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Estudo comparativo da cicatrização de gastrorrafias com e sem o uso do extrato bruto de Jatropha gossypiifolia L. em ratosVale, José de Ribamar 07 February 2013 (has links)
Resumo: Introdução: A cicatrização do trato gastrintestinal é de grande importância na história da cirurgia, buscando-se tipos de fios e pontos apropriados e os diversos fatores que a influenciam. O uso de fitoterápicos como aceleradores da cicatrização tem sido usado por muitos anos sendo objetivo atual de pesquisas para a comprovação científica dessas propriedades terapêuticas. Objetivo: avaliar o uso do extrato bruto de Jatropha gossypiifolia L. na cicatrização de gastrorrafias em ratos. Material e Método: Foram utilizados 40 ratos wistar, machos, divididos em 02 grupos de 20, denominados de grupos controle e Jatropha. Dez animais de cada grupo foram mortos no 3o dia pós-operatório e denominados subgrupos controle e Jatropha do 3o dia e os 10 restantes de cada grupo foram mortos no 7o dia com a mesma denominação do 7o dia. Em cada animal foi realizado gastrotomia e gastrorrafia em plano único com fio polipropileno 6-0 (prolene®). Os animais do grupo Jatropha receberam dose única de 200mg/Kg do extrato bruto de Jatropha gossypiifolia L via intraperitoneal no dia do procedimento e os do grupo controle a mesma quantidade em mililitros (ml) de solução salina (cloreto de sódio à 0,9%). Foram avaliados os seguintes parâmetros: 1) alterações macroscópicas; 2) a resistência à insuflação de ar atmosférico (pressão de ruptura) da sutura; 3) características histológicas. Resultados: Não houve morte dos animais na evolução clínica, havendo boa cicatrização da parede abdominal, na ausência de sinais de infecção, deiscência, abscessos ou peritonites. A cicatrização da superfície serosa foi considerada boa em todos os animais, não ocorrendo fístulas, porém, as aderências intra-peritoneais ocorreram em 7 ratos do subgrupo controle e 9 do subgrupo Jatropha do 3o dia pós-operatório e em 9 do subgrupo controle e 8 do subgrupo Jatropha do 7o dia, não havendo diferenças estatisticamente significantes entre os grupos. A cicatrização da superfície mucosa foi classificada como boa em todos os animais. A resistência das gastrorrafias à insuflação de ar atmosférico demonstrou aumento estatisticamente significante da pressão de ruptura no grupo Jatropha do 3o dia de observação. A avaliação histológica demonstrou diferenças estatisticamente significantes, quanto aos critérios, reação inflamatória aguda menor e coaptação das bordas maior no subgrupo Jatropha do 7o dia pós-operatório em relação ao grupo controle do mesmo período. Conclusão: Concluiu-se que o extrato bruto de Jatropha gossypiifolia L. favorece a cicatrização no 3o dia pós-operatório, em relação, a maior resistência das gastrorrafias à pressão de ruptura e no 7o dia com melhor coaptação das bordas e reduzindo reação inflamatória aguda à microscópica. Palavras-chave: ratos, gastrorrafias, Jatropha gossypiifolia L, cicatrização, teste de resistência à insuflação de ar atmosférico.
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Estudo toxicológico pré-clínico de Jatropha gossypiifolia L.Mariz, Saulo Rios 02 April 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-04-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The Jatropha gossypiifolia L.(Euphorbiaceae), also known in Brazil as pião-roxo , is
a plant with high toxicity. However, some of its therapeutic uses have been proved by
experimental studies including a recent paper about the hypotensive effect of this plant.
In order to contribute to the development of a herbal drug from this species, this work
presents a toxicity assessment in rats with the ethanolic extract (EE) from aerial parts of
Jatropha gossypiifolia L. according to Brazilian law (ANVISA-RE 90/2004). In the
acute toxicity test we treated Wistar rats (Ratus norvegicus albinus) with the EE in
doses of up to 5 g/kg body weight (p.o.). Each group was observed, for 14 days after the
treatment, in points such as toxicity signs, lethality, body weight gain and food and
water consumption. After this period, the animals which survived were killed for
biochemical, hematological and histopathologic analysis. In the chronic toxicity
assessment, the rats were handed out on three experimental groups (45 mg/kg, 135
mg/kg and 405 mg/kg). Each group (n=10 per gender and dose) was dosed daily by
gavage for a period of 13 weeks. During the treatment, in addition to the parameters
cited above, body temperature, tail glucose level and changes in behavior were analyzed
(Open field and Rota Rod). At the end of treatment, 40% of animals from each group
were killed for the analysis of those parameters already cited in the acute study. The
acute treatment shows that only doses equal or higher than 1.8 g/kg body weight (p.o.)
