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O texto do intérprete de libras no contexto do bilingüismo e o pretexto da inclusão

COSTA, Karla Patrícia Ramos da January 2008 (has links)
Este trabalho versa sobre a atuação do intérprete de LIBRAS no contexto educacional inclusivista, adotado no Brasil, diante da necessidade de conhecer melhor os resultados da participação desse profissional na vida escolar e social do surdo. A grande questão que se coloca é se essa presença favorece o desenvolvimento do surdo e quais as exigências que estão sendo feitas para a efetividade de sua ação interpretativa. O ato de interpretar corresponde a um processo cognitivo pelo qual se trocam mensagens de uma língua para outra (orais ou sinalizadas). Ao mesmo tempo, representa uma tomada de decisões sintáticas, semânticas e pragmáticas em duas línguas que impõem sempre novas interpretações. Portanto, o intérprete não deve ser apenas um explicador, mas um profissional bilíngüe, habilitado na interpretação da língua de sinais para a língua portuguesa. Elaboramos este trabalho com o objetivo de analisar os relatos dos intérpretes de LIBRAS sobre suas contribuições para a aprendizagem e melhoria da interação entre surdos e ouvintes. Para esse fim, utilizamos uma metodologia qualitativa, e como instrumento de pesquisa optamos pelo uso de uma entrevista que forneceu os relatos de 10 (dez) intérpretes de LIBRAS do Ensino Fundamental II e Médio, de escolas públicas estaduais da cidade do Recife, (o que representa mais de 70% do total). Os dados fornecidos, através dos relatos, foram categorizados e a seguir analisados à luz do referencial teórico adotado. Os sujeitos revelaram que estão satisfeitos com seu trabalho, embora reconheçam que existem inúmeros obstáculos a serem superados, e, nem sempre o conseguem. Segundo eles, o trabalho do intérprete carece de uma infra-estrutura melhor, visto que, a que dispomos atualmente deixa a desejar, o que demanda ações que já constam das políticas públicas e que, até o momento, não foram implementadas. Esperamos com este trabalho contribuir para que essa atuação fique cada vez mais bem delineada, posto que esse grupo de profissionais foi forjado diante do desconhecimento quase total dos ouvintes e surdos, os quais sentiram necessidade de contar com a presença de alguém que pudesse facilitar a comunicação entre eles.
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A atuação do intérprete educacional no Ensino Fundamental

TUXI, Patrícia January 2009 (has links)
A inclusão escolar de alunos surdos não depende apenas de acessibilidade do espaço físico ou adequação dos recursos pedagógicos. É preciso criar uma forma de expressar uma linguagem acessível como meio de comunicação entre o surdo e todos que participam deste processo. O profissional que faz a mediação entre a língua de sinais e a língua portuguesa é o intérprete de língua de sinais. Quando esse profissional atua no meio educacional é denominado como intérprete educacional - aquele que interpreta / traduz o conteúdo apresentado por um discente. Este trabalho tem como objetivo analisar a atuação do intérprete educacional que atua no ensino fundamental bem como investigar como o processo de inclusão é entendido nestes estabelecimentos de ensino, a forma de interação entre o intérprete educacional e demais profissionais que fazem parte do sistema escolar e como a figura do intérprete educacional é entendida pelas pessoas que fazem parte do meio escolar. Para atingir esses objetivos a pesquisa utilizou uma metodologia qualitativa, com enfoque na análise microgenética. Os dados foram obtidos por meio de observações e entrevistas realizadas em três escolas inclusivas - duas turmas de 3ª série e uma de 8ª série. Como resultado quatro categorias foram encontradas a partir das observações: co-docência, atuações do intérprete educacional, expansão e insuficiência lexical e, por último, descompasso entre as atuações profissionais. Com base nas entrevistas sete categorias foram criadas: entendendo a inclusão, importância e reconhecimento da função do intérprete educacional, intérprete além da interpretação, língua de sinais, co-docência, linguagem geral e específica e políticas públicas. Após a análise destes dados foi possível concluir: a atuação do intérprete educacional diversifica de acordo com o nível educacional em que ele está inserido; o intérprete educacional e o professor regente quando atuam como co-docentes beneficiam o processo de ensino-aprendizagem da turma; para que o processo de inclusão do aluno surdo obtenha êxito, é preciso que toda a escola participe de formações contínuas; o intérprete educacional de áreas específicas necessita de cursos de formação diferenciados e, por fim, a urgência de políticas públicas que atentem para as peculiaridades de atuação do intérprete que atua no meio educacional.
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A atuação do intérprete educacional da libras nas escolas de ensino fundamental de Limoeiro do Norte-CE

