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Fatores preditores da esperança em pacientes com câncer de mama em tratamento quimioterápico / Predictor factors of hope in patients with breast cancer undergoing chemotherapy

Balsanelli, Alessandra Cristina Sartore 20 December 2012 (has links)
Esperança é definida como uma força dinâmica multidimensional da vida caracterizada por uma expectativa confiável, contudo incerta, de conseguir um bom futuro que, à pessoa que espera, é realmente possível e significativo. O presente trabalho teve por objetivos caracterizar a esperança em pacientes com câncer de mama no início e término do tratamento quimioterápico e identificar os fatores associados e preditores para a variação da esperança. Trata-se de um estudo quantitativo, exploratório e prospectivo de corte longitudinal. Foi realizado em um Hospital Público de Grande Porte, Centro de Referência da Saúde da Mulher. Foram incluídos no estudo portadores de câncer de mama com estadiamento clínico I, II e III; com mais de 18 anos de idade; conscientes de seu diagnóstico; no primeiro tratamento quimioterápico e com capacidade de ler e responder aos questionários necessários. A amostra foi composta por 122 mulheres, com média de idade de 50 (±10) anos e que responderam os instrumentos no início e no final do tratamento quimioterápico. Os instrumentos foram: Escala de Esperança de Herth; Questionário de Investigação do conhecimento do diagnóstico; Instrumento de coleta de dados sócio demográficos e clínicos; Karnofsky Performace Status, Escala Numérica de Dor, Inventário sobre Coping-Jalowiec, Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão, Escala de Auto Estima de Rosenberg, Índice de Religiosidade da Universidade de Duke e o Pictograma de Fadiga. As análises foram realizadas por meio de estatística univariada para identificação dos fatores associados à esperança, e multivariada (regressão logística) para a identificação dos fatores preditores. Os resultados mostraram que a amostra estudada apresentou alto nível de esperança e que houve um aumento significante nos escores de esperança ao final do tratamento (p=0,0012). Os fatores associados à esperança foram tempo decorrido entre o aparecimento dos sintomas e inicio do tratamento (p=0,013), Karnofsky Performace Status (p=0,02), depressão (p=0,004), autoestima (p=0,001) e dor (p=0,034). Dentre as variáveis analisadas a dor apresentou-se com o único fator preditor para a esperança. A presença da dor tem a chance de diminuir a esperança em 2,199 vezes mais do que em pacientes que não apresentam dor. Os achados deste estudo permitem concluir que apesar do câncer e do tratamento quimioterápico as pacientes evoluíram no decorrer do tratamento com muita esperança, melhora da autoestima e do performace status e diminuição da depressão. As pacientes sem dor tiveram escores mais altos de esperança. / Hope is defined as a multidimensional dynamic force of life characterized by a reliable expectation, however uncertain, of getting a good future, to the person who waiting, it really is possible and meaningful. This study aimed to characterize the hope in patients with breast cancer at the beginning and end of chemotherapy treatment and identify associated factors and predictors for variation of hope. This is a quantitative study, exploratory and prospective longitudinal cutting. It was performed in a Large Public Hospital, Reference Center for Womens Health. The study included breast cancer patients with clinical stage I, II e III; over 18 years of age; aware of their diagnosis. In the first chemotherapy treatment and able to read and answer the questionnaires needed. The sample consisted of 122 women with a mean age of 50 (±10) years and who answered the instruments at the beginning and end of chemotherapy treatment. The instruments were: Herth Hope Index, Questionnaire for Research on knowledge of diagnosis; collection instrument socio-demographic and clinical data; Karnofsky Performace Status, Numerical Pain Scale, Inventory about Coping-Jalowiec, Hospital Scale of Anxiety and Depression, Scale of Rosenberg\'s Self Esteem, Religiosity Index of Duke University and the Fatigue Pictogram. The analyses were performed by univariate statistics to identify factors associated with hope, and multivariate (logistic regression) to identify analysis predictors. The results has shown that the sample had a high level of hope and that there was a significant increase in the scores of hope at the end of treatment (p=0,0012). The Factors associated with hope has been time elapsed between the onset of symptoms and treatment initiation (p=0,013), Karnofsky Performace Status (p=0,02), depression (p=0,004), self-esteem (p=0,001) and pain (p=0,034). Among the variables analyzed the pain has appeared with the only significant predictor for hope. The presence of pain has a chance to decrease the hope of 2,199 times higher than in patients without pain. The findings of this study allow concluding that despite the cancer and the chemotherapy treatment, the patients progressed during treatment with high hopes, improves self-esteem and performance status and decreased depression. The patients without pain had higher scores on hope.
