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Níveis séricos de interleucina-6 e polimorfismo - 174G>C em infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis / Serun levels of interleukin-6 and -174G>C polymorphism at the IL-6 gene in latent infection with Mycobacterium tuberculosisLopes, Fernando Henrique Azevedo January 2012 (has links)
Fernando Henrique Azevedo Lopes. Níveis séricos de interleucina-6 e polimorfismo - 174G>C em infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis. 2012. 70 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-03T13:15:49Z
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Previous issue date: 2012 / Interleukin-6 (IL-6) is an important cytokine involved in the pathogenesis of multiple infectious diseases. The aim of this study was to investigate the levels of IL-6 production and to correlate to the -174G>C polymorphism at the IL-6 gene in latent infection with M. tuberculosis (ILTB). As controls, two groups were used. One of them with active pulmonary tuberculosis (TB) patients and the other with healthy blood donors. ILTB group was composed by 15 individuals, selected among active pulmonary TB contacts seen at the Hospital São José de Doenças Infecciosas and the Centro de Saúde da Família Anastácio Magalhães. TB group had 38 patients with active pulmonary disease seen at the Hospital de Messejana, Hospital de Maracanaú and the Hospital Geral Dr. César Cals. The third group was composed by 63 healthy blood donors from the Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará. Serum levels of IL-6 were measured by an ELISA using specific kits from Invitrogen Corporation. For DNA purification a GFX Genomic Blood DNA Purification kit (GE Healthcare) was used. The -174GC polymorphism was analyzed by a SSP-PCR method using One-Lambda kits. Median values of serum levels of IL-6 from ILTB, TB and healthy groups were, respectively, 1.7 pg/mL, 4.3 pg/mL and 0.5 pg/mL (p < 0.0001). For the three studied group, the most frequent genotype found was the G/G (ILTB = 80%; TB = 58.9%; saudáveis = 62.8%). In conclusion, it is possible to consider that IL-6 should play an important role in the maintenance of latent infection state as its concentrations were 3.4 fold higher in ILTB group than that of healthy controls. Moreover, the -174GC polymorpism was not functional in the ILTB group. / A interleucina-6 (IL-6) é uma importante citocina que exerce papel fundamental na imunopatogênese de diversas doenças infecciosas. O objetivo deste estudo foi investigar o nível de produção sistêmica de IL-6 e aferir o papel funcional do polimorfismo -174 G>C do gene dessa citocina em indivíduos diagnosticados como portadores de infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis (ILTB). Para controle, foram utilizados dois grupos de comparação: um deles composto por portadores de tuberculose pulmonar ativa (TB) e o outro formado por indivíduos saudáveis, doadores de sangue. O grupo ILTB foi composto por 15 indivíduos, selecionados dentre os contactantes de portadores de TB pulmonar ativa, atendidos no Hospital São José de Doenças Infecciosas e no Centro de Saúde da Família Anastácio Magalhães. O grupo TB foi formado por 38 pacientes com TB pulmonar ativa, procedentes do Hospital de Messejana, Hospital de Maracanaú e Hospital Geral Dr. César Cals. O grupo de indivíduos saudáveis contava com 63 doadores voluntários de sangue do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará. A dosagem sérica de IL-6 foi realizada por meio de um ensaio imunoenzimático (ELISA), com kit específico fornecido pela Invitrogen Corporation. Para purificação do DNA, foi utilizado o kit GFX Genomic Blood DNA Purification, da GE Healthcare. O polimorfismo -174GC do gene da IL – 6 foi tipificado pela técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR), utilizando-se iniciadores de sequência específica (PCR-SSP) (One-Lambda). As medianas de concentrações séricas de IL-6 para os grupos ILTB, TB e saudáveis foram de, respectivamente, 1,7 pg/mL, 4,3 pg/mL e 0,5 pg/mL (p < 0,0001). Nos três grupos estudados, o genótipo encontrado com maior frequência foi o G/G [ILTB = (80%); TB = (58,9%); saudáveis = (62,8%)]. Em conclusão, podemos inferir que a IL-6 deve desempenhar um papel importante na manutenção do estado de latência, haja vista que sua concentração, nos indivíduos com ILTB, foi 3,4 vezes maior que no grupo saudável. Ademais, constatamos que, na população estudada, o polimorfismo -174GC não se mostrou funcional no âmbito da infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis.
