• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 588
  • 27
  • 9
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 1
  • Tagged with
  • 638
  • 265
  • 180
  • 114
  • 105
  • 84
  • 78
  • 76
  • 70
  • 59
  • 55
  • 52
  • 48
  • 46
  • 45
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
441

Análise da força de mordida, atividade eletromiográfica e espessura dos músculos masseter e temporal em nadadores de elite - modalidade Crawl / Analysis of bite force, electromiographic activity and thickness of masseter and temporal muscles in elite swimmers - crawl modality

Fioco, Evandro Marianetti 12 December 2017 (has links)
O esporte aquático em todas as modalidades requer combinação de força e eficiência, pois a água tem densidade maior que o ar, e o nadador de elite que tem jornada aquática intensa com movimentos repetitivos na locomoção e respiração pode apresentar modificação de função e forma das estruturas que compõem o organismo humano. Esta pesquisa avaliou a força de mordida molar máxima, atividade eletromiográfica, eficiência mastigatória e espessura dos músculos masseter e temporal de nadadores de elite que utilizaram variações de métodos respiratórios do nado crawl para o lado direito e esquerdo, e comparou os resultados com indivíduos sedentários. Participaram 18 indivíduos na faixa etária entre 15 e 25 anos que foram distribuídos em três grupos: sedentários/controles (GC; idade média: 15,00 ± 0,98 anos; n=6); atletas que realizaram respiração para o lado esquerdo no nado crawl (GE; idade média 17,00 ± 2,44 anos; n=6) e atletas que realizaram respiração para o lado direito no nado crawl (GD; idade média 21,00 ± 2,44 anos; n=6). O dinamômetro digital Kratos foi utilizado para determinar a força de mordida molar máxima. O eletromiógrafo MyoSystem BR1 foi utilizado para avaliar a atividade eletromiográfica em repouso mandibular, lateralidade direita, lateralidade esquerda, protrusão, apertamento dental em contração voluntária máxima, mastigação habitual e não habitual (eficiência mastigatória). Foi utilizado o ultrassom Sono Site Titan para mensurar a espessura muscular em repouso e apertamento dental em contração voluntária máxima. Os dados obtidos foram tabulados e submetidos à análise estatística (SPSS 21.0, ANOVA; p ≤ 0,05). GE e GD demonstraram menor atividade eletromiográfica nas condições posturais da mandíbula quando comparados a GC. Foi observado correto padrão funcional nos movimentos mandibulares nas diferentes avaliações clínicas, com diferença significante na lateralidade direita para o músculo temporal esquerdo (p=0,04). GD e GE apresentaram maior eficiência mastigatória em relação ao GC, com diferença significante para o músculo temporal esquerdo na mastigação com uva passa (p=0,004). Não ocorreram diferenças significantes nas médias da espessura muscular e força de mordida molar entre os nadadores de elite e indivíduos sedentários. Estes resultados sugerem que nadadores de elite que utilizaram o nado crawl com métodos respiratórios variados apresentaram alterações funcionais nos músculos masseter e temporal. / All modalities of water sports require a combination of strength and efficiency, as the water has a higher density than air, and the elites swimmer has an intense aquatic journey with repetitive movements in the locomotion and breathing may present a modification of the function and shape of the body structures. This study evaluated the molar bite force, electromyographic activity, masticatory efficiency and thickness of the masseter and temporal muscle of elites swimmers used changes in respiratory methods both in right and left for crawl modality and compared the results with sedentary individuals. 18 individuals, aged between 15 and 25 years, were divided into three groups: sedentary/control (average ± SD 15.00 ± 0.98 years, n = 6; CG), athletes underwent respiration to the left side in the crawl swim (average ± SD 17.00 ± 2.44 years, n = 6; LG) and athletes who underwent respiration to the right side in the crawl swim (average ± SD 21.00 ± 2.44 years, n = 6, RG). The Kratos digital dynamometer was used to determine the molar bite force. The MyoSystem BR1 electromyograph was used to evaluate the electromyographic activity at mandibular rest, right laterality, left laterality, protrusion, maximum voluntary contraction, habitual and non-habitual mastication (masticatory efficiency). Sono Site Titan ultrasound was used to measure muscle thickness at rest and dental tightening at maximum voluntary contraction. The data were tabulated and submitted to statistical analysis (SPSS 21.0, ANOVA; P ≤ 0.05). LG and RG demonstrated lower electromyographic activity in postural conditions of the mandible when compared to CG. The correct mandibular neuroanatomic movement was observed in almost all muscles, with a significant difference in right laterality for the left temporal muscle (P=0.04). RG and LG presented greater masticatory efficiency in relation to the CG, with a significant difference for the left temporal muscle in chewing with raisins (P=0.004). There were no significant differences in the average muscle thickness and molar bite force between elite swimmers and sedentary individuals. These results suggest that elites swimmers perform crawl swimming with varied respiratory methods had functional alterations in the masseter and temporal muscles.
442

Efeito do treinamento da musculatura inspiratória na atividade simpática, hemodinâmica e qualidade de vida de pacientes com miocardiopatia hipertensiva / Effect of inspiratory muscle training on the hemodynamics, sympathetic activity and quality of life of patients with hypertensive cardiomyopathy

