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Clorfeniramina microinjetada no hipocampo dorsal reverte e efeito ansiolítico da L-histidina e prejudica a memória emocional de camundongos / Dorsal hippocampal microinjections of chlorpheniramine reverses anxiolitic-like effect of L-histidine and impairs mice emotional memory.Souza, Lucas Canto de 30 September 2011 (has links)
O nosso grupo tem investigado os efeitos da Clorfeniramina (CPA), antagonista H1, e da L-histidina (LH), uma droga precursora da síntese de histamina, sobre a ansiedade e a memória emocional. Diante disso, os objetivos desse estudo foram investigar os efeitos LH administrada i.p. e da CPA microinjetada no hipocampo dorsal sobre a ansiedade e a memória emocional de camundongos submetidos ao labirinto em cruz elevado (LCE). O experimento foi realizado em dois dias consecutivos. No primeiro dia (T1) 71 camundongos machos da cepa Suíço-Albino pesando 25-35g foram pré-tratados i.p. com salina (SAL) ou LH (500mg/Kg). Após duas horas, os sujeitos receberam microinjeção de SAL ou CPA (0,016nmol; 0,052nmol; 0,16nmol/0,1l) no hipocampo dorsal. Após cinco minutos, os animais foram expostos ao LCE por cinco minutos. Vinte quatro horas depois, o mesmo protocolo experimental foi adotado na reexposição (T2). Os animais foram distribuídos aleatoriamente em 8 grupos de acordo com o tratamento farmacológico: SAL/SAL (n=9), SAL/CPA1 (n=9), SAL/CPA2 (n=10), SAL/CPA3 (n=8), LH/SAL (n=10), LH/CPA1 (n=8), LH/CPA2 (n=8) e LH/CPA3 (n=9). As três doses de CPA microinjetadas no hipocampo dorsal não alteraram a porcentagem de tempo gasto nos braços abertos (%TBA) na exposição ao LCE: T1 SAL/CPA1 (46,13±4,45); SAL/CPA2 (47,59±4,89); SAL/CPA3 (44,30±6,65) quando comparados com o grupo controle SAL/SAL (35,84±2,77) e não alteraram o número de entradas nos braços fechados (EBF) SAL/CPA1 (8,56±1,06); SAL/CPA2 (9,70±1,10); SAL/CPA3 (9,38±1,25) - quando comparados com o grupo controle SAL/SAL (10,56±1,11). A administração i.p. de LH aumentou a %TBA em T1 para o grupo LH/SAL (59,79±4,71), quando comparado ao grupo controle SAL/SAL (35,84±2,77), mas não alterou o EBF: LH/SAL (9,20±1,78) e SAL/SAL (10,56±1,11). Os animais do grupo LH/CPA3 diminuíram %TBA (32,25±4,81) em T1 quando comparados com o grupo LH/SAL (59,79±4,71). Os animais do grupo SAL/CPA1 não apresentaram diminuição da %TBA em T2 (T1: 46,13±4,45; T2: 39,38±6,53). O mesmo foi observado para os sujeitos dos grupos LH/CPA2 (T1: 50,10±3,99; T2: 40,97±8,22) e LH/CPA3 (T1: 32,25±4,81; T2: 32,16±6,93). Nós concluímos que: a CPA microinjetada no hipocampo dorsal de camundongos não apresenta efeito sobre a ansiedade; a administração intraperitoneal de LH apresenta efeito ansiolítico em camundongos expostos ao LCE e que esse efeito é revertido pela maior dose de CPA (0,16nmol/0,1l); são necessárias maiores doses de CPA para que haja prejuízo na memória emocional de camundongos reexpostos ao LCE quando os níveis de histamina no hipocampo dorsal estão elevados. / Our group has been investigating the effects of Chlorpheniramine (CPA), a histaminergic H1 antagonist, and of L-Histidine (LH), a histamine precursor, on anxiety-related behaviors and emotional memory. Thus the aim of this study was to investigate the effects of LH i.p. injections and of dorsal intra-hippocampal microinjections of Chlorpheniramine (CPA) on anxiety-related behaviors and emotional memory in male mice using elevated plus-maze (EPM). The experiment was performed in two days. On the first day (T1) 71 male Swiss Albino mice of body weight 25- 35g were pre-treated with saline (SAL) i.p. or LH (500mg/Kg) i.p. After two hours they were treated with dorsal intra-hippocampal microinjections of SAL or CPA (0.016nmol; 0.052nmol; 0.16nmol/0,1l). Five minutes after intra-hippocampal microinjections the animals were exposed to EPM for 5 minutes. Twenty four hours later the same protocol was repeated (T2). The animals were randomly assigned to 8 groups based on drug treatment: SAL/SAL (n=9), SAL/CPA1 (n=9), SAL/CPA2 (n=10), SAL/CPA3 (n=8), LH/SAL (n=10), LH/CPA1 (n=8), LH/CPA2 (n=8) and LH/CPA3 (n=9). All three doses of intra-hippocampal microinjections of CPA did not change the percentage of time spent in the open-arms (%OAT) on T1 SAL/CPA1 (46.13±4.45); SAL/CPA2 (47.59±4.89); SAL/CPA3 (44.30±6.65) when compared to control group SAL/SAL (35.84±2.77) and did not change the enclosed arm entries (EAE) SAL/CPA1 (8.56±1.06); SAL/CPA2 (9.70±1.10); SAL/CPA3 (9.38±1.25) when compared to control group SAL/SAL (10.56±1.11). Intraperitoneal injections of LH increased %OAT on T1 on LH/SAL group (59.79±4.71), when compared to control group SAL/SAL (35.84±2.77), but not EAE LH/SAL (9.20±1.78) and SAL/SAL (10.56±1.11). Animals treated with LH and CPA3 (LH/CPA3) decreased %OAT (32.25±4.81) on T1 when compared to LH/SAL (59.79±4.71) group. SAL/CPA1 animals did not decreased %OAT on T2 (T1: 46.13±4.45; T2: 39.38±6.53). The same happened to LH/CPA2 (T1: 50.10±3.99; T2: 40.97±8.22) and LH/CPA3 (T1: 32.25±4.81; T2: 32.16±6.93) groups. Thus, we conclude that: dorsal intra-hippocampal microinjection of Chlorpheniramine has no effect on anxiety-related behaviors in male mice; intraperitoneal injection of L-Histidine has an anxiolytic-like effect in male mice exposed to elevated plus-maze, that is reversed by the higher dose of Chlorpheniramine (0.16nmol/0,1l); higher doses of CPA are necessary to impair emotional memory when the levels of hippocampal histamine are elevated.
