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Gramatica e produção textual no ensino da lingua portuguesa : um experimento

Oliveira, Nair Martins de January 1988 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão / Made available in DSpace on 2012-10-16T01:50:40Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-08T16:07:08Z : No. of bitstreams: 1 83635.pdf: 4204160 bytes, checksum: 05b6975b426a784a7019c582451a7954 (MD5) / O trabalho constitui-se de reflexões e considerações que resultaram do experimento realizado numa classe de quinta série do 1o grau, do colégio estadual Otto Feuerschuette, no distrito de Capivari, município de Tubarão, Santa Catarina. Privilegiando o discurso/texto produzido pelo aluno e sustentado em teorias atuais, o estudo viabilizou a constatação de possíveis causas do fracasso escolar, a medida que sugere uma proposta metodológica voltada para a praxis da linguagem. Ao relevar o aspecto sócio-econômico cultural, optou-se por uma clientela estudantil procedente da zona periférica da cidade, com o intuito de corroborar as diversas hipóteses formuladas em prol de um processo de ensino que acredite no desenvolvimento da performance lingüística entre seus sujeitos/interlocutores e promova a verdadeira democratização do saber sem desmerecer a importância do estudo gramatical sistematizado, enquanto instrumento para aquisição da variedade lingüística considerada "culta" ou "padrão", a pesquisa alerta sobre a urgente necessidade de uma postura pedagógica que defina ou reveja os objetivos essenciais do ensino da língua portuguesa no 1o grau.
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Gramatica de casos: um estudo experimental

Pelandre, Nilcea Lemos January 1975 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão / Made available in DSpace on 2012-10-16T21:12:36Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-08T14:02:52Z : No. of bitstreams: 1 266757.pdf: 3487007 bytes, checksum: 003e857fb2ceb2c73dd329b92796539e (MD5)
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Estudo sincrônico e diacrônico da concordância verbal de terceira pessoa do plural no PB e no PE

Monguilhott, Isabel de Oliveira e Silva January 2009 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2009. / Made available in DSpace on 2012-10-24T12:55:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 268683.pdf: 3250885 bytes, checksum: 46b3ff5b40633479ae6b2d9e328a1309 (MD5) / Esta tese objetiva investigar a variação na concordância verbal de terceira pessoa do plural sincrônica e diacronicamente, a partir de amostras do PB e do PE. Baseando-nos teórico-metodologicamente na teoria da variação e mudança lingüística e na dialetologia pluridimensional, analisamos o condicionamento do fenômeno em questão correlacionando-o a grupos de fatores lingüísticos, geográficos e sociais. A amostra sincrônica constitui-se de trinta e duas entrevistas gravadas, dezesseis das quais realizadas com informantes de Florianópolis (PB) e dezesseis de Lisboa (PE), estratificadas de acordo com idade e escolaridade. A amostra diacrônica compõe-se de dez peças de teatro do século XIX e dezoito do século XX, sendo a metade escrita por autores catarinenses (PB) e a outra metade escrita por autores portugueses (PE). Em relação à amostra sincrônica, os resultados gerais mostram percentuais distintos de variação na concordância verbal de terceira pessoa do plural, com índices mais altos de marcação para o PE. A análise estatística evidencia, de um lado, os grupos de fatores saliência fônica e paralelismo formal como os mais relevantes no condicionamento da variação no PB, seguidos dos grupos sintáticos posição do sujeito em relação ao verbo e traço humano no sujeito. Por outro lado, a análise mostra que no PE são os grupos sintáticos traço humano no sujeito, posição do sujeito em relação ao verbo e tipo de verbo os que mais condicionam a variação da concordância. No que se refere aos grupos de fatores extralingüísticos, geográficos e sociais, a variável social idade/escolaridade foi selecionada para as duas amostras analisadas com o mesmo nível de relevância para o PB e para o PE e a variável geográfica diatopia foi selecionada somente para o PB como a menos relevante dentre as variáveis controladas. No que tange à análise diacrônica, nossos resultados evidenciam que, assim como para a amostra sincrônica, o PE se mostrou mais conservador preservando as marcas de concordância nos verbos. Os resultados mostram, ainda, que temos indícios de um sistema com concordância obrigatória com sujeito posposto no século XIX diferentemente do século XX em que já encontramos mais dados de não marcação da concordância verbal com sujeito posposto. Vale ressaltar que os dados desta investigação, tanto sincrônica quanto diacrônica, revelam semelhanças entre a sintaxe do PB e do PE no que se refere ao sujeito posposto, argumento interno de um verbo inacusativo, marcado preferencialmente com traço [ humano]. Esse contexto sintático leva à não marcação da concordância verbal de terceira pessoa do plural.
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A sintaxe de adjetivos nas posições pré- e pós-nominal

