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A gripe espanhola na Bahia: saúde, política e medicina em tempos de epidemia / The influenza in Bahia: health, politics and medicine in times of epidemicSouza, Christiane Maria Cruz de January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Busca compreender como a doença se infiltra na vida das pessoas, as reações que provoca, e a maneira pela qual dá expressão a valores sociais, culturais e políticos. Ao estudar a epidemia de gripe espanhola que atingiu Salvador e o interior do Estado da Bahia no período compreendido entre os anos de 1918 e 1919 pretende-se analisar diferentes aspectos de uma sociedade complexa e desigual , revelados sob o impacto da doença: a tessitura das relações sociais e da configuração do poder; o uso político da epidemia e os conflitos gerados pelas facções que disputavam o governo do estado; o conhecimento e a tecnologia médica; o lugar ocupado pelos profissionais da medicina naquela sociedade; bem como a relação entre as condições materiais de sobrevivência da população, o quadro sanitário do estado, as fragilidades e exigências do sistema econômico e as formas de assistência à saúde.
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Vacinas em forma inativada e atenuada contra vírus influenza induzem diferente resposta celular imune e perfil de expressão gênica em criançasCao, Raquel Giacomelli January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / INTRODUCTION: Studies have shown that LAIV is more effective than TIV for prevention of influenza infection in young children, but the underlying mechanisms associated with protection are still not well defined. OBJECTIVES: To assess differences in cellular immunity and gene expression profiles in children after immunization with LAIV or TIV. METHODS: Peripheral blood of previously healthy children was collected pre and postvaccination and analyzed for B cells measurement and antibodies production. Microarray analyses were applied to assess the gene expression profiles. RESULTS: LAIV vaccinees showed number of naïve, memory and transitional B cells increased on day 1 compared to baseline (p<0. 05). TIV vaccinees showed the number of plasmablasts increased on day 7 post-vaccination (p≤0. 01). In addition, the titers for the three strains of the vaccine (H1N1, H3N2 and B) were significantly elevated on the TIV group when compared with the LAIV group. Regarding the transcriptional profiles presented, both vaccines induced interferon signaling, but in different time points, TIV 1 day postvaccination and LAIV 7 days post-vaccination, the last only in children younger than 5 years old. CONCLUSIONS: These results indicate that LAIV and TIV induced different immune responses in peripheral blood of vaccinated children and that both vaccines induce interferon signaling post-vaccination. / INTRODUÇÃO: Estudos têm demonstrado que a vacina contra os vírus influenza LAIV é mais eficiente que a formulação TIV para a prevenção de infecção em crianças, porém os mecanismos envolvidos ainda não estão bem definidos. OBJETIVOS: Acessar as diferenças na imunidade celular humoral e de expressão de perfis gênicos em crianças imunizadas com LAIV ou TIV.MÉTODOS: Sangue periférico de crianças previamente hígidas foi coletado pré e pósvacinação e analisado para mensuração de células B e para titulação de anticorpos. Análise pela técnica de microarranjos foi empregada para avaliação dos perfis de expressão gênica. RESULTADOS: Vacinação com LAIV induziu aumento do número absoluto de células B naïve, de memória e transicionais no após 30 dias comparado aos valores medidos antes da vacinação (p<0. 05). Vacinação com TIV, no entanto, induziu aumento de plasmoblastos no dia 7 pós-vacinação (p<0. 01). Os títulos de anticorpos para os três antígenos da vacina (H1N1, H3N2 e B) encontraram-se significativamente elevados no grupo vacinado com TIV quando comparado ao grupo que recebeu LAIV. Ambos os grupos vacinados induziram sinalização de genes relacionados ao interferon, porém em diferentes momentos: TIV induziu-os 1 dia pós-vacinação, enquanto LAIV 7 dias pós-vacinação, especialmente em crianças com menos de cinco anos de idade. CONCLUSÕES: Esses resultados sugerem que as vacinas LAIV e TIV induzem resposta celular imune diferente em crianças e que ambas induzem sinalização de interferon pós-vacinação.
