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Comparação imunoistoquímica das expressões das proteínas p27 e c-jun na carcinogênese intra-oral / Immunohistochemical comparison between the p27 and c-jun proteins expression in the oral carcinogenesisCôrtes, Arthur Rodriguez Gonzalez 06 November 2009 (has links)
A expressão de diversas proteínas do ciclo celular tem sido estudada em vários tipos de lesões malignas. Entre as principais está a p27, que é codificada pelo gene supressor de tumor de mesmo nome, e que já foi encontrada alterada em carcinomas, inclusive os intra-orais. Outra proteína que atua diretamente no controle do ciclo celular é a c-jun, que é codificada por um protooncogene, e através de outras vias de sinalização acaba agindo como um regulador positivo do ciclo. O presente estudo visou comparar as expressões imunoistoquímicas das proteínas p27 e c-jun, através do método da estreptavidina-biotina em 45 casos de displasia epitelial agrupados em diferentes graus (atipia discreta, moderada e intensa), e 20 casos de carcinoma epidermóide intra-oral, na tentativa de elucidar o papel e a relação existente entre estas proteínas. Foi observado uma diminuição dos níveis de p27 e um aumento significativo da c-jun nos casos com graus elevados de displasia epitelial e carcinoma epidermóide. A análise estatística indicou uma correlação inversa estatísticamente significativa entre as expressões de p27 e c-jun. Os resultados sugerem as alterações destas proteínas como um importante evento no processo de carcinogênese intra-oral. / The expression of many cell cycle proteins has been studied in a number of malignant lesions. Among the main ones is the p27, which is encoded by the same name tumor suppressor gene, and it is altered in carcinomas, including oral cancers. Another protein that plays a role in the cell cycle control is the c-jun, which is encoded by a proto-oncogene, and acts as a positive regulator of the cell cycle, through other signaling pathways. The present study aimed to compare the immunohistochemical expression of p27 and c-jun proteins, using the streptavidinbiotin method, in 45 cases of epithelial dysplasia, classified in different degrees (mild, moderate and intense), and 20 cases of oral squamous cells carcinoma, in an attempt to elucidate the role and the relationship between these proteins. It was observed a decrease of p27 levels and a substantial increase of c-jun in cases with the highest degrees of epithelial dysplasia. The statistical analysis showed a significant inverse correlation between p27 and c-jun expressions. These results suggest these proteins alterations as an important event in the carcinogenic process. p27, c-jun, Immunohistochemistry, Squamous cells carcinoma, Epithelial dysplasia
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Comparação imunoistoquímica das expressões das proteínas p27 e c-jun na carcinogênese intra-oral / Immunohistochemical comparison between the p27 and c-jun proteins expression in the oral carcinogenesisArthur Rodriguez Gonzalez Côrtes 06 November 2009 (has links)
A expressão de diversas proteínas do ciclo celular tem sido estudada em vários tipos de lesões malignas. Entre as principais está a p27, que é codificada pelo gene supressor de tumor de mesmo nome, e que já foi encontrada alterada em carcinomas, inclusive os intra-orais. Outra proteína que atua diretamente no controle do ciclo celular é a c-jun, que é codificada por um protooncogene, e através de outras vias de sinalização acaba agindo como um regulador positivo do ciclo. O presente estudo visou comparar as expressões imunoistoquímicas das proteínas p27 e c-jun, através do método da estreptavidina-biotina em 45 casos de displasia epitelial agrupados em diferentes graus (atipia discreta, moderada e intensa), e 20 casos de carcinoma epidermóide intra-oral, na tentativa de elucidar o papel e a relação existente entre estas proteínas. Foi observado uma diminuição dos níveis de p27 e um aumento significativo da c-jun nos casos com graus elevados de displasia epitelial e carcinoma epidermóide. A análise estatística indicou uma correlação inversa estatísticamente significativa entre as expressões de p27 e c-jun. Os resultados sugerem as alterações destas proteínas como um importante evento no processo de carcinogênese intra-oral. / The expression of many cell cycle proteins has been studied in a number of malignant lesions. Among the main ones is the p27, which is encoded by the same name tumor suppressor gene, and it is altered in carcinomas, including oral cancers. Another protein that plays a role in the cell cycle control is the c-jun, which is encoded by a proto-oncogene, and acts as a positive regulator of the cell cycle, through other signaling pathways. The present study aimed to compare the immunohistochemical expression of p27 and c-jun proteins, using the streptavidinbiotin method, in 45 cases of epithelial dysplasia, classified in different degrees (mild, moderate and intense), and 20 cases of oral squamous cells carcinoma, in an attempt to elucidate the role and the relationship between these proteins. It was observed a decrease of p27 levels and a substantial increase of c-jun in cases with the highest degrees of epithelial dysplasia. The statistical analysis showed a significant inverse correlation between p27 and c-jun expressions. These results suggest these proteins alterations as an important event in the carcinogenic process. p27, c-jun, Immunohistochemistry, Squamous cells carcinoma, Epithelial dysplasia
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Neoplasias em aves domésticas e silvestres mantidas em domicílio: avaliação anatomopatológica e imunoistoquímica / Neoplasms in domestic and wild birds kept in captivity: anatomopatologic and immunohistochemistry evaluationSinhorini, Juliana Anaya 07 March 2008 (has links)