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Fatores preditores da esperança em pacientes com câncer de mama em tratamento quimioterápico / Predictor factors of hope in patients with breast cancer undergoing chemotherapy

Alessandra Cristina Sartore Balsanelli 20 December 2012 (has links)
Esperança é definida como uma força dinâmica multidimensional da vida caracterizada por uma expectativa confiável, contudo incerta, de conseguir um bom futuro que, à pessoa que espera, é realmente possível e significativo. O presente trabalho teve por objetivos caracterizar a esperança em pacientes com câncer de mama no início e término do tratamento quimioterápico e identificar os fatores associados e preditores para a variação da esperança. Trata-se de um estudo quantitativo, exploratório e prospectivo de corte longitudinal. Foi realizado em um Hospital Público de Grande Porte, Centro de Referência da Saúde da Mulher. Foram incluídos no estudo portadores de câncer de mama com estadiamento clínico I, II e III; com mais de 18 anos de idade; conscientes de seu diagnóstico; no primeiro tratamento quimioterápico e com capacidade de ler e responder aos questionários necessários. A amostra foi composta por 122 mulheres, com média de idade de 50 (±10) anos e que responderam os instrumentos no início e no final do tratamento quimioterápico. Os instrumentos foram: Escala de Esperança de Herth; Questionário de Investigação do conhecimento do diagnóstico; Instrumento de coleta de dados sócio demográficos e clínicos; Karnofsky Performace Status, Escala Numérica de Dor, Inventário sobre Coping-Jalowiec, Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão, Escala de Auto Estima de Rosenberg, Índice de Religiosidade da Universidade de Duke e o Pictograma de Fadiga. As análises foram realizadas por meio de estatística univariada para identificação dos fatores associados à esperança, e multivariada (regressão logística) para a identificação dos fatores preditores. Os resultados mostraram que a amostra estudada apresentou alto nível de esperança e que houve um aumento significante nos escores de esperança ao final do tratamento (p=0,0012). Os fatores associados à esperança foram tempo decorrido entre o aparecimento dos sintomas e inicio do tratamento (p=0,013), Karnofsky Performace Status (p=0,02), depressão (p=0,004), autoestima (p=0,001) e dor (p=0,034). Dentre as variáveis analisadas a dor apresentou-se com o único fator preditor para a esperança. A presença da dor tem a chance de diminuir a esperança em 2,199 vezes mais do que em pacientes que não apresentam dor. Os achados deste estudo permitem concluir que apesar do câncer e do tratamento quimioterápico as pacientes evoluíram no decorrer do tratamento com muita esperança, melhora da autoestima e do performace status e diminuição da depressão. As pacientes sem dor tiveram escores mais altos de esperança. / Hope is defined as a multidimensional dynamic force of life characterized by a reliable expectation, however uncertain, of getting a good future, to the person who waiting, it really is possible and meaningful. This study aimed to characterize the hope in patients with breast cancer at the beginning and end of chemotherapy treatment and identify associated factors and predictors for variation of hope. This is a quantitative study, exploratory and prospective longitudinal cutting. It was performed in a Large Public Hospital, Reference Center for Womens Health. The study included breast cancer patients with clinical stage I, II e III; over 18 years of age; aware of their diagnosis. In the first chemotherapy treatment and able to read and answer the questionnaires needed. The sample consisted of 122 women with a mean age of 50 (±10) years and who answered the instruments at the beginning and end of chemotherapy treatment. The instruments were: Herth Hope Index, Questionnaire for Research on knowledge of diagnosis; collection instrument socio-demographic and clinical data; Karnofsky Performace Status, Numerical Pain Scale, Inventory about Coping-Jalowiec, Hospital Scale of Anxiety and Depression, Scale of Rosenberg\'s Self Esteem, Religiosity Index of Duke University and the Fatigue Pictogram. The analyses were performed by univariate statistics to identify factors associated with hope, and multivariate (logistic regression) to identify analysis predictors. The results has shown that the sample had a high level of hope and that there was a significant increase in the scores of hope at the end of treatment (p=0,0012). The Factors associated with hope has been time elapsed between the onset of symptoms and treatment initiation (p=0,013), Karnofsky Performace Status (p=0,02), depression (p=0,004), self-esteem (p=0,001) and pain (p=0,034). Among the variables analyzed the pain has appeared with the only significant predictor for hope. The presence of pain has a chance to decrease the hope of 2,199 times higher than in patients without pain. The findings of this study allow concluding that despite the cancer and the chemotherapy treatment, the patients progressed during treatment with high hopes, improves self-esteem and performance status and decreased depression. The patients without pain had higher scores on hope.
