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O ensino de língua portuguesa proposto e vivenciado em uma escola do movimento dos trabalhadores rurais sem terra

CAVALCANTI, Joane Veloso Pina 29 October 2015 (has links)
Submitted by Rafael Santana (rafael.silvasantana@ufpe.br) on 2017-12-12T18:06:05Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Joane Veloso Pina Cavalcanti (PPGEDU - UFPE - CE).pdf: 1707456 bytes, checksum: 40e546676a22d102f7706cfdd24acb51 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-12T18:06:06Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Joane Veloso Pina Cavalcanti (PPGEDU - UFPE - CE).pdf: 1707456 bytes, checksum: 40e546676a22d102f7706cfdd24acb51 (MD5) Previous issue date: 2015-10-29 / CAPES / Na presente pesquisa, buscamos analisar o ensino de língua portuguesa (proposto e vivenciado) em uma escola de nível fundamental do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Especificamente, objetivamos: identificar as concepções de língua, ensino e currículo nas propostas curriculares para o ensino de língua portuguesa de uma escola do MST, bem como as propostas de trabalho para o ensino de língua portuguesa; verificar as concepções de língua e currículo dos professores de língua portuguesa e suas metodologias de trabalho em relação às especificidades da língua. A fim de compreendermos nosso objeto de estudo e analisarmos os dados coletados, nos apoiamos: em Antunes (2002), Geraldi (1997, 2009), Soares (2002) e Suassuna (2006) no que diz respeito às concepções de língua e ensino, bem como às questões referentes às especificidades do ensino de língua portuguesa; em Apple (2006), Moreira (2003) e Silva (1998, 2011), no tocante aos estudos sobre a relação entre o currículo, cultura e sociedade e em Arroyo (1999, 2005), em Caldart (2004, 2009) e em Fernandes (2006) e seus estudos sobre Educação do Campo, educação e movimentos sociais e educação e MST. Realizamos uma pesquisa de natureza qualitativa, tendo como sujeitos duas professoras do Ensino Fundamental II da Escola Municipal Catalunha, situada no Assentamento Catalunha, na região do Sertão de Pernambuco. A coleta de dados se deu a partir de análise documental, entrevistas semiestruturadas e observações de aulas. A análise documental foi feita no sentido de investigarmos as concepções de língua, ensino e currículo, os objetivos e as propostas metodológicas para o ensino de língua portuguesa em uma escola de assentamento. Nas entrevistas, pretendemos observar, a partir das falas das professoras, suas concepções de língua e currículo e as atividades realizadas nas aulas de português, seus conhecimentos sobre os princípios educativos e a proposta curricular de língua do MST, bem como a relação de suas práticas com as propostas para o ensino de língua do Movimento e com a formação de um sujeito crítico. Nas observações, buscamos identificar as concepções de linguagem e ensino subjacentes às práticas, os procedimentos metodológicos adotados no ensino de língua e a articulação entre as metodologias docentes e as propostas curriculares do MST e da escola. Em relação às professoras, percebemos que ambas não possuem conhecimentos sobre as propostas educativas do MST, bem como nunca tiverem acesso a documentos oficiais do Movimento que abordassem reflexões sobre o ensino de língua nessa realidade. Nesse contexto, as professoras organizam seu trabalho em sala de aula a partir de seus próprios conhecimentos e de suas concepções de que o ensino de língua se faz importante para que o sujeito possa interagir e ser aceito na sociedade. Nas aulas, observamos que as professoras A e B apresentam um posicionamento, diante do ensino de língua, mais estrutural e menos discursivo, através de procedimentos didáticos muito próximos de uma perspectiva conservadora e tradicional de ensino de língua. Essas questões nos levam a refletir que fugir a uma tradição escolar, mesmo num universo de movimento social, é ainda um grande desafio a ser vivido. / On the present research, we aim to analyze the teaching of Portuguese language (proposed and experienced) in a fundamental level of the Rural Landless Workers' movement (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Specifically, we aimed to: identify the conceptions of language, teaching and curriculum in the curricular proposals for the teaching of Portuguese language of an MST school as well as the proposals for the Portuguese language teaching; check the conceptions of language and curriculum of Portuguese language teachers and its working methods in relation to the specificities