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Estudo da resposta imune contra o antígeno Gag de HIV-1 no trato genital feminino murino induzida pela administração de adenovírus recombinantesHaut, Larissa Herkenhoff 25 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T10:12:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
288452.pdf: 18421548 bytes, checksum: 1fce1ff2624a6da0c4283042fc679586 (MD5) / AIDS é um dos principais problemas de saúde pública atuais e acredita-se que a epidemia somente será controlada com uma vacina capaz de impedir ou controlar a infecção causada pelo HIV. Inúmeras estratégias vacinais têm sido investigadas experimentalmente, dentre elas o uso de vírus recombinantes como vetores vacinais, para indução de resposta imune no trato genital, uma das mais importantes portas de entrada do HIV. Neste estudo avaliou-se a indução de células T no trato genital feminino de camundongos BALB/c mediante a administração de vetores adenovirais expressando a proteína Gag de HIV-1. Diferentes protocolos de imunização utilizando vetores adenovirais símios foram avaliados quanto à indução de resposta imune celular Gag-específica em tecidos sistêmicos e de mucosas. A imunização por via intranasal induziu baixa frequência de células T CD8+ Gag-específicas no trato genital e em tecidos sistêmicos. A imunização por via intramuscular foi capaz de induzir frequência de células T CD8+ Gag-específicas de maior magnitude do que a administração por vias de mucosa, sendo esta resposta detectada em diversos tecidos, inclusive no trato genital feminino, por ao menos um ano após a administração da vacina. As células T CD8+ Gag-específicas de origem genital apresentaram elevada expressão de diversos marcadores de ativação celular e secretaram IFN- . A administração intramuscular do vetor adenoviral alterou também a frequência e o fenótipo de células T CD4+ e CD8+ de origem genital. Foi observado que apesar de anticorpos neutralizantes representarem a principal forma de interferência da imunidade pré-existente ao vetor vacinal na indução de células transgene-específicas em tecidos sistêmicos e sangue, no tecido mucoso esta situação é provavelmente também mediada por mecanismos celulares. Em conjunto, estes resultados sugerem que a administração intramuscular de vetores adenovirais símios expressando a proteína Gag de HIV-1 induz resposta imune celular transgene-específica capaz de residir no trato genital feminino por longos períodos, sendo que esta resposta pode ser alterada pela presença de imunidade pré-existente contra o vetor vacinal.
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Determinações de imunoglobulinas G, inibidores de tripsina e lactoferrina em colostros de vacas mestiças holandês-zebu / Immunoglobulin G, trypsin inhibitor and lactoferrin concentrations in colostrum from crossbred holstein-zebu dairy cowsSoares Filho, Paulo Martins 21 August 2000 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2016-06-16T10:22:50Z
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Previous issue date: 2000-08-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Essa pesquisa foi conduzida em seis fazendas de criação de bovinos leiteiros mestiços holandês-zebu de diferentes graus de sangue, localizadas nas microrregiões de Ponte Nova e Viçosa, Minas Gerais. Os objetivos consistiram em conhecer os níveis de IgG, inibidores de tripsina e lactoferrina encontrados em colostros dos referidos animais. Para isso, as determinações de IgG e de lactoferrina foram feitas através de imunodifusão radial simples e, no caso dos inibidores de tripsina, foi empregada técnica colorimétrica, utilizando-se o substrato sintético D-L, BApNA. Os níveis médios de IgG (154,94 mg/ml) e de inibidores de tripsina (0,9577 mg de tripsina inibida/ml) não foram influenciados pelos diferentes grupos de graus de sangue e se apresentaram muito superiores aos relatados para raças taurinas puras. A grande amplitude verificada para o intervalo de confiança envolvendo níveis médios de IgG não tem implicações práticas, já que seu limite inferior de 134 mg/ml é bastante elevado. Por outro lado, em se tratando de lactoferrina, vacas com mais de 75% de grau de sangue holandês apresentaram concentrações médias mais altas que as pertencentes aos demais grupos de grau de sangue. Para essa última característica, os valores médios verificados em cada grupo (1 a 4) foram, respectivamente, 0,65 mg/ml, 0,82 mg/ml, 1,58 mg/ml e 0,96 mg/ml, mas a alta variabilidade encontrada não permitiu obter uma estimativa média representativa, segundo os diferentes grupos estabelecidos. Concluiu-se, então, que, na maioria das vezes, não se justifica o emprego de métodos artificiais de fornecimento do colostro em se tratando de animais mestiços holandês-zebu. Em tese, bastaria que se recorresse à mamada natural assistida, nas primeiras horas de vida, para assegurar que bezerros mestiços holandês-zebu venham a receber adequadas concentrações de anticorpos colostrais necessários à transferência de imunidade passiva. / Colostrum samples from 88 crossbred holstein-zebu (HZ) dairy cows were analyzed for immunoglobulin G (IgG), trypsin inhibitor (TI) and lactoferrin (LF) concentrations. The first and the last were determined by single radial immunodifusion and TI by colorimetric procedure with D,L-BApNA chromogenic subtract of trypsin. Mean colostral levels of IgG and TI were 145,97 mg/ml and 0,9577 mg of trypsin inhibited/ml, respectively. Both were not influenced by group of crossbred HZ. Additionally, it was observed that the large confidence interval of IgG mean was not important because its low limit (134 mg/ml) is so high. Lactoferrin concentrations were affect by crossbred groups and the means were 0,65 mg/ml, 0,82 mg/ml, 1,58 mg/ml and 0,96 mg/ml for each group of cows. Crossbred cows with >75% HZ showed higher LF concentrations, although a representative general mean could not be obtained due its high variability. Considering these results, mainly IgG concentrations, it was concluded that it is not necessary an artificial method of feeding colostrum to crossbred holstein-zebu calves. Probably, the assisted natural sucking as soon after birth as possible is sufficient to get passive immune transfer.