VIEIRA, Maria Izalete Inácio January 2017 (has links)
A presente pesquisa teve como objetivo investigar a ação do Intérprete Educacional em uma cidade do interior do Ceará, a saber, Limoeiro do Norte. Os aspectos investigados compreenderam a sua formação, a forma contratual, sua função e papel no âmbito escolar. Para tanto, foram levantadas as seguintes questões norteadoras: Qual a sua formação? Como se dá a sua contratação? Quais as funções atribuídas ao IE? E qual o seu papel no âmbito escolar? Para chegarmos às respectivas respostas, realizamos uma pesquisa de abordagem qualitativa apresentando um caráter exploratório do tipo bibliográfico e investigativo, Estudo de Caso. Assim, atendendo ao seu delineamento, se estabeleceu um processo de coleta de dados bibliográfico e empírico, em que foram utilizados livros, artigos científicos, sítios eletrônicos e dados coletados por meio de questionários e entrevista semiestruturados. Após coleta dos dados emergiram quatro categorias de análise: Formação, Contratação, Função e Papel. A análise dessas categorias nos aponta que a formação acadêmica dos Intérpretes Educacionais de Limoeiro corresponde ao nível médio, e que sua formação específica se deu de forma empírica, tendo sido iniciada por meio do contato direto com a pessoa surda. Quanto à sua contratação, se deu em caráter temporário sem processo de seleção e averiguação de sua competência tradutório-interpretativa. Quanto à sua função, foi possível constatar que é designada de forma ainda confusa, não apresentando clareza na definição de suas designações funcionais não permitindo assim a sua delimitação. E por ultimo ao analisar a categoria Papel, encontramos uma grande variação, os quais ocasionam sobrecarga física e psicológica ao IE. Assim, concluímos que se faz urgente ao Intérprete Educacional que atua na cidade de Limoeiro do Norte que a Secretaria de Educação o compreenda como sendo parte integrante do processo de ensino e aprendizado das escolas de Ensino Fundamental que tem alunos surdos. E que há necessidade de se explorar por meio de mais pesquisas o trabalho do IE no interior de nosso Estado do Ceará e, a partir desta pesquisa, contribuir para o empoderamento da categoria e elucidação junto aos órgãos competentes, de suas reais designações e papéis no âmbito escola.
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Quando a dança é o jogo e o intérprete é jogador: do corpo ao jogo, do jogo à cena

Pinho, Marcia Duarte January 2009 (has links)
237f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-03-27T16:07:39Z No. of bitstreams: 1 MarciaComSeg.pdf: 1179250 bytes, checksum: 79bf263151ae499f2f318e158409de9f (MD5) / Approved for entry into archive by Ednaide Gondim Magalhães(ednaide@ufba.br) on 2013-04-10T13:45:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 MarciaComSeg.pdf: 1179250 bytes, checksum: 79bf263151ae499f2f318e158409de9f (MD5) / Made available in DSpace on 2013-04-10T13:45:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MarciaComSeg.pdf: 1179250 bytes, checksum: 79bf263151ae499f2f318e158409de9f (MD5) Previous issue date: 2009 / Esta investigação tem como objeto a criação em dança fundada em princípios elementares do jogo. Tomei como hipótese a idéia de que o conceito de jogo poderia ser aplicado na prática da criação cênica não só como recurso na geração de material criativo (improvisação), mas também incorporado como engrenagem e elemento estruturador da composição coreográfica, tornando-a assim permanentemente aberta às novas proposições. Esta concepção de obra como o exercício do jogo impõe à atuação do intérprete a condição de reagir em cena à situação presente, no aqui e no agora, demandando uma ação que responda à possibilidade do acaso, do efêmero e do imprevisível. Isto apartaria toda e qualquer tendência à execução mecânica de partituras conhecidas de movimento, logrando obter uma presença expressiva pela veracidade das ações que surgem em resposta à instabilidade da situação. No âmago dessa pesquisa, está a realização de dois projetos de encenação: Jogos temporários e Húmus. Duas experiências que evidenciaram em seus processos criativos a força da corporeidade cênica gerada pelas relações e situações implicadas nos jogos criados para a cena, os jogos-cena, definidos como estruturas de composição regidas por um conflito imaginário, situado em espaço e tempo próprios, oferecendo aos jogadores liberdade para atuar sobre uma gama de possibilidades imprevisíveis de ação, delimitadas por regras e norteadas por uma progressão dramática objetivando a produção de sentido e significados. Esta corporeidade exigiu atributos e competências que extrapolaram as conhecidas demandas que incidem sobre o intérprete-criador, sobretudo no que concerne a capacidade de lidar com as múltiplas associações paradoxais que as situações de jogo impõem, como aceitar as regras como aliadas da liberdade, se dispor a atingir uma profunda percepção de si em conexão com o todo à sua volta, integrar a imaginação à realidade da ação e exercer singular autonomia criativa e autoridade sobre a obra, abrindo outra perspectiva para a compreensão da noção de atuação do intérprete–jogador. / Salvador
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O intérprete de libras no ensino superior: sua atuação como mediador entre língua portuguesa e a língua de sinais

