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O narrado e o vivido : aspectos comunicativos e antropologicos da literatura popular oralOliveira, Maria Elizabeth Rondelli de 15 July 2018 (has links)
Orientador: Antonio Augusto Arantes Neto / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-15T01:23:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1982 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed / Mestrado / Mestre em Antropologia Social
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A humanização do ser humano: um diálogo entre a teologia e a obra literária A Hora da Estrela de Clarice LispectorSouza, Glaucio Alberto Faria de 29 October 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-10-29 / The aim of this work was to present the importance and possibility of dialogue between theology and literature, based on anthropological reflection from the work A hora da estrela by Clarice Lispector. In this work the author portrays the absence of Macabéa, a human being as a victim of a society marked by a capitalist social structure that dehumanizes and enslaves, it excludes those who cannot join. It is these concerns that lead Clarice writing her last novel full of social protest and waiting for response, so unfinished. More than denounce the tecnocolor model that subjugate, the author awaits new directions, because it is not possible to keep on living this way. As she says: This story takes place in a state of emergency and public calamity . From this reality portrayed by Clarice, I sought to develop a response to questions about the future in a society, as current as society today, marked by consumerism that trivializes and relativizes beliefs and values. I believe the answer can be given from Christology / O objetivo deste trabalho foi apresentar a importância e a possibilidade do diálogo entre a teologia e a literatura, tomando como base de reflexão o elemento antropológico da obra A hora da estrela de Clarice Lispector. Nessa obra, a autora retrata a inexistência de Macabéa, um ser humano vítima de uma sociedade marcada por uma estrutura social capitalista que desumaniza, escraviza e exclui quem dela não consegue fazer parte. São essas inquietações que levam Clarice a compor seu último romance, carregado de denúncia social e à espera de resposta, por isso inacabado. Mais do que denunciar este modelo tecnocolor que subjuga, a autora espera por novos rumos, pois não é possível continuar vivendo desta maneira. Ela mesma diz: esta história acontece em estado de emergência e de calamidade pública . A partir dessa realidade retratada por Clarice é que busquei elaborar uma resposta aos questionamentos sobre o futuro em uma sociedade em nada diferente da construída pela autora, uma sociedade marcada pelo consumismo, pela necessidade do ter , uma sociedade que banaliza e relativiza crenças e valores. Creio que a resposta possa ser dada a partir da Cristologia
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Caos e cosmo na floresta: o outro e o mal na Amazônia de Darcy RibeiroMarques, Paulo Sérgio [UNESP] 02 May 2011 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2011-05-02Bitstream added on 2014-06-13T19:21:19Z : No. of bitstreams: 1
marques_ps_dr_arafcl.pdf: 2496466 bytes, checksum: 25ac67a5c710e5458e44618a7cbe4b95 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Cette recherche examine la présence de l’Autre et du Mal dans Maíra (1976) et Utopia selvagem (1982), récits romanesques de l’écrivain et anthropologue Darcy Ribeiro sur l’Amazonie, en s’appuyant sur les concepts et méthodes de la critique archétypale et de l’anthropologie de l’imaginaire, développée surtout par Meletínski (1987 ; 2002), Eliade (2001) et Durand (2002). À partir de la matrice littéraire et mythique de l’opposition entre Cosmos et Chaos, Moi et Autre, Bien et Mal, cherche à identifier, dans les récits, la figure de l’Opposant et les forces opposées et les images archétypales et les symboles du Mal présentes dans l’Amazonie de Darcy Ribeiro / Esta pesquisa analisa a presença do Outro e do Mal em Maíra (1976) e Utopia selvagem (1982), narrativas ficcionais do antropólogo e romancista Darcy Ribeiro ambientadas na Amazônia, apoiando-se nos conceitos e métodos da crítica arquetípica e da antropologia do imaginário, desenvolvidas principalmente por Meletínski (1987; 2002), Eliade (1999; 2001; 2002) e Durand (2002). A partir da matriz mítica e literária da oposição entre Cosmo e Caos, Eu e Outro, Bem e Mal, busca identificar, nas narrativas, a figura do Oponente e das forças antagonistas, bem como as imagens arquetípicas e os símbolos do Mal presentes na Amazônia de Darcy Ribeiro
