• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 138
  • 1
  • Tagged with
  • 140
  • 75
  • 22
  • 20
  • 18
  • 18
  • 16
  • 15
  • 15
  • 14
  • 13
  • 13
  • 13
  • 12
  • 12
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
131

Estudo da imunogenicidade de antígenos de Neisseria meningitidis: utilização de toxóide como adjuvante, vetorizado em lipossomas, no modelo camundongo. / Neisseria meningitidis antigens immune response study: toxoid as mice model adjuvant encapsulated in liposomes.

Tulio Nakazato da Cunha 09 December 2008 (has links)
N.meningitidis é diplococcus gram-negativo, patógeno estritamente humano que similarmente a outras bactérias é circundado por membrana externa, com lipídios, proteínas (OMP) e lipopolissacárides. Ela tem sido uma das principais causas da meningite e de outras infecções invasoras no mundo. Este trabalho buscou usar o toxóide STX2 de E.coli como adjuvante para um possível e futuro modelo vacinal e como estimulante antigênico, proteínas da membrana externa do meningococo (OMP) transportados em lipossomas. Observaram-se diferenças na produção de anticorpos IgG obtidas entre os camundongos após cada uma das 3 sangrias mas, não quanto ao índice de avidez. A nova preparação antigênica desencadeou um alto título, mesmo após um ano da 1ª imunização, estimulou a produção de anticorpos para outros sítios de ligação e serviu como proteção ao LPS residual dos processos com deoxicolato da OMP, diminuindo toxicidade da preparação IM reduzindo os riscos para idosos e crianças muito pequenas e também, em imunizações de longo termo, com grande vantagem aos sistemas tradicionais. / N.meningitidis is diplococcus gram-negative strict human patogen that similarly to other bacteria are surrounded by external membrane with lipids, proteins (OMP) and LPS. It has been one of the main causes of the meningitidis and other invading infections in the world. This work searched to use STX2 toxoid of E.coli as adjuvant for a possible and future vaccine model and as antigenic stimulant proteins of the external membrane of meningococci (OMP) carried in liposomes. Differences in the production of IgG antibodies gotten between the mice each one of the 3 bleedings had been observed after but not how much to the avidity index. The new antigenic preparation unchained one high heading exactly after one year of 1st immunization stimulated the production of antibodies for other sites of linking and served as protection to the residual LPS of the processes with deoxicolate of the OMP diminishing toxicity of IM preparation reducing the aged risks for and very small children e also, in immunizations of long term with great advantage to the traditional systems.
132

Implante auditivo de tronco encefálico em pacientes com perda auditiva neurossensorial profunda por meningite e ossificação coclear total bilateral / Auditory brainstem implant in patients with post-meningitis profound sensorineural hearing loss and totally ossified cochleae

