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A questão da possibilidade da liberdade na Crítica da Razão Pura : uma interpretação de B 560 e B 586Fagherazzi, Onorato Jonas January 2006 (has links)
É inegável que as passagens B 560 e B 586 da Crítica da Razão Pura sejam paradoxais. Isso porque, embora Kant tenha afirmado haver uma possibilidade da liberdade na solução da terceira antinomia (B 560), de forma aparentemente contraditória a esse resultado, alega, numa passagem da nona seção do segundo capítulo do segundo livro da dialética transcendental, sequer ter tido o problema de demonstrar a possibilidade daquele conceito. Esse problema, correlato à dificuldade de compatibilizar- se aquelas passagens, é a causa motriz do engendramento deste texto dissertativo. Logo, por meio dele, busca-se explicar por que razão tais passagens não são contraditórias. Não o são, porque a acepção do termo “possibilidade” nelas empregadas é ambígua, ou seja, possui mais de um significado. Como veremos, distinguindo o significado dos conceitos de possibilidade aí envolvidos, pode-se defender uma possibilidade lógica da idéia transcendental da liberdade enquanto númeno. Mas seria tal possibilidade lógica do conceito da liberdade transcendental um princípio regulativo? Que princípio regulativo seria ele? Ao se analisar esse segundo problema dissertativo, delimitando-se a segunda questão à relação da possibilidade da liberdade com os princípios regulativos em seu uso empírico, conclui-se que estes conceitos têm acepções totalmente distintas. Isso porque, uma vez que eles possuem diferentes funções no itinerário da razão: enquanto um procura deixar em aberto um espaço numênico, o outro, abre espaço para o regresso empírico das inferências, a fim de que a razão especulativa não se atenha indevidamente a um incondicionado ilusório.
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Belo e sublime : a mulher e o homem na filosofia de Immanuel KantLino, Alice de Carvalho January 2008 (has links)
Submitted by Maurílio Figueiredo (maurilioafigueiredo@yahoo.com.br) on 2013-02-25T23:13:07Z
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Previous issue date: 2008 / Kangussu, Imaculada / A dissertação tem como objetivo apresentar a mulher, conforme caracterizada por Immanuel Kant. Houve uma preocupação em tratar o tema, considerando a época dos escritos e as perspectivas empregadas em cada obra que faz menção às mulheres. E, principalmente, manteve-se na investigação um olhar neutro, afastado de qualquer ressentimento que se pudesse ter com relação às críticas dirigidas à condição feminina. Assim, entendemos que as conclusões provindas desta análise seriam mais coerentes, por serem justificáveis a partir dos próprios argumentos kantianos. A mulher, na obra Observações sobre o sentimento do belo e do sublime (1764), é representada através das qualidades originárias do sentimento do belo. São estas: honestidade, piedade, compaixão e solicitude. A simplicidade e a ingenuidade determinam a modéstia e, assim, têm-se garantidos a benevolência e o respeito para com os outros. Já sensibilidade e a vaidade são consideradas pelo filósofo como debilidades. O sexo masculino é considerado sob os aspectos do sentimento sublime. Cabe mencionar que ao determinar a mulher através do sentimento do belo, Kant pretende distinguir o sexo, através da atribuição de especificidades próprias deste, mas isso não impedirá que tais designações sejam encontradas também no sexo sublime, e vice e versa. Ainda nas Observações, Kant argumenta que o refinamento do gosto feminino dá-se através das sensações. Para ele era difícil acreditar que a mulher seria capaz de nortear-se segundo princípios, mas com isso não esperava ofendê-la, pois princípios também não eram facilmente encontrados no sexo masculino. Somente na teoria moral kantiana, a mulher pode ser considerada apta para o exercício racional capaz de conduzir à moralidade. Justamente, porque tais escritos sustentam-se sobre preceitos estabelecidos a priori, ou seja, não se encontram no âmbito da experiência. Tal discurso direciona-se ao sujeito transcendental, àquele considerado somente sobre o aspecto da racionalidade. Logo, a teoria moral revela-se independente do gênero. Contudo, sob esta mesma perspectiva, Kant preocupou-se em discorrer sobre o matrimônio. O que o conduzirá a uma contradição, a saber, se a liberdade é considerada um direito nato, porque negá-la à mulher casada? _______________________________________________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT: The dissertation has as objective to present the woman, as characterized by Immanuel Kant. There was a concern in treat the subject, considering the time of the writings and perspectives employed in each work that refers to women. In addition, mainly, the research kept a neutral look, away from any resentment that could be concerning the criticisms directed at the female condition. Thus, we believe that the conclusions of this analysis would be more consistent, because it is justifiable from Kantian own arguments. The woman, in Observations on the feeling of the beautiful and sublime (1764), is represented by the qualities from the feeling of beauty. These are honesty, mercy, compassion and solicitude. The simplicity and ingenuousness determine the modesty and thus has been guaranteed the kindness and respect for others. The sensitivity and vanity are considered by the philosopher as weaknesses. The male is considered under the aspects of the sublime feeling. In determining the woman through the feeling of beauty, Kant wants to distinguish the sex by attribution of specifics characteristics, but this will not impede that such designations are also found in the sublime sex, and vice versa. On Observations, Kant argues that the refinement of female taste happens through the sensations. For him, was hard to believe that a woman would be able to govern in accordance to principles, but with this, he does not expect to offend her, because principles were also not easily found in males. Only in the Kantian moral theory, a woman can be considered fit for the rational exercise capable to lead to morality. Precisely because such written sustain itself on principles established a priori, that is, are not to be found in the experience area. Such speech directs to the transcendental individual, which is considered only by the rationality aspect. Therefore, the moral theory it is regardless of gender. However, under this same perspective, Kant worried himself to talk about the marriage. This will lead him to a contradiction, namely, if freedom is considered a native right, why deny it to the married women?