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Clorfeniramina microinjetada no hipocampo dorsal reverte e efeito ansiolítico da L-histidina e prejudica a memória emocional de camundongos / Dorsal hippocampal microinjections of chlorpheniramine reverses anxiolitic-like effect of L-histidine and impairs mice emotional memory.Lucas Canto de Souza 30 September 2011 (has links)
O nosso grupo tem investigado os efeitos da Clorfeniramina (CPA), antagonista H1, e da L-histidina (LH), uma droga precursora da síntese de histamina, sobre a ansiedade e a memória emocional. Diante disso, os objetivos desse estudo foram investigar os efeitos LH administrada i.p. e da CPA microinjetada no hipocampo dorsal sobre a ansiedade e a memória emocional de camundongos submetidos ao labirinto em cruz elevado (LCE). O experimento foi realizado em dois dias consecutivos. No primeiro dia (T1) 71 camundongos machos da cepa Suíço-Albino pesando 25-35g foram pré-tratados i.p. com salina (SAL) ou LH (500mg/Kg). Após duas horas, os sujeitos receberam microinjeção de SAL ou CPA (0,016nmol; 0,052nmol; 0,16nmol/0,1l) no hipocampo dorsal. Após cinco minutos, os animais foram expostos ao LCE por cinco minutos. Vinte quatro horas depois, o mesmo protocolo experimental foi adotado na reexposição (T2). Os animais foram distribuídos aleatoriamente em 8 grupos de acordo com o tratamento farmacológico: SAL/SAL (n=9), SAL/CPA1 (n=9), SAL/CPA2 (n=10), SAL/CPA3 (n=8), LH/SAL (n=10), LH/CPA1 (n=8), LH/CPA2 (n=8) e LH/CPA3 (n=9). As três doses de CPA microinjetadas no hipocampo dorsal não alteraram a porcentagem de tempo gasto nos braços abertos (%TBA) na exposição ao LCE: T1 SAL/CPA1 (46,13±4,45); SAL/CPA2 (47,59±4,89); SAL/CPA3 (44,30±6,65) quando comparados com o grupo controle SAL/SAL (35,84±2,77) e não alteraram o número de entradas nos braços fechados (EBF) SAL/CPA1 (8,56±1,06); SAL/CPA2 (9,70±1,10); SAL/CPA3 (9,38±1,25) - quando comparados com o grupo controle SAL/SAL (10,56±1,11). A administração i.p. de LH aumentou a %TBA em T1 para o grupo LH/SAL (59,79±4,71), quando comparado ao grupo controle SAL/SAL (35,84±2,77), mas não alterou o EBF: LH/SAL (9,20±1,78) e SAL/SAL (10,56±1,11). Os animais do grupo LH/CPA3 diminuíram %TBA (32,25±4,81) em T1 quando comparados com o grupo LH/SAL (59,79±4,71). Os animais do grupo SAL/CPA1 não apresentaram diminuição da %TBA em T2 (T1: 46,13±4,45; T2: 39,38±6,53). O mesmo foi observado para os sujeitos dos grupos LH/CPA2 (T1: 50,10±3,99; T2: 40,97±8,22) e LH/CPA3 (T1: 32,25±4,81; T2: 32,16±6,93). Nós concluímos que: a CPA microinjetada no hipocampo dorsal de camundongos não apresenta efeito sobre a ansiedade; a administração intraperitoneal de LH apresenta efeito ansiolítico em camundongos expostos ao LCE e que esse efeito é revertido pela maior dose de CPA (0,16nmol/0,1l); são necessárias maiores doses de CPA para que haja prejuízo na memória emocional de camundongos reexpostos ao LCE quando os níveis de histamina no hipocampo dorsal estão elevados. / Our group has been investigating the effects of Chlorpheniramine (CPA), a histaminergic H1 antagonist, and of L-Histidine (LH), a histamine precursor, on anxiety-related behaviors and emotional memory. Thus the aim of this study was to investigate the effects of LH i.p. injections and of dorsal intra-hippocampal microinjections of Chlorpheniramine (CPA) on anxiety-related behaviors and emotional memory in male mice using elevated plus-maze (EPM). The experiment was performed in two days. On the first day (T1) 71 male Swiss Albino mice of body weight 25- 35g were pre-treated with saline (SAL) i.p. or LH (500mg/Kg) i.p. After two hours they were treated with dorsal intra-hippocampal microinjections of SAL or CPA (0.016nmol; 0.052nmol; 0.16nmol/0,1l). Five minutes after intra-hippocampal microinjections the animals were exposed to EPM for 5 minutes. Twenty four hours later the same protocol was repeated (T2). The animals were randomly assigned to 8 groups based on drug treatment: SAL/SAL (n=9), SAL/CPA1 (n=9), SAL/CPA2 (n=10), SAL/CPA3 (n=8), LH/SAL (n=10), LH/CPA1 (n=8), LH/CPA2 (n=8) and LH/CPA3 (n=9). All three doses of intra-hippocampal microinjections of CPA did not change the percentage of time spent in the open-arms (%OAT) on T1 SAL/CPA1 (46.13±4.45); SAL/CPA2 (47.59±4.89); SAL/CPA3 (44.30±6.65) when compared to control group SAL/SAL (35.84±2.77) and did not change the enclosed arm entries (EAE) SAL/CPA1 (8.56±1.06); SAL/CPA2 (9.70±1.10); SAL/CPA3 (9.38±1.25) when compared to control group SAL/SAL (10.56±1.11). Intraperitoneal injections of LH increased %OAT on T1 on LH/SAL group (59.79±4.71), when compared to control group SAL/SAL (35.84±2.77), but not EAE LH/SAL (9.20±1.78) and SAL/SAL (10.56±1.11). Animals treated with LH and CPA3 (LH/CPA3) decreased %OAT (32.25±4.81) on T1 when compared to LH/SAL (59.79±4.71) group. SAL/CPA1 animals did not decreased %OAT on T2 (T1: 46.13±4.45; T2: 39.38±6.53). The same happened to LH/CPA2 (T1: 50.10±3.99; T2: 40.97±8.22) and LH/CPA3 (T1: 32.25±4.81; T2: 32.16±6.93) groups. Thus, we conclude that: dorsal intra-hippocampal microinjection of Chlorpheniramine has no effect on anxiety-related behaviors in male mice; intraperitoneal injection of L-Histidine has an anxiolytic-like effect in male mice exposed to elevated plus-maze, that is reversed by the higher dose of Chlorpheniramine (0.16nmol/0,1l); higher doses of CPA are necessary to impair emotional memory when the levels of hippocampal histamine are elevated.