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Interleucina-6, fator de necrose tumoral-a e interleucina-1b no diagnostico de sepse neonatal precoceSilveira, Rita de Cássia dos Santos January 1997 (has links)
Objetivo: Citocinas são sintetizadas e secretadas em resposta a uma variedade de estímulos inflamatórios, razão pela qual podem ser indicadores muito precoces de sepse neonatal precoce. A proposta deste estudo foi avaliar a contribuição da interleucina-6, fator de necrose tumoral-a e interleucina-1 P para o estabelecimento de critérios diagnósticos de sepse neonatal precoce. F oram estudadas correlações dos níveis plasmáticos dessas citocinas com testes laboratoriais comumente utilizados (leucograma) e com a presença de febre. Método: Foi realizado um estudo de coorte controlado com 117 recém-nascidos (RN) admitidos na Unídade Neonatal do HCPA no período compreendido entre julho de 1995 e agosto de 1996, com idade de zero a 5 dias de vida e suspeita clínica de infecção suficiente para o médico assistente indicar a necessidade de avaliação laboratorial. Nesse momento foi coletado material para hemograma, hemocultura ou qualquer outro teste cultural, dosagens plasmáticas de IL-6, TNF-a e IL-1 P, pela técnica de enzimoimunoensaio, utilizando-se kits R & D Systems. Os pacientes foram divididos em quatro grupos: Grupo I, sepse neonatal comprovada (n= 13); Grupo li, sepse presumível, sem uso de antibiótico pela mãe no periparto (n=36); Grupo III, sepse presumível, no entanto a mãe recebeu antibioticoterapia no periparto (n=17) e Grupo IV (n=51 ), RNs saudáveis, ou seja, aqueles com alguma suspeita clínica inicial de sepse, sem, no entanto, necessidade de antibioticoterapia para melhorarem e com ausência de germe na hemocultura e demais exames de cultura. Resultados: Os quatro grupos tiveram composição semelhante quanto ao peso de nascimento, idade gestacional, tipo de parto e escore de Apgar no 5° minuto. Não foi observada diferença entre os quatro grupos quanto a leucopenia, leucocitose, relação VT 2 </ 0,2, neutropenia e trombocitopenia. Um número reduzido de pacientes apresentou alguma dessas alterações laboratoriais. Como o comportamento dos parâmetros clínicos e laboratoriais dos Grupos I, II e III não mostrou diferença estatisticamente significativa, foi possivel agrupá-los em RN infectados (n=66) e compará-los com os não-infectados (n=Sl). A maioria dos RNs (82,9%) teve seu sangue coletado para avaliação dos níveis plasmáticos das citocinas nas primeiras 24 horas de vida. Interleucina-6 e TNF-a. foram significativamente mais elevados nos Grupos I, II e III, quando comparados com o Grupo IV. As medianas dos valores de IL-lP nos quatro grupos não foram estatisticamente diferentes. IL-6 e IL-1 p tiveram seus níveis plasmáticos mais elevados na presença de febre. A IL-1 p foi o melhor mediador da resposta febril no RN. Foram obtidas curvas ROC (receiver operating characteristics) para IL-6 e TNF-a. , a fim de estabelecer o ponto de corte ideal para esses mediadores. Com um ponto de corte de 32 pg/rnl para IL-6, a sensibilidade foi de 90%, e a especificidade, de 43%; o valor preditivo positivo foi de 67,4%, e o valor preditivo negativo, de 78,6%. Com relação ao TNF-a., o ponto de corte de 12 pg/rnl forneceu uma sensibilidade de 87,9% e uma especificidade de 43%. Os valores preditivos positivos e negativos foram, respectivamente, de 66,7% e 73,3%. Combinando os valores de pontos de corte de IL-6 e de TNF-a, a sensibilidade aumentou para 98,5%, demonstrando que essas citocinas contribuem decisivamente para o diagnóstico precoce de sepse neonatal precoce. Conclusão: É possível caracterizar a resposta inflamatória e o comportamento dos mediadores quando precocemente estudados na evolução da sepse neonatal precoce, pois as citocinas, de um modo geral, alteram-se no início da instalação do processo inflamatório e apresentam meia-vida muito curta. A avaliação do leucograma (leucopenia, relação 1/T) não foi efetiva para o diagnóstico de sepse neonatal precoce, provavelmente porque esses parâmetros laboratoriais necessitam de maior tempo para se mostrarem alterados que as citocinas estudadas. Os níveis plasmáticos de IL-6 e TNF -a foram significativamente mais elevados em RNs com sepse neonatal precoce comprovada ou presumível quando comparados com os de RNs saudáveis. A associação desses mediadores mostrou-se o melhor marcador para sepse no período pós-natal imediato. / Objectives: Cytokines are synthetysed and secreted in response to a variety of inflammatory stimuli, therefore they can be very initial indicators of early onset neonatal sepsis. The purpose of this study was to evaluate the contribution of interleukin-6, tumor necrosis facto r-a., and interleukin-1 J3 for the diagnosis of early onset neonatal sepsis. We studied the correlation between cytokine plasma leveis with commonly used laboratory tests (leukogram) and the presence offever. Methods: A cohort of 117 newborn infants (postnatal age within zero and 5 days old) admitted to the Neonatal Unit of Hospital de Clínicas de Porto Alegre, between July 1995 and August 1996, with a clinicai suspicion of infection were included in the study. At that moment, samples were collected for complete blood count, blood culture or any other culture, plasma leveis o f IL-6, TNF -a. and IL-1 J3 by enzyme-immunoassay (R&D Systems kits). Patients were divided in four groups: Group I: proved neonatal sepsis (n=13); Group II: probably infected with no maternal peripartum use of antibiotic (n=36); Group ill: probably infected but mother received peripartum antibiotic (n=17), and Group IV: newborn infants that did not receive any antibiotic therapy (n=Sl ). Resu1ts: The four groups were similar in relation to birth weight, gestational age, type o f delivery and Apgar scores in the fifth rninute o f life. There were no differences among the four groups in relation to the presence of leukopenia, leukocytosis, VT ratio </ 0.2, neutropenia, and thrombocytopenia. Very few patients had such alterations. There were no statistícal differences among groups I, Il and III in relation to clinicai and laboratory findings, therefore, they were put together (n=66) and compared with group IV. Most of the newborn infants (82.9%) had their blood collected in the first 24 hours of life. IL-6 and TNF-a. were significantly higher in groups I, II and III than in group IV. The median leveis of IL-1 p were similar in ali four groups. Newborn infants with fever had the highest leveis of IL-6 and IL-1 p. The latest was the best mediator for fever in the neonatal period. The optimal cutoff point obtained with the receiver operating characteristics (ROC) curve was 32 pglml for IL-6 (sensitivity = 90%, specificity = 43%, positive predictive value = 67.4%, negative predictive value = 78.6%) , and 12 pglml for TNF-a. (sensitivity = 87.9%, specificity = 43%, positive predictive value = 66. 7%, nega tive predictive value = 73.3% ). Combining IL-6 and TNF-a. cutoff points provides a sensitivity of 98%. Conclusion: It is possible to evaluate the inflammatory response during the evolution of early onset neonatal sepsis. Cytokines become abnormal very early. The blood count was not useful for diagnosis of early onset neonatal sepsis. IL-6 and TNF-a. leveis were signjficantly higher in newborn infants with neonatal sepsis than in normal newborn infants. The combination o f IL-6 and TNF -a. appears to be a highly sensitive marker o f sepsis in the immediate post-natal period.