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Cuidados paliativos na atenção primária à saúde: novos desafios / New challenges for primary health care: palliative care

Paz, Cassia Regina de Paula 22 March 2013 (has links)
Introdução: A transformação dos perfis demográficos, epidemiológicos e as possibilidades da assistência têm feito dos Cuidados Paliativos um eixo importante para a reorganização dos serviços e sistemas de saúde, a fim de promover tanto quanto possível e até o fim da vida o bem estar e a qualidade de vida das pessoas. Os Cuidados Paliativos são ações ativas e integrais a pacientes com doença progressiva e irreversível. Esta pauta ainda é negligenciada na agenda de saúde em boa parte dos países, sendo preciso pesquisas que contribuam para a melhor gestão da clínica e serviços frente a estas novas demandas. Considerando tal cenário e a capilaridade da atenção domiciliária na Atenção Básica, com a Estratégia Saúde da Família, pergunta-se: haveria entre os pacientes acamados, atendidos pela Saúde da Família, usuários que requerem Cuidados Paliativos? Com o propósito de iniciar a resposta para esta questão, apontando as dimensões da demanda por Cuidados Paliativos e sua relação com a Atenção Primária à Saúde no Sistema Único de Saúde, desenvolveu-se a presente pesquisa que identificou pacientes elegíveis para Cuidados Paliativos entre os atendidos pelo Programa de Dispensação de Insumos para Incontinência Urinária/Fecal da Secretaria Municipal de Saúde do Município de São Paulo. Objetivos: Identificar e caracterizar os usuários elegíveis para Cuidados Paliativos, dentre os atendidos pelo Programa de Dispensação de Insumos para Incontinência Urinária/Fecal em uma Supervisão Técnica de Saúde de São Paulo e discutir a incorporação dos Cuidados Paliativos na Atenção Primária à Saúde. Método: Pesquisa exploratória, descritiva, documental. Realizada nas Unidades de Saúde com Estratégia Saúde da Família, na região de Parelheiros do município de São Paulo, SP, Brasil. Com base na relação dos usuários cadastrados no Programa Dispensação de Insumos para Incontinência, mês base abril de 2012, selecionaram-se os registros que foram revisados para a coleta de dados clínicos, sociais e demográficos. Destes registros, foram selecionados os prontuários nas Unidades e a Escala de Performance de Karnofsky foi aplicada, identificando a indicação para cuidados paliativos destes pacientes. Resultados: Dentre os 180 registros cadastrados no Programa de Dispensação, concentrados nas Unidades localizadas nas áreas de maior urbanização, foi possível acesso a 160 registros. Predominaram os quadros crônico-degenerativos (46,26%), incluindo: AVC; doença de Alzheimer; doença de Parkinson; e Demências. A idade dos pacientes variou de 4 a 98 anos, com predomínio dos homens entre os jovens e das mulheres depois dos 60 anos. Aplicou-se a Escala de Performance de Karnofsky em 141 prontuários. A maioria dos casos (98,28%) alcançou pontuação abaixo de 70%, sendo elegíveis para Cuidados Paliativos, com incapacidade ou pelo menos necessidade frequente de ajuda, assistência médica e cuidados especiais. Conclusões: A Estratégia Saúde da Família confronta-se com as demandas de usuários que necessitam de Cuidados Paliativos. A inclusão dos Cuidados Paliativos na Atenção Primária à Saúde implica a organização de redes de cuidados continuados em que as equipes de Saúde da Família executariam ações segundo a resolubilidade prevista, nas Políticas de Saúde, para a Atenção Básica. / Introduction: The transformation of demographic, epidemiological profiles and possibilities of assistance have transformed Palliative Care as an important axis for the (re) organization of health systems and services in order to promote as much as possible welfare and quality until the end of life. Palliative care is active integral actions to patients with progressive and irreversible disease. This subject is still neglected in health agendas in most countries, requiring research that may contribute to better management of clinical services and confront these new demands. Given this scenario and the capillarity of homecare in Primary Health Care with Family Health Strategy, the question arises: is there between \'bedridden\' patients, attended by Family Health Strategy, those who require palliative care? In order to start up the answer to this question, indicating the dimensions of the demand for palliative care and its relationship with the Primary Health Care, this research was developed in order to identify patients eligible for palliative care among those attended by the Dispensing Supplies Program for Urinary/Fecal Incontinence of the Municipal Health Secretary of São Paulo. Objectives: To identify and characterize eligible users for Palliative Care, among those attended by Dispensing Supplies Program for Urinary/Fecal Incontinence in Technical Health Supervision in the city of São Paulo, and discuss the incorporation of Palliative Care in Primary Health Care. Method: Exploratory, descriptive and documental research, developed in Health Units with Family Health Strategy in Parelheiros region of the city of São Paulo, SP, Brazil. From the list of users registered in the Program Dispensing Supplies for Incontinence, month base April 2012, we selected the records and collected clinical, social and demographic data. Karnofsky Performance Status was applied, identifying the indication for palliative care of these patients. Results: Among the 180 records registered in the Dispensation Program, the majority from units located in areas of greater urbanization, we could access 160 records. In these cases prevailed chronic degenerative diseases (46.26%) including: stroke, Alzheimer\'s disease, Parkinson\'s disease and Dementia. The patients\' ages ranged from 4 to 98 years, with a predominance of men among youth and women after the age of 60. We applied the Karnofsky Performance Status was applied in 141 records. Most cases (98.28%) had performance below 70%, being eligible for Palliative Care, implying disabled or at least frequent help needing, medical assistance and care. Conclusions: The Family Health Strategy is faced with the demands of users who require palliative care. The inclusion of palliative care in primary care involves the organization of continuous care networks where teams of Family Health Strategy would perform actions according to the solvability provided in Health Policy for Primary Health Care.
