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Efeito da dexmedetomidina e bupivacaína na raquianestesia de gatas submetidas a ovariohisterectomia / Effects of dexmedetomidine and bupivacaine in spinal anesthesia of cats submitted to ovariohysterectomy

Lima, Andressa de Fátima Kotleski Thomaz de 27 November 2018 (has links)
O presente estudo objetivou avaliar o efeito da dexmedetomidina, associada ou não à bupivacaína, na raquianestesia de fêmeas felinas submetidas à ovariohisterectomia. Foram utilizadas 34 gatas, jovens e adultas, sem raça definida, saudáveis submetidas a anestesia inalatória com isofluorano e aos seguintes tratamentos, após distribuição aleatória: grupo bupivacaína (GB) - raquianestesia com a bupivacaína isolada (0,5 mg/kg), grupo dexmedetomidina (GD) - raquianestesia com dexmedetomidina (1 mcg/kg) e grupo de dexmedetomidina bupivacaína (GDB) - raquianestesia com dexmedetomidina (1 mcg/kg) e bupivacaína (0,5 mg/kg). Após a indução da anestesia e manutenção com isofluorano, os animais foram posicionados em decúbito lateral direito para punção subaracnoide realizada no espaço lombossacro com agulha espinhal 25G. Os animais foram mantidos em decúbito dorsal até o final do procedimento cirúrgico e os atributos fisiológicos foram avaliados no período pré, trans e por 3 horas no período pós-operatório. Nenhum animal apresentou arritmia ou hipotensão arterial. O GDB apresentou redução significativa da frequência cardíaca e incremento pressórico quando comparado ao GB (p<0,01). Não houve diferença significativa no consumo de fentanil e no requerimento de isofluorano entre os grupos durante o procedimento cirúrgico. Na dose e diluição empregadas, a bupivacaína não determinou bloqueio motor significativo. As associações utilizadas promoveram analgesia adequada no período pós-operatório. O GDB apresentou maior grau de sedação durante parte da recuperação da anestesia (90min) (p<0,05), sem aumento no tempo de extubação. A adição da dexmedetomidina à bupivacaína na raquianestesia não aumentou o bloqueio motor e sensitivo; entretanto aumentou o grau de sedação dos animais promovendo melhor qualidade na recuperação anestésica sem deflagrar complicações cardiorrespiratória ou neurológica. / The present study aimed to evaluate the effect of dexmedetomidine, associated or not to bupivacaine, on spinal anesthesia in female felines submitted to ovariohysterectomy. Thirty four mixed breed healthy cats, young and adult, underwent inhalation anesthesia with isoflurane and the following treatments, after random distribution: bupivacaine group (BG) - spinal anesthesia with bupivacaine alone (0.5 mg/kg), dexmedetomidine group (DG) - spinal anesthesia with dexmedetomidine (1 mcg/kg). and dexmedetomidine/bupivacaine group (DBG) - spinal anesthesia with dexmedetomidine (1 mcg/kg) and bupivacaine (0.5 mg/kg). After anesthetic induction and maintenance with isoflurane, the animals were positioned in the right lateral recumbency for subarachnoid puncture performed in the lumbosacral space with a 25G spinal needle. The animals were kept in dorsal recumbency until the end of the surgical procedure and the physiological parameters were assessed in the pre, trans and 3 hours postoperative period. No animal presented arrhythmia or arterial hypotension. DBG presented a significant reduction in heart rate and pressure increase when compared to BG (p <0.01). There was no significant difference in fentanyl consumption and in the isoflurane requirement between groups during the surgical procedure. At the dose and dilution used, bupivacaine did not determine significant motor blockage. The associations used promoted adequate analgesia in the postoperative period. DBG had a higher degree of sedation during part of the anesthetic recovery (90min) (p <0.05), without an increase in extubation time. The addition of dexmedetomidine to bupivacaine in spinal anesthesia did not increase motor and sensory blockage; however, it increased the sedation level of the animals, promoting better quality of anesthetic recovery without triggering cardiorespiratory or neurological complications.
