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Efeitos arrítmicos da cafeína : metanálise e ensaio clínico randomizadoZuchinali, Priccila January 2016 (has links)
A relação entre o consumo de cafeína e a ocorrência de arritmias permanece controverso. Apesar desta falta de evidência científica, a redução do consumo de cafeína ainda é amplamente recomendada. No intuito de elucidar esta questão, foram desenvolvidos I) revisão sistemática com metanálise e II) ensaio clínico randomizado. I) Métodos e resultados: A pesquisa foi realizada no Pubmed, Embase e Cochrane, e termos relacionados ao café, a cafeína, e arritmia cardíaca foram utilizados. Após avaliação de texto completo, sete estudos em humanos e dois estudos em animais foram incluídos na metanálise. Em estudos com animais, o principal resultado relatado foi uma redução significativa no limiar para fibrilação ventricular, no qual foi observada uma diferença média de 22,15 mA. O principal resultado avaliado em estudos com humanos foi o risco para batimentos prematuros ventriculares (BPV) em 24h (RR 1,00 (95% IC 0,94-1,06).II) Métodos e resultados: Em um estudo duplo-cego randomizado cruzado, comparou-se o efeito da cafeína e placebo sobre a frequência de BPV e batimentos prematuros supraventriculares (BPS), em repouso e durante um teste ergométrico, em 51 pacientes (60,6 ± 7 anos) com insuficiência cardíaca. Após a ingestão de 5 doses de 100ml de café descafeinado com um total de 500mg de cafeína ou placebo, não foram observadas diferenças significativas entre os grupos no número de BPV ou BPS (150 vs. 212 BPV, p = 0,39; 6 SVPBs vs. 7 SVPBs, p = 0,83). Além disso, variáveis derivadas de testes de esforço também não foram influenciadas pela ingestão de cafeína. Conclusão: Não há nenhuma evidência para apoiar a recomendação comum para limitar o consumo moderado de cafeína em pacientes cardiopatas.
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Expressão dos fatores de regulação miogênica, composição das miosinas e trofismos no músculo esquelético periférico de ratos com insuficiência cardíaca crônicaMartinez, Paula Felippe [UNESP] 26 February 2008 (has links) (PDF)
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martinez_pf_me_botfm.pdf: 639194 bytes, checksum: cdcc57ec8ee8998b1b8453dbdae17c9e (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A insuficiência cardíaca (IC) caracteriza-se por reduzida tolerância aos exercícios físicos com ocorrência precoce de fadiga e dispnéia. Recentemente tem sido sugerido que anormalidades da musculatura esquelética podem contribuir para a diminuição da capacidade física. Atrofia muscular e modificação na composição das cadeias pesadas das moléculas de miosinas (MyHC) têm sido freqüentemente observadas em trabalhos clínicos e experimentais. As causas das alterações musculares ainda não estão definidas. Ativqção de citocinas inflamatórias, principalmente TNF-a. e interieucina-6 (IL-6), pode _~star envolvida nas alterações. Há evidências que os fatores de regulação miogênica (MRF) possam participar da miopatia associada à IC, uma vez que são fatores transcricionais que modulam a expressão de proteínas específicas do músculo incluindo as MyHCs. O objetivo deste estudo foi avaliar o trofismo, a composição das cadeias pesadas de miosina e a expressão dos fatores de regulação miogênica no músculo esquelético de ratos com disfunção ventricular, sem IC e com IC. Como o TNF-a. e a IL-6 estão aumentados na IC e associados a alterações musculares, analisamos também suas concentrações séricas. Métodos: IC foi induzida por infarto do miocárdio. Seis meses após a cirurgia, foram constituídos três grupos de animais: sham (n=9), IM/IC- (animais infartados sem sinais de IC, n=ll) e IM/IC+ (animais infartados com dois ou mais sinais de IC, n=ll). Estrutura e função cardíacas foram avaliadas por ecocardiograma transtorácico. A expressão dos MRF MyoD, miogenina e MRF4 foi analisada por RT-PCR no músculo sóleo. As isoformas de MyHCforam avaliadas por eletroforese em gel de poliacrilamida. Análise histoquímica com ATPase miofibrilar foi utilizada para classificação dos tipos de fibras e... / Heart failure (HF) is characterized by exercise