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Perfil clínico-epidemiológico das infecções respiratórias agudas causadas por metapneumovírus humano em crianças atendidas no Hospital Infantil Albert Sabin - Fortaleza/Ceará / Clinic-epidemiologic report of acute respiratory infections caused by human metapneumovirus in children atttended in Infantil Albert Sabin Hospital - Fortaleza / CearáRibeiro, Joyce Fonteles January 2008 (has links)
RIBEIRO, Joyce Fonteles. Perfil clínico-epidemiológico das infecções respiratórias agudas causadas por metapneumovírus humano em crianças atendidas no Hospital Infantil Albert Sabin - Fortaleza/Ceará. 2008. 94 f. Dissertação (Mestrado em Microbiologia Médica) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2008. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-05T12:12:30Z
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Previous issue date: 2008 / The human metapneumovírus (hMPV) is a newly discovered virus that has been considered as one of the most common agents of acute respiratory infections (ARI) virus in childhood. The objectives of this study were: 1) to observe the frequency of infections caused by hMPV among children attending Hospital Infantil Albert Sabin, a major pediatric hospital in Ceará, from January 2006 to December 2007; 2) to describe aspects of seasonality of these infections relating them to the occurrence of rain and the circulation of other respiratory viruses, 3) to describe the clinical and epidemiological characteristics of patients infected by hMPV, compared with positive and negative patients for other viruses; 4) to evaluate the IFI assay as a method of diagnosis for the detection of hMPV. Nasopharyngeal aspirates were collected from children with symptoms of ARI and submitted to indirect immunofluorescence assays for the detection of the following respiratory viruses: hMPV, respiratory syncytial virus (RSV), influenza A and B, adenovirus and parainfluenza 1, 2 and 3. During the 24 months of study, samples were collected from 1276 and respiratory viruses were demonstrated in 380 (29.78%) samples. The hMPV was the second most frequently detected respiratory viruses representing a total of 8.69% of all samples and 29% among the samples positive for the virus analyzed. It was not observed for hMPV a pattern of seasonality or correlation with the rainy season. Most patients positive for hMPV were attended in the emergence (89.2%). The mean age of patients infected by hMPV was 27 months, wich is significantly older than that for VSR (15 months), adenovirus (14 months) and parainfluenza virus 3 (18 months). Among patients infected by hMPV, 53.2% had a diagnosis of infections of the upper airways and 46.7% had a diagnosis of infections of the lower airways. The hMPV infections showed the same spectrum of infections caused by other viruses analyzed. The hMPV associated to more cases of pneumonia that led to the hospitalization of children infected than other viruses analyzed. More than half of these patients used the aerosol / salbutamol as conduct therapy (68.5%). The IFI assay proved to be quite effective as a method of diagnosis for the detection of hMPV in this study / O metapneumovírus humano (MPVh) é um vírus que tem se destacado como um dos agentes mais freqüentes de infecções respiratórias agudas (IRA) virais na infância. Este estudo teve como objetivos: observar a freqüência das infecções causadas pelo MPVh em crianças atendidas por IRA no Hospital Infantil Albert Sabin, hospital pediátrico de referência do estado do Ceará, no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2007; descrever aspectos de sazonalidade dessas infecções relacionando-as com a ocorrência de chuvas e a circulação de outros vírus respiratórios; descrever as características clínico-epidemiológicas dos pacientes infectados pelo MPVh, comparando com os pacientes negativos e com os positivos para outros vírus e avaliar a técnica de IFI como método de diagnóstico para a detecção do MPVh. Amostras de secreção de nasofaringe foram coletadas de crianças com sintomas de IRA e submetidas à técnica de imunofluorescência indireta para detecção dos seguintes vírus respiratórios: MPVh, vírus sincicial respiratório (VSR), influenza A e B, adenovírus e parainfluenza 1, 2 e 3. Durante os 24 meses de