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Moralidade e felicidade: uma análise da teleologia moral kantiana / La morale et le bonheur: une analyse de la téléologie morale de Kant

Coqueiro, Itanielson Sampaio January 2011 (has links)
COQUEIRO, Itanielson Sampaio. Moralidade e felicidade: uma análise da teleologia moral kantiana. 2011. 141f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2011. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-07T17:33:15Z No. of bitstreams: 1 2011-DIS-ISCOQUEIRO.pdf: 1154397 bytes, checksum: 012bdca7761d8256e5e9e7679b2c4173 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-07T17:54:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011-DIS-ISCOQUEIRO.pdf: 1154397 bytes, checksum: 012bdca7761d8256e5e9e7679b2c4173 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-11-07T17:54:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011-DIS-ISCOQUEIRO.pdf: 1154397 bytes, checksum: 012bdca7761d8256e5e9e7679b2c4173 (MD5) Previous issue date: 2011 / O presente texto faz uma analisa da teleologia moral kantiana enfatizando a relação existente entre moralidade e felicidade. Destaca-se a importância que tem a felicidade na consecução do Soberano Bem que é, por sua vez, a harmonia existente naquela relação. Além disso, afirma que em tal relação a moralidade tem a primazia sobre a felicidade, não sendo esta, portanto, o bem supremo de todo e qualquer agir humano, como pensara Aristóteles. O presente trabalho está dividido em três momentos. Por tal sistemática, busca-se delimitar o próprio objeto de estudo, com o fito de não se adentrar em problemas, que por si só, são passíveis de trabalhos específicos, como a história e a própria religião. E enfatiza-se a relação Natureza e Liberdade na qual destacamos que a filosofia prática de Kant está alicerçada no chão de sua filosofia teórica. E tal alicerce afirma que a ação humana, ação do sujeito que se pretende valorado enquanto um ser moral, não tem como princípio e fundamento, uma lei de natureza, visto que esta mesma exige o efeito sempre que for dada a causa. No segundo momento, intitulado Moralidade e Liberdade, destaca-se os principais conceitos da filosofia prática de Kant com o objetivo claro de demonstrar que sem liberdade não há moralidade. Já no terceiro capítulo, intitulado Moralidade e Felicidade, analisa-se o télos da moral kantiana. Para isso, percorre-se o caminho que o próprio filósofo fizera em suas obras básicas de ética, Crítica da Razão Prática, Fundamentação da Metafísica dos Costumes, Metafísica dos Costumes especificamente a Introdução e a segunda parte do texto intitulado Doutrina da Virtude e A Religião nos Limites da Simples Razão. Tal caminho nos faz perceber a religião como o fim ao qual a moral nos conduz necessariamente. Agora, abordando as questões metodológicas de nossa pesquisa destaca-se que o presente trabalho fora realizado, neste aspecto específico, em três momentos. Primeiramente realizou-se o estudo sistemático das obras clássicas, do filósofo em questão já citadas, realizando-se anotações, fichamentos e resumos; no segundo momento fez-se a pesquisa bibliográfica acerca da literatura secundária ou dos comentadores do referido filósofo; após tal processo de levantamento e pesquisa bibliográfica adentramos, já no terceiro momento, na construção deste texto dissertativo, que agora vos apresentamos.
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Síntese e esquema: a faculdade de imaginação na CRP / Synthesis and Scheme: the faculty of imagination in CRP

