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Florestan Fernandes e o antirracismo nos Estados Unidos e Brasil (1941-1964) / Florestan Fernandes and Anti-Racism in the United States and Brazil, 1941-1964Mesquita, Gustavo Rodrigues 20 April 2017 (has links)
Esta pesquisa procura analisar os sentidos da questão negra na obra de Florestan Fernandes. A imbricação entre os problemas raciais e sociais em solo brasileiro, produzida quando, nos anos 1950, ele fez pesquisas para a UNESCO sobre o negro na estrutura social do país, nos levou a investigar a genealogia de sua formação em S. Paulo. As primeiras relações acadêmicas e institucionais do jovem sociólogo foram abordadas visando a análise das principais correntes que o influenciaram. A documentação internacional encontrada, como correspondên-cia pessoal de alguns de seus professores e colegas estudantes, boletins insti-tucionais de algumas universidades e organizações internacionais, artigos e re-latórios acadêmicos, revelou o crescimento, ao longo dos anos 1940, da teia de relações de Florestan com alguns dos principais sociólogos da Escola de Chi-cago. O momento era de pós-guerra e teve importância mundial não só para o desenvolvimento de novas teses sobre o racismo, como para a abertura de es-paço para a ação dos intelectuais, na forma de uma agenda de antirracismo, apoiada nos direitos humanos. Os nexos entre as teses de Florestan a respeito da situação do negro e a constituição de uma rede intelectual vinculada, so-bretudo, aos Estados Unidos são o objeto privilegiado desta pesquisa. Discu-tiremos, portanto, a importância destas teias para o pensamento do sociólogo sobre racismo, pobreza e democracia no Brasil. / This research aims at analyzing some meanings of the race question in Florestan Fernandes oeuvre. The imbrication of race and social problems in Bra-zil, produced when, throughout the 1950s, he carried out research on the Negro in national social structure, led me to investigate his early education in São Paulo. Young sociologist first academic and institutional relations were considered to the extent of investigating the most influent leanings into his education. International documents found, such as private correspondence from some of his main pro-fessors and colleagues, university and international organizations bulletins, and academic papers and reports, revealed Fernandes wide range of relations with some of Chicago Schools most important sociologists of the 1940s. The time felt like reconstruction due to post-Second World War, and it had great importance not only to the development of new theses concerning racism, but also to the widening of space in terms of intellectuals actions, within an antiracism agenda, supported by human rights agencies. Connections between Fernandes theses regarding the Negro situation and the making of an intellectual network, mainly through the United States, are the privileged object of this research. Therefore, it will be analyzed the importance of these relations to his theses on racism, poverty and democracy in Brazil.
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Florestan Fernandes e o antirracismo nos Estados Unidos e Brasil (1941-1964) / Florestan Fernandes and Anti-Racism in the United States and Brazil, 1941-1964Gustavo Rodrigues Mesquita 20 April 2017 (has links)
Esta pesquisa procura analisar os sentidos da questão negra na obra de Florestan Fernandes. A imbricação entre os problemas raciais e sociais em solo brasileiro, produzida quando, nos anos 1950, ele fez pesquisas para a UNESCO sobre o negro na estrutura social do país, nos levou a investigar a genealogia de sua formação em S. Paulo. As primeiras relações acadêmicas e institucionais do jovem sociólogo foram abordadas visando a análise das principais correntes que o influenciaram. A documentação internacional encontrada, como correspondên-cia pessoal de alguns de seus professores e colegas estudantes, boletins insti-tucionais de algumas universidades e organizações internacionais, artigos e re-latórios acadêmicos, revelou o crescimento, ao longo dos anos 1940, da teia de relações de Florestan com alguns dos principais sociólogos da Escola de Chi-cago. O momento era de pós-guerra e teve importância mundial não só para o desenvolvimento de novas teses sobre o racismo, como para a abertura de es-paço para a ação dos intelectuais, na forma de uma agenda de antirracismo, apoiada nos direitos humanos. Os nexos entre as teses de Florestan a respeito da situação do negro e a constituição de uma rede intelectual vinculada, so-bretudo, aos Estados Unidos são o objeto privilegiado desta pesquisa. Discu-tiremos, portanto, a importância destas teias para o pensamento do sociólogo sobre racismo, pobreza e democracia no Brasil. / This research aims at analyzing some meanings of the race question in Florestan Fernandes oeuvre. The imbrication of race and social problems in Bra-zil, produced when, throughout the 1950s, he carried out research on the Negro in national social structure, led me to investigate his early education in São Paulo. Young sociologist first academic and institutional relations were considered to the extent of investigating the most influent leanings into his education. International documents found, such as private correspondence from some of his main pro-fessors and colleagues, university and international organizations bulletins, and academic papers and reports, revealed Fernandes wide range of relations with some of Chicago Schools most important sociologists of the 1940s. The time felt like reconstruction due to post-Second World War, and it had great importance not only to the development of new theses concerning racism, but also to the widening of space in terms of intellectuals actions, within an antiracism agenda, supported by human rights agencies. Connections between Fernandes theses regarding the Negro situation and the making of an intellectual network, mainly through the United States, are the privileged object of this research. Therefore, it will be analyzed the importance of these relations to his theses on racism, poverty and democracy in Brazil.
