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Geologia da região do Itatiaia (Sudeste do Brasil): morfologia e tectônica / Not available

Penalva, Faustino 01 February 1963 (has links)
No presente trabalho apresentamos o resultado das pesquisas geológicas efetuadas na província alcalina do Itatiaia. Decorridos 25 anos após o trabalho de LAMEGO (23) houve considerável avanço no conhecimento dos maciços alcalinos; a melhoria nas condições de acesso ao corpo intrusivo possibilitou-nos a coleta de novas informações sobre aquela região. Dada a grande extensão da área, o relevo acentuado e a floresta densa, o nosso trabalho constou da elaboração de um mapa geológico na escala 1:50.000 e coleta de dados estruturais e morfológicos de natureza geral, sem a possibilidade de nos aprofundarmos nos detalhes. Do ponto de vista da geologia regional, foram tiradas algumas conclusões interessantes: a) As rochas alcalinas não ocorrem além das imediações da cidade de Passa Quatro, contrariamente ao que se imaginava. b) Não foi confirmada a existência de rochas alcalinas na serra da Bocaina, mencionadas por DERBY (11). c) As rochas alcalinas, dadas por LAMEGO (23) como um corpo único, na realidade formam 2 corpos distintos: maciço de Passa Quatro e maciço do Itatiaia, conforme indicação de AB’SABER e BERNARDES (1). d) A área de 1450 km2 assinalada por LAMEGO (23) para as intrusivas, ficou reduzida a menos da quarta parte, ou seja, 330 km2. Na fase preliminar dos trabalhos de campo, fizemos algumas observações macroscópicas das rochas mais representativas da província alcalina: gnaisses do embasamento, rochas intrusivas dos corpos alcalinos (Itatiaia, Passa Quatro e Morro Redondo) e sedimentos clássicos senozóicos da Bacia de Resende do Rio Paraíba. O maciço do Itatiaia foi o objeto principal das nossa pesquisas, e a ele dedicamos a maior parte da intrusão, foram anotados importantes elementos morfológicos e climáticos, bem como aquele ligados aos fenômenos do processo intrusivo: diques, xenólitos, etc. Dentre os tipos litológicos) mapeados, a brecha magmática de conduto mereceu d observações mais pormenorizadas. São 10 km2 de rochas alcalinas de granulação fina, apresentando concentrações locais de fragmentos de rochas alcalinas trituradas. Parece-nos que está ligada à fase final da consolidação do maciço e ao provável abatimento do topo da intrusão. As grandes estruturas do relevo, principalmente na zona do planalto, refletem a influência de falhamentos e de intenso diaclasamento. Cristas, estruturas arqueadas e vales tectônicos condicionam as formas do relevo e o comportamento da drenagem. No estudo da tectônica regional do sudeste brasileiro, procuramos discutir as ideias de CLOOS e ARGAND, que postulam um determinismo estrutural do escudo pré-cambriano sobre as feições mais modernas. Os levantamentos epirogenéticos são dados como causadores de derrames basálticos e da evolução do magma alcalino. Mesmo os falhamentos cretáceo-terciários, que deram origem ao vale do Paraíba e afetarm as rochas alcalinas, talvez estejam solidários com as linhas de fraqueza do pré-cambriano. A intrusão magmática do Itatiaia, considerada como jura-cretácea, certamente ganhou o seu espaço através do deslocamento do seu teto através de falhas verticais do escudo cristalino. No seu resfriamento diferenciou-se uma fração rica em sílica, dando origem ao quartzo-sienito que hoje ocupa a parte central do corpo do maciço. A área rebaixada do planalto e a grande estrutura anelar foram por nós interpretadas como consequência de uma fase de colapso, ligada talvez à intrusão da brecha magmática; porém, não foi assinalada a ocorrência dos diques anelares que habitualmente se associam aos fenômenos de abatimento. Falhamentos pós-intrusivos ressaltaram morfologicamente as rochas alcalinas, afetando a área do planalto e o flanco sul da intrusão, propiciando a formação de espesso depósito de tálus dentro do Vale do Paraíba. O problema das formas do relevo do planalto, para muitos, tomadas como evidências de fenômenos glaciais de altitude durante o Pleistoceno, foi por nós discutido nos seus pontos essenciais. Os fatores climáticos foram considerados de importância secundária, pois os elementos tectônicos são os responsáveis pelos aspectos principais da morfologia. / Not available
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Estudo da fauna de Alysiinae (Hymenoptera : Braconidae) do Parque Nacional do Itatiaia, RJ, Brasil

Cerântola, Paula de Campos Muradas 27 March 2015 (has links)
Submitted by Bruna Rodrigues (bruna92rodrigues@yahoo.com.br) on 2016-09-27T11:31:12Z No. of bitstreams: 1 DissPCMC.pdf: 2832729 bytes, checksum: 0cc677739f970b0816033089a0db407f (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-04T18:09:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissPCMC.pdf: 2832729 bytes, checksum: 0cc677739f970b0816033089a0db407f (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-04T18:10:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissPCMC.pdf: 2832729 bytes, checksum: 0cc677739f970b0816033089a0db407f (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-04T18:10:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissPCMC.pdf: 2832729 bytes, checksum: 0cc677739f970b0816033089a0db407f (MD5) Previous issue date: 2015-03-27 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / The present work aims to study the fauna of Alysiinae (Hymenoptera: Braconidae) in a Dense Ombrophilous High-Montane Forest area at National Park of Itatiaia, RJ, Brazil, contributing to the taxonomic knowledge of the group as well to investigate a possible distribution pattern of these insects, related to seasonality and along an altitudinal gradient. Samples were collected with Malaise traps (Townes model, 1962), installed at four different altitudes: 987 m, 1,763 m, 2,176 m and 2,206 m. Were collected 1,082 specimens distributed in eight described genera and three possible new genera. Dinotrema Foerster, 1862, Aspilota Foerster, 1862 and Aphaereta Foerster, 1862 were the most common genera, found at the four different elevations. Ilatha Fisher, 1982 and Chaenusa Haliday, 1839 were cited for the first time in Brazil and a new species of Tanycarpa Foerster, 1862 was described. About the seasonality, the greatest abundance was observed at the hot and rainy period; concerning the altitudinal gradient, the group showed preference by highest altitudes, but to confirm these results it is necessary to add more collection sites using different collecting methods. The results of this work showed a great abundance and diversity of Alysiinae, which points the need of more studies not only at the National Park of Itatiaia, but of the whole Atlantic Forest biome, in special at the elevations. / O presente trabalho teve como objetivo principal estudar a fauna