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Caos e cosmo na floresta : o outro e o mal na Amazônia de Darcy Ribeiro /Marques, Paulo Sérgio. January 2011 (has links)
Orientador: Ana Luiza Silva Camarani / Banca: Glória Carneiro do Amaral / Banca: Henrique Roriz Aarestrup Alves / Banca: Maria Dolores Aybar Ramirez / Banca: Antônio Cavalcante Pires / Resumo: Esta pesquisa analisa a presença do Outro e do Mal em Maíra (1976) e Utopia selvagem (1982), narrativas ficcionais do antropólogo e romancista Darcy Ribeiro ambientadas na Amazônia, apoiando-se nos conceitos e métodos da crítica arquetípica e da antropologia do imaginário, desenvolvidas principalmente por Meletínski (1987; 2002), Eliade (1999; 2001; 2002) e Durand (2002). A partir da matriz mítica e literária da oposição entre Cosmo e Caos, Eu e Outro, Bem e Mal, busca identificar, nas narrativas, a figura do Oponente e das forças antagonistas, bem como as imagens arquetípicas e os símbolos do Mal presentes na Amazônia de Darcy Ribeiro / Résumé: Cette recherche examine la présence de l'Autre et du Mal dans Maíra (1976) et Utopia selvagem (1982), récits romanesques de l'écrivain et anthropologue Darcy Ribeiro sur l'Amazonie, en s'appuyant sur les concepts et méthodes de la critique archétypale et de l'anthropologie de l'imaginaire, développée surtout par Meletínski (1987 ; 2002), Eliade (2001) et Durand (2002). À partir de la matrice littéraire et mythique de l'opposition entre Cosmos et Chaos, Moi et Autre, Bien et Mal, cherche à identifier, dans les récits, la figure de l'Opposant et les forces opposées et les images archétypales et les symboles du Mal présentes dans l'Amazonie de Darcy Ribeiro / Doutor
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O espaço vivido : literatura e antropologia em Ruy Duarte de CarvalhoValle, Laura Regina dos Santos Dela January 2015 (has links)
Este trabalho propõe observar, principalmente na análise da obra Vou lá visitar pastores (2000), a relação do autor Ruy Duarte de Carvalho com o espaço vivido. A pesquisa se estende com menos profundidade às outras obras do autor – Como se o mundo não tivesse leste (2008), Os papéis do inglês (2007), Actas da Maianga (2003), As paisagens propícias (2005), Lavra (2005), A câmara, a escrita e a coisa dita...(2008), A Terceira Metade (2009) e Desmedida (2010) – , com o objetivo de traçar um breve panorama biográfico de Duarte, devido à sua inscrição pessoal tanto na poesia quanto nos enredos. Observei que, para o autor, o espaço transcende os limites da realidade física, visto que também é o lugar da criação e da ficção. Para o outro esse espaço vivido representa a extensão da própria vida, pois essa relação de pertencimento estabelece um acordo coletivo entre esses sujeitos e o lugar. Ruy Duarte empenhou grande parte de sua vida no estudo dessas relações, propondo-se a ir lá viver com eles. Com isso, busquei analisar tais questões, pois a partir de experiências desse tipo tem-se mais autoridade para dizer do outro, conforme pôde ser verificado no cotejo entre a minha experiência e a do autor. Nesse sentido, observei ainda a implicação que a Literatura e a Antropologia tiveram para o desenvolvimento de tal projeto de escrita, bem como a maneira de Ruy Duarte se apropriar desses discursos para criar seu próprio estilo literário. Além disso, intentamos dar visibilidade à obra desse importante autor angolano, visto que seu estudo é de suma importância para a compreensão das culturas africanas. Para dar conta de tudo isso, tornou-se necessário um diálogo com inúmeros teóricos de diferentes áreas do saber, dentre os quais se destacam: James Clifford, Walter Benjamin, Gaston Bachelard, Homi Bhabha, Roland Barthes, Rita Chaves, Laura Cavalcante Padilha, Antonio Candido, Frantz Fanon, Rodolfo Kusch, François Laplantine, Ella Shohat/Robert Stam e Paul Zumthor. / This research proposes to observe Ruy Duarte de Carvalho’s relationship with the lived space, especially in view of the work Vou lá visitar pastores (2000). Due to his personal inscription in both poetry and plots, the research superficially extends to other works of the author - Como se o mundo não tivesse leste (2008), Os papéis do inglês (2007), Actas da Maianga (2003), As paisagens propícias (2005), Lavra (2005), A câmara, a escrita e a coisa dita...