Freire, Hálwaro Carvalho January 2013 (has links)
FREIRE, Hálwaro Carvalho. Síntese e esquema: a faculdade de imaginação na CRP. 2013. 79f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2013. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-13T11:10:15Z No. of bitstreams: 1 2013-DIS-HCFREIRE.pdf: 340858 bytes, checksum: 39ef0ace1272c6194430ef54c48623cd (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-13T12:46:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013-DIS-HCFREIRE.pdf: 340858 bytes, checksum: 39ef0ace1272c6194430ef54c48623cd (MD5) / Made available in DSpace on 2013-11-13T12:46:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013-DIS-HCFREIRE.pdf: 340858 bytes, checksum: 39ef0ace1272c6194430ef54c48623cd (MD5) Previous issue date: 2013 / The aim of this dissertation is investigate the capacity of imagination in work Kritik der reinen Vernunft (Critique of Pure Reason) by philosopher Immanuel Kant. For this purpose, the main chapters to be explored in mentioned work will be: Deduction of the pure concepts of understanding and Schematisms of the pure concepts of understanding. Through our first chapter we will note the action of imagination in three kinds of synthesis, namely, apprehension, reproduction and recognition. In the second chapter, we will note the position of the imagination en the second edition of Deduction of the pure concepts of understanding. Already the third chapter will have the function of explores the schemes as products of capacity to imagination that will serve to a best comprehension of the link between intuitions and concepts. We start from the synthetic activity of imagination which passes through the edition of 1981 of the mentioned work. From this, we analyze of the imagination in edition of 1987 and investigate the possible the similarities and differences between the two versions mentioned. Finally, we note the importance of the capacity to imagination to the constitution of the transcendental knowledge, which is the purpose of our research. / O objetivo desta dissertação é investigar a faculdade de imaginação na obra Crítica da Razão Pura do filósofo Immanuel Kant. Para tanto, os principais capítulos a serem explorados da referida obra, serão: o da Dedução dos conceitos puros do entendimento e o do Esquematismo dos conceitos puros do entendimento. Através do nosso primeiro capítulo poderemos constatar a ação da imaginação em três tipos de síntese, a saber, apreensão, reprodução e recognição. No segundo capítulo, poderemos notar a posição da imaginação na segunda edição da Dedução dos conceitos puros do entendimento. Já o terceiro capítulo, terá como função explorar os esquemas, enquanto produtos da faculdade de imaginação, que servirá para uma melhor compreensão da ligação entre intuições e conceitos. Partimos, então, da atividade sintética da imaginação, que perpassa a edição de 1781 da referida obra. A partir disto, fazemos uma análise da imaginação na edição de 1787 investigando possíveis semelhanças e diferenças entre as duas versões citadas. Por fim, perceberemos a importância da faculdade de imaginação para a constituição do conhecimento transcendental, principal finalidade de nossa pesquisa.
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A Teoria Dinâmica da Matéria na filosofia kantiana da natureza / Dynamical Theory of Matter in kantian pilosophy of nature

Matias, Ednilson Gomes January 2013 (has links)
MATIAS, Ednilson Gomes. A Teoria Dinâmica da Matéria na filosofia kantiana da natureza. 2013. 89f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2013. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-13T11:36:21Z No. of bitstreams: 1 2013-DIS-EGMATIAS.pdf: 822458 bytes, checksum: da6d8491021c45bd7ddec7ff2314a6e3 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-13T12:52:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013-DIS-EGMATIAS.pdf: 822458 bytes, checksum: da6d8491021c45bd7ddec7ff2314a6e3 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-11-13T12:52:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013-DIS-EGMATIAS.pdf: 822458 bytes, checksum: da6d8491021c45bd7ddec7ff2314a6e3 (MD5) Previous issue date: 2013 / Immanuel Kant in work Metaphysische Anfangsgründe der Naturwissenschaft (Metaphysical Foundations of Natural Science) presents the concept of natural science as a systematical doctrine ordered according to principles. These principles can be pure or empirical and then can found a proper or improper natural science. Proper natural science requires metaphysics of nature as basis. This metaphysis is composed by general metaphysics of nature resulting from Kritik der reinen Vernunft (Critique of Pure Reason) and by special metaphysics of corporeal nature developed in Metaphysical Foundations. The first establishes the transcendental principles (Axioms, Anticipations, Analogies and Postulates) as necessary determinations of all possible experience and constitutes the concept of object in general. The second provides the metaphysical foundations (Phoronomy, Dynamics, Mechanics and Phenomenology) as necessary determinations of outer sense and constitutes the concept of matter in general. These metaphysical foundations ensure the a priori basis to the ground of proper natural science as from the application of the transcendental principles to the concept of matter. The aim of this dissertation is investigates the constitution of this concept of matter as from Dynamical Theory of repulsive and attractive moving forces. For this, we will analyses the relationship between the transcendental principle of Anticipations of Perception and the metaphysical foundation of Dynamics. / Immanuel Kant, na obra Primeiros Princípios Metafísicos da Ciência da Natureza, apresenta a concepção de ciência natural enquanto doutrina sistemática ordenada segundo princípios. Estes princípios podem ser puros ou empíricos e, portanto, podem fundar uma ciência genuína ou uma ciência não-genuína da natureza. A ciência natural genuína exige como seu fundamento uma metafísica da natureza. Esta é composta pela metafísica geral da natureza resultante da Crítica da Razão Pura e pela metafísica particular da natureza corpórea desenvolvida na obra Princípios Metafísicos. A primeira estabelece os princípios transcendentais (Axiomas, Antecipações, Analogias e Postulados) enquanto determinações necessárias de toda a experiência possível e constitui o conceito de objeto em geral. A segunda fornece os princípios metafísicos (Foronomia, Dinâmica, Mecânica e Fenomenologia) enquanto determinações necessárias dos objetos dos sentidos externos e constitui o conceito de matéria em geral. Estes princípios metafísicos asseguram a base a priori para a fundação da ciência genuína da natureza a partir da aplicação dos princípios transcendentais ao conceito de matéria. O objetivo desta dissertação consiste em investigar a constituição deste conceito de matéria a partir da Teoria Dinâmica das forças motrizes de repulsão e de atração. Para isto, analisaremos a relação entre o princípio transcendental das Antecipações da Percepção e o princípio metafísico da Dinâmica.
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Kant y Foucault: ¿qué es la Ilustración?