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Cuidados paliativos na atenção primária à saúde: novos desafios / New challenges for primary health care: palliative care

Cassia Regina de Paula Paz 22 March 2013 (has links)
Introdução: A transformação dos perfis demográficos, epidemiológicos e as possibilidades da assistência têm feito dos Cuidados Paliativos um eixo importante para a reorganização dos serviços e sistemas de saúde, a fim de promover tanto quanto possível e até o fim da vida o bem estar e a qualidade de vida das pessoas. Os Cuidados Paliativos são ações ativas e integrais a pacientes com doença progressiva e irreversível. Esta pauta ainda é negligenciada na agenda de saúde em boa parte dos países, sendo preciso pesquisas que contribuam para a melhor gestão da clínica e serviços frente a estas novas demandas. Considerando tal cenário e a capilaridade da atenção domiciliária na Atenção Básica, com a Estratégia Saúde da Família, pergunta-se: haveria entre os pacientes acamados, atendidos pela Saúde da Família, usuários que requerem Cuidados Paliativos? Com o propósito de iniciar a resposta para esta questão, apontando as dimensões da demanda por Cuidados Paliativos e sua relação com a Atenção Primária à Saúde no Sistema Único de Saúde, desenvolveu-se a presente pesquisa que identificou pacientes elegíveis para Cuidados Paliativos entre os atendidos pelo Programa de Dispensação de Insumos para Incontinência Urinária/Fecal da Secretaria Municipal de Saúde do Município de São Paulo. Objetivos: Identificar e caracterizar os usuários elegíveis para Cuidados Paliativos, dentre os atendidos pelo Programa de Dispensação de Insumos para Incontinência Urinária/Fecal em uma Supervisão Técnica de Saúde de São Paulo e discutir a incorporação dos Cuidados Paliativos na Atenção Primária à Saúde. Método: Pesquisa exploratória, descritiva, documental. Realizada nas Unidades de Saúde com Estratégia Saúde da Família, na região de Parelheiros do município de São Paulo, SP, Brasil. Com base na relação dos usuários cadastrados no Programa Dispensação de Insumos para Incontinência, mês base abril de 2012, selecionaram-se os registros que foram revisados para a coleta de dados clínicos, sociais e demográficos. Destes registros, foram selecionados os prontuários nas Unidades e a Escala de Performance de Karnofsky foi aplicada, identificando a indicação para cuidados paliativos destes pacientes. Resultados: Dentre os 180 registros cadastrados no Programa de Dispensação, concentrados nas Unidades localizadas nas áreas de maior urbanização, foi possível acesso a 160 registros. Predominaram os quadros crônico-degenerativos (46,26%), incluindo: AVC; doença de Alzheimer; doença de Parkinson; e Demências. A idade dos pacientes variou de 4 a 98 anos, com predomínio dos homens entre os jovens e das mulheres depois dos 60 anos. Aplicou-se a Escala de Performance de Karnofsky em 141 prontuários. A maioria dos casos (98,28%) alcançou pontuação abaixo de 70%, sendo elegíveis para Cuidados Paliativos, com incapacidade ou pelo menos necessidade frequente de ajuda, assistência médica e cuidados especiais. Conclusões: A Estratégia Saúde da Família confronta-se com as demandas de usuários que necessitam de Cuidados Paliativos. A inclusão dos Cuidados Paliativos na Atenção Primária à Saúde implica a organização de redes de cuidados continuados em que as equipes de Saúde da Família executariam ações segundo a resolubilidade prevista, nas Políticas de Saúde, para a Atenção Básica. / Introduction: The transformation of demographic, epidemiological profiles and possibilities of assistance have transformed Palliative Care as an important axis for the (re) organization of health systems and services in order to promote as much as possible welfare and quality until the end of life. Palliative care is active integral actions to patients with progressive and irreversible disease. This subject is still neglected in health agendas in most countries, requiring research that may contribute to better management of clinical services and confront these new demands. Given this scenario and the capillarity of homecare in Primary Health Care with Family Health Strategy, the question arises: is there between \'bedridden\' patients, attended by Family Health Strategy, those who require palliative care? In order to start up the answer to this question, indicating the dimensions of the demand for palliative care and its relationship with the Primary Health Care, this research was developed in order to identify patients eligible for palliative care among those attended by the Dispensing Supplies Program for Urinary/Fecal Incontinence of the Municipal Health Secretary of São Paulo. Objectives: To identify and characterize eligible users for Palliative Care, among those attended by Dispensing Supplies