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Identifying interventions to improve outcome of the South African prevention of mother-to-child transmission programme.

Lilian, Rivka Rochel 28 March 2014 (has links)
A dissertation submitted to the Faculty of Health Sciences, University of Witwatersrand, Johannesburg in fulfillment of the requirements for the degree of Master of Science in Medicine, Johannesburg , 2013 / South Africa’s Prevention of Mother-to-Child Transmission (PMTCT) programme is critical for eliminating vertical HIV transmission and reducing infant mortality. Early treatment of HIV-infection to curb infant deaths requires earlier diagnostic testing than the currently recommended six-week test. This study describes the continuum of PMTCT care at a Johannesburg hospital to identify interventions for improvement and investigates birth HIV testing for infants. Data from a cohort study at the hospital evaluating diagnostic assays in HIV-exposed infants were collated with routine clinical data, validated and analysed. Among 838 mother-infant pairs, 38% of mothers attended antenatal clinics early enough to receive optimal antenatal prophylaxis. Only 72% of infants accessed six-week testing at the hospital; a further 10% underwent testing elsewhere. Of 38 HIV-infected infants, 29 were infected in-utero and could have been identified at birth (sensitivity of 76.3% for birth testing), compared to only 26 (68%) diagnosed by six-week testing at the hospital. Majority (88%) of these 26 infants accessed antiretroviral therapy, but treatment was only initiated at a median age of 16.0 weeks and 43% of HIV-infected infants who initiated treatment had defaulted or died before the end of the study. Mathematical modelling demonstrated that birth testing would be superior to a six-week test to maximise infants diagnosed and life years saved, with the ideal algorithm being a birth and ten-week test. The PMTCT programme can be enhanced by earlier antenatal care for women and earlier infant diagnosis. Birth testing would diagnose HIV-infection before infants die or default from the PMTCT programme, thereby enabling effective monitoring of MTCT, and would allow earlier treatment initiation to reduce early infant mortality.
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A costing exercise of provision of prevention of HIV transmission from mother to child services in Vietnam.

Vu, Thien Chinh. Swint, John Michael, Ross, Michael W., Homedes, Nuria, Unknown Date (has links)
Source: Dissertation Abstracts International, Volume: 70-07, Section: B, page: 4122. Adviser: John Michael Swint. Includes bibliographical references
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Prevalência e fatores associados às alterações neurocognitivas em adultos infectados com HIV-1 via transmissão vertical / Prevalence and associated factors with neurocognitive disorders in adults vertically infected with HIV-1

Silvany, Sarah Moura 03 April 2019 (has links)
As alterações neurocognitivas associadas ao HIV-1 (HAND) são frequentes em adultos infectados pelo HIV-1 via transmissão sexual. Existe pouca informação sobre HAND em adultos infectados pelo HIV-1 via transmissão vertical. Este estudo teve como objetivos identificar a prevalência das HAND em adultos infectados por transmissão vertical assim como identificar a prevalência de depressão nessa população. Pacientes e métodos: trata-se de um estudo de delineamento transversal, realizado entre janeiro 2016 e maio de 2017, no Serviço de Extensão ao Atendimento de Pacientes HIV/aids (SEAP) da Divisão de Moléstias Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. O SEAP é um serviço exclusivamente ambulatorial, localizado na cidade de São Paulo. Os critérios de inclusão foram: (i) pacientes com diagnóstico de infecção pelo HIV-1 por transmissão vertical; (ii) idade igual ou superior a 18 anos; (iii) escolaridade mínima de 4 anos; e (iv) consentimento para participar do estudo. Os critérios de exclusão foram: (i) diagnóstico concomitante de doenças neurológicas oportunistas ou condições neurológicas, previamente documentadas; (ii) uso de substâncias psicoativas; (iii) incapacidade física para aplicação dos testes, (iv) recusa da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram utilizados como instrumentos de pesquisa: questionário sociodemográfico, escala de ansiedade e depressão hospitalar, escala de atividades