As neoplasias são doenças comumente vistas em algumas espécies de aves, porém, no Brasil, não existem trabalhos publicados sobre casuística e classificação destes processos nas mesmas. Com o aumento da criação de aves como animais de companhia, torna-se importante o aprimoramento do conhecimento na área. Este estudo, realizado de forma retrospectiva englobando os anos de 2000 a 2004 e prospectiva nos anos de 2005 e 2006 no Ambulatório de Aves do Hospital Veterinário, e no Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, teve como objetivos estudar a freqüência e a prevalência com que ocorrem os processos neoplásicos em aves, e realizar avaliação destes através da histopatologia e imunoistoquímica, comparando com os achados de literatura. Os resultados concordaram em parte com os achados em literatura sendo o periquito-australiano a ave com a maior prevalência e o lipoma sendo a neoplasia de maior ocorrência. Indica-se o uso da imunoistoquímica, porém, deve-se aprimorar estudos histopatológicos e investir em diagnóstico para o melhor conhecimento da biologia tumoral, desenvolvendo-se mais pesquisas na área. / Neoplastic diseases are generally seen in some avian species, nevertheless, in Brazil, there are no reports regarding cause and classification of these diseases in birds. As keeping birds as pets is increasing, it is important to upgrade knowledge in this area. This report, made retrospectively in 2000 to 2004 and prospectively in 2005 and 2006 in the Avian Clinic of Veterinary Teaching Hospital, Department of Pathology, School Veterinary Medicine of University of São Paulo, has the objectives of studying the frequency and prevalence of neoplastic diseases in birds, and evaluating them by histopathology and immunohistochemistry, comparing results with literature. The results agree in part with those found in literature, the budgerigar is the most prevalent specie and lipoma as the most common neoplasm. The use of immunohistochemistry is indicated, but more studies regarding histopathology and investment are necessary in diagnosis and research in tumoral biology, developing more researches in this area.
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Estudo da associação das variáveis clínico-patológicas com a expressão imunoistoquímica de Ezrin e CD44 em pacientes portadores de osteossarcoma / Association between clinicopathological variables and the immunohistochemical expression of Ezrin and CD44 in patients with osteosarcomaBoldrini, Erica 09 April 2010 (has links)
Metástase é o fator prognóstico mais importante em pacientes com osteossarcoma. A identificação de genes que são cruciais para disseminação metastática é de grande interesse não só para o entendimento básico dos processos moleculares e celulares envolvidos, mas também por prover um potencial de novos alvos terapêuticos. No osteossarcoma tem sido relatado que o gene Ezrin, membro da família ERM (Ezrin- Radixin-Moesin) é importante para que ocorra metástase. Consiste em um componente do citoesqueleto que tem sido responsavel por muitas funções, como, por exemplo, como condutor de sinais entre superfície celular associada à metástase e tradução do sinal. Isto sugere que o gene Ezrin têm a chave da coordenação de sinais e do complexo celular que são necessários para o sucesso da ocorrência de metástases. CD44 é conhecida como a primeira proteína de superfície que demonstrou interação com as proteínas do complexo ERM. Formam um complexo que exerce diversos papéis em células normais e particularmente nas células do câncer. Aumento na expressão de CD44 potencialmente leva a um aumento funcional da ativação do Ezrin e tem sido correlacionada com aumento da invasão do osteossarcoma. Objetivo: A proposta deste estudo é correlacionar a expressão da proteína Ezrin e CD44 com fatores clínicos, identificar fatores prognósticos, sugerindo uma estratificação dos pacientes de risco, para que possa ser proposta no futuro uma terapêutica mais efetiva e com menor toxicidade. Casuística e Métodos: Foram revistos 52 pacientes com osteossarcoma tratados no Hospital de Câncer de Barretos entre 2000 e 2005. O tumor ósseo é uma das neoplasias sólidas mais freqüentes em nossa Instituição, representando aproximadamente 15% dos casos novos/ano. Devido a algumas particularidades, como atendimentos de pacientes em âmbito nacional, tivemos 46,2 % de pacientes metastáticos ao diagnóstico, 37,3 % de tumores maiores que 15 cm, 30,2 % de amputações e 11,5 % de recaídas locais em cirurgias conservadoras. Não demonstramos associação da duração dos sintomas com o tamanho do tumor, presença de metástases. O nível de expressão da proteína Ezrin e CD44H foi avaliado por imunoistoquimica na biópsia inicial em 34 amostras. O nível de expressão pela coloração imunoistoquímica foi classificada em 1+ (1 - 25%), 2+ (26 - 50%), 3+ (51 - 75%), 4+ (76 - 100%) para a proteína Ezrin e o CD44 foi classificada como negativa (até 10%), 1+ (até 50%) e 2+ (até 100%). Foi realizado um escore para classificar a expressão do Ezrin em baixa e alta expressão (levando em consideração a intensidade e a proporção de células coradas) e interação da expressão de ezrin com grau de responsividade à quimioterapia. A associação entre as variáveis foi realizada usando o teste de quiquadrado. O cálculo dos estimadores da probabilidade de sobrevida foi realizado pelo técnica de Kaplan-Meier e as comparações entre as curvas foi realizado pelo teste de log rank. Resultados: A imunorreatividade da proteína Ezrin foi detectada na maioria dos pacientes com osteossarcoma (76%), com igual distribuição em citoplasma e membrana (38,2%). Quanto à intensidade de coloração, tivemos 58,9% forte. Na escala semiquantitativa metade dos casos apresentou mais de 50% das células coradas. No escore que associa intensidade de coloração e proporção de células coradas tivemos 50,0% com alta expressão. Cinqüenta por cento dos pacientes apresentaram CD44H positivo, sendo predominante no citoplasma (38,2%). Na escala semiquantitativa 20,6 % apresentava coloração em mais de 50% das células. Ambos os marcadores não mostraram associação a nenhuma variável clínico-patológicas estudada. Entre os pacientes que apresentaram imunoreatividade de ezrin positivos a taxa de sobrevida apresentada em 5 anos foi de 12,8% versus com 41,7% dos pacientes com ezrin negativo.