamente a região promotora do gene CXCL12 que contém 5 regiões ricas em dinucleotídeos CpGs (ilhas de CpG). As ilhas de CpG 1 ,2, 3 e 5 foram amplificadas, clonadas e sequenciadas a partir de DNA de sete linhagens tumorais de mama. A ausência ou presença de metilação do DNA de cada região foi correlacionado com a presença ou ausência de expressão do gene CXCL12. A ilha de CpG 1 apresentou-se hipermetilada em linhagens que expressam CXCL12, sendo assim essa região parece não participar do processo de silenciamento desse gene nessas linhagens. A ilha de CpG 2 que contém 1346 pb foi analisada em 2 partes sendo que a parte inicial que contém o nucleotídeo +1 apresentou-se fortemente correlacionada com a expressão do gene. Somente uma linhagem imortalizada, a HB4a apresentou 53,25% de metilação global, o que poderia interferir na expressão do gene. A segunda parte da ilha 2, assim como a ilha de CpG 3 e 5 apresentaram-se hipermetiladas nas linhagens que expressam o gene, e portanto essas regiões provavelmente não interferem na expressão do gene CXCL12 nessas linhagens tumorais. Por outro lado a ilha de CpG 4 localizada a cerca de 1500 pb de distância do início de transcrição e fora da provável região promotora, apresentou-se pouco metilada nas linhagens que expressam o gene e hipermetilada nas linhagens que não expressam CXCL12. Concluímos que as regiões denominadas ilhas de CpG 1 o terço final da Ilha de CpG 2, ilha de CpG 3 e 5 estão metiladas em linhagens que expressam o gene CXCL12 e assim sendo, não são importantes no processo de regulação da expressão desse gene. A Ilha de CpG 4 é a única região diferencialmente metilada e que parece atuar de modo a sinalizar o silenciamento do gene CXCL12.
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Estratégias de mitigação das ilhas de calor urbanas : estudo de caso em áreas comerciais em Brasília – DF

Werneck, Daniela Rocha 07 February 2018 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Programa de Pesquisa e Pós-Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, 2018. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-05-08T15:34:59Z No. of bitstreams: 1 2017_DanielaRochaWerneck.pdf: 6367711 bytes, checksum: ea4fc8036a6b1c316ff49fee7c295566 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-05-10T12:34:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_DanielaRochaWerneck.pdf: 6367711 bytes, checksum: ea4fc8036a6b1c316ff49fee7c295566 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-10T12:34:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_DanielaRochaWerneck.pdf: 6367711 bytes, checksum: ea4fc8036a6b1c316ff49fee7c295566 (MD5) Previous issue date: 2018-06-10 / Os padrões de desenvolvimento urbano produzem muitos impactos relacionados ao clima urbano, destacando o fenômeno de ilha de calor urbana (ICU). Este estudo investiga áreas destinadas ao comércio local com enfoque na mitigação de ICU de superfície na escala microclimática. Os locais selecionados para estudos de casos estão no Plano Piloto de Brasília-DF, localizado em uma região de clima Tropical de Altitude com estações quente-úmida e quente-seca. Esta proposta se insere na discussão da importância dos espaços públicos na escala do pedestre, mais precisamente onde se desenvolve as atividades da vida urbana, entre o nível térreo dos edifícios e as áreas públicas, também chamado de plinths. Os usuários estão sujeitos às variações tanto de conforto quanto desconforto ambiental, em particular o térmico. Os procedimentos metodológicos deste trabalho se baseiam na revisão de literatura (clima urbano, espaço público, materiais frios, ICU e simulação microclimática), na análise de temperaturas superficiais intra-urbanas com utilização de imagens do satélite Landsat 8 (banda termal) para delimitação dos locais de estudo e simulação microclimática com o software ENVI-met 4. O programa foi validado com base em medições em campo de temperatura do ar e umidade relativa do ar, apresentando desempenho satisfatório quando comparados os dados simulados com os dados medidos em campo. Três cenários hipotéticos foram simulados com uso de materiais frios (alto refletância e emitância térmica) e vegetação para análise de impacto na temperatura do ar, temperatura de superfície e temperatura média radiante. Os resultados mostraram uma redução média máxima de -0,38 °C na temperatura do ar, evidenciando que as estratégias mitigadoras tiveram maior impacto na redução pontual da temperatura do ar que, foi de no máximo -1,13 °C. A estratégia que combinou pavimentos frios e sombreamento com arborização respondeu melhor à variação da temperatura média radiante. Já o cenário com coberturas frias teve um impacto muito pequeno na redução da temperatura do ar no nível do pedestre nas condições analisadas. / The patterns of urban development produce many impacts related to urban climate, notably the urban heat island (UHI) phenomenon. This study investigates designated areas of local commerce with focus on mitigation of surface UHI and their effect on microclimatic aspects at the