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Papel do sistema histaminérgico na memória emocional de camundongos expostos e reexpostos ao labirinto em cruz elevadoGianlorenço, Anna Carolyna Lepesteur 26 February 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-02-26 / Universidade Federal de Minas Gerais / The aim of this study was to assess the influence of histaminergic substances on anxiety and emotional memory in mice exposed and re-exposed to the Elevated Plus-Maze (EPM). For this, two experiments were conducted. Experiment 1 evaluated the effects of L-histidine on anxiety and emotional memory and contribution of the H 1 antagonist (chlorpheniramine) for these effects. Experiment 2 evaluated the effect of chronic treatment with chlorpheniramine (CPA) on anxiety and emotional memory. The experiments were performed with Swiss-albino mice (25-35g), using the model of the EPM in two consecutive days, exposure (T1) and reexposure (T2). In experiment 1, animals received combined intraperitoneal injection pretrial in T1: SAL/SAL (saline + saline), LH/SAL (L-histidine 500mg/kg + saline) and LH/CPA (Lhistidine + Chlorpheniramine 16mg/kg). The combined injection was executed by one first injection, followed by a second injection 30 minutes later. The test was performed in the EPM 10 minutes after the last injection. Each animal was positioned on the center platform of the maze facing the open arm and had five minutes to explore. After 24 hours (T2), the animals received the same pharmacological treatment of the previous day and were re-exposed to the EPM, following the procedures described. In experiment 2, the procedure was the application of chronic injections of SAL or CPA, intraperitoneally (i.p.) for 15 days. After this period, on the first day of test (T1), the animals were injected i.p. with SAL or CPA and 40 minutes later were exposed to EPM for 5 minutes. In T2, the animals received the same pharmacological treatment the previous day and were re-exposed to the EPM. For each dose of CPA (8mg/kg and 16mg/kg) the animals were separated into four groups based on chronic treatment. In both experiments, the tests were recorded for the analysis of ethological measures and conventional measures [number of entries in open arms (OAE), enclosed (EAE) and total number of entries (TE), time spent in open arms (OAT), enclosed (EAT) and central area (CT), and their respective percentages]. Anxiety was assessed by the activity in the open arms (OA) in T1 (OAE, %OAE, OAT and %OAT), and decreased exploration of open arms on re-exposure was considered indicative of learning and memory. For data analysis, ANOVA (Two-way) followed by multiple comparison test Student-Newman-Keuls (SNK) (p <0.05) were used. The results of experiment 1 did not show difference between the groups in the variables related to exploration in the open arms (OAE, %OAE, OAT and %OAT). The control group SAL/SAL and the LH/CPA group had a significant reduction in these variables in T2, which was not observed in the group treated with LH/SAL. There was no significant change in locomotor activity in either group. The results of experiment 2 showed no significant difference between groups in variables related to anxiety, and there was no significant change in locomotor activity. Only the group treated exclusively with CPA (16mg/kg) showed significant reduction in measures OAE, %OAE, OAT and %OAT between test days (SNK <0.05). The results of experiment 1 indicated that the L-histidine caused a deficit in acquisition or recall of information of aversive open arms, and that chlorpheniramine was able to reverse this effect, suggesting the action of LH via the H1 receptor. The results of experiment 2 indicated that the chronic application of CPA did not affect the anxiety levels of mice exposed to the EPM and the information of aversive OA obtained in T1 was recalled only for animals treated exclusively with CPA (16mg/kg). / O objetivo desse estudo foi verificar a influência de substâncias histaminérgicas sobre a ansiedade e a memória emocional de camundongos expostos e reexpostos ao Labirinto em Cruz Elevado (LCE). Para isso, foram realizados dois experimentos. O experimento 1 avaliou os efeitos da L-histidina sobre a ansiedade e a memória emocional e a influência do antagonista H1 (Clorfeniramina) para esses efeitos. O experimento 2 avaliou o efeito do tratamento crônico com Clorfeniramina (CPA) sobre a ansiedade e a memória emocional. Os experimentos foram realizados com camundongos da cepa Suíço-albino (25-35g), utilizando o modelo do LCE em dois dias consecutivos, exposição (T1) e reexposição (T2). No experimento 1, os animais receberam injeção combinada, intraperitonealmente (i.p.), pré-teste em T1 de: SAL/SAL (salina+salina), LH/SAL (L-histidina 500mg/kg+salina) e LH/CPA (Lhistidina+ Clorfeniramina 16mg/kg). A injeção combinada consistiu na aplicação da primeira injeção, após 30 minutos uma segunda injeção, e depois de 10 minutos exposição ao LCE. Cada animal foi posicionado no centro do labirinto com a face voltada para o braço aberto e teve cinco minutos para exploração. Depois de 24 horas (T2), os animais receberam o mesmo tratamento farmacológico do dia anterior e foram reexpostos ao LCE, seguindo os procedimentos descritos. No