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À Sua imagem e semelhança : o misticismo judaico na Antiguidade tardia e a percepção do corpo nas literaturas apocalíptica e hekhalotRamos, Marcus Vinicius 10 November 2009 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, 2009. / Submitted by Larissa Ferreira dos Angelos (ferreirangelos@gmail.com) on 2011-05-06T19:46:37Z
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2010_MarcusVinicius.pdf: 570177 bytes, checksum: 75dc97c2081f4fd6fec22e0603c6e63d (MD5) / Corpo e alma constituíam, nas Escrituras, uma unidade de personalidade e um único conceito, contrariando a percepção largamente aceita no mundo grego que distinguia o corpo, mortal, de sua alma imortal. Essa dissertação avalia a percepção da unidade entre corpo e alma no período intertestamental, quando a Palestina esteve sob forte influência helenística. São utilizados como fontes os textos apocalípticos de Enoch e a literatura hekhalot. As associações entre as funções fisiológicas e psicológicas nesses corpora literários foram identificadas, quantificadas e tabuladas, incluindo as relacionadas às “medidas do corpo de Deus” (Shi’ur Qomah). Os resultados alcançados nessa dissertação indicam que aquelas funções passaram a ser percebidas de forma separada nos corpora literários que retratam o misticismo judaico no recorte temporal estudado. Mostram também que o conceito de separação entre corpo e alma aparece pela primeira vez em 1 Enoch e tem forte paralelismo com a tradição clássica grega, coincidindo, grosso modo, com o início da influência helenística na Palestina. Além disso, sugerem que as mudanças na percepção do corpo no misticismo judaico podem estar relacionadas às mudanças históricas e políticas que ocorreram na Palestina àquela época. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Body and soul were considered a unit of personality and a single concept in the Scriptures. This concept contradicted the widely held perception of the Greek world, which clearly distinguished the mortal body from its immortal soul. This dissertation evaluates the perception of unity of body and soul in the intertestamental period, when Palestine was under strong Hellenistic influence. The apocalypses of Enoch and several hekhalot texts were used as sources. The associations between the physiological and psychological functions in these literary corpora were identified, quantified and tabulated, including those related to "the measures of God’s body" (Shi'ur Qomah). The results of this work indicate that physiological and psychological functions were perceived as separated entities in the literary corpora that portrayed Jewish mysticism in that period. They also show that the concept of separation of body and soul first appeared in 1 Enoch and had strong parallels with the classical Greek tradition, apparently coinciding with the beginning of Hellenistic influence in Palestine. Finally, they suggest that changes that occurred in the perception of the body in Jewish mysticism could be related to historical and political changes that occurred in Palestine at that time.
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As interações de uma tradição apocalíptica nas Literaturas Zoroastristas e Judaica : um estudo comparado da temática do ordálio universal na Yasna cápítulo 51, Grande Bundahishn capítulo 34 e Livro Etiópico de Enoch capítulo 67Peixoto, Raul Vitor Rodrigues 17 March 2017 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de História, Programa de Pós-Graduação em História, 2017. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2017-05-10T12:36:30Z
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Previous issue date: 2017-06-06 / Judaísmo e Zoroastrismo foram duas tradições religiosas com ampla influência no pensamento cristão-ocidental. Diversos conceitos que encontramos já completamente arraigados em nossa cultura têm origens traçáveis nas duas tradições. Em especial para esta pesquisa, sublinhamos a noção de que o tempo e o espaço como o conhecemos não durarão para sempre, mas terá um fim, não para recomeçar mais um ciclo extremamente igual ao anterior. Este “fim” marcaria o começo de uma era nunca antes vista, ela se desenrolaria num espaço também completamente novo, sob a influência direta do divino. Trata-se da cosmovisão apocalíptica. Esta tese busca corroborar a hipótese de que o Judaísmo do Segundo Templo, mais especificamente em sua literatura Pseudepigráfica, tenha sido influenciado por tradições apocaliptistas persa-zoroastristas. Estas muito provavelmente ainda não existiam em forma escrita, mas circulavam oralmente, por meio de uma fortíssima tradição deste tipo, capaz, por exemplo, de preservar oralmente os hinos do Avesta