Program for Urinary/Fecal Incontinence in Technical Health Supervision in the city of São Paulo, and discuss the incorporation of Palliative Care in Primary Health Care. Method: Exploratory, descriptive and documental research, developed in Health Units with Family Health Strategy in Parelheiros region of the city of São Paulo, SP, Brazil. From the list of users registered in the Program Dispensing Supplies for Incontinence, month base April 2012, we selected the records and collected clinical, social and demographic data. Karnofsky Performance Status was applied, identifying the indication for palliative care of these patients. Results: Among the 180 records registered in the Dispensation Program, the majority from units located in areas of greater urbanization, we could access 160 records. In these cases prevailed chronic degenerative diseases (46.26%) including: stroke, Alzheimer\'s disease, Parkinson\'s disease and Dementia. The patients\' ages ranged from 4 to 98 years, with a predominance of men among youth and women after the age of 60. We applied the Karnofsky Performance Status was applied in 141 records. Most cases (98.28%) had performance below 70%, being eligible for Palliative Care, implying disabled or at least frequent help needing, medical assistance and care. Conclusions: The Family Health Strategy is faced with the demands of users who require palliative care. The inclusion of palliative care in primary care involves the organization of continuous care networks where teams of Family Health Strategy would perform actions according to the solvability provided in Health Policy for Primary Health Care.
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Ultrassonografia durante cirurgia para metástase cerebral: influência no índice de Karnofsky e volume do tumor residual / Ultrasonography during surgery to treat cerebral metastases: influence on Karnofsky index score and residual tumor volume

Oliveira, Marcelo de Lima 30 May 2016 (has links)
Introdução: Os principais objetivos do tratamento das metástases cerebrais (MC) são no auxílio do controle da doença no encéfalo e a melhora da qualidade de vida dos pacientes. A cirurgia convencional tem um importante papel no tratamento das MCs e os métodos de monitoração intraoperatória podem auxiliar na obtenção de resultados cirúrgicos melhores. Objetivos: Avaliar a influência da ultrassonografia encefálica durante cirurgia para ressecção de MC no índice de Karnofsky e no grau de ressecção do tumor. Métodos: Neste estudo prospectivo controlado e não randomizado, doentes com indicação de tratamento cirúrgico de MCs foram incluídos. A ultrassonografia intraoperatória (USIO) foi realizada por um neurossonologista. O índice de Karnofsky foi avaliado por equipe multidisciplinar de oncologia; o grau de dificuldade para ressecção cirúrgica do tumor foi avaliado pelo cirurgião e o volume tumoral foi avaliado pelo neurorradiologista por meio da RM realizada no pré e pós-operatório. Resultados: Dos 78 doentes, 40 homens e 38 mulheres com idade média de 53 anos, 35 foram submetidos a tratamento cirúrgico com auxílio da USIO. Não houve diferença estatística no KPS e volume tumoral pré-operatório entre os grupos. O KPS pós-operatório no grupo da USIO foi de 80 e no grupo-controle de 70 (p=0,045). Considerando-se a melhora do KPS no pós-operatório, a quantidade de doentes tiveram melhora do KPS foi superior no grupo da USIO (p=0,036) destacando-se os seguintes subgrupos: tumores com grau de dificuldade de ressecção < 4 (p=0,037), tumores nas áreas eloquentes (p=0,043), tumores não relacionados aos grandes vasos e nervos (p=0,007), e lesões únicas no leito cirúrgico (p=0,038). O tumor residual na RM pós-operatória foi menor no grupo da USIO: 9,5% no grupo da USIO e 30,8% no grupo-controle; 1,6 mm3 no grupo da USIO e 9 mm3 do grupo-controle; p=0,05. Considerando-se doentes com KPS >= 70, o número de doentes com volume de tumor residual inferior a 10% em relação ao volume pré-operatório foi superior no grupo da USIO (p=0,032 e OR de 3,8). Conclusão: Os achados deste estudo sugerem que a USIO encefálica pode influenciar na melhora do índice de Karnofsky e na redução do volume de tumor residual / Object: The goals of treating a cerebral metastasis (CM) are to achieve local control of the disease and to improve patient quality of life. The aim of this study was to analyse the effect of using conventional surgery supported by intra-operative ultrasound (IOUS) to approach a CM. To perform this analysis, we determined Karnofsky post-operative scores (KPS) and tumour resection grades. Methods: Patients with CM who were eligible to undergo a surgical approach were included in this study. Surgical treatment was either supported or not supported by IOUS. A neural oncology team determined the pre- and post-operative