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Achados hemodinâmicos e de função e toxicidade renais após a infusão de carreadores de oxigênio baseados em hemoglobina / Acute kidney function and morphology following topload administration of recombinant haemoglobin solutionMartucci, Alexandre Fabricio [UNESP] 26 August 2016 (has links)
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Alexandre Fabricio Martucci (doutorado - pós-defesa)1.pdf: 1424088 bytes, checksum: 37085065265b125c45e34a67ec21913d (MD5) / Approved for entry into archive by Juliano Benedito Ferreira (julianoferreira@reitoria.unesp.br) on 2016-10-18T16:18:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016-08-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / National Institutes of Health (NIH) / As reações adversas relacionadas à transfusão sanguínea chegam a 0,138%. Lesão Pulmonar Aguda Relacionada à Transfusão (TRALI), imunossupressão, febre, transmissão de patógenos e reação hemolítica aguda são as complicações mais comuns. Na tentativa de mitigar essas reações, pesquisadores tentam criar carreadores de oxigênio eficazes e não tóxicos. As soluções até agora apresentadas não foram melhores do que uma transfusão sanguínea. O óxido nítrico (NO) tem influência nas alterações vasculares e pode ter influência na toxicidade. Assim como o NO, a curva de saturação da hemoglobina (Hb) pelo oxigênio e a meia-vida são características que não foram completamente investigadas quanto à toxicidade e às alterações sistêmicas e micro-hemodinâmicas. Objetivo. Determinar se as diferentes propriedades quanto à meia-vida, à dissociação de oxigênio e à cinética de NO de soluções de carreadores de oxigênio baseados em Hb (HBOC) afetam a microvasculatura e a função renal, diferentemente. Material e Métodos. Estudo prospectivo realizado no Laboratório de Bioengenharia da Universidade da Califórnia, San Diego, EUA, usando hamsters Sírios Dourados machos. Foi injetado um HBOC em animal previamente anestesiado e operado para instalação de uma janela de visualização da microvasculatura e, também, para implante de cateteres centrais. Cinco tipos de solução que variavam entre elas quanto à meia-vida, à curva de dissociação do oxigênio e ao consumo de NO foram empregadas. Foram avaliados a pressão arterial média (PAM), a frequência cardíaca, o conteúdo plasmático de Hb livre. Arteríolas de 50 a 100mcm foram avaliadas ao longo do experimento quanto a alterações de diâmetro, fluxo e velocidade do fluxo através da janela de visualização. Foi também avaliado o ritmo de filtração glomerular (RFG) com sinistrina associada à fluoresceína-isotiocianato em três tempos diferentes após a infusão das soluções. A estrutura renal foi analisada com cortes histológicos após o sacrifício. Somente após o experimento terminado é que as características das soluções foram reveladas. Principais resultados. As cinco soluções estudadas causaram aumento da PAM e diminuição da frequência cardíaca sustentados até 30 minutos após a infusão das soluções. As medidas de diâmetro arteriolar e do fluxo e velocidade do fluxo nesses vasos não foram diferentes até 60 minutos após a infusão. Não foi detectada alteração significativa do RFG, no entanto a análise histológica revelou dano tubular associado à infusão das soluções. Conclusão. As soluções estudadas causaram lesão renal sem alterações do RFG. O aumento da PAM sem alterações uniformes da microcirculação pode sugerir que esse aumento seja decorrente de alterações em vasos de maior calibre. / There is a 0,138% incidence of adverse reactions related to blood transfusion. Synthetic oxygen carriers have been developed as an attempt to mitigate these reactions. So far, no solution is better than a regular blood transfusion. Nitric oxide (NO) has been implied to cause hypertension and may have influence on toxicity. As much as NO, hemoglobin (Hb) dissociation slope of oxygen and half-life have not been completely investigated regarding toxicity, microhemodynamics and systemic parameters. Objective. To determine if different oxygen and NO kinetics how toploads of Hb-based oxygen carriers (HBOC) with different half-life, oxygen and NO kinetics of Hb-based oxygen carriers (HBOC) affect microvascular hemodynamics and kidney function differently. Design. Prospective study done at Bioengineering Laboratory of University of California, San Diego, USA, using mal e Golden Syrian hamsters. Interventions: Hamsters implemented with a dorsal window chamber were given HBOC infusions characterized by five different Hb, oxygen, and NO kinetics and heme dissociation rates. Measurements: Systemic variables included mean arterial pressure, heart rate and free plasma Hb content. Microvascular hemodynamic measurements included arteriolar diameter and red blood cell flow