Melo, Priscila Raulickis de 25 September 2009 (has links)
Pacientes com Insuficiência Cardíaca (IC) e fraqueza da musculatura inspiratória (FMI) apresentam limitação na realização de atividades da vida diária devido à dispnéia e cansaço. Objetivo. Avaliar em pacientes com miocardiopatia hipertensiva e FMI o efeito do treinamento da musculatura inspiratória (TMI) sobre a força e resistência dos músculos respiratórios, bem como na atividade simpática, hemodinâmica e a qualidade de vida. Métodos. Vinte e sete pacientes foram alocados em seqüência em dois grupos: Grupo Controle (não realizavam o treinamento) e Grupo TMI. Os pacientes incluídos no Grupo TMI participaram de um programa de exercícios respiratórios com o Threshold Inspiratório durante 12 semanas, sete sessões por semana com duração de 30 minutos por sessão, com carga de 30% da pressão inspiratória máxima (Pimáx) de repouso, ajustada mensalmente. Antes e após 12 semanas ambos os grupos foram avaliados quanto a Pimáx de repouso, variáveis hemodinâmicas em repouso: pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), freqüência cardíaca (FC), resistência vascular periférica (RVP) e débito cardíaco (DC); capacidade funcional cardiorrespiratória: consumo de oxigênio (VO2), quociente respiratório de produção de gás carbônico (VCO2), limiar anaeróbio (LA), ponto de compensação respiratório (PCR) e duração da atividade física, atividade simpática nervosa periférica (ANSP- microneurografia) e central (variabilidade da FC- componentes LF e HF), fluxo de sangue para o antebraço (FSA) e qualidade de vida (Questionário de Minessota). Resultados. Após 12 semanas não foram encontradas alterações significativas em qualquer parâmetro avaliado nos pacientes incluídos no Grupo Controle. Nos pacientes alocados no Grupo TMI foi possível observar alterações significativas nos seguintes parâmetros: aumento da Pimáx (basal 59,2 cmH2O ± 4,9 vs pós 87,5cmH2O ± 6,5); aumento do VO2 pico (14,4 ml/kg/min ± 1,0 vs 18,9 ml/kg/min ± 1,16); diminuição do VE/VCO2 pico (35,8 ml/kg/min ± 0,4 vs 32,5 ml/kg/min ± 0,8); diminuição do componente LF em valor absoluto (607,2 mms2 ± 153,9 vs 263,5 mms2 ± 53,6), e do componente LF em valor normalizado (6,2 mms2 ± 1,7 vs 5,0 mms2 ± 1,1) e aumento do componente HF em valor absoluto (48,41 mms2 ± 4,4 vs 56,7 mms2 ± 4,4); diminuição da ANSP (37,1 ± 3 disparos /min. vs 29,5 ± 2,3 disparos por minuto) e diminuição na pontuação nos domínio físico (20,2 pontos ± 3,5 vs 7,6 pontos ± 2,2) e geral (23,6 pontos ± 3,8 vs 9,2 pontos ± 2,4) do Questionário de Minessota. Conclusão. O TMI correlacionou-se com o aumento de força e resistência dos músculos respiratórios, melhora da capacidade cardiorrespiratória, diminuição da atividade simpática cardíaca e periférica, acarretando uma melhora na qualidade de vida de pacientes com IC hipertensiva. O TMI pode ser considerado um método seguro, prático e eficaz e uma alternativa no tratamento de pacientes com IC de etiologia hipertensiva / Patients with heart failure and inspiratory muscle weakness (IMW) experience limitations in performing their routine activities due to dyspnea and fatigue. Methods and Results: Twenty-seven patients were sequentially allocated to one of two groups: a control group in which inspiratory muscle training (IMT) was not provided and the IMT group. Patients included in the IMT group participated in a program of respiratory exercises with inspiratory threshold loading consisting of seven 30-minute sessions a week for a period of 12 weeks, with a monthly increase of 30% in maximal inspiratory pressure (Pimax) at rest. Prior to and following the 12-week evaluation period, both groups were assessed for Pimax measured at rest; oxygen consumption (VO2), ratio of ventilation to carbon dioxide production (VE/VCO2), peripheral and cardiac nervous sympathetic activity, and quality of life. Results: In the patients allocated to the IMT group, significant alterations were recorded: an increase in Pimax (59,2 ± 4,9 cmH2O at baseline compared to 87,5 ± 6,5 cmH2O following therapy),; an increase in peak oxygen consumption (14,4 ± 1,03 versus 18,9 ± 1,16 ml/kg/min); a reduction in peak VE/VCO2 (35,8 ± 0,4 versus 32,5 ± 0,8 ml/kg/min), a reduction in the low-frequency (LF) component (6,18 ± 1,7 versus 5,04 ± 1,1 mms2) and an increase in the normalized value of the high frequency (HF) component (48,4 ± 4,4 versus 56,7 ± 4,4 mms2), a reduction in peripheral sympathetic activity (37,1 ± 3 versus 29,5 ± 2,3 bursts/minute) and a reduction in the physical domain (20,2 ± 3,5 versus 7,6 ± 2,2 points) and general scores (23,6 ± 3,8 versus 9,2 ± 2,4 points) of the Minnesota instrument. Conclusion: IMT is associated with an increase in respiratory muscle strength and endurance, an improvement in cardiorespiratory capacity and a reduction in central and peripheral sympathetic activity, resulting in an improvement in the quality of life of patients with hypertensive heart disease
443

Estudo eletromiográfico do padrão de contração muscular da face de adultos / Electromyographic study of muscular contraction patterns in adults

