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A terra (vivida) em movimento : nomeação de lugares e a luta Mẽtyktire-Mẽbêngôkre (Kayapó)

Oliveira, Ester de Souza 29 September 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-02-26T16:45:10Z No. of bitstreams: 1 2017_EsterdeSouzaOliveira.pdf: 5958345 bytes, checksum: 029006f342376b9347df75f20a15ce3b (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-02-26T20:54:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_EsterdeSouzaOliveira.pdf: 5958345 bytes, checksum: 029006f342376b9347df75f20a15ce3b (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-26T20:54:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_EsterdeSouzaOliveira.pdf: 5958345 bytes, checksum: 029006f342376b9347df75f20a15ce3b (MD5) Previous issue date: 2018-02-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). / Os Mẽtyktire são um grupo Mẽbêngôkre (Kayapó), um povo falante de língua da família Jê, do tronco linguístico Macro-Jê. Essa pesquisa foi proposta junto a população da Terra Indígena Capoto/Jarina, em Mato Grosso, e pretende se desdobrar na aldeia Kapôt. Além de dar nome à aldeia, este termo significa “cerrado” e se refere também à uma rede de lugares nomeados – considerada o centro do território Mẽkrãgnõtire pelo menos desde o século XX. A partir das narrativas toponímicas do ancião Iobal, busco compreender a dinâmica de intensa mobilidade e de nomeação de lugares que marcaram o período pré-contato, observando as relações que se são com e na terra tal como é vivida. A partir do período pós-contato, retomo o processo de remoções, resistência e luta pela garantia da terra, que se desdobra até os dias de hoje. Pretendo assim refletir – de maneira alguma de forma conclusiva – a respeito das transformações que se deram na vivência mẽtyktire da terra. / The Mẽtyktire are a Mẽbêngôkre (Kayapó) group, speakers of a Jê language of the Macro-Jê linguistic family. The following thesis was proposed to the population of Terra Indígena Capoto/Jarina, of Mato Grosso state, and takes place at the village Kapôt. Other than serving as the name of the village, Kapôt also means “savana” and refers to a network of named places – considered the center of Mẽkrãgnõtire land at least since the 20th century. Using the toponymic narratives of the elder Iobal, I seek to understand the dynamic of intense mobility and place naming that characterized the pre-contact period, observing their relations with and through the land as it is experienced. I then analyze the process of removals, resistance, and struggle over land from the post-contact period to present-time. I wish to reflect on the transformations of the Mẽtyktire experience with land.
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De terra(s) indígena(s) à terra indígena : o caso da demarcação Krῖkati

Miras, Júlia Trujillo 08 December 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-04-20T13:40:23Z No. of bitstreams: 1 2015_JúliaTrujilloMiras.pdf: 6767307 bytes, checksum: c2b3da79415b13b337a6762ff4acdbf1 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-05-04T21:56:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_JúliaTrujilloMiras.pdf: 6767307 bytes, checksum: c2b3da79415b13b337a6762ff4acdbf1 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-04T21:56:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_JúliaTrujilloMiras.pdf: 6767307 bytes, checksum: c2b3da79415b13b337a6762ff4acdbf1 (MD5) / Reservas indígenas - Brasil / A presente dissertação trata do processo de demarcação da Terra Indígena (TI) Krῖkati, que se localiza no sul do estado do Maranhão. A partir de discussão sobre os conceitos de terra, território, territorialidade e (des)territorialização, propõe-se reflexão sobre os sentidos e consequências da demarcação de uma terra indígena, entendida como um movimento que esquadrinha a terra (ou Terra) segundo a lógica proprietária característica da perspectiva moderno-ocidental. Por meio de uma etnografia dos laudos de identificação que compõe o processo demarcatório realizado pela Funai, pode-se acompanhar as ações engendradas pelos documentos para estabilizar as fronteiras e eclipsar a multiplicidade presente na(s) terra(s) indígena(s). Ao longo do trabalho, ganham evidência e importância na análise as ações dos índios e seus impactos na constituição dessa(s) terra(s). Procura-se compreender o que os processos revelam e, portanto, o que eles ocultam sobre a constituição de uma TI, provocando uma reflexão sobre o papel que os antropólogos podem exercer nos processos de demarcação. / In this dissertation we study the demarcation of the Krῖkati Indigenous Land (IL), located in the Brazilian state of Maranhão. Through a discussion on the concepts of land, territory, territoriality and (de)territorialization, we engage in a reflection on the meanings and consequences of the demarcation of an indigenous land, understood as a movement that scrutinize the land (or Land) according to the property-led modern-occidental perspective. We develop an ethnographic research on the demarcatory process conducted by the Brazilian indigenous authority (Funai), investigating the actions taken by the State to establish the boundaries and to overshadow the multiplicity of elements present in the indigenous land(s). Throughout the research the initiatives and actions of the indigenous peoples themselves emerge as an important factor in the constitution of these lands. We try to understand what the bureaucratic processes reveal and, thus, what they hide about the constitution of an IL, leading one to think on the role that the anthropologists can play in the demarcation processes.
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Reconocimiento de los derechos de los pueblos indígenas en Guatemala y Chile