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Gradiente imunoinflamatório sérico em pacientes com insuficiência cardíaca avançadaGrossman, Gabriel Leo Blacher January 1999 (has links)
Introdução - Diversos estudos têm apontado que uma modulação imunoinflamatória possa desempenhar papel importante na fisiopatologia da insuficiência cardíaca, através da determinação de aumento dos níveis séricos de várias citoquinas em pacientes com a síndrome. No entanto, o sítio da produção aumentada destas moléculas ainda não está claro. Métodos - Foram estudados 18 pacientes com insuficiência cardíaca classe III ou IV com fração de ejecão ≤ 35% (47±11 anos; 14/18 com etiologia não isquêmica) e 7 indivíduos controles (38±9 anos). Foram analisadas as concentrações de TNF-α, seus receptores solúveis I e II, da interleucina 6 e do receptor solúvel da interleucina 2 pelo método de ELISA no sangue periférico e sangue do seio coronário de todos os indivíduos. Resultados - Nos pacientes, as concentrações periféricas do TNF-α, e dos receptores solúveis I e II do TNF-α foram significativamente maiores do que nos indivíduos controles (3,9 ± 2,7 vs. 0,6 ± 1,9 pg/ml, p = 0,009; 1477 ± 489 pg/ml vs. 965 ± 214 pg/ml, p = 0,01; 3149 ± 983 pg/ml vs.1700 ± 526 pg/ml, p = 0,001; respectivamente). Apenas o TNF-α e a interleucina 6 apresentaram maior concentração periférica quando comparada ao sangue do seio coronário (3,9 ± 2,7 vs. 2,7 ± 2,1 pg/ml, p = 0,007 e 4,5 ± 2,8 vs. 3,6 ± 2,8 pg/ml, p = 0,01, respectivamente) em pacientes com insuficiência cardíaca. Além disto, foi observada correlação inversa entre a concentração periférica do TNF-α (r = - 0,5, p = 0,01) e seus receptores solúveis I e II (r = - 0,46, p = 0,02 e r = - 0,59, p = 0,001, respectivamente) e a fração de ejeção, bem como a concentração no seio coronário dos receptores solúveis I e II do TNF-α e a fração de ejeção (r = - 0,46, p= 0,02 e r = - 0,58, p = 0,002, respectivamente). Conclusões - A existência de maiores concentrações de TNF-α e interleucina 6 no sangue periférico do que no seio coronário em pacientes com insuficiência cardíaca sugere que a produção destas citoquinas seja predominantemente periférica. O TNF-α e seus receptores solúveis I e II correlacionaram-se inversamente com a fração de ejeção.
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Interleucina-6, fator de necrose tumoral-a e interleucina-1b no diagnostico de sepse neonatal precoceSilveira, Rita de Cássia dos Santos January 1997 (has links)
Objetivo: Citocinas são sintetizadas e secretadas em resposta a uma variedade de estímulos inflamatórios, razão pela qual podem ser indicadores muito precoces de sepse neonatal precoce. A proposta deste estudo foi avaliar a contribuição da interleucina-6, fator de necrose tumoral-a e interleucina-1 P para o estabelecimento de critérios diagnósticos de sepse neonatal precoce. F oram estudadas correlações dos níveis plasmáticos dessas citocinas com testes laboratoriais comumente utilizados (leucograma) e com a presença de febre. Método: Foi realizado um estudo de coorte controlado com 117 recém-nascidos (RN) admitidos na Unídade Neonatal do HCPA no período compreendido entre julho de 1995 e agosto de 1996, com idade de zero a 5 dias de vida e suspeita clínica de infecção suficiente para o médico assistente indicar a necessidade de avaliação laboratorial. Nesse momento foi coletado material para hemograma, hemocultura ou qualquer outro teste cultural, dosagens plasmáticas de IL-6, TNF-a e IL-1 P, pela técnica de enzimoimunoensaio, utilizando-se kits R & D Systems. Os pacientes foram divididos em quatro grupos: Grupo I, sepse neonatal comprovada (n= 13); Grupo li, sepse presumível, sem uso de antibiótico pela mãe no periparto (n=36); Grupo III, sepse presumível, no entanto a mãe recebeu antibioticoterapia no periparto (n=17) e Grupo IV (n=51 ), RNs saudáveis, ou seja, aqueles com alguma suspeita clínica inicial de sepse, sem, no entanto, necessidade de antibioticoterapia para melhorarem e com ausência de germe na hemocultura e demais exames de cultura. Resultados: Os quatro grupos tiveram composição semelhante quanto ao peso de nascimento, idade gestacional, tipo de parto e escore de Apgar no 5° minuto. Não foi observada diferença entre os quatro grupos quanto a leucopenia, leucocitose, relação VT 2 </ 0,2, neutropenia e trombocitopenia. Um número reduzido de pacientes apresentou alguma dessas alterações laboratoriais. Como o comportamento dos parâmetros clínicos e laboratoriais dos Grupos I, II e III não mostrou diferença estatisticamente significativa, foi possivel agrupá-los em RN infectados (n=66) e compará-los com os não-infectados (n=Sl). A maioria dos RNs (82,9%) teve seu sangue coletado para avaliação dos níveis plasmáticos das citocinas nas primeiras 24 horas de vida. Interleucina-6 e TNF-a. foram significativamente mais elevados nos Grupos I, II e