velocity in vessels ranging from 50 to 100mcm. Glomerular filtration rate (GFR) was estimated with fluorescein-isothiocyanate sinistrin clearance. Renal structure was investigated with histological analysis. Main results. All five HBOC solutions caused hypertension and bradycardia that were sustained up to 30 minutes after infusion. Microvascular diameter and blood flow velocity were not different from baseline up to 60 minutes after infusion. Acute changes in GFR were not detected however histological analysis performed 72 hours later revealed tubular damage. The characteristics of solution were only revealed after all the experiment was completed. Conclusion. All the rHb solutions resulted in kidney structural damage without change in GFR. There was no statistical uniform variation regarding arteriolar diameter, velocity or flow. The mean arterial pressure increased without microhemdynamics uniform variations suggest a role to bigger vessels. / CAPES: 99999.005137/2014-04
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Avaliação da mortalidade e recuperação da função renal de pacientes sépticos com lesão renal aguda submetidos a diferentes durações de hemodiálise prolongada / Mortality and recovery of kidney function in acute kidney injury patients treated with prolonged intermittent hemodialysis sessions lasting 10 vs. 6 hours: results of a randomized clinical trialAlbino, Bianca Ballarin [UNESP] 27 September 2017 (has links)
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defesa final 1.pdf: 2151449 bytes, checksum: 723579e27f6cc85a3ad7a3e063c22d0d (MD5) / Rejected by Monique Sasaki (sayumi_sasaki@hotmail.com), reason: Solicitamos que realize uma nova submissão seguindo a orientação abaixo:
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Previous issue date: 2017-09-27 / Introdução: A Hemodiálise Prolongada (HDP) é opção de suporte renal para pacientes críticos com lesão renal aguda (LRA) e instabilidade hemodinâmica. O tempo de HDP pode variar de 6 a 18h e as intercorrências mais comuns são hipotensão e coagulação de sistema. Objetivos: Este foi um estudo do tipo ensaio clínico com objetivo de avaliar e comparar mortalidade e recuperação da função renal em 28 dias de pacientes críticos com LRA submetidos a diferentes durações de HDP (sessões de 6 e 10h). Metodologia: Foram incluídos pacientes maiores de 18 anos com LRA associada à sepse, internados em Unidade de Terapia Intensiva, em uso de noradrenalina na dose de 0,3 a 0,7 ug/kg/min. Os pacientes foram alocados em dois grupos de modo aleatório. O grupo 1 (G1) foi submetido a sessões de 6 h e o grupo 2 (G2) a sessões de 10h. As comparações das variáveis contínuas entre os grupos foram realizadas através do teste t Student e teste de Mann-Whitney, e para as variáveis categóricas, os testes do Qui-Quadrado. Para as comparações das variáveis por sessões foi utilizado o modelo misto de análise de medidas repetidas no tempo com ajuste para Tukey. Foi realizada regressão logística uni e multivariada para associação com fatores de risco para o óbito e não recuperação da função renal. O nível de significância considerado foi de 5%. Resultados: Cento e noventa e quatro pacientes foram tratados com 531 sessões de HPD durante 50 meses consecutivos. A idade média foi de 60,8 ±14,9 anos, predomínio de sexo masculino (69,5%), o principal foco infeccioso foi pulmonar (41,2%) e o Sequential Organ Failure Assessment (SOFA) foi 14,2 ± 2,9. O óbito foi o desfecho principal (81,7%) e a recuperação completa da função renal ocorreu em 25,7 % dos sobreviventes e de maneira parcial em 68,5%. O balanço hídrico positivo (pré e pós diálise) foi identificado como fator de risco para o óbito, enquanto a sobrecarga de volume após 3 sessões e a creatinina pré diálise associaram-se negativamente com a recuperação da função renal em 28 dias. A prevalência de hipotensão, coagulação de sistema, hipofosfatemia e hipocalemia foi de 50, 17,5, 20,5 e 11,2%, respectivamente. O G1 foi composto de 104 pacientes tratados por 276 sessões, enquanto o G2 foi composto de 90 pacientes tratados por 255 sessões. Ao se comparar as características clínicas e laboratoriais, os grupos apresentaram-se semelhantes quanto à predominância do sexo masculino (70,1 x 68,8%, p=0,84), idade (61,414,4 x 60,515,5, p=0,55), prognóstico específico para NTA (ATN-ISS) (0,760,1 x 0,770,2, p=0,87) e SOFA (14,13 x 14,42,9 p=0,47). Quanto às complicações dialíticas, não houve diferença significativa entre os grupos em relação à hipotensão, hipocalemia e uso de anticoagulação no tratamento (46,7% x 53,7%, p=0,13; 11,5 x 10,9%, p= 0,93 e 45,2 x 36,8%, p= 0,06, respectivamente) e os grupos apresentaram diferenças quanto à coagulação de sistema, hipofosfatemia e interrupção do tratamento (12,3 x 23,1%, p=0,002 ; 15,5 x 