de Alysiinae (Hymenoptera: Braconidae) em uma área de Floresta Ombrófila Densa Alto- Montana do Parque Nacional do Itatiaia, RJ, Brasil, contribuindo para o conhecimento taxonômico do grupo e investigando a provável existência de um padrão de distribuição desses insetos em relação à sazonalidade e ao longo de um gradiente altitudinal. As coletas foram realizadas com armadilhas Malaise (modelo Townes, 1962) instaladas em quatro diferentes altitudes: 987 m, 1.763 m, 2.176 m e 2.206 m. Foram obtidos 1.082 espécimes, distribuidos em oito gêneros válidos descritos e três possíveis novos gêneros. Os gêneros Dinotrema Foerster, 1862, Aspilota Foerster, 1862 e Aphaereta Foerster, 1862 foram os mais comuns, encontrados nos quatro pontos. Ilatha Fisher, 1982 e Chaenusa Haliday, 1839 foram citados pela primeira vez para o Brasil e foi descrita uma nova espécie de Tanycarpa Foerster, 1862. Em relação à sazonalidade, foi observada uma maior abundância durante o período quente e chuvoso. No gradiente altitudinal, o grupo mostrou preferência pelas maiores altitudes, porém é necessário acrescentar pontos de coleta e também incluir outros métodos de captura para que esses resultados sejam confirmados. Os resultados deste trabalho mostraram grande abundância e diversidade de Alysiinae, evidenciando a necessidade de mais estudos não só do Parque Nacional do Itatiaia, RJ, mas de todo o bioma Mata Atlântica e principalmente em ambientes de altitude.
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Geologia da região do Itatiaia (Sudeste do Brasil): morfologia e tectônica / Not available

Faustino Penalva 01 February 1963 (has links)
No presente trabalho apresentamos o resultado das pesquisas geológicas efetuadas na província alcalina do Itatiaia. Decorridos 25 anos após o trabalho de LAMEGO (23) houve considerável avanço no conhecimento dos maciços alcalinos; a melhoria nas condições de acesso ao corpo intrusivo possibilitou-nos a coleta de novas informações sobre aquela região. Dada a grande extensão da área, o relevo acentuado e a floresta densa, o nosso trabalho constou da elaboração de um mapa geológico na escala 1:50.000 e coleta de dados estruturais e morfológicos de natureza geral, sem a possibilidade de nos aprofundarmos nos detalhes. Do ponto de vista da geologia regional, foram tiradas algumas conclusões interessantes: a) As rochas alcalinas não ocorrem além das imediações da cidade de Passa Quatro, contrariamente ao que se imaginava. b) Não foi confirmada a existência de rochas alcalinas na serra da Bocaina, mencionadas por DERBY (11). c) As rochas alcalinas, dadas por LAMEGO (23) como um corpo único, na realidade formam 2 corpos distintos: maciço de Passa Quatro e maciço do Itatiaia, conforme indicação de AB’SABER e BERNARDES (1). d) A área de 1450 km2 assinalada por LAMEGO (23) para as intrusivas, ficou reduzida a menos da quarta parte, ou seja, 330 km2. Na fase preliminar dos trabalhos de campo, fizemos algumas observações macroscópicas das rochas mais representativas da província alcalina: gnaisses do embasamento, rochas intrusivas dos corpos alcalinos (Itatiaia, Passa Quatro e Morro Redondo) e sedimentos clássicos senozóicos da Bacia de Resende do Rio Paraíba. O maciço do Itatiaia foi o objeto principal das nossa pesquisas, e a ele dedicamos a maior parte da intrusão, foram anotados importantes elementos morfológicos e climáticos, bem como aquele ligados aos fenômenos do processo intrusivo: diques, xenólitos, etc. Dentre os tipos litológicos) mapeados, a brecha magmática de conduto mereceu d observações mais pormenorizadas. São 10 km2 de rochas alcalinas de granulação fina, apresentando concentrações locais de fragmentos de rochas alcalinas trituradas. Parece-nos que está ligada à fase final da consolidação do maciço e ao provável abatimento do topo da intrusão. As grandes estruturas do relevo, principalmente na zona do planalto, refletem a influência de falhamentos e de intenso diaclasamento. Cristas, estruturas arqueadas e vales tectônicos condicionam as formas do relevo e o comportamento da drenagem. No estudo da tectônica regional do sudeste brasileiro, procuramos discutir as ideias de CLOOS e ARGAND, que postulam um determinismo estrutural do escudo pré-cambriano sobre as feições mais modernas. Os levantamentos epirogenéticos são dados como causadores de derrames basálticos e da evolução do magma alcalino. Mesmo os falhamentos cretáceo-terciários, que deram origem ao vale do Paraíba e afetarm as rochas alcalinas, talvez estejam solidários com as linhas de fraqueza do pré-cambriano. A intrusão magmática do Itatiaia, considerada como jura-cretácea, certamente ganhou o seu espaço através do deslocamento do seu teto através de falhas verticais do escudo cristalino. No seu resfriamento diferenciou-se uma fração rica em sílica, dando origem ao quartzo-sienito que hoje ocupa a parte central do corpo do maciço. A área rebaixada do planalto e a grande estrutura anelar foram por nós interpretadas como consequência de uma fase de colapso, ligada talvez à intrusão da brecha magmática; porém, não foi assinalada a ocorrência dos diques anelares que habitualmente se associam aos fenômenos de abatimento. Falhamentos pós-intrusivos ressaltaram morfologicamente as rochas alcalinas, afetando a área do planalto e o flanco sul da intrusão, propiciando a formação de espesso depósito de tálus dentro do Vale do Paraíba. O problema das formas do relevo do planalto, para muitos, tomadas como evidências de fenômenos glaciais de altitude durante o Pleistoceno, foi por nós discutido nos seus pontos essenciais. Os fatores climáticos foram considerados de importância secundária, pois os elementos tectônicos são os responsáveis pelos aspectos principais da morfologia. / Not available
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A invenção de Itatiaia

Serrano, Celia Maria de Toledo 18 July 2018 (has links)
Orientador : Daniel J. Hogan / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-18T20:36:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Serrano_CeliaMariadeToledo_M.pdf: 4196527 bytes, checksum: f625e4505c6dfa7affa7eb478d94f431 (MD5) Previous issue date: 1993 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed / Mestrado / Mestre em Sociologia
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Geologia e evolução petrogenética do Maciço Alcalino de Itatiaia, MG-RJ / not available

Rosa, Pedro Augusto da Silva 15 September 2017 (has links)