intolerance with early fatígue and dyspnea. Intrinsic alteratíons in skeletal muscle have been suggested to be ínvolved ín the reduced physical capacity. Muscle atrophy and changed myosín heavy chain (MyHC) isoforms have been frequently observed in clinical and experimental studíes. The pathophysiological mechanisms responsible for muscle changes during HF are not defined. Cytokine activation mainly TNF-o. and interleukin-6 (IL-6) may have a role in the alterations. Myogenic regulatory factors (MRF), a family of transcriptional factors, can modulate expression of several skeletal muscle specific proteíns íncluding MyHC and may particípate in the heart failure-associated myopathy. In this study we evaluated rat skeletal muscle trophism, myosin heavy chaín isoforms, and MRFgene expression during HF development. As TNF-o. and IL-6 are increased in HF and associated with muscle changes, we also determined their serum levels. Methods: A coronary ligation model was employed to induce HF. Six months after the surgical procedure, three groups of animais were studíed: Sham (n=9), infarcted rats without HF (MI(HF-, n=ll), and infarcted rats with HF (MIfHF+, n=ll). Cardiac structure and function were evaluated by transthoracic echocardiogram. Infarct size was measured by LV histological analysis. MRF MyoD, myogenin, and MRF4, and cyclophilin A (housekeeping gene) expression was assessed by reverse transcription-polymerase chain reaction Jn the soleus skeletal muscle. Poliacrylamide gel electrophoresis was performed to evaluate MyHC isoforms (I and IIa). Histochemical analysis with myofibrillar ATPase was employed to analyze muscle fiber type and cross sectional fiber area. Muscle morphology was evaluated in hematoxilin and eosin stained sections. TNF-o. and IL-6 serum ...(Complete abstract click electronic access below)
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Músculos inspiratórios e controle reflexo da circulação e da ventilaçãoCallegaro, Carine Cristina January 2010 (has links)
Introdução: O treinamento da musculatura inspiratória pode atenuar o metaborreflexo inspiratório em indivíduos saudáveis e normalizar as respostas ventilatórias anormais ao exercício associadas com elevação do quimiorreflexo periférico em pacientes com insuficiência cardíaca crônica (ICC) e fraqueza muscular inspiratória. Objetivos: Testar a hipótese que indivíduos treinados aerobicamente apresentam atenuação do metaborreflexo inspiratório. Testar a hipótese que pacientes com ICC e fraqueza muscular inspiratória apresentam aumento da resposta quimiorreflexa periférica comparado aos pacientes com força muscular inspiratória preservada. Metodologia: O metaborreflexo inspiratório foi estudado em 9 indivíduos treinados (23 ± 0,7 anos) e 9 sedentários saudáveis (24 ± 0,7 anos) através da indução de trabalho muscular inspiratório fatigante (resistência inspiratória de 60% da pressão inspiratória máxima [PImáx]. O quimiorreflexo periférico foi estudado através do teste de uma inalação única de 13% CO2 em 19 pacientes com ICC: 9 com fraqueza muscular inspiratória (PImáx < 70% do predito para o sexo e idade) e 10 com força muscular inspiratória preservada. Resultados: O trabalho muscular inspiratório fatigante aumentou a pressão arterial média similarmente nos indivíduos treinados e nos sedentários. O fluxo sanguíneo poplíteo foi reduzido nos indivíduos sedentários, mas não foi alterado nos treinados. A resistência vascular periférica foi aumentada nos sedentários (de 559 ± 35 para 757 ± 56 unidades) mas não foi alterada nos indivíduos treinados (de 528 ± 69 para 558 ± 64 unidades). Os pacientes com fraqueza muscular inspiratória apresentaram maior resposta quimiorreflexa periférica (0,11 ± 0,03 l.min-1.Torr-1) comparado aos pacientes com força muscular inspiratória preservada (0,07 ± 0,03 l.min-1.Torr-1, p = 0,02). A resposta quimiorreflexa periférica foi inversamente correlacionada com a PImáx (r = - 0,57; p = 0,01). Conclusão: Indivíduos saudáveis treinados aerobicamente apresentam atenuação do metaborreflexo muscular inspiratório. A fraqueza muscular inspiratória está associada à exacerbação do quimiorreflexo periférico em pacientes com ICC.