25,8%, p=0,005 e 7,9 x 15,6%, p=0,008, respectivamente). Ao avaliar o controle metabólico e volêmico nas três primeiras sessões, os grupos apresentaram diferenças quanto a valores de taxa de redução da ureia (URR) (S1: 0,6 ± 0,1 x 0,68 ± 0,1 p<.0001, S3: 0,56 ± 0,1 x 0,62 ± 0,1 p= 0,03), valores séricos de potássio, fósforo e ph (S:3 4,3 ± 0,8 x 3,9 ± 0,6, p= 0,04; S3: 5,8 ± 2,2 x 4,1 ± 1,6, p=0,009 e S:3 7,2 ± 0,09 x 7,2 ± 0,1, p= 0,03 respectivamente), taxa de ultrafiltração (UF) prescrita (S1: 2064 ± 927 x 2580 ± 1000, p= 0,0002; S2: 2262 ± 852 x 2626 ± 1123, p=0,02 e S3: 2217 ± 755 x 2656 ± 1004, p=0,03) e UF real (S1: 1791 ± 963 x 2345 ± 1017, p =0,0006). Não houve diferença entre os grupos quanto ao BH pré e pós três sessões de diálise. O óbito e a recuperação completa da função renal foram semelhantes entre os grupos (81,3 x 82,2%, p=0,87 e 21 x 31,2%, p= 0,7, respectivamente). Conclusão: Não houve diferença na evolução clínica de pacientes submetidos a diferentes durações de HDP e o BH positivo foi identificado como fator de risco para óbito. / Extended daily dialysis (EDD) has emerged as an alternative to CRRT in the management of hemodynamically unstable AKI patients, mainly in developed countries.This trial aimed to evaluate and compare mortality and recovering of kidney function in critically ill AKI patients during different durations of EDD sessions (6 vs.10h). We included patients older than 18 years with AKI associated with sepsis admitted to the intensive care unit in use of norepinephrine dose ranged from 0.3 to 0.7 ucg/kg/min. Patients were divided into two groups randomly, group 1 (G1) was performed to sessions of 6 h and group 2 (G2) of 10h. The results are presented as mean and standard deviation (s.d.), according to the normality characteristics for each variable, with a 5% (p<0.05) significance level. The independent t-test was used to compare parametric variables between the two groups and the analysis of variance. For the analysis of repeated measures, the Tukey adjustment model was used. Univariate and multivariate logistic regression was performed for association with risk factors for death and no recovering of renal function. One and ninety four patients were treated with 531 sessions EDD for 50 consecutive months. Age was 60.8 ± 14.9 years, predominantly male (69.5%), the main focus of infection was pulmonary (41.2%) and SOFA was 14.2 ± 2.9. Death was the main outcome (81.7%) and complete recovery of renal function occurred in 25.7% of the survivors and partially in 68.5%. The positive fluid balance (pre- and post-dialysis) was identified as a risk factor for death, while volume overload after 3 sessions and pre-dialysis creatinine were negatively associated with recovery of renal function in 28 days. The prevalence of hypotension, filter clotting, hypophosphatemia and hypokalemia was 50, 17.5, 20.5 and 11.2%, respectively. G1 was composed of 104 patients treated by 276 sessions, while G2 was composed of 90 patients treated by 255 sessions. When comparing the clinical and laboratory characteristics, the groups were similar for the male predominance (70.1 x 68.8%, p = 0.84), age (61.4 ± 14.4 x 60, 5 ± 15.5, p = 0.55), specific prognosis for NTA (ATN-ISS) (0.76 ± 0.1 × 0.77 ± 0.2, p = 0.87) and SOFA (14, 1 ± 3 x 14.4 ± 2.9 p = 0.47). As for dialysis complications, there was no significant difference between the groups regarding hypotension, hypokalemia and use of anticoagulation in the treatment (46.7 x 53.7%, p = 0.13, 11.5 vs. 10.9% , P = 0.93 and 45.2 vs. 36.8%, p = 0.06, respectively) and the groups showed differences in filter clotting, hypophosphatemia and treatment discontinuation (12.3 vs. 23.1% %, P = 0.002, 15.5 x 25.8%, p = 0.005 and 7.9 x 15.6%, p = 0.008, respectively). When evaluating the metabolic and volume control in the first three sessions, the groups presented differences regarding urea reduction rate (URR) (S1: 0.6 ± 0.1 x 0.68 ± 0.1 p <.0001 , S3: 0.56 ± 0.1 × 0.62 ± 0.1 p = 0.03), serum potassium, phosphorus and ph values (S3: 4.3 ± 0.8 × 3.9 ± 0 , 6, p = 0.04, S3: 5.8 ± 2.2 × 4.1 ± 1.6, p = 0.009 and S3: 7.2 ± 0.09 × 7.2 ± 0.1, p= 0.03, respectively), the prescribed ultrafiltration rate (UF) (S1: 2064 ± 927 x 2580 ± 1000, p = 0.0002, S2: 2262 ± 852 x 2626 ± 1123, p = 0.02 and S3: 2217 ± 755 x 2656 ± 1004, p = 0.03) and real UF (S1: 1791 ± 963 x 2345 ± 1017, p = 0.0006). There was no difference between the groups regarding fluid balance pre and post EDD sessions. Death and complete recovery of renal function were similar between groups (81.3 vs. 82.2%, p = 0.87 and 21 vs. 31.2%, p = 0.7, respectively). There was no difference in the clinical evolution of patients submitted to different durations of EDD and positive fluid balance was identified as a risk factor for death.