KPS. A radiologist examined the tumour volume using pre- and post-operative magnetic resonance imaging. Before the surgery, the surgeon determined whether it was possible to perform a total CM resection. Results: A total of 78 patients with CM diagnosis were treated using a surgical approach (35 with and 43 without IOUS). The post-operative median KPS was higher in the IOUS group (80 versus 70, p=0.045). Within the IOUS group, KPS evolution was superior (p=0.036), especially in the following CM subgroups: a difficulty of tumour resection ranking score<4 (p=0.037), the tumour was in an eloquent area (p=0.043), the tumour was not associated with vessels or nerves (p=0.007), and solitary lesions (p=0.038). The volume of residual tumours was lower in the IOUS group (9.5% and 1.6 mm3 versus 30.8% and 9 mm3, p=0.05). In patients with a KPS >= 70, the residual tumour volume was categorized as < 10% or >= 10%, and 62% of patients had < 10% residual tumours (76% in the IOUS group and 45% in the non-IOUS group; p=0.032 and OR=3.8). Conclusion: This study suggests that IOUS can play a role in improving post-operative KPS and in decreasing residual tumours in CM surgeries
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Dor como queixa inicial do câncer de boca e orofaringe: caracterização de amostra / Pain as the initial symptom of oral and oropharynx cancer: sample characterization

Vilarim, Rita de Cássia Bonatto 10 July 2019 (has links)
A dor como sintoma inicial do câncer de boca pode ser o primeiro e único indicador da neoplasia. Até o presente momento suas características, à fase do diagnóstico, ainda não são bem definidas, e nem sempre a dor é considerada como critério importante de diagnóstico para o câncer. OBJETIVO. Avaliar a prevalência e as características gerais de dor orofacial, bem como de outros sinais e sintomas, que levaram os pacientes a procurar atendimento à saúde e ao diagnóstico de câncer de cavidade oral ou orofaringe, comparativamente a um grupo controle composto por pacientes sem câncer. MATERIAL E MÉTODO. Dois grupos: a) Grupo Pacientes (GP), formado por 74 pacientes consecutivos do Ambulatório de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, que foi dividido em dois subgrupos: cavidade oral (Ca boca - CaB) e orofaringe (Ca orofaringe - CaO) e b) Grupo Controles (CG), formado por 74 pacientes encaminhados para tratamento odontológico convencional no ambulatório da Divisão de Odontologia do HCFMUSP. Foram utilizados os seguintes instrumentos de avaliação: Ficha clínica da Equipe de Dor Orofacial da Divisão de Odontologia do HCFMUSP (EDOF-HC); Escala Visual Analógica (EVA), Escala Numérica de Dor (END), Escala Verbal de Dor (EVD), Questionário de dor McGill; Ficha de Dor Neuropática do Centro de Dor do HCFMUSP; Índice de disfunção de Helkimo; Índice CPOD; Questionário de Qualidade de Vida (UW-QOL) e o Índice de Desempenho de Karnofsky (IDK). RESULTADOS. Os dois grupos foram pareados em relação ao gênero (4:1 homens); idade (58,46 anos no GP e 58,61 GC), raça (2:1 leucoderma) e ocupação. As diferenças estatísticas predominantes no GP foram as seguintes: tabagista/ex-tabagista e etilista/ex-etilista (p < 0,001); motivos de procura por assistência: dor (p < 0,001), úlcera e aumento de volume (p < 0,001); queixa principal: dor (p < 0,001), aumento de volume (p < 0,001) e úlcera (p=0,016); localização da queixa principal: língua e garganta (p < 0,001), ouvido (p=0,033) e palato (p=0,028); prevalência de dor no momento do estudo (p<0,001); problema mais importante nos últimos sete dias (p < 0,001); motivo de procura por assistência médica (p < 0,001); dor constante muitas vezes explosiva em algum momento (p < 0,001); dor espontânea ou provocada (p < 0,001); fatores desencadeantes da dor: mastigação ou deglutição (p=0,001); dor acorda o paciente (p<0,001); dor moderada a forte (EVA=6; p<0,001), (END=7,5; p < 0,001); duração variável (p<0,001); indiferente quanto ao período do dia (p=0,001); múltiplos descritores, destacando-se: pontada, queimação, latejante (p < 0,001) e tipo \"dor de dente\" (p=0,006) e otalgia reflexa uni ou bilateral (p < 0,001). Os seguintes índices também foram piores no GP: índice de disfunção clínica de Helkimo (p < 0,001); índice CPOD (p=0,004); biofilme dental (p=0,002); questionário de dor McGill (p < 0,001); ficha de dor neuropática (p < 0,001); índice de qualidade de vida (p < 0,001) e IDK (p < 0,001). No GP, 25% estavam nos estádios 0, I ou II, e 75% nos III ou IV; o número de profissionais procurados variou de 1 a 9; cirurgião dentista e cirurgião de cabeça e pescoço fizeram os diagnósticos em ambos os subgrupos e o otorrinolaringologista no CaO; pacientes com CaO procuraram mais por médicos. Houve diferença estatística entre os subgrupos CaB e CaO nos seguintes tópicos; dor tipo \"dor de