por quase oito séculos até que fossem finalmente postos por escrito no período sassânida. Os paralelos existentes entre os capítulos 34 da Grande Bundahishn Iraniano e o capítulo 67 do Livro Etiópico de Enoque não podem ser sinceramente explicados pelo acaso e exigem uma atenção séria que não dispense as evidentes semelhanças com explicações simplistas. Tais paralelos aparecem sequencialmente numa narrativa mítica que chamo de “Ordálio Universal”, uma paisagem apocalíptica envolvendo seres angelicais e divinos, montanhas metálicas e um rio de metal incandescente. Tanto na narrativa zoroastrista quanto na judaica, toda a humanidade e até seres sobrenaturais deverão passar por esse rio, e por ele serão sentenciados como ímpios ou justos. O argumento parte das recentes evidências de que grande parte da literatura médio-persa chamada de Zand, i.e., “comentários”, seja de fato composta por interpretações hinos zoroastristas muito antigos e, por esta razão, a influência parte dos iranianos para os judeus, apesar da datação dos escritos analisados apontar invariavelmente para a precedência em séculos do Livro de Enoque sobre a Grande Bundahishn. É aqui que entra a importância da Yasna - capítulo 51, comprovadamente um dos textos mais antigos do zoroastrismo, que carrega o gérmen da tradição do “Ordálio Universal”, bem como dos escritos de autores gregos clássicos sobre a religião dos persas que apresentam tradições semelhantes às contidas na Bundahishn séculos antes de ter sido escrita. / Two religious traditions that have wide influence on the Christian-ocidental worldview are Judaism and Zoroastrianism. Several concepts that we find already deeply rooted in our culture have traceable origins in these two traditions. Specialy for this research we underline the notion that time and space as we know it will not last forever, but it will have an end, not to restart again exactly the same. This “end” would mark the begining of a new era never seen before, that would happen in a space again totaly new, under direct influence of the divine. This is the apocalyptic worldview. This doctoral thesis aims to corroborate the hypotesis that Second Temple Judaism, more specificaly in Pseudepigrafic literature, would be influenced by Persian-Zoroastric apocalyptical traditions. These traditions, very probably, did not yet exist in written form, but circulated orally, by means of a very strong tradition of this type, capable, for example, to preserve the Avestan hymns for almost eight centurys until they finally got written down under the Sassanians. The paralels between Greater Iranian Bundahishn chapter 34 and Ethiopian Book of Enoch chapter 67 cannot be sincerely explained by chance and request more serious attention which does not dispense obviuous similarities with simplistic explanations. This paralels appears sequencially in a mitical narrative that I call “Universal Ordeal”, an apocalyptical landscape involving angelical and celestial beings, metallic mountains and a river of molten metal. In both Zoroastrian and Jewish narrative all humankind and supernatural beings must cross this river and by it they will be judged rightous or wicked. The argument is in consonance with the most recent evidence that the majority of auto proclaimed Zand Middle-Persian literature are indeed comentaries done based on ancient gathic sayings. For this reason the influence goes from Iranians to Jews, besides the Book of Enoch dating being undisputable much more old than Bundahishn’s. It is exaclty here that Yasna chapter 51 makes all the diference as one of the most ancient Zoroastrian text owning the seed of the “Universal Ordeal” tradition, as well as the writings of classical Greek authors on the religion of the Persians which present similar traditions to those contained in the Bundahishn centuries before it was written.
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Profetas de su tierra: imaginario apocalíptico en la literatura peruanaVivanco Roca Rey, Lucero de January 2009 (has links)
Tesis para optar al grado de Doctor en Literatura Hispanoamericana y Chilena / El presente trabajo estudia la manifestación del imaginario apocalíptico en la literatura
peruana. El corpus central de novelas se enmarca entre 1960 y 1990, años que se
caracterizan en términos históricos por crisis social y violencia radical y simbólica. En este
sentido, todas las novelas se orientan temáticamente a la representación de dicho contexto
en términos apocalípticos. Como antecedente temporal del corpus, esta tesis rastrea el
arribo del imaginario apocalíptico a América y la forma particular en que este imaginario se
reescribe en la época colonial y repercute en los distintos niveles de la sociedad virreinal.