de vida diária de Lawton e bateria neuropsicológica formal. Para análise estatística foram calculadas frequência, média e desvio padrão, assim como testes qui-quadrado, anova e análise posthoc. Valores de p < 0.05 foram considerados estatisticamente significativos. Foi utilizado o programa SPSS 21.0. Resultados: foram avaliados 28 participantes: 15 (53.6%) foram do sexo feminino e a idade média e o desvio padrão (DP) foi de 22 (6.7) anos. Foi identificado HAND em 23 (82,1%) pacientes: 12 (42.9%) tiveram alteração neurocognitiva assintomática (ANI), 6 (21,4%) tiveram comprometimento neurocognitivo leve (MND) e 5 (17.9%) tiveram demência associada ao HIV-1 (HAD). A atenção, velocidade de processamento e velocidade motora foram as funções cognitivas mais comprometidas. 3 (10.7%) pacientes apresentaram depressão; 3 (60%) dos 5 pacientes com HAD apresentaram depressão. Conclusões: neste estudo encontramos elevada prevalência de HAND em adultos infectados pelo HIV-1 via transmissão vertical, chamando atenção também a elevada proporção de pacientes com HAD. Por outro lado, identificamos baixa prevalência de depressão na população total do estudo, mas a prevalência de depressão foi elevada dentre os pacientes com HAD / Neurocognitive disorders associated with HIV-1 (HAND) are common in adults sexually infected with HIV-1. There is little information about HAND in adults vertically infected with HIV-1. This study aimed to identify the prevalence of HAND in adults vertically infected with HIV-1 as well as to identify the prevalence of depression in this population. Patients and methods: This is a cross-sectional study, conducted between January 2016 and May 2017, at the Extension Service for HIV/aids Patients (SEAP) of the Division of Infectious and Parasitic Diseases of the Hospital das Clínicas of University of São Paulo Medical School. SEAP is an exclusively outpatient service, located in the city of São Paulo. Inclusion criteria were: (i) patients diagnosed with HIV-1 infected by vertical transmission; (ii) age equal to or more than 18 years; (iii) minimum schooling of 4 years; and (iv) consent to participate in the study. Exclusion criteria were: (i) concomitant diagnosis of opportunistic neurological diseases or neurological conditions, previously documented; (ii) use of psychoactive substances; (iii) physical incapacity to apply the tests, (iv) refusal to sign the Free and Informed Consent Form. The following research assessment tools were used: sociodemographic questionnaire, hospital anxiety and depression scale, Lawton daily life activity scale and formal neuropsychological battery. For statistical analysis, we calculated frequency, mean and standard deviation, as well as chi-square, anova and post-hoc analysis. Values of p < 0.05 were considered statistically significant. The SPSS 21.0 program was used. Results: 28 participants were evaluated: 15 (53.6%) were female and the mean age and standard deviation (SD) were 22 (6.7) years. HAND was identified in 23 (82.1%) patients: 12 (42.9%) had asymptomatic neurocognitive impairment (ANI), 6 (21.4%) had mild neurocognitive impairment and 5 (17.9%) had dementia associated with HIV-1 (HAD). Attention, processing speed and motor speed were the most compromised cognitive functions. 3 (10.7%) patients presented depression; 3 (60%) of the 5 patients with HAD had depression. Conclusions: in this study we found a high prevalence of HAND in adults vertically infected, also calling attention to the high proportion of patients with HAD. On the other hand, we identified a low prevalence of depression in the total study population, but the prevalence of depression was high among patients with HAD
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Making it happen prevention of mother to child transmission of HIV in rural Malawi /

Kasenga, Fyson, January 2009 (has links)
Diss. (sammanfattning) Umeå : Umeå universitet, 2009. / Felaktigt serienummer 1251. Härtill 4 uppsatser.
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The care to share HIV disclosure study - the attitudes toward and beliefs about HIV disclosure among perinatally-infected HIV-positive youth and their caregivers.

Noroski, Lenora M. Markham, Christine M., Parcel, Guy S., Fu, Yun-Xin January 2009 (has links)
Source: Masters Abstracts International, Volume: 47-06, page: 3551. Adviser: Christine Markham. Includes bibliographical references.