III, quando comparados com o Grupo IV. As medianas dos valores de IL-lP nos quatro grupos não foram estatisticamente diferentes. IL-6 e IL-1 p tiveram seus níveis plasmáticos mais elevados na presença de febre. A IL-1 p foi o melhor mediador da resposta febril no RN. Foram obtidas curvas ROC (receiver operating characteristics) para IL-6 e TNF-a. , a fim de estabelecer o ponto de corte ideal para esses mediadores. Com um ponto de corte de 32 pg/rnl para IL-6, a sensibilidade foi de 90%, e a especificidade, de 43%; o valor preditivo positivo foi de 67,4%, e o valor preditivo negativo, de 78,6%. Com relação ao TNF-a., o ponto de corte de 12 pg/rnl forneceu uma sensibilidade de 87,9% e uma especificidade de 43%. Os valores preditivos positivos e negativos foram, respectivamente, de 66,7% e 73,3%. Combinando os valores de pontos de corte de IL-6 e de TNF-a, a sensibilidade aumentou para 98,5%, demonstrando que essas citocinas contribuem decisivamente para o diagnóstico precoce de sepse neonatal precoce. Conclusão: É possível caracterizar a resposta inflamatória e o comportamento dos mediadores quando precocemente estudados na evolução da sepse neonatal precoce, pois as citocinas, de um modo geral, alteram-se no início da instalação do processo inflamatório e apresentam meia-vida muito curta. A avaliação do leucograma (leucopenia, relação 1/T) não foi efetiva para o diagnóstico de sepse neonatal precoce, provavelmente porque esses parâmetros laboratoriais necessitam de maior tempo para se mostrarem alterados que as citocinas estudadas. Os níveis plasmáticos de IL-6 e TNF -a foram significativamente mais elevados em RNs com sepse neonatal precoce comprovada ou presumível quando comparados com os de RNs saudáveis. A associação desses mediadores mostrou-se o melhor marcador para sepse no período pós-natal imediato. / Objectives: Cytokines are synthetysed and secreted in response to a variety of inflammatory stimuli, therefore they can be very initial indicators of early onset neonatal sepsis. The purpose of this study was to evaluate the contribution of interleukin-6, tumor necrosis facto r-a., and interleukin-1 J3 for the diagnosis of early onset neonatal sepsis. We studied the correlation between cytokine plasma leveis with commonly used laboratory tests (leukogram) and the presence offever. Methods: A cohort of 117 newborn infants (postnatal age within zero and 5 days old) admitted to the Neonatal Unit of Hospital de Clínicas de Porto Alegre, between July 1995 and August 1996, with a clinicai suspicion of infection were included in the study. At that moment, samples were collected for complete blood count, blood culture or any other culture, plasma leveis o f IL-6, TNF -a. and IL-1 J3 by enzyme-immunoassay (R&D Systems kits). Patients were divided in four groups: Group I: proved neonatal sepsis (n=13); Group II: probably infected with no maternal peripartum use of antibiotic (n=36); Group ill: probably infected but mother received peripartum antibiotic (n=17), and Group IV: newborn infants that did not receive any antibiotic therapy (n=Sl ). Resu1ts: The four groups were similar in relation to birth weight, gestational age, type o f delivery and Apgar scores in the fifth rninute o f life. There were no differences among the four groups in relation to the presence of leukopenia, leukocytosis, VT ratio </ 0.2, neutropenia, and thrombocytopenia. Very few patients had such alterations. There were no statistícal differences among groups I, Il and III in relation to clinicai and laboratory findings, therefore, they were put together (n=66) and compared with group IV. Most of the newborn infants (82.9%) had their blood collected in the first 24 hours of life. IL-6 and TNF-a. were significantly higher in groups I, II and III than in group IV. The median leveis of IL-1 p were similar in ali four groups. Newborn infants with fever had the highest leveis of IL-6 and IL-1 p. The latest was the best mediator for fever in the neonatal period. The optimal cutoff point obtained with the receiver operating characteristics (ROC) curve was 32 pglml for IL-6 (sensitivity = 90%, specificity = 43%, positive predictive value = 67.4%, negative predictive value = 78.6%) , and 12 pglml for TNF-a. (sensitivity = 87.9%, specificity = 43%, positive predictive value = 66. 7%, nega tive predictive value = 73.3% ). Combining IL-6 and TNF-a. cutoff points provides a sensitivity of 98%. Conclusion: It is possible to evaluate the inflammatory response during the evolution of early onset neonatal sepsis. Cytokines become abnormal very early. The blood count was not useful for diagnosis of early onset neonatal sepsis. IL-6 and TNF-a. leveis were signjficantly higher in newborn infants with neonatal sepsis than in normal newborn infants. The combination o f IL-6 and TNF -a. appears to be a highly sensitive marker o f sepsis in the immediate post-natal period.
