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Imagens da escravidão : uma leitura de escritos politicos e ficcionais de Jose de AlencarSilva, Hebe Cristina da 02 February 2004 (has links)
Orientador: Marcia Abreu / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-03T21:46:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2004 / Resumo: A presente dissenação analisa as imagensde escravidãoem O Tronco do lpê (1871) e Til (1872),dois romances de José de Alencar. Essas obras foram publicadasem um momento em que, no plano político, as discussõesacerca do chamado "elemento servil" aqueciama nação e, no plano literário, discutia-se a criação de uma literatura genuinamente brasileira. José de Alencar, como político e como literato, participou ativamente dessas discussões e registrou suas opiniões tanto em textos políticos e críticosquanto em romances. A dissenação analisa o diálogo entre as convicções do político acerca da chamada "questão servil" e a prática do romancista no tratamento dispensado aos escravos e à escravidão no romance, gênero que, para ele, devia constituir uma "fotografia da sociedade" / Abstract: This thesis analysesthe images of slaveryin O Tronco do lpê (1871) and Til (1872),two novels written by José de Alenear. These books were published in a politieal age full of discussion about the slavery. In the literature,people diseussed about the creationof a genuine Brazilian literature. José de Alenear, who was politician na writer, took part in all that discussionsand registeredhis opinions in politicaland eritiealtexts, in additionto novels. The thesis analysesthe dialog between the ideas of the politician about the abolition and the experience of the novelist in the treatment of the slavesand the slaveryin the novel, a gender that, in his mind, should make up a "picture of the society" / Mestrado / Literatura Brasileira / Mestre em Teoria e História Literária
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O cinzel do Deus cuidadoso : variações sobre José de AlencarPostal, Ricardo January 2001 (has links)
O presente trabalho se propõe a ler os romances O Guarani, Iracema e Ubirajara, de José de Alencar, como um conjunto alegórico, coeso, que firma uma proposição de brasilidade, única dentro do nosso Romantismo. Buscam-se dentro do texto alencariano o percurso dos elementos que formam as alegorias da impossibilidade brasílica, que tornam a fundação da nação algo improvável, e seu processo identitário eterno e incompleto. Para tanto, centra-se a análise na impossibilidade de união dos pares opostos de heróis, fator que inviabiliza a junção de suas culturas, as quais poderiam se transformar em algo caracteristicamente brasileiro. Essa fusão não se efetiva porque uma série de códigos não é cumprida pelos partícipes das narrativas, o que causa a ruptura e a derrocada do sistema que poderia levar ao surgimento de uma nação. A perfeita confluência ocorre em Ubirajara, e se verá como isso se revela a culminância da proposta para uma mitologia brasílica, um modelo comportamental produtor de um efeito que, no caso d´O Guarani e de Iracema, não se realiza pelos erros dos personagens. Essa proposta de leitura considera, então, esse conjunto alegórico como mítico, e não histórico, mostrando que José de Alencar, sabedor da ainda nascente pátria, representou em sua ficção suas idéias sobre a brasilidade, ao invés de construir um “Brasil”. Ergue sua visão de algo nunca pronto, de uma busca constante, mantida pela nostalgia do que poderia ter-se sido e pela esperança de tornar-se o que não se é.
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O cinzel do Deus cuidadoso : variações sobre José de AlencarPostal, Ricardo January 2001 (has links)
O presente trabalho se propõe a ler os romances O Guarani, Iracema e Ubirajara, de José de Alencar, como um conjunto alegórico, coeso, que firma uma proposição de brasilidade, única dentro do nosso Romantismo. Buscam-se dentro do texto alencariano o percurso dos elementos que formam as alegorias da impossibilidade brasílica, que tornam a fundação da nação algo improvável, e seu processo identitário eterno e incompleto. Para tanto, centra-se a análise na impossibilidade de união dos pares opostos de heróis, fator que inviabiliza a junção de suas culturas, as quais poderiam se transformar em algo caracteristicamente brasileiro. Essa fusão não se efetiva porque uma série de códigos não é cumprida pelos partícipes das narrativas, o que causa a ruptura e a derrocada do sistema que poderia levar ao surgimento de uma nação. A perfeita confluência ocorre em Ubirajara, e se verá como isso se revela a culminância da proposta para uma mitologia brasílica, um modelo comportamental produtor de um efeito que, no caso d´O Guarani e de Iracema, não se realiza pelos erros dos personagens. Essa proposta de leitura considera, então, esse conjunto alegórico como mítico, e não histórico, mostrando que José de Alencar, sabedor da ainda nascente pátria, representou em sua ficção suas idéias sobre a brasilidade, ao invés de construir um “Brasil”. Ergue sua visão de algo nunca pronto, de uma busca constante, mantida pela nostalgia do que poderia ter-se sido e pela esperança de tornar-se o que não se é.