estudo, foram colhidas amostras de 1276 crianças sendo detectado algum vírus respiratório em 380 (29,78%) amostras. O MPVh foi o segundo vírus respiratório mais encontrado representando um total de 8,69% de todas as amostras e de 29% dentre as amostras positivas para os vírus pesquisados. Não foi observado para o MPVh um padrão de sazonalidade nem correlação com período chuvoso. A maioria dos pacientes positivos para MPVh foram atendidos na emergência (89,2%). A média de idade dos pacientes positivos para o MPVh foi de 27 meses sendo significativamente superior que a das crianças infectadas pelo VSR (15 meses), adenovírus (14 meses) e vírus parainfluenza 3 (18 meses). Dentre os pacientes infectados pelo MPVh, 53,2% tiveram o diagnóstico de infecções das vias aéreas superiores e 46,7% tiveram o diagnóstico de infecções das vias aéreas inferiores. As infecções por MPVh apresentaram o mesmo espectro de infecções causadas pelos demais vírus pesquisados. O MPVh associou-se mais a casos de pneumonia que levaram à hospitalização das crianças infectadas do que outros vírus analisados. Mais da metade dos pacientes infectados pelo MPVh utilizaram o aerossol / salbutamol no seu tratamento (68,5%). A técnica de IFI mostrou-se bastante eficaz como método de diagnóstico para a detecção do MPVh nesse estudo
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Vigilância sanitária do posto aeroportuário de Guarulhos diante da pandemia de Influenza A (H1N1), 2009 / Health surveillance of Guarulhos airport facing the pandemic A/H1N1, 2009Kishida, Glaucia Santos Nascimento 21 October 2011 (has links)
Resumo Introdução: A Vigilância Sanitária se constitui como campo de intervenção da Saúde Pública tendo como uma de suas responsabilidades, garantir o controle sanitário de aeroportos e a proteção da saúde dos viajantes. Objetivo: Neste sentido, o presente estudo teve como objetivo conhecer, descrever e analisar a prática sanitária adotada frente à Pandemia de Influenza A (H1N1) 2009, pela Vigilância Sanitária no Terminal de Passageiros do Aeroporto de Guarulhos. Metodologia: A pesquisa qualitativa foi adotada, tendo como referencial teórico as representações sociais. Utilizou-se o referencial metodológico da hermenêutica dialética, fazendo uso de uma abordagem interpretativa reconstrutiva das falas dos entrevistados. A construção das três categorias empíricas Trabalho, Comunicação, Intersetorialidade - permitiu resgatar junto às falas dos profissionais pesquisados a prática vivenciada pela Vigilância Sanitária durante a pandemia. Resultados: Pôde-se apreender que as dificuldades evidenciadas durante a Pandemia de H1N1 estiveram relacionadas aos recursos humanos, à estrutura física e de material, ao fluxo de procedimentos e de informações. Conclusões: Os resultados evidenciaram a prática da VISA associada diretamente a sua estrutura organizacional; a uma atuação coadunada com o desenvolvimento atual do país; e uma experiência que serviu como o mais importante e único teste de enfrentamento para uma pandemia de influenza / Abstract Introduction: The Health Surveillance is a field of Public Health with the one of its responsibilities to ensure the sanitary control of airports and heath protection of travelers. Objective: In this sense, the present study aimed to understand, describe and analyze the sanitary practice adopted on the face of Influenza A (H1N1) Pandemic in 2009, by the Health Surveillance Agency in the passengers arrival gates of Guarulhos Airport. Methodology: The qualitative research was adopted in this study, using as a theoretical reference the social representations. In this document it was used the referral method of Hermeneutic Dialectic, using the interpretation of the interviews. It was built three empirics categories, which allowed retrieving in the interviews the practical experience of the employees of the Health Surveillance during the Pandemic period. Outcomes: It could be learnt that the difficulties during the A H1N1 Pandemic was related to the human resources, physical and material infrastructure and the process and information flows. Conclusion: The outcomes emphasized the way the Health Surveillance works directly linked to its organizational structure; its behavior, aligned with the current Brazil situation; and the experience which was a unique test of how they face the Influenza pandemic