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Associação entre o Polimorfismo na Região -174 g/c do Gene il-6 e a Condição Periodontal em Diabéticos tipo 1Silva, Marília Lins e 31 January 2014 (has links)
Submitted by Etelvina Domingos (etelvina.domingos@ufpe.br) on 2015-04-08T18:49:02Z
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Previous issue date: 2014 / FACEPE / Buscou-se detectar a presença de polimorfismos genéticos da IL-6 (-174) em pacientes com diagnóstico de diabetes tipo 1 e associar à sua condição periodontal. Para tanto, vinte e nove pacientes de ambos os sexos e idade maior que dezoito anos com diagnóstico de diabetes tipo 1 participaram do estudo. Sangramento gengival (SG), sangramento à sondagem (SS), profundidade de sondagem (PS) e nível de inserção clínica (NIC) foram avaliados clinicamente. Foram coletadas células da descamação da mucosa jugal para análise do polimorfismo da IL-6 (-174) através da reação em cadeia da polimerase (PCR). Não houve diferença estatisticamente significante entre o percentual de NIC ≥ 4mm e PS ≥ 4mm, SS e SG, em relação ao genótipo. Concluiu-se que o polimorfismo da IL-6 (-174) parece não influenciar a condição periodontal de diabéticos tipo 1.
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Polimorfismo nos genes il-1 e il-6 e o insucesso de implantes dentáriosARAÚJO, Maria da Conceição Melo 26 August 2014 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-01-25T16:57:05Z
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Previous issue date: 2014-08-26 / REUNI / Objetiva-se verificar, através de um estudo tipo série de casos, a associação do polimorfismo do gene IL-1β [região +3954(T\C)] e do gene IL-6 [região -174(G\C)] ao insucesso de implantes dentários. Noventa e quatro pacientes, de ambos os sexos, reabilitados com cento e noventa e quatro implantes dentários Straumann® (Waldenburg, Switzerland) foram avaliados clínica e radiograficamente para os seguintes parâmetros: mobilidade, queixas subjetivas persistentes, infecção peri-implantar recorrente com supuração, radiolucência contínua ao redor do implante, profundidade de sondagem ≥ 5mm e sangramento à sondagem. Se o implante apresentasse algum destes parâmetros, era considerado como insucesso ou falha e os que não apresentaram foram considerados como sucesso. Células da mucosa jugal foram coletadas para a análise do polimorfismo dos genes IL-1β e IL-6 através da reação em cadeia da polimerase pela técnica do comprimento do fragmento de restrição (PCR-RFLP). Dentre os implantes avaliados, 28,35% apresentaram insucesso. Não foi encontrada diferença estatisticamente significante entre o grupo de falha\insucesso dos implantes em relação ao genótipo dos genes IL-1β e IL-6. Dentro dos limites desta pesquisa, pode-se concluir que não existe associação entre o polimorfismo genético específico e falha do implante dentário em termos de complicações biológicas na população estudada. Estudos longitudinais adequadamente alimentados são necessários para fornecer mais informações. / To verify, through a case series study, the association of the polymorphism of the IL-1β gene [+3954 region (T \ C)] and the IL-6 gene [-174 region (G \ C)] to the failure of dental implants. Ninety-four patients of both genders, rehabilitated with one hundred ninety-four dental implants Straumann® (Waldenburg, Switzerland) were evaluated clinically and radiographically for the following parameters: mobility, persistent subjective complaints, recurrent peri-implant infection with suppuration, the continuous radiolucent around the implant, probing depth ≥ 5 mm and bleeding on probing. If the implant submit any of the parameters was considered as failures or crashes, and those who had not were considered successful. Cells from the oral mucosa for analysis of polymorphism of IL-1β and IL-6 genes by polymerase chain reaction technique for the length of the restriction fragment was collected (PCR-RFLP). Among the implants reviews, 28,35% were unsuccessful. No statistically significant difference was found between the failure group \ failure of implants in relation to the genotype of IL-1β and IL-6 genes. Within the limits of this research, it can be concluded that there is no association between specific genetic polymorphisms and dental implant failure in terms of biological complications in this population. Adequately powered longitudinal studies are needed to provide more information.
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Gradiente imunoinflamatório sérico em pacientes com insuficiência cardíaca avançadaGrossman, Gabriel Leo Blacher January 1999 (has links)
Introdução - Diversos estudos têm apontado que uma modulação imunoinflamatória possa desempenhar papel importante na fisiopatologia da insuficiência cardíaca, através da determinação de aumento dos níveis séricos de várias citoquinas em pacientes com a síndrome. No entanto, o sítio da produção aumentada destas moléculas ainda não está claro. Métodos - Foram estudados 18 pacientes com insuficiência cardíaca classe III ou IV com fração de ejecão ≤ 35% (47±11 anos; 14/18 com etiologia não isquêmica) e 7 indivíduos controles (38±9 anos). Foram analisadas as concentrações de TNF-α, seus receptores solúveis I e II, da interleucina 6 e do receptor solúvel da interleucina 2 pelo método de ELISA no sangue periférico e sangue do seio coronário de todos os indivíduos. Resultados - Nos pacientes, as concentrações periféricas do TNF-α, e dos receptores solúveis I e II do TNF-α foram significativamente maiores do que nos indivíduos controles (3,9 ± 2,7 vs. 0,6 ± 1,9 pg/ml, p = 0,009; 1477 ± 489 pg/ml vs. 965 ± 214 pg/ml, p = 0,01; 3149 ± 983 pg/ml vs.1700 ± 526 pg/ml, p = 0,001; respectivamente). Apenas o TNF-α e a interleucina 6 apresentaram maior concentração periférica quando comparada ao sangue do seio coronário (3,9 ± 2,7 vs. 2,7 ± 2,1 pg/ml, p = 0,007 e 4,5 ± 2,8 vs. 3,6 ± 2,8 pg/ml, p = 0,01, respectivamente) em pacientes com insuficiência cardíaca. Além disto, foi observada correlação inversa entre a concentração periférica do TNF-α (r = - 0,5, p = 0,01) e seus receptores solúveis I e II (r = - 0,46, p = 0,02 e r = - 0,59, p = 0,001, respectivamente) e a fração de ejeção, bem como a concentração no seio coronário dos receptores solúveis I e II do TNF-α e a fração de ejeção (r = - 0,46, p= 0,02 e r = - 0,58, p = 0,002, respectivamente). Conclusões - A existência de maiores concentrações de TNF-α e interleucina 6 no sangue periférico do que no seio coronário em pacientes com insuficiência cardíaca sugere que a produção destas citoquinas seja predominantemente periférica. O TNF-α e seus receptores solúveis I e II correlacionaram-se inversamente com a fração de ejeção.
