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Le concept de signifiant dans l'oeuvre de Claude Lévi-Strauss

Plante, Marie-Chantal January 1997 (has links)
Mémoire numérisé par la Direction des bibliothèques de l'Université de Montréal.
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Entre evolução e cultura : um estudo da ideia de história de Marshall Sahlins (1950-1980)

Oliveira, Felipe Souza Leão de January 2017 (has links)
Nosso objetivo neste trabalho é analisarmos a construção e as transformações da ideia de história do antropólogo norte-americano Marshall Sahlins, entre as décadas de 1950 e 1980. Acreditamos que este período é importante pelo fato de encontrarmos nele os princípios de uma forma de pensar a história que continuará a dominar a obra de Sahlins nas décadas seguintes. Para analisarmos sua ideia de história, bem como suas transformações, interpretaremos os princípios teóricos que a define enquanto tal. Argumentaremos que Sahlins adotará duas ideias de história durante este período: uma que terá a palavra "evolução" como princípio teórico central e outra em que os termos "cultura" e "estrutura" serão seus princípios teóricos mais importantes. Estas ideias de história serão analisadas também no contexto da sociedade e das ideias que tiveram um papel central na vida intelectual de Sahlins. Defenderemos também que, neste contexto, as obras dos antropólogos Leslie White e Claude Lévi-Strauss terão uma grande importância. E esperamos, deste modo, dar duas contribuições: uma para a compreensão da ideia de história de Sahlins; e outra para o atual debate sobre a relação entre História e Antropologia. / Our objective in this work is to analyze the construction and the transformations of the idea of history of the American anthropologist Marshall Sahlins, between de decades of 1950 and 1980. We believe that this period is important because we can find in it the principles of a way of thinking about history that will continue to dominate Sahlins work in the following decades. In order to analyze his idea of history, as well as its transformations, we will interpret the theoretical principles that define it as such. We will argue that Sahlins will adopt two ideas of history during this period: one that will have the word "evolution" as its central theoretical principle and another where the words "culture" and "structure" will be its most important theoretical principles. These ideas of history will also be analyzed in the context of the society and the ideas that had a central role in Sahlins intellectual life. We will also defend that, in this context, the works of Leslie White and Claude Lévi-Strauss will have a great importance. And we hope, in this way, to give two contributions: one for the understanding of Sahlins idea of history; and another to the current debate about the relationship between History and Anthropology.
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Poética do lugar em O Turista Aprendiz, de Mário de Andrade, Angústia, de Graciliano Ramos, e Tristes Trópicos, de Claude Lévi-Strauss

Machado, Cristiane Marques January 2008 (has links)
Ce travail cherche à analyser les rapports en Littérature Comparée/Espace, en établissant des représentations de l'altérité à partir des définitions des termes étranger, de Julia Kristeva, en Étrangers à nous-mêmes (1994), et exotisme, de Victor Ségalen, en Essai sur l'exotisme : une esthétique du divers (1978). Telles définitions sont problématisées par l'analyse d'approche comparatiste de Angústia (s/d), de Graciliano Ramos; O turista aprendiz (2002), de Mário de Andrade; et Tristes trópicos (1996), de Claude Lévi-Strauss. Chacune de ces oeuvres traduit des formes de perception du réel que l'écriture transforme en fable du lieu. Notre but c'est de comparer l'expérience de déplacement dans l'espace de Mário, Lévi-Strauss et Luís da Silva bien que d'analyser