of language. In order to understand our object of study and to analyze the data collected, we support: in Antunes (2002), Geraldi (1997, 2009), Soares (2002) and Suassuna (2006) with regard to the conceptions of language and teaching practice, as well as to issues related to the specificities of the Portuguese language teaching; in Apple (2006), Moreira (2003) and Silva (1998, 2011), with regard to studies on the relationship between the curriculum, culture and society and in Arroyo (1999, 2005), in Caldart (2004, 2009) and in Fernandes (2006) and his studies about field Education, education and social movements and education and MST. We performed a survey of qualitative nature, having as subject three elementary school (2nd part) teachers of Catalunha Municipal school, located in Catalunha settlement, in the region of Backlands (Sertão) of Pernambuco. Data collection took place from document analysis, semi-structured interviews and classroom observations. The documentary analysis was performed in order to investigate the conceptions of language, teaching and curriculum, goals and methodological proposals for the Portuguese language teaching in a settlement school. In the interviews, we intended to observe, from the speeches of the teachers, their conceptions of language and curriculum and activities performed in the Portuguese classes, their knowledge about the educational principles and MST curriculum language proposal, as well as the relationship of their practices with the proposals for the Movement’s language teaching with the formation of a critical subject. In the remarks, we seek to identify the conceptions of language and teaching underlying to the practices, the methodological procedures adopted in the language teaching and the relationship between the teaching methodologies and curricular proposals of the MST and the school. In relation to teachers, we realized that they have no knowledge about the educational proposals of the MST, as well as have never had access to official documents of the movement which approached reflections on language teaching in this reality. The school's pedagogical political project itself does not feature a dialogue in tune with the principles of the Movement. In this context, teachers organize their work in the classroom from their own knowledge and their conceptions that the language education becomes important so that the subject can interact and be accepted in society. In class, we observed that the teachers A and B stand before language teaching more systematically and less dialectically. These questions lead us to think that escape a school tradition, even in a universe of social movement, it is still a great challenge to be lived.
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“Escrevo numa língua que não é minha”: apontamentos sobre o processo de ensino e aprendizagem da língua portuguesa escrita por surdos alfabetizados

SANT’ANNA, Telma Gomes Novato January 2012 (has links)
Num contexto educacional de forte movimento mundial a favor da educação inclusiva, a qual propõe o acolhimento de todos os alunos independentemente de suas crenças, raças, condição sócio econômica ou que apresentem deficiências físicas, intelectuais ou sensoriais, essa pesquisa tem por objetivo investigar, discutir (e vislumbrar) caminhos para aquisição da língua portuguesa escrita por surdos. Para tanto, os dados analisados foram coletados em uma escola pública municipal, em especial, no Atendimento Educacional Especializado (AEE) de língua portuguesa. Os sujeitos com surdez selecionados foram duas adolescentes regularmente matriculadas no primeiro ano do ensino médio, que no contra turno frequentaram, duas vezes por semana, o AEE no ano letivo de 2011. Após apresentar um rápido histórico e os aportes legais que orientam a educação de surdos, esse estudo discute, articulando a proposta bilíngue de ensino da língua portuguesa como segunda língua e o funcionamento dessa língua, baseadas na concepção de língua e linguagem como atividade constitutiva do sujeito, práticas de produção de texto escritos por surdos na esfera social e na esfera escolar. A análise dos dados mostrou que a mediação é o ponto crucial de todo o processo. E por ela, isto é, na atividade conjunta com um adulto usuário das duas línguas, que o surdo é capturado pela língua escrita para fazê-la funcionar como recurso de interação e interlocução, de acordo com o que dizer, com a razão para dizer o que tem de dizer, para quem dizer e constituir-se como ‘sujeito que diz o que diz para quem diz’ (Geraldi, 2003, p.137).
