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Perfil nutricional e metab?lico de pacientes com lupus eritematoso sist?mico de um centro de refer?nciaRossoni, Carina 24 March 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-03-24 / O perfil metab?lico e nutricional de pacientes com LES ? pouco abordado na literatura. A poss?vel associa??o da terapia antimal?rica e da corticoterapia com altera??es metab?licas ? motivo de discuss?o no LES. Este estudo, transversal, descreve o perfil nutricional de pacientes com LES de um centro de refer?ncia; avalia, tamb?m, as poss?veis intera??es da terapia antimal?rica e esteroide com vari?veis nutricionais e metab?licas. Sessenta pacientes com LES, de acordo com os crit?rios de 1997 foram avaliados. H?bito tab?gico e ocorr?ncia de hipertens?o arterial sist?mica (HAS) foram estudados em todos os pacientes. A avalia??o nutricional compreendeu a antropometria (peso, altura e circunfer?ncia abdominal), enquanto a avalia??o metab?lica incluiu n?veis de colesterol total e fra??o HDL. Todos os pacientes foram avaliados quanto ao uso ou n?o de cloroquina e corticosteroides. Dos 60 pacientes com LES, 57 (95%) eram do sexo feminino; a ra?a branca predominou (88,3%). A m?dia global de idade foi de 48,7 anos. A dura??o m?dia da doen?a l?pica foi de 9,1 anos no sexo feminino. Hipertens?o e tabagismo foram detectados em 61,6% e 26,7% dos casos, respectivamente. O ?ndice de massa corporal IMC (kg/m2), m?dio foi de 25,5 no sexo feminino, indicando sobrepeso. A m?dia da circunfer?ncia abdominal, medida de risco metab?lico, foi tamb?m alterada em mulheres (89,8 cm). Circunfer?ncia abdominal aumentada se associou a sobrepeso (p < 0,001). O excesso de peso n?o se associou ? ocorr?ncia de HAS ou altera??es de colesterol total e HDL (p > 0,05). N?o houve associa??o significante entre h?bito tab?gico e altera??es de circunfer?ncia abdominal (p > 0,05). O uso de cloroquina e corticosteroides n?o se associou a anormalidades da colesterolemia; igualmente, n?o houve associa??o entre corticoterapia e altera??es de IMC (p > 0,05). Como um todo, nossa popula??o de l?picas apresentou sobrepeso e aumento de risco metab?lico. O excesso de peso n?o se relacionou a HAS ou altera??es de perfil lip?dico, e o h?bito tab?gico n?o deflagrou aumento de risco metab?lico. O uso de cloroquina n?o foi protetor para hipercolesterolemia, e pacientes sob corticoterapia n?o apresentaram altera??es significativas de colesterolemia e IMC.