La perspectiva desde la cual se aborda el campo de esta investigación está marcada por
el concepto de 'lo imaginario', lo que permite insertar la lectura apocalíptica literaria en el
terreno más amplio de lo cultural.
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DEIXAI TODA ESPERANÇA VÓS QUE ENTRAIS: o Inferno na tradição dos apócrifos e sua recepção em textos medievais e contemporâneos. / Leave all hope you entered: the hellin the tradition of the apocryha and its reception in medieval contemporary textsMATTOS, Carlos Eduardo de 21 March 2017 (has links)
Submitted by Noeme Timbo (noeme.timbo@metodista.br) on 2017-06-14T19:33:34Z
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Previous issue date: 2017-03-21 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The research that follows seeks to present a mapping of a tradition developed over many centuries in the apocalyptic writings of Christianity: The accounts of travel description to the Other-World, more specifically, to Hell. Initially we tried to draw a line starting from the origins of this tradition, in classical Greek texts, through the Jewish Apocalypse of the Second Temple, through Primitive Christianity and making references to some works of the Middle Ages, in order to demonstrate, once more, that the importance of the theme made him gain breath in this period too. We highlight some important concepts such as the apocalyptic genre and some striking features of the reports of journeys of hell. We define some theoretical bases that are relevant to all research, such as the importance they have for a significant study of the formation of the religious imaginary of Primitive Christianity, from sources such as apocryphal writings. In a second moment, we turn to the analysis of one of the primitive sources in which, in the second century of Christianity, reports of a description of Hell appeared in a guided journey in which condemned sinners and their feathers were described: The Apocryphal Acts of the Apostle Philip. Finally, we analyze two contemporary sources in which, we argue, there was reception of the theme of the journeys to Hell and in which are laid common characteristics in relation to continuity and rupture with the oldest writings, revealing the importance of the theme for crossing centuries of history of the Christianity, being assumed, reread and re-signified by the most diverse readers to the present day. / A seguinte pesquisa busca apresentar um mapeamento de uma tradição desenvolvida ao longo de muitos séculos nos escritos apocalípticos do Cristianismo: Os relatos de descrição de viagens ao Além-Mundo, mais especificamente, ao Inferno. Inicialmente procuramos traçar uma linha que se iniciasse nas origens dessa tradição, em textos clássicos gregos, passando pela Apocalíptica Judaica do Segundo Templo, pelo Cristianismo Primitivo e fazendo referências a algumas obras da Idade Média, a fim de demonstrar, mais uma vez, a importância do tema e como o mesmo ganha fôlego também nesse período. Destacamos alguns conceitos importantes como o de gênero apocalíptico e algumas características marcantes dos relatos de viagens ao inferno. Definimos algumas bases teóricas relevantes a toda a pesquisa, como por exemplo, a importância que têm, para um estudo significativo da formação do imaginário religioso do Cristianismo Primitivo, de fontes como os escritos apócrifos. Num segundo momento, passamos à análise de uma das fontes primitivas na qual, já no segundo século do Cristianismo, surgiram relatos de uma descrição do Inferno em uma jornada guiada em que pecadores condenados e suas penas foram descritas: Os Atos Apócrifos do Apóstolo Felipe. Por fim, analisamos duas fontes contemporâneas em que, defendemos, houve recepção do tema das viagens ao Inferno e nas quais estão postas características comuns em relação de continuidade e ruptura com os escritos mais antigos, revelando a importância do tema por atravessar séculos de história do Cristianismo, sendo assumido, relido e ressignificado por leitores, os mais diversos até os dias de hoje.