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Regards sociologiques sur la traduction philosophique (Mexique, 1940-1970)Castro-Ramirez, Nayelli-Maria 15 March 2012 (has links)
Depuis une perspective sociologique, la présente recherche est centrée sur le rôle des traducteurs de la philosophie vers l’espagnol, au Mexique, entre 1940 et 1970. Elle se fonde sur les développements sociologiques en traductologie, développements qui visent à mettre en relief l’intervention des traducteurs dans la construction des identités nationales, des répertoires bibliographiques et des traditions intellectuelles. Elle puise également à la sociologie culturelle, emprunte ses outils, et prête une attention particulière à l’intervention paratextuelle des agents faisant partie du réseau intellectuel mexicain dans la période à l’étude. La recherche offre une perspective macroscopique et une perspective microscopique du phénomène étudié. Depuis la perspective macroscopique, il est possible de construire le réseau intellectuel mexicain et de donner à voir la place que les traducteurs y occupent. En effet, ce « grand angle » ou vue d’ensemble permet de constater que la grande majorité des philosophes actifs pendant la période ont exercé la traduction de différentes manières, les deux facteurs déterminants étant représentés par la position où ils se situaient ou le courant de pensée qui définissait leur identité intellectuelle à l’intérieur du réseau. Depuis la perspective microscopique et à l’aide de données extraites d’un catalogue des traductions de philosophie publiées dans cette période, est construit un corpus d’interventions paratextuelles permettant d’analyser les stratégies discursives par lesquelles ces philosophes se servent de la traduction pour se constituer en tant qu’énonciateurs autorisés de la parole philosophique, mais également pour justifier l’importation des ouvrages considérés comme nécessaires pour intégrer la philosophie en espagnol au panorama intellectuel international.
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Regards sociologiques sur la traduction philosophique (Mexique, 1940-1970)Castro-Ramirez, Nayelli-Maria 15 March 2012 (has links)
Depuis une perspective sociologique, la présente recherche est centrée sur le rôle des traducteurs de la philosophie vers l’espagnol, au Mexique, entre 1940 et 1970. Elle se fonde sur les développements sociologiques en traductologie, développements qui visent à mettre en relief l’intervention des traducteurs dans la construction des identités nationales, des répertoires bibliographiques et des traditions intellectuelles. Elle puise également à la sociologie culturelle, emprunte ses outils, et prête une attention particulière à l’intervention paratextuelle des agents faisant partie du réseau intellectuel mexicain dans la période à l’étude. La recherche offre une perspective macroscopique et une perspective microscopique du phénomène étudié. Depuis la perspective macroscopique, il est possible de construire le réseau intellectuel mexicain et de donner à voir la place que les traducteurs y occupent. En effet, ce « grand angle » ou vue d’ensemble permet de constater que la grande majorité des philosophes actifs pendant la période ont exercé la traduction de différentes manières, les deux facteurs déterminants étant représentés par la position où ils se situaient ou le courant de pensée qui définissait leur identité intellectuelle à l’intérieur du réseau. Depuis la perspective microscopique et à l’aide de données extraites d’un catalogue des traductions de philosophie publiées dans cette période, est construit un corpus d’interventions paratextuelles permettant d’analyser les stratégies discursives par lesquelles ces philosophes se servent de la traduction pour se constituer en tant qu’énonciateurs autorisés de la parole philosophique, mais également pour justifier l’importation des ouvrages considérés comme nécessaires pour intégrer la philosophie en espagnol au panorama intellectuel international.