comment le sentiment et la sensation d'exotisme exercent des influences sur leurs parcours. Donc nous avons essayé de retirer des ouvres la figure d'étranger assumée par ces trois étrangers. Pour cela, nous avons capté la forme avec laquelle chacun transgresse la géographie physique des lieux visités/habités, en la reconfigurant et en établissant une sorte de transgéographie. Tout cela nous a fait concluir que l'expérience de déplacement dans l'espace et la perception du réel ne produisent pas seulement des fables du lieu, comme en Tristes trópicos et O turista aprendiz mais aussi des tragédies du lieu, comme dans le cas de Angústia. Fable ou tragédie, le fondamental même c'est d'admettre que, sans l'exil de Luís da Silva, Mário et Lévi- Strauss, le goût de l'errance ne pourrait être affiné (Glissant, 1990). Et cette errance, vécue plus ou moins consciemment par nos étrangers, étend l'expérience du déplacement à une poétique de la relation. Ainsi, leurs identités, avant basées sur le Même, deviennent rizhomatiques par la relation avec l'Outre. De plus, le récit de voyages des nos exotes ou voyageurs-nés se transformes en récit d'eux-mêmes. Il faut encore souligner que, à partir de ce déploiement identitaire declanché par le déplacement géographique, nous pouvons envisager une poétique de la relation où l'immensité de l'espace se (con)fond avec l'immensité intime, comme une vraie dialectique de l'extérieur et l'intérieur. / A presente dissertação aborda as relações em Literatura Comparada/Espaço, estabelecendo representações da alteridade a partir das definições de estrangeiro, de Julia Kristeva, em Estrangeiros pra nós mesmos (1994), e de exotismo, de Victor Ségalen, em seu Essai sur l'exotisme: une esthétique du divers (1978). Tais definições são problematizadas através do enfoque comparatista de Angústia (s/d), de Graciliano Ramos; O turista aprendiz (2002), de Mário de Andrade; e Tristes trópicos (1996), de Claude Lévi-Strauss. Cada uma destas obras traduz, à sua maneira, formas e modos de percepção do real circundante que a escritura transforma em fábula do lugar. Nosso objetivo consiste não apenas em comparar a experiência de deslocamento no espaço empreendida pelos estrangeiros Mário, Lévi-Strauss e Luís da Silva, mas também em analisar a forma como o sentimento e a sensação de exotismo interferem no percurso de cada um deles. Para tanto, tentamos extrair das obras citadas a figura de estrangeiro assumida por Luís da Silva, Mário de Andrade e Claude Lévi- Strauss. Além disso, captamos a forma com que cada um desses estrangeiros transgride a geografia física dos lugares visitados/habitados, reconfigurando-a por meio da subjetividade e estabelecendo, assim, uma espécie de transgeografia. De nossas análises, concluímos que a experiência do deslocamento no espaço e a percepção do real circundante nem sempre produzem fábulas do lugar, como em O turista aprendiz e Tristes trópicos, mas em alguns casos, como o de Angústia, não deixam de resultar em tragédias do lugar. Fábula ou tragédia, o fundamental mesmo é admitir que, sem o "exílio" por que passam Luís da Silva, Mário Andrade e Lévi-Strauss, não se poderia afinar o gosto pela errância. E essa errância, experimentada ora mais ou menos conscientemente por nossos estrangeiros e corcundas de alma, faz com que a experiência no espaço se estenda necessariamente para uma poética da relação. Assim, suas identidades, antes enraizadas no Mesmo, acabam por desdobrar-se rizomaticamente, pela relação com o Outro, e por transformar os relatos de viagem e retirança de nossos exotes e voyageurs-nés em relatos de si mesmos. Cabe-nos ainda ressaltar que, a partir desse desdobramento identitário provocado pelo deslocamento geográfico, podemos entrever uma poética do encontro em que a imensidão do espaço se (con)funde com a imensidão íntima em uma verdadeira dialética do exterior e do interior.
