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Avaliação estatística e protocolo para uso de cateter central de inserção periférica na oncohematologia / Statistical evaluation and protocol for use of peripherally inserted central catheter in oncohematology

Oliveira, Edinaldo Silva de 18 April 2017 (has links)
O Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) constitui-se de dispositivo intravenoso, instalado através de uma veia periférica, que avança até a veia cava adquirindo características de cateter central. Neste sentido, o presente estudo teve como objetivo geral: identificar as condições de viabilidade para a definição de padrões e protocolos que possibilitem a utilização do PICC em pacientes adultos e pediátricos. E como objetivos específicos: analisar o desempenho da primeira e terceira geração de PICC em pacientes da oncohematologia comparando com a literatura internacional; detectar pontos sensíveis no contexto do uso do PICC para a proposição de protocolo; propor instrumento para a coleta e investigação de relevância de dados e variáveis; e propor protocolo de utilização do PICC para pacientes pediátricos e adultos. Trata-se de estudo descritivo exploratório observacional prospectivo longitudinal com abordagem quantitativa. A pesquisa foi desenvolvida na Unidade de Hemoterapia, Hematologia e Oncologia (UHHO) nos setores: Serviço de Transplante de Medula Óssea (STMO), Quimioterapia de Alto Risco (QTAR) e seus ambulatórios, Unidade de Terapia Intensiva (UTI) cardíaca, clínica médica e pediátrica, num hospital de ensino da região do sul do país. A amostra foi não-probabilística, por conveniência constituída de dois grupos, (Grupo 1) pacientes que utilizaram a primeira geração do PICC e (Grupo 2) pacientes que utilizaram a terceira geração do dispositivo. Os dados foram coletados no período de janeiro de 2015 a agosto de 2016 através de instrumento elaborado para este estudo, contendo 22 variáveis sócio-demográficas e 35 variáveis clínicas. 40 PICCs primeira geração foram inseridos em 36 pacientes por técnicas “às cegas”, totalizando 830 dias de cateter, média de 20,71 dias, tendo alcance mínimo de dois e máximo de 141 dias. Quanto à terceira geração do cateter, dez PICCs foram inseridos em dez pacientes por Técnica de Seldinger Modificada (TSM) guiados pelo Ultrassom (US), totalizando 397 dias de cateter, média de 39,7 dias com alcance mínimo de dez e máximo de 86 dias. Realizou-se análise descritiva por meio da distribuição de frequência absoluta, média e desvio padrão. Posteriormente, todas as variáveis foram analisadas pelo ‘Software R’, identificou-se 11 componentes principais que fortemente se relacionaram e constituíram a base do Modelo de Equações Estruturais (MEE). Estas variáveis expressam-se de maneira relevante para o desenvolvimento de investigações futuras. Em suma, o PICC pode ser utilizado com sucesso na maioria dos pacientes internados na oncohematologia e em outros setores no ambiente hospitalar, assim como em crianças. Pode ser inserido por enfermeiros, desonerando o ambiente cirúrgico, processo anestésico e o médico especialista, conferindo-lhes autonomia. / The Peripherally Inserted Central Catheter (PICC) consists of an intravenous device, installed through a peripheral vein, wich advanced to the vena cava acquiring central catheter characteristics. In this sense, the present study had as general objective: to identify the feasibility conditions for the definition of standards and protocols that allow the use of PICC in adult and pediatric patients. And as specific objectives: to analyze the performance of the first and third generation of PICC in oncohematology patients comparing with the international literature; to detect sensitive points in the context of the use of the PICC for the protocol proposal; propose an instrument for the collection and relevant investigation of data and variables; and to propose protocol of use of PICC for pediatric and adult patients. This is a descriptive prospective longitudinal observational exploratory study with a quantitative approach. The research was developed in the Hematology, Oncology and Hematology Unit (UHHO) in the following sectors: Bone Marrow Transplantation Service (STMO), High Risk Chemotherapy (QTAR) and its outpatient clinics, Intensive Care Unit (ICU), cardiac, medical clinic and pediatric in a teaching hospital in the southern region of the country. The sample was non-probabilistic, for convenience consisted of two groups, (Group 1) patients who used the first generation of PICC and (Group 2) patients who used the third generation of the device. Data were collected from January 2015 to August 2016 through an instrument developed for this study, containing 22 socio-demographic variables and 35 clinical variables. 40 firstgeneration PICCs were inserted in 36 patients by "blind" techniques, totaling 830 days of catheter, average of 20.71 days, with a minimum range of two and a maximum of 141 days. Regarding the third generation of the catheter, ten PICCs were inserted in ten patients by Ultrasound-guided Modified Seldinger Technique (TSM), totaling 397 days of catheter, mean of 39.7 days with a minimum range of ten and a maximum of 86 Days. A descriptive analysis was performed by means of the absolute frequency distribution, mean and standard deviation. Afterwards, all variables were analyzed by 'Software R', we identified 11 main components that were strongly related and formed the basis of the Structural Equations Model (MEE). These variables express themselves in a relevant way for the development of future investigations. In summary, PICC can be used successfully in most patients admitted to oncohematology and other sectors in the hospital setting, as well as in children. It can be inserted by nurses, discharging the surgical environment, anesthetic process and the specialist doctor, granting them autonomy.