dente\" (p=0,044) e queimação (p=0,016) no CaB; peso (p=0,018), deglutição como desencadeante de dor (p=0,009), garganta como local de queixa principal (p < 0,001) e otalgia bilateral (p=0,004) no CaO. CONCLUSÃO. Os dados deste estudo mostram que a dor foi sintoma presente em toda a fase de diagnóstico dos cânceres de cavidade oral e orofaringe, inclusive nos estágios iniciais. Destacaram-se as seguintes características: gênero masculino, acima de 50 anos de idade, dor difusa (localização variada), intensidade moderada a forte, indiferente ao período do dia, podendo acordar o paciente, predominantemente em pontada, queimação, latejante ou tipo \"dor de dente\", desencadeada por mastigação ou deglutição, otalgia reflexa uni ou bilateral, limitação ou incapacitação da função mandibular, pacientes com a condição clínica claramente comprometida tanto em qualidade de vida como em funcionalidade. Esses dados podem auxiliar no diagnóstico diferencial dos cânceres de boca e orofaringe, principalmente quando há dor persistente e refratária aos tratamentos / Pain as an early symptom of oral cancer may be the first and only indicator of neoplasia. To date, its characteristics at the diagnostic stage are not still well defined, and pain is not always considered as an important diagnostic criterion for cancer. Objective. To evaluate the prevalence and general characteristics of orofacial pain, as well as other signs and symptoms, which led the patients to seek health care and the diagnosis of cancer of the mouth or oropharynx, compared to a control group composed of patients without cancer. Patients and Method: Two groups: a) Patient Group (PG), consisting of 74 consecutive patients from the Head and Neck Surgery Outpatient Clinic of the Hospital das Clínicas of the Medical School of the University of São Paulo, which was divided into two subgroups:oral cancer(CaB) and oropharynx cancer (CaO) and b) Control Group (CG), formed by 74 patients referred for conventional dental treatment in the outpatient clinic of the Dentistry Division of HCFMUSP. The following evaluation instruments were used: Clinical record form of the Orofacial Pain Team of the Dentistry Division of HCFMUSP (EDOF-HC); Visual Analogue Scale (VAS), Numerical Pain Scale (NPS), Verbal Pain Scale (VPS), McGill Pain Questionnaire; Neuropathic Pain chart of the HCFMUSP Pain Center; Helkimo dysfunction index; DFMT,Index; Quality of Life Questionnaire (UW-QOL) and the Karnofsky performance status (KPS).Results. The two groups were compared for gender (4:1 men); age (58.46 years in PG and 58.61 CG), race (2: 1 white) and occupation. The predominant statistical differences in PG were: smoker / ex-smoker and alcoholic/ex- alcoholic (p < 0.001); reasons for seeking care: pain (p < 0.001), ulcer and swelling (p < 0.001); main complaint: pain: (p < 0.001) swelling (p < 0.001) and ulcer (p=0.016). Location of the main complaint: Tongue and throat (p < 0.001), ear (p=0.033) and palate (p = 0.028); prevalence of pain at study time (p < 0.001); the most important issues in the past seven days (p < 0.001);reason for seeking medical care (p < 0.001); constant pain with attacks of explosions (p < 0.001); spontaneous or induced pain (p < 0.001); pain-triggering factors: chewing or swallowing (p=0.001); pain wakes up the patient (p < 0.001); moderate to severe pain (VAS=6, p < 0.001), (NPS=7.5, p < 0.001); variable duration (p < 0.001); regardless of the period of the day (p=0.001); multiple descriptors, such as: jumping, burning and throbbing (p < 0.001) and toothache type (p=0.006) and unilateral or bilateral reflex otalgia (p < 0.001). The following indexes were also worse in PG: Helkimo clinical dysfunction index (p < 0.001); DMFT index (p=0.004); dental biofilm (p = 0.002); McGill pain questionnaire (p < 0.001); neuropathic pain scale (p < 0.001); index of quality of life (p < 0.001) and KPS (p < 0.001). In PG, 25% were in stages 0, I or II, and 75% in stages III or IV; the number of professionals sought ranged from 1 to 9; dentist and head and neck surgeon made the diagnoses in both subgroups and the otolaryngologist in CaO; patients with CaO sought more physicians. There was a statistical difference between CaB and CaO subgroups in the following topics: toothache-like pain (p=0.044), CaB burning (p=0.016) in the CaB; heavy (p=0.018), swallowing as pain trigger (p=0.009), throat as the primary complaint site (p < 0,001) and bilateral otalgia in CaO (p=0.004). Conclusion. The data from this study show that pain was a symptom present throughout the diagnostic phase of oral cancer. The following characteristics were noted in the sample with oral cancer: male gender, over 50 years of age, diffuse pain (varied location), moderate to strong intensity, indifferent to the time of day, being able to awaken the patient, burning, throbbing, stabbing or toothache-like pain, triggered by chewing or swallowing, unilateral or bilateral reflex otalgia, limitation or incapacitation of mandibular function, patients with a clinical condition clearly compromised both in quality of life and in functionality. These data may aid in the differential diagnosis of oral cancer, especially when there is persistent and refractory orofacial pain