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Vacinas em forma inativada e atenuada contra v?rus influenza induzem diferente resposta celular imune e perfil de express?o g?nica em crian?asCao, Raquel Giacomelli 13 December 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-12-13 / INTRODUCTION: Studies have shown that LAIV is more effective than TIV for prevention of influenza infection in young children, but the underlying mechanisms associated with protection are still not well defined. OBJECTIVES: To assess differences in cellular immunity and gene expression profiles in children after immunization with LAIV or TIV. METHODS: Peripheral blood of previously healthy children was collected pre and postvaccination and analyzed for B cells measurement and antibodies production. Microarray analyses were applied to assess the gene expression profiles. RESULTS: LAIV vaccinees showed number of na?ve, memory and transitional B cells increased on day 1 compared to baseline (p<0.05). TIV vaccinees showed the number of plasmablasts increased on day 7 post-vaccination (p≤0.01). In addition, the titers for the three strains of the vaccine (H1N1, H3N2 and B) were significantly elevated on the TIV group when compared with the LAIV group. Regarding the transcriptional profiles presented, both vaccines induced interferon signaling, but in different time points, TIV 1 day postvaccination and LAIV 7 days post-vaccination, the last only in children younger than 5 years old. CONCLUSIONS: These results indicate that LAIV and TIV induced different immune responses in peripheral blood of vaccinated children and that both vaccines induce interferon signaling post-vaccination. / INTRODU??O: Estudos t?m demonstrado que a vacina contra os v?rus influenza LAIV ? mais eficiente que a formula??o TIV para a preven??o de infec??o em crian?as, por?m os mecanismos envolvidos ainda n?o est?o bem definidos. OBJETIVOS: Acessar as diferen?as na imunidade celular humoral e de express?o de perfis g?nicos em crian?as imunizadas com LAIV ou TIV. M?TODOS: Sangue perif?rico de crian?as previamente h?gidas foi coletado pr? e p?svacina??o e analisado para mensura??o de c?lulas B e para titula??o de anticorpos. An?lise pela t?cnica de microarranjos foi empregada para avalia??o dos perfis de express?o g?nica. RESULTADOS: Vacina??o com LAIV induziu aumento do n?mero absoluto de c?lulas B na?ve, de mem?ria e transicionais no ap?s 30 dias comparado aos valores medidos antes da vacina??o (p<0.05). Vacina??o com TIV, no entanto, induziu aumento de plasmoblastos no dia 7 p?s-vacina??o (p<0.01). Os t?tulos de anticorpos para os tr?s ant?genos da vacina (H1N1, H3N2 e B) encontraram-se significativamente elevados no grupo vacinado com TIV quando comparado ao grupo que recebeu LAIV. Ambos os grupos vacinados induziram sinaliza??o de genes relacionados ao interferon, por?m em diferentes momentos: TIV induziu-os 1 dia p?s-vacina??o, enquanto LAIV 7 dias p?s-vacina??o, especialmente em crian?as com menos de cinco anos de idade. CONCLUS?ES: Esses resultados sugerem que as vacinas LAIV e TIV induzem resposta celular imune diferente em crian?as e que ambas induzem sinaliza??o de interferon p?s-vacina??o.
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Vigilância sanitária do posto aeroportuário de Guarulhos diante da pandemia de Influenza A (H1N1), 2009 / Health surveillance of Guarulhos airport facing the pandemic A/H1N1, 2009Glaucia Santos Nascimento Kishida 21 October 2011 (has links)
Resumo Introdução: A Vigilância Sanitária se constitui como campo de intervenção da Saúde Pública tendo como uma de suas responsabilidades, garantir o controle sanitário de aeroportos e a proteção da saúde dos viajantes. Objetivo: Neste sentido, o presente estudo teve como objetivo conhecer, descrever e analisar a prática sanitária adotada frente à Pandemia de Influenza A (H1N1) 2009, pela Vigilância Sanitária no Terminal de Passageiros do Aeroporto de Guarulhos. Metodologia: A pesquisa qualitativa foi adotada, tendo como referencial teórico as representações sociais. Utilizou-se o referencial metodológico da hermenêutica dialética, fazendo uso de uma abordagem interpretativa reconstrutiva das falas dos entrevistados. A construção das três categorias empíricas