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Avaliação estatística e protocolo para uso de cateter central de inserção periférica na oncohematologia / Statistical evaluation and protocol for use of peripherally inserted central catheter in oncohematology

Oliveira, Edinaldo Silva de 18 April 2017 (has links)
O Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) constitui-se de dispositivo intravenoso, instalado através de uma veia periférica, que avança até a veia cava adquirindo características de cateter central. Neste sentido, o presente estudo teve como objetivo geral: identificar as condições de viabilidade para a definição de padrões e protocolos que possibilitem a utilização do PICC em pacientes adultos e pediátricos. E como objetivos específicos: analisar o desempenho da primeira e terceira geração de PICC em pacientes da oncohematologia comparando com a literatura internacional; detectar pontos sensíveis no contexto do uso do PICC para a proposição de protocolo; propor instrumento para a coleta e investigação de relevância de dados e variáveis; e propor protocolo de utilização do PICC para pacientes pediátricos e adultos. Trata-se de estudo descritivo exploratório observacional prospectivo longitudinal com abordagem quantitativa. A pesquisa foi desenvolvida na Unidade de Hemoterapia, Hematologia e Oncologia (UHHO) nos setores: Serviço de Transplante de Medula Óssea (STMO), Quimioterapia de Alto Risco (QTAR) e seus ambulatórios, Unidade de Terapia Intensiva (UTI) cardíaca, clínica médica e pediátrica, num hospital de ensino da região do sul do país. A amostra foi não-probabilística, por conveniência constituída de dois grupos, (Grupo 1) pacientes que utilizaram a primeira geração do PICC e (Grupo 2) pacientes que utilizaram a terceira geração do dispositivo. Os dados foram coletados no período de janeiro de 2015 a agosto de 2016 através de instrumento elaborado para este estudo, contendo 22 variáveis sócio-demográficas e 35 variáveis clínicas. 40 PICCs primeira geração foram inseridos em 36 pacientes por técnicas “às cegas”, totalizando 830 dias de cateter, média de 20,71 dias, tendo alcance mínimo de dois e máximo de 141 dias. Quanto à terceira geração do cateter, dez PICCs foram inseridos em dez pacientes por Técnica de Seldinger Modificada (TSM) guiados pelo Ultrassom (US), totalizando 397 dias de cateter, média de 39,7 dias com alcance mínimo de dez e máximo de 86 dias. Realizou-se análise descritiva por meio da distribuição de frequência absoluta, média e desvio padrão. Posteriormente, todas as variáveis foram analisadas pelo ‘Software R’, identificou-se 11 componentes principais que fortemente se relacionaram e constituíram a base do Modelo de Equações Estruturais (MEE). Estas variáveis expressam-se de maneira relevante para o desenvolvimento de investigações futuras. Em suma, o PICC pode ser utilizado com sucesso na maioria dos pacientes internados na oncohematologia e em outros setores no ambiente hospitalar, assim como em crianças. Pode ser inserido por enfermeiros, desonerando o ambiente cirúrgico, processo anestésico e o médico especialista, conferindo-lhes autonomia. / The Peripherally Inserted Central Catheter (PICC) consists of an intravenous device, installed through a peripheral vein, wich advanced to the vena cava acquiring central catheter characteristics. In this sense, the present study had as general objective: to identify the feasibility conditions for the definition of standards and protocols that allow the use of PICC in adult and pediatric patients. And as specific objectives: to analyze the performance of the first and third generation of PICC in oncohematology patients comparing with the international literature; to detect sensitive points in the context of the use of the PICC for the protocol proposal; propose an instrument for the collection and relevant investigation of data and variables; and to propose protocol of use of PICC for pediatric and adult patients. This is a descriptive prospective longitudinal