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Entre evolução e cultura : um estudo da ideia de história de Marshall Sahlins (1950-1980)

Oliveira, Felipe Souza Leão de January 2017 (has links)
Nosso objetivo neste trabalho é analisarmos a construção e as transformações da ideia de história do antropólogo norte-americano Marshall Sahlins, entre as décadas de 1950 e 1980. Acreditamos que este período é importante pelo fato de encontrarmos nele os princípios de uma forma de pensar a história que continuará a dominar a obra de Sahlins nas décadas seguintes. Para analisarmos sua ideia de história, bem como suas transformações, interpretaremos os princípios teóricos que a define enquanto tal. Argumentaremos que Sahlins adotará duas ideias de história durante este período: uma que terá a palavra "evolução" como princípio teórico central e outra em que os termos "cultura" e "estrutura" serão seus princípios teóricos mais importantes. Estas ideias de história serão analisadas também no contexto da sociedade e das ideias que tiveram um papel central na vida intelectual de Sahlins. Defenderemos também que, neste contexto, as obras dos antropólogos Leslie White e Claude Lévi-Strauss terão uma grande importância. E esperamos, deste modo, dar duas contribuições: uma para a compreensão da ideia de história de Sahlins; e outra para o atual debate sobre a relação entre História e Antropologia. / Our objective in this work is to analyze the construction and the transformations of the idea of history of the American anthropologist Marshall Sahlins, between de decades of 1950 and 1980. We believe that this period is important because we can find in it the principles of a way of thinking about history that will continue to dominate Sahlins work in the following decades. In order to analyze his idea of history, as well as its transformations, we will interpret the theoretical principles that define it as such. We will argue that Sahlins will adopt two ideas of history during this period: one that will have the word "evolution" as its central theoretical principle and another where the words "culture" and "structure" will be its most important theoretical principles. These ideas of history will also be analyzed in the context of the society and the ideas that had a central role in Sahlins intellectual life. We will also defend that, in this context, the works of Leslie White and Claude Lévi-Strauss will have a great importance. And we hope, in this way, to give two contributions: one for the understanding of Sahlins idea of history; and another to the current debate about the relationship between History and Anthropology.
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Lévi-Strauss e a tríade da estrutura: a linguagem, o simbólico e o inconsciente

Mendes, Tássia Nogueira Eid 10 April 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:13:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 5889.pdf: 1158628 bytes, checksum: eb3e8512fbb67f17e03cf8a0d7697ebe (MD5) Previous issue date: 2014-04-10 / Universidade Federal de Sao Carlos / This research had as a goal a better definition of the notion of unconscious in the work of Claude Lévi-Strauss. In the early texts, such as The Symbolic Efficacy (1949), this concept is introduced as a set of structural laws, named Symbolic function. Nevertheless, throughout the path of the levi-straussian work, this terminology fades bit-by-bit, making room for concepts like the symbolic thought. In its turn, this concept imprints the determination of symbolism, characteristic that defines mankind, and thus, the unconscious defines humanity itself. Placed between nature and culture, the unconscious therefore is paradoxically plural and universal, allowing the apprehension of an integrated reality. The pair unconscious/ conscious characterizes the different levels of the phenomenon that Lévi-Strauss analyses in his anthropology, granting two types of investigation: inductive and deductive. The proposal of an unconscious facet of the social phenomenon made possible the prescription of two discontinued methods. The exam of the empirical and transcendental realities is orchestrated in a way of establishing, at the same time, an irreducibly statement between nature and culture and a refusal to old-fashioned dualisms. In this work, throughout the developments of the notion unconscious in the work of Lévi-Strauss, we hope to demonstrate that this concept is symbolic, and that such an analysis implies the investigation of the passage between nature and culture. Therefore, we hope to set the implications of this notion to the definition of mankind in the work of Lévi- Strauss. / Esse trabalho teve como objetivo melhor definir a noção de inconsciente na obra de Lévi-Strauss. Em textos iniciais, como a A eficácia simbólica (1949), esse conceito é apresentado como um conjunto de leis estruturais, nomeado função simbólica. Não obstante, ao longo do percurso da obra levistraussiana, pouco a pouco, o termo função simbólica se desvanece, dando lugar a conceitos como: pensamento simbólico. Este, por sua vez, marca a determinação do simbolismo na obra do antropólogo, noção, esta, que define o estatuto de humanidade. Desse modo, o inconsciente passa a caracterizar não só o pensamento simbólico, mas a própria definição da humanidade (LÉVI-STRAUSS, 2012). Situado entre natureza e cultura tal qual o homem e, portanto, paradoxalmente plural e universal, o inconsciente levistraussiano permite a apreensão de uma realidade integrada. O par consciente/inconsciente, ao qualificar os diferentes níveis dos fenômenos aos quais se dedica Lévi-Strauss, operacionaliza o uso tanto da indução quanto da dedução na investigação a que se propôs. A postulação de uma faceta inconsciente dos fenômenos sociais foi o que permitiu uma abordagem completa da realidade, prescrevendo métodos aparentemente descontínuos.. Desse modo, a abordagem do empírico e do transcendental é orquestrada de maneira a prescrever uma irredutibilidade entre as ordens natureza e cultura, ao mesmo tempo, uma recusa à antigos dualismos (sensível/inteligível, corpo/espírito, natureza/cultura). Neste texto, esperamos, através da marcha demonstrativa da função simbólica ao longo dos desenvolvimentos da obra do antropólogo, ter contribuído para uma compreensão do inconsciente, na antropologia estrutural, como simbólico. Ordem que subjaz a pluralidade cultural, assim como confere o universal almejado pela cientificidade esquadrinhada por Lévi-Strauss. A análise do conceito de função simbólica implica, inelutavelmente, o exame da passagem entre natureza e cultura, bem como o lugar que cabe a humanidade mediante estas duas esferas.