Salguero Racanac, Arleny Amisaday January 2014 (has links)
Magíster en Gestión y Políticas Públicas / Reconocer y garantizar los derechos de los pueblos indígenas hoy en día constituye uno de los mayores desafíos para los Estados. Las demandas de los pueblos indígenas se enmarcan principalmente en torno al reconocimiento de sus derechos colectivos, fundamentalmente sus identidades colectivas, relación con la tierra y su efectiva participación en temas que les afecta. Dentro de los principales instrumentos de carácter vinculante se encuentra el Convenio 169 de la OIT, el cual despliega una serie de derechos y mecanismo que los Estados signatarios deben hacer cumplir a través de su institucionalidad pública, por medio de políticas públicas transversales que den respuesta a las demandas más sentidas por sus pueblos indígenas. Este estudio de caso describe y analiza el desarrollo de la institucionalidad pública de Guatemala y Chile en los últimos 20 años, orientada a los pueblos indígenas. Para ello se realizó un recorrido histórico sobre los hitos más representativos para los pueblos indígenas de cada país, el cual permitió conocer sus antecedentes políticos e institucionales y los diferentes instrumentos normativos desarrollados en favor de los pueblos indígenas. Este recorrido permitió insumar el marco conceptual y describir la trayectoria institucional de ambos países, dejando en evidencia que gran parte de la institucionalidad pública en materia indígena que actualmente tienen, responde a coyunturas políticas, en donde las relaciones entre pueblos indígenas y Estado, estaban debilitadas; en Guatemala se debía al conflicto armado interno de 36 años y en Chile por su régimen de dictadura, la transición hacia un sistema democrático en ambos países dio lugar a la generación de acuerdos políticos, que en el transcurso del tiempo fueron utilizados para la creación de una institucionalidad formal en favor de los pueblos indígenas. Pese a la voluntad mostrada por los distintos gobiernos a lo largo de los últimos 20 años, aún quedan grandes desafío y demandas pendientes de ser atendidas. En el caso de Guatemala se observa la necesidad de dotar principalmente de recursos humanos y financieros a las instituciones ya establecidas a partir de los Acuerdos de Paz, que si bien registran avances, principalmente impulsando reformas normativas, la realidad cotidiana de la población indígena ha cambiado muy poco. En Chile, el principal desafío está vinculado al reconocimiento constitucional y a garantizar el uso de la consulta, como mecanismo de participación legitimada principalmente por el Convenio 169 de la OIT, que versa en que los pueblos indígenas puedan participar de manera informada, previa y libre en los proceso de desarrollo y formulación de políticas que les afecte. Además es necesario comprender que el énfasis de estos mecanismos de participación (consulta, mesas, diálogos ciudadanos), no deben de estar puesto en el procedimiento sino en alcanzar acuerdos para el debido reconocimiento y ejercicios de los derechos de los pueblos indígenas.
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Centro de lingüística y de desarrollo cultural indígena