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Efeito da dose do sufentanil intratecal na resposta ao estresse após intubação orotraqueal / Effect of intrathecal sufentanil dose on stress response after orotracheal intubation

Maria Luiza Miayesi Barra 24 May 2017 (has links)
A laringoscopia e a intubação traqueal produzem intensa resposta de estresse. Este estudo comparou o efeito da administração intratecal de 10 µg, 1,0 µg/Kg e 2,0 µg/Kg na resposta de estresse induzida pela intubação. Os pacientes foram casualizados em três grupos distintos, de acordo com a quantidade de sufentanil administrada pela via intratecal. Após administração de 0,05 mg/Kg de midazolam pela via venosa, todos os pacientes receberam sufentanilintratecal na quantidade determinada por um sorteio prévio. Aguardou-se o tempo de 10 minutos, nos quais os pacientes foram mantidos sob observação e, em seguida, a anestesia geral foi induzida com propofol (2,5 mg/Kg) e vecurônio (0,1 mg/Kg). Após ventilação sob máscara durante quatro minutos, os pacientes foram intubados mediante uma única tentativa, com laringoscopia de no máximo 20 segundos. A observação dos pacientes ocorreu em dois períodos distintos: um que contemplou o período compreendido entre a administração do sufentanil pela via subaracnóidea até imediatamente antes da indução anestésica e outro que compreendeu o período após a indução anestésica até seis minutos após a intubação orotraqueal. No primeiro período, avaliou-se o impacto do sufentanil subaracnóideo no comportamento hemodinâmico, no grau de sedação e no grau de ventilação. No segundoperíodo foi avaliado o comportamento hemodinâmico dos pacientes após a indução anestésica e a intubação traqueal. A glicemia foi quantificada nos dois períodos e serviu como parâmetro da resposta de estresse. Os pacientes foram avaliados em 15 momentos distintos (M1 - antes da punção venosa, M2 - um minuto após a administração do midazolam, M3 - imediatamente após a punção subaracnóidea, M4 - 2 minutos após a administração do sufentanil, M5 - 4 minutos após o sufentanil, M6 - 6 minutos após, M7 - 8 minutos após, M8 - 10 minutos após, M9 - 2 minutos após a indução anestésica, M10 - 4 minutos após, M11 - 30 segundos após a intubação, M12 - 1 minuto após, M13 - 2 minutos após, M14 - 4 minutos após e M15 - 6 minutos após). No primeiro período de observação, o comportamento hemodinâmico entre os três grupos foi semelhante. Houve diminuição da pressão arterial diastólica, pressão arterial média e da frequência cardíaca após administração do sufentanil, mas a pressão arterial sistólica manteve-se inalterada, exceto no grupo que recebeu 2,0 µg/Kg. Este grupo apresentou maior porcentagem de pacientes com depressão do grau de consciência e ventilação. Após intubação traqueal, o comportamento da frequência cardíaca foi semelhante nos três grupos e não houve aumento da pressão arterial sistólica, diastólica ou média no grupo que recebeu 2,0 µg/Kg. Somente este grupo teve diferença significativa da glicemia entre M1 e M15. Dentre as doses testadas, somente a de 2,0 µg/Kg atenua a resposta de estresse após intubação orotraqueal. / Laryngoscopy and orotracheal intubation produce intense stress response. This study compared the effect of intrathecal administration of 10 µg, 1,0 µg/Kg and 2,0 µg/Kg on stress response induced by intubation. Patients were assigned into three groups, according to the amount of sufentanil administered intrathecally. After administration of 0,05 mg/Kg intravenous midazolam, all patients received the previous selected dose of intrathecal sufentanil. Patients were kept under observation for the next ten minutes, and then general anesthesia was induced with propofol (2,5 mg/Kg) and vecuronium (0,1 mg/Kg). After being ventilated under facial mask for four minutes, patients were intubated on a first attempt basis, with laryngoscopy duration of 20 seconds maximum. Observation period was divided into twodistinct phases: the first one comprised the interval between intrathecal