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Poética do lugar em O Turista Aprendiz, de Mário de Andrade, Angústia, de Graciliano Ramos, e Tristes Trópicos, de Claude Lévi-Strauss

Machado, Cristiane Marques January 2008 (has links)
Ce travail cherche à analyser les rapports en Littérature Comparée/Espace, en établissant des représentations de l'altérité à partir des définitions des termes étranger, de Julia Kristeva, en Étrangers à nous-mêmes (1994), et exotisme, de Victor Ségalen, en Essai sur l'exotisme : une esthétique du divers (1978). Telles définitions sont problématisées par l'analyse d'approche comparatiste de Angústia (s/d), de Graciliano Ramos; O turista aprendiz (2002), de Mário de Andrade; et Tristes trópicos (1996), de Claude Lévi-Strauss. Chacune de ces oeuvres traduit des formes de perception du réel que l'écriture transforme en fable du lieu. Notre but c'est de comparer l'expérience de déplacement dans l'espace de Mário, Lévi-Strauss et Luís da Silva bien que d'analyser comment le sentiment et la sensation d'exotisme exercent des influences sur leurs parcours. Donc nous avons essayé de retirer des ouvres la figure d'étranger assumée par ces trois étrangers. Pour cela, nous avons capté la forme avec laquelle chacun transgresse la géographie physique des lieux visités/habités, en la reconfigurant et en établissant une sorte de transgéographie. Tout cela nous a fait concluir que l'expérience de déplacement dans l'espace et la perception du réel ne produisent pas seulement des fables du lieu, comme en Tristes trópicos et O turista aprendiz mais aussi des tragédies du lieu, comme dans le cas de Angústia. Fable ou tragédie, le fondamental même c'est d'admettre que, sans l'exil de Luís da Silva, Mário et Lévi- Strauss, le goût de l'errance ne pourrait être affiné (Glissant, 1990). Et cette errance, vécue plus ou moins consciemment par nos étrangers, étend l'expérience du déplacement à une poétique de la relation. Ainsi, leurs identités, avant basées sur le Même, deviennent rizhomatiques par la relation avec l'Outre. De plus, le récit de voyages des nos exotes ou voyageurs-nés se transformes en récit d'eux-mêmes. Il faut encore souligner que, à partir de ce déploiement identitaire declanché par le déplacement géographique, nous pouvons envisager une poétique de la relation où l'immensité de l'espace se (con)fond avec l'immensité intime, comme une vraie dialectique de l'extérieur et l'intérieur. / A presente dissertação aborda as relações em Literatura Comparada/Espaço, estabelecendo representações da alteridade a partir das definições de estrangeiro, de Julia Kristeva, em Estrangeiros pra nós mesmos (1994), e de exotismo, de Victor Ségalen, em seu Essai sur l'exotisme: une esthétique du divers (1978). Tais definições são problematizadas através do enfoque comparatista de Angústia (s/d), de Graciliano Ramos; O turista aprendiz (2002), de Mário de Andrade; e Tristes trópicos (1996), de Claude Lévi-Strauss. Cada uma destas obras traduz, à sua maneira, formas e modos de percepção do real circundante que a escritura transforma em fábula do lugar. Nosso objetivo consiste não apenas em comparar a experiência de deslocamento no espaço empreendida pelos estrangeiros Mário, Lévi-Strauss e Luís da Silva, mas também em analisar a forma como o sentimento e a sensação de exotismo interferem no percurso de cada um deles. Para tanto, tentamos extrair das obras citadas a figura de estrangeiro assumida por Luís da Silva, Mário de Andrade e Claude Lévi- Strauss. Além disso, captamos a forma com que cada um desses estrangeiros transgride a geografia física dos lugares visitados/habitados, reconfigurando-a por meio da subjetividade e estabelecendo, assim, uma espécie de transgeografia. De nossas análises, concluímos