O Maciço Alcalino de Itatiaia (MAI) representa uma das maiores ocorrências alcalinas mesocenozóicas do Brasil, com aproximadamente 215 km², situado entre os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Ocorre como um corpo alongado com 30 km de comprimento por 4,5 a 11,5 km de largura, orientado segundo SE-NW, e alojado ao longo de zonas de acomodação do Rifte Continental do Sudeste Brasileiro, em metapelitos, ortognaisses e granitos dos cinturões dobrados Ribeira e Brasília. Novos dados de mapeamento geológico sugerem que o maciço evoluiu segundo um centro magmático, que migrou de sudeste para noroeste, gerando um complexo anelar com sucessivas intrusões em forma de meia lua, com idades variando de 71,3 a 67,5 Ma (U-PB em zircão). O MAI pode ser estruturalmente dividido em três setores: Sudeste (S-SE), Central (S-C) e Noroeste (S-NW). Esses setores possuem características litológicas e geomorfológicas distintas, sugerindo diferentes origens e/ou estágios de evolução. O S-SE consiste de nefelina sienitos miaskíticos a agpaíticos onde ocorrem diques de fonolito afíricos, porfiríticos (alguns com pseudoleucita) ou brechóides, além de nefelinitos. A fácies mais insaturada encontra-se na borda em contato com as encaixantes regionais, sendo localmente peraluminosa, com a presença de coríndon modal e hercinita. O S-C é representado por nefelina sienitos miaskíticos a agpaíticos, pulaskitos, nordmarkitos, quartzo álcali feldspato sienitos, um pequeno corpo granítico (alaskito) e traquitos porfiríticos a brechóides. Diques sin-plutônicos de traquitos sustentam o anel externo e diques de traquito e riolito ocorrem em diversos lugares pela área. O S-NW apresenta nefelina sienitos e nordmarkitos, e localmente melagabro cumulático e biotita monzonito. Em sua parte central ocorre traquitos porfiríticos a brechóide e traquibasalto porfirítico. As variedades litológicas nos três setores apresentam-se como possíveis intrusões distintas, cada uma com diferentes características petrográficas, assim podendo ser divididas em cinco grupos: 1) nefelina sienitos sem plagioclásio, caracterizados por uma forte insaturação em sílica e uma tendência de evolução tardi-magmática agpaítica (comumente com låvenita, hiortdahlita, rinkite, dentre outros minerais); 2) nefelina sienitos/pulaskitos com plagioclásio, que mostram-se menos insaturados em sílica e mais máficos, com diopsídio largamente substituído por magnésio-hastingsita e presença de plagioclásio (normalmente com textura anti-rapakivi); 3) série nordmarkito-granito, onde álcali feldspato quartzo sienitos e granito mostram uma variação progressiva nos teores de quartzo, índice de cor e granulação, enquanto os nordmarkitos não mostram uma clara ralação evolutiva; 4) associação anti-rapakivi, caracterizado pela textura porfirítica a glomeroporfirítica antirapakivi nas rochas e presença ocasional de enclaves microgranulares máficos arredondados; a 5) rochas básicas representadas pela ocorrência de um melagabro metassomatizado e um traquibasalto não mostrando relações geológicas claras com os sienitos. Essas rochas foram originadas através da evolução de dois magmas parentais mantélicos distintos, por diferenciação fracionada e com alguma participação de processos de contaminação crustal: I) ankaratrito/basanito, que deram origem aos nefelinitos por fracionamento de diopsídio e aos nefelina sienitos do S-SE por fracionamento de diopsídio, apatita e ±anfibólio; II) basanito/álcali basalto que geraram os traquibasaltos por fracionamento de diopsídio e os sienitos dos S-C e S-NW por fracionamento de plagioclásio, diopsídio e apatita, que por sua vez a) evoluíram para nefelina sienitos e b) para sienitos com quartzo, ultrapassando a barreira termal por processos assimilação crustal. / The Itatiaia alkaline massif (IAM) comprises some of the largest Meso-Cenozoic alkaline igneous occurrences in Brazil, covering over 215 km2 between Minas Gerais and Rio de Janeiro states. It appears as an elongated, 30 km long and 4.5 -11.5 km wide SE-NW-trending body emplaced along accommodation zones of the Continental Rift of Southern Brazil, intruding metapelites, orthogneiss and granites of the Brasília and Ribeira fold belts. New data and geological mapping suggest that the massif evolved from a migratory magmatic center that manifested as ring structures and successive moon-shaped intrusions from SE to NW in three sectors: Southeastern (SE-S), Central (C-S) and Northwestern (NW-S). The distinct lithological and geomorphological characteristics of these sectors could be related to different origin and/or evolution stages. SE-S consists of miaskitic to agpaitic nepheline syenites with dykes of aphiric, porphyritic (some with pseudoleucite) and breccioid phonolites and nephelinites. Its most silica-undersaturated units are in contact with the basement, being locality peraluminous with modal hercynite and corundum. C-S is represented by miaskitic to agpaitic nepheline syenites, pulaskites, nordmarkites, quartz alkali feldspar syenites, a small alaskite body and porphyritic to breccioid trachytes. Sin-plutonic trachytes sustain the external ring and dykes of trachyte and rhyolite occur throughout this sector. NW-S presents nepheline syenites and nordmarkites and locality cumulatic melagabro and biotite monzonite. In its central parts, porphyritic to breccioid trachytes and a trachybasalt body occur. The lithological variants in the three sectors present themselves as discrete intrusive bodies, each one characterized by distinct petrographical features that correspond to five distinct petrographic sets: 1) plagioclase-free nepheline syenites, characterized by strong silica-undersaturation and late agpaitic tendency (commonly with låvenite, hiortdahlite and/or rinkite); 2) plagioclase-bearing nepheline syenite and pulaskite showing weak silica-undersaturation and increased mafic content, with widespread diopside replaced with magnesio-hastingsite and presence of plagioclase (usually with anti-rapakivi texture); 3) a nordmarkite-granite series in which alkali feldspar quartz syenite and granite show progressive variation in quartz content, color index and granulation, whereas nordmarkites do not show a clear common evolution; 4) a quartz syenite association characterized by anti-rapakivi porphyritic to glomeroporphyritic texture and occasional presence of rounded mafic enclaves; and 5) basic rocks represented by metasomatized melagabbro and trachybasalt, with an unclear geological relation to the syenites. These rocks originated through the evolution of two distinct mantellic parental magma, which had some involvement of crustal contamination processes: I) ankaratrite/basanite, which generated the nephelinites of SE-S by fractional crystallization of diopside and the nepheline syenites by fractionation of diopside, apatite and ±amphibole; II) basanite/alkali basalt, with generated the trachybasalt by fractionation of diopside and the syenites of C-S and NW-S by fractionation of plagioclase, diopside, and apatite, which evolved to a) nepheline-bearing syenites and b) quartzbearing syenites, crossing the thermal barrier though crustal assimilation processes.