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Interação de Rhodnius prolixus com Trypanosoma rangeliavaliação do sistema de defesa celular e humoral e microbiota intestinalMattos, Débora Passos de January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2015-04-14 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A susceptibilidade de Rhodnius prolixus ao T. rangeli depende da cepa do parasita e das interações moleculares no intestino e na hemocele do vetor. T. rangeli pode modular a resposta imune do vetor, preparando o hospedeiro à invasão e a sobrevivência dos parasitas na hemocele, superando assim as adversidades encontradas nos diferentes órgãos do inseto. Neste trabalho, são discutidos os mecanismos destas interações, destacando também o papel da microbiota intestinal e outros mecanismos importantes para o desenvolvimento do parasita. Inicialmente nossas investigações foram realizadas para comparar aspectos da imunidade celular e humoral de ninfas de 4º e 5º estádio de R. prolixus em resposta a uma infecção oral com a cepa Macias de T. rangeli. Na infecção oral em 4º estádio (acompanhamento em longo prazo), não foi observada diferença na mortalidade e muda ao comparar com os insetos controle não infectados. Constatou-se um número aumentado de flagelados no intestino das ninfas de 5º estádio durante o curso da infecção. Também, não houve alteração significativa na contagem de microagregados hemocitários (nódulos) em infecções de 4º estádio, enquanto em ninfas infectadas em 5º estádio houve um aumento no número de nódulos. Por outro lado, não houve diferença no número de hemócitos em ambas as infecções
Demonstramos nos dois tipos de infecção oral com T. rangeli em R. prolixus, em comparação com os insetos controle não infectados, que o intestino médio atenuou a atividade de fenoloxidase, aumentou as atividades antibacterianas testadas in vitro contra Serratia marcescens, e alterou a expressão relativa de genes que codificam para defensinas (DefA, DefB, DefC), prolixicina e lisozimas (LisAe LisB). Isto sugere a influência destas atividades sobre a contagem de unidades formadoras de colônias, encontradas diminuídas no trato digestivo do inseto. Em uma segunda etapa do estudo, foram comparadas as respostas de defesa em ninfas de 5º estádio de R. prolixus inoculadas com T. rangeli, cepas Macias e H14. A cepa Macias de T. rangeli não aumentou a mortalidade desses insetos, apresentou capacidade de sobreviver e se multiplicar na hemolinfa, aumentou o número de hemócitos, e induziu alta atividade de fenoloxidase. Em contraste, estes mesmos parâmetros medidos em insetos inoculados com a cepa H14 de T. rangeli foram diferentes daqueles encontrados com inoculação de insetos usando a cepa Macias. Conclui-se que R. prolixus responde de forma distinta frente a vias de infecção oral ou por inoculação com T. rangeli, sugerindo que a capacidade infectiva deste protozoário, pode ser alterada por modulação do sistema imune do vetor
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Anticorpos antidengue sorotipo específico em um estudo de base polulacional realizado em Recife, Pernambuco / Serotype specific antibodies antidengue in a baseline study polulacional held in Recife, PernambucoCastanha, Priscila Mayrelle da Silva January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / Dengue é considerada a mais importante arbovirose, constituindo um grave problema de saúde pública no mundo. A doença é causada por um Flavivirus com quatro sorotipos (DENV-1, 2, 3 e 4) antigenicamente similares, mas imunologicamente distintos. A circulação simultânea desses sorotipos é apontada como um importante fator de risco para determinação dos casos graves da doença, pois aumenta a probabilidade de ocorrência de infecções secundárias e o surgimento de genótipos mais virulentos. Inquérito sorológico de base populacional conduzido na cidade do Recife, Pernambuco, entre 2005-2006, em 2.833 indivíduos com idades entre 05 e 64 anos, residentes em três áreas com condições sócio-econômicas distintas encontrou prevalência global superior a 80 por cento, indicando elevada transmissão da infecção no município. Esse estudo investigou a imunidade antidengue sorotipo específica em uma amostra aleatória de 324 participantes com sorologia positiva (IgG) de uma das áreas investigadas. Além disso, estimou-se a proporção de susceptíveis aos diferentes sorotipos na população, com base na extrapolação dos resultados da amostra. O teste de neutralização por redução do número de placas (PRNT) foi utilizado na sorotipagem. A freqüência de infecções monotípicas e multitípicas foram analisadas de acordo com grupo etário, sexo, dengue auto-referida e busca por atendimento. Observou-se elevada proporção de indivíduos imunes ao DENV-3 (35,6 por cento; IC: 86,7-96,6) e de infecções multitípicas (61,6 por cento), não tendo sido observado diferenças entre os grupos etários (p=0,395). Houve maior proporção de susceptíveis aos sorotipos DENV-1 (15 anos
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Investigação da expressão do gene IFIH1 em mulheres com pré-eclampsia e do efeito do bloqueio desta helicase na indução de genes relacionados à hipertensão arterialKochenborger, Ana Paula Bouças January 2016 (has links)