cause signals of toxicity as neurological depression and digestive disorders. We
observed weight loss and a hind limb paralysis in males (doses 4 and 5 g/kg p.o.). Only
in males that survived to higher dose treatment (5 g/kg p.o.) the extract reduced the food
intake significantly. This dose also promotes weight loss in females without reduction
of food intake. In males treated with 5 g/kg (p.o.), some biochemical, hematological and
histopathologic alterations suggest important acute toxicity in the liver, the kidney, the
blood and the lung. The LD50 was between 4 and 5 g/kg (p.o.) to males and was higher
than 5 g/kg (p.o.) to females. These results indicate that acute toxicity from EE is not
significant because the alterations happened just in high doses. However, the
neurological depression and digestive disorders were confirmed by chronic evaluation.
The lethality among males was 46.6 % (405 mg/kg p.o.), 13,3% (135 mg/kg p.o.) and
among females was 13.3 % (doses of 135 mg/kg and 405 mg/kg p.o.). The EE reduces
the body weight gain (males 405 mg/kg p.o.). At the colon temperature the extract
produces alterations that were not related to the doses in both sexes. In some rats, the
product increased glucose level in a reversible way. The locomotion was reduced in
females (405 mg/kg p.o.). The increase of total proteins (males 405 mg/kg p.o.) was
discrete. It was observed an important increase of glucose level among males (45
mg/Kg p.o.). We also found a discrete anaemia in males (405 mg/kg p.o.) and a
increased level of platelet in females of satellite group (135mg/Kg). The histopathologic
analysis confirmed the toxicity in liver, kidney and lung. These data show the high
chronic toxicity from the product. We propose a chemical refinement on the ethanolic
extract to get new fractions with a better risk/benefit relation. / A espécie Jatropha gossypiifolia L. (Euphorbiaceae), também denominada piãoroxo,
é uma planta reconhecidamente tóxica. Todavia, alguns dos vários usos dessa
planta na medicina popular têm sido comprovados por estudos experimentais, dentre os
quais se destaca a recente demonstração do seu efeito hipotensor. Com o objetivo de
contribuir para o desenvolvimento de um medicamento fitoterápico anti-hipertensivo, a
partir da referida espécie, este trabalho se propôs a avaliar a toxicidade pré-clínica
(aguda e crônica) do extrato etanólico (EE) de partes aéreas (folhas e caules) de
Jatropha gossypiifolia L. de acordo com a norma brasileira (ANVISA-RE 90/2004). No
estudo toxicológico agudo, ratos Wistar (Ratus norvegicus albinus) foram tratados (v.o.)
com o produto (n = 6 por dose e sexo) em doses de até 5 g/kg de peso corpóreo. Durante
14 dias após o tratamento foram observados: sinais tóxicos gerais, letalidade, evolução
ponderal, consumo de água e alimentos. Após esse período, os animais sobreviventes
foram sacrificados para análise de parâmetros sangüíneos e histopatológicos. No estudo
crônico os animais foram tratados com doses de 45 mg/kg, 135 mg/kg e 405 mg/kg
durante 13 semanas (n = 10 por dose e sexo). Durante o tratamento, além dos
parâmetros já citados, avaliou-se temperatura corporal, glicemia caudal e alterações
comportamentais (Campo Aberto e Rota Rod). Ao final do tratamento, 40% dos animais
de cada grupo foram sacrificados para análise dos parâmetros já citados no estudo
agudo. No tratamento agudo apenas nos animais tratados com dose igual ou superior a
1,8 g/kg (v.o.) observou-se sinais de redução da atividade do SNC e distúrbios
gastrintestinais. Em machos das doses de 4,0 e 5,0 g/kg (v.o.), a perda gradativa de peso
e a paralisia do trem posterior foram sinais anteriores ao óbito. Somente em machos
sobreviventes à dose de 5 g/kg (v.o.) o extrato reduziu o consumo de alimentos de modo