Stefani, Fabiane Miron 09 September 2008 (has links)
A motricidade orofacial é a especialidade da Fonoaudiologia, que tem como objetivo a prevenção, diagnóstico e tratamento das alterações miofuncionais do sistema estomatognático. Atualmente, muitos pesquisadores desta área, nacional e internacionalmente, têm buscado metodologias mais objetivas de avaliação e conduta. Dentre tais aparatos está a eletromiografia de superfície (EMG). A EMG é a medida da atividade elétrica de um músculo. Os objetivos deste trabalho foram o de identificar, por meio da EMG, a atividade elétrica dos músculos faciais de adultos saudáveis durante movimentos faciais normalmente utilizados terapeuticamente na clínica fonoaudiológica, para identificar o papel de cada músculo durante os movimentos e para diferenciar a atividade elétrica destes músculos nestes mesmos movimentos, bem como avaliar a validade da EMG na clínica fonoaudiológica. Foram avaliadas 31 pessoas (18 mulheres) com média de idade de 29,48 anos e sem queixas fonoaudiológicas ou odontológicas. Os eletrodos de superfície bipolares foram aderidos aos músculos masseteres, bucinadores e supra-hióides bilateralmente e aos músculos orbicular da boca superior e inferior. Os eletrodos foram conectados a um eletromiógrafo EMG 1000 da Lynx Tecnologia Eletrônica de oito canais, e foi pedido que cada participante realizasse os seguintes movimentos: Protrusão Labial (PL), Protrusão Lingual (L), Inflar Bochechas (IB), Sorriso Aberto (SA), Sorriso Fechado (SF), Lateralização Labial Direita (LD) e Esquerda (LE) e Pressão de um lábio contra o outro (AL). Os dados eletromiográficos foram registrados em microvolts (RMS) e foi considerada a média dos movimentos para a realização da análise dos dados, que foram normalizados utilizando como base o registro da EMG no repouso e os resultados demonstram que os músculos orbiculares da boca inferior e superior apresentam maior atividade elétrica que os outros músculos na maior parte dos movimentos, com exceção dos movimentos de L e SF, Nos movimentos de LD e LE, os orbiculares da boca também estavam mais ativos, mas os músculos bucinadores demonstraram participação importante, especialmente o bucinador direito em LD A Protrusão Lingual não demonstrou diferenças significativas entre os músculos estudados. O SA teve maior participação do orbicular da boca Inferior que o superior, e demonstrou ser o movimento que mais movimenta os músculos da face como um todo e o músculo com maior atividade durante o SF foi o bucinador. Concluímos que o aparato da EMG é eficiente não só para a avaliação dos músculos mastigatórios, mas também dos da mímica, a não ser no movimento de Protrusão lingual, onde o EMG de superfície não foi eficiente. Os músculos orbiculares foram mais ativos durante os movimentos testados, portanto, são também os mais exercitados durante os exercícios de motricidade oral. O movimento que envolve a maior atividade dos músculos da face como um todo foi o Sorriso Aberto / Speech Therapy has been considered subjective during many years due to its manual and visual methods. Many researchers have been searching for more objective methodology of evaluation, based on electronics devises. One of them is the EMG- Surface Electromyography, which is the electric unit measure of a muscle. Literature presents many works in TMJ and Orthodontics areas, special attention to the chewing muscles- temporal and masseter- for been bigger muscles, presenting more evident results in EMG. Less attention is paid for mimic muscles. The objective of our work is to identify, by means of EMG, the electrical activity of facial muscles of healthy adults during facial movements normally used in speech therapy clinic, to identify the role of each muscle during movements and to differentiate the electrical activity of these muscles during this movements. 31 volunteers have been evaluated (18 women) with mean age of 29,84 years, no speech therapy or odontological complains. Bipolar surface electrodes have been adhered to masseter, buccinator and suprahyoid muscles bilaterally and to superior and inferior orbicular oris muscles. Electrodes were connected to a EMG 1000 from Lynx Tecnologia Eletrônica of 8 channels, and it was asked each participant to carry out the following movements: Labial Protrusion (PL), Lingual Protrusion (L), Cheek Inflating (CI), Opened Smile (OS), Closed Smile (CS), Labial Lateralization (LL) and pressure of one lip against the other (LP). EMG data was registered in microvolts (RMS) and the movement media was considered for data analyses, which were normalized using as bases the rest EMG and results show that orbicular oris are more electric activity than other muscles in PL, CI, OS, LL and LP. In LL movements, orbicularis oris also showed greater activity, but buccinator muscles showed effective participation in movement, especially in right LL. L didnt show any differences between evaluated muscles. Buccinator was the most active muscle during CS. We concluded that Orbicularis Ores were the most active muscles during the tasks, exception made to L and CS. In L no muscle was significantly higher and in CS Buccinators were the most active. Opened Smile is the movement where the muscles are more activated in a role. This results shows that EMG is of great use for mimic muscles evaluation, but should be used carefully in specific tongue assessment
444

Efeito da esclerose lateral amiotrófica na atuação do sistema estomatognático - análises eletromiográfica, ultrassonográfica, força de mordida e eficiência mastigatória / Effect of amyotrophic lateral sclerosis on the stomatognathic system - electromyographic, ultrasound, bite force and masticatory efficiency analysis

Gonçalves, Ligia Maria Napolitano 02 June 2017 (has links)
A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa e progressiva que acomete o sistema neuromotor impedindo a correta funcionalidade da musculatura estriada esquelética. O objetivo deste estudo foi avaliar os músculos masseteres e temporais por meio da eletromiografia de superfície, função mastigatória e ultrassonografia de indivíduos com ELA. A força de mordida molar máxima também foi avaliada. Trinta indivíduos, com idade entre 18 e 68 anos, participaram do estudo. Estes foram distribuídos em dois Grupos: GELA - participantes com ELA, n=15 (idade média de 43,46 ± 3,67 anos) e GC: controle, participantes saudáveis, n=15 (idade média foi de 43,33 ± 3,93 anos). Foi utilizado o eletromiógrafo MyoSystem-I P84 para avaliar a atividade eletromiográfica (EMG) nas condições de repouso mandibular, protrusão, lateralidade direita e esquerda, apertamento dental em contração voluntária máxima com e sem parafilme M®. A eficiência mastigatória foi analisada por meio da integral da envoltória do sinal eletromiográfico dos ciclos mastigatórios na mastigação habitual e não habitual. Para a obtenção da espessura muscular nas condições de repouso e apertamento dental em contração voluntária máxima foi utilizado o aparelho de ultrassom SonoSite NanoMax e para a análise da força de mordida molar máxima direita e esquerda foi utilizado o dinamômetro digital Kratos. Os dados eletromiográficos, ultrassonográficos e de força de mordida molar máxima foram tabulados e submetidos à análise estatística utilizando o software SPSS versão 21.0 (teste t de student; p≤0,05). Verificou-se diferença estatística entre os Grupos ELA e Controle, na condição de repouso mandibular para os músculos masseter direito (p=0,03) e esquerdo (p=0,03); na condição de protrusão para os músculos masseter esquerdo (p=0,00) e temporais direito (p=0,00) e esquerdo (p=0,03); na condição de lateralidade esquerda para os músculos masseter direito (p=0,00), masseter esquerdo (p=0,00) e temporal esquerdo (p=0,00); e na condição de mastigação não habitual para os músculos masseter direito (p=0,00) e temporal direito (p=0,04). De acordo com os resultados obtidos, os indivíduos com ELA apresentaram alteração no padrão eletromiográfico, na função mastigatória e na força de mordida molar máxima, entretanto, o mesmo não foi observado com relação à espessura muscular. Dessa forma, concluiu-se que a doença ELA promoveu alterações funcionais na atuação do complexo sistema estomatognático, como a hiperatividade muscular e diminuição da eficiência mastigatória e da força de mordida, o que compromete muito a qualidade de vida dos indivíduos com ELA. / Amyotrophic lateral sclerosis (ALS) is a progressive neurodegenerative disease that affects the motor neuron system preventing the skeletal striated muscles from functioning properly. The objective of this study was to analyze the masseter and temporal muscles of individuals with ALS by surface electromyography, masticatory function, and ultrasonography. Maximal molar bite force was also evaluated. Thirty individuals, aged 18 to 68 years old, were distributed into two groups: Amyotrophic lateral sclerosis group (mean age of 43.46 ± 3.67; n=15) and Control group (mean age of 43.33 ± 3.93 years; n = 15). A MyoSystem-I P84 electromyographer was used to evaluate the muscle activity in different conditions: rest, protrusion, right laterality, left laterality, tooth clenching in maximal voluntary contraction, with and without Parafilm M®. The efficiency of the masticatory cycle was analyzed by the integral of the signal envelope EMG during habitual and non-habitual mastication. Muscle thickness analyses were performed with a SonoSite NanoMax ultrasound tool. Acquisitions were made during rest, and maximal voluntary contraction. Maximal molar bite force (right and left sides) records were taken with a digital dynamometer Kratos. The electromyographic, ultrasound and maximal molar bite data were tabulated and submitted to statistical analysis using SPSS version 21.0 (Student t-test; p≤0.05). Statistically significant differences were found between the ALS group and controls during rest for the right (p = 0.03) and left masseter muscles (p = 0.03); protrusion for the left masseter (p=0.00) and right (p=000) and left temporal (p=0.03) muscles; during left laterality for the right (p=0.00), left masseter (p=0.00) and left temporal (p=0.00); and during nonhabitual mastication for the right masseter (p=0.00) and right temporal muscles (p=0.04). Based on the results obtained, the individuals with ALS showed different patterns of muscle activity and of masticatory function. Results differed for muscle thickness. In conclusion, ASL promoted functional changes in the stomatognathic system, including muscular hyperactivity and decreased masticatory efficiency and maximal molar bite force, which can affect the quality of life for individuals with ALS.
445