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Análise de sobrevida das crianças com AIDS no Brasil / Survival Analysis among Brazilian children

Matida, Luiza Harunari [UNIFESP] 31 December 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:22Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-12-31 / A terapia anti-retroviral (TARV) contribui para a diminuição da morbidade e da mortalidade, com conseqüente aumento da sobrevida. No Brasil, há diferenças regionais relativas à dinâmica da epidemia do HIV e ao seu enfrentamento no grupo das gestantes e das crianças com HIV/AIDS. Este estudo verifica o tempo de sobrevida após o diagnóstico de aids em 914 crianças infectadas por transmissão vertical, entre os anos de 1983 e 1998 e acompanhadas até 2002, nas cinco regiões brasileiras. O tempo decorrido do nascimento ao diagnóstico de infecção pelo HIV, ao longo dos anos, apresenta uma diminuição, principalmente nos estados das regiões Sul e Sudeste. Houve melhora significativa da sobrevivência, mais de 75% dos casos ainda estavam vivendo quatro anos após o diagnóstico, no grupo de 1997 e 1998. Esta análise brasileira mostra ser possível para um país em desenvolvimento, estabelecer um sistema efetivo de acesso gratuito e universal à TARV, mesmo com dificuldades regionais para a organização de uma infra-estrutura ideal de saúde, tendo como resultado um aumento significativo na sobrevivência. / Antiretroviral therapy contributes to decreasing morbidity and mortality, and consequently increasing survival. In Brazil, there are regional differences about HIV epidemic dynamics and in confront among pregnant women and children with HIV/AIDS. This study verifies survival time after AIDS diagnosis in 914 children infected by mother-to-child transmission, between 1983 and 1998 and followed until 2002, in the five Brazilian regions. Time between birth and HIV diagnosis, along the years, decreased mainly in the states of South and South-East regions. There was a significant improvement in survival; more than 75% of cases still living four years after diagnosis in the 1997-1998 group. This Brazilian study demonstrates that even with regional inequalities for organizing an ideal structure of health care it is possible for a developing country to establish an effective system of universal and free access to HAART and having a significant increase in survival. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Evolução histórica da transmissão vertical do HIV em Estado do nordeste brasileiro : 1990-2011 / History of transmission of HIV in a state from Northeast Brazil: 1990-2011

Lemos, Lígia Mara Dolce de 30 August 2013 (has links)
Introduction: the mother-to-child transmission is the main route of acquisition of HIV in children and the progressive increase of the epidemic in women of reproductive age significantly influences the epidemic in childhood. With the results of prophylaxis with antiretroviral, the possibility of transmission decreased considerably, but is still an important public health problem. Objective: to describe the time series of the clinical, epidemiological and laboratory of children born from mothers HIV positive or with AIDS in Sergipe and followed at referral center for STD / AIDS from January 1990 to December 2011. Methods: this is a retrospective cohort study. We recorded clinic and registry data from all HIV-infected pregnant women and exposed children from: notification system disorders (SINAN), file reference center for HIV / AIDS (CEMAR), referral maternity, system laboratory (SISCEL) and mortality system (SIM). The analyses were differentiated according to five specific objectives. At first, it was analyzed using the protocol AIDS clinical trial group (ACTG 076) in reference maternity HIV / AIDS for the period 1994-2010. We included HIV positive mothers from July 1994 to April 2010. In the second objective we did a prevalence survey to estimate the number of HIV positive pregnant using the capture-recapture method in the state of Sergipe in the period 1990-2011. The third was a retrospective cohort study to evaluate the risk factors associated with vertical transmission and the rate of mother to child transmission in Sergipe in the period 1990-2010. The fourth objective trends observed mortality in a cohort of children infected with HIV in the period 1993-2011. The fifth and last observed prevalence and risk factors for late diagnosis of HIV in infants exposed vertical transmission. Results: we identified 561 HIV-exposed children in the study period. Of these, 467 (83.24%) performed diagnostic test for HIV and 101 (18%) were infected by the virus. Of these, 467 (83.24) performed diagnostic test for HIV, 101 (18%) were infected, and 61 (10.8%) were still under investigation. In multivariate analysis of maternal factors for HIV infection in children, antiretroviral prophylaxis in children was a protective factor (aOR 0:07, 95% CI 0:01 to 0:41, p=0.003). Breastfeeding was marginally associated with increased chance of transmission (adjusted Odds Ratio [aOR] 4.52, CI 95% 0.78-0.17, p=0.092). The risk for breastfeeding over the study period was 