(p = 0,121). O escore realizado com a imunoreatividade de ezrin também não mostrou papel na sobrevida (p: 0,558). Já a interação da positividade de Ezrin com má resposta histológica para pacientes não metastáticos mostrou associação com sobrevida livre de recaída em 5 anos (100% x 12,7%; p: 0,042). Quanto à taxa de sobrevida global foi semelhante para pacientes com CD44 positivo (21,5%) ou negativo (25,3%) (p: 0,676). Conclusão: Em nossa experiência, a imunoexpressao de CD44H nem Ezrin mostraram ser preditor do prognóstico em pacientes com osteossarcoma. Os resultados sugerem que são necessárias outras investigações para melhor definir a relação entre padrão de expressão de Ezrin e CD44, status funcional e sobrevida em portadores de osteossarcoma. / Metastasis is the most important prognostic factor in patients with osteosarcoma. Identification of genes that are crucial for metastatic dissemination is of great interest, not only to gain a basic understanding of the molecular and cellular processes involved, but also to provide the potential for new therapeutic targets. In relation to osteosarcoma, it has been reported that the Ezrin gene, a member of the ERM family (ezrin-radixin-moesin), is important for enabling metastasis. Ezrin is a component of the cytoskeleton that has been implicated in many functions, for example as a conductor of signals between cell surfaces associated with metastasis and signal translation. This suggests that Ezrin holds the key to coordination of the signals and cell complexes needed for successful metastasis to occur. CD44 is known as the first surface protein that was shown to interact with proteins of the ERM complex. It forms a complex that plays various roles in normal cells and particularly in cancer cells. Increased CD44 expression potentially leads to functional increases in Ezrin activation and has been correlated with greater osteosarcoma invasion. Objective: The aim of this study was to correlate the expression of the Ezrin and CD44 proteins with clinical factors and identify prognostic factors, thereby enabling stratification of patients at risk, so that therapy of greater effectiveness and lower toxicity can be proposed in the future. Sample and Methods: Data on 52 patients with osteosarcoma who were treated at Barretos Cancer Hospital between 2000 and 2005 were reviewed. Bone tumors are among the types of solid neoplasia most frequently seen in our institution, accounting for around 15% of the new cases every year. Because of certain special features such as our institution\'s national-level attendance, 46.2% of the patients were metastatic at diagnosis, 37.3% of the tumors were larger than 15 cm, 30.2% of the cases led to amputation and 11.5% of the conservatively operated cases presented local relapse. We did not find any association between symptoms and either tumor size or presence of metastases. The expression levels of the Ezrin and CD44H proteins were evaluated using immunohistochemistry on the initial biopsy, for 34 samples. From the immunohistochemical staining, the Ezrin protein expression level was classified as 1+ (1 - 25%), 2+ (26 - 50%), 3+ (51 - 75%) or 4+ (76 - 100%). CD44 was classified as negative (up to 10%), 1+ (up to 50%) or 2+ (up to 100%). The Ezrin expression was scored to classify it as low or high (considering the intensity and proportion of stained cells) and the interaction of Ezrin expression with the degree of responsiveness to chemotherapy. The chi-square test was used to correlate the variables. Estimators for survival likelihood were calculated using the Kaplan-Meier technique and the curves were compared using the log-rank test. Results: Most patients with osteosarcoma (76%) were immunoreactive for Ezrin protein, equally distributed between cytoplasm and membrane (38.2%). High-intensity staining was found in 58.9%. On the semiquantitative scale, half of the cases presented more than 50% of the cells stained. From the score correlating staining intensity and proportion of cells stained, 50.0% showed high expression. Half of the patients were positive for CD44H, predominantly in cytoplasm (38.2%). On the semiquantitative scale, 20.6% presented staining in more than 50% of the cells. Neither of the markers showed associations with any of the clinicopathological variables studied. Among the patients who were immunoreactive for Ezrin, the five-year survival rate was 12.8%, while it was 41.7% among Ezrinnegative patients (p = 0.121). The score relating to Ezrin immunoreactivity was not shown to have a role in survival (p = 0.558). However, the interaction between Ezrinpositive findings and poor histological response among non-metastatic patients showed an association with five-year relapse-free survival (100% x 12.7%; p = 0.042). The overall survival rates for CD44-positive and negative patients were similar (21.5% and 25.3%, respectively) (p = 0.676). Conclusion: In our experience, neither CD44H nor Ezrin immunoexpression predicted the prognosis for patients with osteosarcoma. The results suggest that further investigations are needed in order to better define the relationships between Ezrin and CD44 expression patterns, functional status and survival among patients with osteosarcoma.
