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A luta da legalidade pela determinação semântica nos tipos penais: possibilidades de um enfrentamento jurídico-discursivo

Mariana Japiassú, Jéssica 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:22:37Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6349_1.pdf: 988960 bytes, checksum: 5ac190a1d154b72c9c93830553784097 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / De caráter interdisciplinar, a presente dissertação tem como objetivo geral investigar os limites da legalidade penal quando posta paralelamente aos preceitos da pragmática lingüística pós-wittgensteineana, especialmente no que se relaciona com o princípio do nullun crimen nulla poena sine lege certa, problematizando-se as idéias de clareza e certeza nos textos penais incriminadores, instauradas, sobretudo, a partir do modelo político-jurídico da Revolução Francesa. Além da filosofia da linguagem ordinária, este trabalho apresenta como suporte teórico os estudos da análise crítica do discurso, máxime os desenvolvidos por Norman Fairclough, de tal modo a suscitar uma revisão fundamental de conceitos-chave da teoria geral do crime, a exemplo da abordagem semântico-formal encontrada na esfera da tipicidade, propondo-se, para tanto, uma redefinição pragmática de seus enunciados. As imprecisões lingüísticas contidas na norma penal, como ocorrem com os elementos normativos do tipo, bem como, potencialmente, com os demais termos empregados nos textos incriminadores, conduzem à formação de juízos retóricos, os quais, por sua vez, criam um paradoxo na epistemologia, fragilizando-a, acaso persista na comunidade jurídica a noção de certeza endofórica do texto como pressuposto da hermenêutica penal. Tal revisão da dogmática e de seus impasses teóricos atravessa preceitos interpretativistas, tomando como fundamento a ruptura da concepção de língua como representação do mundo para conduzi-la à práxis social, ou seja, à atividade/uso lingüístico. Sem resumir o direito ao texto e sem pôr termo à função garantista da legalidade e do tipo penal, esta dissertação espera trazer subsídios para a recepção de uma interpretação penal lastreada na reestruturação pragmática de conceitos dogmáticos
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Investigações marcárias : uma caminhada em busca de compreensão da significação das marcas pelos consumidores inspirada na segunda filosofia de Ludwig Wittgenstein

SOUZA LEÃO, Andre Luiz Maranhão de January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:02:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1151_1.pdf: 1181515 bytes, checksum: 7dec747a67ba5795830a9904258b1339 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Qual o valor das marcas para os consumidores? Apesar de seu discurso, entendo que a atividade e o conhecimento de marketing estejam verdadeiramente engajados apenas com a geração de valor para as organizações, sendo seus clientes tão somente um meio necessário para tal. Assumindo o consumo como sendo de signos e não de objetos, e as marcas como signos fundamentais na sociedade de consumo, revisito a economia política, sob uma perspectiva semiótica, para uma crítica e uma reavaliação da noção de valor de uso. Inspirado na segunda filosofia de Ludwig Wittgenstein, considero a possibilidade de resgate de tal noção, num mundo dividido entre o sistema e o vivido, por meio de sua noção de significado como uso, o que me possibilita sugerir que as marcas são significadas apenas quando utilizadas, enquanto signos, pelos consumidores em suas vidas cotidianas. Com isto em mente, realizamos nossas investigações marcárias por meio de um caminho metodológico no qual incorporamos princípios da etnografia da comunicação e da sociolingüística interacional, em que observamos participativamente interações sociais ocorridas em grupos diversos. Nossos achados corroboram minha premissa. Contudo, sugerem que vivemos em um mundo em crise e que este tem sido o habitat natural das marcas. Nossas reflexões me possibilitaram propor idéias seminais para uma terapia social que se destine a consumidores, executivos, educadores, imprensa, políticos e todos os agentes sociais que estejam, de alguma forma, envolvidos com a produção e o consumo de marcas em sociedades contemporâneas
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Em favor do comum : estudo sobre a formação da 'filosofia da linguagem comum'