A hipertensão arterial (HA) é uma desordem comum com etiologia incerta. Entretanto, sabe-se que a inflamação vascular caracterizada pela infiltração de células do sistema imune é um mecanismo importante no desenvolvimento desta condição. Outro distúrbio hipertensivo conhecido é a pré-eclampsia (PE), uma síndrome específica da gravidez, caracterizada pela ativação excessiva do sistema imunológico materno, levando à inflamação e disfunção endotelial, causando hipertensão. Existem fortes evidências que receptores da imunidade inata (pattern-recognition receptors – PRRs) também tem um importante papel no desenvolvimento da HA e da PE. Os PRRs reconhecem padrões moleculares associados a patógenos (pathogen-associated molecular patterns – PAMPs) ou a ligantes endógenos (danger-associated molecular patterns – DAMPs), ativando diferentes cascatas de sinalização que regulam respostas inflamatórias locais e sistêmicas. Estes receptores incluem retinoic acid-inducible gene I (RIG-I)-like helicases (RLHs), nucleotide-binding oligomerization domain (NOD)-like receptors (NLRs) e toll-like receptors (TLRs). Apesar de alguns estudos já terem ligado a ativação excessiva de PRRs à PE, ainda não é claro como essa ativação leva ao desenvolvimento desta complicação. Dessa forma, visando esclarecer se diferentes PRRs estão realmente associados com PE e como isto ocorre, realizamos uma revisão sistemática da literatura sobre o assunto. Vinte e seis estudos estavam de acordo com os critérios de inclusão e foram revisados: 20 que analisaram expressões de PRRs de acordo com a presença de PE e 6 que investigaram a associação de polimorfismos nos genes para PRRs e esta complicação. Poucos estudos analisaram expressões nos genes RIG-I, IFIH1, TLR-1, 5, 6, 7, 8 e 9 em células do sistema imune ou placentas de mulheres com PE (casos) ou mulheres grávidas saudáveis (controles). Sendo assim, ainda é inconclusivo se estes PRRs estão envolvidos no desenvolvimento da PE. Os resultados dos 10 estudos que analisaram expressões do TLR-2 em casos e controles também são contraditórios. A maioria dos estudos que investigaram expressões do TLR-3 e TLR-4 em casos e controles para PE indicam que estes receptores estão aumentados na placenta ou células imunes de mulheres com PE. Até o momento, polimorfismos nos genes TLR-2, 3, e 4 e NOD-2 não parecem estar associados com o desenvolvimento da PE. O receptor interferon-induced with helicase C domain 1 (IFIH1) é uma NLR que tem um papel importante na imunidade inata contra infecções virais. Interessantemente, um estudo prévio realizado pelo nosso grupo demonstrou uma expressão aumentada do gene IFIH1 em células mononucleares de pacientes com diabetes mellitus tipo 1 (DM1) e HA comparado a pacientes normotensos. Além disso, um estudo prévio sugeriu a associação deste receptor com PE. Sendo assim, visando esclarecer o papel do IFIH1 na HA e PE, comparamos a expressão de IFIH1 e as frequências do polimorfismo rs1990760 neste gene entre mulheres com PE (casos) e mulheres grávidas saudáveis (controles). Em um estudo experimental, também avaliamos o efeito do knockdown do IFIH1 com siRNA em uma linhagem de células endoteliais humanas tratadas com ácido nucléico viral sintético (PIC) na expressão de genes relacionados à inflamação, angiogênese e hipertensão. No estudo de caso-controle, a expressão gênica de IFIH1 foi diminuída em placentas de mulheres com PE (n = 44) comparado ao grupo controle (n = 65) (p= 0,049). Após a exclusão das mulheres negras da amostra, esta diferença entre grupos foi mais pronunciada (p= 0,004). As frequências do polimorfismo rs1990760 não diferiram significativamente entre mulheres com PE (n = 59) e mulheres controles (n = 134). Para o estudo experimental, células HUVECs (human umbilical vein endothelial cells) foram transfectadas com um siRNA controle ou com dois diferentes siRNAs contra o IFIH1, por 48 h. Em seguida, as HUVECs foram transfectadas com PIC, por 24h, para mimetizar uma infecção viral. Após este período, o RNA total foi extraído para as análises de expressão gênica. O tratamento com PIC induziu um aumento significativo nas expressões de TNF, IFN-, iNOS, VEGF, ANGPT-2 e ET-1 e o bloqueio do IFIH1 foi capaz de prevenir parcialmente o aumento nestes genes. O tratamento com PIC não induziu a expressão gênica de PGE-2 (p >0,05). Todos os resultados de expressão gênicas foram confirmados nos experimentos usando um segundo siRNA contra IFIH1. O aumento nos níveis proteicos de Ang-II-induzidos por PIC pareceram diminuir após bloqueio do IFIH1, mas esta diferença não atingiu significância formal (p= 0,069). Para avaliar se os genes relacionados à hipertensão e angiogênese poderiam ser induzidos em um ambiente inflamatório não viral, as HUVECs foram tratadas com a citocina pró-inflamatória IFN- por 48 h. O tratamento com esta citocina aumentou significativamente as expressões de STAT-1, PGE-2, ANGPT-2 e VEGF. Estes resultados indicam que um ambiente inflamatório não viral é suficiente para ativar a via do IFIH1 em células endoteliais. Dessa forma, estudos adicionais são necessários para definir quais PAMPs ou DAMPs podem ativar IFIH1 nessas células levando a expressão de genes relacionados à inflamação, angiogênese e hipertensão. Em conclusão, nossos resultados sugerem que a expressão de IFIH1 está diminuída em mulheres com PE, provavelmente contribuindo a patogênese desta complicação. Além disso, experimentos in vitro nas HUVECs demonstraram que o tratamento com PIC é capaz de induzir as expressões de genes relacionadas à inflamação, angiogênese e hipertensão e que o bloqueio do IFIH1 diminui o aumento na expressão destes genes. Este estudo contribuir com um possível novo papel do IFIH1 na patogênese da PE e HA. / Arterial hypertension (AH) is a common disorder with unknown etiology. However, it is known that vascular inflammation characterized by infiltration of immune cells is a key mechanism in the development of this condition. Other recognized hypertensive disorder is preeclampsia (PE), a specific pregnancy syndrome characterized by excessive activation of the maternal immune system, leading to inflammation and endothelial dysfunction, and then causing hypertension. There are strong evidences that innate immunity receptors (pattern-recognition receptors – PRRs) play an important role in the development of AH and PE. PRRs recognize highly conserved pathogen-associated molecular patterns (PAMPs) as well as endogenous ligands (danger-associated molecular patterns – DAMPs), activating different signaling cascades that regulate local and systemic inflammatory responses. These receptors include retinoic acid-inducible gene I (RIG-I)-like helicases (RLHs), nucleotide-binding oligomerization domain (NOD)-like receptors (NLRs) e toll-like