González Fuentealba, Patricia January 2004 (has links)
La transición a un nuevo milenio ha dado pie a reflexiones sobre diversos temas que, por su importancia, impactan de diferentes maneras a la humanidad, tales son los temas relacionados con la cultura y la globalización, que en los últimos años han generado un intenso debate entre diferentes actores de la sociedad contemporánea, encontrándonos entonces, ante el tema de la mundialización, que parece derribar barreras físicas y tecnológicas e incluso las fronteras de los mitos y las lenguas, en donde el problema , apunta a la invasión de los territorios de la identidad local, el simbolismo cotidiano y la pérdida de las estructuras expresivas propias de cada comunidad.
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Sistemas de demostrativos en lenguas chaqueñas y adinas

Sandoval Browne, Consuelo January 2016 (has links)
Informe de Seminario para optar al grado de Licenciado en Lengua y Literatura Hispánica
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La coexistencia del derecho indígena y el derecho ordinario en el estado plurinacional de Bolivia

Cámara Cuba, O'Bryan Oscar January 2013 (has links)
Tesis (para optar al grado de magíster en derecho) / El presente trabajo parte del Estado de Derecho que existe en Bolivia donde se reconoce el derecho indígena y el derecho ordinario y se establece que ambos son iguales para el estado. Lo que dentro del estado plurinacional de Bolivia quiere decir que cada ciudadano es igual ante cualquiera de los dos sistemas jurídicos, cuya fundamentación se encuentra en los principios de racionalidad, complementariedad y reciprocidad. De todo esto se desprende la el reconocimiento en el Estado boliviano de los derechos Indígena originario campesinos y su complementariedad con el derecho ordinario. El presente trabajo utiliza el método de iinvestigación teórico-dogmática, basándonos en los documentos existentes acerca de los derechos Indígenas en Bolivia, la legislación vigente y Sentencias Constitucionales, que demuestren el desarrollo de la multiculturalidad y el pluralismo jurídico vigente en el Estado Plurinacional de Bolivia.
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La sintaxis y semántica de las construcciones causativas en el chayahuita de Balsapuerto

Rojas Berscia, Luis Miguel 19 August 2013 (has links)
Tesis
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Kaingang em territórios da bacia hidrográfica do Taquari-Antas e Caí, Rio Grande do Sul: relações socioculturais e ambientais