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Anticorpos anti-Hsp90 e l?pus eritematoso sist?micoDal Ben, Ester Ros?ri Raphaelli 22 February 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-02-22 / O l?pus eritematoso sist?mico (LES) ? uma doen?a autoimune caracterizada por uma consider?vel diversidade de autoanticorpos circulantes. As prote?nas de choque t?rmico (Hsp), altamente conservadas na evolu??o das esp?cies, s?o um poss?vel alvo para autoanticorpos no LES. A resposta humoral contra a Hsp de 90 kilodaltons (Hsp90) no LES foi pouco estudada at? o momento. Material e m?todos: Neste estudo, tranversal controlado, avaliamos os n?veis de anticorpos anti-Hsp90 em pacientes com LES ativo e inativo e em controles sadios. O diagn?stico de LES foi fundamentado nos crit?rios do Col?gio Americano de Reumatologia de 1997. A presen?a de LES ativo foi confirmada atrav?s de SLEDAI acima de 4. Anticorpos IgG anti-Hsp90 foram testados atrav?s de ensaio imunoenzim?tico. N?veis acima de 2 desvios-padr?es (DP) em rela??o ? m?dia dos controles foram arbitrariamente considerados positivos. Para comparar vari?veis categ?ricas e cont?nuas e para obten??o de correla??es foram utilizados testes n?o-param?tricos, test t e coeficiente de Pearson. Resultados: Quarenta e cinco pacientes com LES (42 do sexo feminino, 93,3%) e 25 controles sadios (22 do sexo feminino, 88%) foram avaliados. Vinte e dois dos 45 pacientes com LES (49%) apresentaram doen?a ativa. Protein?ria acima de 0,5 g/dia, alop?cia, ?lceras mucosas e artrite foram significativamente mais freq?entes no LES ativo do que na doen?a inativa. Pacientes com LES ativo apresentaram n?veis m?dios de anti- Hsp90 significativamente acima dos controles (P<0,001). O teste de Pearson revelou correla??o significante entre n?veis de anti-Hsp90 e SLEDAI (R = 0,51, P<0,001). Dezesseis pacientes com LES (36%) tiveram teste positivo para anti-Hsp90 (P<0,02 em rela??o aos controles sadios). Um teste positivo para anti-Hsp90 foi significativamente mais freq?ente no LES ativo quando comparado a controles (P<0,001) e LES inativo (P<0,05). Positividade para anti-Hsp90 se associou ? ocorr?ncia de anticorpos anti-DNA, leucopenia e trombocitopenia. A especificidade e a sensibilidade do teste para anti-Hsp90 foram de 100% e 36%, respectivamente. O likelihood ratio positivo (LR+) para anti-Hsp90 acima de 2 DP foi elevado (18,7). Conclus?es: Os n?veis m?dios de anticorpos anti-Hsp90 foram significantemente mais elevados no LES do que em controles. A testagem positiva para anti-Hsp90 pareceu ser associada ? doen?a l?pica ativa, particulamente anticorpos anti-DNA e altera??es hematol?gicas. O teste se mostrou altamente espec?fico, mas com baixa sensibilidade em pacientes com LES. Em pacientes com n?veis antic?rpicos acima de 2 DP, a probabilidade de doen?a l?pica foi elevada. A utiliza??o do anticorpo anti-Hsp90 como biomarcador no LES e outras doen?as autoimunes deve ser avaliada em estudos futuros.
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Preval?ncia de sintomas psiqui?tricos em pacientes com l?pus eritematoso sist?mico de um centro de refer?nciaBeltr?o, S?nia Maria da Rosa 30 March 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-03-30 / A frequ?ncia de manifesta??es neuropsiqui?tricas no l?pus eritematoso sist?mico (LES) ? vari?vel na literatura. Este estudo transversal avalia originalmente a preval?ncia de sintomas psiqui?tricos em pacientes com LES atrav?s do Question?rio de Morbidade Psiqui?trica para Adultos (QMPA). O diagn?stico de LES foi estabelecido de acordo com os crit?rios do Col?gio Americano de Reumatologia de 1997. Oito ou mais respostas afirmativas no QMPA identificaram indiv?duos com morbidade psiqui?trica. A preval?ncia de altera??es do QMPA no LES foi comparada com a de controles da comunidade. A ocorr?ncia de anormalidades psiqui?tricas no LES foi correlacionada com atividade da doen?a (medida pela SLEDAI), hist?rico de psicose e/ou convuls?es, idade de in?cio da doen?a, tempo de evolu??o da doen?a, n?vel de escolaridade e renda familiar destinada ao paciente. Setenta e dois pacientes com LES foram estudados, sendo 69 (93%) do sexo feminino. A m?dia de idade foi de 46 anos. A amostra de pacientes da comunidade foi de 2.384 indiv?duos (55% do sexo feminino, m?dia de idade de 42 anos). A preval?ncia de altera??es de QMPA foi de 89% em pacientes com LES e de 13% em indiv?duos da comunidade (P < 0, 001, n?o ajustado). Entre os 64 pacientes l?picos com QMPA alterado, 93,7% apresentavam transtornos mentais comuns, principalmente ansiedade e somatiza??o. N?o houve correla??o de morbidade psiqui?trica com doen?a ativa (P = 0,46; rs = 0,09) ou com hist?rico de psicose e/ou convuls?es (P = 1,0). Altera??es psiqui?tricas tamb?m n?o se correlacionaram com idade de in?cio da doen?a (rs= - 0,16) ou dura??o da doen?a (rs= - 0,11). Houve associa??o de morbidade psiqui?trica com baixo n?vel de escolaridade (P = 0,02), mas n?o com renda familiar destinada ao paciente. (P = 0,24). Em conclus?o, a preval?ncia de morbidade psiqui?trica medida pelo QMPA foi significativamente mais alta em pacientes com LES do que em controles da comunidade. Na popula??o l?pica, as altera??es do QMPA n?o se correlacionaram com doen?a ativa, hist?rico de psicose e/ou convuls?es, idade de in?cio da doen?a, dura??o da doen?a ou renda familiar destinada ao paciente, mas se associaram com baixa escolaridade.