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Alguns aspectos da imunopatogenia da uveíte na erliquiose canina de ocorrência natural e experimental: avaliação anatomopatológica e imunoistoquímica / Some of the immunopathogenic aspects of the uveitis in natural and experimental occurrence of canine ehrlichiosis: anatomopathological and immunohistochemical analysesSilva, Valérie Le Du da 23 June 2006 (has links)
Para elucidar alguns aspectos da imunopatogenia da uveíte na erliquiose canina, avaliaram-se, por meio da análise imunistoquímica, bulbos oculares de cães experimentalmente infectados por Ehrlichia canis (grupo 1- G1), naturalmente infectados por Ehrlichia canis (grupo 2-G2) e na co-infecção natural de E. canis e Babesia sp. (grupo 3). Parâmetros clínicos e hematológicos foram avaliados. Empregaram-se o dot-blot-Elisa e a reação de imunofluorescência indireta para E. canis e Babesia sp. respectivamente. Para a confirmação diagnóstica, utilizou-se a reação de cadeia de polimerase (PCR) para E.canis. A contagem imunofenotípica para os anticorpos CD3, CD4, CD8, Tal1B5 e MAC 387 não demonstrou diferença significativa nas diferentes regiões analisadas do bulbo ocular. Observou-se no G1, G2 e G3, em todas as regiões analisadas diferença significativa da contagem imunofenotípica de células CD8+ em relação às células CD4+. Evidenciou-se diferença significativa entre a contagem percentual de células IgG2+ e CD79?+ na região de corpo ciliar do G3 em relação ao G1. A região da íris do G3, em relação ao G2, demonstrou diferenças significativas para o anticorpo IgG1. Evidenciou-se nos três grupos, a existência de correlação linear entre as células CD3+ e CD8+ e entre as células IgG2+ e CD79?+ em diversas regiões do bulbo ocular. O infiltrado inflamatório mostrou-se mais intenso nas regiões de corpo ciliar e ângulo iridocorneal, moderado em limbo e íris e mínimo em coróide. A avaliação semiquantitativa por score da intensidade do infiltrado inflamatório mostrou-se mais intensa nos animais que apresentavam co-infecção, sugerindo uma resposta imune mais intensa nesses cães. Demonstrou-se que o infiltrado inflamatório era composto, predominantemente, por linfócitos T CD3+ e B CD79+?. A maior porcentagem de células T CD3+ era CD8+, caracterizando, portanto, uma resposta imune do tipo citotóxica. A presença de células B CD79+? fala a favor de produção local de anticorpos. Observaram-se células imunomarcadas por IgG2 e poucas células marcadas por IgG1, sugerindo uma polarização da resposta imune para o padrão Th1, sendo um possível mecanismo imune de lesão na uveíte. Observou-se alta expressão de moléculas de MHC-classe II, sugerindo uma resposta imune intensa nos tecidos oculares, contudo ineficiente devido a deficiência de células CD4+. / The immunopathogenicity of uveitis in the canine ehrlichiosis was studied by conducting anatomy and immunohistochemical analyses in the ocular globes of dogs experimentally (Group 1) and naturally (Group 2) infected with Ehrlichia canis, and naturally coinfected with Ehrlichia canis and Babesia sp. (Group 3). Clinical and hematological parameters were evaluated. Dot-blot Elisa and indirect immunofluorescent test (IFA) were used to analyze E. canis and Babesia sp., respectively. PCR assay confirmed the diagnosis of the disease caused by E. canis. The immunophenotypic analysis with the antibodies CD3, CD4, CD8, Tal1B5 and MAC 387 revealed no significant differences between the various ocular regions analyzed. Significant differences were observed between the immunophenotypic analysis of CD8+ and CD4+cells from all regions analyzed from G1, G2 and G3; between the percentile counts of IgG2+ and CD79?+ in the ciliary body of G3 dogs when compared to G1, and for the IgG1 antibody counts of the iris region from G3 when compared to G2. A linear correlation between CD3+ and CD8+ cells and between IgG2+ and CD79?+ cells from several regions of the ocular globe was found for all three groups. The cellular inflammatory infiltrate observed in the ocular tissue was severe in the regions of the ciliary bodies and iridocorneal angle, moderate in the limbus and iris, and only slightly present in the choroids. A semiquantitative analysis of the intensity of the inflammatory infiltrate of the ocular globes was more intense in G3, which suggested a greater response of the immune system in these animals. The inflammatory infiltrate was composed of mainly B CD79+? and T CD3+ lymphocytes, which had CD8+ at a high percentage, thus characterizing this as a cytotoxic immune response. Results indicated that B CD79+? cells favored the production of local antibodies. IgG2 and very few IgG1 immunolabeled cells were found. This result indicated a polarization of the immune response to the Th1 pattern, which could be the mechanism of the lesions in the uveitis. A large number of cells expressing the MHC-class II molecules were observed, suggesting an intense immune response in the ocular tissues, however ineffective due to the CD4+ cell´s deficient.