91.0%, and transmission decreased from 91 per 100 live births before 1997 to 2 per 100 in 2011 following adoption of the prevention protocol. Of the 101 infected, twentyone children died with a median age at 4.3 years (IQR, 1.5-5.6 ears). In multivariable analysis, after adjusting for current treatment, the risk of death was 57% lower for children born after 2001 compared to those born before (adjusted relative risk [ARR] 0.43,IC95% 0.20-0.96, p <0.005). Lack of prenatal care (p=0.09) and breastfeeding (p=0.07) were marginally associated with late diagnosis. Was observed using the ACTG 076 was fully (during pregnancy, during delivery and after childbirth) utilized in only 31.8% of the participants. We estimate the population of HIV-seropositive pregnant women in the State of Sergipe between 2000 and 2010, using the capture-recapture method (CRC), that there were in total 1110 HIV seropositive pregnant women; therefore, 381 (34.3%) women were not captured by any of the three official systems registrations. Conclusion: the vertical transmission declined over the study period. Nevertheless, capitation of pregnant women and early initiations of preventive measures need to improve as soon as early HIV diagnosis in children for these populations to enjoy the benefit of the prophylactic and therapeutic/prophylactics measures including no infection, longer survival and better quality of life. / Introdução: a transmissão materno infantil, principal via de aquisição do vírus HIV em crianças e o aumento progressivo da epidemia nas mulheres em idade reprodutiva influenciam decisivamente a epidemia na infância. Com os resultados de profilaxia com antirretrovirais, a possibilidade de transmissão diminuiu consideravelmente, mas ainda constitui um problema relevante de saúde pública. Objetivo: descrever a série histórica da situação clínica, epidemiológica e laboratorial de crianças, filhas de mães soropositivas ao HIV ou com aids nascidas em Sergipe e acompanhadas no centro de referência em DST/Aids no período de janeiro de 1990 a dezembro de 2011. Métodos: Trata-se de uma coorte retrospectiva. Para compor o banco de dados, levantaram-se informações sobre nascimento e acompanhamento clínico no Sistema de Notificação de Agravos (SINAN), em arquivos do centro de referência em HIV/aids (CEMAR), em maternidade de referência, em sistema de exames laboratoriais (SISCEL) e em sistema de mortalidade (SIM). Os métodos para análise foram diferenciados de acordo com cinco objetivos específicos propostos. No primeiro, analisou-se uso do protocolo Aids Clinical Trial Group (ACTG 076) em maternidade de referência para HIV/aids no período de 1994 a 2010. No segundo realizou-se uma estimativa de gestantes HIV reagentes pelo método de captura e recaptura no estado de Sergipe no período de 1990-2011. O terceiro objetivo foi identificar fatores de riscos maternos para infecção pelo HIV em crianças expostas e a taxa de transmissão materno-infantil em Sergipe no período de 1990-2010. O quarto objetivo observou tendências de mortalidade em coorte de crianças infectadas pelo vírus HIV no período de 1993 a 2011. O quinto e último verificou prevalência e fatores de risco para diagnóstico tardio do HIV em crianças expostas por transmissão vertical. Resultados: foram identificadas 561 crianças expostas. Dessas, 467 (83,24) realizaram teste diagnóstico para HIV, constatando-se 101 (18%) infectadas e 61 (10,8%) ainda em investigação. Na análise multivariada sobre fatores maternos para infecção pelo HIV na criança, a profilaxia antirretroviral na criança foi um fator protetor (aOR 0.07, 95% CI 0.01-0.41, p=0,003). Amamentação foi marginalmente associada ao aumento da chance de transmissão vertical (aOR 4,52, Intervalo de Confiança [IC] 95% 0,78-26,17). A transmissão materno-infantil decresceu de 91% antes de 1997 para 2% em 2011, acompanhando o mesmo crescimento na adoção dos protocolos de prevenção. Das 101 infectadas, 21 morreram com a média de idade de 4,3 anos (IQR, 1,5-5,6 anos). O risco de morte foi 57% menor para crianças nascidas após 2001 quando comparadas com as nascidas antes (Risco relativo ajustado [aRR] 0,43; IC95% 0.20-0.96, p<0.05). Na análise sobre fatores de risco para diagnóstico tardio na coorte de 55 crianças infectadas no período de 2002 a 2011, 42(76,5%) foram diagnosticadas tardiamente, acima de 12 meses de idade. Foi observado o uso do protocolo ACTG 076 nas três fases (antirretroviral na gestação, durante e após o parto), sendo utilizado de forma completa somente em 31,8% dos participantes. Pelo método de captura e recaptura, estimou-se, para o período de 2000 a 2010, 1.110 gestantes, tendo sido observada subnotificação de 381 casos (34,3%) que não constavam nos sistemas oficiais de cadastramento dos pacientes. Conclusão: a transmissão vertical decresceu durante o período estudado, mas, apesar disso, captação de gestantes e iniciação precoce de profilaxia com antirretroviral necessitam ser melhoradas, assim como o diagnóstico precoce pelo HIV em crianças, para haver o benefício de medidas profiláticas e/ou terapêuticas e, consequentemente, sobrevida mais longa e melhor qualidade de vida.