observational exploratory study with a quantitative approach. The research was developed in the Hematology, Oncology and Hematology Unit (UHHO) in the following sectors: Bone Marrow Transplantation Service (STMO), High Risk Chemotherapy (QTAR) and its outpatient clinics, Intensive Care Unit (ICU), cardiac, medical clinic and pediatric in a teaching hospital in the southern region of the country. The sample was non-probabilistic, for convenience consisted of two groups, (Group 1) patients who used the first generation of PICC and (Group 2) patients who used the third generation of the device. Data were collected from January 2015 to August 2016 through an instrument developed for this study, containing 22 socio-demographic variables and 35 clinical variables. 40 firstgeneration PICCs were inserted in 36 patients by "blind" techniques, totaling 830 days of catheter, average of 20.71 days, with a minimum range of two and a maximum of 141 days. Regarding the third generation of the catheter, ten PICCs were inserted in ten patients by Ultrasound-guided Modified Seldinger Technique (TSM), totaling 397 days of catheter, mean of 39.7 days with a minimum range of ten and a maximum of 86 Days. A descriptive analysis was performed by means of the absolute frequency distribution, mean and standard deviation. Afterwards, all variables were analyzed by 'Software R', we identified 11 main components that were strongly related and formed the basis of the Structural Equations Model (MEE). These variables express themselves in a relevant way for the development of future investigations. In summary, PICC can be used successfully in most patients admitted to oncohematology and other sectors in the hospital setting, as well as in children. It can be inserted by nurses, discharging the surgical environment, anesthetic process and the specialist doctor, granting them autonomy.
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Efeitos da exposição ao cloreto de mercúrio durante a gestação e lactação em ratas wistar e sua prole: parâmetros bioquímicos e distribuição de mercúrio / Effects of mercury chloride exposure during the gestation and lactation periods in wistar rats and their offspring: biochemical parameters and mercury distribution

Oliveira, Cláudia Sirlene de 08 May 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The objective of this work was to evaluate the effects of HgCl2 exposure in drinking water in pregnant and/or lactating rats and their offspring. Still, it evaluated if the HgCl2 intravenous exposure as well as the renal damage induced by this exposure altered the offspring mercury content. The drinking water (v.o.) HgCl2 exposure protocol was as follows: Female Wistar rats were exposed to HgCl2 (0, 0.2, 0.5, 10 and 50 μg Hg2+/mL) from gestation day 0 until 20 or until the last day of lactation. Every two days, the mercury solutions were changed, food and water intake and rats weight were analyzed. The offspring was killed on gestation day 20 and on the post-natal days 10, 20, 30 and 40. Tissues weight, essential metal homeostasis, mercury content and biochemical parameters were evaluated. Behavioral tasks were carried out on post-natal days 3, 5, 7, 9 and 11 (negative geotaxis test) and 17, 18, 19 and 20 (beaker test). The intravenous (i.v.) HgCl2 exposure protocol was as follows: Female Wistar rats were exposed to HgCl2 (0.5 and 2.5 μmol HgCl2/kg/2 mL) on gestation day 20 and killed 6 h later or on gestation day 18 and killed 48 h later. Hg maternal and fetal distribution and renal damage through histology and biochemical and molecular markers were evaluated. Dams exposed to HgCl2 v.o. presented water intake decreased. The exposure to 50 μg Hg2+/mL caused an increase in relative renal weight. Animals exposed to 10 and 50 μg Hg2+/mL presented an increase in renal and hepatic Cu and Zn levels, respectively, and mercury accumulation (pregnant rats); and, an increase in total thiol and metallothionein renal levels (lactating rats). The offspring only presented