Acevedo Vásquez, Mario January 2004 (has links)
Informe de Seminario para optar al grado de Licenciado en Filosofía
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A passagem para o abismo entre a natureza e a liberdade : uma investigação do sistema crítico de Immanuel Kant a partir da Crítica da faculdade do juízo

Sartori, Cedric Correvon 16 December 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:08:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_7221_DISSERTAÇÃO PARA PUBLICAÇÃO.pdf: 1630409 bytes, checksum: ca1b35cc1195c47375f77f17346c8089 (MD5) Previous issue date: 2013-12-16 / CAPES/CNPq / A filosofia Crítica de Immanuel Kant pode ser dividida em três momentos fundamentais, cada um deles representado por uma obra. Em resumo, a primeira delas, a Crítica da Razão Pura, é uma investigação sobre os limites do conhecimento teórico que, por um lado, exibe as bases transcendentais de constituição da natureza, que legitimam os conhecimentos apodíticos das ciências duras nesse domínio, e, por outro, limita o conhecimento teórico aos objetos da experiência, embora confirme que não há contradição em pensar como possível uma causalidade livre, a liberdade. A segunda obra, a Crítica da Razão Prática, confirmará a realidade prática da idéia de liberdade, através do reconhecimento de um domínio que a razão ocupa com as suas próprias leis, que determinam que a vontade se dirija para a construção do que deve ser uma humanidade livre. Contudo, considerando que o livre-arbítrio permite que a lei moral não seja atendida, e o mal radical da natureza humana que nas suas escolhas se inclina para o não cumprimento da lei, as idéias da imortalidade da alma e de Deus, que nos limites da primeira Crítica só puderam ser reconhecidas como legítimas por sua função regulativa para o conhecimento teórico, são atestadas como um postulado necessário da razão prática para a possibilidade do Sumo Bem, apesar de não resultarem em um conhecimento sobre a natureza, domínio onde devem ser realizadas historicamente as exigências da razão prática. A terceira Crítica, intitulada Crítica da Faculdade de Julgar, revela em sua Introdução, ao declarar que restou um abismo entre os conceitos de natureza e de liberdade, pela heterogeneidade de suas leis, o interesse sistemático na Faculdade de Julgar como a via de possibilidade para a passagem por sobre o abismo. A presente pesquisa apresenta uma interpretação sobre as duas primeiras obras Críticas para mostrar a constituição de cada um dos dois domínios do conhecimento filosófico e a limitação destas obras no que se refere à exigência da razão sobre a possibilidade da consumação do fim terminal: a realização moral da humanidade na natureza. Em seguida, interpreta a terceira Crítica, para mostrar como a Faculdade de Julgar Estética, orientada por um princípio próprio de uma conformidade a fins da natureza, ao julgar a beleza de certos objetos da natureza e das belas-artes, revela que a natureza, para além dos limites mecânicos do entendimento, convém à harmonia das faculdades do conhecimento, o que a razão toma analogicamente como conforme aos seus interesses morais. Além disso, a consideração sobre a capacidade de criação da arte bela pelo gênio, e da imaginação na apresentação de idéias estéticas, alimentam a esperança sobre a capacidade humana para satisfazer as exigências da razão. Temos assim, por meio da Faculdade de Julgar Estética e da sua ligação com o sentimento de prazer e desprazer, uma experiência estética que realiza a passagem, ao ampliar, pelo sentimento ligado às faculdades de conhecimento, o conceito de natureza apresentado pela primeira Crítica, e aproximar a natureza da liberdade, permitindo integrar as duas partes da filosofia em um sistema completo.
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Sobre a necessidade de uma dedução transcendental no âmbito da razão prática em Kant