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Historias de leitura de professores : a convivencia entre diferentes canones de leitura

Tardelli, Glaucia Maria Piato 24 March 2003 (has links)
Orientador: Raquel Salek Fiad / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-03T01:43:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tardelli_GlauciaMariaPiato_D.pdf: 12388903 bytes, checksum: 87e4fdf40403254b4296295f4e69dfe7 (MD5) Previous issue date: 2003 / Resumo: Nessa pesquisa, busco entender a relação que a concepção canônica de leitura estabelece com outras concepções e representações de leitura - firmadas a partir da interação com diferentes suportes escritos e maneiras de ler -, ao longo da história de vida de um grupo de professoras de Língua Portuguesa. Considerando-se que os professores de Língua Portuguesa não são leitores comuns, mas especializados, no decorrer das suas trajetórias de formação, estes acabam por assumir dois diferentes papéis em relação à leitura: o de objeto de pressão do cânone, quando ingressam na escola, e de sujeitos de pressão do cânone, quando passam a lecionar e a se instituírem enquanto legitimadores da leitura de seus alunos Nesse impasse, de acordo com as orientações metodológicas oferecidas pela história oral, a realização de uma coleta de relatos orais de vida, que visava recuperar o papel instituído pelo cânone literário durante o processo de formação do professor-leitor, permitiu que se constituísse um corpus de estudo que foi confrontado com outros relatos orais do mesmo grupo de sujeitos dessa pesquisa, obtidos por ocasião da realização do meu curso de mestrado. Comparando as descrições das práticas de leitura realizadas no decorrer das trajetórias de vida das professoras investigadas, foi possível identificar, dentre uma diversidade de textos e modos de ler (revista, jornal, antologias, romances, livros didáticos, etc), que a relação com o cânone literário se estabelece por duas vias: pelo compartilhamento das representações de leitura difundidas em nossa sociedade letrada e pela escola, principal espaço de imposição e legitimação desse tipo de visão da leitura. Ao longo do tempo, uma vez que as representações de leitura vão se alterando de acordo com as mudanças de preferências e gosto advindas das diferentes interações vividas com pessoas e textos, o contato com o cânone literário estabelece-se, na história de formação e trabalho dessas professoras, como mais um dentre os outros com os quais se convive: o cânone da família, o cânone difundido pelo pai, o cânone da escola, o cânone da proposta curricular adotada, enfim uma série de cânones de leitura / Doutorado / Ensino-Aprendizagem de Lingua Materna / Doutor em Linguística
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Da voz a lingua : a prosodia materna e o deslocamento do sujeito na fala dirigida ao bebe

Cavalcante, Marianne Carvalho Bezerra 29 March 1999 (has links)
Orientador: Ester Miriam Scarpa / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-25T10:00:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cavalcante_MarianneCarvalhoBezerra_D.pdf: 26177470 bytes, checksum: 4fe1a767ac685d2103de7bb6e010d2eb (MD5) Previous issue date: 1999 / Resumo: Neste trabalho questionamos o conceito de "manhês" e sua mais recente perspectiva teórica, universalistae "neodarwinista" (Fernald, 1993), que destaca o caráter pré-adaptativo das modificações prosódico-afetivas da fala materna para a aquisição da linguagem. Ao replicarmos os experimentos de Fernald, constatamos que nossos resultados não se coadunam com os da autora. Propomos então uma perspectiva interacionista para o fenômeno, na qual a fala materna é compreendida enquanto movimento interpretativo, principal responsável pela inserção da criança na língua. A mãe, desde o nascimento, concebe o bebê como um parceiro dialógico, atribuindo-lhe "voz" - na fala atribuída, instância inicial de funcionamento da língua. Na modalização vocal materna, através do falsetto e da fala infantilizada,há uma marcação prosódica do lugar discursivo do infante. Este lugar desloca-se por volta dos nove meses, quando começam a surgir outras falas: a recortada e a ritmada. Diante de um infante mais ativo vocalmente(entre doze e quinze meses),a fala materna volta-separa um trabalho sobre a língua. O papel materno é agora mais ainda de organizador do contínuo da fala da criança, marcando a cadência da produção