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Avaliação do fenótipo e da proliferação celular das estruturas ductiformes no processo de envelhecimento de glândulas sublinguais humanas / Evaluation of the phenotype and the proliferation capacity of duct-like structures in the aging process of human sublingual glandsTolentino, Elen de Souza 21 June 2013 (has links)
São várias as alterações microscópicas decorrentes do processo de envelhecimento das glândulas salivares, dentre elas o aumento no número de estruturas ductiformes. O objetivo deste trabalho é estudar o fenótipo e o índice de proliferação celular das mesmas. Sessenta glândulas sublinguais de cadáveres humanos foram divididas em dois grupos segundo a aixa etária dos indivíduos (0-30 anos e 61-90 anos). O fenótipo foi estimado pela imunomarcação da citoqueratina 19 (CK 19), da proteína S-100 e pela evidenciação dos polissacarídeos mucina e glicogênio. A avaliação do índice de proliferação de células epiteliais das estruturas ductiformes se deu por meio da imunomarcação do Ki-67. As técnicas histoquímicas consistiram no ácido periódico de Schiff (PAS) e Azul de Alcian pH 2,5. Em cada campo microscópico capturado foram contadas as estruturas ductiformes para estabelecer o perfil de marcação em percentual. A análise estatística foi realizada por meio dos testes t de Student, Mann-Whitney e correlação de Pearson (p < 0,05). Comparando os dois grupos, apenas a imunomarcação para CK 19 mostrou diferença estatisticamente significante (p = 0,033), sendo sua expressão mais forte no grupo de idosos. Não houve diferença significante entre os marcadores PAS e Azul de Alcian (p = 0,270). Nos dois grupos a imunomarcação para CK 19 foi mais forte do que para S-100 (p = 0,004; p < 0,001), sendo a correlação entre os dois imunomarcadores ausente (ρ = -0,163; p = 0,315). Não houve imunomarcação para o Ki-67 em nenhuma estrutura ductiforme. Concluiu-se que as estruturas ductiformes demonstram um perfil fenotípico ductal e não apresentam atividade proliferativa celular. Elas podem representar um processo regressivo com origem nos ácinos ou resultarem de metaplasia. / There are several age-related microscopic changes in the salivary glands, including the increase in the number of duct-like structures. The aim of this study is to evaluate the phenotype and the cell proliferation index of these structures. Sixty sublingual glands obtained from human cadavers were divided into two groups according to the individuals age (0-30 and 61-90 years old). The phenotype was estimated by the immunostaining for cytokeratin 19 (CK 19), S-100 protein and by the disclosure of the polysaccharides mucin and glycogen. The cell proliferation index was determined by Ki-67 immunostaining. The histochemical techniques consisted of periodic acid-Schiff (PAS) and Alcian Blue pH 2.5. Ineach captured microscopic field, the duct-like structures were counted to establish the staining profile in percentage. Statistical analysis was done by Students t-test, Mann-Whitney test and Pearsons correlation coefficient (p < 0.05). Comparing the two groups, only the immunostaining for CK 19 showed significant statistical difference (p = 0.033), with strongest expression in the elderly group. There was no significant difference between the markers PAS and Alcian Blue (p = 0.270). In both groups the immunostaining for CK 19 was stronger than for S-100 (p = 0.004; p < 0.001), but there was no correlation between the two immunomarkers (ρ = -0.163; p = 0.315). There was no immunostaining for Ki-67 in any ductlike structure. We concluded that the duct-like structures demonstrate a ductal phenotypic profile and do not present cell proliferation activity. They may represent a regressive process arising from acini or a result of a metaplasia.
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Estudo imunoistoquímico das neoplasias melanocíticas uvais em cães / Immunohistochemical study of the uveal melanocytic neoplasias in dogsPerlmann, Eduardo 04 March 2015 (has links)
Os melanomas possuem diferentes comportamentos entre as espécies, sendo de grande importância a caracterização do mecanismo molecular que influencia tal diversidade comportamental. Objetivou-se neste estudo avaliar as características moleculares das neoplasias melanocíticas uveais em cães, a fim de compreender as diferenças entre o melanoma uveal humano e o canino. Foram utilizados 64 olhos de 64 cães com diagnóstico de neoplasia intraocular primária de origem melanocítica. Com base nos critérios histopatológicos estabelecidos foram diagnosticados 37 melanocitomas e 27 melanomas. Não houve predominância sexual e cães sem raça definida, Labrador Retriever e Cocker Spaniel Inglês foram os mais acometidos. Foram analisadas características morfológicas, taxa de mitose, grau de pigmentação, presença de extensão extraocular, localização, infiltrado inflamatório, loop vascular e necrose. Foi realizada análise imunoistoquímica avaliando os marcadores Melan-A, HMB-45, Ki-67 e COX-2. O Melan-A mostrou ser mais sensível, sendo expresso em 53,1% dos casos, enquanto o HMB-45 foi positivo em apenas 31,2% dos casos. O Melan-A e o HMB-45 foram menos frequentes nos melanocitomas comparado com os melanomas. Em 23 casos, nenhum dos dois marcadores reagiu. Os resultados do marcador de proliferação Ki-67 revelaram maior positividade entre os melanomas, com média do índice Ki-67 de 37,8%, enquanto a média dos melanocitomas foi de 15%. Não houve diferença estatística da marcação do Ki-67 com os tipos celulares dentre os melanomas. A COX-2 reagiu positivamente na maioria dos casos e não foi observada diferença estatística entre melanocitomas e melanomas. Dentre os melanomas não houve diferença estatística entre os tipos celulares para a marcação da COX-2. Os achados aqui discutidos revelam interessantes diferenças e similaridades entre as neoplasias melanocíticas uveais no homem e no cão / Melanomas have different behavior between species and is of great importance to characterize the molecular mechanism influencing this behavioral diversity. The