CONSTÂNCIO, Rosana de Fátima Janes January 2010 (has links)
Este estudo se propõe a conhecer e analisar a inserção do profissional intérprete de Libras no ensino superior e a construção desta profissão, onde a interação lingüística se desenvolve pela língua de sinais. A proposta envolve a tentativa de compreender quem é este profissional e como se dá a sua atuação em um universo fronteiriço entre as línguas, oral-auditiva e viso-espacial. Visa, também, conhecer as necessidades e especificidades vivenciadas por este profissional numa relação que envolve surdos – ouvintes - intérpretes. Espera-se também explicitar aspectos do processo de construção desta nova profissão. Participaram do estudo 10 intérpretes de Língua de Sinais que atuam no ensino superior nas cidades de São Paulo/SP, Cascavel/PR e Campo Grande/MS. Os dados foram coletados por meio de entrevistas presenciais e via on-line, empregando os programas do correio eletrônico e MSN. As entrevistas contaram com roteiro pré-definido e foram transcritas, lidas e relidas até que se chegasse à definição de categorias relevantes para atingir o objetivo proposto, isto é formação do intérprete; tempo de atuação, área e condições de contrato; processo de regulamentação da profissão; relacionamento com surdos, ouvintes e profissionais; disciplinas que interpreta; dificuldades na interpretação; e, visão da profissão do interprete. Os resultados mostram que os intérpretes têm formação superior e estão inseridos nas comunidades surdas, têm ampla experiência na área educacional; estão contratados em regime de CLT; expressam a necessidade de regulamentação desta profissão; se relacionam bem com os surdos; interpretam todas as disciplinas que o aluno surdo freqüenta; apresentam como dificuldade a falta de sinais específicos para determinadas palavras usadas no meio educacional e acreditam na profissão do intérprete. Concluiu-se que os interpretes são agentes multiplicadores de uma nova maneira de ver e pensar o indivíduo surdo, que o ato de traduzir e interpretar demanda competências lingüísticas e metodológicas; que são árduas e complexas observando a importância do intérprete assumir o seu papel de mediador e de conquistar espaço para garantir a acessibilidade do surdo nos diferentes segmentos da sociedade.
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SPIN, a velocidade da partícula: procedimentos de criação em dança contemporânea pelo grupo de dança da Faculdade de Artes do Paraná

Silva, Rosemeri Rocha da January 2008 (has links)
136f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-01T17:10:09Z No. of bitstreams: 1 Silva_Dissertacao_seg.pdf: 3076976 bytes, checksum: 21a9e839f6f2a68885141cafee2dbb1b (MD5) / Approved for entry into archive by Ednaide Gondim Magalhães(ednaide@ufba.br) on 2013-04-10T13:58:18Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Silva_Dissertacao_seg.pdf: 3076976 bytes, checksum: 21a9e839f6f2a68885141cafee2dbb1b (MD5) / Made available in DSpace on 2013-04-10T13:58:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva_Dissertacao_seg.pdf: 3076976 bytes, checksum: 21a9e839f6f2a68885141cafee2dbb1b (MD5) Previous issue date: 2008 / Essa pesquisa nasce da reflexão sobre os Processos Criativos do Grupo de Dança da Faculdade de Artes do Paraná (FAP), na cidade de Curitiba. Nos últimos sete anos, algumas ações, tais como a investigação, a criação e a formação em dança, incidiram de forma significativa na trajetória desse Grupo - que está sob minha direção desde 2000 – salientando-se, sobremaneira, a importância da Educação Somática para construção de um corpo que dança, que carrega características de discussão, crítica e pesquisa na arte e na vida, o criadorintérprete. O objetivo desta pesquisa é registrar, por meio das análises das etapas dos procedimentos de criação, o caminho estético da produção artística do GDFAP. Como metodologia, propõe-se a análise dos dados de maneira sistêmica, ou seja, entendendo as articulações entre os elementos investigados a partir das teorias sistêmicas propostas pelo astrofísico Jorge Albuquerque Vieira (2006), dos princípios de movimento e de corpo proposto por Rudolf Laban (2002, 2005), Stanley Keleman (1992, 1999), Madeleine M. Beziérs (1992), Bonnie Bainbridge Cohen (1993), Irgmard Bartenieff (2002,2005), dos estudos culturais e políticos, tais como os desenvolvidos por Zigmund Bauman (1998, 2005) e Stuart Hall (2005) , e a contribuição da crítica de processos criativos proposto por Cecília Salles (1992, 1998, 2004,2006). Tanto a pesquisa bibliográfica quanto as obras revisitadas e reconfiguradas propuseram novos modos de organização na criação e análise. A partir do exercício investigativo teórico–prático, a pesquisa demonstra novas estratégias de formato de um Grupo de Dança, criando núcleos de pesquisas distintos, descentralizando poderes, multiplicando idéias e ações e expandindo o pensamento em dança no espaçotempo. / Salvador
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OS MARCADORES CONVERSACIONAIS NO DISCURSO DO INTÉRPRETE SIMULTÂNEO: REPRODUZÍ-LOS OU NÃO?