Rocha, Ronai Pires da January 2013 (has links)
Este trabalho aborda o surgimento do movimento filosófico conhecido como “filosofia da linguagem comum”. O objetivo é oferecer uma nova perspectiva sobre as origens e a formação desse movimento, a partir das críticas de Wittgenstein a alguns divulgadores da ciência no Livro Azul. Apresento a seguir, as principais polêmicas ocorridas entre os que simpatizavam com as ideias de Wittgenstein, nos anos quarenta, e alguns críticos que denunciavam as aparentes fragilidades conceituais dos filósofos que defendiam usos comuns da língua. Nessas polêmicas um dos pontos mais complexos diz respeito às possíveis relações entre uma atitude de consideração à língua natural, a linguagem comum, e uma “defesa do senso comum”. O tema é examinado na convergência de ideias entre Wittgenstein, Norman Malcolm e G. E. Moore. Finalmente, apresentado a polêmica entre Benson Mates e Stanley Cavell sobre o status dos enunciados filosóficos feitos a partir de um apelo à linguagem comum; os dois filósofos preservam na polêmica que mantiveram alguns vestígios da querela iniciada no Livro Azul e com isso fecham um ciclo de discussões. / This study addresses the emergence of the philosophical movement known as "ordinary language philosophy". The aim here is to offer a new perspective on the origins and formation of the movement, considering some criticisms that Wittgenstein adressed to science communicators in the Blue Book. The main controversy occurred among those who sympathized with the ideas of Wittgenstein, in the forties, and critics who denounced the apparent conceptual weaknesses of philosophers who advocated common uses of language. In these controversies one of the most complex subjects concerns the possible relationship between an attitude of consideration to natural language, and a "defense of common sense." The subject is examined in the convergence of ideas among Wittgenstein, Norman Malcolm and G. E. Moore. Finally, I present the controversy between Benson Mates and Stanley Cavell on the status of philosophical statements made from an appeal to ordinary language; the two philosophers preserve the controversy that kept some traces of the quarrel started in the Blue Book and it closes a cycle of discussions.
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Em favor do comum : estudo sobre a formação da 'filosofia da linguagem comum'

Rocha, Ronai Pires da January 2013 (has links)
Este trabalho aborda o surgimento do movimento filosófico conhecido como “filosofia da linguagem comum”. O objetivo é oferecer uma nova perspectiva sobre as origens e a formação desse movimento, a partir das críticas de Wittgenstein a alguns divulgadores da ciência no Livro Azul. Apresento a seguir, as principais polêmicas ocorridas entre os que simpatizavam com as ideias de Wittgenstein, nos anos quarenta, e alguns críticos que denunciavam as aparentes fragilidades conceituais dos filósofos que defendiam usos comuns da língua. Nessas polêmicas um dos pontos mais complexos diz respeito às possíveis relações entre uma atitude de consideração à língua natural, a linguagem comum, e uma “defesa do senso comum”. O tema é examinado na convergência de ideias entre Wittgenstein, Norman Malcolm e G. E. Moore. Finalmente, apresentado a polêmica entre Benson Mates e Stanley Cavell sobre o status dos enunciados filosóficos feitos a partir de um apelo à linguagem comum; os dois filósofos preservam na polêmica que mantiveram alguns vestígios da querela iniciada no Livro Azul e com isso fecham um ciclo de discussões. / This study addresses the emergence of the philosophical movement known as "ordinary language philosophy". The aim here is to offer a new perspective on the origins and formation of the movement, considering some criticisms that Wittgenstein adressed to science communicators in the Blue Book. The main controversy occurred among those who sympathized with the ideas of Wittgenstein, in the forties, and critics who denounced the apparent conceptual weaknesses of philosophers who advocated common uses of language. In these controversies one of the most complex subjects concerns the possible relationship between an attitude of consideration to natural language, and a "defense of common sense." The subject is examined in the convergence of ideas among Wittgenstein, Norman Malcolm and G. E. Moore. Finally, I present the controversy between Benson Mates and Stanley Cavell on the status of philosophical statements made from an appeal to ordinary language; the two philosophers preserve the controversy that kept some traces of the quarrel started in the Blue Book and it closes a cycle of discussions.
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Em favor do comum : estudo sobre a formação da 'filosofia da linguagem comum'

Rocha, Ronai Pires da January 2013 (has links)
Este trabalho aborda o surgimento do movimento filosófico conhecido como “filosofia da linguagem comum”. O objetivo é oferecer uma nova perspectiva sobre as origens e a formação desse movimento, a partir das críticas de Wittgenstein a alguns divulgadores da ciência no Livro Azul. Apresento a seguir, as principais polêmicas ocorridas entre os que simpatizavam com as ideias de Wittgenstein, nos anos quarenta, e alguns críticos que denunciavam as aparentes fragilidades conceituais dos filósofos que defendiam usos comuns da língua. Nessas polêmicas um dos pontos mais complexos diz respeito às possíveis relações entre uma atitude de consideração à língua natural, a linguagem comum, e uma “defesa do senso comum”. O tema é examinado na convergência de ideias entre Wittgenstein, Norman Malcolm e G. E. Moore. Finalmente, apresentado a polêmica entre Benson Mates e Stanley Cavell sobre o status dos enunciados filosóficos feitos a partir de um apelo à linguagem comum; os dois filósofos preservam na polêmica que mantiveram alguns vestígios da querela iniciada no Livro Azul e com isso fecham um ciclo de discussões. / This study addresses the emergence of the philosophical movement known as "ordinary language philosophy". The aim here is to offer a new perspective on the origins and formation of the movement, considering some criticisms that Wittgenstein adressed to science communicators in the Blue Book. The main controversy occurred among those who sympathized with the ideas of Wittgenstein, in the forties, and critics who denounced the apparent conceptual weaknesses of philosophers who advocated common uses of language. In these controversies one of the most complex subjects concerns the possible relationship between an attitude of consideration to natural language, and a "defense of common sense." The subject is examined in the convergence of ideas among Wittgenstein, Norman Malcolm and G. E. Moore. Finally, I present the controversy between Benson Mates and Stanley Cavell on the status of philosophical statements made from an appeal to ordinary language; the two philosophers preserve the controversy that kept some traces of the quarrel started in the Blue Book and it closes a cycle of discussions.
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As identidades da "identidade": sobre os diferentes usos e significados do conceito "identidade" na Psicologia Social / The identities of Identity: on different uses and meanings of the concept Identity in social psychology