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Avaliação da eficácia analgésica inflamatória em cães tratados com metadona ou tramadol e submetidos a oesteotomias corretivas / Evaluation of the analgesic efficacy and inflammatory response in dogs receiving methadone or tramadol and undergoing orthopedic surgeryCardozo, Larissa Borges 06 June 2013 (has links)
A dor aguda pós-operatória tem suscitado grande interesse por seu potencial risco de cronicidade caso não seja adequadamente tratada, podendo piorar a recuperação e a qualidade de vida do paciente. Este estudo comparativo foi realizado de maneira prospectiva, aleatória e encoberta para se avaliar os efeitos sedativos, analgésicos e na resposta inflamatória da administração de metadona ou tramadol. Foram incluídos 28 cães com ruptura de ligamento cruzado e submetidos a osteotomias corretivas, distribuídos em três grupos: TRA - 4 mg/kg de tramadol; MET0,5 - 0,5 mg/kg de metadona e MET0,7 - 0,7 mg/kg de metadona, administrados por via intramuscular na medicação pré-anestésica (MPA). A indução da anestesia foi realizada com propofol e os animais foram intubados e mantidos com isofluorano em oxigênio a 100%. Parâmetros fisiológicos (frequências cardíaca, respiratória e pressão arterial) foram avaliados nos dados momentos: TBL (basal), T1 (uma hora após a MPA), T2 (duas horas após, transcirúrgico), T4 (quatro horas após, pós-cirúrgico), T6 (seis horas após) e T24 (24 horas após). Escores de sedação e dor foram avaliados por escalas em TBL, T1, T4, T6 e T24. Coletas de sangue para mensuração de IL-6 foram realizadas em TBL, T1, T6 e T24. Animais apresentando escores na escala análoga visual maiores que 4, na escala de Glasgow maiores que 5 ou na escala de Colorado maiores que 2, recebiam analgesia complementar com o fármaco do grupo em que foram alocados. Utilizou-se análise de variância para medidas repetidas (ANOVA) com pós teste de Tukey para análise estatística dos parâmetros fisiológicos. Escores de dor e sedação foram comparados entre diferentes momentos por teste de Friedman, seguido de teste de Tukey. Os grupos foram comparados em um mesmo momento, por teste não-paramétrico Kruskal-Wallis, seguido de teste post hoc de Dunn. Valores de p<0,05 expressam diferença significativa. Não houve diferença entre os grupos com relação a idade, peso e sexo, além de tempos de cirurgia e extubação. Os valores de frequência cardíaca, respiratória e pressão arterial mantiveram-se dentro dos parâmetros aceitáveis nas condições avaliadas, havendo redução nos valores em T2 nos grupos MET0,5 e MET 0,7 com relação ao TBL. Para os escores na escala análoga visual, dentro do grupo TRA houve aumento significativo em T4 comparado a TBL, T1 e T24 e entre T1 e T6 (p<0,001). No grupo MET0,5, houve aumento significativo de T1 para T4 (p<0,001). Os grupos TRA e MET0,5 apresentaram médias±DP mais altas (3,4±2,5 e 2,5±2,6, respectivamente) que MET0,7 (1,1±1,5) em T4. Na escala de dor de Glasgow, em MET0,5, houve aumento significativo no momento T4 com relação aos momentos T6 e T24 (p<0,001). No grupo MET0,7, houve aumento significativo no momento T4 para TBL e T24 (p<0,001). Houve maior necessidade de resgate no grupo TRA (quatro animais em T4 e dois em T6), contudo após um incremento na dose do fármaco, obteve-se controle adequado da dor. Não foram observadas diferenças estatísticas significativas quanto ao grau de sedação, escala de Colorado e interleucinas séricas entre os grupos e momentos avaliados. A metadona e o tramadol foram eficazes em promover analgesia pós-operatória quando administrados antes do procedimento cirúrgico e suas doses ajustadas no resgate analgésico. Ambos parecem ter tido efeito sobre a liberação de IL-6, sugerindo modulação da resposta inflamatória aguda / Acute postoperative pain has aroused great interest because of their potential risk of chronification if not treated properly, may worsen the recovery and quality of life of the patient. This clinical trial was conducted in a prospective, randomized, double-blind comparison to evaluate the efficacy of methadone and tramadol as premedication in dogs. 28 animals with ruptured cruciate ligament undergoing corrective osteotomies were divided into three groups: TRA - received 4 mg/kg of tramadol; MET0.5 - received 0.5 mg/kg of methadone and MET0.7 - received 0.7 mg/kg of methadone intramuscularly. Anesthesia induction was performed with propofol and animals intubated for general anesthesia with isoflurane in 100% oxygen. Physiological parameters (heart and respiratory rate and blood pressure) were evaluated at specified times (in hours): TBL (baseline), T1, T2, T4, T6 and T24. Pain and sedation scores were described by use of visual analogue scale (VAS), composite modified Glasgow scale and Colorado scale at TBL, T1, T4, T6 and T24. Blood samples for measurement of IL-6 were performed in moments TBL, T1, T6 and T24. Statistical analysis was performed by ANOVA for repeated measurements. Pain and sedation scores were compared in different times by Friedman\'s test followed by Tukey test. Groups were compared by non-parametric Kruskal-Wallis test followed by post hoc Dunn\'s test. Values with p <0.05 were considered significant. There was no statistically significant difference among groups with respect to age, weight, gender, time of surgery and time for extubation. Heart rate, respiratory rate and blood pressure values were maintained within acceptable values and a reduction was observed in T2 in groups MET0.5 and MET0.7 in relation to TBL. Increases in VAS scores were