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O livro de Daniel em oposição ao epicurismo : a relação entre a literatura apocalíptica judaica e a filosofia helenística no séc. II a.E.C.Santana, Thiago Borges de 09 April 2018 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The expansion of the ancient Kingdom of Macedonia, under the leadership of Alexander The Great, prompted the accession of Hellenic cultural dimensions throughout the West and Middle East in a process of cultural diffusion known as Hellenization. However, hellenistic cultural dominance was not without struggle Thus, this research has proposed as an hypothesis that the Old Testament book of Daniel is a result of a socio-religious experience that countered epicureanism by highlighting the principle of faithfulness to Yahweh. Daniel’s apocalypse offers a conception that the Jewish monotheistic deity interferes history in a conclusive manner, since in the end of time it will be judging all of the infidels (Dan 7: 13-14). Such philosophical system believed that the gods were in a state of ataraxia, blissfulness, serenity, antipathetic to any human feeling. Therefore, from a cultural approach of the religious phenomenon it has been scrutinized if the book of Daniel, written in an apocalyptic language, presents a proposal of socio-religious way of life posing an antithesis to the Epicurean doctrine while fostering the maintenance of a Jewish identity related to the divine figure of Yahweh in the second century BCE. / A expansão do império macedônico, sob a égide de Alexandre o Grande, impulsionou a adesão de dimensões culturais helênicas pelo mundo Ocidental e Médio-Oriental em um processo de circularidade cultural denominado de helenização. Contudo, houve contestações à dominação cultural helenística. Desse modo, esta pesquisa propôs como hipótese que, o livro veterotestamentário Daniel é produto de uma experiência sócio-religiosa e se opôs ao epicurismo colocando em evidência o princípio de fidelidade a Javé. O apocalipse daniélico apresenta uma concepção de que a divindade monoteísta judaica interfere na história de modo definitivo, pois no final dos tempos julgará todos os infiéis (Dn 7, 13-14). Esta percepção se opõe sobremaneira ao pensamento de uma escola filosófica do período helenístico, a epicurista. Tal sistema filosófico veiculava que os deuses eram ataráxicos, bem aventurados, imperturbáveis, incompatível com qualquer sentimento humano. Então, a partir de uma abordagem cultural do fenômeno religioso investigou-se, se o livro de Daniel, redigido em uma linguagem apocalíptica, apresenta uma proposta de modo de vida, na qual é possível perceber uma contra-argumentação à doutrina epicurista ao mesmo tempo em que fomentava a manutenção de uma identidade judaica ligada a divindade Javé no II séc. a.E.C. / São Cristóvão, SE
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Salvação e Juízo Final na Alta Idade Média hispânica : o Comentário ao Apocalipse do Beato de Liébana /Parmegiani, Raquel de Fátima. January 2008 (has links)
Orientador: Ruy de Oliveira Andrade Filho / Banca: Ivan Esperança Rocha / Banca: Giulia Crippa / Banca: Ana Paula Tavares Magalhães / Banca: Leila Rodrigues da Silva / Resumo: Nosso trabalho procura investigar como o universo simbólico ligado à literatura apocalíptica cristã - mais especificamente as idéias de Juízo Final e Salvação - foi apropriado pelo Beato de Liébana na Alta Idade Média hispânica para compor seu Comentário ao Apocalipse e como, a partir desta obra, ele foi utilizado no processo de construção e divulgação de um referencial - representação - cristão de visão de mundo. Nossa pesquisa volta-se, portanto, para a relação entre o "mundo dos leitores" e o "mundo do livro", ou seja, para as práticas da leitura e da escrita que permearam a produção, a circulação e a leitura do C Ap. Coube a nos pensarmos como uma cultura que privilegiava a oralidade, como aquela da Alta Idade Média, apoiou-se neste texto escrito para, em face dele, produzir um sentido e construir uma normatização cristã do universo sócio-religioso. Por conseguinte, nosso intuito esteve em buscar os vestígios das práticas de leitura que acompanharam os destinatários do C Ap e dos indícios que eles podem nos dar da atuação deste texto enquanto discurso (processo), revelando-nos pontos de sua coerência (interação com o leitor) e sua intenção (efeito de sentido) / Abstract: Our research applies on an investigation about how the universe linked to the apocalyptic Christian - more specifically the concepts the concepts on Revelations and the Gospel of Salvation - were appropriated by the Beatus of Liébana in the Hispanic High Middle Ages to write his Commentary of Revelations and how, from this masterpiece, the ideas were used in the process of creation e dissemination of a Christian referent - representation - concerned to point of view. So, we focuses