Gonçalves Neto, José Umbelino January 2015 (has links)
GONÇALVES NETO, José Umbelino. As identidades da "identidade": sobre os diferentes usos e significados do conceito "identidade" na Psicologia Social. 2015. 112f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Psicologia, Fortaleza (CE), 2015. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-03-31T10:45:16Z No. of bitstreams: 1 2015_dis_jugneto.pdf: 954735 bytes, checksum: b57809552e6f2ebf196df1d46debc0fa (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-03-31T13:48:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_dis_jugneto.pdf: 954735 bytes, checksum: b57809552e6f2ebf196df1d46debc0fa (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-31T13:48:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_dis_jugneto.pdf: 954735 bytes, checksum: b57809552e6f2ebf196df1d46debc0fa (MD5) Previous issue date: 2015 / This is a conceptual study conducted to analyze the grammar of the term “identity” as used in social psychology texts. Such debate is relevant because this concept is used with different nuances in different theoretical and methodological designs, so that its meaning is the subject of controversy and there are even discussions on its validity and even proposals for it should be abandoned. Based on Wittgenstein’s philosophy of language, in this work it is considered that many of these discussions are based on misunderstandings about how a concept works linguistically and in the case, about how the very concept “identity” works. The theoretical and methodological basis is Wittgenstein’s approach to philosophical problems, following the method that this philosopher proposed in his works: Blue Book, Brown Book and Philosophical Investigations. Briefly speaking, this method is a type of analysis of the grammar that rules the use of a word, to observe and describe different cases where a term is used, and then compare these different cases. This is a non-systematic method, but very enlightening. Wittgenstein does not propose to solve conceptual problems, but dissolve them. By this it becomes possible to elucidate how members of a community are employing this term and thus clarify misunderstandings regarding a conceptual problem. Thus, it is shown how the term “identity” appears and is effectively used in the texts of some influential authors in Brazilian Social Psychology: G. Mead and E. Goffman, with a interactional concept of identity; A. C. Ciampa and P. Ricoeur, with a narrative concept of identity; J.-C. Deschamps and P. Moliner, with a representational/cognitive concept of identity. With the proposed methodology, the concept “identity” could be treated as a linguistic object, avoiding an essentialist approach. Through a pragmatic approach, were presented the different uses and meanings of this concept. / Esta é uma pesquisa de natureza conceitual cujo objetivo é analisar a gramática do termo “identidade” tal como empregado em textos de Psicologia Social. Tal discussão é relevante porque esse conceito é utilizado com diferentes nuances em diferentes desenhos teórico-metodológicos, de modo que o seu significado é alvo de controvérsias, havendo inclusive debates sobre a sua validade e até mesmo propostas de que seja abandonado. Baseados na filosofia da linguagem de Wittgenstein, considera-se neste trabalho que muitas dessas discussões se baseiam em mal-entendidos sobre como linguisticamente um conceito funciona e, no caso, sobre como funciona o próprio conceito “identidade”. Como base teórico-metodológica, é utilizada a abordagem de Wittgenstein aos problemas filosóficos, seguindo o método que este filósofo propôs em suas obras Livro Azul, Livro Castanho e Investigações Filosóficas. Resumidamente falando, esse método consiste em um tipo de análise da gramática que rege o uso de uma palavra, observar e descrever diferentes casos em que um termo é utilizado, e então comparar esses diferentes casos. Trata-se de um método não sistemático, mas bastante elucidativo. Wittgenstein não propõe resolver problemas conceituais, mas sim dissolvê-los. Nisto torna-se possível explicitar como os membros de uma comunidade estão empregando esse termo e assim esclarecer mal-entendidos sobre um problema conceitual. Dessa forma, explana-se como o termo “identidade” aparece e é efetivamente usado nos textos de alguns autores influentes na Psicologia Social brasileira: G. Mead e E. Goffman, com um conceito de identidade interacionista; A. C. Ciampa e P. Ricoeur, com um conceito de identidade narrativo; J.-C. Deschamps e P. Moliner, com um conceito de identidade representacional/cognitivo. Com a metodologia proposta, o conceito “identidade” pôde ser tratado como um objeto linguístico, evitando-se uma abordagem essencialista. Através de uma abordagem pragmática, foram apresentados os diferentes usos e significados desse conceito.
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REFERÊNCIA IDENTIFICADORA E OBJETOS MATERIAIS: O REALISMO METAFÍSICO DE PETER FREDERICK STRAWSON / IDENTIFYING REFERENCE AND MATERIAL OBJECTS: THE METAPHISICAL REALISM OF PETER FREDERICK STRAWSON