infantil, na fala ritmada, e recortando, em falsetto, as produções da criança em unidades lingüísticas, tornando-as salientes, na fala recortada. A criança que até então se encontrava a mercê da fala materna, começa (quinze meses) a se posicionar como um falante, assumindo o seu lugar de sujeito, que se desloca para outros lugares, como a mãe. A fala materna abandona o falsetto - que sempre configurou o lugar discursivo do infante - e se configura como fala enfática, destacando itens lexicais do contínuo sonoro infantil, através do alongamento na sílaba final.O desaparecimento do falsetto pontua a estruturação e o deslocamento de um outro sujeito: a criança / Abstract: In this work we question the notion of "motherese" and its more recent theorical, universalist and neo-darwinist, perspective (Fernald, 1993), which emphasites the pre-adaptative charater of prosodic-affective modifications of maternal speech for language acquisition.We replicated Fernald's experiments and verifiedthat our results do not match Fernald's ones. Then we put forward an interationiste perspective to explain this phenomenon. According to it, the speech direct to the infant is seen as an interpretative movement, which is the main factor of the insertion of the infant into the language. The mother, since birth, conceives the baby as a dialogue partner, attributing" voice " to hirnlher-this is the attributed speech, initial instance of the functionning of the language. In the mother vocal modalizations through the use of falsetto and infantilized speech, there is the prosodic mark of the infant discursive place. This place moves towards 9 months, when other "speeches" start to appear: the sported-out and the rhythmic speeches. Facing a vocal1ymore active infant (around 12 and 15 months), the mother speech engages it self in work on the language. The mother role is now even more of an organiser of the speech continuum of the child,by working the cadence of the child's production (the rhythmic speech) and by cutting out units of the speech of the child with falsetto (spotted-out speech). The child that so far was at the mercy of the mother speech, starts to (15 months) position him/herself as a speaker, thus assuming his/her place as a subject. As such he/she will move to other places, as his/her mother. The mother speech abandons the falsetto - the marking of the discursive place of the infant -and her speech is configured as emphatic speech, by detaching lexical items trom the child's sound continuum, through the lengthening of the final syllable. The disappearance of the falsetto punctuates the structuring and displacement of another subject: the child / Doutorado / Mestre em Linguística
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A criança e a escrita, um aprendizado baseado no trabalho : a revisão nas produções escritas de crianças de 2o. ano de ciclo basico

Nascimento, Marlei Gomes do 11 December 1991 (has links)
Orientador : Maria Laura Trindade Mayrink-Sabinson / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-14T01:33:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Nascimento, Marlei Gomes do.pdf: 2242714 bytes, checksum: 4789765c9d200868eef74ca80cedac36 (MD5) Previous issue date: 1991 / Resumo: O presente trabalho teve como objetivo refletir sobre o processo de revisão feita por crianças de um 2. ano de Ciclo Básico, de uma escola pública de Campinas, em seus proprios textos espontâneos, ou textos de colegas, durante o ano letivo de 1989...Observação: O resumo, na integra, podera ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: Not informed. / Mestrado / Mestre em Linguística Aplicada
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Elementos de fonetica do portugues brasileiro

Cagliari, Luiz Carlos, 1945- 14 July 2018 (has links)