pedestrian level. The selected places for study cases are located at the Pilot Plan of Brasilia, DF, Brazil, a region of tropical altitude climate with hot-humid and hot-dry seasons. This proposal is related with the discussion of the importance of public spaces at pedestrian scale, more precisely where the activities of urban life take place, also known as plinths. Users are subject to variations of both comfort and discomfort, particularly thermal comfort. The methodological procedures of this study are based on literature revision (urban climate, public space, cool materials, UHI and computer simulation), analysis of intra-urban surface temperatures supported by Landsat 8 satellite imagery (thermal band) for delimitation of study areas and microclimatic simulations with ENVI-met 4.2. Different hypothetical scenarios were simulated with usage of cool materials (high thermal reflectance and emittance) and vegetation for effect analysis on air temperature reduction. Results showed a maximum average air temperature decrease of -0.38°C, pointing that mitigating strategies had greater impact in local air temperature reduction, which was, at maximum, -1.13°C. The strategy that combined cool pavements and tree shading presented better response to mean radiant temperature variation. On its turn, the scenario of cool roofs presented a slight reduction in terms of air temperature at the pedestrian level for the analyzed conditions.
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Brioflora da ilha de Fernando de Noronha, Brasil / Bryoflora of Fernando de Noronha Island, Brazil

Pereira, Carla Gomes 20 February 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Botânica, 2015. / Submitted by Guimaraes Jacqueline (jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2015-06-02T13:54:50Z No. of bitstreams: 1 2015_CarlaGomesPereira.pdf: 6236010 bytes, checksum: c517148c812d76b3a3df7ead461142fd (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2015-06-02T13:55:18Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_CarlaGomesPereira.pdf: 6236010 bytes, checksum: c517148c812d76b3a3df7ead461142fd (MD5) / Made available in DSpace on 2015-06-02T13:55:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_CarlaGomesPereira.pdf: 6236010 bytes, checksum: c517148c812d76b3a3df7ead461142fd (MD5) / O arquipélago Fernando de Noronha é constituído por um grupo de 21 ilhas oceânicas, de natureza vulcânica, localizado a uma distância de 350 km de Natal, RN e 545 km de Recife, PE. O conjunto de ilhas ocupa uma área total de 26 km2 e a principal ilha, Fernando de Noronha, tem aproximadamente 18,4 km2. Embora existam vários estudos relacionados à vegetação das ilhas, apenas dois são relacionados à brioflora. Um realizado em 1891, e outro, cem anos depois. O objetivo desse trabalho foi realizar um novo inventário da brioflora da ilha de Fernando de Noronha, acrescentando chaves, ilustrações e comentários bem como verificar se os táxons levantados anteriormente ainda permanecem na ilha 35 anos após o último inventário. Como metodologia foi realizada uma visita ao Herbário SP, onde 116 exsicatas foram reanalisadas, e duas expedições ao arquipélago, resultando em 475 novas amostras coletadas. Como resultado, foram identificadas 28 espécies de briófitas: sendo duas da Divisão Anthocerothophyta (Notothyladaceae); três da Divisão Marchantiophyta, dividias em três famílias e 23 espécies da Divisão Bryophyta, distribuídas em oito famílias, sendo a família Fissidentaceae, com 12 espécies, a mais diversa. Onze espécies são novas citações para a ilha. Cinco espécies anteriormente identificadas, não foram encontradas nem em herbário nem em campo. Seis espécies são consideradas raras em Noronha. / The archipelago of Fernando de Noronha consists of a group of 21 oceanic islands of volcanic origin, located at a distance of 350 km from Natal, RN and 545 km of Recife, PE. The group of islands has a total area of 26 km2 and the main island, Fernando de Noronha, has approximately 18,4 km². Even though several studies on the vegetation of the islands exist, only two are related to bryophytes. One realized in 1891 and another one hundred years later. The objective of this study was to update a new inventory of bryophytes of Fernando de Noronha, adding keys, figures and comment, as well as verify if the taxa previously collected still remains on the island 35 years after the last survey. The methodology included a visit to the herbarium SP, where 116 vouchers were re-examined, and two expeditions to the archipelago with 475 new samples collected. As a result, we identified 28 species of bryophytes: two from Anthocerothophyta Division (Notothyladaceae); three Marchantiophyta Division, from three different families and 23 species of Bryophyta Division distributed in eight families, being the Fissidentaceae, with 12 species, the most diverse. Eleven species are new records for the island. Five species previously identified, were not found either in the herbarium or the field. Six species are considered rare in Noronha.