experimento 2, o procedimento consistiu na aplicação de injeções crônicas de SAL ou CPA, i.p., por 15 dias. Após esse período, no primeiro dia de teste (T1), os animais receberam injeção i.p. de SAL ou CPA e 40 minutos depois foram expostos ao LCE por 5 minutos. Em T2, os animais receberam o mesmo tratamento farmacológico do dia anterior e foram reexpostos ao LCE. Para cada dose de CPA (8mg/kg e 16mg/kg) foi realizado um grupo controle. Nos dois experimentos, os testes foram gravados para a análise das medidas etológicas e espaço-temporais [número de entradas nos braços abertos (EBA), fechados (EBF) e número total de entradas (TE); tempo gasto nos braços abertos (TBA), fechados (TBF) e no centro (TC), e suas respectivas porcentagens]. A ansiedade foi avaliada pela atividade nos braços abertos (BA) em T1 (EBA, %EBA, TBA e %TBA), a diminuição da exploração dos braços abertos na reexposição foi considerada indicativo de aprendizagem e memória, e as EBF avaliaram a atividade locomotora. Para análise dos dados foi utilizada a ANOVA (Two-way) seguida pelo teste de comparações múltiplas Student-Newman-Keuls (SNK) (p<0,05). Os resultados do experimento 1 mostraram que nas variáveis referentes à exploração dos braços abertos (EBA, %EBA, TBA e %TBA) não houve diferença significativa entre os grupos em T1. O grupo controle SAL/SAL e o grupo LH/CPA apresentaram redução significativa dessas medidas em T2, o que não foi observado no grupo tratado com LH/SAL. Não houve alteração significativa na atividade locomotora em nenhum dos grupos. Os resultados do experimento 2 mostraram que não houve diferença significativa entre os grupos nas variáveis relativas à ansiedade, e que não houve alteração significativa na atividade locomotora. Somente o grupo tratado exclusivamente com CPA (16mg/kg) apresentou redução significativa nas medidas EBA, %EBA, TBA e %TBA entre os dias de teste (SNK<0,05). Os resultados do experimento 1 indicaram que a LH provocou um déficit na aquisição e/ou evocação da informação aversiva dos braços abertos, e que a Clorfeniramina foi capaz de reverter esse efeito, sugerindo ação da LH via receptor H1. Os resultados do experimento 2 indicaram que o tratamento crônico de CPA não alterou os níveis de ansiedade de camundongos expostos ao LCE e que a informação aversiva dos BA obtida em T1 foi evocada apenas pelos animais tratados exclusivamente com CPA (16mg/Kg).
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L-Histidina induz déficit estado dependente na evocação da memória em camundongos reexpostos ao labirinto em cruz elevadoSerafim, Kelly Regina 21 February 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-02-21 / Universidade Federal de Minas Gerais / The aim of the present study was to evaluate the effects of L-Histidine (a histaminergic
precursor) on anxiety and memory retrieval in mice using the elevated plus maze (EPM).
The test was performed on two consecutive days. On the first day (T1), the animals
received an i.p injection of saline (SAL) or L-Histidine (LH), 40 minutes before the test at
dose of 200mg/kg and 500mg/kg. The following experimental groups were formed: SALSAL
(n=10-11); SAL-LH (n=10-10); LH-SAL (n=10-13) and LH-LH ( n=10-15). Testing
begun by placing the subjects on the central platform of the maze facing an open arm
and test sessions were 5 min in duration. A similar procedure was carried out for
animals in the retest condition (T2) (i.e prior maze experience). During the test we
analyzed behavioural parameters that comprised both conventional and ethological
measures. All sessions were video-recorded by a camera positioned above and ~50 ° to
the maze. Conventional measures were the frequencies of total, open (OAE) and closed
arm entries, time spent in open (OAT) and closed (CAT) and central parts (CT) of the
maze, and its respectively percentage %OAT, %CAT and %TC. Ethological measures
comprised frequency scores for rearing; head-dipping (Dip) and stretched-attend
postures (SAP). No significant differences were found, at the 200mg/kg dose, in open
arm entries (Kruskall-Wallis; P= 0,1537) and open arm time (Kruskall-Wallis; P=0,824;),
and at 500mg/kg dose no significant differences were observed in OAE and OAT
[F(1,48)= 43,56; 13,01, p< 0,05, respectively) between the Sal-Sal and LH-LH groups in
T1, indicating that L-histidine had no anxiolytic effect. At 200mg/kg dose a decreased of
OA entries was observed for the SAL-SAL (Wilcoxon; P=0,017823), SAL-LH (Wilcoxon;
P=0,00021) and LH-SAL (Wilcoxon; P=0,007) groups and in the OA time only for the
SAL-SAL (Wilcoxon, P=0,0166) and SAL-LH (Wilcoxon; P=0,0284) groups. At the
highest dose the LH-Sal group reduced open arm time and entries ([F(1,48)= 13.01 and
43.56; p<0.05) on the second trial, indicating that acquisition and storage was not
affected by LH. Further, the LH-LH group did not reduce exploration time of the open
arms during re-exposure, in both days indicanting an inability to evoke memory. No
alteration in the locomotor activity represented by CAE was observed (p>0,05).
Regarding a ethological behaviors, in both doses, the frequencies of Dipping was
decreased (p<0,05) in the reexposure. In both treatment, the LH-LH group did not
reduce the ratio of SAP during the retest, indicative of failure to evoke memory (p<0,05).