Tese (livre-docencia) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-14T12:34:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cagliari_LuizCarlos_LD.pdf: 4139293 bytes, checksum: 90ad9a8fcae9880dc262258e9930faf2 (MD5) Previous issue date: 1981 / Resumo: Apresenta-se uma descrição fonética do Português Brasileiro com enfoque especial sobre o dialeto paulista, abrangendo quer aspectos segmentais quer aspectos supraseegmentais. Há menção a fatos de outros dialetos. 0 tratamento dos dados é feito através de técnicas descritivas da fonética, baseadas no treinamento auditivo e no uso do sistema de transcrição da IPA. A descrição dos dados vem sempre precedida por uma apresentação dos conceitos teóricos mais importantes, necessários à compreensão da análise fonética feita. Começa-se com a apresentação dos processos fonéticos de produção da fala. Em seguida, analisam-se os lugares modos de articulação. É dado um tratamento especial ao estudo das vogais e ao método de descrevê-las adotado no trabalho, que é o método das vogais cardeais. Os ditongos e o processo de nasalidade também são tratados em detalhe. São abordadas algumas propriedades fonéticas em particular, como a duração, o desvozeamento, a labializaçao, a aspiração, etc. Há um estudo especial sobre a sílaba e seus problemas, incluindo-se uma análise da juntura intervocabular. Apresentam-se algumas notas sobre a assimilação e a elisão.Há algumas observações sobre noções gerais das propriedades da qualidade e da dinâmica da voz, bem como sobre transcrição fonética. Finalmente, há um estudo sobre o ritmo da fala, abrangendo desde os conceitos básicos e procedimentos descritivos, até algumas observações sobre o ritmo da fala com relação à metrificação poética e o canto. E por último, apresenta-se um estudo sistemático dos padrões entoacionais do Português Brasileiro, baseado na técnica descritiva proposta por MAK Halliday / Abstract: Not informed / Tese (livre-docencia) - Univer / Livre-Docente em Letras
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As representações sintáticas da subpredicação em PB

Brito, Rafaela Miliorini Alves de January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2016 / Made available in DSpace on 2016-09-20T04:28:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 340625.pdf: 1064236 bytes, checksum: 3aff4a08aa5ecd4bc22d76d2479db230 (MD5) Previous issue date: 2016 / Esta dissertação contesta a obrigatoriedade de uniformidade na interface sintaxe e semântica, partindo da análise do fenômeno da subpredicação em português brasileiro. O objeto foi delimitado a partir do conceito de predicação para Frege (2009) e para Searle (1969), que definem esse fenômeno como a atribuição de uma propriedade a um objeto. A subpredicação é definida por nós como uma segunda predicação, interna à principal. Nossa ancoragem teórica é a proposta de Culicover e Jackendoff (2005) na Teoria da Sintaxe mais Simples, que defende um sistema linguístico não transformacional, mas baseado em restrições, embora ainda gerativo e formalizável; a arquitetura da gramática, para os autores, é composta por três níveis: fonologia, sintaxe e semântica, gerados de forma independente e concomitante. Como a semântica deixa de ser um nível meramente interpretativo, a sua geração não depende mais unicamente da forma sintática; é postulada, então, a não-uniformidade de interface como opção de economia teórica: a estrutura sintática é reduzida ao máximo, projetando somente os itens pronunciados. A representação arbórea é flat, formada a partir de regras de constituência sintagmática e de ordem linear. Tomando a Sintaxe mais Simples como base, analisamos sentenças com verbos que selecionam semanticamente uma subpredicação e aplicamos testes de constituência sugeridos por Haegeman (2006) para verificar em quais casos esses verbos licenciam um único constituinte sintático onde há a subpredicação como complemento. Nos casos em que é atestada a formação de constituinte, a subpredicação é projetada sintaticamente como uma small clause (SC); nos demais casos, a relação de predicação se dá diretamente com o verbo e, portanto, não é formada uma SC para esse grupo de verbos, a representação sintática é semelhante à projeção de verbos triargumentais. Os resultados mostraram que muitos verbos tradicionalmente considerados selecionadores de SC pela tradição gerativa (CHOMSKY, 1981; STOWELL, 1983; HAEGEMAN, 1994; PROGOVAC, 2006; MIOTO E FOLTRAN, 2007) não o são, embora estabeleçam uma relação de subpredicação no nível semântico. Constatamos que a postulação de complexidade estrutural e de uniformidade de interface entre esses níveis deve ser empiricamente motivada. <br> / Abstract : This dissertation questions the obligatoriness of uniformity at the syntax/semantics interface based on the analysis of the subpredication phenomenon in Brazilian Portuguese. The object of study was delimited according to the concept of predication, as it appears in Frege (2009) and Searle (1969), who define it as the attribution of a property