Trabalho, Comunicação, Intersetorialidade - permitiu resgatar junto às falas dos profissionais pesquisados a prática vivenciada pela Vigilância Sanitária durante a pandemia. Resultados: Pôde-se apreender que as dificuldades evidenciadas durante a Pandemia de H1N1 estiveram relacionadas aos recursos humanos, à estrutura física e de material, ao fluxo de procedimentos e de informações. Conclusões: Os resultados evidenciaram a prática da VISA associada diretamente a sua estrutura organizacional; a uma atuação coadunada com o desenvolvimento atual do país; e uma experiência que serviu como o mais importante e único teste de enfrentamento para uma pandemia de influenza / Abstract Introduction: The Health Surveillance is a field of Public Health with the one of its responsibilities to ensure the sanitary control of airports and heath protection of travelers. Objective: In this sense, the present study aimed to understand, describe and analyze the sanitary practice adopted on the face of Influenza A (H1N1) Pandemic in 2009, by the Health Surveillance Agency in the passengers arrival gates of Guarulhos Airport. Methodology: The qualitative research was adopted in this study, using as a theoretical reference the social representations. In this document it was used the referral method of Hermeneutic Dialectic, using the interpretation of the interviews. It was built three empirics categories, which allowed retrieving in the interviews the practical experience of the employees of the Health Surveillance during the Pandemic period. Outcomes: It could be learnt that the difficulties during the A H1N1 Pandemic was related to the human resources, physical and material infrastructure and the process and information flows. Conclusion: The outcomes emphasized the way the Health Surveillance works directly linked to its organizational structure; its behavior, aligned with the current Brazil situation; and the experience which was a unique test of how they face the Influenza pandemic
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Investigação da infecção pelo Bocavírus Humano em pacientes de diferentes grupos de risco / Human bocavirus infection investigation among patients from different risk groupsCaccia, Elaine Regina Baptista [UNIFESP] 31 March 2010 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2010-03-31 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O Bocavírus Humano (HBoV) é um parvovírus recentemente descoberto em isolados de secreções respiratórias humanas. Pesquisado em todo o mundo, sua detecção é muito variável de 1,3% a 19%. Há poucos estudos no Hemisfério Sul, particularmente no Brasil, sendo que a maioria relata maior incidência em crianças. Assim, investigamos crianças e adultos com infecção respiratória aguda e diferentes grupos de risco para doenças respiratórias em amostras de swabs, lavados e aspirados nasofaríngeos coletados de pacientes com sintomas de infecção aguda do trato respiratório. Quinhentos e trinta e quatro amostras provenientes de sete diferentes grupos de risco, entre 2001 e 2008 foram investigadas para presença de DNA HBoV através da amostra de PCR de acordo com o protocolo de Allander, et al. 2005. Em geral, 3% das crianças (8/264) e 0,4% dos adultos (1/270) foram positivos: 2,4% (3/127) das crianças da creche 4,8% (5/103) das crianças com cardiopatia congênita, 0,9% adultos transplantados de medula óssea (1/112), mas nenhum dos profissionais de saúde (83), adultos transplantados renais (31) e pacientes do pronto atendimento (44 adultos e 34 crianças). Três crianças da cardiopatia congênita apresentaram infecção leve, e 4 dos 7 pacientes co-infectados com Rinovírus apresentaram dispnéia e chiado. Os sintomas mais comumente observados foram coriza, tosse, febre que foram observados geralmente em mais de 50% dos casos positivos para HBoV. Estes dados sugerem que a infecção por HBoV em adultos mesmo em imunodeprimidos não é relevante e a elevada taxa de co-infecção observada em crianças aponta a necessidade de melhor avaliação do papel do HBoV na patogênese entre pacientes co-infectados. / The Human Bocavirus (HBoV) is a recently discovered parvovirus isolate from human respiratory secretions. Published reports pointed to detection rates from 1.3% to 19%. Limited data is available from Southern hemisphere