que a experiência do deslocamento no espaço e a percepção do real circundante nem sempre produzem fábulas do lugar, como em O turista aprendiz e Tristes trópicos, mas em alguns casos, como o de Angústia, não deixam de resultar em tragédias do lugar. Fábula ou tragédia, o fundamental mesmo é admitir que, sem o "exílio" por que passam Luís da Silva, Mário Andrade e Lévi-Strauss, não se poderia afinar o gosto pela errância. E essa errância, experimentada ora mais ou menos conscientemente por nossos estrangeiros e corcundas de alma, faz com que a experiência no espaço se estenda necessariamente para uma poética da relação. Assim, suas identidades, antes enraizadas no Mesmo, acabam por desdobrar-se rizomaticamente, pela relação com o Outro, e por transformar os relatos de viagem e retirança de nossos exotes e voyageurs-nés em relatos de si mesmos. Cabe-nos ainda ressaltar que, a partir desse desdobramento identitário provocado pelo deslocamento geográfico, podemos entrever uma poética do encontro em que a imensidão do espaço se (con)funde com a imensidão íntima em uma verdadeira dialética do exterior e do interior.
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Entre evolução e cultura : um estudo da ideia de história de Marshall Sahlins (1950-1980)

Oliveira, Felipe Souza Leão de January 2017 (has links)
Nosso objetivo neste trabalho é analisarmos a construção e as transformações da ideia de história do antropólogo norte-americano Marshall Sahlins, entre as décadas de 1950 e 1980. Acreditamos que este período é importante pelo fato de encontrarmos nele os princípios de uma forma de pensar a história que continuará a dominar a obra de Sahlins nas décadas seguintes. Para analisarmos sua ideia de história, bem como suas transformações, interpretaremos os princípios teóricos que a define enquanto tal. Argumentaremos que Sahlins adotará duas ideias de história durante este período: uma que terá a palavra "evolução" como princípio teórico central e outra em que os termos "cultura" e "estrutura" serão seus princípios teóricos mais importantes. Estas ideias de história serão analisadas também no contexto da sociedade e das ideias que tiveram um papel central na vida intelectual de Sahlins. Defenderemos também que, neste contexto, as obras dos antropólogos Leslie White e Claude Lévi-Strauss terão uma grande importância. E esperamos, deste modo, dar duas contribuições: uma para a compreensão da ideia de história de Sahlins; e outra para o atual debate sobre a relação entre História e Antropologia. / Our objective in this work is to analyze the construction and the transformations of the idea of history of the American anthropologist Marshall Sahlins, between de decades of 1950 and 1980. We believe that this period is important because we can find in it the principles of a way of thinking about history that will continue to dominate Sahlins work in the following decades. In order to analyze his idea of history, as well as its transformations, we will interpret the theoretical principles that define it as such. We will argue that Sahlins will adopt two ideas of history during this period: one that will have the word "evolution" as its central theoretical principle and another where the words "culture" and "structure" will be its most important theoretical principles. These ideas of history will also be analyzed in the context of the society and the ideas that had a central role in Sahlins intellectual life. We will also defend that, in this context, the works of Leslie White and Claude Lévi-Strauss will have a great importance. And we hope, in this way, to give two contributions: one for the understanding of Sahlins idea of history; and another to the current debate about the relationship between History and Anthropology.