Prim, Cristina de Souza 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação em Expressão, Programa de Pós-Gradução em Lingüística, Florianópolis, 2010. / Made available in DSpace on 2012-10-25T02:20:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 279354.pdf: 771510 bytes, checksum: 7536f455b36a1de3e21fa3baa5acaa7d (MD5) / O português brasileiro apresenta certa flexibilidade na ordem dos adjetivos do sintagma nominal, mas essa flexibilidade não é absoluta. Este trabalho defende que há ordenação rígida dos elementos, e determiná-la permitirá, dentre outras coisas, esclarecer certas diferenças de comportamento sintático entre as posições. Procuramos então em quatro estudiosos da teoria gerativa respostas para a pergunta principal que norteia este trabalho: quais propriedades sintáticas são exibidas pelo posicionamento dos adjetivos antes e após o nome? Cinque (1993), em especial, mas também Crisma (1990, 1993, 1996) expõem razões para se postular que todos os adjetivos (APs) ocupam posições de especificador distintas. Para esses autores, as diferenças de posicionamento dos adjetivos que observam nas línguas humanas são fruto do movimento do nome para os diferentes nucleos das projeções que abrigam os adjetivos. Visões diferentes destas, mas ainda defensoras da hipótese de movimento do núcleo nominal, são apresentadas por Bernstein (1993) e Menuzzi (1994). Para Bernstein (1993), adjetivos que se localizam superficialmente apenas na posição pré-nominal são núcleos, que tomam a projeção para a qual o nome se move como seu complemento. Já adjetivos que podem ser tanto pré-nominais quanto pós-nominais são adjetivos adjuntos, XPs portanto; a posição em que o adjetivo se encontrará superficialmente depende da posição para a qual o nome irá se adjungir após o movimento. Menuzzi (1994), seguindo Bernstein (1993), apresenta argumentos a favor desta hipótese baseando-se em fatos de concordância observados dentro do DP do português brasileiro. Há, no entanto, inúmeros problemas que a hipótese de movimento de núcleo não é capaz de responder. Em um trabalho recente, Cinque (2007) defende a hipótese de movimento de constituintes, e o autor propõe ainda uma sistematização semântica e sintática para as posições que os adjetivos podem ocupar na estrutura nominal. A sugestão de que adjetivos entram na estrutura de DPs de duas formas talvez seja o maior ponto defendido em Cinque (2007): adjetivos são originados ou como modificadores sintagmáticos diretos de núcleos funcionais da projeção estendida de N ou como predicados de relativas reduzidas, gerados acima da projeção funcional que apresenta o tipo anterior de adjetivos. Cada uma dessas formas está associada a diferentes propriedades interpretativas e sintáticas. Essa hipótese será estendida aos dados do português brasileiro.
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A Entoação de sentenças clivadas e pseudo-clivadas no português brasileiro