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Da pena em punho ao olho da câmera: a dialogia na (re)construção da identidade nacional em O GuaraniCorsi, Margarida da Silveira [UNESP] 19 June 2007 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2007-06-19Bitstream added on 2014-06-13T19:03:25Z : No. of bitstreams: 1
corsi_ms_dr_assis.pdf: 1329512 bytes, checksum: 6a41ef9904009dd8b26191d43add26db (MD5) / Neste trabalho, averiguamos em que medida a identidade nacional forjada pelo Romantismo de José de Alencar pôde ser retomada (ou ampliada) no filme O Guarani (1996), de Norma Bengell. Através de um discurso essencialmente verbal, o romancista apresenta um contexto sócio-histórico-ideológico da nação brasileira, tendo na descrição da paisagem e na composição dos perfis do colonizador e do indígena alguns dos elementos-chave para a constituição da identidade do país. No filme, dispondo de recursos áudio(verbo)visuais, Bengell retoma os elementos componentes da construção da identidade nacional proposta por Alencar, com a focalização abrangente das matas, da silhueta do indígena e dos colonizadores. A partir de conceitos da Teoria da Literatura, da Teoria Crítica e da teoria bakhtiniana sobre a enunciação, propomos uma análise das imagens verbais e verbo-visuais do texto cinematográfico O Guarani em comparação com o romance homônimo de Alencar (1857). Nessa investigação, pautada especialmente nas leituras de Bakhtin (1992; 1997; 1998) e Adorno (1991), averiguamos se a transposição da linguagem alencariana para o cinema retoma e/ou amplia os elementos constituintes da identidade nacional proveniente da posição ideológica dos românticos. A nossa proposta procura compreender o modo como se efetua essa adaptação do discurso verbal para o discurso áudio(verbo)visual, na descrição e interpretação desses textos. A fim de esclarecer o funcionamento dos mecanismos discursivos e imagéticos acionados pela composição cinematográfica, analisamos a relação entre os enunciados do filme e a retomada de elementos constitutivos... / In this work, we inquire how much the national identity proposed by the romantic writer Jose de Alencar can be retaken or extended in the movie The Guarani (1996), by Norma Bengell. Through an essentially verbal speech, the novel writer presents a sociologichistoric- ideological context of the Brazilian nation. It is presented by the description of the landscape and the composition of the profiles of the colonizers and the indigenous people, and some of the key elements for the constitution of the identity of the country. In the film, making use of audio(verb)visual resources, Bengell retakes these elements of the national identity proposed by Alencar focusing it in the forests, on the indigenous people and on the colonizers. From concepts of the Theory of Literature, of the Critical Theory and the Theory of Bakhtin on articulation, we consider an analysis of the verbal images and verbappearances of the cinematographic text of The Guarani in comparison with the homonym romance of Alencar (1857). In this inquiry, based specially in the readings of Bakhtin (1992, 1997, 1998) and Adorno (1991), we inquire if the transposition of Alencar's language retakes and/or extends the constituent elements of the national identity proceeding from the ideological position of the romantic ones. Our proposal looked for to understand how this adaptation of the verbal speech to the audio(verb)visual speech occurs, in the description and interpretation of these texts. In order to clarify the function of the mechanisms of the speech and mechanism of image set for the cinematographic composition, we analyze the relationship between... (Complete abstract click electronic access below)
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Romance e ironia : José de Alencar revisitadoKaviski, Ewerton de Sá January 2016 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Fernando Cerisara Gil / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Letras. Defesa: Curitiba, 12/07/2016 / Inclui referências : f.412-421 / Resumo: Na tradição crítica brasileira, o romance de José de Alencar sempre esteve ligado ao projeto romântico de criação da identidade nacional. Essa associação entre literatura e política insistiu quase sempre em reconhecer certa idealização da realidade brasileira na fatura de suas obras. Essa idealização esteve atrelada também à estética romântica à qual José de Alencar aderiu e que primaria, segundo essa mesma tradição crítica, por certa subjetividade e sentimentalismo exacerbados. Seguindo