to an object. We define subpredication as a secondary predication, internal to the main one. Our theoretical grounding is Culicover and Jackendoff s (2005) proposal in their Simpler Syntax Theory, wherein they defend a linguistic system that is not transformational, but based on restrictions, whilst remaining generative and formalizable; the architecture of grammar, according to them, is composed by three levels: phonology, syntax and semantics, all of which are generated independently and concomitantly. As semantics ceases to be a merely interpretative level, its generation no longer depends uniquely on syntactic form. We have, therefore, a presumption of non-uniformity as an option for theoretical economy: syntactic structures are maximally reduced, projecting only pronounced elements. The tree-representation is flat and formed according to constituency and linearization rules. Taking Simpler Syntax as our basis, we analyzed sentences containing verbs that semantically select subpredications and applied the constituency tests suggested by Heageman (2006) in order to verify in which of these cases the verbs license an unique syntactic constituent where there is subpredication as complement. Where we do attest the formation of such a constituent, the subpredication is syntactically projected as a small clause (SC); in all other cases, predication relations are set up directly with the verb, and, therefore, no SC is formed for this group of verbs, the syntactic representation is similar to that of double object verbs. Our results revealed that many verbs traditionally considered to select SCs according to the generative tradition (CHOMSKY, 1981; STOWELL, 1983; HAEGEMAN, 1994; PROGOVAC, 2006; MIOTO E FOLTRAN, 2007), in fact, don t do so, even though they establish a subpredication relation on the semantic level. We hold that the postulation of structural complexity and interface uniformity among these levels should be empirically motivated.
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O intérprete de libras no ensino superior: sua atuação como mediador entre língua portuguesa e a língua de sinais

CONSTÂNCIO, Rosana de Fátima Janes January 2010 (has links)
Este estudo se propõe a conhecer e analisar a inserção do profissional intérprete de Libras no ensino superior e a construção desta profissão, onde a interação lingüística se desenvolve pela língua de sinais. A proposta envolve a tentativa de compreender quem é este profissional e como se dá a sua atuação em um universo fronteiriço entre as línguas, oral-auditiva e viso-espacial. Visa, também, conhecer as necessidades e especificidades vivenciadas por este profissional numa relação que envolve surdos – ouvintes - intérpretes. Espera-se também explicitar aspectos do processo de construção desta nova profissão. Participaram do estudo 10 intérpretes de Língua de Sinais que atuam no ensino superior nas cidades de São Paulo/SP, Cascavel/PR e Campo Grande/MS. Os dados foram coletados por meio de entrevistas presenciais e via on-line, empregando os programas do correio eletrônico e MSN. As entrevistas contaram com roteiro pré-definido e foram transcritas, lidas e relidas até que se chegasse à definição de categorias relevantes para atingir o objetivo proposto, isto é formação do intérprete; tempo de atuação, área e condições de contrato; processo de regulamentação da profissão; relacionamento com surdos, ouvintes e profissionais; disciplinas que interpreta; dificuldades na interpretação; e, visão da profissão do interprete. Os resultados mostram que os intérpretes têm formação superior e estão inseridos nas comunidades surdas, têm ampla experiência na área educacional; estão contratados em regime de CLT; expressam a necessidade de regulamentação desta profissão; se relacionam bem com os surdos; interpretam todas as disciplinas que o aluno surdo freqüenta; apresentam como dificuldade a falta de sinais específicos para determinadas palavras usadas no meio educacional e acreditam na profissão do intérprete. Concluiu-se que os interpretes são agentes multiplicadores de uma nova maneira de ver e pensar o indivíduo surdo, que o ato de traduzir e interpretar demanda competências lingüísticas e metodológicas; que são árduas e complexas observando a importância do intérprete assumir o seu papel de mediador e de conquistar espaço para garantir a acessibilidade do surdo nos diferentes segmentos da sociedade.