Teixeira, Márlon Henrique dos Santos 31 March 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The present dissertation purports to analyze the relationship between the notions of reference and ontology in the Peter Frederick Strawson‟s philosophy. Strawson wants to defend an ontological realism, in which the basic entities are material bodies. We have occupied ourselves with the analysis of the role of identifying reference in his argumentation. In the first Chapter, we analyze how the ontological problem is formulated by Strawson, within ordinary language. The phrase Linguistic Turn‟ is used to denote the set of issues around this topic. Our analysis concluded that ordinary language is the most general and pervasive language, which also has the means necessary for metaphysical researches. In the second Chapter, we deal with the elucidation of the conditions in which an identifying reference is successfully made. The analysis showed that, when referring to particulars, to consider the contextual requirements it is necessary to make a successfully identifying reference, which necessarily include spatio-temporal elements this condition is not necessary when we refer identifyingly to general things. Thus, we use the term spatio-temporal particulars to designate a class of items, which are, in a philosophical sense, concretes. In the Third Chapter, we examine how Strawson uses the notion of identifying reference to get the notions of independent and basic, which ought to be attached to the notion of materials bodies, if the philosopher intends to be a metaphysical realist. Through the analysis of the concept of reference, Strawson comes to the notion of a unified framework of knowledge of particulars, which is necessary for us to refer non-demonstratively to spatio-temporal particulars. However, a condition of this unity is the independent existence of spatio-temporal particulars. Although material bodies are basic in the category of spatio-temporal particulars, the identification of particulars of various subcategories rests on the identification of material objects. In the end, discuss some criticisms of Strawson‟s arguments and make another argument in support of Strawson‟s argument. / A presente dissertação tem como objetivo analisar a relação entre as noções de referência e ontologia na filosofia de Peter Frederick Strawson. Strawson pretende defender uma ontologia realista, onde suas entidades básicas são objetos materiais e pessoas, assim, ocupamo-nos em elucidar o papel que a noção de referência identificadora cumpre nessa argumentação. No primeiro Capítulo, analisamos o modo como o problema ontológico é formulado, por Strawson, no âmago da linguagem ordinária. A expressão Giro Linguístico‟ é tomada para designar o conjunto de questões em torno desse tópico. Nossas análises obtiveram como conclusão que a linguagem ordinária é a mais geral e penetrante, a qual também disporia dos meios necessários para as investigações de caráter metafísico. No segundo Capítulo, ocupamo-nos com a elucidação das condições em que uma referência identificadora ocorre com sucesso. As análises mostraram que, quando nos referimos a particulares, é necessário, para o sucesso em referir, a consideração de requerimentos contextuais, os quais necessariamente incluem aspectos espaços-temporais e são dispensáveis na maioria das referências a entidades gerais. Destarte, passamos a usar o termo particulares espaço-temporais‟ para designar um conjunto de itens, os quais seriam, num sentido filosófico, concretos. No terceiro Capítulo, analisamos o modo como Strawson usa a noção de referência identificadora para chegar até as noções de independente e básico, as quais devem estar relacionadas com a noção de objetos materiais, caso o filósofo pretenda defender um realismo metafísico. Através das análises da noção de referência, Strawson chega até a noção de quadro unitário de conhecimento de particulares, o qual é necessário para que possamos referir não-demonstrativamente para particulares espaço-temporais. Porém, uma condição dessa unidade consiste na existência independente de particulares espaço-temporais. Não obstante, objetos materiais são básicos na categoria de particulares espaço-temporais, pois, a identificação de particulares de várias subcategorias descansa sobre a identificação de objetos materiais. No final, serão analisadas algumas críticas aos argumentos de Strawson e será indicada a possibilidade da formulação de outro argumento em suporte da argumentação de Strawson.

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