Estudio anatómico y funcional de los mecanismos de control muscular en las inestabilidades carpianas

León López, María Maite 15 June 2012 (has links)
La muñeca es una articulación compleja con un mecanismo de estabilización muy complicado. Se conocen bien las estructuras anatómicas que aseguran una correcta transmisión de cargas a través de ella de un modo estático, se ignoran, en cambio, muchos de los mecanismos dinámicos neuromusculares que modulan dicha transmisión de forma óptima. La evolución natural de una lesión ligamentosa que ocasiona inestabilidad en el carpo, suele ser una artrosis generalizada e incapacitante para el enfermo. Sin embargo, no son raros los casos en que una lesión ligamentosa no cursa con dolor ni causa una gran incapacidad funcional. En estos casos, se ha postulado la posibilidad de que la acción muscular ha compensado el fallo de función ligamentosa, evitando de esta manera que se produzca una inestabilidad articular. Para valorar la influencia que tienen los músculos periarticulares en la posición y orientación de los huesos del carpo cuando los ligamentos primarios fallan, hemos realizado un estudio con veinte antebrazos de cadáver criopreservados, que previamente no presentaban ninguna lesión ligamentosa ni ósea que pudiera alterar el resultado del estudio. Simulamos la contracción muscular mediante la carga axial de los músculos motores directos de la muñeca (FCR, FCU, APL, ECRL y ECU), de manera proporcional al área de sección fisiológica y actividad electromiográfica de cada músculo, antes y después de crear una inestabilidad escafolunar en diez antebrazos, y una inestabilidad lunopiramidal en otros diez. El movimiento que presentan los huesos del carpo se registra a través de un dispositivo de rastreo en las tres direcciones del espacio, mediante unos sensores colocados en escafoides, piramidal y hueso grande; comparamos situaciones similares de carga muscular, antes y después de cada inestabilidad con el test de Wilcoxon. En los casos con inestabilidad escafolunar, observamos que la acción de los músculos supinadores de la fila distal (ECRL y APL) no altera significativamente el movimiento de los huesos del carpo después de producir la disociación. El FCU, aunque es un supinador tiene un efecto negativo sobre esta articulación, ya que produce rotaciones opuestas en el escafoides y el piramidal aumentando la disociación. La contracción aislada del ECU, produce una pronación de la fila proximal y distal, que desestabiliza al escafoides en los tres planos del espacio, produciendo la típica subluxación rotatoria del escafoides. El FCR, aunque es un pronador de la fila distal y del piramidal, produce una supinación en el escafoides, con lo que provoca un acercamiento dorsal de la pareja piramidal-semilunar al escafoides, relajando la articulación, por lo que su efecto es beneficioso para este tipo de inestabilidad. En cuanto a la inestabilidad lunopiramidal, el efecto de los músculos supinadores de forma aislada (APL, ECRL y FCU) aumenta la flexión del piramidal y produce una supinación de la pareja escafoides-semilunar provocando una incongruencia articular y el típico resalte de esta inestabilidad. En cambio, el efecto aislado del ECU, produce cambios en la movilidad de los huesos del carpo que benefician a la articulación lunopiramidal, manteniéndola reducida. Por lo tanto, podemos concluir que ante una inestabilidad escafolunar dinámica, la fisioterapia de la mano debería basarse en la inhibición del ECU y del FCU y en el entrenamiento propioceptivo del ECRL, APL y FCR; en cambio, cuando existe una inestabilidad lunopiramidal hay que potenciar la contracción isométrica del ECU, e inhibir la acción de los músculos supinadores (APL, ECRL y FCU). Por otra parte, la manera de ferulizar la muñeca sería forzando una supinación intracarpiana y una desviación cubital de la muñeca en los casos con lesión aguda parcial del ligamento escafolunar, y mediante una pronación intracarpiana en los casos con lesión aguda parcial del ligamento lunopiramidal. / Twenty cadaveric forearms were tested using a wrist testing apparatus designed to investigate the mechanisms of muscle stabilization of the wrist. In ten specimens we created a scapholunate ligament disruption, while another ten we did a lunotriquetral dissociation. The specimens were set in a jig allowing the distal row to migrate proximally and rotate around the axis of pronosupination. Five wrist motor tendons (FCR, FCU, ECU, ECRL and APL) were loaded with specific weights. Reactive rotations of the scaphoid, triquetrum and capitate were measured by an electromagnetic motion tracking device before and after sectioning specific carpal ligaments. We compared similar situations of load before and after creating the dissociation with the Wilcoxon test. With scapholunate dissociation the action of supinator muscles (ECRL and APL) do not alter the movement of the carpal bones; the FCU has a negative effect on the scapholunate joint, as it produces opposite rotations between the scaphoid and lunate that increase the instability. Individual loading of ECU induces a pronation of the distal and proximal row, that destabilizes the scaphoid in the three space planes, producing the typical rotary subluxation of the scaphoid. The FCR has a supination effect on the scaphoid while it pronates the triquetrum and the distal row, this keeps the scapholunate joint closed. With the disruption of the lunotriquetral ligaments, individual loading of the supinator muscles (APL, ECRL and FCU), increases significantly the amount of flexion and supination exhibited by the triquetrum, this produces a joint incongruity that determines the presence of the typical lunotriquetral clunking. However, the ECU protects against carpal collapse, keeping the joint reduced. In conclusion, we can suppose that hand therapy in dynamic scapholunar dissociations should aim at proprioceptionally training the ECRL, APL and FCR muscles and an inhibition of ECU and FCU; while in dynamic lunotriquetral dissociations we must emphasize isometric contraction of the ECU and inhibit the action of the supinator muscles. Anyway, splinting of the wrist should be with intracarpal supination and wrist ulnar deviation in case of partial injury of scapholunate ligament, and with intracarpal pronation in case of partial injury of lunotriquetral ligament.
446