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Sobrevida e recuperação renal após a alta hospitalar em pacientes criticamente enfermos submetidos a diáliseBalbinotto, Antonio January 2012 (has links)
Introdução: Nos últimos anos, a literatura médica tem se interessado pelas consequências no longo prazo da insuficiência renal aguda (IRA), sobretudo sua relação com a doença renal crônica (DRC) e maior risco de mortalidade. Objetivo: Determinar a sobrevida tardia (após a alta hospitalar) e a recuperação da função renal (retirada do tratamento dialítico) nos pacientes criticamente enfermos sobreviventes que foram submetidos a terapia renal substitutiva (TRS) por IRA severa e analisar os fatores prognósticos envolvidos. Método: Estudo de coorte prospectivo de pacientes criticamente enfermos com IRA severa que foram seguidos após a alta hospitalar para analisar os fatores prognósticos associados com mortalidade e com dependência de TRS. Resultados: Após excluir pacientes submetidos a transplante renal e hemodiálise crônica, 408 pacientes submetidos a TRS na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) foram incluídos. Na amostra, 99 (24,3%) pacientes apresentaram doença renal crônica prévia (DRCp), definida como creatinina sérica basal ≥ 1.5 mg/dL. A taxa de fatalidade foi 69% na UTI e 74% no hospital e 107 pacientes tiveram alta hospitalar. Após um seguimento médio de 287±192 dias, 80 pacientes (77%) estavam vivos e 69 deles fora de tratamento dialítico. As variáveis associadas com a mortalidade foram a DRCp (p=0.007), a idade (p=0.003) e a presença de sepse na UTI (p=0.003). As variáveis independentemente associadas com a permanência em diálise foram a DRCp (p=0.029) e a idade (p=0.023). Os sobreviventes de um episódio de IRA sem apresentar DRCp têm uma baixa probabilidade de permanecer em terapia dialítica (<1%). Conclusões: Os pacientes criticamente enfermos, com IRA severa e que necessitaram de TRS, têm uma mortalidade após a alta hospitalar associada com a DRCp, com a sepse e com a idade. Devido à gravidade destes pacientes e pelo risco de perda de função renal com necessidade de TRS, nós sugerimos que eles devam ter um seguimento estruturado com uma equipe multidisciplinar para continuamente monitorar a função renal após a alta hospitalar.
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Sobrevida e recuperação renal após a alta hospitalar em pacientes criticamente enfermos submetidos a diáliseBalbinotto, Antonio January 2012 (has links)
Introdução: Nos últimos anos, a literatura médica tem se interessado pelas consequências no longo prazo da insuficiência renal aguda (IRA), sobretudo sua relação com a doença renal crônica (DRC) e maior risco de mortalidade. Objetivo: Determinar a sobrevida tardia (após a alta hospitalar) e a recuperação da função renal (retirada do tratamento dialítico) nos pacientes criticamente enfermos sobreviventes que foram submetidos a terapia renal substitutiva (TRS) por IRA severa e analisar os fatores prognósticos envolvidos. Método: Estudo de coorte prospectivo de pacientes criticamente enfermos com IRA severa que foram seguidos após a alta hospitalar para analisar os fatores prognósticos associados com mortalidade e com dependência de TRS. Resultados: Após excluir pacientes submetidos a transplante renal e hemodiálise crônica, 408 pacientes submetidos a TRS na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) foram incluídos. Na amostra, 99 (24,3%) pacientes apresentaram doença renal crônica prévia (DRCp), definida como creatinina sérica basal ≥ 1.5 mg/dL. A taxa de fatalidade foi 69% na UTI e 74% no hospital e 107 pacientes tiveram alta hospitalar. Após um seguimento médio de 287±192 dias, 80 pacientes (77%) estavam vivos e 69 deles fora de tratamento dialítico. As variáveis associadas com a mortalidade foram a DRCp (p=0.007), a idade (p=0.003) e a presença de sepse na UTI (p=0.003). As variáveis independentemente associadas com a permanência em diálise foram a DRCp (p=0.029) e a idade (p=0.023). Os sobreviventes de um episódio de IRA sem apresentar DRCp têm uma baixa probabilidade de permanecer em terapia dialítica (<1%). Conclusões: Os pacientes criticamente enfermos, com IRA severa e que necessitaram de TRS, têm uma mortalidade após a alta hospitalar associada com a DRCp, com a sepse e com a idade. Devido à gravidade destes pacientes e pelo risco de perda de função renal com necessidade de TRS, nós sugerimos que eles devam ter um seguimento estruturado com uma equipe multidisciplinar para continuamente monitorar a função renal após a alta hospitalar.