receptors (TLRs). Even though some studies have linked an excessive PRR activation to PE, it is still unclear how this activation might lead to the development of this complication. Therefore, aiming to elucidate if different PRRs are indeed associated with PE and how this occurs, we conducted a systematic review of the literature on the subject. Twenty-six studies met the inclusion criteria and were revised: 20 of them analyzed PRR expressions according to PE presence, and 6 studies investigated the association between PRR polymorphisms and this complication. Only few studies analyzed RIG-I, IFIH1, TLR-1, 5, 6, 7, 8 and 9 expressions in immune cells or placentas from PE women (cases) and healthy pregnant women (controls); therefore, it is still inconclusive if these PRRs are involved in PE. Results from the 10 studies that analyzed TLR-2 expressions in cases and controls are contradictory. The majority of the studies that investigated TLR-3 and TLR-4 expressions in cases and controls indicate that these PRRs are increased in placenta or immune cells from PE women. To date, polymorphisms in TLR-2, 3, and 4 and NOD-2 genes do not seem to be associated with PE development. The interferon-induced with helicase C domain 1 (IFIH1) receptor is a NLR that plays an important role in the innate immunity against viral infections. Interestingly, a previous study published by our group demonstrated an increased IFIH1 expression in mononuclear cells from type 1 diabetic patients with AH compared to normotensive patients. Moreover, this receptor also seems to be associated with PE. Hence, to further investigate the role of IFIH1 in AH and PE, we compared IFIH1 expressions and frequencies of the rs1990760 in this gene between PE women (cases) and healthy pregnant women (controls). In an experimental study, we also evaluated the effect of IFIH1 knockdown with siRNA in a human endothelial cell line treated with synthetic viral nucleic acid (PIC) in the expression of genes related to inflammation, angiogenesis and hypertension. In the case-control study, IFIH1 expression was decreased in placenta from PE women (n = 44) compared to the control group (n = 65) (P= 0.049). After exclusion of black women, the difference between groups was more pronounced (P= 0.004). Frequencies of the rs1990760 polymorphism did not differ significantly between PE women (n = 59) e control women (n = 134). In the experimental study, HUVECs (human umbilical vein endothelial cells) were transfected with either a control siRNA or with two different siRNAs targeting IFIH1 for 48h. Then, HUVECs were transfected with PIC, for 24 h, to mimic a viral infection. After this period, total RNA was extracted for gene expression analyses. PIC treatment induced a significant increase in TNF, IFN-, iNOS, VEGF, ANGPT-2, and ET-1 expressions, and the IFIH1 knockdown was able to partially prevent the up-regulation of these genes. PIC treatment did not influence PGE-2 gene expression (P >0.05). All gene expression results were confirmed in experiments using a second siRNA targeting IFIH1. IFIH1 knockdown seemed to prevent PIC-induced increase of Ang-II protein levels, although this difference did not reach formal statistical significance (P= 0.069). To evaluate if hypertension- and angiogenesis-related genes could be also induced in a non-viral inflammatory environment, HUVECs were treated with the pro-inflammatory cytokine IFN- for 48 h. Treatment with this cytokine significantly increased STAT-1, PGE-2, ANGPT-2 e VEGF gene expressions. These results indicate that a non-viral inflammatory environment is sufficient to activate IFIH1 pathway. Therefore, further studies are necessary to clarify which PAMPs or DAMPs could activate IFIH1 in these cells, leading to the expression of genes related to inflammation, angiogenesis and hypertension. In conclusion, our results suggest that IFIH1 gene expression is decreased in placentas from PE women, probably contributing to PE pathogenesis. Furthermore, the in vitro experiments in HUVECs demonstrated that PIC treatment induces expressions of genes related to inflammation, angiogenesis and hypertension, which is decreased after IFIH1 knockdown. This study adds a new possible role for IFIH1 in the pathogenesis of PE and AH.
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Mapeamento de epitopos de proteínas potencialmente imunogênicas dos vírus dengue tipos 1, 2 e 3 responsáveis pelo desencadeamento da resposta imune humoralSimone, Thatiane Santos de January 2010 (has links)
Submitted by Tatiana Silva (tsilva@icict.fiocruz.br) on 2013-02-15T17:56:02Z
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Previous issue date: 2010 / Fundação Oswaldo Cruz.Instituto Oswaldo Cruz. Rio de janeiro, RJ, Brasil / Este estudo apresenta os resultados da identificação de epitopos consecutivos responsáveis pelo desencadeamento da resposta imune humoral em todas as proteínas estruturais (C, prM / M e E) e não-estruturais (NS1, NS2a, NS2b, NS3, NS4a, NS4b e NS5) dos vírus dengue (DENV) tipos 1,2 e 3 circulantes no Brasil. A metodologia de síntese paralela de peptídeos (do inglês Spot synthesis) foi utilizada para a construção de uma biblioteca composta por 2007 peptídeos e, a tiragem utilizando pool de soros de pacientes com dengue, previamente confirmados através de técnicas laboratoriais, permitiu a identificação de 96 epitopos para os DENV-1, 103 epitopos para os DENV-2 e 106 epitopos para os DENV-3. Tais resultados foram comparados com métodos computacionais que permitem a predição de regiões imunogênicas (DNASTAR e IEDB) e demonstrou que, apesar de serem considerados bons indicadores de antigenecidade de uma proteína, os métodos computacionais requerem mais do que um parâmetro de predição para a confiabilidade dos resultados. Por sua vez, a síntese paralela provou ser altamente sensível e eficiente no mapeamento de epitopos consecutivos, permitindo a síntese em nano-escala de um grande número de peptídeos, de forma simultânea e reprodutível..