Tratamento de dores musculares crônicas : comparação de dois métodos fisioterapêuticos

Bruscatto, Cláudia Adriana January 2006 (has links)
Dor é sintoma comum a diversos quadros clínicos. É provavelmente a razão mais freqüente de auxílio médico. Estima-se que 10 a 20% da população adulta apresentam dor crônica, sendo que, destes, cerca de 5% apresentam pouca resposta a tratamento. A abordagem terapêutica da dor crônica de origem muscular deve ser multidisciplinar, com interrupção do ciclo de dor. Para tal, são utilizadas várias técnicas, entre elas, alongamento muscular e estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS). O presente trabalho de pesquisa teve como objetivo avaliar a resposta analgésica de cinco sessões de fisioterapia com alongamento e/ou TENS, em dores crônicas com origem na musculatura da coluna vertebral. Foi realizado ensaio clínico randomizado, duplo-cego, em paralelo, controlado por alongamento muscular, no Centro Corpo em Porto Alegre, RS, Brasil. Foram estudados pacientes portadores de dor crônica de origem muscular, com localização na coluna vertebral. Tratava-se de pacientes adultos, com diagnóstico de dor há mais de 6 meses, feito por médico ortopedista, e que estavam iniciando tratamento fisioterapêutico entre janeiro e dezembro de 2005. Os pacientes foram alocados randomicamente em três grupos: um considerado controle e dois grupos de intervenção. O primeiro (ALONG; n=33) realizou 20 min de alongamentos musculares e 20 min de TENS-sham. O grupo intervenção 1 (TENS; n=31) realizou 20 min de falsos alongamentos musculares e 20 min de TENS acupuntural. O grupo intervenção 2 (ALONG/TENS; n=31) realizou 20 min de alongamentos musculares e 20 min de TENS acupuntural. Dos 95 pacientes estudados, 57,9% eram mulheres e 42,1%, homens, com similar distribuição nos 03 grupos (Teste qui-quadrado, P=0,622). Quanto à localização, 32,6% apresentavam dor na região cervical, 2,1% na região torácica, 49,5% em região lombar e 15,8% na região cérvico-lombar (Teste qui-quadrado, P=0,120, para comparação dos 3 grupos). A idade variou dos 19 aos 76 anos, sem diferença entre os grupos (ANOVA, P=0,456). Observou-se que, ao longo das 05 sessões, houve redução significativa dos escores de dor. Porém não foi detectada diferenças entre os regimes terapêuticos estudados. Na avaliação inicial em escala analógica visual, os grupos ALONG, TENS e ALONG/TENS apresentaram, respectivamente, escores (média + desvio padrão) de 53,85+24,18, 57,39+23,47 e 47,74+24,95 (ANOVA, P=0,288). Após 05 sessões, os valores foram, respectivamente, de 25,88+22,62, 27,48+21,47 e 20,39+20,98 (ANOVA, P<0,000 diferença significativa entre os tempos e P= 0,535 diferença não significativa entre os grupos). Na avaliação inicial em escala verbal, os grupos ALONG, TENS e ALONG/TENS apresentaram, respectivamente, escores (mediana, percentis 25% e 75%) de 4(3/4), 4(4/5) e 4(3/4) (Teste de Kruskal-Wallis, P=0,217). Após 05 sessões, os valores foram, respectivamente, de 3(1/3), 3(2/3) e 3(0/3) (Teste de Friedman P=0,000 diferença significativa ao longo do tempo). Concluiu-se que as técnicas de alongamento e TENS são capazes de reduzir significativamente dores musculares com origem na coluna vertebral. Seus efeitos são similares, sugerindo igual eficácia analgésica. / Pain is a common symptom in several situations. It is probably the most frequent reason for the search of medical care. It is estimated that ten to twenty percent of the adult population suffer from chronic pain and that five percent show little response to treatment. The clinical approach to chronic muscular pain must be multidisciplinary, trying to interrupt the pain cycle. With that in mind, many techniques are used, such as muscular stretching, and transcutaneous electrical nerve stimulation (TENS). This research project aimed to evaluate analgesic response to stretching and/or TENS in five physiotherapy sessions for chronic pain in muscles of the spinal cord. A randomized, double-blind, parallel-group, stretching-controlled clinical trial was conducted at Centro Corpo in Porto Alegre, RS, Brazil. Patients with muscular pain in the spinal cord were studied. All of them were adults, with diagnosis of pain lasting for more than six months. The diagnosis was made by an orthopedist and the patients were beginning physiotherapeutic treatment between January and December, 2005. The patients were randomly divided in three groups: one of them was the control group and the other two were the intervention groups. The first group (STRETCH, n=33) did twenty minutes of muscular stretching and twenty minutes of sham TENS. Intervention group one (TENS, n=31) did twenty minutes of ineffective stretching exercises and twenty minutes of Acupuncture TENS. Intervention group two (STRETCH/TENS, n=31) did twenty minutes of effective stretching exercises and twenty minutes of Acupuncture TENS. From the 95 patients analyzed, 57.9% were women and 42.1% were men. They were similarly distributed along the three groups (Chi-square test, P=0.622). As to the region the pain was located, 32.6% presented cervical pain, 2.1% presented thoracic pain, 49.5% had lumbar pain, and 15.8% had cervical/lumbar pain (Chi-square test, P=0.120, to compare the three groups). Age ranged from 19 to 76, with no difference among the groups (ANOVA, P=0.456). It was observed that, throughout the five sessions, there was significant reduction of pain scores. No difference was detected, though, among the therapeutic methods which were studied. In the first evaluation using the Visual Analogical Scale, the groups showed the following scores (mean ± standard deviation): STRETCH: 53.85±24.18, TENS: 57.39±23.47, and STRETCH/TENS: 47.74 ±24.95 (ANOVA, P=0.288). After five sessions, the scores were: STRETCH: 25.88±22.62, TENS: 27.48±21.47, and STRETCH/TENS: 20.39±20.98 (ANOVA, P<0.000; significant difference among the times and P=0.535; no significant difference among the groups). In the first evaluation using the Verbal Scale the groups showed the following scores (median, 25 and 75 percentiles): STRETCH: 4 (3/4), TENS: 4 (4/5), and STRETCH/TENS: 4 (3/4) (Kruskal-Wallis test, P=0.217). After five sessions, the scores were: STRETCH: 3 (1/3), TENS: 3 (2/3), and STRETCH/TENS: 3 (0/3) (Friedman test, P=0.000 significant difference over time). It is concluded that the stretching and the TENS techniques can significantly reduce muscular pain originated in the spinal cord. Their effects are similar, which suggests equal analgesic efficacy.
447