circulation and, particularly in Brazil, there are some reports with a high incidence in children. We investigated samples from children and adults and other risk groups for respiratory diseases with acute respiratory infection. Five hundred thirty four samples collected from seven different risk groups between 2001 and 2008 were investigated for DNA HBoV by in house PCR adapted from Allander (2005). In general, 3% of children (8/264) and 0.4% of adults (1/270) were HBOV positive: 2.4% (3/127) of children from day care, 4.8% (5/103) of children with congenital heart disease, 0.9% of adult bone marrow transplant (1/112), but none of the health care workers (83), adult renal transplantation patients (31) and community patients in the emergency department (44 adults and 34 children). Commonly observed symptoms were runny nose, cough and fever which were usually observed in more than 50% of cases positive for HBoV. The three children with heart disease had mild infection but four co-infected patients with Rhinovirus had dyspnea and wheezing. These data suggest that HBoV infection among adults, including immunocompromised patients is not relevant. Children co-infection is highly observed and this fact highlights the need for better assessment of the HBoV role in the pathogenesis of symptomatic patients. / FAPESP: 2008/50352-2 / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Fatores de risco para óbito por influenza (AH1N1)pdm09, Estado de São Paulo, 2009 / Risk factors for death from influenza A(H1N1)pdm09, State of São Paulo, 2009Ribeiro, Ana Freitas 16 March 2015 (has links)
Introdução- Em abril de 2009, novo subtipo viral foi identificado, Influenza A(H1N1)pdm09. Em 11 de junho de 2009, a Organização Mundial da Saude anunciou o início de uma pandemia de influenza. Objetivo- Investigar os fatores de risco para óbito por Influenza A(H1N1)pdm09 em pacientes e em gestantes hospitalizados com Doença Respiratória Aguda Grave-DRAG. Nas gestantes, foram analisados também os desfechos gestacionais e neonatais. Metodologia- Foram realizados dois estudos caso-controles, em pacientes e em gestantes hospitalizados com Influenza A(H1N1)pdm09 confirmada laboratorialmente e DRAG. Os casos evoluíram para óbito e os controles para cura. Os casos e controles foram selecionados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação-SINANInfluenza- web, sendo sorteados dois controles no estudo dos pacientes, e quatro no das gestantes, pareados por semana epidemiológica da data de internação do caso. O primeiro estudo foi realizado nas regiões Metropolitanas de São Paulo e de Campinas, de 28 de junho a 29 de agosto de 2009. Nas gestantes, o estudo incluiu o Estado de São Paulo, de 09 de junho a 01 de dezembro de 2009. Foram realizadas avaliações dos prontuários hospitalares e entrevistas domiciliares, a partir de formulários padronizados. Foram empregados testes de Mann-Whitney-U ou quiquadrado para comparação das variáveis, e cálculos dos odds ratio brutos-ORb e seus intervalos de confiança-IC95 por cento , para avaliação dos fatores de risco. No primeiro estudo foi definido modelo de regressão logística múltipla para análise dos fatores associados ao óbito. Resultados- No primeiro estudo, foram investigados 193 casos e 386 controles, 73,6 por cento dos casos e 38,1 por cento dos controles tinham alguma condição de risco para complicações relacionadas à influenza. No modelo final, as seguintes variáveis foram fatores de risco para óbito: idade entre 18 a 59 anos, Odds Ratio Ajustado-ORa de 2,31, 95 por cento IC 1,31-4,10, (referência pacientes < 18 anos), presença de pelo menos uma condição de risco (ORa=1,99, 95 por cento IC 1,11-3,57), mais de uma condição de risco (ORa=6,05 95 por cento IC 2,76-13,28), obesidade (ORa=2,73, 95 por cento IC 1,28- 5,83), imunossupressão (ORa=3,43 95 por cento IC 1,28-9,19) e ter tido atendimento prévio à internação (ORa=3,35, 95 por cento IC 1,75-6,40). O tratamento antiviral, quando administrado nas primeiras 48 horas do início dos sintomas foi fator de proteção para óbito, (ORa=0,17, 95 por cento IC 0,08-0,37). Houve benefício também da administração do antiviral entre 48 a 72 horas, (ORa=0,30, 95 por cento IC 0,11-0,81). Em gestantes, foram investigados 48 casos e 185 controles. Foram fatores de risco para óbito: ter tido