Malerbi, Andréa Felice dos Santos 01 June 2017 (has links)
Introdução: O implante auditivo de tronco encefálico (ABI) é indicado para pacientes com perda auditiva neurossensorial severa a profunda quando há impossibilidade de realização do implante coclear. Em pacientes com surdez por meningite e ossificação coclear total bilateral, o ABI é a opção para a reabilitação auditiva. Objetivos: O estudo tem por objetivo avaliar a contribuição do ABI para os limiares audiométricos e para a percepção de fala após no mínimo 12 meses de uso em pacientes com ossificação coclear total por surdez pós-meningite, bem como descrever as complicações do procedimento. Material e métodos: Dez pacientes com surdez pósmeningite foram submetidos ao ABI por via retrolabiríntica ampliada em um centro terciário de assistência e ensino. Todos os pacientes foram operados pela mesma equipe cirúrgica e a avaliação audiológica foi realizada pelo mesmo fonoaudiólogo. Foram realizados audiometria tonal e testes de percepção de fala no pré-operatório e no mínimo 12 meses após a ativação do implante. Foram descritas as complicações associadas ao procedimento. Resultados: Oito de dez pacientes implantados permaneceram usuários. Dois pacientes não apresentaram respostas auditivas e abandonaram o seguimento. Os oito pacientes apresentaram melhora estatisticamente significativa nos limiares audiométricos, bem como nos testes de discriminação de palavras e vogais comparando pré e pós-operatório com média de seguimento de 3,3 anos. Em dois pacientes, a discriminação de sentenças em formato fechado somente no modo auditivo foi de 30% e 40%. Todos os oito usuários referiram benefício com o uso do ABI. Não houve complicações relacionadas ao procedimento. Conclusão: O ABI via retrolabiríntica ampliada é uma opção terapêutica segura para pacientes com surdez pós-meningite e com presença de ossificação coclear total bilateral, contribuindo para melhora nos limiares audiométricos e nos testes de percepção de fala. Embora a melhora nos testes audiológicos seja inferior à do implante coclear, a maioria dos pacientes do estudo usa o ABI diariamente por um período superior a 8 horas e refere benefício em seu cotidiano / Introduction: The Auditory Brainstem Implant (ABI) is an option to auditory restoration in patients with severe to profound sensorineural hearing loss who cannot be fitted with a cochlear implant. This is the only option in patients with post meningitis hearing loss presenting with bilateral total cochlear ossification. Objectives: The main objective of the study is to evaluate the hearing contribution in audiometry and speech perception tests at least 12 months after ABI implantation in patients with post-meningitis profound hearing loss. The complications of the procedure were also described. Materials and Methods: Ten patients with post-meningitis hearing loss went an ABI through extended retrolabyrinthine approach in a tertiary center by the same surgeons. The same audiologist was responsible for audiological follow-up. Tonal audiometry and speech perception tests were made before and at least 12 months after the ABI activation. The procedure complications were described for all patients. Results: Eight of ten patients became ABI users. Two patients had no auditory response and abandoned the treatment. Eight users showed benefit in tonal audiometry, word and vowels perception tests after an average follow up of 3.3 years. Two patients were able to recognize 30 and 40% of closed sentences without lip reading. There were no complications due to the ABI procedure. Conclusion: The extended retrolabyrinthine approach for the ABI is a safe surgical option for patients with post-meningitis hearing loss and totally ossified cochleae. It contributes to hearing performance in audiometry and speech perception tests. Even though the ABI results are poorer than the cochlear implants, in this study the majority of patients use their ABI more than eight hours a day and report benefits in daily activities
133

Distribuição de meningite pneumocócica no Brasil e distribuição e análise espacial de meningite pneumocócica no Estado de São Paulo, no período pré (2005 a 2009) e pós-vacinação infantil (2011 a 2013) / Pneumococcal meningitis distribution in Brazil and Pneumococcal meningitis distribution and spatial analysis in the state of São Paulo, pre (2005-2009) and post- (2011-2013) childhood vaccination