A relação entre dismorfia muscular, dependência de exercício e overtraining em praticantes de musculação

Baum, Indiana Bernard January 2018 (has links)
Devido à crescente valorização do corpo, além dos transtornos alimentares, os transtornos de imagem têm crescido e alcançado os mais variados perfis, não apenas modelos e atletas, mas também praticantes de exercícios recreacionais, sem escolher sexo, idade e atividade laboral. Observa-se que, as investigações acerca da dismorfia muscular relacionadas a atletas são vastas, contudo há carência de estudos que investiguem a prevalência em outras populações, como, por exemplo, em não atletas e em mulheres. Na dismorfia muscular, ocorre a insatisfação relacionada ao aspecto dos músculos ou simplesmente a percepção alterada da musculatura, o que pode levar à obsessão pela hipertrofia muscular e, consequentemente, pelo treinamento. A obsessão pelo treinamento é conhecida como dependência de exercício e caracteriza-se pela prática mesmo sob condições adversas, como doença ou lesão. Por sua vez, a prática excessiva de exercícios sem o adequado planejamento e sem os períodos suficientes de descanso entre as sessões de treino podem levar ao aparecimento de sinais e sintomas de overtraining, como, por exemplo, o decréscimo prolongado de desempenho físico. Portanto, o objetivo dessa pesquisa, de cunho quantitativo e transversal, foi verificar se há correlação entre dismorfia muscular, dependência de exercício e overtraining em praticantes de musculação. Participaram do estudo 320 sujeitos, entre eles homens e mulheres, com idade entre 18 e 79 anos, praticantes de musculação há, pelo menos, três meses, com frequência mínima de três treinos por semana, de dez diferentes academias do Centro Histórico de Porto Alegre, que foram avaliados por meio de três questionários validados relacionados aos temas da pesquisa, além do questionário de caracterização da amostra. A partir da análise dos dados, conclui-se que indivíduos com risco para dismorfia muscular tendem a apresentar maiores níveis de dependência de exercício. O sexo parece não influenciar maiores níveis de dismorfia muscular, dependência ou overtraining e indivíduos mais jovens parecem ter maiores indícios de dismorfia muscular e de overtraining. Os indivíduos que priorizam o ganho de massa muscular em detrimento de outros objetivos demonstraram maiores associações com risco para dismorfia muscular e com risco para dependência de exercício. / Due to the growing appreciation of the body, in addition to eating disorders, the image disorders have grown and reached the most varied profiles, not only models and athletes, but also practitioners of recreational exercises, without choosing sex, age and work activity. It is observed that the investigations of muscular dysmorphia related to athletes are vast, however, there is a lack of studies investigating the incidence in other populations, such as non-athletes and women. In muscular dysmorphia, there is dissatisfaction related to the appearance of the muscles or simply the altered perception of the muscles, which can lead to an obsession with muscular hypertrophy and, consequently, through training. The obsession with training is known as exercise dependency and is characterized by practice even under adverse conditions such as illness or injury. In addition, excessive exercise without proper planning and lack of sufficient rest periods between training sessions can lead to overtraining signs and symptoms, such as a prolonged decrease in physical performance. Therefore, the objective of this quantitative and cross-sectional study was to verify if there is a correlation between muscle dysmen- der, exercise dependence and overtraining in bodybuilders. A total of 320 subjects, mens and womens, aged between 18 and 79 years, had been trained for at least three months, with a minimum of three training sessions per week, from ten different fitness centers in the Historic Center of Porto Alegre, three validated questionnaires related to the research themes, besides the sample characterization questionnaire. From the analysis of the data, it is concluded that individuals with risk for muscular dysmorphia tend to present higher levels of exercise dependence. Sex does not appear to influence higher levels of muscle dysmorphism, dependence or overtraining, and younger individuals appear to have greater evidence of muscle dysmorphia and overtraining. Individuals who prioritize muscle mass gain over other goals have demonstrated greater associations with risk for muscle dysmorphia and risk for exercise dependence.
448

Efeito da esclerose lateral amiotrófica na atuação do sistema estomatognático - análises eletromiográfica, ultrassonográfica, força de mordida e eficiência mastigatória / Effect of amyotrophic lateral sclerosis on the stomatognathic system - electromyographic, ultrasound, bite force and masticatory efficiency analysis