objective of this study was to evaluate the molecular characteristics of uveal melanocytic neoplasias in dogs, in order to understand the differences between uveal melanoma in humans and dogs. Sixty-four eyes of 64 dogs diagnosed with primary intraocular neoplasia of melanocytic origin were studied. Based on the established histopathological criteria 37 melanocytomas and 27 melanomas were diagnosed. There was no sexual predominance and mixed breed dogs, Labrador Retriever and English Cocker Spaniel were the most affected. Morphological features, mitotic rate, degree of pigmentation, presence of extraocular extension, location, inflammatory infiltrate, vascular loop and necrosis were analyzed. Immunohistochemical analysis was performed to evaluate markers such as Melan-A, HMB-45, Ki-67 and COX-2. The Melan-A was more sensitive and expressed in 53.1% of cases, while the HMB-45 was positive in only 31.2%. The Melan-A, and HMB-45 were less frequent in melanocytomas compared to melanomas. In 23 cases, neither markers reacted. The results of the Ki-67 showed higher positivity among melanomas, mean Ki-67 index of 37.8%, while melanocytomas showed mean of 15%. There was no statistical difference in the Ki-67 labeling among melanoma's cell types. COX-2 reacted positively in most cases and found no statistically significant difference between melanocytomas and melanomas. Among the melanomas, there was no statistical difference between the cell types for COX-2. The findings discussed here reveal interesting differences and similarities between the uveal melanocytic neoplasms in humans and dogs
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Análise imunoistoquímica das subpopulações M1 e M2 de macrófagos associados a tumores (MATs) em carcinomas de células escamosas de lábio inferiorLúcio, Priscilla Suassuna Carneiro 29 July 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-07-29 / By the direct action of ultraviolet and excluding skin changes, the lower lip is the
structure most affected by potentially malignant and malignant lesions of epithelial
origin. One factor that may step in the prognosis of squamous cell carcinoma of the
lower lip (SCCLL) consists of the components of the tumor microenvironment. The
tumor-associated macrophages (TAMs) are part of this cell population and are divided
according to their state of polarization: M1 subtype (classical activation), exerts anti tumor
properties
through
the
destruction
of
neoplastic
cells
and
subtype
M2
(alternative
activation),
which
have
anti-inflammatory
activity
and
promotes
neoplastic
cells
escape
immune
surveillance. Numerous studies have demonstrated the involvement of TAMs
and poorer prognosis in several malignancies, however its relationship with SCCLL is
not yet known. The present study aimed to analyze, through immunohistochemistry, the
presence of M1 and M2 subpopulations of TAMs in a series of cases of SCCLL and
verify a possible involvement of these cell subsets in the development of lymph node
metastasis. Histological sections stained with hematoxylin and eosin, obtained from 30
cases of SCCLL and divided into two groups (15 cases with lymph node metastasis and
15 cases without lymph node metastasis), were evaluated under light microscopy where
it determined the histopathological grading of malignancy. The material was subjected
to double staining technique for the monoclonal antibodies anti-CD68, anti-CD163 and
anti-HLA-DR. Obtained distinction between TAMs M1 (CD68/HLA-DR) and TAMs
M2 (CD68/CD163). Then the immunostained cells were counted in 10 fields higher
positive, establishing the average of M1 and M2 TAMs in each case. The data obtained
from the measurements of TAMs M1 and M2 were subjected to the KolmogorovSmirnov
test,
which
revealed
the
absence
of
normal
distribution.
Possible
differences
in
the
amounts of these cell types in relation to clinicopathological parameters were
evaluated using the nonparametric test Mann-Whitney. Probable correlation in the
amounts of TAMs M1 and M2 was verified by Spearman test. The analysis of tumor
invasion front revealed the presence of the two cell subsets (TAMs M1 and M2). The
TAMs M1 presented significant association in the largest lesions (T2-T4) (p = 0.049).
With respect to the absence / presence of lymph node metastasis, clinical stage and
histological grading of malignancy, there was no statistically significant difference.
However, visualized weak positive correlation was statistically significant between the
TAMs M1 and M2 (r = 0.385, p = 0.036). Thus it is concluded that the TMAs are not
involved in tumor invasion SCCLL. However they are important for understanding the
biological behavior of the disease. Furthermore, this study encourages the development
of new research on the various components of the tumor microenvironment in order to
signal paths that seek to enhance and individualize treatments for cancer, getting better
quality of life for patients suffering from this disease. / Pela ação direta da radiação ultravioleta e excluindo-se as alterações de pele, o lábio
inferior é a estrutura mais acometida por lesões potencialmente malignas e malignas de
origem epitelial. Um fator que pode intereferir no prognóstico do carcinoma de células
escamosas de lábio inferior (CCELI) consiste nos componentes do microambiente
tumoral. Os macrófagos associados a tumores (MATs) representam parcela desta
população celular e são divididos de acordo com seu estado de polarização: subtipo M1
(ativação clássica), exerce propriedades anti-tumorais por meio da destruição de células
neoplásicas e o subtipo M2 (ativação alternativa), que apresentam atividade de
regulação anti-inflamatória e favorece o escape de células neoplásicas da vigilância
imunológica. Inúmeros estudos têm demonstrado um envolvimento de MATs com
piores prognósticos em diversas neoplasias malignas, no entanto sua relação com o
CCELI ainda não é conhecida. O presente estudo se propôs a analisar, por meio de
técnica imunoistoquímica, a presença das subpopulações M1 e M2 de MATs em uma