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Geologia e evolução petrogenética do Maciço Alcalino de Itatiaia, MG-RJ / not available

Pedro Augusto da Silva Rosa 15 September 2017 (has links)
O Maciço Alcalino de Itatiaia (MAI) representa uma das maiores ocorrências alcalinas mesocenozóicas do Brasil, com aproximadamente 215 km², situado entre os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Ocorre como um corpo alongado com 30 km de comprimento por 4,5 a 11,5 km de largura, orientado segundo SE-NW, e alojado ao longo de zonas de acomodação do Rifte Continental do Sudeste Brasileiro, em metapelitos, ortognaisses e granitos dos cinturões dobrados Ribeira e Brasília. Novos dados de mapeamento geológico sugerem que o maciço evoluiu segundo um centro magmático, que migrou de sudeste para noroeste, gerando um complexo anelar com sucessivas intrusões em forma de meia lua, com idades variando de 71,3 a 67,5 Ma (U-PB em zircão). O MAI pode ser estruturalmente dividido em três setores: Sudeste (S-SE), Central (S-C) e Noroeste (S-NW). Esses setores possuem características litológicas e geomorfológicas distintas, sugerindo diferentes origens e/ou estágios de evolução. O S-SE consiste de nefelina sienitos miaskíticos a agpaíticos onde ocorrem diques de fonolito afíricos, porfiríticos (alguns com pseudoleucita) ou brechóides, além de nefelinitos. A fácies mais insaturada encontra-se na borda em contato com as encaixantes regionais, sendo localmente peraluminosa, com a presença de coríndon modal e hercinita. O S-C é representado por nefelina sienitos miaskíticos a agpaíticos, pulaskitos, nordmarkitos, quartzo álcali feldspato sienitos, um pequeno corpo granítico (alaskito) e traquitos porfiríticos a brechóides. Diques sin-plutônicos de traquitos sustentam o anel externo e diques de traquito e riolito ocorrem em diversos lugares pela área. O S-NW apresenta nefelina sienitos e nordmarkitos, e localmente melagabro cumulático e biotita monzonito. Em sua parte central ocorre traquitos porfiríticos a brechóide e traquibasalto porfirítico. As variedades litológicas nos três setores apresentam-se como possíveis intrusões distintas, cada uma com diferentes características petrográficas, assim podendo ser divididas em cinco grupos: 1) nefelina sienitos sem plagioclásio, caracterizados por uma forte insaturação em sílica e uma tendência de evolução tardi-magmática agpaítica (comumente com låvenita, hiortdahlita, rinkite, dentre outros minerais); 2) nefelina sienitos/pulaskitos com plagioclásio, que mostram-se menos insaturados em sílica e mais máficos, com diopsídio largamente substituído por magnésio-hastingsita e presença de plagioclásio (normalmente com textura anti-rapakivi); 3) série nordmarkito-granito, onde álcali feldspato quartzo sienitos e granito mostram uma variação progressiva nos teores de quartzo, índice de cor e granulação, enquanto os nordmarkitos não mostram uma clara ralação evolutiva; 4) associação anti-rapakivi, caracterizado pela textura porfirítica a glomeroporfirítica antirapakivi nas rochas e presença ocasional de enclaves microgranulares máficos arredondados; a 5) rochas básicas representadas pela ocorrência de um melagabro metassomatizado e um traquibasalto não mostrando relações geológicas claras com os sienitos. Essas rochas foram originadas através da evolução de dois magmas parentais mantélicos distintos, por diferenciação fracionada e com alguma participação de processos de contaminação crustal: I) ankaratrito/basanito, que deram origem aos nefelinitos por fracionamento de diopsídio e aos nefelina sienitos do S-SE por fracionamento de diopsídio, apatita e ±anfibólio; II) basanito/álcali basalto que geraram os traquibasaltos por fracionamento de diopsídio e os sienitos dos S-C e S-NW por fracionamento de plagioclásio, diopsídio e apatita, que por sua vez a) evoluíram para nefelina sienitos e b) para sienitos com quartzo, ultrapassando a barreira termal por processos assimilação crustal. / The Itatiaia alkaline massif (IAM) comprises some of the largest Meso-Cenozoic alkaline igneous occurrences in Brazil, covering over 215 km2 between Minas Gerais and Rio de Janeiro states. It appears as an elongated, 30 km long and 4.5 -11.5 km wide SE-NW-trending body emplaced along accommodation zones of the Continental Rift of Southern Brazil, intruding metapelites, orthogneiss and granites of the Brasília and Ribeira fold belts. New data and geological mapping suggest that the massif evolved from a migratory magmatic center that manifested as ring structures and successive moon-shaped intrusions from SE to NW in three sectors: Southeastern (SE-S), Central (C-S) and Northwestern (NW-S). The distinct lithological and geomorphological characteristics of these sectors could be related to different origin and/or evolution stages. SE-S consists of miaskitic to agpaitic nepheline syenites with dykes of aphiric, porphyritic (some with pseudoleucite) and breccioid phonolites and nephelinites. Its most silica-undersaturated units are in contact with the basement, being locality peraluminous with modal hercynite and corundum. C-S is represented by miaskitic to agpaitic nepheline syenites, pulaskites, nordmarkites, quartz alkali feldspar syenites, a small alaskite body and porphyritic to breccioid trachytes. Sin-plutonic trachytes sustain the external ring and dykes of trachyte and rhyolite occur throughout this sector. NW-S presents nepheline syenites and nordmarkites and locality cumulatic melagabro and biotite monzonite. In its central parts, porphyritic to breccioid trachytes and a trachybasalt body occur. The lithological variants in the three sectors present themselves as discrete intrusive bodies, each one characterized by distinct petrographical features that correspond to five distinct petrographic sets: 1) plagioclase-free nepheline syenites, characterized by strong silica-undersaturation and late agpaitic tendency (commonly with låvenite, hiortdahlite and/or rinkite); 2) plagioclase-bearing nepheline syenite and pulaskite showing weak silica-undersaturation and increased mafic content, with widespread diopside replaced with magnesio-hastingsite and presence of plagioclase (usually with anti-rapakivi texture); 3) a nordmarkite-granite series in which alkali feldspar quartz syenite and granite show progressive variation in quartz content, color index and granulation, whereas nordmarkites do not show a clear common evolution; 4) a quartz syenite association characterized by anti-rapakivi porphyritic to glomeroporphyritic texture and occasional presence of rounded mafic enclaves; and 5) basic rocks represented by metasomatized melagabbro and trachybasalt, with an unclear geological relation to the syenites. These rocks originated through the evolution of two distinct mantellic parental magma, which had some involvement of crustal contamination processes: I) ankaratrite/basanite, which generated the nephelinites of SE-S by fractional crystallization of diopside and the nepheline syenites by fractionation of diopside, apatite and ±amphibole; II) basanite/alkali basalt, with generated the trachybasalt by fractionation of diopside and the syenites of C-S and NW-S by fractionation of plagioclase, diopside, and apatite, which evolved to a) nepheline-bearing syenites and b) quartzbearing syenites, crossing the thermal barrier though crustal assimilation processes.