Santos, Daniella Oliva dos January 2008 (has links)
Submitted by Roberth Novaes (roberth.novaes@live.com) on 2018-07-16T13:29:59Z No. of bitstreams: 1 Versão Definitiva Mestrado.pdf: 3857820 bytes, checksum: 358612058d2f188bea52f0b11e50f6b9 (MD5) / Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2018-07-16T20:27:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Versão Definitiva Mestrado.pdf: 3857820 bytes, checksum: 358612058d2f188bea52f0b11e50f6b9 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-16T20:27:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Versão Definitiva Mestrado.pdf: 3857820 bytes, checksum: 358612058d2f188bea52f0b11e50f6b9 (MD5) / Capes / Na Interpretação de Conferências, o discurso fonte e a sua respectiva tradução manifestam-se oralmente consoante às diversas maneiras de expressão que são determinadas por diferentes falantes membros de culturas distintas. Uma vez que a Interpretação Simultânea acontece em tempo real, este trabalho visa investigar se a simultaneidade na Interpretação permite a representação das marcas de oralidade presentes no discurso de partida ou se apresenta um maior nível de literalidade. Adotando uma metodologia pautada nos estudos descritivos de Gideon Toury (1985) e sob a luz dos estudos da oralidade desenvolvidos por Walter J. Ong (1982) serão analisadas algumas transcrições com o objetivo de demonstrar a linguagem como um fenômeno oral em suas várias manifestações. / In Conference Interpreting, the source- discourse and its translation occurs orally according the different ways of expression which are determined by different speakers members of different culture. Once conference Interpreting occurs on- the – spot, this paper aims to investigate if the simultaneity during interpretation permits the representation of oral marks in the target discourse or if it presents a higher level of literacy. Assuming a methodology based on the descriptive Studies by Gideon Toury (1995) and based upon the orality studies By Walter J. Ong (1982) some transcriptions will be analyzed aiming to demonstrate the language as an oral phenomenon in its several manifestations.
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Intérprete educacional cosmopolita: práticas heterotípicas na relação com a comunidade surda

NOGUEIRA, Fernanda dos Santos January 2018 (has links)
Em Franz Pöchhacker a interpretação comunitária é o termo cunhado mundialmente para o tipo de interpretação que ocorre no contexto educacional, jurídico e médico. Nesta dissertação recorro ao diálogo entre os estudos na perspectiva da Educação e dos Estudos da Tradução para problematizar como a interpretação comunitária desenvolve possibilidades de compreensão nas relações entre o Intérprete Educacional (IE) e a comunidade surda. Neste trabalho os objetivos específicos são: compreender as práticas do IE e suas relações com a comunidade surda; compreender como a comunidade surda vem a legitimar a atuação desse profissional e sua permanência na comunidade; e problematizar os efeitos da interpretação comunitária na relação entre o IE e a comunidade surda. Os procedimentos metodológicos tem como referêncial teórico foucaultiano quando as narrativas dos entrevistados são assumidas como confissões-narrativas. Foram entrevistados IE capixabas para acesso ao que dizem sobre suas trajetórias, atuação como profissionais, as formas desenvolvidas para entrarem e permanecerem na comunidade; e sujeitos surdos considerados referências na comunidade surda capixaba para acesso a como compreendem esse futuro profissional na comunidade e se relacionam com ele. A partir da compreensão do sentido de comunidade, estranho e assunto comunitário em Zygmunt Bauman, Alphonso Lings e Gert Biesta apresento a hipótese de que a relação do IE com a comunidade surda cria efeitos que o coloca em um lugar desprestigiado quando sua atuação como profissional se torna um assunto comunitário, e não assunto institucionalizado. Na esteira de Michel Foucault apresento a possibilidade de se pensar de outros modos do IE se relacionar com a comunidade, quando esse profissional passa a ter uma atitude cosmopolita ao criar espaços para a produção de heterotopias ao elaborar sua própria subjetivação, de governar a si mesmo, atitude que permite pensar o presente, provocando transformações em si mesmo e problematizando o que está instituído. É a possibilidade de ser intérprete educacional cosmopolita com práticas heterotópicas na relação com a comunidade.
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Entre a visibilidade da tradução da Língua de Sinais e a invisibilidade da tarefa do intérprete