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Jovens vivendo com HIV desde a infância: características clínicas e preditores de controle da infecção na transição de cuidado pediátrico para o de adultos / HIV-infected youths transitioning from pediatric to adult care: clinical characteristics and predictors of infection control

Freitas, Angela Carvalho 06 December 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Crianças com infecção por HIV por transmissão perinatal ou adquirida nos anos 1980 e 90 começaram a ser transferidas da pediatria para ambulatórios especializados no cuidado de adultos ao final da primeira década dos anos 2000. A transição entre esses serviços para jovens com outras doenças crônicas é um momento crítico que pode estar associado a maior número de intercorrências clínicas, mas pouco há descrito sobre desfechos clínicos desfavoráveis nos pacientes infectados pelo HIV. MÉTODOS: Estudo de coorte retrospectiva, com inclusão de todos os jovens transferidos do Ambulatório de Infectologia Pediátrica para o Serviço de Extensão ao Atendimento de Pacientes com HIV/aids, ambulatório responsável pelo atendimento de jovens e adultos com HIV/aids, ambos do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, até dezembro de 2012. Foi realizado acompanhamento durante o período de transição, desde os 2 anos anteriores até 2 anos após a transferência entre serviços. Foram descritos o perfil sócio-demográfico e as características clínico-laboratoriais dos participantes no período do estudo. Além disso, foram realizados estudos comparativos dos parâmetros clínicos e laboratoriais dos jovens durante o seguimento nos dois serviços, análise de associações com a viremia do HIV e o status imunológico no momento de chegada ao serviço adulto e avaliação de possíveis fatores preditores dos desfechos clínico-laboratoriais durante o período da transição, com ajuste para possíveis confundidores. RESULTADOS: Durante o período estudado foram transferidos 41 jovens, com mediana de idade de 19 anos, 95% dos quais adquiriram HIV por transmissão vertical, 54% de mulheres, 73% de cor branca e escolaridade mediana de 12 anos. 59% dos jovens já havia iniciado a vida sexual e 4 (10%) estavam gestantes ou tinham parceiras em gestação. O nadir mediano de células CD4+ foi de 117/mm3, com mediana de 15 anos de uso de antirretrovirais e 89% com classificação de aids pediátrica (critério CDC) entre B2 e C3. Na chegada ao SEAP a mediana de células CD4+ foi de 250/mm3 e viremia por HIV foi >= 400cp/ml em 51% dos jovens. Registros de baixa adesão ao tratamento foram relatados no prontuário de 54% dos jovens e 34% apresentou adoecimento relacionado à aids nos últimos 2 anos no ICr. Durante o período da transição a adesão inadequada (aferida por registro de prontuário, retirada de medicamentos antirretrovirais na farmácia ou falta em consultas) foi superior a 70% em ambos os serviços. Contudo, a carga viral mediana teve redução progressiva (3,72 para 1,95 log10 cópias/ml) e a mediana do número de células CD4+ elevou-se ao final do seguimento (289 para 376/mm3). A incidência de adoecimentos relacionados à aids e de hospitalizações foi semelhante em ambos os serviços. No que se refere a fatores de risco associados a desfechos desfavoráveis, não foram encontrados fatores associados à pior adesão. Entretanto, identificou-se associação entre viremia por HIV no período de transição e menor nadir de células CD4+, uso de maior número de esquemas ARV na pediatria e adesão inadequada ao tratamento. Menor número de células CD4+ foi associado a menor nadir de células CD4+, adesão inadequada, maior carga viral do HIV, uso de efavirenz e a não ter o estudo como ocupação exclusiva durante o período de transição pediátrica. Quanto aos adoecimentos relacionados à aids, houve maior incidência entre os jovens com menor nadir de células CD4+ e menor número de células CD4+. Por fim, as hospitalizações foram associadas com adoecimentos relacionados à aids e com baixo nadir de células CD4+. Conclusão: Os jovens avaliados possuem histórico de imunodepressão grave e adoecimentos relacionados à aids, além de longo período de exposição aos antirretrovirais. Chegaram no serviço adulto com dificuldade de adesão ao tratamento, com controle insatisfatório da infecção pelo HIV, em plena vivência da sexualidade e com baixa inserção no mercado de trabalho ou no ensino superior. A transição entre os serviços não teve como impacto a piora na adesão ou nas características clínico-laboratoriais. No entanto, houve manutenção de alto percentual de jovens com viremia detectada e sem a restauração adequada da imunidade. Nesse sentido, há necessidade de atenção redobrada para ocorrência de eventos clínicos desfavoráveis durante esse período, principalmente entre os jovens com menor nadir de células CD4+ e número baixo de células CD4+ / INTRODUCTION: Children with perinatal HIV infection or infected in the 1980\'s and 1990\'s have been transitioning to adult care since late 2000´s. Among young adults with other chronic conditions, transition to adult care is a critical moment that can be associated with worsening disease control, but little is described on unfavorable outcomes among HIV-infected youths. METHODS: Retrospective cohort study, including all consecutive youths referred from pediatric to adult HIV care at Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo up to December 2012. Follow-up comprised the transition period between 2 years prior to 2 years after transition to adult care. We described socio-demographic and clinical characteristics of study participants during the study period. Furthermore, we compared clinical and laboratory variables observed during follow-up in pediatric and adult care, investigated factors associated with viral suppression and immune status at the first visit in the adult care setting, and studied predictors of clinical and laboratory outcomes over the transition period with adjustment for potential confounders. RESULTS: 41 youths were referred to adult HIV care during the study period, with median age of 19 years, 95% of whom acquired HIV infection through mother-to-child transmission; 54% were female, 73% were caucasian, with median schooling of 12 years. 