an increase in hepatic porfobilinogensynthase activity (fetuses) and in relative renal weight (post-natal day 20). The pregnant rats exposed i.v. to HgCl2 presented the greater mercury accumulation in kidney in both periods analyzed; although 48 h after the exposure the Hg levels were lower than at 6 h. The exposure to 2.5 μmol HgCl2/kg/2 mL caused an increase in serum creatinine levels and in Kim-1 renal expression as well as renal histology alterations. The placental and fetal Hg did not change in both periods analyzed; the increase in fetal organs Hg levels were dose and time dependent. In conclusion, the exposure to low doses of HgCl2 in drinking water caused mild alterations in dams; also the dam organism was able to handle the Hg avoiding offspring damages; probably, this protection is related with the increase on scavenger molecules (metallothionein, for example) during the pregnancy and lactation. Besides, we verified that when dams were exposed intravenously to HgCl2, the developing organisms (fetuses) were unable to excrete/depurate the Hg. / O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da exposição ao HgCl2 na água de beber em ratas prenhas e/ou lactantes e sua prole. Ainda, avaliar se a exposição intravenosa ao HgCl2 assim como o dano renal induzido pela mesma altera a deposição de mercúrio na prole. O protocolo de exposição ao HgCl2 na água de beber (v.o.) foi: as ratas Wistar foram expostas ao HgCl2 (0, 0,2, 0,5, 10 e 50 μg Hg2+/mL) do dia zero de gestação até o dia 20 ou até o final da lactação. A cada dois dias, as soluções de mercúrio eram trocadas, a ingestão de comida e água e o peso das ratas eram avaliados. A prole foi sacrificada no dia 20 de gestação e nos dias pós-natal 10, 20, 30 e 40. Foram analisados o peso dos órgãos, a homeostase de metais essenciais, os níveis de mercúrio e parâmetros bioquímicos. As tarefas comportamentais foram realizadas nos dias pós-natal 3, 5, 7, 9 e 11 (teste do geotactismo negativo) e 17, 18, 19 e 20 (teste do beaker). O protocolo de exposição ao HgCl2 intravenoso (i.v.) foi: as ratas Wistar foram expostas ao HgCl2 (0,5 e 2,5 μmol HgCl2/kg/2 mL) no dia 20 de gestação e sacrificadas 6 h após a exposição ou no dia 18 de gestação e sacrificadas 48 h após a exposição. Foram avaliados a distribuição do Hg nos organismos materno e fetal e o dano renal através de histologia e marcadores bioquímicos e moleculares. As mães expostas ao HgCl2 v.o. apresentaram diminuição na ingestão de água; a exposição a dose de 50 μg Hg2+/mL causou aumento no peso relativo de rim. As doses de 10 e 50 μg Hg2+/mL causaram aumento dos níveis renais de Cu e hepáticos de Zn e acúmulo de mercúrio em rins nas gestantes; e aumento nos níveis renais de tióis totais e de metalotioneínas nas lactantes. A prole exposta ao HgCl2 apresentou aumento da atividade hepática da porfobilinogênio sintase em fetos e aumento do peso relativo de rim no dia pós-natal 20. As ratas expostas ao HgCl2 i.v. apresentaram maior acúmulo de mercúrio em rins 6 e 48 h após a exposição; embora a 48 h da exposição, os níveis já haviam diminuído em relação a 6 h. A dose de 2,5 μmol HgCl2/kg/2 mL i.v. causou aumento nos níveis séricos de creatinina, aumento da expressão da proteína Kim-1 e alterações na histologia de rim. Os níveis de Hg placentário e fetal não diminuíram com o passar das horas após a exposição; nos órgãos fetais, os níveis de Hg apresentaram aumento dependente da dose e do tempo. Em conclusão, a exposição a baixas doses de HgCl2 na água de beber causou alterações brandas nas mães; e o organismo materno parece ter metabolizado o Hg, evitando danos à prole; provavelmente esta proteção está relacionada ao aumento dos níveis de moléculas detoxificantes (metalotioneínas, por exemplo) durante o período gestacional e lactacional. Ainda, verificamos a incapacidade dos organismos em desenvolvimento (fetos) em excretar/depurar os íons Hg quando as mães foram expostas intravenosamente ao metal.

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