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Isotipos IgG e IgM anti-dsDNA em pacientes com l?pus eritematoso sist?micoKeiserman, Briele 28 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-28 / IgG anti-dsDNA antibodies are associated to lupus nephritis. Recent data suggest that IgM isotype is nephroprotector. We evaluated the frequency of IgG anti-dsDNA in patients with Systemic lupus erythemathosus (SLE) and its relation between IgG/IgM proportion and clinical manifestations of the disease. This transversal study included 137 SLE patients according to traditional criteria (92.5% female, 79.5% Caucasian) and 58 SLE individual (93.1% female, 81% Caucasian) selected by positivity for IgG anti-dsDNA. IgG and IgM anti-dsDNA antibodies were detected by Chrithidiae luciliae indirect immunofluorescence with cut point 1/10 dilution. The presence of IgG anti-dsDNA was associated to the presence of hemolytic anemia, leukopenia/lymphopenia and Complement depletion (p<0.001). Of the 58 patients positive for IgG anti-dsDNA 15 were also positive for IgM anti-dsDNA. The group presenting both isotypes showed significant less frequency of active urinary sediment when compared to isolated IgG anti-dsDNA (6.7% versus 34.9%, p=0.046). IgG/IgM proportion distribution evidenced a trend of higher medians in the presence of arthritis and leukopenia/lymphopenia [4 (2-8) versus 1 (1-2), p=0.070 and 4 (3-8) versus 1 (1-4), p=0.066, respectively]. Summarizing, the frequency of IG anti-dsDNA was relevant in our casuistic. Positive subpopulation for both IgG/IgM isotypes anti-dsDNA was less willing to urinary sediment alterations than IgG anti-dsDNA isolated population. These data suggest a distinct biologic behavior for IgM anti-dsDNA. / Anticorpos IgG anti-dsDNA se associam ? ocorr?ncia de nefrite l?pica. Relatos recentes sugerem que o isotipo IgM anti-dsDNA seja nefroprotetor. Avaliamos frequ?ncia de IgG anti-dsDNA em pacientes com l?pus eritematoso sist?mico (LES), e averiguamos a rela??o entre propor??o IgG/IgM anti-dsDNA e manifesta??es cl?nicas da doen?a. O estudo, transversal, incluiu 137 pacientes com LES de acordo com os crit?rios tradicionais (92,5% mulheres, 79,5% ra?a branca) e uma popula??o de 58 casos de LES (93,1% mulheres, 81% ra?a branca) selecionados por positividade para IgG anti-dsDNA. Anticorpos IgG e IgM anti-dsDNA foram detectados por imunofluoresc?ncia indireta com Crithidia luciliae, com ponto de corte na dilui??o 1/10. A presen?a de IgG anti-dsDNA se associou ? presen?a de anemia hemol?tica, leucolinfopenia e deple??o de Complemento (p<0, 001). Dos 58 pacientes com teste positivo para IgG anti-dsDNA, 15 foram tamb?m positivos para o isotipo IgM. O grupo com ambos os isotipos teve frequ?ncia significativamente menor de sedimento urin?rio ativo quando comparado ao grupo com IgG anti-dsDNA isolado (6,7% versus 34,9%, p=0, 046). A distribui??o da propor??o IgG/IgM anti-dsDNA evidenciou tend?ncia de medianas mais elevadas na presen?a de artrite e leucolinfopenia [4 (2-8) versus 1 (1-2), p=0, 070 e 4 (3-8) versus 1 (1-4), p=0, 066, respectivamente]. Em suma, a frequ?ncia de IgG anti-dsDNA foi relevante em nossa casu?stica. A subpopula??o positiva para ambos IgG e IgM anti-dsDNA foi menos propensa a altera??es de sedimento urin?rio do que aquela com IgG anti-dsDNA isolado. Estes dados sugerem um comportamento biol?gico distinto para o isotipo IgM anti-dsDNA.