the relation between "the world of readers" and "the word of the book", that is, we highlight the reading and writing practices that permeated the production, distribution and reading of the Beatus Apocalypse. It was our duty to think how a culture that used to privilege oral records, like that one in the High Middle Ages, was supported by that written text to, before it, produce a meaning and build a Christian standardization of the social-religious universe. Consequently, our objective was regarded in looking for the traces of the reading habit that accompanied the destinations of Beatus Apocalypse and in the evidences that the revelations may give us in order to comprehend such manuscripts as speech (process), showing points of its coherence (interaction with the reader) and its intention (meaning effect) / Doutor
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A IDENTIDADE DA MULTIDÃO NO CULTO CELESTIAL NO APOCALIPSE DE JOÃO / The identity of the multitude in the heavenly cult in the Revelation of JohnAntoni, Lech Leszek 09 March 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-03-09 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / John of Patmos, using literary and dramatic elements and the scenic and liturgical structure, created in his Book of Revelation a specific symbolic universe. The protagonists
of this universes images are divine beings as well as humans that are present among them, exaltedly singing and praising God. During the process of composition, the author inspired
himself by the apocalyptic and eschatological traditions of the merkavah vision traditions present in the books of Ezechiel, Daniel and 1 Henoch, and made his own reading of these
traditions that complies with his own literary objectives and the needs of the readers / auditors of his writing.
The celestial and human beings emphasized in the images, and the presence of merkavah traditions, indicate that Revelation is part of a certain current of the contemporary
apocalyptic literature. It is noteworthy that in apocalypticism, Qumran, and the hekhalot literature, as well as in Revelation, there are evidences of an intense ecstatic experience of
heavenly cult groups. The scenery of these visions is mainly liturgical, located inside a heavenly temple. The images, produced by interpretations of mystical experiences in
Ezechiel, 1 Henoch, and other mystic writings, were meditated and enriched by experiences of heavenly journeys which prophetic groups experimented during their earthly cults.
In the mystical experiences registered in the analyzed parts of the Revelation of John could be perceived certain characteristics of the heavenly voyagers. In the discourse
about the vision of universe they see and describe, they reveal their beliefs, challenges and expectations; this means: they reveal their religious self-understanding. Beyond the identity of the heavenly cults performers, we also perceive the highly creative character and function of the ecstatic phenomena in general and specially in the Revelation of John. The writing reveals and promotes the structure of a perfect and complete divine-human world which is in permanent move. By means of its inherent symbolism, this world manifests the idea of creating, recreating and governing the entire universe. The human beings participate actively in this universe and cooperate with its reconstitutive function. This cooperation with the reconstitution of the universe is present and actual, even though the plenitude of this reconstitution is reserved for the future. / João de Patmos, através de elementos literários e dramáticos e da estrutura cênica e litúrgica, criou no Apocalipse um universo simbólico específico. As imagens deste universo
são protagonizadas tanto por seres divinos como também por pessoas humanas que se encontram exaltadas entre os seres celestiais, cantando e louvando a Deus. Durante o processo da composição, o autor da obra se inspirou na tradição apocalíptica e escatológica das tradições visionárias merkavah presentes em Ezequiel, Daniel e 1 Enoque, e fez uma leitura própria destas tradições que obedece aos seus próprios objetivos literários e às
necessidades dos leitores / ouvintes do escrito. Os seres celestiais e humanos destacados nas imagens, e a presença de várias confluências de tradições merkavah indicam que o Apocalipse se insere numa vertente da literatura apocalíptica contemporânea do escrito. É notável que, tanto na apocalíptica, em Qumran, na literatura hekhalot como no Apocalipse, há indícios de uma intensa experiência
extática de grupos de culto celestial. O cenário de visões é prioritariamente litúrgico, dentro de um templo celestial. As imagens geradas pela leitura das experiências místicas de
Ezequiel, 1 Enoque e outros escritos místicos eram contempladas e enriquecidas pelas experiências de viagens celestiais de grupos proféticos durante cultos terrestres.