A fim de avaliar a capacidade em discriminar as infecções causadas pelos sorotipos de dengue daqueles negativos para esta patologia, foi realizado um teste de reação cruzada dos peptídeos identificados com pool de soros de pacientes com DENV-1, DENV-2 ou DENV-3, seguido pela avaliação utilizando pool de soros negativos para dengue, pool de soro de voluntários previamente vacinados para a febre amarela e pool de soros de pacientes com rubéola, sarampo, leptospirose, malária varíola e indicaram a existência de um total de 195 epitopos comuns ao grupo dengue e 3 epitopos específicos para os DENV-1, 9 para os DENV-2 e 11 para os DENV-3. A modelagem molecular das proteínas dos DENV permitiu a confirmação da localização dos epitopos na superfície da molécula. Esses resultados constituem a primeira descrição completa de epitopos contínuos dos DENV e poderão contribuir para a compreensão da interação anticorpo-epítopo em nível molecular e, conseqüentemente, a patogenicidade do dengue, bem como servir de base para a construção racional de vacinas preventivas e para o desenvolvimento de testes de diagnóstico sorológicas vírus-específicos. / This study shows the results of identification of epitopes responsible for consecutive triggering of humoral immune response in all structural proteins (C, prM / M, and E) and non-structural (NS1, NS2a, NS2b, NS3, NS4A, NS4B and NS5) of dengue virus (DENV) types 1,2 and 3 circulating in Brazil. The methodology for parallel synthesis of peptides (English Spot synthesis) was used to construct a library comprising peptides and 2007, using the pull pool of sera from patients with dengue previously confirmed by laboratory techniques allowed the identification of 96 epitopes for DENV-1, 103 epitopes for DENV-2 and 106 epitopes for DENV-3. These results were compared with computational methods which allow predicting immunogenic regions (DNASTAR and iedb) and demonstrated that, although they are considered good predictors of antigenicity of a protein, computational methods require more than one parameter for predicting the reliability of results. In turn, the parallel synthesis proved to be highly sensitive and efficient in the epitope mapping consecutive allowing the nano-scale synthesis of large numbers of peptides, simultaneously and reproducible ..
In order to assess the ability to discriminate infections caused by serotypes of dengue those negative for this disease, we performed a test cross-reactivity of peptides identified with pooled sera from patients with DENV-1, DENV-2 and DENV-3, followed by evaluation using pool negative sera to Dengue, pool of serum from subjects previously vaccinated for yellow fever and pool of sera from patients with rubella, measles, leptospirosis, malaria, smallpox and indicated the existence of a total of 195 epitopes common to the group 3 and dengue-specific epitopes for DENV-1, 9 for DENV-2 and 11 for DENV-3. Molecular modeling of the proteins of DENV allowed confirmation of the location of epitopes on the surface of the molecule. These results provide the first complete description of continuous epitopes of DENV and may contribute to the understanding of the interaction of antibody-epitope at the molecular level and, consequently, the pathogenicity of dengue, as well as serve as a basis for the rational construction of preventive vaccines and to development of serological diagnostic tests virus-specific.
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β - 1,3 - glucanases e digestão de leveduras em larvas de Aedes aegypti Linnaeus, 1762 (Diptera: Culicidae): Aspectos fisiológicos e molecularesaresSouza, Raquel Santos January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-11-04T13:36:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015-04-14 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / β
-
1,3
-
glucanases estão envolvidas na digestão de insetos
que utilizam como fonte
nutricional detritos ou
plantas
. Nesse trabalho, nós investigamos o papel dos genes da
família 16 das glicosídeo hidrolases (GHF 16) em larvas de
Ae.
aegypti
e
sua possível
participação na digestão de leveduras. O genoma de
Ae. aegypti
contém
seis genes
(Aae
GH16.
1
–
Aae
GH16.
6) que codificam para proteínas da família GH16
,
contendo de 2
a 6 éxons. Análises filogenéticas sugerem que
em
Nemá
toceros
ocorreram duplicações
em
alguns
genes que contê
m a região catalítica conservada
nessa família de proteínas
(Aae
GH16. 1, 2, 3, 5,
6). Ess
a
s
proteínas são
similares
a
outras proteínas de insetos com
atividades glucanásicas.
A proteína
Aae GH16.
4 parece estar relacionad
a
a proteínas
ligantes de β
-
1,3
-
glucana, não possuindo
os resíduos catalíticos
conservad
os
e peptídeo
sinal.
β
-
,
1,3
-
glucanases e proteínas ligantes de β
-
glucana são proteínas homológas e
parecem ter sido originadas a partir do mesmo
gene
ancestral
, antes da diversificação dos
holometábolos.
Larvas de
Ae. aegypti
possuem
atividades de β
-
1,3 glucanases na cabeça,
tubo
digestivo e resto do corpo.
A
s
atividade
s encontradas no tubo digestivo não foram
atribuídas à dieta das larvas.
Essas atividades possuem uma faixa de pH
ótimo
entre 5
-
9 e
massas moleculares de 41 kDa a 150 kDa.
Larvas de
Ae. aegypti
se desenvolvem a partir
da eclosão dos ovos até a fase adulta em uma dieta exclusiva contendo leveduras
Ustilago
sp (vivas ou autoclavadas), porém esta condição não provocou uma indução das atividades
de β
-
1,3
-
glucanases.
O homogenato do tubo digestivo das
larvas parece lisar a parede das
leveduras após 4 h de incubação. Todos os genes da família GH16 foram expressos em
todos os tecidos e apresentaram diferentes padrões de expressão. Larvas silenci
adas para
os genes
AeGH 16.
5 da
GHF 16 apresentaram
fenótipos de curvas de sobrevivência e
taxas de pupação
inferiores
aos
controles. Sob condições de estresse, o fenótipo observado
nas larvas se agrava consideravelmente, principalmente nos genes AeGH16.1 e AeGH16.6.
Nos experimentos de ensaios enzimáticos
d
e
β
-
1,3
-
glucanases,
insetos silenciados para o
gene
AeGH16.
5
apresent
aram
uma
atividade muito inferior comparado
s
aos silenciados
para
AeGH16.6
ou a
os
grupos controles (GFP e água) em amostras de tubo digestivo.