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Diagn?stico diferencial de les?es orais de l?quen plano e l?pus eritematoso por meio de imunoistoqu?mica e PAS = Differential diagnosis of lichen planus and lupus erythematosus oral lesions using immunohistochemistry and PASFava, M?rcia 26 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-26 / As les?es orais do l?quen plano e do l?pus eritematoso exibem apar?ncia cl?nica e histopatol?gica similar, o que dificulta o diagn?stico. A presente pesquisa teve por objetivo investigar crit?rios de diagn?stico diferencial das les?es orais das duas doen?as por meio de PAS e imunoistoqu?mica. Pacientes portadoras de les?es orais de l?quen plano (n=21) e de l?pus eritematoso (n=23) foram submetidas ? bi?psia incisional das les?es, e o diagn?stico cl?nico foi confirmado por HE e imunofluoresc?ncia direta. Ap?s a confirma??o diagn?stica, os esp?cimes foram submetidos ? colora??o por PAS e processamento imunoistoqu?mico. As imagens histol?gicas foram avaliadas no programa Image ProPlus 5.4.1, sendo quantificadas a express?o imunoistoqu?mica de CD1a, CD4, CD8, CD20, caspase-3, triptase e a espessura da membrana basal. A express?o imunoistoqu?mica de CD1a foi significativamente maior no grupo l?quen plano, tanto para epit?lio, quanto para conjuntivo. A express?o de CD4 e CD20 em epit?lio n?o diferiu significativamente entre l?quen plano e l?pus eritematoso; entretanto, no tecido conjuntivo foi significativamente maior para o grupo l?quen plano. A express?o de CD8 foi maior no l?quen, tanto para epit?lio quanto para conjuntivo. A express?o da caspase-3 n?o diferiu significativamente entre os grupos, enquanto a express?o da triptase foi maior no epit?lio das les?es de l?pus eritematoso. A espessura da membrana basal n?o exibiu diferen?a estatisticamente significativa entre os grupos. Os resultados permitem concluir que (1) a express?o imunoistoqu?mica de CD1a, CD4, CD8, CD20, caspase-3 e triptase, bem como a espessura da membrana basal em PAS n?o constituem crit?rios definidores para diagn?stico diferencial entre les?es orais de l?quen plano e de l?pus eritematoso; (2) a express?o imunoistoqu?mica de CD4, CD8 e CD20 ? maior nas les?es orais de l?quen plano do que nas de l?pus, o que sugere que, no l?quen, o infiltrado seja mais rico em linf?citos; (3) a triptase est? mais expressada no epit?lio das les?es orais de l?pus eritematoso, enquanto o CD1a prevalece tanto em epit?lio quanto em conjuntivo das les?es orais de l?quen plano; (4) as les?es orais de l?quen plano e l?pus eritematoso parecem diferir no que se refere ao ant?geno que suscita a resposta inflamat?ria, mas partilham a apoptose de c?lulas epiteliais e inflamat?rias em sua patogenia