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Hemodiálise prolongada na lesão renal aguda associada a sepse sobrevida dos pacientes de acordo com o momento da indicação e a dose de diálise recebida /Abrão, Juliana Maria Gera January 2016 (has links)
Orientador: André Luís Balbi / Resumo: Introdução - A mortalidade de pacientes com Lesão Renal Aguda (LRA) que necessitam de suporte renal agudo (SRA) é elevada. Alguns estudos sugerem que o SRA indicado tardiamente associa-se a piores desfechos. Outros, avaliando dose de diálise, não encontraram benefício com uso de SRA mais intenso. Entretanto, são escassos os trabalhos que avaliaram estes tópicos em pacientes dialisados por Hemodiálise Prolongada (HDP) e considerando a LRA exclusivamente associada a sepse. Objetivo - Avaliar a sobrevida de pacientes com LRA associada a sepse, submetidos a HDP, de acordo com o momento da indicação e a dose de diálise recebida. Material e Métodos - Coorte retrospectiva de pacientes críticos com LRA associada a sepse, estágio 3 segundo classificação AKIN, submetidos a HDP, de abril de 2008 a outubro de 2014, em dois hospitais de referência em nefrologia. De acordo com o momento da indicação do SRA, os pacientes foram divididos em grupo SRA precoce (início até 24 horas após atingido estágio 3 da LRA) e SRA tardio (início depois de 24 horas após atingido estágio 3 da LRA). A dose de diálise obtida por sessão foi calculada e, de acordo com a média do Kt/V semanal recebido, os pacientes também foram divididos em grupo SRA intenso (Kt/V maior ou igual a média) e grupo SRA menos intenso (Kt/V menor que a média). O desfecho estudado foi mortalidade intra-hospitalar. Considerado nível de significância de 5%. Resultados - Foram estudados 361 pacientes, com média de idade de 59,7 ± 15,7 ano... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction - The mortality of patients with Acute Kidney Injury (AKI) requiring Acute Renal Support (ARS) is high. Some studies suggest that ARS indicated lately is associated with worse outcomes. Other, assessing dialysis dose, found no benefits with an intense use of ARS. However, few studies assessed those topics in dialyzed patients under extended hemodialysis and considering the Acute Kidney Injury exclusively associated with sepsis. Objective - To assess survival in patients with AKI associated with sepsis subject to extended hemodialysis according to the time of prescription and dialysis dose received. Material and Methods - Retrospective cohort of critically ill patients with AKI associated with sepsis, stage 3, according to AKIN classification, subjected to extended hemodialysis, from April 2008 to October 2014, in two referral hospitals in nephrology. According to the time of ARS indication patients were divided into early ARS group (beginning within 24 hours of reaching Stage 3 of AKI) and late ARS (beginning after 24 hours of reaching Stage 3 of AKI). Dialysis dose obtained by session was calculated and according to the average of weekly Kt/V received, patients were also divided into heavy ARS group (Kt/V ≥ average) and less intense ARS group (Kt/V < average). The study outcome was in-hospital mortality, considering a significance level of 5%. Results - 361 patients were studied aged between 59.7 ± 15.7 years old and 65.6% men. In AKI AKIN 3 diagnosis, 62.1% pre... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Cistatina C plasmática como biomarcador de lesão renal aguda em idosos após correção de fratura de fêmurAndrade Neto, José de Souza. January 2017 (has links)
Orientador: Norma Sueli Pinheiro Módolo / Resumo: Introdução: a lesão renal aguda (LRA) é prevalente em pacientes hospitalizados e responsável por alta morbimortalidade. No entanto, ainda não há um marcador precoce e acurado para seu diagnóstico. Pacientes idosos estão em risco de desenvolver LRA no pós-operatório de grandes cirurgias. Objetivos: avaliar o biomarcador cistatina C plasmática como preditor precoce de LRA no período pós-operatório de cirurgia para correção de fratura de fêmur em idosos. Método: cinquenta e nove pacientes idosos submetidos à cirurgia de correção de fratura de fêmur foram estudados prospectivamente por 48 horas do pós-operatório. Amostras de sangue foram coletadas para análise de cistatina C plasmática nos seguintes tempos: logo ao término da cirurgia, no período de 4 e 24 horas depois. Amostras da creatinina foram coletadas na admissão hospitalar, ao término da cirurgia, 4, 24 e 48 horas no pós-operatório. Para a determinação do diagnóstico e estadiamento de LRA foi utilizado o critério KDIGO (Kidney Disease Improve Global Outcomes Acute Kidney Injury Workgroup). Foi analisada a precocidade e acurácia, esta última por meio da área sob a curva receiver operating characteristic (AUC ROC), da molécula de cistatina C plasmática para diagnóstico de LRA (KDIGO ≥1). Resultados: vinte e um pacientes (35,5%) apresentaram LRA. A cistatina C plasmática foi um marcador precoce de LRA elevando-se 4 horas após o fim da cirurgia (p < 0,003). Obteve uma AUC ROC em 4 horas de 0,750 (IC 95% de 0,610 a 0,860) e de... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
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Efeitos do acetato na inflamação e proteção contra lesão renal aguda induzida por cisplatina em zebrafish / The influence of acetate on the activation of macrophages in acute renal injury induced by cisplatin in zebrafishBarros, Guilherme José Bottura de 21 March 2019 (has links)