Araújo, Flávio Martins de 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T07:52:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 278942.pdf: 1230878 bytes, checksum: 8027699cd8c520c7e8cc33eb602c3156 (MD5) / Esta pesquisa busca fazer um estudo comparativo entre a entoação de sentenças clivadas e sentenças com uma relativa encaixada, de um lado, e sentenças pseudo-clivadas invertidas e sentenças copulares predicacionais, do outro. O objetivo principal é fazer uma descrição da entoação desses tipos sentenciais, buscando, em um primeiro momento, estabelecer indícios entoacionais que reforcem hipótese de Mioto & Negrão (2007) sobre as diferenças encontradas entre as sentenças clivadas e as sentenças relativas; e, em seguida, verificar se os mesmos indícios diferenciadores podem ser observados no padrão entoacional das sentenças pseudo-clivadas e das copulares. Para que esse objetivo seja cumprido, primeiramente será feita uma apresentação dos argumentos de Mioto & Negrão (2007) quanto às diferenças existentes entre sentenças clivadas e relativas. Dentre esses argumentos, os autores apresentam os resultados de um pequeno experimento realizado para verificar a prosódia dessas sentenças, o qual se constitui em um dos indícios para a defesa de que sentenças clivadas não podem ser formadas por uma relativa. É com base nesse indício que esta pesquisa busca aprofundar a descrição da entoação dessas sentenças, procurando dar uma base empírica mais sólida para a diferenciação de sentenças clivadas e relativas através do padrão entoacional de cada uma. Em um segundo momento, esta dissertação busca estudar a prosódia das sentenças copulares e pseudo-clivadas invertidas, tendo como objetivo mostrar que o padrão entoacional dessas sentenças se assemelha ao de relativas e clivadas, respectivamente, o que se constituiria em um argumento a mais para a defesa que Resenes (2009) faz quanto a sentenças wh das pseudo-clivadas não serem relativas livres. Para que tal objetivo fosse alcançado, foi elaborado um experimento no qual foram gravados cinco informantes do sexo feminino, falantes nativas do português brasileiro (PB). A gravação de tal experimento gerou um total de 160 sentenças, sendo 40 de cada um dos 4 tipos de sentenças a serem observados, a saber, clivadas, relativas, copulares e pseudo-clivadas. Para a gravação desses dados foi utilizado o programa PRAAT e para análise foram utilizados os programas MOMEL e INTSINT por apresentarem características mais adequadas ao objetivo deste trabalho, que é o de reproduzir as propriedades entoacionais de um enunciado. A análise dos dados de fala corroborou a afirmação feita por Mioto & Negrão (2007) sobre as diferenças entoacionais de clivadas e relativas. Adicionalmente, mostrou que não somente o acento tonal que está sobre o constituinte focalizado ou sobre o antecedente da relativa são indícios dessa diferença, mas também o acento alinhado com o início do CP clivado e do CP relativo se constitui em um grande argumento em favor dessa diferenciação. Quanto às sentenças pseudo-clivadas e as copulares, o experimento mostrou que, ao mesmo tempo em que o padrão entoacional de cada uma as distancia, também as aproxima dos padrões encontrados para clivadas e relativas. Essa aproximação entre os padrões de clivadas e pseudo-clivadas, por um lado, e relativas e copulares, por outro, é um indício de que elas apresentam certas características em comum, entre elas por hipótese sua estrutura sintática. Os dados apontam ainda para outra semelhança entre as sentenças clivadas e as pseudo-clivadas; uma desacentuação, nos termos de Zubizarreta (1998), que ocorre sobre o contorno entoacional da parte pressuposta dessas sentenças, o que indica que neste ponto está ocorrendo uma mudança de tessitura. Conforme os dados indicam, essa desacentuação está, de certa forma relacionada com a divisão, tanto estrutural quanto entoacional, da carga informacional da sentença. / This research intends to make a comparative study between the intonation of cleft sentences and sentences with an embedded relative clause, on the one hand, and inversed pseudo-clefts and predicational copular sentence on the another hand. The main purpose of this research is to describe the intonation pattern of those four types of sentences. First of all, it tries to establish clues to improve the hypothesis raised by Mioto & Negrão (2007) about the differences between cleft and relative sentences; and further, it tries to verify whether these same differentiating clues can be found in the intonational pattern of pseudo-clefts and copular sentences. To accomplish this purpose, firstly, the arguments of Mioto & Negrão (2007) about the differences between cleft and relative sentences will be presented. One of the arguments used by the authors comes from the results of a little experiment fulfilled to study the prosody of these sentences, such results are one of the clues used to support that cleft sentences may not be formed by a relative clause. It is based on this intonational clue that this research wants to make a more exhaustive description of the intonation of such sentences, trying to offer a more solid empirical base about the differences between clefts and relative sentences, through the intonational pattern of these sentences. Secondly, this research will look at the prosody of copular and inverted pseudo-cleft sentences trying to show that the intonational pattern of these sentences resembles that one of the relative and cleft sentences, respectively. This would be another argument to support the position of Resenes (2009), according to which the "wh sentences" within pseudo-cleft cannot be a free relative. To reach such purpose, an experiment was constructed in which five feminine informants were recorded, all of them native speakers of Brazilian Portuguese (BP). The recordings gave a total of 160 sentences, 40 of each type, namely, cleft, relative, copular and pseudo-cleft sentences. To record those data, the computer program Praat was used. To the analysis were used the programs MOMEL and INTSINT, because they are more suitable to the purpose of this research, that is, reproduce the intonational properties of an utterance. The analysis of the data confirmed the statement made by Mioto & Negrão (2007) about the intonational differences between clefts and relative sentences. Furthermore, the analysis show not only that the tonal accent above the focused constituent or above the antecedent of the relative clause are clues of such a difference, but also the accent aligned with the beginning of the cleft and relative CP, which is an important argument supporting this differentiation. Concerning pseudo-clefts and copular sentences, the data showed that, on one hand, the intonational pattern of these sentences makes them more distant; on the another hand, it puts them closer to the cleft and relative intonational pattern, respectively. This approaching between the prosody of clefts and pseudo-clefts, on one hand, and relative and copular sentences, on the another hand, is a clue to assume that these types of sentences have some similarities, one of them, by hypotesis, their sintactic structures. The data show another resemblance between cleft and pseudo-cleft sentence; a deaccenting, on terms of Zubizarreta (1998), which occurs on the intonational contour of the presupposed part of these sentences, this points that on this part of the sentence is happening a changing on tessitura. As shown by the data, this deaccenting is somehow related to a division as structural as intonational of the informational structure of the sentence.
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Plural nu