atendimento prévio à internação, (ORb de 8,03, 95 por cento IC 2,38-27,09) e terceiro trimestre de gestação, (ORb=4,45, 95 por cento IC 1,15-29,25). Tratamento antiviral foi fator de proteção, quando administrado até 48 horas do início dos sintomas (ORb=0,14, 95 por cento IC 0,05-0,37), e de 48 a 72 horas, (ORb=0,13, 95 por cento IC 0,02-0,68). Em relação aos desfechos gestacionais, houve maior proporção de perdas fetais e partos prematuros entre os casos, p=0,001. As gestantes que evoluíram para óbitos tiveram recém nascidos vivos com mais baixo peso e índices inferiores no Apgar do primeiro minuto, p=0,016, quando comparado aos controles que tiveram parto durante a internação, p<0,001. Conclusão: A identificação dos pacientes de maior risco e o tratamento precoce são fatores importantes para a redução da morbimortalidade por influenza. / Introduction - In April 2009, a new viral subtype was identified, influenza A (H1N1)pdm09. On June 11, the World Health Organization announced the beginning of the influenza pandemic. Objective - To investigate the risk factors for death from influenza A(H1N1)pdm09 in hospitalized patients and pregnant women with Severe Acute Respiratory Infections-SARI. In the pregnant women, the gestational and neonatal outcomes were analyzed. Methodology - Two case control studies were performed in hospitalized patients and pregnant women with laboratory confirmed influenza A (H1N1)pdm09 and SARI. The cases died and the controls recovered. The cases and controls were selected from the Information System for Notifiable Diseases-SINAN-Influenza-web. Two controls were randomly selected in the study of patients and four in the pregnant women, matched by epidemiological week of the date of admission of the case. The first study was conducted in the metropolitan regions of São Paulo and Campinas, from June 28th to August 29th, 2009. The study on pregnant women included the State of São Paulo, from June 09th to December 1th, 2009. Evaluations of the medical records and home interviews were conducted using standardized forms. The Mann-Whitney U test or the chi-square tests were performed to compare the variables, in addition to calculations of crude odds ratio- ORc and their 95 per cent confidence intervals for the assessment of the risk factors. In the first study a multiple logistic regression model was used to analyze factors associated with death. Results - In the first study, 193 cases and 386 controls were investigated, 73.6 per cent of cases and 38.1 per cent of controls presented some risk condition for developing influenza-related complications. In the final model, the following variables were risk factors for death: aged between 18 and 59 , Adjusted Odds Ratio-ORa of 2.31, CI95 per cent 1.31-4.10, (reference patients <18 years), the presence of at least one risk condition (ORa=1.99, CI95 per cent 1.11-3.57), more than one risk condition (ORa=6.05 CI95 per cent 2.76-13.28), obesity (ORa=2.73, CI95 per cent 1.28-5.83), immunosuppression (ORa=3.43 CI95 per cent 1.28-9.19) and being attended prior to hospitalization (ORa=3.35, CI95 per cent 1.75-6.40). Antiviral treatment, when administered during the first 48 hours of onset of symptoms, was a protective factor for death, (ORa=0.17, CI95 per cent 0.08-0.37). There were also benefits from antiviral administration between 48 and 72 hours, (ORa=0.30, CI95 per cent 0.11-0.81). In the pregnant women, 48 cases and 185 controls were investigated. The risk factors for death were: being attended prior to hospitalization, (ORc 8.03, CI95 per cent 2.38-27.09) and third trimester of pregnancy, (ORc=4.45, CI95 per cent 1.15-29.25). Antiviral treatment was a protective factor when administered within 48 hours of onset of symptoms (ORc=0.14, CI95 per cent 0.05-0.37) and between 48 and 72 hours, (ORc= 0.13, CI95 per cent 0.02-0.68). In relation to pregnancy outcomes, there was a higher proportion of fetal losses and premature births among cases, p=0.001. The pregnant women who died had live newborns with lower weight and lower Apgar scores in the first minute, p=0.016 compared to controls who gave birth during hospitalization, p<0.001. Conclusion: The identification of high-risk patients and early treatment are important factors in the reduction of morbidity and mortality from influenza.