Oliveira, Danise Senna 30 May 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A vacina pneumocócica conjugada 10-valente (VPC10) foi introduzida no calendário de imunização infantil do Programa Nacional de Imunizações em 2010. Este estudo analisou as taxas de incidência de Meningite Pneumocócica (MP) no Brasil, por faixa etária e unidade da federação (UF); a distribuição espacial das taxas de incidência de MP em menores de cinco anos no Brasil, por UF, no período pré (2005-2009) e pós-vacinação (2011-2013); e associações com variáveis socioeconômicas e cobertura vacinal. Foram analisadas a distribuição espacial das taxas de incidência de MP em menores de cinco anos, por município do estado de São Paulo (SP), no período pré e pós-vacinação, e a existência de aglomerados espaciais e espaço-temporais. Através de estatística espacial, foram analisadas associações das taxas de incidência de MP, por microrregiões do estado, com variáveis socioeconômicas e cobertura vacinal. MÉTODOS: Estudo ecológico de base populacional, que utilizou dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Cobertura vacinal e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) foram utilizados na análise do Brasil. Na análise de SP, as unidades ecológicas foram municípios e microrregiões, e a variável socioeconômica foi o Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS) da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados. Foram construídos mapas temáticos para as taxas de incidência de MP em menores de cinco anos, nos períodos pré e pós vacinação, cobertura vacinal e IDH, por UF. Também foram construídos mapas temáticos das taxas de incidência de MP em menores de cinco anos, por microrregião de SP, nos períodos pré e pós-vacinação, cobertura vacinal e IPRS, utilizando o software QGis 2.6.1. Para SP, foi utilizada a técnica de varredura (software SatScan 9.2) para analisar aglomerados. O modelo Gaussiano latente Bayesiano com modelos inflados de zeros de Poisson, através da aproximação de Laplace aninhada e integrada (INLA), foi utilizado na análise espacial para avaliar associações entre taxa de incidência de MP, cobertura vacinal e variáveis socioeconômicas. RESULTADOS: De 2005 a 2013, foram notificados 10.769 casos de MP. Crianças menores de cinco anos foram as mais acometidas. No período pós-vacinação (2011-2013), a taxa de incidência de MP diminuiu nos menores de cinco anos, especialmente nos menores de um ano (de 10,42/100.000, em 2005, para 4,13/100.000, em 2013). No Brasil, maiores taxas de incidência de MP ocorreram nos estados com maior IDH. Em SP ocorreu o mesmo, sendo encontrados, no período pré-vacinação, dois aglomerados de municípios - um de baixo risco para MP, no noroeste do estado (RR, 0,45, p=0,00025), e outro de alto risco no sudeste, englobando a capital do estado, (RR, 1,62, p=0,0000051). No período pós-vacinação, apenas um aglomerado de maior risco se manteve na mesma região (RR, 1,97, p=0,057). Na análise Bayesiana, riqueza foi identificada como fator de risco para MP (RR, 1,026, IC: 1,002-1,052) no período pré-vacinação. Cobertura vacinal, longevidade e escolaridade não foram significativas. CONCLUSÕES: Maior IDH e maior riqueza foram fatores de risco para MP, sugerindo necessidade de maior investimento na capacidade diagnóstica de MP nas áreas estudadas, avanços na qualificação da vigilância e notificação da doença / INTRODUCTION: The 10-Valent pneumococcal conjugate vaccine (PCV10) was introduced into the childhood immunization schedule of the Brazilian National Immunization Program in 2010. This study analyzed Pneumococcal Meningitis (PM) incidence rates in Brazil, by age group and federation unit (FU), the spatial distribution of PM incidence rates in under-5 children in Brazil, by FU, in the pre (2005-2009) and post-vaccination (2011-2013) periods, and associations with socioeconomic variables and vaccination coverage. We conducted spatial analysis of PM incidence rates in under-5 children, by municipality in SP, in pre and post-vaccination periods, and evaluated the existence of spatial and spatial-temporal clusters. Spatial statistics was used to test associations of PM incidence rates with socioeconomic variables and vaccine coverage, by state micro regions. METHODS: This is a population-based ecological study using data from the Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Vaccine coverage and the Human Development Index (HDI) were used in the Brazilian analysis. In SP analysis, the ecological units were municipalities and micro regions, and the socio-economic variable was the Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS) of the Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados. Thematic maps were built for PM incidence rates in under-5 children, in the pre- and post-vaccination periods, vaccine coverage and HDI, by FU. Thematic maps were also built for PM incidence rates in under-5 children by SP micro regions, in the pre- and post-vaccination periods, vaccination coverage and IPRS using QGis 2.6.1 software. The scanning technique (SatScan 9.2 software) was used to analyze spatial and spatiotemporal clusters in SP. A Bayesian latent Gaussian model with zero-inflated Poisson model through the integrated nested Laplace approximation (INLA) was used in the spatial analysis to evaluate associations of PM incidence rates with vaccine coverage and socioeconomic variables. RESULTS: From 2005 to 2013, 10,769 PM cases were reported. Under-5 children were the most affected in the whole period. In the post-vaccination period (2011-2013), PM incidence rates decreased among under-5 children, especially among infants (from 10.42/100,000, in 2005, to 4.13/100,000, in 2013). Higher PM incidence rates occurred in states with higher HDI. The same occurred in SP, where two municipalities clusters were found in the pre-vaccination period - one of low risk for PM in the northwest of the state (OR, 0.45, p=0.00025), and another of high risk in the southeast, including the state capital (OR, 1.62, p=0.0000051). In the post-vaccination period, only one cluster of higher risk remained in the same area (RR, 1.97, p=0.057). In Bayesian analysis, wealth was identified as a risk factor for PM (RR, 1.026, CI: 1.002-1.052). Vaccination coverage, longevity and education were not important. CONCLUSIONS: A higher HDI as well as greater wealth were risk factors for PM. This result highlights the need to improve the diagnostic capacity of PM in studied areas, advancing in the surveillance quality and disease notification
134