Braga, João Vinicius de Almeida 26 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T02:24:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 290692.pdf: 699881 bytes, checksum: 94643a70b3d4c96495307f0352a98f99 (MD5) / O objetivo do presente trabalho é investigar a distribuição e interpretação do plural nu no português brasileiro (doravante PB). Para isso, começamos por mostrar, no primeiro capítulo, como a genericidade se manifesta nas línguas naturais, tomando por base o clássico estudo de Krifka et. al. (1995). Ainda no primeiro capítulo, tratamos da proposta de Carlson (1977 principalmente), que analisa o plural nu do inglês como um designador rígido, e do trabalho de Chierchia (1998), que desenvolve essa proposta e a amplia para as demais línguas através do parâmetro de mapeamento nominal. No segundo capítulo, apresentamos as análises para o plural nu do PB, mostrando que existem basicamente duas propostas: a de Müller (2000, 2002a, 2004), que entende o plural nu como um indefinido genérico, e a de Schmitt & Munn (1999, 2002) e Dobrovie-Sorin & Pires de Oliveira (2008), que entendem o plural nu do PB como nome de espécie. Além delas, Müller (2002b) argumenta em favor da ambiguidade deste sintagma. No terceiro capítulo, defendemos a análise segundo a qual o plural nu do PB é um indefinido. Para isso, mostramos que, nos testes propostos por Krifka et. al. (1995), o comportamento deste sintagma não é compatível nem com um nome de referência a espécie, nem com a análise que o toma como um elemento ambíguo (cf. Müller, 2002b). Mostramos também que o plural nu entra em relações de escopo (seguindo Pires de Oliveira & Rothstein (2010)) e tem interpretação não-contraditória em contexto de coordenação, além de se comportar como o indefinido singular em contextos de retomada por anáfora possessiva (seguindo a intuição de Viotti & Müller, 2003). Tomamos todos esses fatos como evidências em favor de nossa análise. Também mostramos que o plural nu necessita de átomos em sua denotação e que ele não necessariamente é ordenado em termos de reticulado. No quarto capítulo, mostramos que o plural nu e o singular nu apresentam diferenças em sua distribuição e interpretação, contrariamente ao que se normalmente se assume, na mesma linha de Pires de Oliveira & Rothstein (2010).
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Construções de alçamento a sujeito