Os rins são órgãos responsáveis por gerir um conjunto de tarefas fisiológicas que mantém a homeostase do organismo, dentre elas a remoção de metabólitos tóxicos do sangue, produção de hormônios e a regulação do balanço de eletrólitos. As lesões renais agudas (LRA) levam a uma rápida perda das funções do órgão, em horas ou dias. Durante o processo de lesão tecidual, o sistema imune atua, muitas vezes, de forma prejudicial ao órgão. Uma das principais células envolvidas nesse processo de lesão tecidual são os macrófagos, que participam durante a primeira fase da LRA, já diferenciados em um perfil mais pró-inflamatório, descritos como macrófagos M1, e, também, durante a fase de reparo do tecido, diferenciados em macrófagos M2. Produtos como o acetato, um dos os ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) mais abundantes, oriundos do metabolismo de bactérias pertencentes à microbiota intestinal são capazes de modular a resposta inflamatória em modelos de lesão tecidual, porém a influência desses produtos, na função, migração e diferenciação dos macrófagos no contexto da LRA ainda não foi bem descrita. Desta forma o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do acetato nas funções biológicas dos macrófagos na LRA. Para isso, desenvolvemos um modelo de LRA induzida por cisplatina em peixes Danio rerio adultos, injetando intraperitonealmente (ip) diferentes doses de cisplatina e avaliando sobrevida e progressão da doença por histologia, imunofluorescência e análise do infiltrado celular. Em seguida para avaliar o efeito do acetato na LRA, os animais foram submetidos ao tratamento com acetato, por gavagem, e depois, injetados com cisplatina para analise de sobrevida, extensão da lesão renal por histologia e infiltrado de células do sistema imune no rim. Os resultados mostraram que a injeção de cisplatina (0,1275 mg/g) induz lesão tecidual no rim 24 hrs pós-injeção com perda de estrutura tubular, levando a morte de 80% dos animais. Porém, os animais sobreviventes foram capazes de regenerar o tecido lesado oito dias após a injeção. Também se observou aumento do infiltrado inflamatório e alta taxa de morte celular, concomitantes a altas taxas de proliferação de células não imunes. O acetato foi capaz de aumentar a sobrevida dos animais injetados com cisplatina e reduzir o dano induzido pela droga no rim, por outro lado, não alterou a atuação das células inflamatórias do sistema imune. Em conclusão, o modelo de injeção intraperitoneal de cisplatina foi capaz de induzir uma LRA em zebrafish adulto, com o máximo de prejuízo às 24 hpi e com recuperação e regeneração do tecido renal em uma semana, demonstrando ser um ótimo modelo para o estudo da regeneração no rim. O acetato parece ser promissor no tratamento da LRA experimental, pois diminui a taxa de morte induzida pela cisplatina. / The kidneys are organs responsible for managing a set of physiological tasks that maintain the homeostasis of the organism, among them the removal of toxic metabolites from the blood, production of hormones and the regulation of electrolyte balance. Acute kidney injury (AKI) leads to a rapid loss of organ function in hours or days. During the process of tissue injury, the immune system often initially acts in a detrimental way to the organ. One of the main cells involved in this process of tissue injury are macrophages, which participate during the first phase of AKI, already differentiated in a more proinflammatory profile, described as macrophages M1, and then during the tissue repair phase, differentiated into macrophages M2. Products derived from the metabolism of bacteria belonging to the intestinal microbiota, such as acetate, one of the main short chain fatty acids (SCFA), are able ofmodulating the inflammatory response in tissue injury models, but the influence of these products on the function, migration and differentiation of macrophages in the context of the AKI has not yet been well described. Thus the objective of this work was to evaluate the effect of acetate on the biological functions of macrophages in AKI. First, we developed a cisplatin-induced AKI model in Danio rerio adult fish, injecting different doses of cisplatin intraperitoneally (ip) and evaluating the survival and progression of the disease by histology, immunofluorescence and analysis of the cellular infiltrate. Subsequently, the animals were treated with acetate by gavage and then injected with cisplatin and analyzed for survival, the extent of the renal lesion by histology and the immune cell infiltrate in the kidney. The results showed that the injection of cisplatin (0,1275 mg/g) induced tissue damage in the kidney 24 h post-injection with loss of tubular structure, leading to the death of 80% of the animals. However, the surviving animals were able to regenerate the injured tissue eight days after the injection. There was also an increase in inflammatory infiltrate and a high rate of cell death, concomitant with high rates of proliferation of non-immune cells. The acetate was able to increase the survival of the animals injected with cisplatin and reduce the damage induced by the drug in the kidney, on the other hand, did not alter the performance of inflammatory cells of the immune system. In conclusion, the intraperitoneal cisplatin injection model was able to induce AKI in adult zebrafish, with maximum damage at 24 hpi and recovery and regeneration of renal tissue in one week, proving to be a good model for the study of regeneration in the kidney. Acetate appears to be promising in the treatment of experimental AKI, as it decreases the rate of cisplatin-induced death.