(2008), A Terceira Metade (2009) e Desmedida (2010) - in order to trace a brief biographical overview of Duarte. We note that, for the author, the space transcends the limits of physical reality, since it is also the space of creation and fiction. For the 'other', this lived space is the extension of life itself, because this relation of belonging establishes a collective agreement between the subjects and the place. Ruy Duarte committed much of his life in the study of these relations, and therefore was willing to go live with them. Therewith, we sought to examine these issues, because from such experiences one has more authority to report about the “other”, as evidenced in the comparison between the experiences of the author and mine. In this sense, the implications that Literature and Anthropology have had for the development of such a writing project were also observed, as well as the way Ruy Duarte incorporates these discourses to create his own literary style. In addition, we seek to give visibility to the work of this important Angolan author, since his work is of great importance for the understanding of African culture. To account for all that, we set up a dialogue with numerous theorists from different disciplines, among which we highlight: James Clifford, Walter Benjamin, Gaston Bachelard, Homi Bhabha, Roland Barthes, Rita Chaves, Laura Cavalcante Padilha, Antonio Candido, Frantz Fanon, Rodolfo Kusch, François Laplantine, Ella Shohat / Robert Stam and Paul Zumthor.
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O espaço vivido : literatura e antropologia em Ruy Duarte de CarvalhoValle, Laura Regina dos Santos Dela January 2015 (has links)
Este trabalho propõe observar, principalmente na análise da obra Vou lá visitar pastores (2000), a relação do autor Ruy Duarte de Carvalho com o espaço vivido. A pesquisa se estende com menos profundidade às outras obras do autor – Como se o mundo não tivesse leste (2008), Os papéis do inglês (2007), Actas da Maianga (2003), As paisagens propícias (2005), Lavra (2005), A câmara, a escrita e a coisa dita...(2008), A Terceira Metade (2009) e Desmedida (2010) – , com o objetivo de traçar um breve panorama biográfico de Duarte, devido à sua inscrição pessoal tanto na poesia quanto nos enredos. Observei que, para o autor, o espaço transcende os limites da realidade física, visto que também é o lugar da criação e da ficção. Para o outro esse espaço vivido representa a extensão da própria vida, pois essa relação de pertencimento estabelece um acordo coletivo entre esses sujeitos e o lugar. Ruy Duarte empenhou grande parte de sua vida no estudo dessas relações, propondo-se a ir lá viver com eles. Com isso, busquei analisar tais questões, pois a partir de experiências desse tipo tem-se mais autoridade para dizer do outro, conforme pôde ser verificado no cotejo entre a minha experiência e a do autor. Nesse sentido, observei ainda a implicação que a Literatura e a Antropologia tiveram para o desenvolvimento de tal projeto de escrita, bem como a maneira de Ruy Duarte se apropriar desses discursos para criar seu próprio estilo literário. Além disso, intentamos dar visibilidade à obra desse importante autor angolano, visto que seu estudo é de suma importância para a compreensão das culturas africanas. Para dar conta de tudo isso, tornou-se necessário um diálogo com inúmeros teóricos de diferentes áreas do saber, dentre os quais se destacam: James Clifford, Walter Benjamin, Gaston Bachelard, Homi Bhabha, Roland Barthes, Rita Chaves, Laura Cavalcante Padilha, Antonio Candido, Frantz Fanon, Rodolfo Kusch, François Laplantine, Ella Shohat/Robert Stam e Paul Zumthor. / This research proposes to observe Ruy Duarte de Carvalho’s relationship with the lived space, especially in view of the work Vou lá visitar pastores (2000). Due to his personal inscription in both poetry and plots, the research superficially extends to other works of the author - Como se o mundo não tivesse leste (2008), Os papéis do inglês (2007), Actas da Maianga (2003), As paisagens propícias (2005), Lavra (2005), A câmara, a escrita e a coisa dita...(2008), A Terceira Metade (2009) e Desmedida (2010) - in order to trace a brief biographical overview of Duarte. We note that, for the author, the space transcends the limits of physical reality, since it is also the space of creation and fiction. For the 'other', this lived space is the extension of life itself, because this relation of belonging establishes a collective agreement between the subjects and the place. Ruy Duarte committed much of his life in the study of these relations, and therefore was willing to go live with them. Therewith, we sought to examine these issues, because from such experiences one has more authority to report about the “other”, as evidenced in the comparison between the experiences of the author and mine. In this sense, the implications that Literature and Anthropology have had for the development of such a writing project were also observed, as well as the way Ruy Duarte incorporates these discourses to create his own literary style. In addition, we seek to give visibility to the work of this important Angolan author, since his work is of great importance for the understanding of African culture. To account for all that, we set up a dialogue with numerous theorists from different disciplines, among which we highlight: James Clifford, Walter Benjamin, Gaston Bachelard, Homi Bhabha, Roland Barthes, Rita Chaves, Laura Cavalcante Padilha, Antonio Candido, Frantz Fanon, Rodolfo Kusch, François Laplantine, Ella Shohat / Robert Stam and Paul Zumthor.