significativo. Essa dose também reduziu a evolução ponderal de fêmeas sem alterar a
ingestão de alimentos desses animais. Alterações laboratoriais e histopatológicas só
ocorreram em machos tratados com a maior dose sugerindo hepatotoxicidade,
nefrotoxicidade, além de leucopenia e agravo pulmonar. A dose letal mediana (DL50) foi
estimada entre 4,0 e 5,0 g/kg para machos e foi superior a 5 g/kg em fêmeas. Esses
resultados indicam uma toxicidade aguda oral relativamente baixa considerando que as
alterações só ocorreram em altas doses. No estudo crônico confirmou-se a depressão do
SNC e distúrbios gastrintestinais observados no agudo. A letalidade foi de 46,6% entre
os machos da maior dose experimental (405 mg/kg v.o.) e de 13,3 % tanto entre fêmeas
da maior dose quanto entre os animais tratados com 135 mg/kg (v.o.) do produto. O
extrato reduziu a evolução ponderal de machos da dose de 405 mg/kg (v.o.). A
temperatura colônica foi inicialmente elevada e posteriormente reduzida de modo não
proporcional à dose e em ambos os sexos. O produto apresentou efeito hiperglicemiante
reversível (ausente no grupo satélite) em alguns animais. A atividade motora foi
reduzida em fêmeas da maior dose. A elevação de proteínas totais em machos da maior
dose foi clinicamente discreta e reversível. Ocorreu importante hiperglicemia entre
machos da menor dose. Encontrou-se anemia leve em machos tratados com 405 mg/kg
(v.o.) e aumento de plaquetas em fêmeas satélites (135mg/Kg). A análise
histopatológica também corrobora a hepatotoxicidade, toxicidade renal e apresenta
danos pulmonares. Esses resultados demonstram a elevada toxicidade crônica do
produto e nos permitem sugerir refinamento químico do extrato com posterior avaliação
da manutenção do efeito hipotensor e eventual toxicidade.
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Potencial genotóxico do extrato foliar e do látex de Pinhão-roxo (Jatropha gossypiifolia L.)ALMEIDA, Pedro Marcos de 31 January 2014 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-03-13T12:43:57Z
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Previous issue date: 2014 / Jatropha gossypiifolia L. (Euphorbiaceae) é um arbusto leitoso conhecido por suas propriedades medicinais. O presente estudo visou avaliar os efeitos tóxico, citotóxico e genotóxico do látex e dos extratos etanólico e aquoso foliares de J. gossypiifolia, utilizando o sistema-teste Allium cepa L. Sementes de A. cepa foram submetidas a diferentes concentrações do látex (1,25; 2,5; 5; 10 e 20 mL/L) e dos extratos foliares (0,001; 0,01; 0,1; 1 e 10 mg/mL), utilizando como controle negativo água destilada e como controles positivos o Metilmetanosulfonato e a trifluralina, para avaliar os parâmetros de toxicidade (crescimento radicular), citotoxicidade (índice mitótico) e de genotoxicidade (alterações cromossômicas). O látex e os extratos apresentaram reduções significativas no comprimento médio das raízes e no índice mitótico na maioria das concentrações quando comparados ao controle negativo. Alterações cromossômicas significativas, como aderências cromossômicas, C-metáfases, pontes cromossômicas foram observadas no látex e nos dois extratos. A presença de brotos nucleares e micronúcleos foram encontrados apenas nos dois extratos foliares, enquanto as perdas cromossômicas foram significativas somente no extrato etanólico. Em geral, os testes realizados indicaram toxicidade, citotoxicidade, mutagenicidade e genotoxicidade do látex e dos extratos foliares de J. gossypiifolia. Possivelmente, os danos provocados foram resultantes da presença de terpenos e/ ou flavonoides no extrato etanólico e de flavonoides e/ ou saponinas no extrato aquoso. Dessa forma, sugere-se que o uso medicinal dessa espécie seja feito com cautela.