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Interações entre plantas e beija-flores numa comunidade de Floresta Atlantica Montana em Itatiaia, Rio de Janeiro

Canela, Maria Bernadete Ferreira 15 September 2006 (has links)
Orientador: Marlies Sazima / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-07T09:35:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Canela_MariaBernadeteFerreira_D.pdf: 5632286 bytes, checksum: d99f0a9241a6e31f560d6297da401a26 (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: Associações entre plantas ornitófilas e beija-flores têm se revelado de grande valor no estudo do papel dos processos coevolutivos e das interações ecológicas na organização das comunidades. Esse estudo foi desenvolvido a fim de obter informações sobre composição florística, atributos florais, recurso e visitação por beija-flores numa comunidade ornitófila de Floresta Atlântica. Durante dois anos foram mensalmente coletados dados de hábito, estrato, fenologia, morfologia, oferta de néctar e beija-flores visitantes numa área de ca. 3 ha de Floresta Ombrófila Densa Montana no Parque Nacional do Itatiaia (PNI), RJ. Foram registradas 32 espécies ornitófilas distribuídas em 15 famílias, com destaque para Bromeliaceae (34%), Gesneriaceae (16%) e Acanthaceae (9%). Ocorreu predominância dos hábitos epífita e liana, bem como da ocorrência destas no sub-bosque. A maioria das espécies apresentou padrão anual de floração e em nível de comunidade parece ocorrer o padrão seqüencial. No período chuvoso, metade das espécies ornitófilas na área do PNI está em pico de floração, que geralmente é curto, e predominam flores de corolas médias. No período seco, a outra metade das espécies está florescendo, porém, a duração média do pico é maior e predominam flores de corola longa. Volumes de néctar em flores não ensacadas (standing crop) foram altamente variáveis e geralmente muito baixos, o que torna as espécies dessa comunidade muito semelhantes em termos de quantidade de recurso disponível e contribui para que os beija-flores visitem grande número de flores, atuando principalmente no transporte de pólen cruzado. Foram verificadas também importantes diferenças no néctar acumulado entre as espécies. A média da concentração de açúcares variou menos, e de forma geral está de acordo com outros estudos envolvendo plantas ornitófilas. Não foi encontrada correlação estatisticamente significativa entre os volumes de néctar de standing crop e produção e nem entre a oferta de néctar e o comprimento da corola. O néctar acumulado no início da antese, juntamente com a concentração de açúcares, parece ter maior influência nas escolhas de plantas pelos beija-flores, pois se refere ao período em que os beija-flores experimentam as flores e definem sua visitação diária, coincidindo com a fase de maior disponibilidade de pólen para muitas espécies de plantas. Os beija-flores predominaram nos estratos baixos da vegetação, no entanto, os Trochilinae (Clytolaema rubricauda, Leucochloris albicollis e Thalurania glaucopis) foram mais comuns no dossel do que os Phaethornithinae (Phaethornis eurynome e P. squalidus). As visitas dos Phaethornithinae predominaram durante o período seco, enquanto na estação chuvosa foram também freqüentes as visitas das espécies de Trochilinae. Além disso, ocorreram diferenças na visitação das espécies de beija-flores entre os períodos da manhã e da tarde, especialmente entre os Phaethornithinae. Esses beija-flores visitaram principalmente espécies de flores com corolas longas e médias, em rondas alimentares generalizadas ou de alto ganho, ao passo que os Trochilinae visitaram mais espécies de corolas médias e curtas, em rondas de baixo ganho, como territoriais ou parasitas de território. A maior similaridade no uso de recursos foi verificada entre as duas espécies de Phaethornis. A deposição de pólen no bico foi predominante, mas também ocorreu em outras partes do corpo, especialmente nos Phaethornithinae, os quais polinizaram a maioria das espécies estudadas. Phaethornis eurynome é residente na área de estudo e foi o principal polinizador, especialmente de Bromeliaceae. A guilda de troquilídeos do PNI parece ser influenciada por competição pelo recurso floral, uma vez que foram encontradas diferenças espaciais, temporais, morfológicas, fisiológicas e comportamentais no uso das plantas por essas aves. A sazonalidade na floração de espécies com diferentes tamanhos de corola parece ser uma resposta adaptativa às diferentes disponibilidades de beija-flores durante o ano que, por sua vez, devem estar relacionadas aos movimentos de migração dessas aves entre diferentes altitudes no PNI, dependendo da intensidade do inverno. Apesar da riqueza e composição da flora ornitófila do PNI serem semelhantes às de outras comunidades estudadas, esta localidade apresentou algumas peculiaridades, principalmente em termos da composição de espécies. As características do clima, em muito influenciadas pela altitude, parecem ter importante papel na determinação da ocorrência das plantas, dos períodos de floração e também das espécies de beija-flores que habitam certas áreas em determinadas épocas. Essas aves, por sua vez, exerceriam influências sobre os atributos florais das espécies de plantas ao longo do tempo via pressão de seleção / Abstract: Studies of plant-pollinator interactions in vegetation communities can contribute to an understanding of evolutionary and ecological questions. This study sought to relate floristic composition, floral features, resource availability and hummingbird visitation in an ornithophilous assemblage in southeastern Brazil. During two years, data on life form, habitat, flowering phenology, floral morphology and biology, and visitors hummingbirds were obtained monthly in an area of montane Rainforest in the Parque Nacional do Itatiaia, RJ. We recorded 32 species in 15 families, with dominance of Bromeliaceae (34%), Gesneriaceae (16%) and Acanthaceae (9%), and prevalence of epiphytes and vines in the understorey. The most species presented annual flowering pattern and at the community level appears to occur the sequential pattern. In rainy period, one half of species was flowering, this