série de casos de CCELI e verificar um possível envolvimento destes subtipos celulares
no desenvolvimento de metástase linfonodal regional. Cortes histológicos corados em
hematoxilina e eosina, obtidos de 30 casos de CCELI e divididos em dois grupos (15
casos com metástase linfonodal regional e 15 casos sem metástase linfonodal regional),
foram avaliados sob microscopia de luz onde se determinou a gradação histopatológica
de malignidade. O material foi submetido à técnica de dupla-coloração para os
anticorpos monoclonais anti-CD68, anti-CD163 e anti-HLA-DR, obtendo assim
distinção entre os MATs M1 (CD68/HLA-DR) e MATs M2 (CD68/CD163). Ao final,
as células imunomarcadas foram contadas em 10 campos de maior positividade,
estabelecendo a média de MATs M1 e M2 para cada caso. Os dados obtidos com as
quantificações dos MATs M1 e M2 foram submetidos ao teste de KolmogorovSmirnov,
o qual revelou ausência de distribuição normal. Possíveis diferenças entre as
medianas para esses tipos celulares em relação aos parâmetros clínico-patológicos
foram avaliadas por meio do teste não-paramétrico de Mann-Whitney e provável
correlação nas quantidades de MATs M1 e M2 foi verificada pelo teste de Spearman. A
análise do front de invasão tumoral revelou presença dos dois subtipos celulares (MATs
M1 e 2), tendo os MATs M1 associação significativa em lesões de maior tamanho (T2T4)
(p= 0,049). Com relação à ausência/presença de metástase linfonodal regional,
estádio clínico e gradação histopatológica de malignidade, não se observou diferença
estatisticamente significativa. No entanto, visualizou-se uma fraca correlação positiva,
estatisticamente significativa entre os MATs M1 e M2 (r = 0,385; p = 0,036). Dessa
forma conclui-se que os MATs não estão envolvidos na invasão tumoral de CCELI, no
entanto são importantes para compreensão do comportamento biológico da doença.
Além disso, o presente estudo incentiva o desenvolvimento de novas investigações
sobre os diversos componentes do microambiente tumoral, a fim de sinalizar caminhos
que busquem aprimorar e individualizar tratamentos para o câncer, a fim de se obter
melhor qualidade de vida para pacientes que padecem desta doença.
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Expressão de citoqueratinas, filagrina, involucrina, E-caderina e p63 em lesões de molusco contagioso / Cytokeratins, involucrin, filaggrin, E-cadherin and p63 expression in molluscum contagiosum lesionsClarissa Freitas Callegaro 19 February 2009 (has links)
Introdução: O molusco contagioso (MC) é um vírus da família Poxviridae que infecta os queratinócitos epidérmicos levando a hiperplasia e formação de inclusões eosinofílicas intracitoplasmáticas os corpos de molluscum. Poucos estudos analisam as alterações induzidas por este Mollucipox vírus nas estruturas que compõem o citoesqueleto e a adesão celular dos queratinócitos. Objetivos: Verificar o padrão de expressão de citoqueratinas, filagrina, involucrina, E-caderina e p63 pela técnica de imuno-histoquímica em lesões de MC e compará-las com a epiderme adjacente aparentemente normal (EAAN). Método: Através de técnica de imuno-histoquímica, estudou-se a expressão de K1, K10, K14, K16, filagrina, involucrina, E-caderina e p63 em lesões de MC de 41 pacientes imunocompetentes. Os padrões de expressão nas lesões de MC foram comparados com a EAAN. Resultados: A expressão de K1/K10 ocorreu como o habitual nas camadas suprabasais da epiderme. A marcação de K14 foi observada nas camadas epidérmicas basal e suprabasal nas lesões de MC e EAAN. A K16, que é expressa somente em processos hiperproliferativos, foi demonstrada na camada espinhosa tanto nos focos de MC como na EAAN. Filagrina e involucrina expressaram-se nas camadas granulosa, espinhosa e em alguns casos até mesmo na camada basal na epiderme infectada e EAAN. A E-caderina esteve presente até a porção inferior dos corpos de molusco enquanto na EAAN apresentou-se nas camadas basal e espinhosa. A expressão nuclear do p63 ocorreu nas camadas basal e espinhosa tanto no MC como EAAN. Conclusão: A infecção pelo Molluscipox vírus parece interferir no processo de diferenciação terminal dos queratinócitos. A expressão tardia de K14 e p63 na camada espinhosa, assim como a expressão precoce de filagrina e involucrina, associada ao estado hiperproliferativo demonstrado pela presença aberrante de K16, refletem um distúrbio no processo de maturação dos queratinócitos infectados. As alterações observadas na EAAN podem representar evento precoce no distúrbio de queratinização induzido pelo vírus na pele infectada. / Background: Molluscum contagiosum (MC) is a Molluscipox virus infection of the epidermal keratinocytes with hyperplasia and intracytoplasmic inclusions the molluscum bodies (MB). Few studies address cytokeratins (K) profile in MC, mainly focusing the terminal epidermal keratinization process. Methods: In order to verify K1, K10, K14, K16, involucrin, filaggrin, E-cadherin and p63 expression in MC, 41 lesions were subjected to immunohistochemical technique. The immunolabeling pattern of MC was compared to adjacent normal appearing epidermis (ANAE). Results: K1 and K10 were expressed in supra basal layers of MC and ANAE. K14 was expressed in basal and suprabasal layers in MC and also in ANAE. K16 was expressed in MC and ANAE, through all spinous layers. Involucrin and filaggrin were observed in granular, spinous and even in basal layer of ANAE and MC. E-cadherin was present up to the first layers of epidermis with MB while ANAE exhibited E-cadherin labeling at basal and spinous layers. Basal and spinous layers keratinocytes nuclei, in both MC and ANAE, express p63. Conclusion: Infection by Molluscipox virus may noticeably alter keratinocyte differentiation status and cell adhesion. The presence of K14 and p63 in spinous layer, as well as early expression of involucrin and filaggrin, associated to a hyperproliferative state disclosed by the presence of K16, may be a result of a disruption in keratinocytes maturation process. The changes observed at ANAE may represent early events in keratinization disturbance.