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Efeitos arrítmicos da cafeína : metanálise e ensaio clínico randomizadoZuchinali, Priccila January 2016 (has links)
A relação entre o consumo de cafeína e a ocorrência de arritmias permanece controverso. Apesar desta falta de evidência científica, a redução do consumo de cafeína ainda é amplamente recomendada. No intuito de elucidar esta questão, foram desenvolvidos I) revisão sistemática com metanálise e II) ensaio clínico randomizado. I) Métodos e resultados: A pesquisa foi realizada no Pubmed, Embase e Cochrane, e termos relacionados ao café, a cafeína, e arritmia cardíaca foram utilizados. Após avaliação de texto completo, sete estudos em humanos e dois estudos em animais foram incluídos na metanálise. Em estudos com animais, o principal resultado relatado foi uma redução significativa no limiar para fibrilação ventricular, no qual foi observada uma diferença média de 22,15 mA. O principal resultado avaliado em estudos com humanos foi o risco para batimentos prematuros ventriculares (BPV) em 24h (RR 1,00 (95% IC 0,94-1,06).II) Métodos e resultados: Em um estudo duplo-cego randomizado cruzado, comparou-se o efeito da cafeína e placebo sobre a frequência de BPV e batimentos prematuros supraventriculares (BPS), em repouso e durante um teste ergométrico, em 51 pacientes (60,6 ± 7 anos) com insuficiência cardíaca. Após a ingestão de 5 doses de 100ml de café descafeinado com um total de 500mg de cafeína ou placebo, não foram observadas diferenças significativas entre os grupos no número de BPV ou BPS (150 vs. 212 BPV, p = 0,39; 6 SVPBs vs. 7 SVPBs, p = 0,83). Além disso, variáveis derivadas de testes de esforço também não foram influenciadas pela ingestão de cafeína. Conclusão: Não há nenhuma evidência para apoiar a recomendação comum para limitar o consumo moderado de cafeína em pacientes cardiopatas.
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Ações eletrofisiológicas da piridostigmina em humanosLiberman, Alexandre January 2003 (has links)
INTRODUÇÃO. O Brometo de piridostigmina tem demonstrado atividade cardíaca, ao aumentar a variabilidade da freqüência cardíaca e diminuir as extrassístoles ventriculares em pacientes com insuficiência cardíaca. Como droga de potencial efeito antiarrítmico, faz-se necessário testar suas modificações nas variáveis eletrofisiológicas, passo inicial no desenvolvimento e uso das drogas com efeito antiarritmico. OBJETIVO. Avaliar os efeitos eletrofisiológicos da piridostigmina em pacientes com indicação prévia para realizar o procedimento. MÉTODOS. Pacientes com indicação para estudo eletrofisiológico participaram de um estudo quase-experimento testando o uso da piridostigmina nas ações eletrofisiológicas. Os pacientes selecionados realizavam seus exames sem efeito da piridostigmina, sendo registradas as variáveis em estudo, intervalos de condução, ciclo básico, ponto de Wenckebach, períodos refratários atriais, do nó atrioventricular e ventriculares. O exame era repetido após uma hora e meia do uso da droga, 45 mg de dose única de piridostigmina, e novamente eram registradas as principais variáveis do estudo. RESULTADOS. A amostra compreendeu 15 pacientes, e as principais indicações foram síncope e palpitações. O ciclo básico obteve uma média sem o efeito da piridostigmina e após sua ação de 906± 143,32ms vs 914±152,03ms, p=0,58. A recuperação sinusal na medida de 600ms foi de 275,85± 110ms vs 248,57 ± 123,40ms, p=0,489. A média do intervalo de condução AH controle e piridostigmina foi 88,60±31ms vs 92,80±35ms, p= 0,872 .A média do período refratário atrial, controle e piridostigmina, no ciclo de 600ms foi 147,08±124 ms vs 122,83 ±120 ms, p=0,478. A média do período refratário do nó atrioventricular no ciclo de 600ms foi 327,69± 76ms vs 345,38±89ms p=0,06. Por fim, a comparação entre as médias do período refratário ventricular no ciclo de 400ms foi de 238,00±28ms vs 245,33± 33ms, p=0,028. CONCLUSÃO. A piridostigmina não alterou consistentemente significativamente as variáveis eletrofisiológicas na amostra de pacientes estudados.