os passos de certa tendência da atual tradição crítica, em especial de Maria Cecília Boechat em Paraísos artificiais (2003), a presente tese tem por objetivo reavaliar a relação que o romance de José de Alencar estabelece com a estética romântica e com o projeto político de criação da identidade nacional. A hipótese de trabalho repousa na ideia de que a ironia, entendida como consciência ficcional, estabeleceria uma relação problematizadora entre representação e matéria a ser representada; e, consequentemente, revelaria uma tensão forte entre o romance de José de Alencar e a construção da identidade nacional. Nesse sentido, defende-se que a presença da ironia na obra de Alencar não se esgota em um jogo ficcional que revelaria autoconsciência, como defende Maria Cecilia Boechat, mas estaria também correlacionada à elaboração de um realismo crítico. Para tanto, optou-se por se percorrer parte da recepção crítica à obra de Alencar - de Araripe Jr. a Luiz Costa Lima - de modo a evidenciar a possibilidade de articularmos consciência ficcional e realismo crítico. Na sequência, analisou-se o que se considera a totalidade dos textos críticos produzidos por José de Alencar para demonstrar o amadurecimento do autor no que diz respeito à relação entre literatura e realidade, bem como à elaboração de uma consciência formal e ficcional. Nessa altura da discussão, buscou-se evidenciar a correlação entre esses dois vetores. Por fim, analisou-se um conjunto de romances - Lucíola (1862), Sonhos d'ouro (1872) e Encarnação (1877) - para captar como consciência ficcional e realismo crítico se objetivaram na produção ficcional do autor. Esses três movimentos que compreendem a escrita da tese estão fortemente relacionados à questão última que os articula e que nos faz retornar a hipótese de trabalho: consciência ficcional e realismo crítico parecem revelar que a obra de José de Alencar engendrou um início de autonomia da esfera literária no contexto do romantismo brasileiro. PALAVRAS-CHAVE: Autonomia. Literatura brasileira. Romance. José de Alencar. Ironia. / Abstract: According to Brazilian critical tradition, José de Alencar's novels have always been connected to the romantic project of building a national identity. This association between literature and politics insisted on pinpointing a certain idealization of Brazilian reality in his works. This idealization has also been associated to the romantic aesthetic to which José de Alencar joined and which was defined, according to the same critical tradition, subjective and sentimental. Following the steps of a certain tendency in the current critical tradition, in special Maria Cecilia Boechat's in Paraísos artificiais (2003), the present thesis aims to reassess the relationship which José de Alencar's novel establishes with the romantic aesthetic and with the political project of building a national identity. The hypothesis rests on the following idea: the irony, taken as fictional consciousness, would establish a problematic relationship between representation and the reality to be represented; and, consequently, would reveal a strong tension between José de Alencar's novels and the building of a national identity. Thus, it is argued that the presence of irony in Alencar's works cannot be seen only as a fictional game which would reveal a strong consciousness, as Maria Cecilia Boechat defends, but would be associated to a critical realism. Therefore, it was chosen to go through part of the critical reception to Alencar's works - from Araripe Jr. to Luiz Costa Lima - in order to articulate fictional consciousness and critical realism. In sequence, it was analyzed what is considered the totality of critical texts written by José de Alencar in order to demonstrate the author's maturation regarding to the relationship between literature and reality as well as to the building of a formal and fictional consciousness. It was also aimed to pinpoint the interconnection between these two vectors. At last, it was analyzed three novels - Lucíola (1862), Sonhos d'ouro (1872) e Encarnação (1877) - in order to perceive how the fictional consciousness and critical realism appears in Alencar's works. These three steps which comprehend the thesis are strongly connected to the ultimate point which articulate them and make to return to the hypothesis: fictional consciousness and critical realism seem to reveal that José de Alencar's works started the autonomy of literary realm in the context of Brazilian romanticism. KEY WORDS: Autonomy. Brazilian Literature. Novel. José de Alencar. Irony.