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Avaliação antimicrobiana e cicatrizante de extratos da Jatropha Gossypiifolia L.: estudo In vitro / Antimicrobial and healing evaluation of Jatropha Gossypiifolia L. extracts: In vitro studySilva , Paulo Sérgio Gomes da 20 March 2017 (has links)
Plants have been utilized for treatment of diseases throughout human existence and, culturally have been the bases for treatment of several diseases, both in traditional way, due to knowledge of the certain plant properties, passed from generation to generation, as well as by the Its use as a source of bioactive compounds, derived from scientific research. The present study aimed to investigate cytotoxicity, antimicrobial and wound healing potential of leaves, twigs and steam extracts of Jatropha gossypiifolia L. Leaves, twigs and stems were separated and dried at room temperature and the extracts were obtained by maceration in ethanol, concentrated on a rotary evaporator and dried in a vacuum desiccators. These extracts were submitted to fractionation to obtain hexane, chloroform, ethyl acetate and methanolic fractions. Phytochemical screening were performed; the citotoxicity were analyzed by MTT (3-(4,5-dimethylthiazol-2-yl)-2,5-diphenyltetrazolium bromide) tetrazolium reduction assay; Antimicrobial activity by Broth Microdilution Method; Evaluation of in vitro healing potential by the Scratch Assay method, with 3T3 fibroblasts. Phytochemical screening identified the presence of tannins, steroids, flavonoids, flavones, xanthones, coumarins and anthraquinones. The results indicated that the stem extract presented cell viability above 80% in all tested concentrations; the leaves presented moderated cytotoxicity while twig extract at the concentrations of 62.5, 125 and 250 μg/mL exhibited a severe cytotoxicity, hindering the continuation of the study with this part of the plant. Antimicrobial activity evaluation of leaves extract presented MIC of 500 μg/mL to S. aureus, S. epidermidis and P. aeruginosa. Already, twig ethanolic extract exposed a MIC of 1000, 500 and 250 μg/mL, concomitantly. And for stem ethanolic extract a MIC of 1000, 500 e 1000 μg/mL was observed, respectively. It was also observed that the extracts tested were not capable at any of tested concentrations, of promoting the inhibition of E. coli microorganism. The MIC performed with the fractions from leaves and stems ethanolic extracts did not present inhibitory activity for these bacteria. In vitro assay for healing evaluation was performed utilizing the Scratch assay, and evidenced that methanolic fraction of the leaves favoured cell migration in an average of 45% more than the control. Studies with this plant species should be continued for isolation of the active principle aiming the production of a wound healing. / As plantas vêm sendo utilizadas para o tratamento de doenças ao longo da existência humana e, culturalmente, constituíram as bases para tratamento de diversas doenças, tanto na forma tradicional, decorrente do conhecimento das propriedades de determinada planta, passado de geração a geração, quanto pela sua utilização, como fonte de moléculas bioativas, oriundas de pesquisas científicas. O objetivo do estudo foi investigar o potencial citotóxico, antimicrobiano e cicatrizante de extratos das folhas, galhos e caule da Jatropha gossypiifolia L. As folhas, galhos e caules foram separados e secos em temperatura ambiente e os extratos obtidos por maceração em etanol, concentrados em evaporador rotatório e secos em dessecador à vácuo. Esses extratos foram submetidos ao fracionamento para obtenção das frações hexânica, clorofórmica, acetato de etila e metanólica. Em seguida foram realizados testes de prospecção fitoquímica; citotoxidade pelo MTT; atividade antimicrobiana pelo método de microdiluição em caldo; avaliação do potencial cicatrizante in vitro pelo método do Scratch assay, com fibroblastos 3T3. A prospecção fitoquímica identificou a presença de taninos, esteroides, flavonoides, flavonas, xantonas, cumarinas e antraquinonas. Os resultados indicaram que o extrato do caule apresentou viabilidade celular acima de 80% em todas as concentrações testadas, as folhas apresentaram-se moderadamente citotóxicas enquanto o extrato dos galhos nas concentrações de 62,5; 125 e 250 μg/mL exibiu uma citotoxicidade severa, inviabilizando o prosseguimento do estudo com essa parte da planta. A avaliação da atividade antimicrobiana dos extratos das folhas exibiu CIM de 500 μg/mL para as bactérias S. aureus, S. epidermidis, e P. aeruginosa. Já, o extrato etanólico dos galhos expôs uma CIM de 1000, 500 e 250 μg/mL, concomitantemente. E para extrato etanólico do caule a CIM observada foi de 1000, 500 e 1000 μg/mL, respectivamente. Observou-se também que, os extratos testados não foram capazes, em nenhuma das concentrações usadas, de promover a inibição do microrganismo E. coli. A CIM realizada com as frações oriundas dos extratos em etanol das folhas e caules não apresentaram atividade inibitória para estas bactérias. A avaliação cicatrizante pelo bioensaio in vitro com uso da técnica Scratch assay, evidenciou que a fração metanólica das folhas propiciou a migração celular em média de 45% a mais do que o controle. Estudos com esta espécie vegetal devem ser continuados para isolamento do princípio ativo visando a produção de um cicatrizante de feridas.
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