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O gênero xestoleberis sars, 1866 (crustacea-ostracoda) nas plataformas norte, nordeste e leste e no arquipélago de São Pedro e São Paulo, Brasil

Luz, Nathália Carvalho da January 2015 (has links)
Os ostracodes constituem um importante grupo de microcrustáceos que tem despertado o interesse tanto das biociências quanto das geociências. Para tanto, é fundamental o estudo taxonômico destes organismos e o entendimento de sua distribuição e ecologia. Os trabalhos realizados na plataforma continental brasileira muito têm contribuído para o conhecimento do grupo, que é bastante diverso. Porém, a riqueza e complexidade dos ostracodes ressaltam a necessidade de mais estudos também na plataforma. Em ilhas oceânicas brasileiras, as pesquisas com ostracodes ainda é muito recente, com poucos trabalhos publicados. A importância de estudar os ambientes insulares reside no fato de tais áreas colaborarem para o entendimento da diversidade, biogeografia e evolução dos organismos. O presente trabalho visa aumentar o conhecimento do grupo na plataforma continental do Brasil, mais especificamente nas regiões Norte, Nordeste e Leste, e no Arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP), através do estudo do gênero Xestoleberis Sars. Este gênero é bastante diversificado e amplamente distribuído em todos os oceanos, e, no Brasil, ocorre ao longo de toda a plataforma, além das ilhas oceânicas. Foi registrado um total de oito espécies nas áreas estudadas, sendo duas endêmicas ao ASPSP e seis pertencentes à plataforma. Das espécies encontradas na plataforma continental, quatro são novas, uma foi mantida em nomenclatura aberta e uma já havia sido previamente descrita. / The ostracods represent an important group of microcrustaceans that has aroused interest in biosciences and geosciences. For this, it is crucial the taxonomic study of these organisms and to understand their distribution and ecology. The works conducted in the Brazilian continental shelf contributed greatly to the knowledge of this group that is quite diverse. However, the great richness and complexity of ostracods highlight the need for more studies also in the platform. In the Brazilian oceanic islands, the searches on these crustaceans are still very recent, with a few numbers of published works. The study of insular habitat collaborates with the understanding of diversity, biogeography and evolution of the organisms. The present work aims to increase the knowledge of the group in the Brazilian continental shelf, specifically in the Northern, Northeastern and Eastern regions, and in the Archipelago of São Pedro and São Paulo (ASPSP), with the study of the genus Xestoleberis Sars. This genus is diversified and widely distributed in all oceans and in Brazil occurs along the entire shelf and in oceanic islands. Eight species were recorded in the study areas, two species are endemic to the ASPSP and six belong to the continental shelf. Among the platform species, four are new, one was maintained in open nomenclature and one was already described.
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Variações nas coberturas de recifes do Parque Nacional Natural "Mc Bean Lagoon" da ilha de Providência (Colômbia) e suas implicações sobre as atividades turísticas do parque

Martínez Carvajal, Alejandro 22 May 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável, 2013. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-10-07T16:16:21Z No. of bitstreams: 1 2013_AlejandroMartinezCarvajal.pdf: 9062254 bytes, checksum: bb9fa503359138c4ffd5471178d3b5c8 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-10-09T12:20:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_AlejandroMartinezCarvajal.pdf: 9062254 bytes, checksum: bb9fa503359138c4ffd5471178d3b5c8 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-10-09T12:20:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_AlejandroMartinezCarvajal.pdf: 9062254 bytes, checksum: bb9fa503359138c4ffd5471178d3b5c8 (MD5) / Este projeto, composto por vários subprojetos, todos eles associados com as dinâmicas que acontecem ao redor dos ecossistemas de corais no contexto das pequenas Ilhas, faz parte do grupo de iniciativas que no âmbito do Desenvolvimento Sustentável usam ferramentas de varias disciplinas com a finalidade de responder dúvidas, associadas com a dinâmica existente entre os ecossistemas e as sociedades que dependem deles. Desde a perspectiva do sensoriamento remoto, o projeto analisa prováveis aplicações das imagens de satélite na procura de melhorar a eficácia nas avaliações dos recifes de coral, tarefa que em muitos países, como é o caso da Colômbia, é realizada por instituições com orçamentos reduzidos, e escasso número de funcionários mesmo assim eles velam pelo bem estar dos ecossistemas, que no caso dos recifes de coral são o embasamento do suporte vital de milhões de pessoas no mundo. Sendo o turismo uma atividade da qual dependem milhões de famílias no mundo, o projeto usa uma metodologia simples para tentar quantificar uma série de indicadores que normalmente são usados