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Impacto da intervenção educativa de enfermagem e da monitorização por telefone em pacientes com insuficiência cardíaca : ensaio clínico randomizadoDomingues, Fernanda Bandeira January 2007 (has links)
Introdução: Diferentes abordagens de enfermagem para educação no acompanhamento de pacientes com insuficiência cardíaca (IC) conduzidas em diversos cenários como ambiente hospitalar, ambulatorial, domiciliar e contato telefônico têm demonstrado benefícios da redução da morbimortalidade. No entanto, a combinação de um processo educativo intra-hospitalar com segmento telefônico após a alta permanece pouco explorado. Objetivo: Comparar o efeito da intervenção educativa de enfermagem durante a internação hospitalar associado a seguimento telefônico após alta com o efeito dessa intervenção sem a monitorização por telefone, quanto ao conhecimento da doença, autocuidado e qualidade de vida em pacientes com IC. Também buscamos determinar efeitos destas estratégias sobre o número de visitas à emergência, re-internações e óbitos num seguimento de três meses. Métodos: Ensaio clínico randomizado comparando a intervenção educativa de enfermagem realizada durante a internação hospitalar e a monitorização por telefone após a alta (grupo intervenção), com essa intervenção sem a monitorização por telefone (grupo controle). Foram incluídos pacientes com idade ≥ 18 anos, IC de qualquer etiologia e fração de ejeção do ventrículo esquerdo ≤ 45% e que possuíam telefone para contato pós-alta. Excluímos pacientes com IC após infarto agudo do miocárdio nos últimos três meses, submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio no último mês, IC secundária a sepse e pacientes com seqüelas neurológicas cognitivas. O conhecimento da IC foi avaliado por meio de um questionário padronizado com informações sobre a IC e autocuidado, e a qualidade de vida foi avaliada pelo questionário de Minnesota. Ambos foram aplicados na internação hospitalar e três meses após a alta. Resultados: Dados de 111 pacientes foram coletados no período de Janeiro de 2005 a Julho de 2006. Desses, 48 pacientes foram alocados no grupo intervenção e 63 no grupo controle. A idade média em ambos os grupos foi semelhante, 63 ± 13 anos, assim como o predomínio de brancos do sexo masculino. A fração de ejeção do ventrículo esquerdo foi semelhante em ambos os grupos, intervenção e grupo controle, (29 ± 8% versus 29 ± 9%, respectivamente) assim como as etiologias. O escore em pontos do conhecimento da IC e autocuidado no período basal foi de 4,6 ± 1,9 para o grupo intervenção e de 4,5 ± 1,9 para o grupo controle. Após três meses, ambos os grupos melhoraram significativamente o escore de conhecimento da IC (P<0,001), comparativamente ao período basal, embora sem diferença estatística entre os mesmos. Após três meses do estudo, o escore de qualidade de vida melhorou significativamente (P<0,001) em ambos os grupos, embora os resultados não tenham sido diferentes entre estes (P=0,9). Não houve diferença entre os grupos no número de visitas à emergência, re-internações e óbitos no seguimento de três meses. Conclusão: Nossos resultados demonstraram que a intervenção educativa de enfermagem realizada durante a internação hospitalar trouxe melhora do conhecimento da IC, do autocuidado e da qualidade de vida para todos os pacientes, independente do contato telefônico após a alta. Estratégias de educação e planejamento precoce de alta devem ser iniciadas durante a internação hospitalar.
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Treinamento muscular inspiratório associado ao treinamento aeróbio melhora a resposta cardiorrespiratória ao exercício em pacientes com insuficiência cardíaca e fraqueza muscular inspiratória : um ensaio randomizadoWinkelmann, Eliane Roseli January 2008 (has links)
Objetivos: O presente estudo foi realizado para testar a hipótese de que o treinamento muscular inspiratório (TMI) associado ao treinamento aeróbio (TA) resulta em melhor resposta cardiorrespiratória ao exercício que aquela obtida com o treinamento aeróbio em pacientes com insuficiência cardíaca (IC) e fraqueza muscular inspiratória (FMI). Conhecimento: Ambos o TMI e o TA aumentaram a capacidade funcional em pacientes com IC, mas a melhora da resposta cardiorrespiratória ao exercício do TMI em adição ao TA não foi demonstrada previamente. Métodos: Vinte e quatro pacientes com IC e FMI (pressão inspiratória máxima <70% do previsto) foram randomizados e submetidos a programa de 12 semanas de treinamento de exercício aeróbio associado ao treinamento muscular inspiratório (TA+TMI, n=12) ou para o treinamento aeróbio isolado (TA, n=12). Antes e após a intervenção, as seguintes mensurações foram obtidas: pressão inspiratória máxima (PImax), consumo do oxigênio de pico (VO2 pico), potência circulatória, eficiência da inclinação do consumo do oxigênio (OUES), eficiência ventilatória, oscilação ventilatória, cinética de recuperação do consumo do oxigênio (T1/2VO2), distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos (TC6’) e escore de qualidade de vida. Resultados: Comparado ao TA, o TA+TMI resultou em melhora adicional significativa na PImax, O2pico, potência circulatória, OUES, eficiência ventilatória, oscilação ventilatória e T1/2 O2. A distância percorrida no TC6min e o escore de qualidade de vida aumentaram similarmente nos dois grupos. Conclusão: Este ensaio clínico randomizado demonstrou que a adição do TMI ao TA resulta em melhora das respostas cardiorrespiratórias para o exercício em pacientes com IC e FMI. / Objectives: The present clinical trial was conducted to test the hypothesis that the addition of inspiratory muscle training (IMT) to aerobic training (TA) results in further improvement in cardiorespiratory responses to exercise than those obtained with aerobic training in patients with chronic heart failure (CHF) and inspiratory muscle weakness (IMW). Background: Both IMT and TA improve functional capacity in patients with CHF, but improvement in cardiorespiratory responses to exercise the addition of IMT to TA had not been previously shown. Methods: Twenty-four patients with CHF and IMW (maximal inspiratory pressure < 70 % of predicted) were randomly assigned to a 12-week program of aerobic exercise-training plus inspiratory muscle training program (TA+IMT, n=12) or to aerobic exercise training alone (TA, n=12). Before and after intervention, the following measures were obtained: maximal inspiratory muscle pressure (PImax), peak oxygen uptake ( O2 peak), circulatory power, oxygen uptake efficiency slope (OUES), ventilatory efficiency, ventilatory oscillation, oxygen uptake kinetics during recovery (T1/2 O2), 6-min walk test distance, and quality of life scores. Results: Compared to TA, TA+IMT resulted in additional significant improvement in PImax, O2 peak, circulatory power, OUES, ventilatory efficiency, ventilatory oscillation, and T1/2 O2. Sixminute walk distance and quality of life scores improved similarly in the two groups. Conclusion: This randomized clinical trial demonstrates that the addition of IMT to TA results in improvement in cardiorespiratory responses to exercise in patients with CHF and IMW.
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Músculos inspiratórios e controle reflexo da circulação e da ventilaçãoCallegaro, Carine Cristina January 2010 (has links)
Introdução: O treinamento da musculatura inspiratória pode atenuar o metaborreflexo inspiratório em indivíduos saudáveis e normalizar as respostas ventilatórias anormais ao exercício associadas com elevação do quimiorreflexo periférico em pacientes com insuficiência cardíaca crônica (ICC) e fraqueza muscular inspiratória. Objetivos: Testar a hipótese que indivíduos treinados aerobicamente apresentam atenuação do metaborreflexo inspiratório. Testar a hipótese que pacientes com ICC e fraqueza muscular inspiratória apresentam aumento da resposta quimiorreflexa periférica comparado aos pacientes com força muscular inspiratória preservada. Metodologia: O metaborreflexo inspiratório foi estudado em 9 indivíduos treinados (23 ± 0,7 anos) e 9 sedentários saudáveis (24 ± 0,7 anos) através da indução de trabalho muscular inspiratório fatigante (resistência inspiratória de 60% da pressão inspiratória máxima [PImáx]. O quimiorreflexo periférico foi estudado através do teste de uma inalação única de 13% CO2 em 19 pacientes com ICC: 9 com fraqueza muscular inspiratória (PImáx < 70% do predito para o sexo e idade) e 10 com força muscular inspiratória preservada. Resultados: O trabalho muscular inspiratório fatigante aumentou a pressão arterial média similarmente nos indivíduos treinados e nos sedentários. O fluxo sanguíneo poplíteo foi reduzido nos indivíduos sedentários, mas não foi alterado nos treinados. A resistência vascular periférica foi aumentada nos sedentários (de 559 ± 35 para 757 ± 56 unidades) mas não foi alterada nos indivíduos treinados (de 528 ± 69 para 558 ± 64 unidades). Os pacientes com fraqueza muscular inspiratória apresentaram maior resposta quimiorreflexa periférica (0,11 ± 0,03 l.min-1.Torr-1) comparado aos pacientes com força muscular inspiratória preservada (0,07 ± 0,03 l.min-1.Torr-1, p = 0,02). A resposta quimiorreflexa periférica foi inversamente correlacionada com a PImáx (r = - 0,57; p = 0,01). Conclusão: Indivíduos saudáveis treinados aerobicamente apresentam atenuação do metaborreflexo muscular inspiratório. A fraqueza muscular inspiratória está associada à exacerbação do quimiorreflexo periférico em pacientes com ICC.