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Ascensão e queda na mortalidade por doença isquêmica do coração no século XX : a epidemia nos EUA e um inquérito epidemiológico sobre sua causaAzambuja, Maria Ines Reinert January 2001 (has links)
Os fatores de risco clássicos para o desenvolvimento de doença isquêmica do coração (DIC) explicam menos de 50% da queda na mortalidade observada desde 1950. A transição em curso, do paradigma degenerativo para o inflamatório/infeccioso, requer nova interpretação causal das tendências temporais. Este é um estudo ecológico, baseado em dados dos Estados Unidos, que mostra, em homens e mulheres, uma associação entre a distribuição etária da mortalidade por influenza e pneumonia (I&P) associada à pandemia de influenza de 1918-1919 na faixa dos 10 aos 49 anos e a distribuição da mortalidade por DIC, entre 1920 e 1985, em sobreviventes das coortes de nascimento correspondentes. Mostra ainda uma correlação negativa significativa (r = -0,68, p = 0,042) entre o excesso de mortalidade por I&P acumulado em epidemias entre 1931-1940 (utilizado como indicador da persistência da circulação de vírus H1N1 aliada à vulnerabilidade à infecção) e a ordem do início do declínio na mortalidade por DIC, em nove divisões geográficas dos Estados Unidos. Os dados sugerem, à luz do conhecimento biológico atual, que a pandemia de influenza de 1918 (e as que se seguiram até 1957) pudesse ter tido papel determinante na epidemia de mortalidade por DIC registrada no século XX. / The classic risk factors for developing coronary heart disease (CHD) explain less than 50% of the decrease in mortality observed since 1950. The transition currently under way, from the degenerative to the infectious-inflammatory paradigm, requires a new causal interpretation of temporal trends. The following is an ecological study based on data from the United States showing, in men and women, an association between the age distribution of mortality from influenza and pneumonia (I&P) during the 1918-1919 influenza pandemic in the 10-49-year age bracket and the distribution of CHD mortality from 1920 to 1985 in survivors from the corresponding birth cohorts. It further shows a significant negative correlation (r = -0.68, p = 0.042) between excess mortality from I&P accumulated in epidemics from 1931 to 1940 (used as indicator for persistent circulation of H1N1 virus combined with vulnerability to infection) and the order of the beginning in the decline in CHD mortality in nine geographic divisions in the United States. In light of current biological knowledge, the data suggest that the 1918 influenza pandemic (and subsequent epidemics up to 1957) might have played a determinant role in the epidemic of CHD mortality registered in the 20th century.
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Ascensão e queda na mortalidade por doença isquêmica do coração no século XX : a epidemia nos EUA e um inquérito epidemiológico sobre sua causaAzambuja, Maria Ines Reinert January 2001 (has links)
Os fatores de risco clássicos para o desenvolvimento de doença isquêmica do coração (DIC) explicam menos de 50% da queda na mortalidade observada desde 1950. A transição em curso, do paradigma degenerativo para o inflamatório/infeccioso, requer nova interpretação causal das tendências temporais. Este é um estudo ecológico, baseado em dados dos Estados Unidos, que mostra, em homens e mulheres, uma associação entre a distribuição etária da mortalidade por influenza e pneumonia (I&P) associada à pandemia de influenza de 1918-1919 na faixa dos 10 aos 49 anos e a distribuição da mortalidade por DIC, entre 1920 e 1985, em sobreviventes das coortes de nascimento correspondentes. Mostra ainda uma correlação negativa significativa (r = -0,68, p = 0,042) entre o excesso de mortalidade por I&P acumulado em epidemias entre 1931-1940 (utilizado como indicador da persistência da circulação de vírus H1N1 aliada à vulnerabilidade à infecção) e a ordem do início do declínio na mortalidade por DIC, em nove divisões geográficas dos Estados Unidos. Os dados sugerem, à luz do conhecimento biológico atual, que a pandemia de influenza de 1918 (e as que se seguiram até 1957) pudesse ter tido papel determinante na epidemia de mortalidade por DIC registrada no século XX. / The classic risk factors for developing coronary heart disease (CHD) explain less than 50% of the decrease in mortality observed since 1950. The transition currently under way, from the degenerative to the infectious-inflammatory paradigm, requires a new causal interpretation of temporal trends. The following is an ecological study based on data from the United States showing, in men and women, an association between the age distribution of mortality from influenza and pneumonia (I&P) during the 1918-1919 influenza pandemic in the 10-49-year age bracket and the distribution of CHD mortality from 1920 to 1985 in survivors from the corresponding birth cohorts. It further shows a significant negative correlation (r = -0.68, p = 0.042) between excess mortality from I&P accumulated in epidemics from 1931 to 1940 (used as indicator for persistent circulation of H1N1 virus combined with vulnerability to infection) and the order of the beginning in the decline in CHD mortality in nine geographic divisions in the United States. In light of current biological knowledge, the data suggest that the 1918 influenza pandemic (and subsequent epidemics up to 1957) might have played a determinant role in the epidemic of CHD mortality registered in the 20th century.
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