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Resposta imune a pept?deos derivados da imunoglobulina : da toler?ncia ? auto-imunidadeDetanico, Thiago Oliva 30 April 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-04-30 / A intera??o de uma c?lula B com uma c?lula T ativada na borda T-B leva a forma??o de um centro germinativo que tem como resultado o aumento da especificidade e afinidade da c?lula B pelo ant?geno. Ap?s a forma??o de uma c?lula B de alta especificidade e afinidade, alguns clones diferenciam-se em c?lulas produtoras de anticorpos. O anticorpo ? a mol?cula efetora da c?lula B e tem como principais finalidades a opsoniza??o, a neutraliza??o, a fixa??o de complemento e a imunomodula??o. Na maioria dos indiv?duos, a resposta imune mediada por anticorpo ? direcionada apenas contra ant?genos n?o-pr?prios, por?m, devido a fatores at? hoje n?o compreendidos, alguns indiv?duos montam respostas auto-imunes. Pouco se sabe quais os mecanismos que est?o por tr?s da forma??o e manuten??o das c?lulas auto-reativas. Em um dos modelos que prop?e como as c?lulas B s?o recrutadas em resposta auto-imunes, como no Lupus Eritematoso Sist?mico, as c?lulas B recebem aux?lio via apresenta??o de pept?deos derivados do receptor de c?lula B. Os linf?citos B podem aleatoriamente combinar diversos segmentos g?nicos para criar um ?nico receptor na superf?cie da c?lula. Devido ? baixa freq??ncia de uma c?lula B expressar um gene V em particular, originalmente foi proposto que as c?lulas T n?o eram tolerantes aos pept?deos derivados da imunoglobulina. Em virtude que a auto-imunidade n?o ? a regra, mecanismos que controlam a resposta de c?lulas T a pept?deos derivados da imunoglobulina se fazem necess?rios. Este trabalho tem como objetivo testar estas duas hip?teses. A primeira quest?o ? a de como as c?lulas T imunoglobulinas espec?ficas s?o tornadas tolerantes. A segunda quest?o ? a de que uma c?lula B auto-reativa pode ser conduzida a uma resposta auto-imune pela apresenta??o de pept?deos derivados da imunoglobulina. Neste modelo, apenas as seq??ncias da imunoglobulina que sofressem hipermuta??es som?ticas teriam o potencial de gerar um epitopo de c?lula T. No segundo cap?tulo, usando uma combina??o de dois animais transg?nicos e a t?cnica de transplante de medula ?ssea, um terceiro animal transg?nico foi gerado. Neste modelo, a freq??ncia de uma c?lula B expressando um gene V em particular (c?lulas B 3671-κTg) ? semelhante ? diversidade do repert?rio de c?lulas B, e as c?lulas T(CA30) s?o, na grande maioria, espec?ficas para um pept?deo derivado da cadeia κ das c?lulas B 3671-κTg. Os resultados demonstraram que as c?lulas T s?o, na grande maioria, eliminadas no timo destes animais, por?m algumas c?lulas s?o capazes de alcan?ar a periferia. As c?lulas que escapam o timo aparentemente expressam uma cadeia α end?gena, s?o ant?genos experientes, por?m n?o respondem ? estimula??o in vitro com o pept?deo. O terceiro cap?tulo teve como objetivo testar a apresenta??o do receptor como via para as c?lulas B auto-reativas, usando um animal transg?nico parcial para o receptor de c?lula B. Apesar de a auto-imunidade ter sido induzida de forma espont?nea nesses animais, nenhuma c?lula B auto-reativa encontrada na periferia expressava o receptor transg?nico.