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Sobre a possibilidade do conhecimento de si na dedução transcendental e nas reflexões sobre O Sentido Interno de Leningrado / On the possibility of self-knowledge in the transcendental deduction and in the Leningrad reflectionsCâmara, Pedro Pinheiro January 2017 (has links)
CÂMARA, Pedro Pinheiro. Sobre a possibilidade do conhecimento de si na dedução transcendental e nas reflexões sobre O Sentido Interno de Leningrado. 2017. 98f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2017. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-05-03T17:29:07Z
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Previous issue date: 2017 / This research discusses arguments about self-knowledge in the work Transcendental Deduction of the Critique of Pure Reason using as a strategy of analysis and study of the work the comparison of it with a Kantian manuscript found and published only at the end of the 20th century. It also uses, in order to deepen the theses, the commentators who notably held discussions on the subject. The research defends the importance of inner sense to understand the main argument and to characterize its specificities. Inner sense is a secondary theme, but very attached to the main problem. Time, which is the form of this inner sense, has been studied as the appearance of the subject in the sensibility and, therefore, crucial factor in the understanding of the Kantian subjectivity. This research was structured around some important distinctions to understand the theme under analysis, they are: between internal sense and external sense, and apperception and inner sense. Throughout the production of the arguments the systemic character of the Kantian thought was emphasized, which implies in a greater complexity in the definition of its elements since they are defined in relation to the others. The research concludes the specificity of the self-knowledge that is distinct from the knowledge in a strict sense, because it does not contain the qualifiers of a properly objective knowledge. From the conclusions also emerged the importance of the embodiment of the empirical subject as a way of apprehending oneself, expressing the relation between internal and external sense; as well as the self-affection as an important concept to understand the distinction of the inner sense from the transcendental apperception. / A pesquisa discute argumentos sobre o conhecimento de si na Dedução Transcendental da Crítica da Razão Pura, utilizando como estratégia de análise e estudo da obra o seu cotejamento com um manuscrito kantiano encontrado e publicado apenas no final do século XX. Utiliza também para aprofundamento das teses os comentadores que notadamente realizaram discussões sobre a temática. Os argumentos defendem a importância do sentido interno para compreensão do argumento principal e para caracterização de suas especificidades, o que o torna esse último tema adjunto ao problema. O tempo, que é a forma desse sentido interno, foi estudado como aparecimento do sujeito na sensibilidade e, portanto, é fator crucial na compreensão da subjetividade kantiana. O trabalho de pesquisa foi estruturado em torno de algumas distinções importantes para compreensão do tema em análise, são elas: entre sentido interno e sentido externo, e apercepção e sentido interno. Ao longo da produção dos argumentos, ressaltou-se o caráter sistêmico do pensamento kantiano, o que implica em maior complexidade na definição de seus elementos, visto os mesmos estarem bastante definidos em relação aos demais. Do trabalho se conclui a especificidade do conhecimento de si, compreendido como distinto do conhecimento em sentido strictu por não conter os qualificativos de um conhecimento propriamente objetivo. Das conclusões também emergiram a corporeidade do sujeito empírico como modo de apreensão de si mesmo, revelando a relação sentido interno e externo, além da autoafecção como conceito importante na compreensão da distinção do sentido interno da apercepção transcendental.