Nas experiências místicas registradas nos fragmentos analisados do Apocalipse de João podem ser percebidas certas feições dos viajantes celestiais. Nos seus discursos sobre a visão do mundo que contemplam e definem, eles revelam suas crenças, desafios e expectativas, a sua auto-compreensão religiosa. Além da identidade dos protagonistas dos cultos celestiais percebe-se também o caráter e a função altamente criadores do fenômeno extático em geral, como também, em particular, no Apocalipse de João. O escrito revela e promove uma estrutura do mundo divino-humano completo e perfeito que está num movimento contínuo, um mundo que, com toda a simbologia inerente, expressa a idéia de criar, recriar e governar o universo inteiro. Os seres humanos participam ativamente deste universo e cooperam com a função reconstituinte dele. Essa cooperação na reconstituição do mundo tem um caráter presente e atual, embora a plenitude desta reconstituição esteja reservada para o futuro.
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Os cristãos, de ontem e de hoje, ante a tentação de se acomodarem ao mundo: uma abordagem a partir de Ap 2-3Marcio Luiz Priori 02 September 2011 (has links)
Este estudo trata sobre os cristãos, de ontem e de hoje, ante a tentação de se acomodarem ao mundo. Ele toma como ponto de apoio o Ap 2-3. Na primeira parte, a pesquisa estabelece um paralelo entre o Apocalipse de São João, a Apocalíptica judaica e o movimento profético que precedeu o movimento apocalíptico, em Israel. Embora aproximem-se mais da literatura profética, devido ao otimismo demonstrado com relação à história presente, as cartas dirigidas às Igrejas da Ásia Menor, segundo Ap 2-3, são marcadas por uma linguagem simbólica associada a momentos de crise, uma vez que o contexto dessas Igrejas, no final do primeiro século, é marcado pelo conflito com o Império Romano e com o Judaísmo. Assim, na segunda parte, a pesquisa nos mostra que a pressão exercida sobre as populações dominadas pelo Império Romano era muito forte, e a tentação de adaptar-se ao sistema imperial era muito grande. Jogava a favor do Império o movimento gnóstico, cujas teorias penetravam nas Igrejas com o apoio de lideranças e de membros das próprias comunidades cristãs. Ao dirigir-se então às sete Igrejas da Ásia Menor, o autor de Ap 2-3 pretende despertar as comunidades para uma ameaça que não era só externa, mas também interna, a saber: a penetração da heresia gnóstica, que favorecia a adaptação do cristianismo ao ambiente do Império Romano. Na terceira parte, constatamos que essa tentação de adaptar-se ao mundo continua muito presente em nossos dias. Continua muito atual, portanto, a mensagem contida nas cartas dirigidas às comunidades da Ásia Menor, que têm como primeira finalidade despertar os cristãos de sua acomodação e de seus compromissos com a ordem presente. Aos cristãos de hoje, seduzidos pela cultura atual e tão bem adaptados à sociedade, que já não percebem as contradições presentes nelas, o apelo é para que voltem a Jesus Cristo e retomem a conduta de outrora (cf. Ap 2,5), o que significa, muitas vezes, colocar-se na contramão da história, para testemunhar, no seio de uma comunidade cristã, que um outro mundo é possível. / This study deals with Christians from the beginning to today in the presence of the temptation to accommodate themselves to the world. It takes as point of support Revelation, chapter 2 and 3. In the first part, the research establishes a parallel between Apocalypse of John and the Jewish apocalyptic and the prophetic movement that preceded the apocalyptic movement in Israel. Although the letters written to the churches of Asia Minor, according to The Rev. 2-3, due to the optimism shown with respect to the present history, they are marked by a symbolic language associated with a crisis, since the context of these churches, at the end of the first century, is marked by conflict with the Roman Empire and Judaism. Thus, in the second part, the research shows that the pressure on the populations dominated by the Roman Empire was very strong, and the temptation to adapt them to the imperial system was too great. The Gnostic movement was in favour of the Empire, whose theories penetrated the churches with the support of leaders and members of their communities. In addressing the then seven Churches of Asia Minor, the author of Revelation 2-3 intended to arouse interest the communities to a "threat" that was not only external but also internal, namely the penetration of the Gnostic heresy, which favored adaptation of Christianity to the environment of the Roman Empire. In the third part, we found that the temptation to adapt to the world is still very present today. It's still very current, so the message contained in the letters addressed to the communities of Asia Minor, whose first purpose awaken Christians of their accommodation and their commitment to the present order. For today Christians, "seduced" by the current culture and so well adapted to society, they no longer perceive the contradictions in them, the appeal is to come back to Jesus Christ and "resume the conduct of old" (cf. Rev. 2,5), which means often put in the "opposite" of history, to witness, within a Christian community, that another world is possible.