Ensaios
nesses grupos
utilizando
o
resto d
o corpo não sofreram alterações. O perfil
cromatográfico do tubo digestivo também foi analisado, e novamente
insetos silenciados
para
AeGH16.
5
apresent
aram
um
pico de atividade menor que os demais
, sugerindo que
esse gene codifica a
-
1,3
-
glucanase intestinal em larvas de
Ae.aegypti / Insect
β
-
1
, 3
-
glucanases are involved in digestion of detritus and
plant
hemicellulose.
We investigated the role of GH16 genes in
Ae.aegypti
larvae
, and its
putative
participation
in digestion of
fungi. The
genome of
Ae.aegypti
contains
six genes
coding for GHF16 proteins (Aae GH16.1
–
Aae GH16.6), containing 2
-
6
exons.
Phylogenetic
analysis suggest
s
that
Aae GH16.1
, 2, 3, 5
and
6
, which
contain
the
GHF16 conserved
catalytic residues
,
are related to
other insect
glucanases
. These
genes
apparently suffered duplications in
the genomes of
Nematocera. Aae GH16.4
is related to β
-
1,3
-
glucan binding proteins, which have no catalytic activity.
β
-
1,3
-
glucanases and β
-
glucan binding proteins are
homologous
proteins, which
originated
by gene duplication prior to the origin of the Holometabola.
Ae.aegypti
larvae
contain
β
-
1, 3
-
glucanase activity in
the
head, gut and rest of body. Gut activity is not acquired
from food. These activities have
optimum
pH about 5
-
6 and molecular masses
between 41 and 150 kDa.
Ae.aegypti
develops
well from egg to adults feeding on
ly
on live or autoclaved yeasts and
activity of β
-
1, 3
-
glucanases is
not induced by both
diets.
Larval
gut
homogenates
lyse
live
Ustilago
sp af
ter 4 hours of incubation. All
GH16 genes showed
different levels of
expression in the larval head, gut
or rest
of
body.
Larvae k
nock
-
down of
gene AeGH16.
5
of GHF 16
showed phenotype
with
survival
curve and rate of pupation lower than control
s
(GFP and water)
. However,
under stress conditions
severe
mortalities
are
observed
in AeGH16.1 and AeGH16.6
knocked
-
down
larvae
. Enzy
matic
assays of β
-
1
, 3
-
glucanase in AeGH16.5
silenced
larvae
exhibited lower
activity
in
the
gut and
no
change
in the rest
of body
.
Chromatographic activity profiles from
gut
samples after GH16.5 silencing showed
lower activity, suggesting that this gene codes for the larval digestive
-
1
,
3
-
glucanase
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Investigação da expressão do gene IFIH1 em mulheres com pré-eclampsia e do efeito do bloqueio desta helicase na indução de genes relacionados à hipertensão arterialKochenborger, Ana Paula Bouças January 2016 (has links)
A hipertensão arterial (HA) é uma desordem comum com etiologia incerta. Entretanto, sabe-se que a inflamação vascular caracterizada pela infiltração de células do sistema imune é um mecanismo importante no desenvolvimento desta condição. Outro distúrbio hipertensivo conhecido é a pré-eclampsia (PE), uma síndrome específica da gravidez, caracterizada pela ativação excessiva do sistema imunológico materno, levando à inflamação e disfunção endotelial, causando hipertensão. Existem fortes evidências que receptores da imunidade inata (pattern-recognition receptors – PRRs) também tem um importante papel no desenvolvimento da HA e da PE. Os PRRs reconhecem padrões moleculares associados a patógenos (pathogen-associated molecular patterns – PAMPs) ou a ligantes endógenos (danger-associated molecular patterns – DAMPs), ativando diferentes cascatas de sinalização que regulam respostas inflamatórias locais e sistêmicas. Estes receptores incluem retinoic acid-inducible gene I (RIG-I)-like helicases (RLHs), nucleotide-binding oligomerization domain (NOD)-like receptors (NLRs) e toll-like receptors (TLRs). Apesar de alguns estudos já terem ligado a ativação excessiva de PRRs à PE, ainda não é claro como essa ativação leva ao desenvolvimento desta complicação. Dessa forma, visando esclarecer se diferentes PRRs estão realmente associados com PE e como isto ocorre, realizamos uma revisão sistemática da literatura sobre o assunto. Vinte e seis estudos estavam de acordo com os critérios de inclusão e foram revisados: 20 que analisaram expressões de PRRs de acordo com a presença de PE e 6 que investigaram a associação de polimorfismos nos genes para PRRs e esta complicação. Poucos estudos analisaram expressões nos genes RIG-I, IFIH1, TLR-1, 5, 6, 7, 8 e 9 em células do sistema imune ou placentas de mulheres com PE (casos) ou mulheres grávidas saudáveis (controles). Sendo assim, ainda é inconclusivo se estes PRRs estão envolvidos no desenvolvimento da PE. Os resultados dos 10 estudos que analisaram expressões do TLR-2 em casos e controles também são contraditórios. A maioria dos estudos que investigaram expressões do TLR-3 e TLR-4 em casos e controles para PE indicam que estes receptores estão aumentados na placenta ou células imunes de mulheres com PE. Até o momento, polimorfismos nos genes TLR-2, 3, e 4 e NOD-2 não parecem estar associados com o desenvolvimento da PE. O receptor interferon-induced with helicase C domain 1 (IFIH1) é uma NLR que tem um papel importante na imunidade inata contra infecções virais. Interessantemente, um estudo prévio realizado pelo nosso grupo demonstrou uma expressão aumentada do gene IFIH1 em células mononucleares de pacientes com diabetes mellitus tipo 1 (DM1) e HA comparado a pacientes normotensos. Além disso, um estudo prévio sugeriu a associação deste receptor com PE. Sendo assim, visando esclarecer o papel do IFIH1 na HA e PE, comparamos a expressão de IFIH1 e as frequências do polimorfismo rs1990760 neste gene entre mulheres com PE (casos) e mulheres grávidas saudáveis (controles). Em um estudo experimental, também avaliamos o efeito do knockdown do IFIH1 com siRNA em uma linhagem de células endoteliais humanas tratadas com ácido nucléico viral sintético (PIC) na expressão de genes relacionados à inflamação, angiogênese e hipertensão. No estudo de caso-controle, a expressão gênica de IFIH1 foi diminuída em placentas de mulheres com PE (n = 