injection of sufentanil and general anesthesia induction, and the second one unrolled from anesthesia induction until six minutes after orotracheal intubation. Throughoutthe first phase, intrathecal sufentanil impact on haemodynamics, sedation and respiration was analized. During the second phase, the haemodynamic behavior after general anesthesia induction and orotracheal intubation was assessed. Glucose levels were measured on both phases and worked as a stress response parameter. Patients were evaluated at 15 predetermined moments (M1 - before venous cannulation, M2 - one minute after administration of midazolam, M3 - immediately after intrathecal injection of sufentanil, M4 - 2 minutes after intrathecal injection of sufentanil, M5 - 4 minutes after intrathecal injection of sufentanil , M6 - 6 minutes after intrathecal injection of sufentanil, M7 - 8 minutes after intrathecal injection of sufentanil, M8 - 10 minutes after intrathecal injection of sufentanil, M9 - 2 minutes after anesthesia induction, M10 - 4 minutes after anesthesia induction, M11 - 30 seconds after intubation, M12 - 1 minute after intubation, M13 - 2 minutes after intubation, M14 - 4 minutes after intubation e M15 - 6 minutes after intubation). At the first period of observation, haemodynamic profile between all three groups was similar. Diastolic arterial pressure levels, mean arterial pressure levels and heart rate decreased after intrathecal administration of sufentanil and sistolic arterial pressure levels remained the same, except in the 2,0 µg/Kg group. This group had the highest incidence of patients undergoing sedation and respiratory depression. After orotracheal intubation, heart rate was similar in all three groups, and there was no increase of SAP, DAP and MAP levels in the 2,0 µg/Kg group. Glucose levels presented significant differences between M1 and M15 only in the 2,0 µg/Kg group. Among all tested doses, the 2,0 µg/Kg dose was the only to attenuate stress response to tracheal intubation.
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Efeito da dose do sufentanil intratecal na resposta ao estresse após intubação orotraqueal / Effect of intrathecal sufentanil dose on stress response after orotracheal intubation

Barra, Maria Luiza Miayesi 24 May 2017 (has links)
A laringoscopia e a intubação traqueal produzem intensa resposta de estresse. Este estudo comparou o efeito da administração intratecal de 10 µg, 1,0 µg/Kg e 2,0 µg/Kg na resposta de estresse induzida pela intubação. Os pacientes foram casualizados em três grupos distintos, de acordo com a quantidade de sufentanil administrada pela via intratecal. Após administração de 0,05 mg/Kg de midazolam pela via venosa, todos os pacientes receberam sufentanilintratecal na quantidade determinada por um sorteio prévio. Aguardou-se o tempo de 10 minutos, nos quais os pacientes foram mantidos sob observação e, em seguida, a anestesia geral foi induzida com propofol (2,5 mg/Kg) e vecurônio (0,1 mg/Kg). Após ventilação sob máscara durante quatro minutos, os pacientes foram intubados mediante uma única tentativa, com laringoscopia de no máximo 20 segundos. A observação dos pacientes ocorreu em dois períodos distintos: um que contemplou o período compreendido entre a administração do sufentanil pela via subaracnóidea até imediatamente antes da indução anestésica e outro que compreendeu o período após a indução anestésica até seis minutos após a intubação orotraqueal. No primeiro período, avaliou-se o impacto do sufentanil subaracnóideo no comportamento hemodinâmico, no grau de sedação e no grau de ventilação. No segundoperíodo foi avaliado o comportamento hemodinâmico dos pacientes após a indução anestésica e a intubação traqueal. A glicemia foi quantificada nos dois períodos e serviu como parâmetro da resposta de estresse. Os pacientes foram avaliados em 15 momentos distintos (M1 - antes da punção venosa, M2 - um minuto após a administração do midazolam, M3 - imediatamente após a punção subaracnóidea, M4 - 2 minutos