Machado, Thomas Matiolli [UNESP] 10 September 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2016-03-07T19:21:04Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-09-10. Added 1 bitstream(s) on 2016-03-07T19:24:59Z : No. of bitstreams: 1 000858958.pdf: 742706 bytes, checksum: eda06dd869cc9a639d9d7bb75163e9f1 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O presente trabalho possui dois objetivos. O primeiro é esclarecer qual é o problema da aplicação da razão prática em Kant e o porquê uma dedução transcendental é necessária para dar conta do problema. O segundo objetivo é defender que a dedução realizada na Fundamentação da metafísica dos costumes não é necessária, apesar de uma dedução, no âmbito da razão prática, em geral, seja necessária. Em vista disso, espera-se ter uma clareza maior sobre as razões pelas quais é ainda preciso fundamentar a aplicação da razão prática em Kant, porém, sob novas perspectivas, isto é, mediante uma nova dedução transcendental que não siga os caminhos abertos pela original. / This work has two objectives. The first one is to clarify what is the problem of the application of practical reason and why a transcendental deduction is necessary to deal with the problem. The second objective is to defend that the deduction held in the Groundwork for the metaphysics of morals is not necessary, even though a deduction, in the scope of practical reason, in general, is necessary. According to this view, one can expect to have greater clarity about the reasons why it is still necessary to support the application of practical reason, however, upon new perspectives, that is, by means of a new transcendental deduction which does not follow the paths open by the original one.
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A questão ético-estética entre kant e Sartre

Silva, Élisson de Souza e 17 January 2012 (has links)
Resumo: Considerando que Sartre situa a obra de arte, mais especificamente a literatura, de imediato ao nível do imperativo categórico kantiano, e que Kant, por sua vez, eleva o belo como símbolo da moral, o objeto de estudo desta pesquisa é esclarecer se a separação entre ética e estética, para esses dois autores, é mesmo legítima. Se para Sartre a estética está no plano do imaginário e a ética no plano real, como conceber a intersubjetividade sem antes atentarmos para a liberdade na instância prática entre o autor da obra e o público a quem se direciona? Além disso, se a escrita, para Sartre, é a constituição da subjetividade e a leitura um apelo à intersubjetividade, no idealismo kantiano essa cortês solicitação objetiva só tem cabimento com a espontaneidade da reflexão. Para ambos os filósofos, o juízo do leitor, portanto, definitivamente deve ser livre. Porém, essa liberdade, quando da atividade reflexionante, implica em Sartre certa distorção ao aceitar a universalidade estética quase que como um imperativo. Pois é esse juízo reflexionante que Sartre diz imergir no imaginário a fim de interromper a passividade do leitor para torná-lo um ser ativo, se posicionando no mundo para nele agir concretamente. Já para Kant, a universalidade do belo requerida pelo gosto não deve ser entendida como um imperativo, mas um juízo possível na reflexão de cada um. Ora, através desse estudo, veremos que, para ambos, há uma autonomia da estética em relação à ética, porém, não de forma imparcial, mas uma provável derivação estética do campo moral.
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A relevância da genialidade para o sistema crítico kantiano