59% reported having had sexual debut and 4 (10%) were either pregnant or had partners expecting a child. Median CD4+ cell nadir was 117/mm3, 15 years was the median time of antiretroviral use and 89% had pediatric CDC AIDS classification between B2 and C3. At the first laboratory assessment at the adult care service, median CD4+ count was 250/mm3 and HIV viremia was detectable for 51% of participants. Poor adherence was recorded in medical charts for 54% of youths and 34% had developed AIDS-related conditions during the last two years of follow-up at pediatric care. During the transition period, inadequate adherence (determined by either medical chart report, inadequate pharmacy withdrawal of antiretrovirals or missed medical appointments) was identified in 70% of the cohort, in both pediatric and adult services. Nonetheless, HIV viral load lowered progressively (median 3.72 to 1.95 log10 copies/ml) and median CD4+ count increased at the end of follow-up (289 to 376 cells/mm3). The incidence of AIDS-related conditions and hospitalizations was similar in pediatric and adult care services. Regarding predictors of unfavorable outcomes, we failed to find factors associated with poor adherence. However, we found association between HIV viral load during the transition period and lower CD4+ nadir, higher number of antiretroviral regimens during pediatric care and inadequate treatment adherence. Lower CD4+ count was associated with lower CD4+ nadir, poor adherence, higher HIV viral load, efavirenz use and with occupation other than being only a student during pediatric transition period. AIDS-related conditions were more frequent among youths with lower CD4+ nadir and lower CD4+ count. Finally, hospitalizations were associated with AIDS-related conditions and lower CD4+ nadir. CONCLUSIONS: Youths enrolled in this study had a history of poor immune status and AIDS-related illnesses, with prolonged exposure to antiretrovirals. At transition to adult care, they presented with important challenges in adherence to treatment, poor control of HIV infection, fully experiencing sexual life and with poor participation in the workforce or high school. The transition from pediatric to adult care services did not worsen adherence or clinical and laboratory outcomes. However, there was still a high percentage of youths with detectable HIV viral load and inadequate immune recovery. Therefore, providers should have increased attention to unfavorable outcomes during the transition period, particularly for youths with lower CD4+ nadirs and lower CD4+ counts
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Torus Palatinus: estudo por Tomografia Computadorizada\". / Cranial computed tomography in children and adolescents vertically infected with the human immunodeficiency virus

Valente, Marcelo 14 December 1999 (has links)
Estudou-se prospectivamente o comportamento das calcificações, da atrofia, das alterações da substância branca e alterações vasculares nas imagens de tomografia computadorizada de crânio de 162 crianças e adolescentes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) por transmissão vertical e que estavam ou estiveram em acompanhamento clínico no Ambulatório de Infectologia Pediátrica do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, entre 1992 e 2002. Analisaram-se as possíveis correlações entre estas alterações e seu aspecto evolutivo. Para tal finalidade, foram avaliadas 606 tomografias computadorizadas de crânio (média de 3,74 exames por paciente), as quais constituíram o grupo de estudo. Após a caracterização quanto à presença ou não das alterações supracitadas, e suas possíveis inter-relações, realizou-se a análise estatística dos resultados obtidos através do teste exato de Fisher com nível de significância de 5%. Posteriormente, os mesmo aspectos foram avaliados em função do seu comportamento evolutivo em um subgrupo de 61 pacientes (média, 4,18 exames por paciente, totalizando 321 exames tomográficos). Estes pacientes tinham, pelo menos, quatro estudos tomográficos seriados (com intervalo mínimo de noventa dias entre os exames subseqüentes e pelo menos dois anos de intervalo total entre o primeiro e o último exame). As alterações tomográficas foram abordadas individual e qualitativamente segundo o critério de presença e intensidade. Inicialmente, o conjunto dos resultados foi tratado de forma individual (para cada paciente) e, depois, em relação à totalidade do grupo em questão. As calcificações foram encontradas em 46,30% dos pacientes; a atrofia, em 37,65%; as alterações da substância branca, em 25,93%; as anomalias vasculares, em 25,19%. Constatou-se uma correlação significativa entre as alterações de substância branca e a atrofia, bem como entre as calcificações e as alterações vasculares. A análise evolutiva destas características demonstrou haver um acréscimo significativo das alterações entre o momento inicial e o quarto momento no conjunto das alterações, sobretudo para as calcificações e para as alterações vasculares. Concluiu-se que as calcificações e a atrofia foram as alterações mais freqüentes nesta série de crianças e adolescentes com HIV adquirido por transmissão vertical. A atrofia e as alterações da