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Lesão renal aguda associada ao uso de polimixinas em pacientes críticos / Acute kidney injury associated with the use of polymyxins in critically ill patientsCoelho, Filipe Utuari de Andrade 10 August 2018 (has links)
Introdução: A Lesão renal aguda (LRA) é uma síndrome de alta incidência (23,2%) e mortalidade (23,0%), que acomete principalmente pacientes críticos, internados em unidades de terapia intensiva (UTI). A sepse é a principal causa de LRA (40,0%). A infecção por microrganismos multirresistentes exige o uso de agentes antimicrobianos potencialmente nefrotóxicos, como as polimixinas (Pmxs). Dentre elas, destaca-se a Pmx B e a colistina (Pmx E) utilizadas no controle de infecções por bacilos gram negativos (BGN). Objetivos: avaliar a incidência de LRA associada ao uso de Pmxs e identificar os fatores de risco para desenvolvimento de LRA associada ao uso de Pmxs. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, retrospectivo, de abordagem quantitativa. A amostra foi composta por 1009 pacientes internados em UTI, provenientes de um banco de dados universal (BDU) organizado no período de abril a dezembro de 2012. Resultados: Foram incluídos 936 pacientes. A incidência geral de LRA na amostra foi de 43,1%, enquanto que para pacientes que receberam Pmxs foi de 87,0%. O principal fator de risco para LRA geral foi a pré existência de Doença Renal Crônica. Dentre os pacientes com LRA e que fizeram uso de Pmxs, a maioria era do sexo masculino (69,2%); 54,4±15,7 anos, internação do tipo clínica e com o maior tempo de internação em UTI, as características clínicas mais prevalentes foram o estado de choque (81,5%), a hipertensão arterial sistêmica (35,3%), o Diabetes Mellitus (20,0%) e a sepse (23,0%). Esse grupo apresentou maiores índices de gravidade SAPS II e LODS e o choque se confirmou como fator de risco nesse grupo. Conclusões: As Pmxs confirmaram-se como medicamento nefrotóxico em pacientes críticos (87%), tendo o choque como fator de risco. / Introduction: Acute kidney injury (AKI) is a syndrome of high incidence (23.2%) and mortality (23.0%), which affects mainly critically ill patients admitted to intensive care units (ICUs). Sepsis is the main cause of AKI (40.0%). Infection with multiresistant microorganisms requires the use of potentially nephrotoxic antimicrobial agents, such as polymyxins (Pmxs). Among them, Pmx B and colistin (Pmx E) are used to control gram-negative bacilli (GNB) infections. Objectives: to evaluate the incidence of AKI associated with the use of Pmxs and to identify the risk factors for the development of AKI associated with the use of Pmxs. Methods: It´s a cross-sectional, retrospective, quantitative approach The sample consisted of 1009 patients hospitalized in ICUs from a universal database (BDU) organized from April to December 2012. Results: A total of 936 patients were included. The overall incidence of AKI in the sample was 43.1%, whereas for patients receiving Pmxs it was 87.0%. The main risk factor for overall AKI was the pre-existence of Chronic Kidney Disease. Among the patients with AKI who used Pmxs, the majority were male (69.2%); 54.4 ± 15.7 years, hospitalization of the clinical type and with the longer ICU stay. The most prevalent clinical characteristics in the AKI and Pmx groups were shock state (81.5%), systemic arterial hypertension (35.3%), Diabetes Mellitus (20.0%) and sepsis (23.0% ). This group presented highest SAPS II and LODS severity indexes and the shock was confirmed as a risk factor. Conclusions: Pmxs were confirmed as nephrotoxic drugs in critical patients (87%), with shock as a risk factor.
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Intervenção farmacológica na lesão renal aguda isquêmica em ratos: resposta funcional e histológica tempo dependente / Pharmacological intervention in ischemic acute kidney injury in rats: functional and histological time dependent protectionWatanabe, Mirian 31 January 2011 (has links)
A gravidade da síndrome isquemia/reperfusão determina o prognóstico da lesão renal aguda (LRA). Agentes como o citrato de sildenafil (Sil) e a N-acetilcisteína (NAC) tem demonstrado efeito renoprotetor na LRA isquêmica com resultados ainda inconclusivos. Esse estudo investigou o efeito do Sil e da NAC na LRA com diferentes tempos de isquemia. Foram utilizados grupos de ratos Wistar, adultos e machos: SHAM; Isquemia 30 min (clampeamento dos pedículos renais por 30 min); Isquemia 30 + Sil (Sil 0,25 mg/kg 60 min antes da isquemia renal); Isquemia 30 + NAC (NAC 150 mg/kg antes e após a isquemia renal); Isquemia 45 (clampeamento dos pedículos renais por 45 min); Isquemia 45 + Sil e Isquemia 45 + NAC. Foram avaliadas a função renal (clearance de creatinina e fração de excreção de sódio-FENa); a lesão oxidativa (peróxidos urinários; substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico - TBARS; óxido nítrico - NO e tióis no tecido renal); a síntese protéica da óxido nítrico sintase induzível iNOS e da heme oxigenase-1 HO-1 (western blotting) e análise histológica renal (área intersticial relativa - AIR e lesão tubulointersticial). Os grupos 30 min tratados com Sil e NAC demonstraram melhora da função renal, redução dos índices oxidantes e NO, ausência de iNOS e presença de HO-1. Nos grupos 45 min, o Sil manteve a função renal, porém demonstrou proteção tubular e oxidante; a NAC não demonstrou efeito protetor em nenhum dos parâmetros avaliados. Quanto à histologia, apenas o Sil induziu redução da AIR e da lesão tubulointersticial nos tempos 30 e 45 min. O estudo confirmou que as características funcionais e histológicas induzidas pelo tempo de isquemia na LRA determinam as respostas às manobras farmacológicas de prevenção. A expressão HO-1 pode ser considerada um mediador de proteção renal. / Severity of ischemic/reperfusion injury syndrome determines the prognosis of acute kidney injury (AKI). Agents such as sildenafil citrate (Sil) and N-acetylcysteine (NAC) have demonstrated renoprotective effect on ischemic AKI which data is still inconclusive. This study investigated the protective action of Sil and NAC in the AKI with different time of ischemia. Adult, male, Wistar rats were divided: SHAM, Ischemia 30 min (renal pedicles clamping for 30 min), Ischemia 30 + Sil (Sil 0,25 mg/kg 60 min before renal ischemia), Ischemia 30 + NAC (NAC 150 mg/kg before and after renal ischemia), Ischemia 45 min (renal pedicles clamping for 45 min), Ischemia 45 + Sil, Ischemia 45 + NAC. Renal function (creatinine clearance and urine sodium fractional excretion - FENa); oxidative injury (urinary peroxides, thiobarbituric acid reactive substances - TBARS, nitric oxide - NO and thiols in renal tissue); expression of inducible nitric oxide synthase - iNOS and heme oxygenase-1 HO-1 (western blotting) and kidney histological analysis (fractional interstitial area - FIA and tubuleinterstitial injury) were evaluated. Sil and NAC treatment in 30 min renal ischemia induced increase in renal function, decrease in the rate of oxidation and NO levels, iNOS absence and HO-1 expression. In the Ischemia 45 groups, Sil it maintained renal function, however demonstrated tubular and oxidative protection; NAC produced no renoprotective effect on any of the parameters evaluated. Histology studies showed that, only Sil induced reduction in FIA and tubuleinterstitial injury at 30 and 45 min ischemic time. The study confirmed that the functional and histological characteristics induced by time of ischemia determine the renoprotective pharmacological agent action in the AKI. HO-1 expression can be a renal protection mediator.