Souza Filho, Luiz Carlos de 08 March 2012 (has links)
Resumo: A presente dissertação visa dar um panorama geral sobre o papel da genialidade na filosofia de Immanuel Kant, possibilitando assim identificar que a genialidade está localizada no limite do sistema crítico kantiano, ou seja, a produção artística só é possível graças as faculdades do gênio permanecerem no âmbito supra-sensível e sua arte ser produzida no mundo sensível. Com isso, o gênio insere-se em um embate presente em todo o sistema kantiano, a saber, a distinção entre liberdade e natureza. Portanto o gênio deve ser livre para produzir uma obra de arte e simultaneamente pertencer à natureza que é determinada. Notamos também que a genialidade passa por mudanças no decorrer do pensamento kantiano, pois no período pré-crítico existe a possibilidade do gênio, movido pelo entusiasmo, tanto no âmbito das ciências quanto no das artes, pois a genialidade segundo Kant é inata, é um dom dado pela natureza, e falar em inatismo nas ciências é no mínimo polêmico. Contudo, no período crítico a genialidade limita-se à produção artística, desaparecendo por completo do âmbito científico. O entusiasmo que movia tanto o gênio científico quanto o artístico permanece, com a diferença de que nas ciências Kant dá ao nome de Grandes Cérebros e nas artes de Gênios. Outro aspecto que abordamos no decorrer da pesquisa é que a arte só é possível mediante liberdade, isto é, mediante um arbítrio que põe a razão como fundamento de suas ações. Uma novidade no pensamento kantiano, pois este mecanismo no qual a razão é fundamento de nossas ções limitava-se a moralidade, agora com a Crítica do Juízo este mecanismo também é responsável pela produção artística.
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A dialética na crítica à ilustração conforme a fenomenologia do espírito

Vieira, Roney Wagner 03 July 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:12:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 1695.pdf: 1392737 bytes, checksum: 1fc4164a1ea0fad10a15be94a92bacf8 (MD5) Previous issue date: 2007-07-03 / A filosofia kantiana é uma filosofia da Ilustração. Sua concepção do homem e da liberdade insere-a na corrente dominante no século XVIII que, num sentido geral, elege a razão como a faculdade suprema, que deve conduzir a humanidade em direção às suas potencialidades últimas. A Ilustração kantiana, essencialmente crítica, inaugura o idealismo alemão como uma autocrítica que estabelece os limites do uso legítimo da própria razão. O estabelecimento das condições do conhecimento possível, no entanto, resulta na oposição fundamental entre fenômeno e coisa em si. Em conseqüência desta oposição, várias outras se impõem e fazem do sistema inteiro uma contradição aos olhos das filosofias posteriores. Nossa tese é de que a superação da distinção entre fenômeno e coisa em si empreendida pela Fenomenologia do Espírito de Hegel resulta na dissolução do que, em termos transcendentais, constitui a condição de possibilidade de toda Ilustração: a idéia de liberdade. A solução da terceira antinomia coloca a idéia kantiana de liberdade, diante da consciência fenomenológica, como algo a ser superado e não um ideal perseguido num progresso contínuo através da história. A tese central do idealismo, de que o pensamento e o ser são idênticos, sucumbe ao idealismo transcendental. A concepção da consciência em sua história permite que a dialética hegeliana dissolva, pela dissolução mesma da coisa em si, a oposição entre liberdade e causalidade natural e as dicotomias resultantes, que Kant só resolve mediante os postulados morais. A dissolução da aporia fenômeno-coisa em si leva a uma concepção da liberdade como uma efetividade imanente à própria consciência no percurso que ela faz na Fenomenologia. Isso quer dizer que a razão deve se compreender na própria realidade social e não na idéia de um aproximar-se infinito da humanidade rumo a um fim que pode somente ser postulado. A oposição da razão à causalidade natural resultaria sempre numa aspiração insatisfeita. Em suma, se o idealismo absoluto afirma a identificação necessária da razão com o ser, ele deve suprimir a noção kantiana do dever. Para demonstrá-lo iniciamos com a abordagem da filosofia crítica. Em adendo mostramos no pensamento de Fichte o passo decisivo em direção à dialética hegeliana na reflexão da consciência de si que se torna sujeito-objeto. A exteriorização do Eu, que põe o não-eu como um outro que deve ser superado, põe a liberdade ainda como pura aspiração, como dever ser. Mas a dinâmica do Eu em sua extrusão já anuncia o conceito-chave do idealismo absoluto: o da alienação do espírito. O espírito aparece como consciência. E ele é a idéia que se exterioriza no tempo como História. O espírito é a substância como sujeito, que sabe de si no saber da consciência e que se objetiva na obra humana, resultado do trabalho da consciência. O caminho da consciência é o da própria liberdade que se efetiva no universal com o qual ela deve identificar-se. A Ilustração kantiana resulta abstrata na medida em que remete para um além esse resultado do trabalho humano e a efetivação da liberdade da consciência que age
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O problema da imaginação nas duas edições da dedução transcendental das categorias