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Movimento de quantificadores em portugues

Simões, Anilce Maria 16 July 2018 (has links)
Orientador: Antonio Carlos Quicoli / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-16T12:07:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Simoes_AnilceMaria_M.pdf: 3347301 bytes, checksum: 8ec5a952f15b524f5869bfcb6afe1ffb (MD5) Previous issue date: 1974 / Resumo: Este trabalho é uma tentativa de descrição e análise da distribuição do quantificador todos (e suas outras formas) em português, sob o ponto de vista da gramática gerativa, como esboçada era Chomsky (1965) - Aspects of the Theory of Syntax, The M.I.T.Press, Cambridge, Mass. Em primeiro lugar, é examinada a proposta de Richard Kayne (1969) - em The Transformational Cycle in Preneh Syntax, The M.I.T. Press, Cambridge, Mass - para descrever fatos paralelos do francês. Argumenta-se que, ao contrario do que Kayne propõe para o francês, onde são necessárias duas regras de movimento, em portugues há motivação para apenas uma: POSPOSIÇÃO DE QUANTIFICADOR (POS-Q). A seguir, são feitas várias observações a respeito da ocorrência de todos em diversos tipos de estruturas, para determinar as características de FOS-Q. São ainda estudados casos de aparecimento do quantificador em suas outras formas, associado a Adjetivos, Verbos, etc, e as diferenças semânticas daí decorrentes. Argumenta-se também que certos fatos envolvendo estes quantificadores constituem evidência empírica era favor da existência de um nível de Estrutura Profunda, sintática, do tipo proposto pela teoria standard; além disso, regras de interpretação semântica devem atuar, não apenas levando em conta a Estrutura Profunda(sintática), mas também ao nível da Estrutura Superficial, como proposto recentemente em Chomsky(1971) "Deep Struoture, Surface Structure and Semantic Interpretation". / Abstract: Not informed / Mestrado / Mestre em Linguística
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Aspectos da gramatica portuguesa aos dois anos de idade

Perroni, Maria Cecilia, 1947- 16 July 2018 (has links)
Orientador: Caroline Stoel Gammon / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-16T10:47:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Perroni_MariaCecilia_M.pdf: 4821695 bytes, checksum: baedb03e9a00afdb23ff8e37108d03e5 (MD5) Previous issue date: 1976 / Resumo: Este é um estudo longitudinal do desenvolvimento da linguagem em uma criança adquirindo o português brasileiro como língua materna no período dos dois anos e um mês aos dois anos e oito meses de idade. Esta fase especifica do desenvolvimento abrange a época em que começam a surgir na fala da criança diversos morfemas gramaticais como flexões nominais e verbais. Os dados utilizados na investigação constam de quinze sessões somando onze horas de gravação. O método utilizado para a coleta de dados é o naturalístico: foram gravadas conversações espontâneas entre a criança e os pais em situações cotidianas. Uma descrição das classes morfológicas da gramática da criança é apresentada e uma analise mais detalhada do sistema verbal tem como objetivo principal a formulação das estratégias subjacentes à aquisição das flexões da primeira pessoa do singular. Essas estratégias são propostas como necessárias à aquisição dessas flexões e são ordenadas de acordo com a seqüência em que se manifestam na linguagem da criança informante. Uma comparação de alguns aspectos da aquisição do português por esta criança é feita com dados de outros autores que se basearam no português ou em outras línguas / Abstract: Not informed / Mestrado / Mestre em Linguística

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