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Ultrassonografia durante cirurgia para metástase cerebral: influência no índice de Karnofsky e volume do tumor residual / Ultrasonography during surgery to treat cerebral metastases: influence on Karnofsky index score and residual tumor volume

Marcelo de Lima Oliveira 30 May 2016 (has links)
Introdução: Os principais objetivos do tratamento das metástases cerebrais (MC) são no auxílio do controle da doença no encéfalo e a melhora da qualidade de vida dos pacientes. A cirurgia convencional tem um importante papel no tratamento das MCs e os métodos de monitoração intraoperatória podem auxiliar na obtenção de resultados cirúrgicos melhores. Objetivos: Avaliar a influência da ultrassonografia encefálica durante cirurgia para ressecção de MC no índice de Karnofsky e no grau de ressecção do tumor. Métodos: Neste estudo prospectivo controlado e não randomizado, doentes com indicação de tratamento cirúrgico de MCs foram incluídos. A ultrassonografia intraoperatória (USIO) foi realizada por um neurossonologista. O índice de Karnofsky foi avaliado por equipe multidisciplinar de oncologia; o grau de dificuldade para ressecção cirúrgica do tumor foi avaliado pelo cirurgião e o volume tumoral foi avaliado pelo neurorradiologista por meio da RM realizada no pré e pós-operatório. Resultados: Dos 78 doentes, 40 homens e 38 mulheres com idade média de 53 anos, 35 foram submetidos a tratamento cirúrgico com auxílio da USIO. Não houve diferença estatística no KPS e volume tumoral pré-operatório entre os grupos. O KPS pós-operatório no grupo da USIO foi de 80 e no grupo-controle de 70 (p=0,045). Considerando-se a melhora do KPS no pós-operatório, a quantidade de doentes tiveram melhora do KPS foi superior no grupo da USIO (p=0,036) destacando-se os seguintes subgrupos: tumores com grau de dificuldade de ressecção < 4 (p=0,037), tumores nas áreas eloquentes (p=0,043), tumores não relacionados aos grandes vasos e nervos (p=0,007), e lesões únicas no leito cirúrgico (p=0,038). O tumor residual na RM pós-operatória foi menor no grupo da USIO: 9,5% no grupo da USIO e 30,8% no grupo-controle; 1,6 mm3 no grupo da USIO e 9 mm3 do grupo-controle; p=0,05. Considerando-se doentes com KPS >= 70, o número de doentes com volume de tumor residual inferior a 10% em relação ao volume pré-operatório foi superior no grupo da USIO (p=0,032 e OR de 3,8). Conclusão: Os achados deste estudo sugerem que a USIO encefálica pode influenciar na melhora do índice de Karnofsky e na redução do volume de tumor residual / Object: The goals of treating a cerebral metastasis (CM) are to achieve local control of the disease and to improve patient quality of life. The aim of this study was to analyse the effect of using conventional surgery supported by intra-operative ultrasound (IOUS) to approach a CM. To perform this analysis, we determined Karnofsky post-operative scores (KPS) and tumour resection grades. Methods: Patients with CM who were eligible to undergo a surgical approach were included in this study. Surgical treatment was either supported or not supported by IOUS. A neural oncology team determined the pre- and post-operative KPS. A radiologist examined the tumour volume using pre- and post-operative magnetic resonance imaging. Before the surgery, the surgeon determined whether it was possible to perform a total CM resection. Results: A total of 78 patients with CM diagnosis were treated using a surgical approach (35 with and 43 without IOUS). The post-operative median KPS was higher in the IOUS group (80 versus 70, p=0.045). Within the IOUS group, KPS evolution was superior (p=0.036), especially in the following CM subgroups: a difficulty of tumour resection ranking score<4 (p=0.037), the tumour was in an eloquent area (p=0.043), the tumour was not associated with vessels or nerves (p=0.007), and solitary lesions (p=0.038). The volume of residual tumours was lower in the IOUS group (9.5% and 1.6 mm3 versus 30.8% and 9 mm3, p=0.05). In patients with a KPS >= 70, the residual tumour volume was categorized as < 10% or >= 10%, and 62% of patients had < 10% residual tumours (76% in the IOUS group and 45% in the non-IOUS group; p=0.032 and OR=3.8). Conclusion: This study suggests that IOUS can play a role in improving post-operative KPS and in decreasing residual tumours in CM surgeries

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