Vaccari, Ulisses Razzante 11 February 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:13:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 1775.pdf: 780503 bytes, checksum: bf1e4d7c3538d008637ec82f8c509cfd (MD5) Previous issue date: 2008-02-11 / This thesis is designed to examine to what extent the meaning that in the 1781 issue was clearly assigned to transcendental imagination was changed by Kant in the second issue of the Critique of pure reason as of 1787. Obviously, the examination of imagination does not cover the Critique entirely; it is limited to the section transcendental deduction of the pure understanding concepts in which the philosopher provides elements for understanding not only the role assigned to imagination but also the other faculties of the anima. A comparison of both versions of this transcendental deduction is thus meant to show that the significance attributed by Kant to imagination in the 1781 transcendental deduction (A) is not lost when the afore-mentioned section is rephrased in 1787 (B). However, the basis for this is paragraph 10 of the Critique, i.e., the metaphysical deduction of categories, which goes to show that this paragraph already bears a systematic reading of the range of faculties, which permits the need for imagination to be seen in its task of synthesis of a general mannifold. It is this need for imagination in paragraph 10 that is intended to be shown in both versions of the transcendental deduction. Therefore, what would distinguish the approach to imagination between the latter and the former is that the former (A) had taken the path of the empiric genesis of representations, and for this very reason, is required to appoint imagination as the reproductive faculty avant-la-lettre. On the contrary, since in 1787 the philosopher was tending to advance to the opposite direction, namely, demonstrate the objective validity of representations, the deduction chooses to only expose imagination in its transcendental character to the extent that its boundaries with judgment get blurred. / O objetivo desta dissertação é examinar em que medida Kant, ao publicar a segunda edição da Crítica da razão pura, em 1787, altera o significado que na edição anterior, de 1781, era atribuído de forma clara à imaginação transcendental. O exame da imaginação evidententemente não se estende a toda Crítica, mas limita-se à seção intitulada dedução transcendental dos conceitos puros do entendimento , na qual o filósofo fornece os elementos para se compreender não só o papel reservado à imaginação, como também para as demais faculdades do ânimo. Assim, numa comparação com as duas versões dessa dedução transcendental , o objetivo é mostrar que aquela importância conferida por Kant à imaginação na dedução transcendental de 1781 (A) não é perdida na reelaboração da referida seção em 1787 (B). Para isso, entretanto, parte-se do § 10 da Crítica, ou seja, da dedução metafísica das categorias , mostrando como esse parágrafo já contém uma leitura sistemática do rol das faculdades, o que permite ver a necessidade da imaginação em sua tarefa de síntese de um múltiplo em geral. É essa necessidade da imaginação, apresentada no § 10, que se pretende mostrar nas duas versões da dedução transcendental . De modo que a diferença da abordagem da imaginação entre uma e outra estaria em que a primeira (A) versão, tendo trilhado o caminho da chamada gênese empírica das representações, exatamente por isso se vê na obrigação de destacar a imaginação como a faculdade reprodutiva por excelência. Ao contrário, como em 1787 a preocupação do filósofo se dirigia para outro lado, a saber, para a demonstração da validade objetiva das representações, a dedução opta por expor a imaginação apenas em seu caráter transcendental, na medida em que ela se confunde com o próprio julgamento.

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