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Alguns aspectos da imunopatogenia da uveíte na erliquiose canina de ocorrência natural e experimental: avaliação anatomopatológica e imunoistoquímica / Some of the immunopathogenic aspects of the uveitis in natural and experimental occurrence of canine ehrlichiosis: anatomopathological and immunohistochemical analysesValérie Le Du da Silva 23 June 2006 (has links)
Para elucidar alguns aspectos da imunopatogenia da uveíte na erliquiose canina, avaliaram-se, por meio da análise imunistoquímica, bulbos oculares de cães experimentalmente infectados por Ehrlichia canis (grupo 1- G1), naturalmente infectados por Ehrlichia canis (grupo 2-G2) e na co-infecção natural de E. canis e Babesia sp. (grupo 3). Parâmetros clínicos e hematológicos foram avaliados. Empregaram-se o dot-blot-Elisa e a reação de imunofluorescência indireta para E. canis e Babesia sp. respectivamente. Para a confirmação diagnóstica, utilizou-se a reação de cadeia de polimerase (PCR) para E.canis. A contagem imunofenotípica para os anticorpos CD3, CD4, CD8, Tal1B5 e MAC 387 não demonstrou diferença significativa nas diferentes regiões analisadas do bulbo ocular. Observou-se no G1, G2 e G3, em todas as regiões analisadas diferença significativa da contagem imunofenotípica de células CD8+ em relação às células CD4+. Evidenciou-se diferença significativa entre a contagem percentual de células IgG2+ e CD79?+ na região de corpo ciliar do G3 em relação ao G1. A região da íris do G3, em relação ao G2, demonstrou diferenças significativas para o anticorpo IgG1. Evidenciou-se nos três grupos, a existência de correlação linear entre as células CD3+ e CD8+ e entre as células IgG2+ e CD79?+ em diversas regiões do bulbo ocular. O infiltrado inflamatório mostrou-se mais intenso nas regiões de corpo ciliar e ângulo iridocorneal, moderado em limbo e íris e mínimo em coróide. A avaliação semiquantitativa por score da intensidade do infiltrado inflamatório mostrou-se mais intensa nos animais que apresentavam co-infecção, sugerindo uma resposta imune mais intensa nesses cães. Demonstrou-se que o infiltrado inflamatório era composto, predominantemente, por linfócitos T CD3+ e B CD79+?. A maior porcentagem de células T CD3+ era CD8+, caracterizando, portanto, uma resposta imune do tipo citotóxica. A presença de células B CD79+? fala a favor de produção local de anticorpos. Observaram-se células imunomarcadas por IgG2 e poucas células marcadas por IgG1, sugerindo uma polarização da resposta imune para o padrão Th1, sendo um possível mecanismo imune de lesão na uveíte. Observou-se alta expressão de moléculas de MHC-classe II, sugerindo uma resposta imune intensa nos tecidos oculares, contudo ineficiente devido a deficiência de células CD4+. / The immunopathogenicity of uveitis in the canine ehrlichiosis was studied by conducting anatomy and immunohistochemical analyses in the ocular globes of dogs experimentally (Group 1) and naturally (Group 2) infected with Ehrlichia canis, and naturally coinfected with Ehrlichia canis and Babesia sp. (Group 3). Clinical and hematological parameters were evaluated. Dot-blot Elisa and indirect immunofluorescent test (IFA) were used to analyze E. canis and Babesia sp., respectively. PCR assay confirmed the diagnosis of the disease caused by E. canis. The immunophenotypic analysis with the antibodies CD3, CD4, CD8, Tal1B5 and MAC 387 revealed no significant differences between the various ocular regions analyzed. Significant differences were observed between the immunophenotypic analysis of CD8+ and CD4+cells from all regions analyzed from G1, G2 and G3; between the percentile counts of IgG2+ and CD79?+ in the ciliary body of G3 dogs when compared to G1, and for the IgG1 antibody counts of the iris region from G3 when compared to G2. A linear correlation between CD3+ and CD8+ cells and between IgG2+ and CD79?+ cells from several regions of the ocular globe was found for all three groups. The cellular inflammatory infiltrate observed in the ocular tissue was severe in the regions of the ciliary bodies and iridocorneal angle, moderate in the limbus and iris, and only slightly present in the choroids. A semiquantitative analysis of the intensity of the inflammatory infiltrate of the ocular globes was more intense in G3, which suggested a greater response of the immune system in these animals. The inflammatory infiltrate was composed of mainly B CD79+? and T CD3+ lymphocytes, which had CD8+ at a high percentage, thus characterizing this as a cytotoxic immune response. Results indicated that B CD79+? cells favored the production of local antibodies. IgG2 and very few IgG1 immunolabeled cells were found. This result indicated a polarization of the immune response to the Th1 pattern, which could be the mechanism of the lesions in the uveitis. A large number of cells expressing the MHC-class II molecules were observed, suggesting an intense immune response in the ocular tissues, however ineffective due to the CD4+ cell´s deficient.
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