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Poética do lugar em O Turista Aprendiz, de Mário de Andrade, Angústia, de Graciliano Ramos, e Tristes Trópicos, de Claude Lévi-Strauss

Machado, Cristiane Marques January 2008 (has links)
Ce travail cherche à analyser les rapports en Littérature Comparée/Espace, en établissant des représentations de l'altérité à partir des définitions des termes étranger, de Julia Kristeva, en Étrangers à nous-mêmes (1994), et exotisme, de Victor Ségalen, en Essai sur l'exotisme : une esthétique du divers (1978). Telles définitions sont problématisées par l'analyse d'approche comparatiste de Angústia (s/d), de Graciliano Ramos; O turista aprendiz (2002), de Mário de Andrade; et Tristes trópicos (1996), de Claude Lévi-Strauss. Chacune de ces oeuvres traduit des formes de perception du réel que l'écriture transforme en fable du lieu. Notre but c'est de comparer l'expérience de déplacement dans l'espace de Mário, Lévi-Strauss et Luís da Silva bien que d'analyser comment le sentiment et la sensation d'exotisme exercent des influences sur leurs parcours. Donc nous avons essayé de retirer des ouvres la figure d'étranger assumée par ces trois étrangers. Pour cela, nous avons capté la forme avec laquelle chacun transgresse la géographie physique des lieux visités/habités, en la reconfigurant et en établissant une sorte de transgéographie. Tout cela nous a fait concluir que l'expérience de déplacement dans l'espace et la perception du réel ne produisent pas seulement des fables du lieu, comme en Tristes trópicos et O turista aprendiz mais aussi des tragédies du lieu, comme dans le cas de Angústia. Fable ou tragédie, le fondamental même c'est d'admettre que, sans l'exil de Luís da Silva, Mário et Lévi- Strauss, le goût de l'errance ne pourrait être affiné (Glissant, 1990). Et cette errance, vécue plus ou moins consciemment par nos étrangers, étend l'expérience du déplacement à une poétique de la relation. Ainsi, leurs identités, avant basées sur le Même, deviennent rizhomatiques par la relation avec l'Outre. De plus, le récit de voyages des nos exotes ou voyageurs-nés se transformes en récit d'eux-mêmes. Il faut encore souligner que, à partir de ce déploiement identitaire declanché par le déplacement géographique, nous pouvons envisager une poétique de la relation où l'immensité de l'espace se (con)fond avec l'immensité intime, comme une vraie dialectique de l'extérieur et l'intérieur. / A presente dissertação aborda as relações em Literatura Comparada/Espaço, estabelecendo representações da alteridade a partir das definições de estrangeiro, de Julia Kristeva, em Estrangeiros pra nós mesmos (1994), e de exotismo, de Victor Ségalen, em seu Essai sur l'exotisme: une esthétique du divers (1978). Tais definições são problematizadas através do enfoque comparatista de Angústia (s/d), de Graciliano Ramos; O turista aprendiz (2002), de Mário de Andrade; e Tristes trópicos (1996), de Claude Lévi-Strauss. Cada uma destas obras traduz, à sua maneira, formas e modos de percepção do real circundante que a escritura transforma em fábula do lugar. Nosso objetivo consiste não apenas em comparar a experiência de deslocamento no espaço empreendida pelos estrangeiros Mário, Lévi-Strauss e Luís da Silva, mas também em analisar a forma como o sentimento e a sensação de exotismo interferem no percurso de cada um deles. Para tanto, tentamos extrair das obras citadas a figura de estrangeiro assumida por Luís da Silva, Mário de Andrade e Claude Lévi- Strauss. Além disso, captamos a forma com que cada um desses estrangeiros transgride a geografia física dos lugares visitados/habitados, reconfigurando-a por meio da subjetividade e estabelecendo, assim, uma espécie de transgeografia. De nossas análises, concluímos que a experiência do deslocamento no espaço e a percepção do real circundante nem sempre produzem fábulas do lugar, como em O turista aprendiz e Tristes trópicos, mas em alguns casos, como o de Angústia, não deixam de resultar em tragédias do lugar. Fábula ou tragédia, o fundamental mesmo é admitir que, sem o "exílio" por que passam Luís da Silva, Mário Andrade e Lévi-Strauss, não se poderia afinar o gosto pela errância. E essa errância, experimentada ora mais ou menos conscientemente por nossos estrangeiros e corcundas de alma, faz com que a experiência no espaço se estenda necessariamente para uma poética da relação. Assim, suas identidades, antes enraizadas no Mesmo, acabam por desdobrar-se rizomaticamente, pela relação com o Outro, e por transformar os relatos de viagem e retirança de nossos exotes e voyageurs-nés em relatos de si mesmos. Cabe-nos ainda ressaltar que, a partir desse desdobramento identitário provocado pelo deslocamento geográfico, podemos entrever uma poética do encontro em que a imensidão do espaço se (con)funde com a imensidão íntima em uma verdadeira dialética do exterior e do interior.