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Do belo como símbolo de moralidade / Luciano Ezequiel Kaminski ; orientador, Daniel Omar PerezKaminski, Luciano Ezequiel January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2008 / Bibliografia: f. 202-206 / Esta pesquisa tem como objetivo interpretar a afirmação kantiana de que o belo é símbolo do bom, de modo tal que a estética contribua para o desenvolvimento da moralidade sem ferir a distinção entre os dois tipos de juízos, estabelecida por Kant na segund / This search has like objective to interpret the kantian´s affirmation that the beautifulness is symbol of good, in such a manner that aesthetics contributes for development of morality without hurt the distinction between two types of judges, established
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O sublime kantiano no horizonte da arte contemporânea / Gladys Mariotto ; orientador, Eladio Constantino Pablo CraiaMariotto, Gladys January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2007 / Bibliografia: f. [105]-[109] / Este estudo pretende refletir acerca da obra estética kantiana, mais especificamente abordar a noção de sublime. Parte desta reflexão tem como campo de trabalho, principalmente, as obras Observações sobre o sentimento do belo e do sublime e Crítica da fac / This study intends to reflect about the kantian aesthetic theory, more specifically an approach the notion of sublime. Part of this reflection is mainly have as works field the pieces Observation on the feeling of the beauty and sublime and Critique of ju
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A recepção do sublime kantiano em Schiller / Humberto Costa ; orientador, Jair Lopes BarbozaCosta, Humberto January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2008 / Bibliografia: p.130-135 / Esta dissertação tem por objetivo investigar como Schiller recebe o conceito de sublime kantiano e como ele desenvolve para fundamentar esteticamente a compreensão que tem a respeito do teatro. Inicialmente, o conceito de sublime schilleriano é construído / The purpose dissertation is to research the way Schiller understands the concept of the Kantian sublime and how it develops it to aesthetically base his own comprehension about teatre. Initially, Schiller's concept is based on Kant's one, However as the
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A percepção do espaço nas fronteiras do sublime / Juliana Desessards ; orientador, Jair BarbozaDesessards, Juliana January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2009 / Bibliografia: f.78-81 / O texto expõe um panorama do conceito de sublime desde seu surgimento em Longino até seu desdobramento na estética kantiana. Tem como objetivo demonstrar como o sublime retórico passou a ser tratado como uma característica dos espaços e dos eventos natura / This text explains historically the concept of sublime since its appearance on Longinus treatise till its development on Kantian aesthetics. It has the aim to demonstrate how the rhetorical sublime became a concept of natural events and spaces to be exper
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Kant no Brasil : apresentação e análise da história do pensamento kantiano no Brasil do Século XIX / Paulo Sérgio de Faria ; orientador, Daniel Omar PerezFaria, Paulo Sérgio de January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2007 / Bibliografia: f. 155-158 / Este estudo focaliza a atenção nos escritos kantianos trazidos predominantemente por fontes francesas, interpretadas pelo padre Diogo Antônio Feijó, a fim de fundamentar suas convicções políticas e possivelmente suas convicções religiosas, e por Tobias Ba / This study focuses its attention on Kantian writings brought to us predominately by French sources, interpreted by the priest Diogo Antonio Feijó, on the intent of bringing fundaments to his political and possibly his religious convictions, and by Tobias
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A antropologia kantiana e a formação do caráter do ser racional finito para o exercício da liberdade : o direito como andareira / Carlos Eduardo Neres Lourenço ; orientador, Daniel Omar PerezLourenço, Carlos Eduardo Neres January 2010 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2010 / Bibliografia: f. 137-140 / Immanuel Kant, um dos maiores nomes da filosofia iluminista, constrói em sua obra todo um sistema moral. Este sistema moral não pode ser compreendido sem que se debruce sobre os pressupostos do mesmo. Ao tratar de como o ser racional finito relaciona-se e / Immanuel Kant, one of the greatest names of the illuminist philosophy, makes in his work a whole moral system. This moral system cannot be understood unless someone leans over its understandings. Dealing about the human being relate to and inter-relate to
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A dissolução das ilusões transcendentais na "Crítica da Razão Pura": um estudo sobre as relações entre a estética, analítica e a dialética transcendentaisBenevides, Pablo Severiano January 2007 (has links)
BENEVIDES, Pablo Severiano. A dissolução das ilusões transcendentais na "Crítica da Razão Pura": um estudo sobre as relações entre a estética, analítica e a dialética transcendentais. 2007. 177f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2007. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-05T16:37:54Z