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Regards sociologiques sur la traduction philosophique (Mexique, 1940-1970)Castro-Ramirez, Nayelli-Maria 15 March 2012 (has links)
Depuis une perspective sociologique, la présente recherche est centrée sur le rôle des traducteurs de la philosophie vers l’espagnol, au Mexique, entre 1940 et 1970. Elle se fonde sur les développements sociologiques en traductologie, développements qui visent à mettre en relief l’intervention des traducteurs dans la construction des identités nationales, des répertoires bibliographiques et des traditions intellectuelles. Elle puise également à la sociologie culturelle, emprunte ses outils, et prête une attention particulière à l’intervention paratextuelle des agents faisant partie du réseau intellectuel mexicain dans la période à l’étude. La recherche offre une perspective macroscopique et une perspective microscopique du phénomène étudié. Depuis la perspective macroscopique, il est possible de construire le réseau intellectuel mexicain et de donner à voir la place que les traducteurs y occupent. En effet, ce « grand angle » ou vue d’ensemble permet de constater que la grande majorité des philosophes actifs pendant la période ont exercé la traduction de différentes manières, les deux facteurs déterminants étant représentés par la position où ils se situaient ou le courant de pensée qui définissait leur identité intellectuelle à l’intérieur du réseau. Depuis la perspective microscopique et à l’aide de données extraites d’un catalogue des traductions de philosophie publiées dans cette période, est construit un corpus d’interventions paratextuelles permettant d’analyser les stratégies discursives par lesquelles ces philosophes se servent de la traduction pour se constituer en tant qu’énonciateurs autorisés de la parole philosophique, mais également pour justifier l’importation des ouvrages considérés comme nécessaires pour intégrer la philosophie en espagnol au panorama intellectuel international.
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Regards sociologiques sur la traduction philosophique (Mexique, 1940-1970)Castro-Ramirez, Nayelli-Maria January 2012 (has links)
Depuis une perspective sociologique, la présente recherche est centrée sur le rôle des traducteurs de la philosophie vers l’espagnol, au Mexique, entre 1940 et 1970. Elle se fonde sur les développements sociologiques en traductologie, développements qui visent à mettre en relief l’intervention des traducteurs dans la construction des identités nationales, des répertoires bibliographiques et des traditions intellectuelles. Elle puise également à la sociologie culturelle, emprunte ses outils, et prête une attention particulière à l’intervention paratextuelle des agents faisant partie du réseau intellectuel mexicain dans la période à l’étude. La recherche offre une perspective macroscopique et une perspective microscopique du phénomène étudié. Depuis la perspective macroscopique, il est possible de construire le réseau intellectuel mexicain et de donner à voir la place que les traducteurs y occupent. En effet, ce « grand angle » ou vue d’ensemble permet de constater que la grande majorité des philosophes actifs pendant la période ont exercé la traduction de différentes manières, les deux facteurs déterminants étant représentés par la position où ils se situaient ou le courant de pensée qui définissait leur identité intellectuelle à l’intérieur du réseau. Depuis la perspective microscopique et à l’aide de données extraites d’un catalogue des traductions de philosophie publiées dans cette période, est construit un corpus d’interventions paratextuelles permettant d’analyser les stratégies discursives par lesquelles ces philosophes se servent de la traduction pour se constituer en tant qu’énonciateurs autorisés de la parole philosophique, mais également pour justifier l’importation des ouvrages considérés comme nécessaires pour intégrer la philosophie en espagnol au panorama intellectuel international.
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The circulation and collection of Italian printed books in sixteenth-century FranceGraheli, Shanti January 2015 (has links)
This thesis is an examination of the circulation networks and the patterns of collection of Italian printed books in France in the sixteenth century. Although the cultural relations between the Italian and French territory have been studied, a systematic survey to assess the impact of books on the shaping of the French Renaissance has never been attempted. The first section of this study examines the trade routes and networks which facilitated the circulation of Italian printed books across the French territory. Because of the nature of the French early modern book trade, focused primarily on two major centres (Paris and Lyon), a geographical division has been adopted in investigating this phenomenon. Chapter one explores the trade networks existing in sixteenth-century Lyon, from the powerful Compagnie des Libraires to the activity of the libraires italianisants in the second half of the century. Chapter two examines the importance of Italian editions in Paris. Chapter three is devoted to the circulation of Italian books in the provinces and the impact of large regional centres and trade routes on the availability of books locally. Chapter four investigates private networks and their importance in making specific texts available to French readers. The second section of this study investigates the status and importance of Italian printed books within French Renaissance libraries. Chapter five looks into the development of the French Royal library and the role played by Italian items in defining its identity as an institution. Chapter six examines the presence of Italian books in French aristocratic and courtly collections. Chapter seven is devoted to the libraries of the French literary milieu, analysing the extent to which Italian books were cherished as literary exemplars, particularly with regard to vernacular texts. Chapter eight examines the presence of Italian books in professional collections, with particular attention here given to texts in Latin and other scholarly languages imported from Italy. The conclusion draws all of these strands together, looking at the specific role played by Italian culture, through the printed book, on the development of the French Renaissance. A catalogue of about 2,400 Italian printed books with early modern French provenance is included as an appendix volume. This data provides the evidential basis for this study.