Mittmann, Maryualê Malvessi January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Linguistica / Made available in DSpace on 2012-10-22T22:55:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 235245.pdf: 800707 bytes, checksum: 08264a178b1f6f6bd5f5f3602ec644d8 (MD5) / Investigam-se sentenças complexas do português do Brasil, constituídas de uma oração matriz com verbo estativo na terceira pessoa do singular seguido de adjetivo, combinada com uma oração composta por verbo transitivo em forma reduzida e pelo complemento deste verbo (ex.: "É difícil conhecer o Brasil"). A principal característica destas construções é o fato do complemento do verbo infinitivo poder ser anteposto ao verbo finito, caracterizando então uma construção de alçamento a sujeito. Outro fator importante é a possibilidade de uso de diferentes formas de conexão entre estas orações: justaposição, preposição de ou preposição para, (exs.: O Brasil é difícil [de/para] conhecer). O propósito desta pesquisa é estudar a variação no uso das diferentes configurações dessas sentenças complexas, bem como a variação nas formas de conexão entre a oração matriz e a combinada, e verificar se existe alguma relação entre configurações e formas de conexão específicas. Esta pesquisa é norteada pela perspectiva da Sociolingüística Variacionista, tomando-se como teoria de base o funcionalismo de Givón e o paradigma da gramaticalização como motriz da fixação de estruturas gramaticais. Os dados utilizados foram coletados em corpus de fala da Região Sul do Brasil (extraído do banco de dados do Projeto VARSUL) e na escrita padrão de jornais de prestígio nacional (extraído do banco de dados do NILC). As principais hipóteses são de que diferentes configurações estão principalmente relacionadas a diferentes graus de topicalidade do complemento do verbo infinitivo e que a forma de conexão escolhida reflete diferentes graus de integração entre as orações. Levantam-se diversos fatores de natureza lingüística e extra-lingüística que podem exercer influência sobre a ordem dos constituintes das sentenças complexas em estudo, bem como sobre a variação nas formas de conexão entre as orações. Os métodos utilizados para esta investigação se baseiam na Sociolingüística Variacionista e na Lingüística de Corpus. Os dados foram coletados com auxílio do pacote WordSmith Tools, em todos os textos que compõem os corpora selecionados para esta pesquisa. Foram aplicados testes de significância e associação no cruzamento da variável dependente com cada uma das variáveis independentes, além de realizado o cálculo dos pesos relativos de cada fator em função da aplicação da regra de diferentes configurações e formas de conexão. Os resultados indicam que a ocorrência de construções alçadas é influenciada pelo uso do conector de, como exemplificado por "O Brasil é difícil de conhecer", construções cuja estrutura revela alto grau de integração.
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Sentenças com o adjetivo fácil em português brasileiro