period was often short, and medium corollas flowers predominated. In dry period, another half of species flowered, but their flowering time was bigger, and long corolla flowers were more common. Nectar volume values (standing crop) in open flowers were very low, and there was high intra and inter specific variation. These results become every species similar in relation to available quantities of resource, and indicate that hummingbirds need to visit a lot of flowers to fill their daily energetic requirements, favoring outcrossing. Standing crop of nectar bore little relationship to nectar production in terms of volume, as well as any significance was found between nectar availability and corolla length. However, there were differences among species in nectar sugar concentration and nectar production at anthesis beginning. In this period, hummingbirds experiment the flowers to define their daily visitation pattern, and such time corresponds also to phase of higher pollen availability in the most of species. All of these aspects may influence plant choices by foraging hummingbirds. These birds were predominant in the low strata, however, Trochilinae (Clytolaema rubricauda, Leucochloris albicollis and Thalurania glaucopis) were more common in the canopy than Phaethornithinae (Phaethornis eurynome and P. squalidus). Phaethornithinae visits predominated during the dry period while Trochilinae visits were too frequent in the wet period. Besides, differences in visitation frequency between morning and afternoon periods were verified, mainly between Phaethornithinae hummingbirds. The latter visited mainly species with medium and long corollas flowers, in a trapliner fashion. On the other hand, Trochilinae visited more species with short and medium corollas flowers, mainly as territorial. The most overlapping in resource use occurred between Phaethornis species. Pollen placement on the bill was predominant, however, it too occurred in other body parts, especially in Phaethornithinae, which pollinated the majority of the species. Phaethornis eurynome is the only resident hummingbird and can be considered the main pollinator, mostly of Bromeliaceae species. Hummingirds guild in the PNI is probably influenced by competition for floral resource because spatial, temporal, morphological and behavioral differences were recorded. Seasonality of flowering in species with different flower sizes may be an adaptive response to the different availabilities of hummingbird pollinators during the year. This in turn may relate to possible hummingbird migration movements between different altitudes at Itatiaia, depending on the intensity of the winter. Although richness and composition in the PNI ornithophilous flora are similar to other assemblages, this locality presented some peculiarities. Climate features, a quite influenced by altitude, appear play an important role in determining plant occurrence, flowering periods and also hummingbird species in a given site. These birds, on the other hand, exert influence about floral attributes of plants throughout the time by selection pressure / Doutorado / Biologia Vegetal / Mestre em Biologia Vegetal
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Classificação do grau de dificuldade de trilhas: uso de geotecnologias na elaboração de um modelo aplicado ao Parque Nacional do Itatiaia, Brasil / Trail classification by the degree of difficulty: use of geotechnologies in developing a model applied to Itatiaia National Park, Brazil

Silva, Grislayne Guedes Lopes da 27 October 2016 (has links)
As áreas protegidas são importantes espaços de conservação da natureza e de práticas turísticas e recreativas. A categoria de parques nacionais apresenta uma oferta natural, principalmente de trilhas para caminhadas, que proporciona ao visitante distintas experiências, porém nem sempre são garantidas qualidade e segurança como elementos inerentes à visitação turística. As trilhas abertas à visitação precisam apresentar sinalização e orientações mínimas, por meio de placas, folhetos, mapas e demais materiais informativos, para contribuir com a qualidade da experiência do visitante, ou seja, as trilhas devem ser planejadas, administradas e manejadas de maneira adequada. Neste contexto, esse trabalho discute um dos elementos essenciais da visitação em trilhas que é a necessidade de existir um sistema de classificação quanto ao grau de dificuldade, como parte integrante das ações de manejo da visitação turística, garantindo informações e contribuindo para a segurança do visitante. O principal objetivo do trabalho é elaborar um modelo para classificar trilhas de caminhada quanto ao grau de dificuldade, com o uso de geotecnologias. Para tanto, a área de estudo nesta pesquisa foi o Parque Nacional do Itatiaia (PNI), localizado na divisa entre Rio de Janeiro e Minas Gerais. Foram selecionadas para análise três trilhas localizadas na Parte Alta do parque, região conhecida como Planalto, quais sejam: Agulhas Negras, Prateleiras e Couto Prateleiras. O estudo apresenta uma abordagem qualitativa, com caminho metodológico delineado a partir de três etapas principais: 1) pesquisa bibliográfica e documental, e entrevistas com gestores do PNI, o que permitiu a seleção dos critérios utilizados para a análise do grau de dificuldade dessas trilhas: declividade, condições do terreno, cobertura vegetal e drenagem; 2) levantamento de dados geográficos em campo, com base nos critérios selecionados, a partir do mapeamento das trilhas com uso de receptor de Sistema Global de Posicionamento (GPS); e 3) aplicação de um modelo de classificação, com uso de técnicas de sensoriamento remoto, operações de álgebra de mapas e ferramentas de análises espaciais em um Sistema de Informações Geográficas (SIG), para produzir os mapas temáticos de acordo com o grau de dificuldade das trilhas. Na revisão de literatura foram identificados poucos estudos no Brasil; e ao mesmo tempo no mundo há diversos sistemas de classificação de trilhas, porém na maioria dos casos não há explicação clara sobre o método adotado, bem como não há referência quanto ao uso de geotecnologias na análise de dados; destaca-se o caso da Austrália por possuir um sistema nacional de classificação de trilhas bem estruturado. Por fim, identificou-se na pesquisa que a realização de análises espaciais deve ser considerada um dos principais alicerces do planejamento e gestão de recursos naturais e do turismo em áreas protegidas, sendo que os mapas servem tanto de apoio aos visitantes quanto para o manejo dos parques / Protected areas are important zones of nature conservation and tourism and recreational practices. The category of national parks has a natural supply mainly of hiking trails that provide the visitor with different