Therefore, our results indicating that LH did not show anxiolitic effects but induces a
state-dependent memory retrieval deficit in mice / O presente trabalho teve como objetivo verificar o efeito da L-Histidina
sobre a ansiedade e a evocação da memória em camundongos reexpostos ao labirinto
em Cruz Elevado (LCE). O teste foi realizado em dois dias consecutivos. No primeiro
dia (T1) os animais receberam injeção i.p. de salina (SAL) ou L-Histidina (LH) (nas
doses de 500mg/kg e 200mg/kg) 40 minutos antes da realização do teste, de acordo
com os seguintes grupos experimentais: SAL-SAL (n=10-11); SAL-LH (n=10-10); LHSAL
(n=10-13); LH-LH (n=10-15). Em T1 os animais foram colocados no centro do LCE
com a face voltada para o braço aberto e tiveram cinco minutos para livre exploração.
Em T2 os animais foram reexpostos ao LCE sob as mesmas condições experimentais
acima descritas. Todas as sessões de teste foram gravadas por uma câmera
posicionada acima e a aproximadamente 50° do labirinto. Durante o teste foram
analisadas medidas espaços temporais (número de entradas nos braços abertos (EBA)
e fechados (EBF); tempo gasto nos braços abertos (TBA), fechados (TBF) e no centro
(TC), e suas respectivas porcentagens - %TBA, %TBF e %TC). As medidas etológicas
compreenderam as freqüências de esticar, mergulho e levantar. Não houve diferenças
significativas entre os grupos SAL-SAL e LH-LH na dose de 200mg/kg nas EBA
(Kruskal-Wallis; p= 0,1537) e TBA (Kruska-Wallis; p= 0,824) e na dose 500mg/kg,
também, não houve diferença significativa nas EBA e TBA (F3, 48= 1.39; p>0,05) e TBA
(F3,48=1,37; p>0,05) observada entre os grupos Sal-Sal e LH-LH em T1, indicando que
a LH não apresentou efeito ansiolítico nas doses estudadas. Na dose de 200mg/kg
ocorreu uma diminuição das EBA para os grupos SAL-SAL (Wilcoxon; P= 0,017823),
SAL-LH (Wilcoxon; P= 0,00021) e LH-SAL (Wilcoxon; P= 0,007) e no TBA somente
para os grupos SAL-SAL (Wilcoxon; P= 0,0166) e SAL-LH (Wilcoxon; P= 0,0284). Na
maior dose foi observado que o grupo LH-SAL reduziu as EBA e TBA [(F(1.48) = 13.01
e 43.56; p < 0.05, respectivamente] em T2, indicando que a aquisição e o
armazenamento da memória não foram afetados pela LH. Além disso, o grupo LH-LH
não reduziu as EBA e o TBA (p>0.05), durante a reexposição, em ambos os
tratamentos propostos. Todos os resultados acima descritos foram observados sem
alterações na atividade locomotora representada pelas EBF (p>0,05). A análise dos
comportamentos etológicos revelou que em ambas as doses, a freqüência de
mergulhar diminuiu durante a reexposição (p< 0,05). E em ambos os tratamentos, o
grupo LH-LH não reduziu a freqüência de esticar (p< 0,05) indicando um déficit para
evocar a memória. Nossos, resultados indicam que a LH não apresenta efeito
ansiolítico mas induz déficit estado dependente na evocação da memória em
camundongos
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Papel do sistema histaminérgico nos processos de aprendizagem e memória em Carassius auratus após ablação cerebelarGarção, Diogo Costa 16 February 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-02-16 / Universidade Federal de Minas Gerais / This study investigated the effect of post-training treatment with L-histidine, Pyrilamine and Zolantidine on the memory consolidation of inhibitory avoidance in Carassius auratus submitted to cerebellar ablation. Cerebellar ablation was performed 3 days before the experiment. The inhibitory avoidance procedure included one habituation day, one training day (5 trials: T1, T2, T3, T4, T5) and a test day (TE). On the training day, each fish was individually placed in a white compartment separated from a black compartment by a sliding door. After 30s, the door was opened. When the fish crossed into the black compartment, a weight was dropped in front of it (aversive stimulus). An intraperitoneal injection with saline or L-histidine (100 mg/kg), Pyrilamine (35 mg/ml) and Zolantidina (ZO) was administered 10 minutes after the trials. The difference in the time elapsed until the fish entered the black compartment (latency) during training and testing was taken as an indicator of behavioral learning and memory. Data were analyzed by ANOVA and the Student Newman-Keuls test
(p< 0.05). The three experiments indicated that in T5, all groups had similar latencies that were significantly higher than T1 latencies, indicate that all groups were able to acquire
inhibitory avoidance, suggesting that cerebellar ablation does not impair learning. However, twenty four hours after the trainings, the animals with ablation indicating retention of the task while that the animals of the Sham group do not consolidate memory. The results of experiment I showed that the L-histidine reverted the effect of injury. Experiment II
demonstrated that the Pyrilamine does not influence in the consolidation of the memory and the data of experiment III indicated that the zolantidina facilitates the acquisition of inhibitory avoidance independent of the cerebellum. These results suggest that the cerebellum is involved in the memory consolidation of inhibitory avoidance and/or interpretation of the aversive value and that this process is mediated by H2 receptors. / Esse trabalho teve como objetivo investigar o efeito farmacológico do precursor da histamina (L-histidina) e dos antagonistas dos receptores H1 (Pirilamina) e H2 (Zolantidina) na consolidação da memória de esquiva inibitória em Carassius auratus após ablação cerebelar. Para isso, foram realizados três experimentos, sendo empregados os mesmos procedimentos experimentais, no entanto, diferindo nos tratamentos farmacológicos realizados, que foram: I -L-histidina (dose: 100mg/kg) II - Pirilamina (dose: 35 mg/kg) e III - Zolantidina (dose: 20mg/kg), sendo todos acompanhados de dois grupos controle (Sham), um injetado com solução salina e outro da cirurgia (Lesão Fictícia). Um aquário foi dividido em dois compartimentos iguais por uma porta tipo guilhotina, sendo um compartimento branco e o outro preto. No compartimento preto foi associado um sistema de polia, do qual um peso era liberado na sua extremidade quando o animal entrava