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Les bibliothèques des clercs séculiers du duché de savoie du XVIIIe siècle à 1860 / The libraries of the secular clergy in Savoie from the 18th century to 1860Collombat, Michel 16 September 2016 (has links)
Cette étude vise à aborder la culture des clercs séculiers en Savoie du XVIIIe siècle à 1860, date du rattachement de la Savoie à la France. Une première partie s’intéresse à la circulation des livres des ecclésiastiques. Elle décrit l’utilisation des manuels lors des études au collège chappuisien d’Annecy, puis dans les séminaires et les différentes universités, mais encore lors des conférences et des retraites ecclésiastiques. Par ailleurs, les livres sont achetés, prêtés à des collègues ou à des laïques, comme l’attestent de trop rares livres de raison retrouvés. Ce sont les testaments qui montrent que les bibliothèques, longuement constituées par héritages, achats tout au long d’une vie, sont ensuite le plus souvent transmises à des membres de la famille également hommes d’Eglise ou dispersées au profit de l’évêque, d’un vicaire ou de différentes institutions, ce qui prouve l’existence de réseaux intellectuels. Les livres relient donc le monde des morts au monde des vivants. La deuxième partie montre qu’ils sont aussi au cœur des débats intellectuels, ce qui explique que leur diffusion soit contrôlée par les autorités religieuses. Les livres sont ainsi au centre des réflexions concernant le protestantisme, le jansénisme, le mouvement des Lumières, l’épisode révolutionnaire de 1792, puis des enjeux de la modernité du XIXe siècle. La Savoie, frontière de catholicité, apparaît alors comme un relais original dans les processus de maturation et de diffusion des idées entre le royaume d’Italie, la France et l’Europe. La troisième partie propose à partir d’un corpus de bibliothèques, essentiellement du XVIIIe siècle, complété par des legs faits au XIXe siècle au grand séminaire de Chambéry, une classification des lecteurs comprenant différents types de desservants, des chanoines et des évêques. En croisant les différents centres d’intérêts en rapport avec la théologie et les sciences profanes, des identités cléricales se dessinent, des facteurs de cohésion, des signes de curiosité intellectuelle apparaissent et montrent que le clergé séculier savoyard est à la fois dépositaire et diffuseur auprès des fidèles d’une culture élargie et qu’il n’est pas à l’écart des évolutions de son époque. / The aim of the following study is to tackle the notion of knowledge and culture among Savoie’s secular clergy, from the 18th century to 1860, when Savoie was annexed by France. The first part focuses on the circulation of clergymen’s books. It depicts the way books are used by scholars at the Collège Chappuisien of Annecy, then in seminaries and different universities, as well as for lectures or ecclesiastical retreats. Besides, books are bought, passed on to colleagues and laymen, as one can learn from the very few commonplace books left. One can read in wills how libraries, whose volumes have been inherited or purchased over the years, are , most of the time, subsequently transmitted to relatives that are men of the cloth too, or scattered to the benefit of bishops, vicars or different institutions, which tends to prove the existence of intellectual networks. Books can thus be said to connect the world of the dead to that of the living. The second part shows that they are also at the very heart of intellectual debates, which explains why their circulation was controlled by religious authorities. Books are thus central points of reflection over Protestantism, Jansenism, the Enlightenment, the 1792 revolutionary episode and eventually what is at stake in 19th century modernity. Savoie, as a catholic boarder, appears as some original basis in the maturing process of ideas as well as their circulation between the kingdom of Italy, France and Europe. The third part, based on a corpus of 18th century libraries mostly and 19th century legacies to Chambéry’s Grand Séminaire, offers a classification of readers, among whom various types of parish priests, canons and bishops. By confronting the different centers of interest related to theology and profane science, some clerical identities are taking shape, factors of cohesion and signs of intellectual curiosity appear, showing that to the believers, Savoie’s secular clergy both keeps and spreads a broader culture and that its members are in no way cut off from the evolutions of their time.
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