experiences; however, quality and safety are not always guaranteed as inherent elements in tourist visitation. Trails open to visitors must present minimum signaling and guidelines through plates, brochures, maps and other informative materials, to contribute to the quality of the visitor experience, i.e., trails must be planned, managed and handled properly. In this context, one of the essential elements of visitation trails is discussed in this study, which is the need of a classification system for trails by the degree of difficulty, as part of the management activities of tourist visits, providing information and contributing to the safety of visitors. The main objective of this study is to develop a model to rank hiking trails by the degree of difficulty with the use of geotechnologies. Therefore, the area of study in this research was the Itatiaia National Park (PNI), located on the border between Rio de Janeiro and Minas Gerais. Three trails located on the upper zone of the park, region known as Plateau, were selected for analysis, which were: Agulhas Negras, Prateleiras and Couto Prateleiras. The study presents a qualitative approach, with a methodological path outlined from three main steps: 1) bibliographical and documentary research, and interviews with PNI managers, which allowed the selection of the criteria for analyzing the degree of difficulty of these trails: slope, terrain conditions, vegetation cover and drainage; 2) field spatial data collection, based on selected criteria, from mapping the trails with a Global Positioning System (GPS); and 3) application of a classification model, using remote sensing techniques, map algebra and spatial analysis tools in a Geographic Information System (GIS), to produce thematic maps according to the degree of difficulty of trails. In the literature review, it were identified few studies in Brazil; and at the same time in the world, there are several trails classification system, but in most cases there is no clear explanation of the method adopted, and there is no reference regarding the use of geotechnologies in data analysis. It is highlighted the case of Australia for having a well-structured national classification system of trails. In conclusion, it was identified in the research that performing spatial analysis should be considered one of the main pillars for planning and management natural resources and tourism in protected areas as maps serve both to support the visitors as well as for parks management
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Identificação dos Principais Fatores de Controle do Aporte Atmosférico de Substâncias Inorgânicas no Maciço do itatiaia - RJ

Marcelo Dominguez de Almeida 01 January 2001 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho teve como objetivo avaliar o aporte atmosférico dos principais constituintes iônicos, em região pouco impactada do estado do Rio de Janeiro. Para tal, fez-se uso de dois coletores automáticos de deposição seca e úmida. Os coletores foram instalados no Parque Nacional do Itatiaia (PNI). Um próximo à Sede, a 820 m de altitude e outro no Planalto, a 2400 m de altitude no PNI. A amostragem foi realizada semanalmente, e as análises dos íons Na+, K+, Mg2+, Ca2+, NH4 +, Cl-, NO3 - e SO42-, além de pH e condutividade foram feitos no dia seguinte à amostragem. As maiores concentrações e taxas de deposição ocorreram na Sede do PNI, com exceção da concentração do Cl- que não foi diferenciada (p > 0,05). De forma geral, as concentrações apresentaram-se baixas, porém as taxas de deposição úmida foram relativamente altas, de modo particular, para NH4 +, NO3 - e SO4 2-. A deposição úmida de NO3 - (189 eq ha-1 ano- 1) na Sede chegou a ser superior ao valor registrado na cidade de Niterói – RJ. A fonte marinha se fez presente nos dois pontos, porém, no Planalto apresentou um excesso de Cl-, provocado pela volatilização de Cl- do aerossol de NaCl, que possibilitou o transporte do gas a uma maior distância. Apenas 3% do SO4 2- presente na deposição do PNI teve como origem o oceano. A média ponderada pelo volume do pH foi 5,35 e 5,00 para Planalto e Sede do PNI, respectivamente. Utilizou-se análise de agrupamentos para identificar eventos outliers. Estes eventos foram influenciados pelo transporte de material de queimadas provavelmente originárias no interior do país.A análise de regressão linear múltipla indicou o H2SO4 e os compostos de Ca2+ como os principais responsáveis pelo controle do pH no Planalto. Na Sede, o H2SO4 também teve papel fundamental na acidificação da precipitação, auxiliado de forma secundária pelo HNO3 e HCl. A neutralização foi principalmente realizada pela NH3. A análise de regressão múltipla possibilitou também, a reconstituição dos compostos de SO4 -2 e NO3 -. No Planalto, os compostos mais importantes de SO4 -2 e NO3- foram (NH4)2SO4 e NH4NO3. Já na Sede foram H2SO4 e NH4NO3. Análise de componentes principais foi aplicada aos dados obtidos das análises químicas da chuva. Tres fatores reproduziram a concentração observada na Sede. Este fatores representaram fontes ácidas, marinhas e aerossol. No Planalto as principais fontes foram gas – aerossol, biogênica e fonte marinha. / The aim this work was to evaluate the atmospheric deposition of main ions in a remote site of Rio de Janeiro State (RJ). Dry/wet deposition were sampled weekly through automatic precipitation collectors in two sites in the Itatiaia National Park,during a complete seasonal cycle (January 1999 to January 2000). Sampling sites were located at the Itatiaia National Park headquarters (Sede site, at 820 m asl)and at the Itatiaia Plateau (Planalto site, at 2400 m asl). Samples were analyzed for Na+, K+, Mg2+, Ca2+, NH4 +, Cl-, NO3 -, SO4 2-, pH and conductivity. Ion concentrations in Sede were high than in Planalto, except for Cl- (p > 0.05). In general, concentrations were low, but wet deposition rates were high, particularly for NH4 +, NO3 - and SO4 2-. NO3 - wet deposition (189 eq ha-1year-1) in Sede was higher than the value reported for Niterói city, RJ. The marine source influenced both sites, but Planalto site presented Cl- excess (non sea salt). Only 3% of the SO4-2 deposition was marine. Volume weighted average pH was 5.35 and 5.00 for Planalto and Sede sites, respectively. Cluster analysis was used to identify outlier events. Multiple linear regression was conducted to identify the main compounds of NO3 - and SO4 2-. Principal component analysis was applied to identify possible sources of rainwater ions. Three factors explained most of the rain concentration variability observed in each site. In the Sede site, these factors represent the acidgas sources, marine source and aerosol sources, while in Planato site the main sources were gas-aerosol, biogenic and marine.