Ligia Maria Napolitano Gonçalves 02 June 2017 (has links)
A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa e progressiva que acomete o sistema neuromotor impedindo a correta funcionalidade da musculatura estriada esquelética. O objetivo deste estudo foi avaliar os músculos masseteres e temporais por meio da eletromiografia de superfície, função mastigatória e ultrassonografia de indivíduos com ELA. A força de mordida molar máxima também foi avaliada. Trinta indivíduos, com idade entre 18 e 68 anos, participaram do estudo. Estes foram distribuídos em dois Grupos: GELA - participantes com ELA, n=15 (idade média de 43,46 ± 3,67 anos) e GC: controle, participantes saudáveis, n=15 (idade média foi de 43,33 ± 3,93 anos). Foi utilizado o eletromiógrafo MyoSystem-I P84 para avaliar a atividade eletromiográfica (EMG) nas condições de repouso mandibular, protrusão, lateralidade direita e esquerda, apertamento dental em contração voluntária máxima com e sem parafilme M&reg;. A eficiência mastigatória foi analisada por meio da integral da envoltória do sinal eletromiográfico dos ciclos mastigatórios na mastigação habitual e não habitual. Para a obtenção da espessura muscular nas condições de repouso e apertamento dental em contração voluntária máxima foi utilizado o aparelho de ultrassom SonoSite NanoMax e para a análise da força de mordida molar máxima direita e esquerda foi utilizado o dinamômetro digital Kratos. Os dados eletromiográficos, ultrassonográficos e de força de mordida molar máxima foram tabulados e submetidos à análise estatística utilizando o software SPSS versão 21.0 (teste t de student; p&le;0,05). Verificou-se diferença estatística entre os Grupos ELA e Controle, na condição de repouso mandibular para os músculos masseter direito (p=0,03) e esquerdo (p=0,03); na condição de protrusão para os músculos masseter esquerdo (p=0,00) e temporais direito (p=0,00) e esquerdo (p=0,03); na condição de lateralidade esquerda para os músculos masseter direito (p=0,00), masseter esquerdo (p=0,00) e temporal esquerdo (p=0,00); e na condição de mastigação não habitual para os músculos masseter direito (p=0,00) e temporal direito (p=0,04). De acordo com os resultados obtidos, os indivíduos com ELA apresentaram alteração no padrão eletromiográfico, na função mastigatória e na força de mordida molar máxima, entretanto, o mesmo não foi observado com relação à espessura muscular. Dessa forma, concluiu-se que a doença ELA promoveu alterações funcionais na atuação do complexo sistema estomatognático, como a hiperatividade muscular e diminuição da eficiência mastigatória e da força de mordida, o que compromete muito a qualidade de vida dos indivíduos com ELA. / Amyotrophic lateral sclerosis (ALS) is a progressive neurodegenerative disease that affects the motor neuron system preventing the skeletal striated muscles from functioning properly. The objective of this study was to analyze the masseter and temporal muscles of individuals with ALS by surface electromyography, masticatory function, and ultrasonography. Maximal molar bite force was also evaluated. Thirty individuals, aged 18 to 68 years old, were distributed into two groups: Amyotrophic lateral sclerosis group (mean age of 43.46 ± 3.67; n=15) and Control group (mean age of 43.33 ± 3.93 years; n = 15). A MyoSystem-I P84 electromyographer was used to evaluate the muscle activity in different conditions: rest, protrusion, right laterality, left laterality, tooth clenching in maximal voluntary contraction, with and without Parafilm M®. The efficiency of the masticatory cycle was analyzed by the integral of the signal envelope EMG during habitual and non-habitual mastication. Muscle thickness analyses were performed with a SonoSite NanoMax ultrasound tool. Acquisitions were made during rest, and maximal voluntary contraction. Maximal molar bite force (right and left sides) records were taken with a digital dynamometer Kratos. The electromyographic, ultrasound and maximal molar bite data were tabulated and submitted to statistical analysis using SPSS version 21.0 (Student t-test; p&le;0.05). Statistically significant differences were found between the ALS group and controls during rest for the right (p = 0.03) and left masseter muscles (p = 0.03); protrusion for the left masseter (p=0.00) and right (p=000) and left temporal (p=0.03) muscles; during left laterality for the right (p=0.00), left masseter (p=0.00) and left temporal (p=0.00); and during nonhabitual mastication for the right masseter (p=0.00) and right temporal muscles (p=0.04). Based on the results obtained, the individuals with ALS showed different patterns of muscle activity and of masticatory function. Results differed for muscle thickness. In conclusion, ASL promoted functional changes in the stomatognathic system, including muscular hyperactivity and decreased masticatory efficiency and maximal molar bite force, which can affect the quality of life for individuals with ALS.
449

Efeito do front-plateau na atividade eletromiográfica, no limiar de dor a pressão e na força de mordida de pacientes com mialgia local nos músculos da mastigação: estudo preliminar / Effect of front-plateau on electromyographic activity, pressure pain threshold, and bite strength of patients with local myalgia in mastication muscles: preliminary study