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Escala de avaliação do autocuidado de pacientes com insuficiência cardíaca : validação clínica / Rating scale of self care of patients with heart failureOliveira, Sherida Karanini Paz de January 2015 (has links)
OLIVEIRA, Sherida Karanini Paz de. Escala de avaliação do autocuidado de pacientes com insuficiência cardíaca : validação clínica. 2015. 161 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-06-09T12:52:24Z
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Previous issue date: 2015 / Self
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care should be performed by patients with heart failure (HF) to prevent complications
and health promotion. The objective was to validate the Rating Scale of Self Care of Patients
with Heart Failure (RSSCPHF
). Methodological study, developed in three stages, which
followed as a reference of the Psychometric Pasquali model. In the first stage was carried out
a pre
-
test with application of the second version of EAAPIC in two private hospitals with
cardiology ca
re in Fortaleza
-
CE, which provided discussion group with five technical judges.
In the second stage, was realized the empirical polo with the application of the third version of
RSSCPHF to 276 patients, in addition to sociodemographic, clinical and laborat
ory data, from
an outpatient clinic of a tertiary hospital in Fortaleza
-
CE
. And
at the third stage was held the
analytical procedure through the construct validity assessed by factor analysis and by
reliability, wich the internal consistency was assessed u
sing Cronbach's alpha and stability
measured by test
-
retest and intraclass correlation coefficient. This study was approved by the
Ethics and Research Committee of the institution under n ° 499 793. As a result, in the first
stage, after the pre
-
test, modi
fications were undertaken in RSSCPHF looking for a more clear
and understandable instrument which resulted in the third version of the scale. In the second
stage, showed a predominance of males (60.1%), aged 40
-
59 years (54.8%), low education
(45.6%) and
income (54.7%), absence of labor activity (78.2%), married or in stable
relationships (68.1%), non
-
white (75%), Catholics (64.5%), more than 5 years of diagnosis,
ischemic etiology, functional class II, lipid profile appropriate, ejection fraction of the l
eft
ventricle below 55%, overweight and stable vital signs. As the exploratory factor analysis, the
third stage, the RSSCPHF has four domains and 12 items and explains 51.309% of the self
-
care of patients with HF practice. We conducted confirmatory fac
tor
analysis
which
confirmed the initial factor model and the quality of the model fit. The Cronbach's alpha was
0.568, indicating low homogeneity. As for stability, the intraclass correlation coefficients of
the items can be considered moderate to high (R = 0
.583 to 1.000) for most items. The
reliability of the instrument was 0.810, confirming that the RSSCPHF reliable with regard to
stability. It was also found that patients practicing self
-
care actions (81.8%), with deficits in
knowledge items and adaptation
, recognition and demand for health services in the presence
of symptoms of HF decompensation and vaccination. Found a significant association between
self
-
care and gender (p = 0.015), age (p = 0.044), income (p = 0.000), educational level (p =
0.001), fun
ctional class (
p = 0.041), fatigue (p = 0.002)
, paroxysmal nocturnal dyspnea (p =
11
0.000), orthopnea (p = 0.036), LDL levels (p = 0.018) and respiratory rate (p = 0.000). It
follows that the EAAPIC is a valid and reliable measure instrument in terms of sta
bility, able
to assess the self
-
care of patients with heart failure and identify their needs. However, we