após a administração do sufentanil, M5 - 4 minutos após o sufentanil, M6 - 6 minutos após, M7 - 8 minutos após, M8 - 10 minutos após, M9 - 2 minutos após a indução anestésica, M10 - 4 minutos após, M11 - 30 segundos após a intubação, M12 - 1 minuto após, M13 - 2 minutos após, M14 - 4 minutos após e M15 - 6 minutos após). No primeiro período de observação, o comportamento hemodinâmico entre os três grupos foi semelhante. Houve diminuição da pressão arterial diastólica, pressão arterial média e da frequência cardíaca após administração do sufentanil, mas a pressão arterial sistólica manteve-se inalterada, exceto no grupo que recebeu 2,0 µg/Kg. Este grupo apresentou maior porcentagem de pacientes com depressão do grau de consciência e ventilação. Após intubação traqueal, o comportamento da frequência cardíaca foi semelhante nos três grupos e não houve aumento da pressão arterial sistólica, diastólica ou média no grupo que recebeu 2,0 µg/Kg. Somente este grupo teve diferença significativa da glicemia entre M1 e M15. Dentre as doses testadas, somente a de 2,0 µg/Kg atenua a resposta de estresse após intubação orotraqueal. / Laryngoscopy and orotracheal intubation produce intense stress response. This study compared the effect of intrathecal administration of 10 µg, 1,0 µg/Kg and 2,0 µg/Kg on stress response induced by intubation. Patients were assigned into three groups, according to the amount of sufentanil administered intrathecally. After administration of 0,05 mg/Kg intravenous midazolam, all patients received the previous selected dose of intrathecal sufentanil. Patients were kept under observation for the next ten minutes, and then general anesthesia was induced with propofol (2,5 mg/Kg) and vecuronium (0,1 mg/Kg). After being ventilated under facial mask for four minutes, patients were intubated on a first attempt basis, with laryngoscopy duration of 20 seconds maximum. Observation period was divided into twodistinct phases: the first one comprised the interval between intrathecal injection of sufentanil and general anesthesia induction, and the second one unrolled from anesthesia induction until six minutes after orotracheal intubation. Throughoutthe first phase, intrathecal sufentanil impact on haemodynamics, sedation and respiration was analized. During the second phase, the haemodynamic behavior after general anesthesia induction and orotracheal intubation was assessed. Glucose levels were measured on both phases and worked as a stress response parameter. Patients were evaluated at 15 predetermined moments (M1 - before venous cannulation, M2 - one minute after administration of midazolam, M3 - immediately after intrathecal injection of sufentanil, M4 - 2 minutes after intrathecal injection of sufentanil, M5 - 4 minutes after intrathecal injection of sufentanil , M6 - 6 minutes after intrathecal injection of sufentanil, M7 - 8 minutes after intrathecal injection of sufentanil, M8 - 10 minutes after intrathecal injection of sufentanil, M9 - 2 minutes after anesthesia induction, M10 - 4 minutes after anesthesia induction, M11 - 30 seconds after intubation, M12 - 1 minute after intubation, M13 - 2 minutes after intubation, M14 - 4 minutes after intubation e M15 - 6 minutes after intubation). At the first period of observation, haemodynamic profile between all three groups was similar. Diastolic arterial pressure levels, mean arterial pressure levels and heart rate decreased after intrathecal administration of sufentanil and sistolic arterial pressure levels remained the same, except in the 2,0 µg/Kg group. This group had the highest incidence of patients undergoing sedation and respiratory depression. After orotracheal intubation, heart rate was similar in all three groups, and there was no increase of SAP, DAP and MAP levels in the 2,0 µg/Kg group. Glucose levels presented significant differences between M1 and M15 only in the 2,0 µg/Kg group. Among all tested doses, the 2,0 µg/Kg dose was the only to attenuate stress response to tracheal intubation.