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Previous issue date: 2007 / This study is not meant to be merely expository. Therefore, the aim is that some questions of capital importance for the understanding of Kant’s Theoretic Philosophy not only be raised but also resolved, based on this study. The initial starting point consists of raising the following question: “Will sensitive intuition exercise the role of supreme judge in the dissolution of transcendental illusions”? According to the most reoccurring interpretation of the “Critique of Pure Reason,” the answer to the aforementioned question will be affirmative, as seems to be the case in the interpretations of Cohen, Strawson, as well as a series of others to be identified. Such a concept (according to what will be revealed in the study), will advocate, in the end, that all the questions of traditional Metaphysics (pre-Kant) are denounced by Kant as illegitimate, precisely because they can not be presented in sensitive intuition, an object which corresponds to the ideas which it, itself has constructed. Hence, Kant would have done nothing more than outline a theory of the possibility of experience (Transcendental Aesthetic and Transcendental Analytic) and restrict all human knowledge to this domain, in a way which assumes that metaphysical questions are illegitimate, as they are not subject to the original epistemic demands, therein outlined. This study assumes that the understanding of this problem, mentioned above, is insufficient, in that it has neglected the fact that there is, in the “Critique of Pure Reason,” not only a dogmatic announcement of, but also a justification of the thesis that all human knowledge is restricted to the sphere of sensibility (grounds of the possibility of experience). This justification is none other than the critique of transcendental illusions made by Transcendental Dialectic. Through the Paralogisms of Pure Reason, the Antinomies of Pure Reason and the Ideal of Pure Reason, the syllogism realized naturally by reason, will be revealed as the foundation for raising an incoherency regarding the non-assumption of the initial proposals of reason, rather than an inadequacy of the demands of sensibility. Such incoherencies are the transcendental illusions of the existence of the soul, the world (the totality of phenomenon) and of God – the respective objects of psychology, cosmology and Rational Theology. We will attempt to show, in this study, that the illusion of affirming the existence of these objects, in light of the syllogisms a priori, consists firstly, in an inadequacy with the initial proposals of pure reason (even if later this becomes an illusionary configuration of such existences) and only as a consequence of it; and also with the express demands of Transcendental Aesthetic and Transcendental Analytic. Hence, this requires a Critique of Rational Psychology, a Critique of Rational Cosmology and a Critique of Rational Theology for the realization of the task in this study. In this way we will justify the thesis that all knowledge is reduced to the sphere of sensibility and will thus clarity why this illusion is considered by Kant to be transcendental, rational and inevitable. This clarification is what the aforementioned “reoccurring interpretation” fails to do. / Este não pretende ser um trabalho meramente expositivo. Portanto, deseja-se que, a partir dele, algumas questões de importância capital para a compreensão da Filosofia Teórica de Kant sejam não somente erigidas, mas principalmente solucionadas. O ponto de partida inicial consiste no levantamento da seguinte indagação: “Exerceriam as intuições sensíveis o papel de juiz supremo na dissolução das ilusões transcendentais?”. Segundo a interpretação mais recorrente da “Crítica da Razão Pura” – como parece ser o caso das leituras de Cohen, Strawson, bem como de uma série de outras a serem identificadas – a resposta à questão anterior seria afirmativa. Tal concepção (conforme revelará este estudo) advogará que, em última instância, todas as questões da Metafísica tradicional (pré-kantiana) são denunciadas por Kant como ilegítimas precisamente porque não pode ser apresentado, na intuição sensível, um objeto que seja correspondente às idéias por ela construídas. Portanto, Kant não teria feito nada mais do que esboçar uma teoria da possibilidade da experiência (a Estética e a Analítica Transcendentais) e restringir todo o conhecimento humano a este domínio, de modo a postular que as questões metafísicas são ilegítimas por não se submeterem às exigências epistêmicas originais aí esboçadas. Este trabalho entende que a compreensão acima referida desta problemática é insuficiente, haja vista negligenciar o fato de que há, na “Crítica da Razão Pura”, não somente uma anunciação dogmática, mas uma justificação da tese de que todo o conhecimento humano é restrito à esfera da sensibilidade (solo da experiência possível). Esta justificação não é outra se não a crítica das ilusões transcendentais realizada pela Dialética Transcendental. Por meio dos Paralogismos da Razão Pura, das Antinomias da Razão Pura e do Ideal da Razão Pura, os silogismos realizados naturalmente pela razão serão revelados como as balizas para erigirem uma incoerência que diz respeito antes à não assunção dos propósitos iniciais da razão do que a uma inadequação às exigências da sensibilidade. Tais incoerências são as ilusões transcendentais da existência da alma, do mundo (totalidade dos fenômenos) e de Deus – os respectivos objetos da Psicologia, Cosmologia e Teologia Racionais. Tentaremos mostrar, por ocasião deste trabalho, que a ilusão de afirmar, mediante silogismos a priori, a existência destes objetos consiste primeiramente numa inadequação com os propósitos iniciais da razão pura (mesmo que esta venha a, posteriormente, configurar ilusoriamente tais existências) e, somente por conseqüência disto, também com as exigências expressas na Estética e na Analítica Transcendentais. Isto exige do empreendimento a ser realizado neste estudo, portanto, uma Crítica da Psicologia Racional, uma Crítica da Cosmologia Racional e uma Crítica da Teologia Racional. Deste modo, justificaríamos a tese de que todo conhecimento está reduzido à esfera da sensibilidade e esclareceríamos, assim, o porquê dessa ilusão ser considerada, por Kant, como transcendental, racional e, portanto, inevitável – esclarecimento este que a referida “interpretação recorrente” se abstém de realizar.
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