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O espaço vivido : literatura e antropologia em Ruy Duarte de CarvalhoValle, Laura Regina dos Santos Dela January 2015 (has links)
Este trabalho propõe observar, principalmente na análise da obra Vou lá visitar pastores (2000), a relação do autor Ruy Duarte de Carvalho com o espaço vivido. A pesquisa se estende com menos profundidade às outras obras do autor – Como se o mundo não tivesse leste (2008), Os papéis do inglês (2007), Actas da Maianga (2003), As paisagens propícias (2005), Lavra (2005), A câmara, a escrita e a coisa dita...(2008), A Terceira Metade (2009) e Desmedida (2010) – , com o objetivo de traçar um breve panorama biográfico de Duarte, devido à sua inscrição pessoal tanto na poesia quanto nos enredos. Observei que, para o autor, o espaço transcende os limites da realidade física, visto que também é o lugar da criação e da ficção. Para o outro esse espaço vivido representa a extensão da própria vida, pois essa relação de pertencimento estabelece um acordo coletivo entre esses sujeitos e o lugar. Ruy Duarte empenhou grande parte de sua vida no estudo dessas relações, propondo-se a ir lá viver com eles. Com isso, busquei analisar tais questões, pois a partir de experiências desse tipo tem-se mais autoridade para dizer do outro, conforme pôde ser verificado no cotejo entre a minha experiência e a do autor. Nesse sentido, observei ainda a implicação que a Literatura e a Antropologia tiveram para o desenvolvimento de tal projeto de escrita, bem como a maneira de Ruy Duarte se apropriar desses discursos para criar seu próprio estilo literário. Além disso, intentamos dar visibilidade à obra desse importante autor angolano, visto que seu estudo é de suma importância para a compreensão das culturas africanas. Para dar conta de tudo isso, tornou-se necessário um diálogo com inúmeros teóricos de diferentes áreas do saber, dentre os quais se destacam: James Clifford, Walter Benjamin, Gaston Bachelard, Homi Bhabha, Roland Barthes, Rita Chaves, Laura Cavalcante Padilha, Antonio Candido, Frantz Fanon, Rodolfo Kusch, François Laplantine, Ella Shohat/Robert Stam e Paul Zumthor. / This research proposes to observe Ruy Duarte de Carvalho’s relationship with the lived space, especially in view of the work Vou lá visitar pastores (2000). Due to his personal inscription in both poetry and plots, the research superficially extends to other works of the author - Como se o mundo não tivesse leste (2008), Os papéis do inglês (2007), Actas da Maianga (2003), As paisagens propícias (2005), Lavra (2005), A câmara, a escrita e a coisa dita...(2008), A Terceira Metade (2009) e Desmedida (2010) - in order to trace a brief biographical overview of Duarte. We note that, for the author, the space transcends the limits of physical reality, since it is also the space of creation and fiction. For the 'other', this lived space is the extension of life itself, because this relation of belonging establishes a collective agreement between the subjects and the place. Ruy Duarte committed much of his life in the study of these relations, and therefore was willing to go live with them. Therewith, we sought to examine these issues, because from such experiences one has more authority to report about the “other”, as evidenced in the comparison between the experiences of the author and mine. In this sense, the implications that Literature and Anthropology have had for the development of such a writing project were also observed, as well as the way Ruy Duarte incorporates these discourses to create his own literary style. In addition, we seek to give visibility to the work of this important Angolan author, since his work is of great importance for the understanding of African culture. To account for all that, we set up a dialogue with numerous theorists from different disciplines, among which we highlight: James Clifford, Walter Benjamin, Gaston Bachelard, Homi Bhabha, Roland Barthes, Rita Chaves, Laura Cavalcante Padilha, Antonio Candido, Frantz Fanon, Rodolfo Kusch, François Laplantine, Ella Shohat / Robert Stam and Paul Zumthor.