suggest further studies to review the internal consistency of the instrument. / O autocuidado deve ser realizado pelos pacientes com insuficiência cardíaca (IC) para prevenção de complicações e promoção da saúde. Objetivou-se validar a Escala de Avaliação do Autocuidado de Pacientes com Insuficiência Cardíaca (EAAPIC). Estudo metodológico, desenvolvido em três etapas, que seguiu como referencial da Psicometria, descrita por Pasquali. Na primeira etapa foi realizado um pré-teste com aplicação da segunda versão da EAAPIC em dois hospitais privados com atendimento em cardiologia de Fortaleza-CE, o qual proporcionou grupo de discussão com cinco juízes técnicos. Na segunda etapa, efetivou-se o polo empírico com a aplicação da terceira versão da EAAPIC a 276 pacientes, além do levantamento de dados sociodemográficos, clínicos e laboratoriais, em um ambulatório especializado de um hospital terciário de Fortaleza-Ce. E na terceira etapa realizou-se o procedimento analítico por meio da validade de construto avaliada pela análise fatorial e por meio da confiabilidade, cuja consistência interna foi analisada pelo alfa de Cronbach e estabilidade medida pelo teste-reteste e coeficiente de correlação intraclasse. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da instituição sob n° 499.793. Como resultados, na primeira etapa, após o pré-teste, modificações foram empreendidas na EAAPIC em busca de um instrumento mais claro e compreensível o que resultou na terceira versão da escala. Na segunda etapa, evidenciaram predomínio do sexo masculino (60,1%), idade de 40 a 59 anos (54,8%), baixas escolaridade (45,6%) e renda (54,7%), ausência de atividade laboral (78,2%), casados ou em união estável (68,1%), não brancos (75%), católicos (64,5%), mais de 5 anos de diagnóstico, etiologia isquêmica, classe funcional II, perfil lipídico adequado, fração de ejeção do ventrículo esquerdo abaixo de 55%, sobrepeso e sinais vitais estáveis. Conforme a análise fatorial exploratória, na terceira etapa, a EAAPIC possui quatro domínios e 12 itens e explica 51,309% da prática do autocuidado de pacientes com IC. Realizou-se análise fatorial confirmatória a qual ratificou o modelo fatorial inicial e a qualidade do ajuste do modelo. O alfa de Cronbach foi de 0,568, evidenciando moderada consistência interna. Quanto à estabilidade, os coeficientes de correlação intraclasse dos itens podem ser considerados moderados a altos (R = 0,583 a 1,000) para a maioria dos itens. A confiabilidade do instrumento foi 0,810, ratificando que a EAAPIC é confiável no que diz respeito à estabilidade. Verificou-se também que os pacientes praticam ações de autocuidado (81,8%), com déficit nos itens conhecimento e adaptação, reconhecimento e procura de serviços de saúde na presença de sintomas de descompensação da IC e vacinação. Constatou-se associação significativa entre autocuidado e sexo (p= 0,015), idade (p= 0,044), renda (p= 0,000), escolaridade (p= 0,001), classe funcional (p= 0,041), fadiga (p= 0,002), dispneia paroxística noturna (p= 0,000), ortopneia (p= 0,036), valores de LDL (p= 0,018) e frequência respiratória (p= 0,000). Conclui-se que a EAAPIC é um instrumento de medida válido e confiável em termos de estabilidade, capaz de avaliar o autocuidado de pacientes com IC e identificar suas necessidades. Contudo, sugerem-se estudos posteriores com vistas a reanalisar a consistência interna do instrumento.
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A sobrecarga aguda cardíaca advinda de fístula aorto-caval retarda o esvaziamento gástrico de líquidos em ratos acordados / The overload acute cardiac after aortocaval fistula delays the gastric emptying of liquids in awake ratsSilva, Moisés Tolentino Bento da January 2008 (has links)
SILVA, Moisés Tolentino Bento da. A Sobrecarga aguda cardíaca advinda de fístula aorto-caval retarda o esvaziamento gástrico de líquidos em ratos acordados. 2008. 107 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2008. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-05-07T14:00:36Z
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Previous issue date: 2008 / In view that the behaviour of gastrointestinal tract seems to have intimate relationship with the activity of the cardiovascular system, we decided to verify whether the redistribution of blood volume through fistula aorto-caval with sizes of needles (21, 23 or 26G) affect the motility of the gastrointestinal tract in rats awaked. Male albino rats (230 to 280g) were divided into groups false-operated (FO) or designated with fistula (F), moreover, had groups fistula + bleeding (FS), fistula + vagotomy (FV) and fistula + esplancnotomy (FE), all with studied 24 hours