44) comparado ao grupo controle (n = 65) (p= 0,049). Após a exclusão das mulheres negras da amostra, esta diferença entre grupos foi mais pronunciada (p= 0,004). As frequências do polimorfismo rs1990760 não diferiram significativamente entre mulheres com PE (n = 59) e mulheres controles (n = 134). Para o estudo experimental, células HUVECs (human umbilical vein endothelial cells) foram transfectadas com um siRNA controle ou com dois diferentes siRNAs contra o IFIH1, por 48 h. Em seguida, as HUVECs foram transfectadas com PIC, por 24h, para mimetizar uma infecção viral. Após este período, o RNA total foi extraído para as análises de expressão gênica. O tratamento com PIC induziu um aumento significativo nas expressões de TNF, IFN-, iNOS, VEGF, ANGPT-2 e ET-1 e o bloqueio do IFIH1 foi capaz de prevenir parcialmente o aumento nestes genes. O tratamento com PIC não induziu a expressão gênica de PGE-2 (p >0,05). Todos os resultados de expressão gênicas foram confirmados nos experimentos usando um segundo siRNA contra IFIH1. O aumento nos níveis proteicos de Ang-II-induzidos por PIC pareceram diminuir após bloqueio do IFIH1, mas esta diferença não atingiu significância formal (p= 0,069). Para avaliar se os genes relacionados à hipertensão e angiogênese poderiam ser induzidos em um ambiente inflamatório não viral, as HUVECs foram tratadas com a citocina pró-inflamatória IFN- por 48 h. O tratamento com esta citocina aumentou significativamente as expressões de STAT-1, PGE-2, ANGPT-2 e VEGF. Estes resultados indicam que um ambiente inflamatório não viral é suficiente para ativar a via do IFIH1 em células endoteliais. Dessa forma, estudos adicionais são necessários para definir quais PAMPs ou DAMPs podem ativar IFIH1 nessas células levando a expressão de genes relacionados à inflamação, angiogênese e hipertensão. Em conclusão, nossos resultados sugerem que a expressão de IFIH1 está diminuída em mulheres com PE, provavelmente contribuindo a patogênese desta complicação. Além disso, experimentos in vitro nas HUVECs demonstraram que o tratamento com PIC é capaz de induzir as expressões de genes relacionadas à inflamação, angiogênese e hipertensão e que o bloqueio do IFIH1 diminui o aumento na expressão destes genes. Este estudo contribuir com um possível novo papel do IFIH1 na patogênese da PE e HA. / Arterial hypertension (AH) is a common disorder with unknown etiology. However, it is known that vascular inflammation characterized by infiltration of immune cells is a key mechanism in the development of this condition. Other recognized hypertensive disorder is preeclampsia (PE), a specific pregnancy syndrome characterized by excessive activation of the maternal immune system, leading to inflammation and endothelial dysfunction, and then causing hypertension. There are strong evidences that innate immunity receptors (pattern-recognition receptors – PRRs) play an important role in the development of AH and PE. PRRs recognize highly conserved pathogen-associated molecular patterns (PAMPs) as well as endogenous ligands (danger-associated molecular patterns – DAMPs), activating different signaling cascades that regulate local and systemic inflammatory responses. These receptors include retinoic acid-inducible gene I (RIG-I)-like helicases (RLHs), nucleotide-binding oligomerization domain (NOD)-like receptors (NLRs) e toll-like receptors (TLRs). Even though some studies have linked an excessive PRR activation to PE, it is still unclear how this activation might lead to the development of this complication. Therefore, aiming to elucidate if different PRRs are indeed associated with PE and how this occurs, we conducted a systematic review of the literature on the subject. Twenty-six studies met the inclusion criteria and were revised: 20 of them analyzed PRR expressions according to PE presence, and 6 studies investigated the association between PRR polymorphisms and this complication. Only few studies analyzed RIG-I, IFIH1, TLR-1, 5, 6, 7, 8 and 9 expressions in immune cells or placentas from PE women (cases) and healthy pregnant women (controls); therefore, it is still inconclusive if these PRRs are involved in PE. Results from the 10 studies that analyzed TLR-2 expressions in cases and controls are contradictory. The majority of the studies that investigated TLR-3 and TLR-4 expressions in cases and controls indicate that these PRRs are increased in placenta or immune cells from PE women. To date, polymorphisms in TLR-2, 3, and 4 and NOD-2 genes do not seem to be associated with PE development. The interferon-induced with helicase C domain 1 (IFIH1) receptor is a NLR that plays an important role in the innate immunity against viral infections. Interestingly, a previous study published by our group demonstrated an increased IFIH1 expression in mononuclear cells from type 1 diabetic patients with AH compared to normotensive patients. Moreover, this receptor also seems to be associated with PE. Hence, to further investigate the role of IFIH1 in AH and PE, we compared IFIH1 expressions and frequencies of the rs1990760 in this gene between PE women (cases) and healthy pregnant women (controls). In an experimental study, we also evaluated the effect of IFIH1 knockdown with siRNA in a human endothelial cell line treated with synthetic viral nucleic acid (PIC) in the expression of genes related to inflammation, angiogenesis and hypertension. In the case-control study, IFIH1 expression was decreased in placenta from PE women (n = 44) compared to the control group (n = 65) (P= 0.049). After exclusion of black women, the difference between groups was more pronounced (P= 0.004). Frequencies of the rs1990760 polymorphism did not differ significantly between PE women (n = 59) e control women (n = 134). In the experimental study, HUVECs (human umbilical vein endothelial cells) were transfected with either a control siRNA or with two different siRNAs targeting IFIH1 for 48h. Then, HUVECs were