Invernizzi, Marina 12 December 2017 (has links)
Submitted by DHARA CARLESSO ZAMPIVA (dhara.zampiva@univates.br) on 2018-08-01T19:51:26Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) 2018MarinaInvernizzi.pdf: 7573133 bytes, checksum: 4a52f73734f9a056290bfa87c51a3c5f (MD5) / Rejected by Ana Paula Lisboa Monteiro (monteiro@univates.br), reason: Inserir o Lattes do autor. on 2018-09-11T18:13:59Z (GMT) / Submitted by DHARA CARLESSO ZAMPIVA (dhara.zampiva@univates.br) on 2018-09-11T18:39:32Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) 2018MarinaInvernizzi.pdf: 7573133 bytes, checksum: 4a52f73734f9a056290bfa87c51a3c5f (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Paula Lisboa Monteiro (monteiro@univates.br) on 2018-10-02T17:36:30Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) 2018MarinaInvernizzi.pdf: 7573133 bytes, checksum: 4a52f73734f9a056290bfa87c51a3c5f (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-02T17:36:30Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) 2018MarinaInvernizzi.pdf: 7573133 bytes, checksum: 4a52f73734f9a056290bfa87c51a3c5f (MD5) Previous issue date: 2018-08-01 / CAPES / Os Kaingang pertencem ao tronco liguistico Jê, ocupavam tradicionalmente áreas do Brasil Meridional e somam aproximadamente 38 mil indivíduos. O estudo tem como objetivo analisar questões socioculturais e ambientais envolvendo a constituição das Terras Indígenas ã Nónh Mãg e Ka Mág, localizadas em áreas territoriais entre a Bacia hidrográfica do Taquari-Antas e Caí no que se refere as relações Kaingang envolvendo a historicidade, homem-natureza, parentesco, espaço de poder e espaço da escola. A metodologia utilizada é a etno-história e o estudo tem uma abordagem de cunho qualitativo e descritivo. Os procedimentos metodológicos consistem em revisões bibliográficas sobre a temática, pesquisa documental, pesquisa de campo e elaboração de diários, entrevistas orais e registros fotográficos, os quais foram analisados a partir de aportes teóricos da história indígena, cultura, etnicidade e territorialidade. Como resultados constatou-se uma rede de relações socioculturais e ambientais da Terra Pã Nónh Mãg com as demais áreas indígenas Kaingang em contextos urbanos no Rio Grande do Sul. A Terra Indígena Ka Mág surge devido as medidas compensatórias envolvendo a duplicação da BR/386 e embora mais recente insere-se no mesmo processo de relações socioculturais e ambientais que a Pã Nónh Mãg. A investigação também constatou que em ambas as terras indígenas existem aspectos envolvendo a relação do povo Kaingang com a natureza, uma expressiva rede parentesco entre as comunidades, também que, semelhante ao século XIX e o passado mais antigo, o faccionalismo e disputas entre as parcialidades continua operante. Na Pã Nónh Mãg a Escola Estadual Nîvo cumpre um papel social e o etnômio da mesma está simbolicamente relacionada com a ancestralidade indígena no Rio Grande do Sul. / The Kaingang belong to the Jê liguistic stock, they traditionally occupy areas of Southern Brazil and are approximately 38 thousand individuals. This study aims to analyze sociocultural and environmental issues involving the constitution of the Pã Nónh Mãg and Ka Mág Indigenous Lands, located in territorial areas between the Taquari-Antas and Caí hydrographic basin in relation to Kaingang relations involving man-nature, kinship, power space and school space. The methodology used was ethnohistory and the study has a qualitative and descriptive approach. The methodological procedures consist of thematic bibliographic reviews, documentary research, field research and diary writing, oral interviews and photographic records, which wereanalyzed based on theoretical contributions of indigenous history, culture, ethnicity and territoriality. As a result, it was noticed a network of socio-cultural and environmental relations of Pã Nónh Mãg Land with the other Kaingang indigenous areas in urban contexts in Rio Grande do Sul. The Ka Mág Indigenous Land was created due to the compensatory measures involving the duplication of BR / 386 and even though it is more recent it is inserted in the same process of socio-cultural and environmental relations that the Pan Nónh Mãg. The investigation also found out that in both Indigenous Lands there are aspects involving the relationship of the Kaingang people with nature, an expressive kinship net between communities. Similar to the nineteenth century and the earliest past, factionalism and disputes between the practicalities continue to operate. In Pã Nónh Mãg, Nívo State School fulfills a social role, and the ethnomial of it is symbolically related to the indigenous ancestry in the Rio Grande do Sul.
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Mortalidad infantil y brujeria: El caso de la etnia Mazahua.