Elaine Cristina Sousa dos Santos 24 August 2017 (has links)
A dor orofacial compreende todas as dores que envolvem os tecidos moles e mineralizados da cavidade oral e da face, pode ser referida na região da cabeça e/ou pescoço. A etiologia da disfunção temporomandibular (DTM) é multifatorial, são distúrbios musculoesqueléticos que afetam o sistema estomatognático, os músculos mastigatórios e/ou estruturas associadas. Uma disfunção muito prevalente é a dor miofascial. O front-plateau é um dispositivo de resina acrílica instalado nos dentes superiores anteriores, que desoclui os dentes posteriores, proporcionando desprogramação neuromuscular. O objetivo deste estudo foi avaliar a atividade eletromiográfica, o limiar de dor à pressão (LDP) dos músculos temporal e masseter, e a força de mordida molar máxima de participantes com dor miofascial, antes e após a instalação da placa anterior \"front-plateau\". As participantes foram recrutadas e atendidas na Clínica de Dor Orofacial do DAPE da FORP-USP. Para tanto, foram avaliadas 22 mulheres entre 20 e 60 anos. As participantes foram submetidas inicialmente aos exames de eletromiografia (EMG), eletromiógrafo MyoSystem-Br1, limiar de dor a pressão (LDP) algômetro Kratos® e foi aferida força de mordida molar máxima (FMM) por meio do dinamômetro Kratos® IDDK. Foram formados dois grupos, no grupo 1 (G1) 11 participantes usaram o front-plateau por sete dias, 16 horas nos três primeiros dias e por oito horas nos próximos quatro dias, sendo que o tratamento foi interrompido após este período. O grupo 2 (G2), com 11 participantes, iniciou o tratamento idem ao G1 e após sete dias continuaram usando o front-plateau por oito horas diárias por mais três semanas, totalizando 1 mês de uso. Após o tratamento, as participantes dos dois grupos foram novamente avaliadas quatro semanas após a primeira avaliação. Os dados foram analisados com auxílio do software R (R® Foundation for Statistical Computing, Áustria). Os valores reais ou transformados das variáveis foram comparados entre os tratamentos, dias de avaliação e sua interação pela Analise de Variância (ANOVA) em um delineamento interamente casualizado com medidas repetidas no tempo. Para as variáveis que apresentaram diferença estatística, as médias foram comparadas pelo pós-teste de Tukey (p<0,05) e os dados apresentados como a média ± o erro padrão (EP). Foi encontrado relevância estatística em todas as variáveis das análises feitas pelo algômetro durante a utilização do front-plateau, havendo diminuição da sensibilidade dolorosa e aumento do LDP em todos os músculos analisados. Não houve qualquer alteração estatisticamente significativa na FMM no período de utilização do front plateau. Na eletromiografia foi encontrados valores significativos nos padrões posturais de lateralidade direita (LD) e lateralidade esquerda (LE) e mastigação de uva-passa (MU) entre os grupos. Podemos concluir que durante o período de uso do front-plateau houve elevação do LDP (reduzindo a sensibilidade à dor) sendo que após a interrupção do tratamento essa variável retornou às condições iniciais; Na EMG foi observado diminuição do estímulo elétrico para padrões posturais de LD, LE e MU. Porém a FMM não foi modificada durante a utilização do dispositivo. / Orofacial pain comprises all pains involving the soft and mineralized tissues of the oral cavity and face, it can be felt in the region of the head and/or neck. The etiology of temporomandibular dysfunction (TMD) is multifactorial. Its defined as musculoskeletal disorders that affect the stomatognathic system, the masticatory muscles and/or associated structures. A very prevalent dysfunction is myofascial pain. Front-plateau is an acrylic resin device installed in the anterior superior teeth, which separates the posterior teeth, providing neuromuscular deprogramming. The purpose of this study was to assess the electromyographic activity, the pain threshold at the temporal and masseter muscles, and the maximum molar bite strength of participants with myofascial pain, before and after the installation of the front-plateau. Participants were recruited and cared at the FORP-USP DAPE Orofacial Pain Clinic. Twenty two women between 20 and 60 years old were evaluated. The participants were initially submitted to electromyography (EMG) tests, MyoSystem-Br1 electromyograph, pressure pain threshold (PPT), Kratos® algometer, and maximal molar bite force (MMB), Kratos® IDDK dynamometer. Two groups were formed, in group 1 (G1) 11 participants used the front-plateau for seven days, 16 hours on the first three days and for eight hours on the next four days, and treatment was stopped after this period. Group 2 (G2), with 11 participants, started the treatment identical to G1 and after seven days they continued using the front-plateau for eight hours daily for another three weeks, totaling one month of use. After treatment, participants from both groups were reassessed four weeks after the first evaluation. The data were analyzed using R software (R® Foundation for Statistical Computing, Austria). The real or transformed values of the variables were compared between the treatments, evaluation days and their interaction by the Analysis of Variance (ANOVA) in an inter randomized design with repeated measures in time. For the variables that presented statistical difference, the means were compared by Tukey\'s post-test (p <0.05) and the data presented as the mean ± standard error (SE). A statistically significant value was found in all the variables analyzed by the algometer. There was a decrease in pain sensitivity and an increase in the pressure pain threshold (PPT) in all muscles analyzed. There was no statistically significant change in the maximum bite force during the period of use of the front-plateau. In electromyography, significant values were found in the postural patterns of right laterality (RL) and left laterality (LL) and chewing of raisins (CR). We can conclude that during the period of use of the front-plateau there was elevation of the PPT (reducing the sensitivity to pain) returning to the initial conditions after removal of the device; It was observed a decrease in the electrical stimulus for postural patterns of RL, LL and CR. However, the MMB was not modified during the use of the device.
450

Nivel de riesgo disergonómico por carga física y síntomas musculoesqueléticos en estibadores terrestres de tubérculos de papas del Gran Mercado Mayorista de Lima Metropolitana - 2017

Tucto García, Lourdes Hanina January 2018 (has links)
Determina el nivel de riesgo disergonómico por carga física y los síntomas musculoesqueléticos referidos por estibadores terrestres de tubérculos de papas del Gran Mercado Mayorista de Lima Metropolitana – 2017. El estudio tiene un enfoque cuantitativo de tipo descriptivo no experimental de corte transversal. Utiliza el método “Rapid Entire Body Assesment (REBA) y el cuestionario Nórdico estandarizado. Encuentra que el 100% (48) de estibadores presenta un nivel de riesgo disergonómico por carga física muy alto, 58% de estibadores presenta flexión > 60o del tronco, el 56% con flexión > 20o o extensión del cuello, el 100% se encuentra andando o de pie con soporte bilateral simétrico, con rotación del brazo y el antebrazo en flexión < 60o o > 100o, , con un tipo de agarre inaceptable y un tipo de actividad muscular que implica que una o más partes del cuerpo permanezcan estáticas, en la muñeca el 33.3% presenta flexión o extensión >15o y el 66.7% desviación de la muñeca o presencia de torsión. El 37.5% presenta síntomas musculoesqueléticos en la espalda baja, un 35.42% en las rodillas (una o ambas) y 12.5% en la espalda alta; estos síntomas, como dolor, hormigueo y entumecimiento, se observaron en menor proporción para otras zonas del cuerpo. Concluye que el total de estibadores investigados tienen un nivel de riesgo disergonómico alto por carga física coincidente con ciertos atributos de las tareas asignadas como manipulación de cargas, sobreesfuerzos, posturas de trabajo, y movimientos repetitivos y una minoría de síntomas musculoesqueléticos con predominancia de síntomas de dolor, hormigueo y entumecimiento. / Tesis

Page generated in 0.0703 seconds