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A importância da descrição em O Guarani (1857), de José de AlencarViana, Juliane Bezerra Seraphim [UNESP] 25 June 2014 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2014-06-25Bitstream added on 2015-01-26T13:30:57Z : No. of bitstreams: 1
000803738.pdf: 547322 bytes, checksum: 056f0fb270f53cc9a6716563435238fc (MD5) / A presente dissertação tem por objetivo estudar o funcionamento da descrição em O Guarani (1857), de José de Alencar (1829-1877), enquanto recurso decisivo para o desenvolvimento da narrativa. Para cumprir tal objetivo, selecionam-se enunciados descritivos sobre espaços e personagens principais da trama, bem como analisam-se traços estilísticos, com base nos pressupostos teóricos sobre descrição de Gerárd Genette, em Fronteiras da narrativa (1973) e de Philippe Hamon, em O que é uma descrição? (1976). Na análise da descrição dos espaços, aponta-se que Alencar, por meio de seu narrador, fixa cenários fundamentais da obra, que prenunciam e explicam ações ocorridas ou vindouras, além de auxiliar na definição do caráter dos indivíduos. A descrição das personagens compõe imagens que evidenciam seu aspecto físico e psicológico, além de gestos e trajes, decisivos para a composição do ponto de vista de cada personagem, particularizando-a. Os traços estilísticos utilizados nessas descrições seguem, geralmente, um padrão. Esta dissertação, portanto, discute a funcionalidade da descrição no enredo do romance analisado para, com base em estudos sobre o uso da descrição na narrativa, observar os expedientes descritivos como orientadores de leitura e facilitadores da compreensão global de O Guarani / This paper aims at studying the description functioning in O Guarani (1857), José de Alencar´s masterpiece (1829-1877), as a main resource for the narrative development. In order to achieve that, descriptive statements about spaces and main characters of the plot were chosen as well as the stylistic traits, based on theoretical assumptions in both Gerárd Genette ´s Frontiers of Narrative (1973) and Philippe Hamon ´s What is a description? (1976), were analyzed. In the analysis of the space description, it is realized that Alencar, through his narrator, sets up fundamental scenarios of the work that not only predict but also explain past or future actions, besides helping define the subjects´ character. The description of the characters make up images that highlight their physical and psychological features, as well as their gestures and costumes, which is considered decisive for composing each character´s point of view, making it individualized. The stylistic traits used for these descriptions generally follow a pattern. This paper therefore discusses the functionality of the novel plot description, which is used for observing the descriptive expedients both as O Guarani´s reading guides and global understanding, based on the narrative description use
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O cinzel do Deus cuidadoso : variações sobre José de AlencarPostal, Ricardo January 2001 (has links)
O presente trabalho se propõe a ler os romances O Guarani, Iracema e Ubirajara, de José de Alencar, como um conjunto alegórico, coeso, que firma uma proposição de brasilidade, única dentro do nosso Romantismo. Buscam-se dentro do texto alencariano o percurso dos elementos que formam as alegorias da impossibilidade brasílica, que tornam a fundação da nação algo improvável, e seu processo identitário eterno e incompleto. Para tanto, centra-se a análise na impossibilidade de união dos pares opostos de heróis, fator que inviabiliza a junção de suas culturas, as quais poderiam se transformar em algo caracteristicamente brasileiro. Essa fusão não se efetiva porque uma série de códigos não é cumprida pelos partícipes das narrativas, o que causa a ruptura e a derrocada do sistema que poderia levar ao surgimento de uma nação. A perfeita confluência ocorre em Ubirajara, e se verá como isso se revela a culminância da proposta para uma mitologia brasílica, um modelo comportamental produtor de um efeito que, no caso d´O Guarani e de Iracema, não se realiza pelos erros dos personagens. Essa proposta de leitura considera, então, esse conjunto alegórico como mítico, e não histórico, mostrando que José de Alencar, sabedor da ainda nascente pátria, representou em sua ficção suas idéias sobre a brasilidade, ao invés de construir um “Brasil”. Ergue sua visão de algo nunca pronto, de uma busca constante, mantida pela nostalgia do que poderia ter-se sido e pela esperança de tornar-se o que não se é.
