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O anarquismo no movimento punk: cidade de São Paulo (1980-1990) / Anarchism in the punk movement: São Paulo city (1980-1990)Oliveira, Valdir da Silva 15 October 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-10-15 / The present work comes from my experiences and concerns with the decade
of the 1980 s. When living at Parque São Rafael, a district located on the east side
of São Paulo city, I had the opportunity to witness the punk movement that grew in
the city.
Nevertheless, what really called my attention was the little, but growing,
commitment to the punk movement with anarchist ideas which were expressed by
its practices and experiences.
The main aim of this reasearch is to analyse, discusss and study the
anarchism in the punk movement, taking into account its political, social and
cultural characteristics in São Paulo city.
In order to analyse it, the study is based on documents, texts, enterviews,
letters, articles and fanzines published by punk members of the studied historical
period.
We tried to give voice and visibility to historical individuals which actively
integrated the punk movement and had relation to anarchist ideas in the decade of
the 1980 s.
We also bared in mind that the punks are social individuals living and
interacting in society. It is known that those interactions are marked by struggles,
resistance and interference in their search for indentity references in the city.
So our intention is to make a contribuition to the debate and discussion about
anarchism in the punk movement. This study does not include conclusions but
discusses the ways and interactions in the punk movement related to anarchism as
they aimed at an anarchist society.
That attitude is still alive in many groups called anarcho-punks which
continue their protests in São Paulo / A presente dissertação partiu de minhas inquietações vivenciadas na década
de 1980. Morando no Parque São Rafael, Zona Leste da cidade de São Paulo, pude
presenciar, cotidianamente, a mobilização punk que emergia com força e vitalidade
na cidade.
No entanto, o que mais me chamava atenção era o pequeno, mas crescente,
engajamento do movimento punk com o anarquismo. Manifestado em suas práticas
e experiências no processo de ocupação e vivências nos espaços e territórios da
cidade.
O objeto de pesquisa desse trabalho é refletir, discutir e estudar o anarquismo
no movimento punk, suas incursões políticas, sociais e culturais na metrópole
paulistana. Para isto, utilizamos como fontes os próprios discursos dos
remanescentes punks da época pesquisada, através de relatos, textos e artigos
publicados nos fanzines (meio de comunicação dos punks), cartas trocadas entre os
integrantes do movimento e entrevistas com punks do período abordado, onde
analisamos as tensões e disputas dos punks enquanto memória de vidas e lutas.
Procuramos dar voz e visibilidade aos sujeitos históricos que interagiram,
vivenciaram, discutiram e refletiram sobre o anarquismo no movimento punk, na
década de 1980.
O campo da memória foi abordado com a compreensão de que os punks são
sujeitos sociais que interagem uns com os outros e com a sociedade como um todo.
Compreendendo que essas interações estão permeadas de lutas, resistências e
interferências na busca de referências identitárias nos espaços urbanos da cidade.
Esperamos ter contribuído para o debate, as discussões e reflexões sobre o
anarquismo no movimento punk. Entretanto, esta dissertação não apresenta
conclusões e sim sondagens de caminhos que interagem uns com os outros. Pois o
ideal punk de uma sociedade anarquista, onde não haja nenhum tipo de dominação
e exploração, ainda persiste na postura e atitude de vários grupos denominados
anarco-punks que continuam seu protesto nas ruas e praças da cidade de São Paulo
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Sentidos de participação e autoridade: um olhar sobre uma experiência comunitária / Meanings of participation and authority: a view over a communitarian experienceTerahata, Adriana Miritello 20 June 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-06-20 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This thesis looked into revealing how authority and participation are
understood by educators and youths of educational projects developed in a suburban
community in Sao Paulo. The purposes were to provide considerations about the
meaning of authority and participation in the educative situation studied and, by
means of providing constructed and systematized knowledge, contribute to dialogic
and participative educational practices.
When seeking such meanings, I tried to understand how such experiences
work, instead of the concepts or definitions. I performed this search by means of
interviews with educators and some youths participating in the projects and of
interlocution with the work of Hannah Arendt. For the author, the responsibility for the
world assumes the shape of authority, which results from the fact that the educator
knows the world and is able to teach others about it; the author also states that we
can destroy all that by molding the youths. From that situation, a challenge is born for
the educational practice: presenting an existing world exercising authority and
guaranteeing the new one that the youngster brings within; what can take place by
means of participation experiences.
Both the participation experience and the authority have close meanings for
educators and youths. In the speech, there is a clear difference between authority
(which dialogues) and authoritarian (which demands), but when describing the
practice, the difference turned out to be subtle. Regarding the meaning of
participation, a similar movement occurred, for the reason that when they described
their thoughts on that matters, it was outlined the possibility of change of an unfair
reality, but when the practice was described, the experiences brought were centered
in the performance of home tasks. In both cases, the revealed meaning was related
to personal life.
Taking into account such elements, this paper tried to challenge the reader to
think the participation of youths from this point of view: it can only be possible in a
relation in which the reference of the adult authority is made present. And this
presence is not linked to disciplinarian power, but to a work of listening and
welcoming of the youths, since the adult-youth relation is asymmetric, demanding
protection and respect / Essa tese procurou revelar como é compreendida a autoridade e a
participação por educadores e jovens de projetos educacionais desenvolvidos em
uma comunidade de periferia de São Paulo. Teve como objetivos propiciar uma
reflexão sobre o sentido de autoridade e participação na situação educativa
estudada e contribuir, disponibilizando o conhecimento construído e sistematizado,
para práticas educativas dialógicas e participativas.
Ao buscar tais sentidos procurei compreender como são essas experiências,
e não os conceitos ou definições. Realizei tal busca por meio de entrevistas com as
educadoras e alguns jovens participantes dos projetos e da interlocução com a obra
de Hannah Arendt. Para a autora, a responsabilidade pelo mundo assume a forma
de autoridade, que decorre do fato de o educador conhecer o mundo e ser capaz de
ensinar outros a seu respeito; afirma também que podemos destruir tudo se
moldarmos os jovens. Dessa situação nasce um desafio para a prática educativa:
apresentar um mundo existente exercendo autoridade e garantir o novo que o jovem
traz consigo; o que poderá ocorrer por meio de experiências de participação.
Tanto a experiência de participação quanto a de autoridade têm sentidos
próximos para educadoras e jovens. No discurso existe nítida diferença entre
autoridade (que dialoga) e autoritário (que manda), mas, ao descrever a prática, a
distinção se mostrou tênue. Com relação ao sentido de participação ocorreu
movimento semelhante, visto que quando descreveram seus pensamentos a
respeito, ficou destacada a possibilidade de mudança de uma realidade injusta mas,
quando a prática foi descrita, as experiências trazidas estavam centradas na
execução de tarefas domésticas. Em ambos os casos, o sentido revelado se
relacionou com a vida privada.
Tendo em vista esses elementos, essa tese buscou desafiar o leitor a pensar
a participação de jovens a partir desse ponto de vista: ela só será possível em uma
relação em que a referência do adulto autoridade se faça presente. E essa
presença não se vincula à força disciplinadora, mas a um trabalho de escuta e
acolhimento do jovem, pois a relação adulto-jovem é assimétrica, demandando
proteção e respeito
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