after preparation of the fistula with needle (21G). Hemodynamic parameters of mean arterial pressure (MAP), heart rate (HR), central venous pressure (CVP) were monitored continuously and cardiac output (CO) determined by term-dilution. After the surgical procedures the rats FO and (F) had the hemodynamic parameters and gastric emptying (GE) studied in the time post-prandial (10, 20 or 30min.). The MAP of rats (F) had lower values (p <0.05) when compared to FO (116.3 ± 3.5 vs. 101.3 ± 3.3 mmHg). Moreover, in rats (F) increased (p <0.05) the values of CVP when compared to rats FO (1.9 ± 0.4 vs 5.8 ± 0.6 cmH2O), HR (365.0 ± 7.0 vs 417.0 ± 7.0 bpm) and the CO (119.9 ± 9.6 vs 172 ± 5.3 ml / min). In relation the rats the FO was a gastric retention increased in (F) in the time post-prandial 10, 20 and 30min (45.6 ± 3.6 vs 57.5 ± 2.1%; 36.4 ± 2.7 vs 50.5 ± 3.3% and 33.3 ± 2.7 vs 44.7 ± 3.0%, respectively). The rats of the group (FS), showed values of (GE) lower than the animals (F) (36.5 ± 3.2 vs 50.5 ± 3.3%, p <0.05) but similar to FO ( 36.4 ± 2.7%). The vagotomy (FV), it reversed the delay in the (GE) induced by fistula (F) (40.4 ± 2.3 vs 50.5 ± 3.3%), in contrast, the rats undergoing esplancnotomy (FE) showed no differences in comparation with the (F) (50.5 ± 3.3 and 50.1 ± 1.4%). Moreover, was not found involvement of acid secretion in the delays of the (GE) after fistula. Therefore, the overload heart arisen from arteriovenous fistula with needles, size (21, 23 or 26G) to promote changes in hemodynamic parameters, leads decreases the (GE) and interfere in the intestinal transit of liquids in rats awaked. This delay in the (GE) was also abolished after bleeding or prior the subdiaphragmatic vagotomy, but no change after esplancnotomy. / Tendo em vista que o comportamento motor do trato gastrointestinal parece ter intima relação com a atividade do sistema cardiovascular, decidimos verificar se a redistribuição do volume sanguíneo através de fistula aorto-caval com agulhas de calibres (21, 23 ou 26G) afeta a motilidade do trato gastrintestinal em ratos acordados. Ratos machos albinos (230 a 280g) foram divididos em grupos falso-operado (FO) ou com fístula designados (F), além disso, tiveram grupos fístula+sangria (FS), fístula+vagotomia (FV) bem como fístula+esplancnotomia (FE), todos estudados com 24 horas após a confecção da fistula com agulha (21G). Os parâmetros hemodinâmicos de pressão arterial média (PAM), freqüência cardíaca (FC), e pressão venosa central (PVC) foram monitorados continuamente e o débito cardíaco (DC) determinado por termo-diluição. Após os procedimentos cirúrgicos os ratos FO e os (F) tiveram os parâmetros hemodinâmicos e o esvaziamento gástrico (EG) estudados nos tempos pós-prandial (10, 20 ou 30min.). A PA dos ratos (F) tiveram valores inferiores (p < 0,05) quando comparados aos FO (116,3 ± 3,5 vs 101,3 ± 3,3mmHg). Por outro lado, nos ratos (F) houve aumento (p < 0,05) nos valores da PVC (1,9 ± 0,4 vs 5,8 ± 0,6cmH2O) da FC (365,0 ± 7,0 vs 417,0 ± 7,0bpm) e do DC (119,9 ± 9,6 vs 172 ± 5,3ml/min) quando comparados aos ratos FO. Em relação ao FO ocorreu uma retenção gástrica nos ratos (F) nos tempos pós-prandial 10, 20 e 30min (45,6 ±3,6 vs 57,5 ± 2,1%; 36,4 ± 2,7 vs 50,5 ± 3,3 % e 33,3 ± 2,7 vs 44,7 ± 3,0 %, respectivamente). Os ratos do grupo (FS), apresentaram valores de (EG) inferiores aos animais (F) (36,5 ± 3,2 vs 50,5 ± 3,3%, p<0,05), mas similares aos FO (36,4 ± 2,7%). Em relação à vagotomia (FV), a mesma reverteu o retarde no (EG) induzido pela Fístula (F) (40,4 ± 2,3 vs 50,5 ± 3,3%), em contrapartida, os ratos submetidos a esplancnotomia (FE) não apresentaram diferenças com os (F) (50,5 ± 3,3 e 50,1 ± 1,4%). Além do mais, não foi encontrada participação da secreção ácida no retarde do (EG) após fístula. Portanto, a sobrecarga cardíaca advinda de fístula arteriovenosa com agulhas de calibre (21, 23 ou 26G) além de promover alterações nos parâmetros hemodinâmicos, induz retarde no (EG) e interfere no trânsito intestinal de líquidos em ratos acordados. Tal retarde no (EG) inclusive foi abolido após sangria ou vagotomia subdiafragmática prévias, mas não havendo alteração após esplancnotomia.
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