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Classificação do grau de dificuldade de trilhas: uso de geotecnologias na elaboração de um modelo aplicado ao Parque Nacional do Itatiaia, Brasil / Trail classification by the degree of difficulty: use of geotechnologies in developing a model applied to Itatiaia National Park, Brazil

Grislayne Guedes Lopes da Silva 27 October 2016 (has links)
As áreas protegidas são importantes espaços de conservação da natureza e de práticas turísticas e recreativas. A categoria de parques nacionais apresenta uma oferta natural, principalmente de trilhas para caminhadas, que proporciona ao visitante distintas experiências, porém nem sempre são garantidas qualidade e segurança como elementos inerentes à visitação turística. As trilhas abertas à visitação precisam apresentar sinalização e orientações mínimas, por meio de placas, folhetos, mapas e demais materiais informativos, para contribuir com a qualidade da experiência do visitante, ou seja, as trilhas devem ser planejadas, administradas e manejadas de maneira adequada. Neste contexto, esse trabalho discute um dos elementos essenciais da visitação em trilhas que é a necessidade de existir um sistema de classificação quanto ao grau de dificuldade, como parte integrante das ações de manejo da visitação turística, garantindo informações e contribuindo para a segurança do visitante. O principal objetivo do trabalho é elaborar um modelo para classificar trilhas de caminhada quanto ao grau de dificuldade, com o uso de geotecnologias. Para tanto, a área de estudo nesta pesquisa foi o Parque Nacional do Itatiaia (PNI), localizado na divisa entre Rio de Janeiro e Minas Gerais. Foram selecionadas para análise três trilhas localizadas na Parte Alta do parque, região conhecida como Planalto, quais sejam: Agulhas Negras, Prateleiras e Couto Prateleiras. O estudo apresenta uma abordagem qualitativa, com caminho metodológico delineado a partir de três etapas principais: 1) pesquisa bibliográfica e documental, e entrevistas com gestores do PNI, o que permitiu a seleção dos critérios utilizados para a análise do grau de dificuldade dessas trilhas: declividade, condições do terreno, cobertura vegetal e drenagem; 2) levantamento de dados geográficos em campo, com base nos critérios selecionados, a partir do mapeamento das trilhas com uso de receptor de Sistema Global de Posicionamento (GPS); e 3) aplicação de um modelo de classificação, com uso de técnicas de sensoriamento remoto, operações de álgebra de mapas e ferramentas de análises espaciais em um Sistema de Informações Geográficas (SIG), para produzir os mapas temáticos de acordo com o grau de dificuldade das trilhas. Na revisão de literatura foram identificados poucos estudos no Brasil; e ao mesmo tempo no mundo há diversos sistemas de classificação de trilhas, porém na maioria dos casos não há explicação clara sobre o método adotado, bem como não há referência quanto ao uso de geotecnologias na análise de dados; destaca-se o caso da Austrália por possuir um sistema nacional de classificação de trilhas bem estruturado. Por fim, identificou-se na pesquisa que a realização de análises espaciais deve ser considerada um dos principais alicerces do planejamento e gestão de recursos naturais e do turismo em áreas protegidas, sendo que os mapas servem tanto de apoio aos visitantes quanto para o manejo dos parques / Protected areas are important zones of nature conservation and tourism and recreational practices. The category of national parks has a natural supply mainly of hiking trails that provide the visitor with different experiences; however, quality and safety are not always guaranteed as inherent elements in tourist visitation. Trails open to visitors must present minimum signaling and guidelines through plates, brochures, maps and other informative materials, to contribute to the quality of the visitor experience, i.e., trails must be planned, managed and handled properly. In this context, one of the essential elements of visitation trails is discussed in this study, which is the need of a classification system for trails by the degree of difficulty, as part of the management activities of tourist visits, providing information and contributing to the safety of visitors. The main objective of this study is to develop a model to rank hiking trails by the degree of difficulty with the use of geotechnologies. Therefore, the area of study in this research was the Itatiaia National Park (PNI), located on the border between Rio de Janeiro and Minas Gerais. Three trails located on the upper zone of the park, region known as Plateau, were selected for analysis, which were: Agulhas Negras, Prateleiras and Couto Prateleiras. The study presents a qualitative approach, with a methodological path outlined from three main steps: 1) bibliographical and documentary research, and interviews with PNI managers, which allowed the selection of the criteria for analyzing the degree of difficulty of these trails: slope, terrain conditions, vegetation cover and drainage; 2) field spatial data collection, based on selected criteria, from mapping the trails with a Global Positioning System (GPS); and 3) application of a classification model, using remote sensing techniques, map algebra and spatial analysis tools in a Geographic Information System (GIS), to produce thematic maps according to the degree of difficulty of trails. In the literature review, it were identified few studies in Brazil; and at the same time in the world, there are several trails classification system, but in most cases there is no clear explanation of the method adopted, and there is no reference regarding the use of geotechnologies in data analysis. It is highlighted the case of Australia for having a well-structured national classification system of trails. In conclusion, it was identified in the research that performing spatial analysis should be considered one of the main pillars for planning and management natural resources and tourism in protected areas as maps serve both to support the visitors as well as for parks management

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