transfected with PIC, for 24 h, to mimic a viral infection. After this period, total RNA was extracted for gene expression analyses. PIC treatment induced a significant increase in TNF, IFN-, iNOS, VEGF, ANGPT-2, and ET-1 expressions, and the IFIH1 knockdown was able to partially prevent the up-regulation of these genes. PIC treatment did not influence PGE-2 gene expression (P >0.05). All gene expression results were confirmed in experiments using a second siRNA targeting IFIH1. IFIH1 knockdown seemed to prevent PIC-induced increase of Ang-II protein levels, although this difference did not reach formal statistical significance (P= 0.069). To evaluate if hypertension- and angiogenesis-related genes could be also induced in a non-viral inflammatory environment, HUVECs were treated with the pro-inflammatory cytokine IFN- for 48 h. Treatment with this cytokine significantly increased STAT-1, PGE-2, ANGPT-2 e VEGF gene expressions. These results indicate that a non-viral inflammatory environment is sufficient to activate IFIH1 pathway. Therefore, further studies are necessary to clarify which PAMPs or DAMPs could activate IFIH1 in these cells, leading to the expression of genes related to inflammation, angiogenesis and hypertension. In conclusion, our results suggest that IFIH1 gene expression is decreased in placentas from PE women, probably contributing to PE pathogenesis. Furthermore, the in vitro experiments in HUVECs demonstrated that PIC treatment induces expressions of genes related to inflammation, angiogenesis and hypertension, which is decreased after IFIH1 knockdown. This study adds a new possible role for IFIH1 in the pathogenesis of PE and AH.
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Sarampo: imunidade de grupo e fatores preditores de soronegatividade na vigência da proposta de eliminação.Andrade, Alcina Marta de Souza January 2005 (has links)
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Alcina Andrade. Tese Parte 2. 2005.pdf: 825443 bytes, checksum: 8a4d6b6e57a45fbadbf0b39297cfdb1f (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2018-08-20T17:33:45Z (GMT) No. of bitstreams: 2
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Alcina Andrade. Tese Parte 2. 2005.pdf: 825443 bytes, checksum: 8a4d6b6e57a45fbadbf0b39297cfdb1f (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-20T17:33:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Alcina Andrade. Tese Parte 1. 2005.pdf: 242793 bytes, checksum: 552ac40e718338d30b1be6c521ef54d1 (MD5)
Alcina Andrade. Tese Parte 2. 2005.pdf: 825443 bytes, checksum: 8a4d6b6e57a45fbadbf0b39297cfdb1f (MD5) / Introdução: Desde o ano 2000 não se registram casos autóctones de sarampo no Brasil considerando-se interrompida a circulação do vírus selvagem. Contudo não se conhece a verdadeira situação de imunidade da população. Neste sentido, realizou-se um estudo transversal com o objetivo de determinar a soroprevalência de anticorpos IgG para o vírus do sarampo e sua associação a fatores socioeconômicos e biológicos. Metodologia: Participaram do estudo 2.063 indivíduos, residentes em 30 “áreas sentinelas”, na cidade de Salvador na Bahia, Brasil, selecionados de um total de 68,749 indivíduos. Optou-se por uma amostra aleatória pós-estratificada, com alocação proporcional, Foram coletados dados sobre a área de residência, sexo, idade, renda familiar e escolaridade. As informações foram coletadas entre abril e junho de 2000, através de questionário estruturado. Após a obtenção do consentimento, foi colhido 10ml de sangue, através de punção venosa, de cada indivíduo. O plasma foi separado através de centrifugação e estocado a 20ºC negativos. A pesquisa de anticorpos circulantes foi realizada, utilizando-se o Ensaio Imunoenzimático (Elisa/EIA), foram considerados protetores os títulos de anticorpos superiores a 600 mUI/ml. Resultados: A prevalência global de soropositivos encontrada na amostra foi de 95,1%. Verificou-se que a chance de soroprevalência de anticorpos IgG para o vírus do sarampo , com títulos > que 600 mUI/ml, aumenta com a idade e ser do sexo feminino, mesmo após ajuste por possíveis confundidores. Observou-se que não ter tido ou não saber se teve sarampo esteve associado negativamente aos títulos elevados (> 600) de anticorpos IgG contra o sarampo, mesmo após o ajuste de possíveis confundidores. O Coeficiente de Correlação de Pearson (r=0,289) demonstrou uma associação positiva, estatisticamente significante (valor-p = 0,000) entre a titulação de anticorpos IgG contra o sarampo e a idade. Discussão: Este inquérito sorológico evidenciou que a população de Salvador tem elevada imunidade de grupo contra o vírus do sarampo. O aumento da prevalência com a idade, provavelmente, deve-se à intensa exposição ao vírus selvagem a que a população esteve submetida no passado. A extrapolação dos resultados deste inquérito para a cidade de Salvador permitiu estimar que apesar da elevada imunidade, a grande concentração populacional desta área metropolitana mantém aproximadamente 98.000 indivíduos soronegativos, ou seja, o risco de epidemias de grande magnitude ainda existe na cidade.
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As imunidades tributáriasSilva, Rogério Duarte da January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Jurídicas. Programa de Pós-Graduação em Direito / Made available in DSpace on 2012-10-20T01:49:11Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-26T02:56:11Z : No. of bitstreams: 1
182940.pdf: 3589766 bytes, checksum: 44a1ba6dca5df0d86ea85603970544fe (MD5) / Análise da natureza jurídicas das imunidades tributárias no direito brasileiro, partindo de sua surgimento e evolução no direito brasileiro, positivação pela Constituição Federal de 1988 e a interpretação dada pela jurisprudência brasileira sobre os pontos mais polêmicos, com especial atenção a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.
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