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Historias sobre lugares, historias fora de lugar? : os escritores e a literatura do sudoeste de GoiasRodrigues, Cintya Maria Costa 04 May 2006 (has links)
Orientador: Emilia Pietrafesa de Godoi / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-07T03:39:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: Este estudo debruça-se sobre uma vertente da literatura goiana, mais precisamente, sobre textos que trazem a referência do sudoeste de Goiás como espaço simbólico de reconhecida especificidade cultural, com o objetivo de compreender a construção desse espaço. As histórias dos lugares sudoestinos são o conteúdo principal da literatura local focalizada aqui. Essas histórias e essa literatura constituem, os campos privilegiados da construção desses lugares. Nelas se pode verificar a inscrição do "sentido do próprio" e ver atuar, por meio de processos específicos da construção dos textos, um conjunto de relações dos sujeitos envolvidos, os escritores locais, nos espaços definidos por suas trajetórias e escrituras. A apreensão dos modos de construção dos lugares privilegiou os escritores que, em razão dos seus textos e através deles, bem como das relações que mantêm com os lugares, envolveram-se em processos de construção de referências culturais definidoras de seus espaços de vida e história. A construção do sudoeste de Goiás - objeto que se firmou para este trabalho -dimensionou, desde o princípio, um entrelaçamento entre os sujeitos, os seus textos e os lugares, e jogou com a possibilidade de um caminho de investigação definido pelas relações entre essas três dimensões como o mais apropriado para o entendimento dessa construção. Os capítulos definidos são fragmentos, unidos pela idéia de um constante entrelaçamento, cujo palco principal é um lugar histórico e social. Os dois textos escolhidos foram interpretados de forma contrapontual, isto é, dentro de uma perspectiva comparativa que considera os elementos estéticos e de conteúdo que surgem como diferenças significativas, com conseqüências para a visão dos lugares que cada texto constrói. A leitura em contraponto aqui realizada abarca a sugestão de Said (1995) de uma abordagem interpretativa que as analisa em conjunto, tratando-as de forma a não polarizá-las, mas, a entrelaçá-las por meio da tentativa de construção de visões, de imagens de cultura, de história e de sociedade. A interpretação dessa obras considerou as relações das narrativas com a cultura. A propósito desse aspecto, é possível dizer que a produção textual incorporada à análise traz a marca do Jugar e expressa um passado. A literatura, ao mesmo tempo em que faz circular essa marca, que também está inscrita na trajetória dos escritores, veicula a sua continuidade / Abstract: This study is about the Goiânia literature, definite exact, about texts that bring reference of the south west of Goiás as a symbolic space of the recognizable specificity culture with the goal to understand the build of this space. These histories and the literature are the patent fields of this place building. In the histories it is possible to identify the registration of the "own meaning" and see to act, through the specific process of the texts elaborations a relation group of the envolved people, the local writers, in definite spaces through their trajectories and contract. The apprehension of the building way of this places privileged the writers that in reason of their texts and through them, as well as the relation they keep with the places, they envolved in process of the building of the culture references that are definied of their spaces of life and history. The building of the south west of Goiás- object that firmed for this job- conducted since the start, a mix among the people, their texts and the places and played with the possibility of an investigation way defined for the relations among those three dimensions as the most appropriate to the understanding of this building. The defined chapters are fragments, joined for the idea of a constant union, whose the main scenery is a history and a social place. The two choosen texts were interpreted the contraposition, besides, in a comparison and the contents that appears as significatives differences, as a consequence to the view of the places that each text build. The reading in comparision