Peña Ruiz, Patricia Magdalena 24 January 2007 (has links)
El trabajo se centra en la descripción y el análisis de casos concretos de muerte infantil por brujería motivada por envidia, que en las representaciones sociales y prácticas de los padres de familia mazahuas con quienes trabajé, es la principal causa de su fallecimiento. De igual forma se analizan estos casos en relación con las terapias tradicionales y de la biomedicina. La población mazahua, de origen amerindio, en una gran mayoría, se encuentra en condiciones de extrema miseria, y como consecuencia presentan las tasas más elevadas de muerte infantil (de mayor gravedad que en el resto de grupos etáreos). Dado que gran parte de estas muertes sea adjudican a los maleficios, destaco las funciones sociales más significativas que son producto de la interacción de aspectos estructurales de orden socioeconómico e ideológico político, como son los procesos de hegemonía y subalternidad con la biomedicina, junto con aspectos personales afectivos dado que la envidia es la motivación central de la brujería. Esta variable de la envidia parte de considerar su fuerza y recurrencia en estas familias, como producto de sus condiciones de miseria, siendo ambas el principal ingrediente del simbolismo de la brujería. Se trata de una envidia que los padres de familia perciben de sus vecinos y familiares -denominados por ello "brujos"-, por motivo de sus principales bienes económicos, como son la tenencia de la tierra y sus productos. Y las madres en particular la atribuyen además al adulterio de sus esposos. El grave problema de alcoholismo en los varones se vincula estrechamente con estos conflictos. En este sentido una función central de la brujería es permitir a los padres encubrir las causas estructurales por las que fallecen sus pequeños. En cuanto a las enfermedades alópatas que presentan los pequeños que fallecen por brujería están relacionadas principalmente con síntomas gastrointestinales, respiratorios, pero sobre todo con una desnutrición severa. Se trata de padecimientos que son producto de una patología de la pobreza. El papel de las terapias tradicionales, pero sobre todo de la biomedicina, que por el tipo de relación médico-paciente y los recursos con que opera en la región, es fundamental para explicar la reproducción de la brujería como la principal causa de estas muertes. / This study focuses on the description and analysis of specific instances of child mortality due to witchcraft and motivated by envy, which, in the area of social knowledge and practices of the Mazahua families, with whom I worked, represents the main cause of death. The study likewise analyses such cases in relation to traditional therapy and biomedicine. The Mazahua population of Amerindian origin undergoes conditions of extreme poverty and subsequently reveals high levels of child mortality (more severe than in any other age group). Given that the majority of these deaths are attributed to evil spells, I stress the fact that the most significant social function arise from the interaction of the structural aspects of a socio-economic and politically ideological order, such as the processes of hegemony and subalternity with biomedicine, together with personal emotional aspects inasmuch as envy is the main motivation of witchcraft. This variable of envy stems from the consideration of its force and recurrence in these families, as a product of the impoverished conditions, both being the main ingredient of the witchcraft symbolism. We are dealing with an envy which parents perceive in neighbors and family members -known as "brujos" (witches) for specific reasons- , that is, economic possessions such as land ownership and its products. The mothers, on the other hand, attributed this envy to their husbands' infidelity. The acute problem of alcoholism in male members is closely linked to such conflicts. In this sense, a central function of witchcraft is to enable the parents to cover up the structural causes of the death of their young children. With respect to sicknesses defined by biomedicine and suffered by young children dying from witchcraft, these illnesses are mainly related to gastrointestinal, respiratory and severe de-nutritional symptoms. We are dealing with illnesses that are a product of a pathology rooted in poverty. The role of traditional therapies, above all those within the area of biomedicine, and due to the doctor-patient relationships and the resources available in the region, becomes fundamental in explaining the reproduction of witchcraft as the main causes of these deaths.
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El escenario de las organizaciones etnopolíticas en el Perú de la década del 2000 : un estudio de caso: La Confederación de Nacionalidades Indígenas del Perú (CONAIP)

Cavero Cornejo, Omar Alberto 20 March 2015 (has links)
En los dos últimos años la presencia de los movimientos indígenas, tanto en el debate académico, como en el mediático ha tomado un impulso que no se había visto en las últimas décadas. La lucha tenaz de las comunidades nativas de la Amazonía por la derogatoria de siete decretos legislativos, así como las protestas en zonas altoandinas, han puesto en la agenda pública un nuevo tema (“lo indígena”) y un nuevo lenguaje (“lo étnico”). / Tesis

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