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O continuo e o descontinuo em Levi-Strauss

Lolli, Pedro Augusto 31 March 2005 (has links)
Orientador: Mauro William Barbosa de Almeida / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-04T09:42:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lolli_PedroAugusto_M.pdf: 242147 bytes, checksum: 746a7d8d5115955e5c8ded13832c1f9e (MD5) Previous issue date: 2005 / Mestrado / Antropologia Social / Mestre em Antropologia Social
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Analyse structurale de la Bible hébraïque: les Argonautes du désert

Wajdenbaum, Philippe 17 October 2008 (has links)
Par une analyse comparative de la Bible, Ancien Testament, selon la méthode structurale de Cl. Lévi-Strauss, avec les textes d'Homère, d'Hérodote, de Platon, et d'autres auteurs grecs antiques, il est avancé que la Bible aurait été écrite à l'époque hellénistique, par des auteurs juifs acculturés, éduqués à la grecque. L'Israël biblique tel que raconté dans les livres de Genèse à II Rois serait alors une fiction littéraire inspirée de la Cité idéale des Lois de Platon, nantie de mythes grecs, tirés de l'Enquête d'Hérodote et des principaux cycles de la mythologie grecque (Argonautes, Thèbes, Héraclès, Troie), adaptés en hébreu à des personnages du Proche-Orient (dont certains sont historiques, comme les rois). Par une accumulation de parallèles très précis, aussi bien au niveau des récits que des lois, et le relevé de certains anachronismes, il peut être démontré que l'emprunt s'est fait dans le chef de la Bible envers la littérature grecque, lorsqu'on sait que l'époque hellénistique tardive constitue le terminus ad quem de la Bible, correspondant à l'apparition des premiers manuscrits. En pointant les sources grecques de la Bible, il est montré que les livres de Genèse à Rois auraient été écrits par le même auteur :"l'hypothèse documentaire", édifiée par des théologiens, considérant que la Bible est un assemblage de récits et lois disparates issus de différentes époques de l'histoire d'Israël, hypothèse déjà en désuétude depuis quelques décennies, se trouve contestée par des arguments en faveur d'une unité rédactionnelle, allant de paire avec une datation plus tardive que celles généralement avancées. <p><p>Through a comparative analysis of the Bible, Old Testament, according to the structuralist method of Cl. Lévi-Strauss, with the texts of Homer, Herodotus, Plato, and several other Greek ancient authors, it is stated that the Bible would have been written in the Hellenistic era, by acculturated Jewish authors, educated in a Greek fashion. The Biblical Israel as told in the books of Genesis to II Kings would then be a literary fiction inspired by the Ideal City of Plato's Laws, supported by Greek myths, inspired by Herodotus' Histories and the main Greek mythic cycles (Argonauts, Thebes, Heracles, Troy), adapted in Hebrew to characters of the Ancient Near East (some of them being historical, as the kings). By an acculumation of very accurate parallelisms, and by pointing some anachronisms, it can be shown that the borrowing was made in the head of the Bible to the Greek literature, knowing that late Hellenistic era constitutes the terminus ad quem for the Bible, corresponding to the appearance of the first manuscripts. By pointing the Greek sources of the Bible, it is shown that the books from Genesis to Kings would have been written by the same author.<p>The "documentary hypothesis", built by theologians, considering that the Bible is an assembling of various narratives and laws, coming from differents eras of Israel's history, a hypothesis alreday falling into disuse in the last decades, is challenged by arguments in favor of a redactionnal unity, going along with a later dating than those usually stated. / Doctorat en sciences sociales, Orientation anthropologie / info:eu-repo/semantics/nonPublished

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