substância branca apresentaram uma inter-relação importante na amostra descritiva, assim como as alterações vasculares e as calcificações mostraram uma associação evolutiva significativa em relação à sua progressão / We prospectively studied the behavior of calcifications, atrophy, white matter and vascular abnormalities on the images of computed tomography (CT) of 162 children and adolescents infected with the human immunodeficiency virus (HIV) acquired by vertical transmission, who are or were clinically followed in the Ambulatory of Pediatric Infectology of the Children Institute at the Clinics Hospital of University of São Paulo Medical School, from 1992 to 2002. We analyzed the possible correlation between these abnormalities, as well as, their evolutive aspects. For this purpose, we evaluated 606 CT scans (mean 3.74 exams per patient), which composed the group of study. After the characterization according to the presence or not of the anomalies mentioned above, and their possible inter-relations, we performed a statistical analysis of the obtained results with the Fisher test with a level of significance below 5%. Later, these aspects were evaluated regarding its evolutive behavior in a subgroup of 61 patients (mean, 4.18 exams per patient, summing 321 exams). These patients had, at least, four serial cranial CT (with minimum interval of ninety days between the subsequent exams and, at least, two years of total interval between the first and the fourth exam). The cranial CT abnormalities presented were assessed individually as absent or present. Initially, the set results were assessed individually (for each patient) and, later in relation to the totality of the group. Calcifications were found in 46.30% of all patients, atrophy in 37.65%, white matter abnormalities in 25.93% and vascular anomalies in 25.19%. We found a significant correlation between white matter abnormalities and atrophy, as well as, between calcifications and vascular anomalies. Evolutive analysis of these characteristics demonstrated a significant increase of the abnormalities between the first and the fourth moment, with emphasis to the calcifications and vascular anomalies. We concluded that, calcifications and atrophy were the most frequent abnormalities in this series of children and adolescents with HIV acquired by vertical transmission. Atrophy and white matter abnormalities presented a significant correlation in the descriptive sample, as well as, vascular anomalies and calcifications that also demonstrated a significant evolutive association regarding its progression
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Jovens vivendo com HIV desde a infância: características clínicas e preditores de controle da infecção na transição de cuidado pediátrico para o de adultos / HIV-infected youths transitioning from pediatric to adult care: clinical characteristics and predictors of infection control

Angela Carvalho Freitas 06 December 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Crianças com infecção por HIV por transmissão perinatal ou adquirida nos anos 1980 e 90 começaram a ser transferidas da pediatria para ambulatórios especializados no cuidado de adultos ao final da primeira década dos anos 2000. A transição entre esses serviços para jovens com outras doenças crônicas é um momento crítico que pode estar associado a maior número de intercorrências clínicas, mas pouco há descrito sobre desfechos clínicos desfavoráveis nos pacientes infectados pelo HIV. MÉTODOS: Estudo de coorte retrospectiva, com inclusão de todos os jovens transferidos do Ambulatório de Infectologia Pediátrica para o Serviço de Extensão ao Atendimento de Pacientes com HIV/aids, ambulatório responsável pelo atendimento de jovens e adultos com HIV/aids, ambos do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, até dezembro de 2012. Foi realizado acompanhamento durante o período de transição, desde os 2 anos anteriores até 2 anos após a transferência entre serviços. Foram descritos o perfil sócio-demográfico e as características clínico-laboratoriais dos participantes no período do estudo. Além disso, foram realizados estudos comparativos dos parâmetros clínicos e laboratoriais dos jovens durante o seguimento nos dois serviços, análise de associações com a viremia do HIV e o status imunológico no momento de chegada ao serviço adulto e avaliação de possíveis fatores preditores dos desfechos clínico-laboratoriais durante o período da transição, com ajuste para possíveis confundidores. RESULTADOS: Durante o período estudado foram transferidos 41 jovens, com mediana de idade de 19 anos, 95% dos quais adquiriram HIV por transmissão vertical, 54% de mulheres, 73% de cor branca e escolaridade mediana de 12 anos. 59% dos jovens já havia iniciado a vida sexual e 4 (10%) estavam gestantes ou tinham parceiras em gestação. O nadir mediano de células CD4+ foi de 117/mm3, com mediana de 15 anos de uso de antirretrovirais e 89% com classificação de aids pediátrica (critério CDC) entre B2 e C3. Na chegada ao SEAP a mediana de células CD4+ foi de 250/mm3 e viremia por HIV foi >= 400cp/ml em 51% dos jovens. Registros de baixa adesão ao tratamento foram relatados no prontuário de 54% dos jovens e 34% apresentou adoecimento relacionado à aids nos últimos 2 anos no ICr. Durante o período da transição a adesão inadequada (aferida por registro de prontuário, retirada de medicamentos antirretrovirais na farmácia ou falta em consultas) foi superior a 70% em ambos os serviços. Contudo, a carga viral mediana teve redução progressiva (3,72 para 1,95 log10 cópias/ml) e a mediana do número de células CD4+ elevou-se ao final do seguimento (289 para 376/mm3). A incidência de adoecimentos relacionados à