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Investiga??o do funcionamento cognitivo de pacientes pedi?tricos diagnosticados com leucemia linf?ide aguda - LLA

Gomes, Ediana Rosselly de Oliveira 01 April 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:38:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 EdianaROG_DISSERT.pdf: 2182777 bytes, checksum: a6c802e96d340606dfb3cbb335b79787 (MD5) Previous issue date: 2011-04-01 / The present work investigated the cognitive operation of children diagnosed with acute lymphoblastic leukaemia (ALL), accompanied at pediatric oncologic institutions at the city of Natal/RN. Had participated in this study twenty children, of both sexes, between six and twelve years old, with the ALL diagnostic, who were in treatment (n=10) and out of treatment for at least one year (n=10) and were submitted exclusively to chemotherapy as CNS prophylaxis. The utilized protocol of neuropsychological evaluation covered the following cognitive abilities: intellective capability, attentional and memory systems, and executive functions. Data was analyzed through descriptive and inferential measures, with the support of the Mann-Whitney U Test and T-test, considering the influence of the variables sex, age at diagnostic and the past time since the beginning of the treatment over children s performance. The intellective capability evaluation showed low score to the out-of-treatment groups, female and children under five years old to the diagnostic. In concern of attentional systems, groups showed the expected performance. In a relevant way, in the evaluation of executive functions, were found reduced scores within all groups, especially inside the in-treatment group. Memory evaluation pointed to reduced performance in items concerning to learning evolution and spontaneous evocation after interference to the several groups. It can be concluded, reffer to the occurrence of transitory and permanent impact associated to the intrusion of chemotherapic components during the maturational course of the CNS. It s expected that the present investigation and the development of similar studies enable major comprehension about the mode, extension and repercussion of these damages subsidizing the development of strategies which may minimize them and provide better xxiii life quality to this clinical subgroup / O presente trabalho investigou o funcionamento cognitivo de crian?as diagnosticadas com Leucemia Linf?ide Aguda (LLA) acompanhadas por institui??es oncol?gicas pedi?tricas no munic?pio de Natal/RN. Participaram deste estudo 20 crian?as diagnosticadas com LLA, de ambos os sexos, com idades entre seis e doze anos, que estavam em tratamento (n=10) e fora de tratamento h? pelo menos 1 ano (n=10), submetidas exclusivamente ? quimioterapia como profilaxia do SNC. O protocolo de avalia??o neuropsicol?gica utilizado contemplou as seguintes habilidades cognitivas: capacidade intelectiva, sistemas atencionais e de mem?ria e fun??es executivas. Os dados foram analisados atrav?s de medidas descritivas e inferenciais com o aux?lio do Teste U de Mann-Whitney e do Teste t, considerando-se a influ?ncia das vari?veis sexo, idade ao diagn?stico e tempo decorrido desde o in?cio do tratamento sobre o desempenho das crian?as. A avalia??o da capacidade intelectiva revelou baixas pontua??es para os grupos fora de tratamento, sexo feminino e crian?as menores de cinco anos ao diagn?stico. Quanto aos sistemas atencionais os grupos apresentaram desempenho dentro do esperado. De forma relevante, na avalia??o das fun??es executivas foram encontradas pontua??es reduzidas em todos os grupos, com destaque para o grupo em tratamento. A avalia??o da mem?ria indicou desempenho rebaixado em itens concernentes ? evolu??o da aprendizagem e evoca??o espont?nea ap?s interfer?ncia para os diversos grupos. Conclui-se que estas informa??es aludem ? ocorr?ncia de impactos transit?rios e permanentes associados ? intrus?o de componentes quimioter?picos no curso maturacional do SNC. Espera-se que a presente investiga??o e o desenvolvimento de estudos semelhantes possibilitem maior compreens?o acerca da modalidade, extens?o e repercuss?o de tais preju?zos, subsidiando o desenvolvimento de xxi estrat?gias que possam minimiz?-los e proporcionar maior qualidade de vida para este subgrupo cl?nico