observed in TRA in T4 compared to TBL, T1 and T24 and between T1 and T6 (p<0.001). In MET0.5 there was a significant increase in T4 when compared to T1 (p<0.001). Groups TRA and MET0.5 showed higher mean±SD values (3.4±2.5 and 2.5±2.6, respectively) than MET0.7 (1.1±1.5) in T4. In Glasgow pains scale, there was significant increase in T4 when compared to T6 and T24 (p<0.001). In MET0.7, T4 showed higher scores than TBL and T24 (p<0.001). TRA showed greater demand of rescue analgesia (four animals in T4 and two in T6), however after a dose adjustment pain was controlled. There were no statistically significant differences in degree of sedation, Colorado acute pain scale and serum interleukin among groups and time points assessed. Both drugs were effective in promoting postoperative analgesia when administered prior to surgical procedure and the doses adjusted according to demand. The drugs appear to have an effect on the release of IL-6, suggesting acute inflammatory response modulation
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Avaliação da expressão de hepcidina e produção de IL-6 por monócitos de indivíduos idosos / Evaluation of hepcidin expression and IL-6 production by monocytes in elderlyMiranda, Julise Cunha 11 August 2009 (has links)
Anemia em idosos está relacionada ao aumento da morbidade e mortalidade desta população. As causas das anemias em idosos podem ser divididas em três grupos: anemia das doenças crônicas (ADC), anemia por deficiência de nutrientes, na qual se inclui a anemia por deficiência de ferro (ADF) e anemias de causas não-identificadas. A hepcidina constitui uma importante ligação entre defesa primária, inflamação e metabolismo do ferro. A hepcidina é induzida, principalmente, pela interleucina-6 (IL-6), atua como regulador negativo da absorção de ferro e é mediadora da retenção de ferro por monócitos e macrófagos durante inflamação ou infecção. Estudos recentes têm demonstrado o papel da produção desse hormônio por monócitos na homeostase do ferro, num modelo autócrino e parácrino. O presente trabalho teve por objetivo geral correlacionar os níveis de IL-6 produzidos por monócitos em cultura e a expressão de hepcidina em monócitos de indivíduos com ADC, com inflamação sem anemia, ADF e com anemias não-identificadas e, por objetivos específicos, verificar a eficiência de parâmetros hematológicos clássicos em avaliar o status férrico de idosos; comparar os níveis de IL-6 produzidos por células monocíticas em cultura, nos diferentes grupos de estudo, e relacioná-los com os parâmetros utilizados para caracterização das anemias; comparar os níveis de expressão de hepcidina em células monocíticas, nos diferentes grupos de estudo, e relacioná-los com o estado inflamatório e com os parâmetros utilizados para caracterização das anemias. Para isso, os pacientes foram avaliados através de parâmetro bioquímicos (glicemia, creatinina sérica, -glutamil transferase, proteínas totais e albumina, por método colorimétrico e proteína C-reativa, por imunoturbidimetria ultra-sensível) e hematológicos (hemograma completo, utilizando o contador de células Micros 45 ABX®, França, e extensão sangüínea corada por Leishman, ferritina sérica, por método imunoquimioluminescente, receptor de transferrina solúvel, por ensaio imunoenzimático e cálculo do índice sTfR/log ferritina). A determinação dos níveis de IL-6 foi feita por imunoensaio enzimático quantitativo em sobrenadante de cultura de monócitos e a dos níveis de expressão do RNAm da hepcidina em monócitos pela Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real (RT-PCR). Os níveis séricos de ferritina estavam estatisticamente diminuídos na população com ADF, embora sem atingir os valores preconizados para diagnóstico de deficiência de ferro. Os níveis de receptor de transferrina solúvel (sTfR) e o índice sTfR/log ferritina estavam elevados em pacientes com ADF, porém, o índice não aumentou a sensibilidade da medida do receptor para pacientes idosos. Estes resultados obtidos sugerem que valores de normalidade para níveis de ferritina e índice receptor-ferritina devem ser revistos para a população idosa. Houve aumento da concentração de IL-6 em sobrenadante de cultura de monócitos no grupo Inflamação quando comparado com o grupo Anemia. Os níveis de IL-6 correlacionaram-se positivamente com os níveis da proteína C-reativa e número de leucócitos da população em estudo, porém, não houve correlação com os níveis de RNAm de hepcidina expressos por monócitos. A expressão de RNAm de hepcidina em monócitos mostrou correlação positiva com os níveis séricos de ferritina, porém, não foi diferente entre os grupos de estudo. / Anemia in elderly is associated with increased morbidity and mortality in this population. The causes of anemia in elderly can be divided into three groups: anemia of chronic diseases (ACD), anemia of nutrients deficiency, which include iron deficiency anemia (IDA) and unexplained anemias. Hepcidin is an important link between primary defense, inflammation and iron metabolism. The hepcidin is mainly induced by the Interleukin-6 (IL-6), it acts as a negative regulator of iron absorption and it is mediating of iron retention by monocytes and macrophages during inflammation or infection. Recent studies have been demonstrating the role of this hormone production by monocytes in the iron homeostasis, in autocrine and paracrine fashion. The general objective of this study was to correlate the levels of monocyte-derived IL-6 in culture and the monocyte hepcidin mRNA expression in patients with ACD, with