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Paralelos entre duas escrituras: romântica e realista em Senhora, de José de Alencar / Parallel writings: romanticism and realism in José de Alencar’s SenhoraSilva, Gilson Lucas da 05 December 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-12-15T11:36:30Z
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Previous issue date: 2017-12-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The presence of certain aesthetic-literary characteristics in Senhora (1875), written by José de Alencar, confirmed to it, among the other novels of the Brazilian writer, a greater degree of complexity and importance, already considered by brazilian literary criticism. This dissertation seeks to investigate, in this area, the emerging realism in Brazilian romanticism in decline at the end of the XIX century. It's intended to answer the following question: Are there any possible indicators of realism in the romantic Alencariana narrative? A confrontation between divergent critical positions was established, whose testimonies of the authors Antonio Candido, Roberto Schwarz, João Luiz Lafetá, Dante Moreira Leite and others have already pointed out some indicators of a realistic writing present in Senhora. A critical-analytical approach has been chosen from the stylistic strategies of Alencariana discourse (ambiguity, irony, dissimulation) through which a specific way of narrating/describing the fictional world originally structured by the Alencariana narrator is manifested. Also the point of view of the characters-people was prioritized, considering the design of the French theorist Michel Zéraffa. However, it has been revealed to us that critical fortune does not prestige certain stylistic details constituent of the romanesque in Senhora, absent aspects that revealed a different reading of the novel. From this angle, we can deduce that the realism manifested in Alencar's novel can't be evaluated in the same proportions with which it was configured by brazilian realist fiction critical of the XIX and XX centuries. It was verified the presence of two ambivalent consciences, whose enunciations, of Aurélia Camargo and Fernando Seixas, configure, respectively, the tension between two ambivalent realities, one subjective and one objective, in the expression and polysemy that announce the passage from romantic society to realistic in the Alencariana novel / A presença de determinadas características estético-literárias em Senhora (1875), de José de Alencar, conferiu-lhe, entre os outros romances do escritor brasileiro, um grau de maior complexidade e importância, já considerados pela crítica literária brasileira. Esta dissertação objetiva investigar, neste domínio, o realismo emergente no romantismo brasileiro em declínio no final do século XIX. Procura-se responder ao questionamento seguinte: Há indicadores possíveis do realismo na narrativa romântica alencariana? Foi estabelecido um confronto entre posições críticas divergentes, em cujos depoimentos os autores Antonio Candido, Roberto Schwarz, João Luiz Lafetá, Dante Moreira Leite e outros já sinalizaram alguns indicadores de uma escritura realista presente em Senhora. Optou-se por uma abordagem crítico-analítica das estratégias estilísticas do discurso alencariano (ambiguidade, ironia, dissimulação) por meio das quais se manifesta um modo específico de narrar/descrever o mundo ficcional originalmente estruturado pelo narrador. Também priorizou-se o ponto de vista das personagens-pessoas, considerando a concepção do teórico francês Michel Zéraffa. Entretanto, foi-nos revelado que a fortuna crítica não tem prestigiado certos pormenores estilísticos constituintes do romanesco em Senhora, aspectos ausentes que desvelaram uma leitura diferenciada do romance. A partir desse ângulo, deduzimos que o realismo manifesto no romance de Alencar não pode ser avaliado nas mesmas proporções com as quais o configurou a crítica da ficção realista brasileira do século XIX e XX. Foi constatada a presença de duas consciências ambivalentes, cujas enunciações, de Aurélia Camargo e de Fernando Seixas, configuraram, respectivamente, a tensão entre duas realidades ambivalentes, uma subjetiva e outra objetiva, na expressão e polissemia que anunciam a passagem da sociedade romântica para a realista no romance alencariano
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Pensamento, natureza e sentimento: a análise do belo em José de AlencarFontineli, Patrícia Rodrigues January 2013 (has links)
FONTINELI, Patrícia Rodrigues. Pensamento, natureza e sentimento: a análise do belo em José de Alencar. 2013. 136f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2013. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-09-01T12:20:35Z