qualitativamente. Quando viram cifras, entretanto, permitem vislumbrar algumas situações interessantes que no caso da vulnerabilidade das atividades turísticas frente às mudanças climáticas, ressaltam a importância da capacidade adaptativa como conjunto de estratégias fundamentais para preservar modos de vida que são a essência cultural de um grande número de sociedades. Com um futuro cada vez mais próximo de elevadas temperaturas e condições climáticas extremas, é importante usar as ferramentas oferecidas pelo conhecimento acadêmico para chamar a atenção do cidadão comum sobre os problemas que atingirão a todos. Este projeto busca chamar a atenção sobre valores ambientais que, nós, como cidadãos do mundo, temos a responsabilidade de cuidar. Tentar projetar de maneira simples a quantidade de recife de corais que uma pequena Ilha do Caribe estaria perdendo nos próximos anos, é um alerta de que todos nós moramos numa “Ilha”, um pouco maior, mas tão vulnerável como a nossa incapacidade para mudar. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This project sets out several activities associated with the existing dynamics in the small islands that depends on coral reefs. From the perspective of sustainable development are used several tools to answer questions that are important to understand the dynamics between coral reef ecosystems and societies that depend on them for their welfare. From the perspective of remote sensing, the project review some applications of satellite imagery in order to improve the efficiency of coral reef monitoring which in many countries as is the case of Colombia, is conducted by organizations with limited budget and understaffed and still must conserve ecosystems like coral reefs, which are the basis for the support of life for millions of people worldwide Taking as a basis the importance of tourism as a major economic activity for thousands of families in the world, this project uses a simple methodology to quantify a number of qualitative indicators that when expressed numerically allow the emergence of interesting facts; which for the case of global climate changes, highlight the importance of adaptation as a key strategy to maintain lifestyles that are the cultural essence of a large number of human communities. With a future in which it is likely the rising temperatures and extreme weather events, it is important to use the tools provided by academic knowledge to capture the attention of ordinary citizens on issues that will have an impact on all of us. This project seeks to draw the attention on environmental resources that we as a society have a responsibility to conserve. By quantifying the amount of coral reefs that a small island in the Caribbean would be lost in the coming years, we note that all of us live in a bigger island but as vulnerable as our inability to change. ______________________________________________________________________________ RESUMEN / Este proyecto conformado por varios frentes de trabajo, está asociado con las dinámicas alrededor de los arrecifes de coral desde la perspectiva de las pequeñas islas. Hace parte del grupo de iniciativas que en el ámbito del desarrollo sostenible usan herramientas de varias disciplinas con la finalidad de dar respuesta a interrogantes que son parte importante de la dinámica existente entre los ecosistemas y las sociedades que dependen de ellos. Desde la perspectiva de los sensores remotos, el proyecto analiza probables aplicaciones de las imágenes de satélite buscando mejorar la eficacia de los sistemas de monitoreo de arrecifes de coral los cuales en muchos países como es el caso de Colombia, es realizado por entidades con presupuesto escaso y poco personal y aun así, deben de cuidar y velar por el bien estar de ecosistemas que como los arrecifes de coral son la base fundamental para el soporte de vida de millones de personas en el mundo. Siendo el turismo una actividad de la cual depende millares de familia en el mundo, el proyecto mediante el uso de una metodología simple intenta cuantificar una serie de indicadores que normalmente son usados cualitativamente pero que cuando son cuantificados permiten observar comportamientos especiales que para el caso de las mudanzas climáticas globales, resaltan la importancia de la adaptación como estrategia fundamental para preservar modelos de vida que son la esencia cultural de un gran número de sociedades. Con un futuro cada vez más próximo de elevadas temperaturas y eventos atmosféricos extremos, es importante usar las herramientas que brinda el conocimiento académico para llamar la atención del ciudadano común sobre problemas que van a tener incidencia en todos nosotros; este proyecto busca llamar la atención sobre los recursos ambientales que nosotros como ciudadanos del mundo tenemos la responsabilidad de cuidar. Al visualizar la cantidad de arrecifes de coral que una pequeña isla en el Caribe estaría perdiendo en los próximos años, recordamos que todos nosotros vivimos en una isla un poco mayor pero tan vulnerable como nuestra incapacidad de cambiar.

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