Neves, Priscilla January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Linguistica / Made available in DSpace on 2012-10-23T02:51:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 247601.pdf: 456232 bytes, checksum: bc027902f22f9aa019395724466084bc (MD5) / Nosso objetivo nesta pesquisa é descrever e analisar a estrutura de sentenças com o adjetivo fácil (CFs) em português brasileiro, tendo como base a Teoria Gerativa. Dividimos estas sentenças em dois grupos: as que apresentam o objeto do verbo infinitivo in situ e as que apresentam o objeto do verbo infinitivo deslocado para uma posição da sentença matriz. Estas, de acordo com Hornstein (2001) e Hicks (2004) referindo-se a sentenças em que a posição de sujeito está envolvida, resistem a uma análise simples. O principal problema das CFs aparece quando o DP objeto do verbo infinitivo ocupa a função de adjunto de um nome, de sujeito ou de objeto do verbo matriz. A análise das CFs chamadas pessoais é complexa porque o objeto, originado em posição de Caso acusativo, acaba na posição de Caso nominativo. Se esta estrutura é derivada por movimento, teríamos uma cadeia ilícita com dois Casos.
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Um estudo sobre os significados atribuídos à língua portuguesas por surdos universitários

Janiack, Rosana Ribas Machado 23 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2007 / Made available in DSpace on 2012-10-23T07:46:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 274060.pdf: 569661 bytes, checksum: c4a3004f07d7ad49ee0e85f6576f2ada (MD5) / Este trabalho tem por objetivo conhecer os significados atribuídos por surdos universitários à língua portuguesa.O estudo envolveu três pessoas surdas,uma da graduação, do mestrado e do doutorado e as suas narrativas sobre a língua portuguesa.Inspirada nos estudos pós-estruturalistas, que fundamentam as discussões dos Estudos Culturais e os Estudos Surdos,procurei compreender as posições dos sujeitos surdos em relação a segunda língua, a partir dos elementos priorizados na pesquisa: as atribuições de sentido do português em suas vidas,nas relações de poder em que está posta a educação de surdos.Os enunciados possibilitam dizer que os surdos tem ocupado espaço social de reconhecimento dos seus direitos pelo uso da língua de sinais e que o português assume significados de autoria,nas linguagens culturais estabelecidas entre leitor e autor.Os resultados mostram que a obra,o texto,a escritura para os surdos,traduzem as suas especificidades culturais.
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Médias e ergativas

Cambrussi, Morgana Fabiola January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Linguística / Made available in DSpace on 2012-10-23T14:45:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 238060.pdf: 628661 bytes, checksum: 820cd5c1e0329e174300e3d295c8fed7 (MD5) / O que se apresenta neste trabalho é a descrição de construções médias e de construções ergativas, através do estudo do caráter polissêmico de certos verbos do português que figuram nas duas alternâncias (os quais são também formadores de construções transitivas) e através da análise das principais características apontadas pela bibliografia como diferenciadoras dessas construções. Primeiramente, realiza-se a exposição de estudos específicos sobre o tema construções médias x construções ergativas. Em especial, há a apresentação do que desenvolveram os autores Fagan (1988), Keyser & Roeper (1984) e Rodrigues (1998) acerca das características de cada uma dessas construções. Ao contrário da bibliografia selecionada nesta pesquisa, o que a análise das propriedades tidas como diferenciadoras entre as duas construções revela é que há, para ambas, o mesmo processo de formação lexicalmente previsto na matriz dos verbos envolvidos nessas construções. Com base na Teoria do Léxico Gerativo, representa-se a alternância média/transitiva e a alternância ergativa/transitiva a partir da não especificação da estrutura de eventos dos verbos formadores destas construções. A alternância média/ergativa, por não ser capturada pela matriz lexical do verbo, suscitou um estudo semântico-composicional centrado na análise das seguintes características: genericidade (para tema e para agente implícito), interpretação de propriedade intrínseca para o tema em posição de sujeito, restrição a ocorrer com modificador e no tempo verbal presente, para construções médias; a presença da categoria aspecto verbal em ambas as construções. A conclusão a que se chegou indica que não há alternância entre duas construções distintas, trata-se, na verdade, de duas construções ergativas, uma ergativa pura, outra, ergativa genérica.

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