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Padronização e validação de um novo modelo de febre induzida pela injeção intratecal de prostaglandina e2 em ratos jovens / Characterization and validation of a new fever model induced by the intrathecal injection of prostaglandin e2 in young rats

Ratzlaff, Viviane 07 December 2006 (has links)
The fever response, besides being part of host defense response to infection or inflammation, is associated with discomfort and anxiety and may constitute a risk for febrile seizures in children. Therefore, antipyretic therapy is routinely prescribed for febrile patients. The animal models of fever using the systemic injection of lipopolysaccharide (LPS) and Baker yeast, described in the literature, are suitable for screening of novel antipyretics, but they do not provide information regarding the mechanism of action of these compounds. Therefore, the present study aimed to describe and validate a model of fever induction by prostaglandin (PG) E2, the final mediator of febrile response in the central nervous system, in young male Wistar rats (25-30 days of age). In this protocol, PGE2 was injected intrathecally without implantation of cannula. Rectal temperature (TR) was recorded every thirty minutes for three hours after PGE2 injection (08:00 11:00 h). The intrathecal (i.t.) injection of PGE2 10 ηg in 100 μL/animal induced fever in the animals, which was prevented by administration of EP1 and EP3 receptors antagonists, but did not by antagonist of EP4 receptor. In addition, the classic antipyretics dipyrone and acetaminophen, at doses that had no effect per se on TR of animals, did not revert the fever induced by i.t. injection of PGE2. This model seems suitable to investigate whether the action of antipyretics occurs upstream or downstream the prostaglandin coupling in EP receptors. In addition, this protocol is advantageous from the technical, ethical and economical point of view compared to others PGE2-induced fever protocols described in the literature, because trepanation for cannula implantation is not required, reducing the inflammatory response, animals suffering and experimental costs. / A febre, apesar de fazer parte da resposta de defesa do hospedeiro à infecção ou inflamação, está associada com desconforto e ansiedade, além de representar um risco iminente de convulsões febris em crianças. Por isso, terapia antipirética é rotineiramente prescrita a pacientes febris. Os modelos animais de febre empregando a injeção sistêmica de lipopolissacarídeo (LPS) e fermento de padeiro, descritos na literatura, são úteis para a triagem de novos antipiréticos, mas não fornecem informações a respeito do mecanismo de ação desses compostos. Diante disso, o presente estudo objetivou padronizar e validar um modelo de indução de febre por prostaglandina (PG) E2, o mediador final da resposta febril no sistema nervoso central, em ratos machos jovens da raça Wistar (25-30 dias). Neste protocolo, a PGE2 foi injetada pela via intratecal (i.t.), não necessitando a implantação de cânula. A temperatura retal (TR) foi registrada a cada trinta minutos durante três horas após a injeção da PGE2 (08:00-11:00 h). A injeção i.t. de PGE2 10 ηg em 100 μL/animal induziu febre nos animais, a qual foi prevenida pela administração de antagonistas dos receptores EP1 e EP3, mas não por antagonista do receptor EP4. Além disso, os antipiréticos clássicos dipirona e paracetamol, em doses que não tiveram efeito per se na TR dos animais, não reverteram a febre induzida por PGE2 i.t. Este modelo parece útil para investigar se a ação dos antipiréticos ocorre antes ou depois da ligação da PGE2 em seus receptores EP. Além disso, este protocolo é vantajoso do ponto de vista técnico, ético e econômico em relação aos outros protocolos de indução de febre por PGE2 descritos na literatura, porque a trepanação para implantação de cânula não é necessária, reduzindo a resposta inflamatória, o sofrimento dos animais e os custos experimentais.

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