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Lesão renal aguda por glicerol: efeito antioxidante da Vitis Vinifera L. / Acute kidney injury by glycerol: antioxidant effect of Vitis Vinifera L.Martim, Elisabete Cristina de Oliveira 06 August 2007 (has links)
A Lesão Renal Aguda (LRA) é a complicação mais grave da rabdomiólise. Nessa síndrome, a liberação do pigmento heme desencadeia uma lesão que se caracteriza por vasoconstrição glomerular e toxicidade celular direta com componente oxidativo. A lesão oxidativa desencadeada é uma das linhas fisiopatológicas mais intrigantes. A renoproteção com antioxidantes tem demonstrado efeito satisfatório. As proantocianidinas são antioxidantes naturais encontrados no extrato da semente da uva. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito antioxidante da Vitis vinifera (extrato da semente de uva) sobre a função renal de ratos submetidos à lesão por rabdomiólise. Foram utilizados ratos Wistar, adultos machos, pesando entre 250-300 gramas. A LRA foi induzida pela administração de glicerol 50% i.m (intramuscular). Os animais foram distribuídos em 4 grupos: grupo Salina (6ml/Kg de NaCl 0,9% via intraperitoneal (i.p) 1 vez ao dia), grupo Glicerol (6ml/Kg de glicerol i.m, cada região femoral recebeu 3ml/Kg de glicerol, 1 vez ao dia), grupo Vitis vinifera (3mg/Kg v.o por 5 dias) e grupo Glicerol+Vitis vinifera que recebeu Vitis vinifera por 5 dias antes do glicerol. Foram avaliados o marcador de lesão muscular (CK), a função renal (FR), a função tubular (FENa e FEK), o perfil oxidativo (peróxidos urinários-FOX-2 e MDA-TBARS) , a histologia e morfometria renal. O grupo Glicerol tratado com Vitis vinifera apresentou melhora da FR e tubular, redução dos níveis da peroxidação lipídica e melhora da histologia renal. Os resultados deste estudo confirmaram a proteção antioxidante, com repercussão histológica, da Vitis vinifera na LRA induzida por glicerol. / The Acute Kidney Injury (AKI) is the worst complication of rhabdomyolysis. In this syndrome, the delivery of heme pigment induces an injury that distinguishes itself by glomerular vasoconstriction and direct cellular toxicity with oxidative component. The oxidative injury is an intriguing one of the pathophysiological mechanism. The renoprotection with antioxidants has demonstrated satisfactory effect. The proanthocyanidins are natural antioxidants found in grape seed extract. The aim of this study was to evaluate the antioxidant effect of Vitis vinifera (grape seed extract) on the renal function of rats submitted to the injury by rhabdomyolysis. Wistar rats, male, adults, weight ranging from 250-300 g were used. The AKI was induced intramuscular (i.m.) administration of glycerol 50%. The animals were distributed in 4 groups: Saline group (6ml/Kg of NaCl 0,9% intraperitoneal (i.p) once a day), Glycerol group (6ml/Kg of glycerol i.m, each femoral region received 3ml/Kg of glycerol, once a day), Vitis vinifera group (3mg/Kg v.o by 5 days) and Glycerol+Vitis vinifera group that has received Vitis vinifera by 5 days before glycerol. Marker of muscular injury (CK), renal function (RF), the tubular function (FENa and FEK), the oxidative profile (urinary peroxides -FOX-2 and MDA-TBARS), the histological and kidney morphometric were evaluated. The Glycerol group treated with Vitis vinifera has shown improvements in RF and tubular, reduction of levels of lipid peroxidation and amelioration of kidney histology. The results of this study have confirmed the antioxidant protection, with histological repercussion of Vitis vinifera in AKI induced by glycerol.
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