ROSA, Andrea da Silva January 2005 (has links)
O objetivo do presente trabalho é discutir a prática do intérprete de língua de sinais examinado pelo campo dos Estudos da Tradução; tais estudos abordam de diversas maneiras o que seja traduzir. Tomar essa perspectiva, no caso da Educação de surdos, é uma novidade, uma vez que a tarefa do intérprete de sinais tem sido normalmente discutida a partir do enfoque da educação especial. Assim sendo, é usualmente considerado mediador da aprendizagem do aluno surdo ( entendido como deficiente auditivo) na escola regular ( entre alunos considerados "normais" porque falantes e ouvintes). A inexistência de estudos nessa direção, fez com que a autora define-se como objetivo, ainda que modesto, colaborar na produção de conhecimentos no campo da formação de intérprete de língua de sinais, fazendo de seu percurso um caminho possível para pensá-lo. Ao final, optou por assumir a visão de linguagem e tradução presentes no pós-estruturalismo, que traz a concepção de multiplicidade dos significados, de participação dos sujeitos na construção destes, de suas diferentes leituras de mundo, e da desconstrução do mito da neutralidade do intérprete de língua de sinais.
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A escolarização de indígenas terena surdos: desafios e contradições na atuação do tradutor intérprete de línguas de sinais – TISL

ALENCAR, Bruno Roberto Nantes January 2018 (has links)
A escolarização de estudantes surdos requer atenção para a comunicação entre os participantes da escola, exigindo o esforço coletivo para que ela aconteça, e esse processo tem solicitado a presença dos Tradutores e Intérpretes de Língua de Sinais (TILS) - Língua Brasileira de Sinais (Libras) nos diferentes ambientes da instituição escolar, pois se entende que a atuação desse profissional em salas de aulas pode reforçar e/ou permitir a comunicação e relacionamento do estudante indígena surdo com o professor na perspectiva da educação inclusiva. A problematização relevante refere-se a propósito de se verificar como os TILS estão utilizando suas práticas interpretativas, considerando as especificidades culturais e linguísticas do estudante indígena surdo. Este estudo tem como objetivos identificar as ações de interpretação e tradução da Libras junto aos estudantes indígenas surdos em escolas comuns urbanas, assim como caracterizar a formação profissional dos TILS com estudantes indígenas surdos e identificar e analisar as estratégias dos recursos de comunicação que os TILS, participantes desta pesquisa, empregam em suas atividades em sala de aula com os estudantes indígenas surdos. Pesquisa, de caráter analítico-descritivo, optou-se pela utilização do tipo qualitativo, e os instrumentos são entrevistas individuais semiestruturadas e questionário com três professores, dois do sexo feminino e um do sexo masculino, com idades entre 25 a 38 anos, todos TILS, que atuam ou atuaram com os indígenas surdos nas escolas comuns urbanas dos municípios de Aquidauana, Anastácio e Campo Grande. Os resultados apontaram que os TILS reconhecem dificuldades relacionadas à capacitação, principalmente no que se refere à educação indígena, entendem que desconhecem a cultura indígena sobre as políticas de educação indígena, respeitam a bagagem linguística dos estudantes indígenas surdos, reconhecem que, embora os estudantes indígenas surdos sejam alfabetizados na Libras há necessidade da criação de sinais indígenas e/ou terena em respeito a sua cultura. Dessa forma, viu-se pela pesquisa que isso só será possível se a Libras, além de ser entendida como primeira língua do estudante índio surdo, for valorizada na escola como um todo. O tradutor intérprete é elemento essencial para que a comunicação entre o surdo e o ouvinte aconteça de forma satisfatória. Verificou-se que a interface entre a Educação Especial e a educação escolar direcionada ao indígena surdo é um campo novo e complexo de investigação e necessita que novas pesquisas sejam realizadas.

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