neste compartimento. Após três dias de recuperação da cirurgia, foi realizado o procedimento comportamental composto por três dias consecutivos, sendo eles: Habituação, Treino cinco treinos (T1, T2, T3, T4 e T5) e Teste. O tratamento farmacológico era realizado via intraperitoneal após dez minutos do último treino (T5) e em seguida os peixes foram recolocados no aquário de origem. O tempo utilizado pelo animal para entrar no compartimento escuro (latência) foi registrado em segundos nos treinos e no teste. Os dados foram analisados pelo teste de homogeneidade (Levene) e quando necessário foram transformados para log10 (Experimento I). As latências dos treinos e do teste de cada experimento foram submetidas a análise de Variância (ANOVA), seguido pelo teste de comparação múltipla Student Newman Keuls (SNK). Os três experimentos indicaram que a ablação do cerebelo não impede que o animal aprenda o condicionamento de esquiva inibitória, no entanto, vinte quatro horas após o treino, os animais com ablação indicam retenção da tarefa enquanto os animais do grupo Sham não consolidam a mesma. Os resultados do experimento I mostraram que a L-histidina reverteu o efeito da lesão. O
experimento II demonstrou que a Pirilamina não influencia na consolidação da memória e os dados do experimento III indicam que a zolantidina facilita a aquisição de esquiva inibitória independente do cerebelo. Estes resultados sugerem que o cerebelo está envolvido na consolidação da memória de esquiva inibitória e/ou interpretação do valor aversivo e que este processo é mediado via receptores H2.
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Difração múltipla de raios-X no estudo das propriedades estruturais da L-histidina hidroclorídrica monohidratada / X-ray multiple diffraction in the study of the structural properties of L-histidine hydrochloride monohydrateMenezes, Alan Silva de 23 August 2006 (has links)
Orientador: Lisandro Pavie Cardoso / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Fisica Gleb Wataghin / Made available in DSpace on 2018-08-07T10:55:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: Neste trabalho, o método baseado na variação nas posições angulares dos picos secundários em uma varredura Renninger da difração múltipla de raios-X usando radiação síncrotron foi utilizado para a determinação dos coeficientes piezelétricos da -histidina. HCl. H2O. A grande sensibilidade da técnica a pequenas deformações na célula unitária dos cristais analisados permite esta determinação, desde que o campo elétrico seja aplicado nas direções específicas escolhidas nas amostras. Foram determinados os parâmetros de rede da -histidina.HCl. H2O pura e dopada com Ni 2+, com boa precisão, a partir da escolha adequada dos picos secundários nas varreduras Renninger, e, também determinou-se o coeficiente d14 para a amostra dopada. Destes resultados foi observada uma contração do volume da célula unitária (0,04%) do cristal dopado em relação ao puro, resultado também obtido através do refinamento das amostras em forma de pó com o método de Rietveld. O efeito do Ni 2+ na rede da -histidina.HCl. H2O foi evidenciado na comparação entre as varreduras Renninger para os dois cristais, puro e dopado, através de mudanças na intensidade, posição angular e assimetria dos picos secundários, principalmente no pico correspondente ao caso de quatro-feixes (604)(404) simultâneos para a reflexão primária (10 0 0), que praticamente desapareceu no cristal dopado, indicando possivelmente uma mudança de fase nas reflexões deste pico secundário. Observamos ainda, a mudança no hábito de crescimento e na coloração do cristal quando dopado com Ni 2+ , e a clara diminuição na taxa de crescimento da face [1 0 0]. Por fim, a difração múltipla de raios-X usando a radiação síncrotron permitiu a determinação, pela primeira vez, de todos os coeficientes piezelétricos do cristal de -histidina.HCl. H2O: [ d14] = 295(9) pC/N; [ d25] = 41(5) pC/N; [ d36] = 230(20) pC/N, assim como do coeficiente [ d14] = 93(5) pC/N para o cristal dopado com Ni 2+ / Abstract: In this work, the method based on the variation in the secondary peak angular positions of the Renninger scanning of the X-ray multiple diffraction using synchrotron radiation was used in the determination of -histidine.HCl. H2O piezoelectric coefficients. The high sensitivity of this technique to subtle distortions in the analyzed crystal unit cells allows this determination since the electric field be applied towards the previously chosen specific directions in the samples. Pure and Ni 2+ -histidine. HCl. H2O lattice parameters were measured with good precision from the adequate choice of Renninger scanning secondary peaks as well as, the d14 piezoelectric coefficient of the doped sample. From these results a contraction of the doped unit cell volume (0.04%) regarding the pure one was obtained, which is in agreement with that contraction obtained from the refinement of powder samples using the Rietveld method. The effect of Ni 2+ in the -histidine. HCl. H2O lattice was evidenced in the comparison between the Renninger scanning for both pure and doped crystals through the intensity, angular position and asymmetry of the secondary peaks, mainly the one corresponding to the (604)(404) four-beam simultaneous case for (10 0 0 ) primary reflection, that has practically disappeared for the doped crystal scanning. It indicates a possible change in the phase of the secondary peak reflections. It was also observed a change in the growth habit and color of the crystal when doped as well as a clear decrease in the [100] face growth ratio. At last, the x-ray multiple diffraction using synchrotron radiation allowed, for he firs ime, the determination of all piezoelectric coefficients for the -histidine. HCl. H2O crystal: [ d14] = 295(9) pC/N; [d25] = 41(5) pC/N; [d3]? = 230(20) pC/N, and the [d14] = 93(5) pC/N for the Ni 2+ doped crystal coefficient / Mestrado / Estrutura de Liquidos e Solidos ; Cristalografia / Mestre em Física