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Previous issue date: 2013 / Muito se tem estudado e pesquisado acerca do Alencar escritor e pouco sobre sua constituição enquanto crítico de literatura e sobre como sua forma de perceber tal arte poderia justificar o significado de sua obra. Partindo desse pressuposto, a nossa dissertação considera como estudo as Cartas sobre a Confederação dos Tamoios, de José de Alencar, nas quais critica a Gonçalves de Magalhães, sobretudo, pela conformação estética do seu poema A confederação dos tamoios, sua fraca musicalidade e unidade narrativa, além da falta de arte na descrição da natureza brasileira e dos costumes indígenas. Quanto ao tipo de composição adotado, critica-se ainda a escolha do modelo épico em versos, afinal, conforme afirma na segunda carta, a forma com que Homero cantou os gregos não serve para cantar os índios. E assim, Alencar propõe uma nova estética, nos moldes do projeto romântico arquitetado por ele. Procura-se, então, delinear de que maneira esse projeto abre espaço, a partir das Cartas sobre A confederação dos tamoios, para uma caracterização e definição do belo, que Alencar divide em Belo do Pensamento, Belo da Natureza e Belo do Sentimento. E como epopeias romanceadas que retratam os dramas do Novo Mundo, O guarani e Iracema resguardariam a estética alencariana do belo, trabalhando pensamento, natureza e sentimento em uníssono.
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O Profeta e o Chocolate: disposições sociais e apetências na trajetória de José de Alencar / The Prophet and Chocolate: social provisions and desires in path of Jose de AlencarLINHARES, Paulo Sérgio Bessa January 2010 (has links)
LINHARES, Paulo Sérgio Bessa. O Profeta e o Chocolate: disposições sociais e apetências na trajetória de José de Alencar. 2010. 244f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Sociologia, Fortaleza (CE), 2010. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-10-21T13:14:35Z
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Previous issue date: 2010 / Este trabalho analisa o momento formativo da literatura brasileira, a partir do estudo da trajetória política, literária e social de uma dos seus personagens fundadores, o escritor José de Alencar. Procura-se realizar uma aplicação empírica da teoria dos campos de Pierre Bourdieu, a partir de uma revisão crítica da mesma, mitigando os aspectos remanescentes Por meio da reconstituição do quadro de disposições e dos contextos de socialização a que elas foram submetidas, no caso de José de Alencar, procura-se entender o papel do escritor cearense na criação do que de Antonio Cândido chamou de sistema literário do Brasili Inicialmente, apresenta-se um pequeno histórico da família de José de Alencar, que lança luz sobre a trajetória do escritor no espaço social do Segundo Império, com suas posições e deslocamentos. Discute-se a carreira do romancista no nascente campo literário: seus contratos com o editor Garnier, as vendas dos direitos dos seus livros, a formação de um público leitor, as relações com a crítica e com as instâncias de prestígio.Trata-se de entender como este campo se formou, estruturando-se em estreita dependência do campo político – o que se evidencia na dupla vida de Alencar, simultaneamente literato e político. São analisadas as disposições, apetências e competências decorrentes da herança familiar do romancista: sua posição de membro da elite imperial; sua formação pela Faculdade de Direito de São Paulo, onde fez amizades que seriam fundamentais para a sua carreira de jornalista; o peso do duplo estigma de “filho de padre” e tuberculoso; o físico debilitado, aliado a um temperamento irritadiço, que o tornavam alvo fácil da chacota dos adversários; e a verdadeira erupção que foi a emergência do movimento Realista, que tornaria os românticos como Alencar precocemente envelhecidos.no curso de sua trajetória social. Este quadro é confrontado com a autobiografia e as setes biografias produzidas sobre Alencar. Dessa construção (auto)biográfica surge a ilusão de que o escritor cearense seria um gênio romântico. Como alternativa a essa explicação, criticada por Bourdieu, a pesquisa propõe utilizar o conceito de “profeta”, elaborado por Max Weber no âmbito da teoria da religião, para se entender Alencar como criador de um campo de novas crenças, relativas à estética e ao papel do artista. Finalmente compara-se a estratégia adotada por Alencar com a posição assumida por Machado de Assis, que viria a ser, efetivamente, o criador do campo literário brasileiro.
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