here realizied has the suggest of Said (1995), of an interpretative view that it analyzied together treating them the way of not making them all together, but mix them through the experiment of the building of views, the culture images, the history and the society. The interpretation of this texts considered the relation of the narration with the culture. In purpose of the aspects, it is possible that the textual production incorporated the analysis bring the brand of the place and express the past. The literature, at the same lime that moves this brand, that is also registrated in the writers trajectory, shows its continuation / Doutorado / Processos Sociais, Identidades e Representações do Mundo Rural / Doutor em Ciências Sociais
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[pt] A LITERATURA E O QUE NÃO TEM NOME: ENSAIOS SOBRE AS RELAÇÕES ENTRE FICÇÃO, POLÍTICA E METAFÍSICA / [en] LITERATURE AND THE NAMELESS: ESSAYS ON THE RELATIONSHIPS BETWEEN FICTION, POLITICS AND METAPHYSICSLUIZ GUILHERME V DIAS DA FONSECA 05 July 2022 (has links)
[pt] Parece haver uma propensão humana à ficção. Uma propensão não apenas a
ficcionalizar, mas também a submergir em ficções as mais variadas. Metamórfica
como os mitos e próxima ao rumor que criou as cosmogonias mais antigas, a
ficção é a raiz do erro mas também o começo de toda produção de pensamento.
Wolfgang Iser compreende essa propensão ao outramento como um pressuposto
antropológico básico. Em seus trabalhos teóricos, Ricardo Piglia entende a ficção
como via prioritária para se pensar a política. Partindo do encontro dessas
concepções, esta tese apresenta uma investigação acerca das múltiplas relações
entre ficção, política e metafísica, privilegiando a literatura e seu embate com o
desconhecido. Em uma escrita que alia especulação teórica e investigação
fabuladora, a análise dessas relações tem como percurso as concepções históricas
acerca do conceito de ficção; a literatura que é atravessada pelo excesso (como as
divindades, a violência, o erotismo, o horror cósmico e demais experiências
desestabilizadoras); a possível obsolescência do realismo burguês frente ao
Antropoceno; as contribuições que a chamada virada ontológica pode trazer não
somente para o conceito de ficção, mas também para a compreensão da
experiência literária como um todo; e, por fim, as forças fictícias (termo que
Piglia retira de Paul Valéry) que atravessam o socius, conduzindo ou não à
servidão. Os ensaios que compõem esta tese são animados por uma vontade
fúngica, trançando alianças demoníacas entre diferentes pensadores e oxidando
as barreiras que mantinham separadas e estanques a ficção, a política e a
metafísica. / [en] There seems to be a human penchant for fiction. A propensity not only to
fictionalize, but also to submerge in the most varied fictions. Metamorphic like
myths and close to the rumor that created the oldest cosmogonies, fiction is the
root of error but also the beginning of all production of thought. Wolfgang Iser
understands this propensity for otherness as a basic anthropological assumption.
In his theoretical works, Ricardo Piglia understands fiction as a priority way to
think about politics. Starting from the meeting of these conceptions, this thesis
presents an investigation about the multiple relations between fiction, politics and
metaphysics, privileging literature and its clash with the unknown. In a writing
that combines theoretical speculation and fabulous investigation, the analysis of
these relationships takes as its route the historical conceptualizations about the
concept of fiction; literature that is crossed by excess (such as divinities, violence,
eroticism, cosmic horror and other destabilizing experiences); the possible
obsolescence of bourgeois realism in the face of the Anthropocene; the
contributions that the so-called ontological turn can bring not only to the
concept of fiction, but also to the understanding of literary experience as a whole;
and, finally, the fictitious forces (a term that Piglia takes from Paul Valéry) that
cross the socius, leading or not to servitude. The essays that make up this thesis
are animated by a fungal will, weaving demonic alliances between different
thinkers and oxidizing the barriers that kept fiction, politics and metaphysics
separated.
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