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A simbologia da resistência política no livro do apocalipse : hermenêutica a partir de ap 17,1-18Jair Rodrigues Melo 01 December 2013 (has links)
O presente trabalho versa sobre o processo de simbolização da resistência presente no livro do Apocalipse. A pesquisa busca analisar as relações entre o conjunto de símbolos utilizados no livro e a resistência política das comunidades cristãs diante
da opressão do Império Romano no alvorecer do Cristianismo. Nesse sentido, a partir de uma metodologia de natureza bibliográfica, fomenta uma reflexão crítica entre o texto e o contexto do Apocalipse, visto como literatura engajada com a
oposição às condições opressoras às quais muitas comunidades cristãs estavam sujeitas. O trabalho está dividido em três capítulos: no primeiro, é discutido o contexto sócio-histórico das comunidades cristãs, que favoreceu o surgimento do
Apocalipse. No segundo, é feita uma análise do texto de Ap 17,1-18 do ponto de vista exegético e hermenêutico. Por fim, no terceiro, são discutidas as formas através das quais alguns símbolos descritos fazem críticas à opressão política do Império Romano. / This work is about the process of symbolization of resistance present in the book of Revelation. The research analyzes the relationship between the set of symbols used in the book and the political resistance of the Christian community on the oppression of the Roman Empire at the dawn of Christianity. Accordingly, from a bibliographical methodology, this study encourages critical reflection between the text and the context of Revelation, seen as engaged literature with the opposition to oppressive
conditions to which many Christian communities were subject. The work is divided into three chapters: the first discusses the socio-historical context of Christian communities that favored the emergence of Revelation. The second is an analysis of
the text of Revelation 17,1-18 in terms of exegetical and hermeneutical. Finally, the third discusses the ways in which some symbols are described criticism of the political oppression of the Roman Empire.
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A simbologia da resistência política no livro do apocalipse : hermenêutica a partir de ap 17,1-18Melo, Jair Rodrigues 01 December 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-12-01 / This work is about the process of symbolization of resistance present in the book of Revelation. The research analyzes the relationship between the set of symbols used in the book and the political resistance of the Christian community on the oppression of the Roman Empire at the dawn of Christianity. Accordingly, from a bibliographical methodology, this study encourages critical reflection between the text and the context of Revelation, seen as engaged literature with the opposition to oppressive
conditions to which many Christian communities were subject. The work is divided into three chapters: the first discusses the socio-historical context of Christian communities that favored the emergence of Revelation. The second is an analysis of
the text of Revelation 17,1-18 in terms of exegetical and hermeneutical. Finally, the third discusses the ways in which some symbols are described criticism of the political oppression of the Roman Empire. / O presente trabalho versa sobre o processo de simbolização da resistência presente no livro do Apocalipse. A pesquisa busca analisar as relações entre o conjunto de símbolos utilizados no livro e a resistência política das comunidades cristãs diante
da opressão do Império Romano no alvorecer do Cristianismo. Nesse sentido, a partir de uma metodologia de natureza bibliográfica, fomenta uma reflexão crítica entre o texto e o contexto do Apocalipse, visto como literatura engajada com a
oposição às condições opressoras às quais muitas comunidades cristãs estavam sujeitas. O trabalho está dividido em três capítulos: no primeiro, é discutido o contexto sócio-histórico das comunidades cristãs, que favoreceu o surgimento do
Apocalipse. No segundo, é feita uma análise do texto de Ap 17,1-18 do ponto de vista exegético e hermenêutico. Por fim, no terceiro, são discutidas as formas através das quais alguns símbolos descritos fazem críticas à opressão política do Império Romano.
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