aids e de hospitalizações foi semelhante em ambos os serviços. No que se refere a fatores de risco associados a desfechos desfavoráveis, não foram encontrados fatores associados à pior adesão. Entretanto, identificou-se associação entre viremia por HIV no período de transição e menor nadir de células CD4+, uso de maior número de esquemas ARV na pediatria e adesão inadequada ao tratamento. Menor número de células CD4+ foi associado a menor nadir de células CD4+, adesão inadequada, maior carga viral do HIV, uso de efavirenz e a não ter o estudo como ocupação exclusiva durante o período de transição pediátrica. Quanto aos adoecimentos relacionados à aids, houve maior incidência entre os jovens com menor nadir de células CD4+ e menor número de células CD4+. Por fim, as hospitalizações foram associadas com adoecimentos relacionados à aids e com baixo nadir de células CD4+. Conclusão: Os jovens avaliados possuem histórico de imunodepressão grave e adoecimentos relacionados à aids, além de longo período de exposição aos antirretrovirais. Chegaram no serviço adulto com dificuldade de adesão ao tratamento, com controle insatisfatório da infecção pelo HIV, em plena vivência da sexualidade e com baixa inserção no mercado de trabalho ou no ensino superior. A transição entre os serviços não teve como impacto a piora na adesão ou nas características clínico-laboratoriais. No entanto, houve manutenção de alto percentual de jovens com viremia detectada e sem a restauração adequada da imunidade. Nesse sentido, há necessidade de atenção redobrada para ocorrência de eventos clínicos desfavoráveis durante esse período, principalmente entre os jovens com menor nadir de células CD4+ e número baixo de células CD4+ / INTRODUCTION: Children with perinatal HIV infection or infected in the 1980\'s and 1990\'s have been transitioning to adult care since late 2000´s. Among young adults with other chronic conditions, transition to adult care is a critical moment that can be associated with worsening disease control, but little is described on unfavorable outcomes among HIV-infected youths. METHODS: Retrospective cohort study, including all consecutive youths referred from pediatric to adult HIV care at Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo up to December 2012. Follow-up comprised the transition period between 2 years prior to 2 years after transition to adult care. We described socio-demographic and clinical characteristics of study participants during the study period. Furthermore, we compared clinical and laboratory variables observed during follow-up in pediatric and adult care, investigated factors associated with viral suppression and immune status at the first visit in the adult care setting, and studied predictors of clinical and laboratory outcomes over the transition period with adjustment for potential confounders. RESULTS: 41 youths were referred to adult HIV care during the study period, with median age of 19 years, 95% of whom acquired HIV infection through mother-to-child transmission; 54% were female, 73% were caucasian, with median schooling of 12 years. 59% reported having had sexual debut and 4 (10%) were either pregnant or had partners expecting a child. Median CD4+ cell nadir was 117/mm3, 15 years was the median time of antiretroviral use and 89% had pediatric CDC AIDS classification between B2 and C3. At the first laboratory assessment at the adult care service, median CD4+ count was 250/mm3 and HIV viremia was detectable for 51% of participants. Poor adherence was recorded in medical charts for 54% of youths and 34% had developed AIDS-related conditions during the last two years of follow-up at pediatric care. During the transition period, inadequate adherence (determined by either medical chart report, inadequate pharmacy withdrawal of antiretrovirals or missed medical appointments) was identified in 70% of the cohort, in both pediatric and adult services. Nonetheless, HIV viral load lowered progressively (median 3.72 to 1.95 log10 copies/ml) and median CD4+ count increased at the end of follow-up (289 to 376 cells/mm3). The incidence of AIDS-related conditions and hospitalizations was similar in pediatric and adult care services. Regarding predictors of unfavorable outcomes, we failed to find factors associated with poor adherence. However, we found association between HIV viral load during the transition period and lower CD4+ nadir, higher number of antiretroviral regimens during pediatric care and inadequate treatment adherence. Lower CD4+ count was associated with lower CD4+ nadir, poor adherence, higher HIV viral load, efavirenz use and with occupation other than being only a student during pediatric transition period. AIDS-related conditions were more frequent among youths with lower CD4+ nadir and lower CD4+ count. Finally, hospitalizations were associated with AIDS-related conditions and lower CD4+ nadir. CONCLUSIONS: Youths enrolled in this study had a history of poor immune status and AIDS-related illnesses, with prolonged exposure to antiretrovirals. At transition to adult care, they presented with important challenges in adherence to treatment, poor control of HIV infection, fully experiencing sexual life and with poor participation in the workforce or high school. The transition from pediatric to adult care services did not worsen adherence or clinical and laboratory outcomes. However, there was still a high percentage of youths with detectable HIV viral load and inadequate immune recovery. Therefore, providers should have increased attention to unfavorable outcomes during the transition period, particularly for youths with lower CD4+ nadirs and lower CD4+ counts

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