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Ansiedade induzida pelo estresse crônico variado e ativação diferencial das áreas límbicas relacionadas em camundongos / Stress-induced anxiety and differential activation of related limbic areas in micePitta, Fernanda Daher 19 October 2017 (has links)
A exposição prolongada a estressores socio-ambientais induz alterações duradouras nos níveis afetivo, cognitivo e fisiológico característicos de transtornos de ansiedade e depressão. No paradigma de estresse crônico variado (ECV) é possível modelar essas alterações com base na exposição aleatória, intermitente e incerta dos roedores a vários estressores. Porém, alguns indivíduos também demostram uma capacidade notável de adaptação ativa e persistem diante de eventos imprevisíveis e incontroláveis. Sabe-se também que o sistema neural histaminérgico (SNH) é um indicador sensível do estresse e regula as reações defensivas relacionadas. Contudo, pouco se sabe sobre o papel da histamina no modelo de ECV. Considerando ainda que o perfil comportamental dos camundongos estressados pelo ECV seja contraditório, o presente estudo investigou se (1) duas linhagens de camundongos seriam susceptíveis a respostas relacionadas ao estresse; (2) a neurotransmissão histaminérgica estaria envolvida na ansiedade induzida pelo estresse; (3) o tratamento crônico com L-histidina (LH) combinado ou não ao ECV modificaria a expressão de Fos em áreas cerebrais límbicas. Para testar o impacto do protocolo ECV sobre respostas do tipo depressivas, os comportamentos de camundongos Suíços não estressados (NST) e estressados (ST) foram analisados na tarefa de esquiva ativa de duas vias e no teste de suspensão da cauda. Não foi detectado aumento significativo da imobilidade passiva, mas o grupo ST apresentou hiperreatividade na tarefa de esquiva. Como etapa seguinte, os efeitos do ECV no comportamento ansioso dos animais NST e ST foi verificado no labirinto em cruz elevado (LCE). Notavelmente, camundongos C57Bl/6 estressados desenvolveram respostas ansiogênicas, enquanto a linhagem de Suíço exibiu um perfil comportamental heterogêneo no LCE. Estes resultados indicam que o regime de ECV induz um efeito ansiogênico de modo consistente em animais C57Bl/6 adultos, enquanto os camundongos Suíço são resilientes ao protocolo. Além disso, a ansiedade induzida pelo ECV não foi revertida ou potencializada pela administração crônica de LH, enquanto que a estimulação farmacológica prolongada do SNH poderia representar um potencial estresse isoladamente. Adicionalmente, uma hipo-ativação das áreas corticais pré-limbicas e infralímbicas foi relacionada à condição de estresse crônico, sem efeitos resultantes do tratamento farmacológico. A expressão de Fos+ induzida pela exposição ao LCE foi detectada nos subnúcleos lateral, basolateral e central, porém não houve ativação diferencial destes subnúcleos amígdaloides influenciados pelo ECV e/ou tratamento. Assim, os resultados apresentadas corroboram evidências de que respostas ao estresse são genética e experiência-dependentes, resultando em resiliência ou má adaptação de indivíduos e linhagens. Além disso, o ECV foi capaz de causar uma resposta ansiogênica acompanhada de hipo-ativação de subáreas específicas do córtex pré-frontal medial, região cerebral importante na regulação dos comportamentos defensivos e nas respostas psicofisiológicas do estresse. Finalmente, o tratamento crônico com LH não alterou os parâmetros comportamentais e neuroanatômico-funcionais influenciados pelo estresse. / Chronic exposure to socio-environmental stressors leads to a myriad of long-term alterations in affective, cognitive and physiological levels, which typifies prevalent neuropsychiatric disorders. Importantly, chronic variable stress (CVS) is an experimental model for anxiety- and depressive-like disorders based on the random, intermittent, and uncertain exposure to various stressors. Some individuals also show a remarkable ability to adapt and actively cope and persist in the face of such unpredictable and uncontrollable events. Histamine is a sensitive indicator of stressful experiences and modulates the activation of neuroendocrine stress response to influence defensive reactions. However, little is known about the role of histamine on CVS model. While the behavioral profile of CUS-stressed mice is also contradictory, we investigated whether (1) two widely used mouse strains were susceptible to stress-related responses; (2) histaminergic neurotransmission is involved on stress-induced anxiety; (3) L-histidine (LH) chronic treatment combined to CVS changes Fos expression in limbic areas. To test the impact of the CVS protocol on depressive-like responses, the performance of non-stressed (NST) and stressed (ST) Swiss animals was analyzed in the two-way avoidance task and in the tail suspension test. No increased passive immobility was detected, but the ST group did display hyperreactivity in the avoidance task. Next, the effects of CVS on anxiety were examined in the elevated plus maze (EPM). Remarkably, stressed C57Bl/6 developed anxiogenic responses, while Swiss mice displayed a heterogeneous behavioral profile in the EPM. These results indicate that 2-week-long CVS regimen consistently induces anxiogenic-like response in adult C57Bl/6 mice, while Swiss animals seem to be resilient. Additionally, CVS-induced anxiety is not reversed or potentialized by the chronic administration of LH, but the histamine precursor appears to be a potential stressor per se. Importantly, a hypoactivation of the prelimbic and infralimbic cortical areas was related to the chronic stress condition, with no main effects of the pharmacological treatment. EPM induced Fos+ expression was detected in the lateral, basolateral and central subnuclei, without differential activation of these amygdaloid subnuclei provoked by CVS and/or histaminergic stimulation. The present evidences corroborate the concept that stress responses can be genetic- and experience-dependent, resulting in resilience or maladaptation of a particular strain. Also, stress-induced anxiety could be related to a hypoactivation of the medial prefrontal cortex, important brain region in regulating the defensive behaviors and HPA stress response.