inflammation without anemia, IDA and with unexplained anemias. The specific objectives are to verify the efficiency of classic haematological parameters in evaluating the iron status in elderly; to compare the levels of monocyte-derived IL-6 in culture, in different study groups, and to relate them with the parameters used for anemias characterization; to compare the levels of monocyte hepcidin mRNA expression, in different study groups, and to relate them with the inflammatory state and with the parameters used for anemias characterization. For that, the patients were evaluated by biochemical parameter (blood glucose, serum creatinine, -glutamyl transferase, total proteins and albumin, by colorimetric method and high-sensitivity C-reactive protein, measured by immunoturbidimetric assay) and hematological (complete blood count, using the cells accountant Micros 45 ABX®, and peripheral blood film for Leishmans staining morphology, serum ferritin level by immuno-quimioluminescent assay, soluble transferrin receptor, by Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay (ELISA) and sTfR/log ferritin index). The determination of IL-6 levels was performed by quantitative ELISA in monocyte culture supernatants and monocyte hepcidin mRNA levels by Real-Time Polymerase Chain Reaction (RT-PCR). Although serum ferritin levels were statistically decreased in IDA population, it did not reach the values recommended for diagnosis of iron deficiency. The soluble transferrin receptor (sTfR) levels and the sTfR/log ferritin index were significantly higher in IDA group, however, the index did not increase the sensibility of the sTfR measure for elderly. These results suggest that normality values for ferritin levels and sTfR/log ferritin index should be reviewed for elderly population. There was increase of levels of monocyte-derived IL-6 in culture in Inflammation group compared with Anemia group. The IL-6 levels were positively correlated with C-reactive protein levels and leukocyte number of the patients, however, there was not correlation with monocyte hepcidin mRNA levels. The monocyte hepcidin mRNA levels showed positive correlation serum ferritin levels, however, it was not different between the study groups.
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Efeitos do óleo da semente do maracujá na psoríase experimental / Effects of passion fruit seed oil on experimental psoriasisAlvarenga, Ana Carolina Miguel 11 June 2018 (has links)
A psoríase é uma doença de pele inflamatória crônica, que afeta cerca de 2-4% da população mundial. Se desenvolve ao longo do tempo, principalmente no final da adolescência ou início da idade adulta e depende de uma complexa interação entre fatores genéticos e ambientais. Dados experimentais demostram que a dermatite induzida por imiquimode (IMQ) em camundongos assemelha-se estreitamente às lesões de psoríase humana, tanto nas características fenotípicas e histológicas como no desenvolvimento das lesões na epiderme. O estudo avaliou os efeitos anti-inflamatórios do óleo de semente de maracujá (Passiflora edulis) no tratamento da psoríase, utilizando a análise histológica e imunológica da epiderme. O experimento foi realizado com 36 camundongos Balb/c, os quais foram submetidos à indução da psoríase por imiquimode, por 10 dias consecutivos. O tratamento foi realizado com óleo de semente de maracujá in natura 100%, pomada LECIGEL® 2%, pomada associação de óleo de semente de maracujá 20% e LECIGEL® 2%, por 15 dias. Tanto o óleo da semente do maracujá quanto a associação do mesmo ao LECIGEL® diminuíram o quadro inflamatório induzido por imiquimode nas orelhas tratadas. Através das análises imuno-histoquímicas realizadas na epiderme (PCNA, IL-6, VEGF, CD34), observou-se um aumento na formação de corpos apoptóticos, diminuição a hiperplasia epitelial e redução do infiltrado inflamatório. Os resultados deste experimento demonstraram que o óleo da semente do maracujá desempenha um efeito anti-inflamatório no tratamento da psoríase induzida por imiquimode. / Psoriasis is a chronic inflammatory skin disease that affects about 2-4% of the world\'s population. It develops over time, especially in late adolescence or early adulthood and depends on a complex interaction between genetic and environmental factors. Experimental data show that imiquimode-induced dermatitis (IMQ) in mice closely resembles human psoriasis lesions, both in phenotypic and histological characteristics and in the development of lesions in the epidermis. The study evaluated the anti-inflammatory effects of passion fruit (Passiflora edulis) oil in the treatment of psoriasis, using the histological and immunological analysis of the epidermis. The experiment was performed with 36 Balb / c mice, which were submitted to psoriasis induction by imiquimode, for 10 consecutive days. The treatment was carried out with 100% fresh passion fruit seed oil, LECIGEL ® 2% ointment, 20% passion fruit seed oil ointment and LECIGEL ® 2% for 15 days. Both passionflower seed oil and its association with LECIGEL ® decreased the imiquimod-induced inflammation in the treated ears. Through the immunohistochemical analyzes performed on the epidermis (PCNA, IL-6, VEGF, CD34), an increase in the formation of apoptotic bodies, decrease in epithelial hyperplasia and reduction of inflammatory infiltrate was observed. The results of this experiment suggest that passion fruit seed oil has an anti-inflammatory effect in the treatment of imiquimode-induced psoriasis.
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