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Express?o imunoistoqu?mica dos receptores Toll-like 5 e 9 e do fator de transcri??o Foxp3 em les?es orais de l?quen plano e l?pus eritematosoTrucci, Victoria Martina 22 March 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-03-22 / The present study aimed at analyzing the expression of toll-like receptors (TLR) 5 and 9 and forkhead box p3 regulatory T cells transcription factor (Foxp3) in oral lesions of lichen planus and lupus erythematosus. Twenty-one biopsy specimens of lichen planus, 21 of lupus erythematosus and 21 of inflammatory fibrous hyperplasia (control group) were subjected to immunohistochemical staining with anti-TLR5, anti-TLR-9 and anti-Foxp3, whose expressions were quantified using Image Pro Plus 4.5.1 software (Media Cybernetics). Immunostaining for Foxp3 differed significantly between the three groups, where the highest levels were shown by lichen planus and the lowest ones by controls. TLR5 expression did not differ significantly between lupus erythematosus and control group, but it was significantly greater in these two groups than in lichen planus. When we considered the two types of lupus separately, there was no significant difference of TLR5 between lichen planus and systemic lupus erythematosus, but discoid lupus erythematosus as well as the control group showed significantly greater values than lichen planus. TLR9 immunostaining did not differ significantly between the groups analyzed. A weak negative correlation was observed between Foxp3 and TLR5 (r= -0.279), while there was no other correlation. When this analysis was performed within each group, no correlation was observed between the variables. In conclusion, Foxp3 expression is increased in oral lesions of lichen planus and lupus erythematosus, whereas TLR5 and TLR9 do not show increased expression in these lesions. Foxp3 and TLR5 are inversely correlated. Further investigations analyzing Treg cells and proinflammatory cytokines in these diseases are warranted. / O presente estudo teve por objetivo avaliar o padr?o de express?o dos receptores toll-like (TLR) 5 e 9 e do fator de transcri??o forkhead box p3 (Foxp3) de c?lulas T regulat?rias em les?es orais de l?quen plano e l?pus eritematoso. Vinte e um esp?cimes de bi?psias de l?quen plano, 21 de l?pus eritematoso e 21 de hiperplasia fibrosa inflamat?ria (grupo-controle) foram submetidos a processamento imunoistoqu?mico com os marcadores anti-TLR5, anti-TLR9 e anti-Foxp3, e a quantifica??o da express?o desses marcadores foi realizada por meio do software Image Pro Plus 4.5.1 (Media Cybernetics). O padr?o de express?o do Foxp3 diferiu significativamente entre os tr?s grupos, sendo os maiores n?veis observados no grupo l?quen plano, e os menores, no grupo-controle. A express?o do TLR5 n?o diferiu significativamente entre os grupos l?pus eritematoso e controle, mas foi maior nesses grupos quando comparados ao grupo l?quen plano. Ao discriminarem-se os subtipos de l?pus eritematoso sist?mico e discoide, n?o foi verificada diferen?a significativa na express?o do TLR5 entre l?quen plano e l?pus sist?mico, mas foram verificados maiores n?veis desse marcador no l?pus discoide e no grupo-controle quando comparados ao grupo l?quen plano. O padr?o de express?o do TLR9 n?o diferiu significativamente entre os grupos. Foxp3 e TLR5 apresentaram correla??o negativa fraca (r= -0.279). As demais vari?veis n?o apresentaram correla??o, mesmo quando analisadas intragrupo. Os resultados do presente estudo permitem concluir que a express?o de Foxp3 est? aumentada em les?es orais de l?quen plano e l?pus eritematoso, enquanto TLR5 e TLR9 n?o exibem maior express?o nessas les?es; Foxp3 e TLR5 est?o inversamente correlacionados. Novas investiga??es sobre c?lulas T regulat?rias, receptores toll-like e citocinas pr?-inflamat?rias fazem-se necess?rias para o melhor entendimento de doen?as como l?quen plano e l?pus eritematoso.
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