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Ansiedade induzida pelo estresse crônico variado e ativação diferencial das áreas límbicas relacionadas em camundongos / Stress-induced anxiety and differential activation of related limbic areas in miceFernanda Daher Pitta 19 October 2017 (has links)
A exposição prolongada a estressores socio-ambientais induz alterações duradouras nos níveis afetivo, cognitivo e fisiológico característicos de transtornos de ansiedade e depressão. No paradigma de estresse crônico variado (ECV) é possível modelar essas alterações com base na exposição aleatória, intermitente e incerta dos roedores a vários estressores. Porém, alguns indivíduos também demostram uma capacidade notável de adaptação ativa e persistem diante de eventos imprevisíveis e incontroláveis. Sabe-se também que o sistema neural histaminérgico (SNH) é um indicador sensível do estresse e regula as reações defensivas relacionadas. Contudo, pouco se sabe sobre o papel da histamina no modelo de ECV. Considerando ainda que o perfil comportamental dos camundongos estressados pelo ECV seja contraditório, o presente estudo investigou se (1) duas linhagens de camundongos seriam susceptíveis a respostas relacionadas ao estresse; (2) a neurotransmissão histaminérgica estaria envolvida na ansiedade induzida pelo estresse; (3) o tratamento crônico com L-histidina (LH) combinado ou não ao ECV modificaria a expressão de Fos em áreas cerebrais límbicas. Para testar o impacto do protocolo ECV sobre respostas do tipo depressivas, os comportamentos de camundongos Suíços não estressados (NST) e estressados (ST) foram analisados na tarefa de esquiva ativa de duas vias e no teste de suspensão da cauda. Não foi detectado aumento significativo da imobilidade passiva, mas o grupo ST apresentou hiperreatividade na tarefa de esquiva. Como etapa seguinte, os efeitos do ECV no comportamento ansioso dos animais NST e ST foi verificado no labirinto em cruz elevado (LCE). Notavelmente, camundongos C57Bl/6 estressados desenvolveram respostas ansiogênicas, enquanto a linhagem de Suíço exibiu um perfil comportamental heterogêneo no LCE. Estes resultados indicam que o regime de ECV induz um efeito ansiogênico de modo consistente em animais C57Bl/6 adultos, enquanto os camundongos Suíço são resilientes ao protocolo. Além disso, a ansiedade induzida pelo ECV não foi revertida ou potencializada pela administração crônica de LH, enquanto que a estimulação farmacológica prolongada do SNH poderia representar um potencial estresse isoladamente. Adicionalmente, uma hipo-ativação das áreas corticais pré-limbicas e infralímbicas foi relacionada à condição de estresse crônico, sem efeitos resultantes do tratamento farmacológico. A expressão de Fos+ induzida pela exposição ao LCE foi detectada nos subnúcleos lateral, basolateral e central, porém não houve ativação diferencial destes subnúcleos amígdaloides influenciados pelo ECV e/ou tratamento. Assim, os resultados apresentadas corroboram evidências de que respostas ao estresse são genética e experiência-dependentes, resultando em resiliência ou má adaptação de indivíduos e linhagens. Além disso, o ECV foi capaz de causar uma resposta ansiogênica acompanhada de hipo-ativação de subáreas específicas do córtex pré-frontal medial, região cerebral importante na regulação dos comportamentos defensivos e nas respostas psicofisiológicas do estresse. Finalmente, o tratamento crônico com LH não alterou os parâmetros comportamentais e neuroanatômico-funcionais influenciados pelo estresse. / Chronic exposure to socio-environmental stressors leads to a myriad of long-term alterations in affective, cognitive and physiological levels, which typifies prevalent neuropsychiatric disorders. Importantly, chronic variable stress (CVS) is an experimental model for anxiety- and depressive-like disorders based on the random, intermittent, and uncertain exposure to various stressors. Some individuals also show a remarkable ability to adapt and actively cope and persist in the face of such unpredictable and uncontrollable events. Histamine is a sensitive indicator of stressful experiences and modulates the activation of neuroendocrine stress response to influence defensive reactions. However, little is known about the role of histamine on CVS model. While the behavioral profile of CUS-stressed mice is also contradictory, we investigated whether (1) two widely used mouse strains were susceptible to stress-related responses; (2) histaminergic neurotransmission is involved on stress-induced anxiety; (3) L-histidine (LH) chronic treatment combined to CVS changes Fos expression in limbic areas. To test the impact of the CVS protocol on depressive-like responses, the performance of non-stressed (NST) and stressed (ST) Swiss animals was analyzed in the two-way avoidance task and in the tail suspension test. No increased passive immobility was detected, but the ST group did display hyperreactivity in the avoidance task. Next, the effects of CVS on anxiety were examined in the elevated plus maze (EPM). Remarkably, stressed C57Bl/6 developed anxiogenic responses, while Swiss mice displayed a heterogeneous behavioral profile in the EPM. These results indicate that 2-week-long CVS regimen consistently induces anxiogenic-like response in adult C57Bl/6 mice, while Swiss animals seem to be resilient. Additionally, CVS-induced anxiety is not reversed or potentialized by the chronic administration of LH, but the histamine precursor appears to be a potential stressor per se. Importantly, a hypoactivation of the prelimbic and infralimbic cortical areas was related to the chronic stress condition, with no main effects of the pharmacological treatment. EPM induced Fos+ expression was detected in the lateral, basolateral and central subnuclei, without differential activation of these amygdaloid subnuclei provoked by CVS and/or histaminergic stimulation. The present evidences corroborate the concept that stress responses can be genetic- and experience-dependent, resulting in resilience or maladaptation of a particular strain. Also, stress-induced anxiety could be related to a hypoactivation of the medial prefrontal cortex, important brain region in regulating the defensive behaviors and HPA stress response.
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