Avaliação do sistema complemento e produção de anticorpos de pacientes HIV negativos com neurocriptococose / Antibody response to Cryptococcus sp and complement system activation in HIV negative patients with neurocryptococcosis

Arruk, Viviana Galimberti 31 October 2011 (has links)
Cryptococcus sp é um fungo saprófita, cosmopolita, que causa micose sistêmica, geralmente, subaguda ou crônica, conhecida, sobretudo, por sua localização meníngea, após aquisição da infecção por via respiratória Embora seja ubíquo, a criptococose ocorre predominantemente em indivíduos imunodeficientes e podendo ocorrer, também, em indivíduos imunocompetentes. Os estudos experimentais e em humanos avaliando a ativação do sistema complemento e a produção de anticorpos específicos mostram que a resposta inata e de anticorpos são importantes para a delimitação do processo infeccioso por Cryptococcus sp, como também, a administração de anticorpos monoclonais podem induzir uma resposta eficaz na disseminação da doença. O sistema complemento contribui para a defesa do organismo contra o Cryptococcus sp de diferentes maneiras: secretando opsoninas e fatores quimiotáticos e colaborando com a ação dos anticorpos específicos, aumentando a interação entre a imunidade inata e adquirida. Os anticorpos antiglicuroxilomanana (GXM) possuem numerosas atividades biológicas: a) opsonização para fagocitose, b) ativação da via clássica do complemento resultando na deposição precoce de fragmentos de C3 no fungo, c) supressão do excesso de acúmulo de C3 pela via alternativa; d) facilitação do clareamento do GXM do soro in vivo, resultando no maior acúmulo de GXM nos tecidos ricos em células do sistema fagocítico mononuclear; e) proteção em modelos murinos da criptococose e f) facilitação de vários aspectos da imunidade celular ao Cryptococcus sp. O objetivo desse estudo foi avaliar a resposta humoral ao GXM e às proteínas da parede celular (Ag S) avaliando a atividade do sistema complemento como também a produção de anticorpos específicos em amostras séricas de adultos com e sem neurocriptococose. Foram coletadas 106 amostras de soro e divididas em 3 grupos: grupo 1- 21 indivíduos com neurocriptococose e baixa exposição a levedura, grupo 2- foi composto por 23 indivíduos saudáveis com alta exposição ao fungo e HIV negativos, granjeiros da cidade de Jumirim localizada a 164 km de São Paulo, na região de Sorocaba e, o grupo 3- 60 indivíduos saudáveis, HIV negativos e com baixa exposição ao Cryptococcus sp. Dois pacientes foram excluídos do estudo por apresentarem tumores (timona e câncer de pulmão). O sistema complemento foi avaliado por ensaio hemolítico (CH 50 e AP 50) e, a dosagem da proteína ligadora de manose (MBL) foi feita por ELISA. Os valores de CH 50 estiveram dentro da normalidade em 17/21, 13/23, 59/60 indivíduos dos grupos 1, 2 e 3 respectivamente. A média dos valores de CH 50 foi diferente significativamente entre o três grupos (P < 0,0001). O grupo 2 mostrou níveis reduzidos significantes em comparação aos dois outros grupos. Os valores de AP 50 estiveram dentro da normalidade em 11/21; 21/23 e 60/60 indivíduos dos grupos 1, 2 e 3 respectivamente. Houve diferença nos valores de AP 50 (P = 0,0005) e apenas um paciente do grupo 1 apresentou valores indetectáveis desta via. Houve diferença significante na dosagem de MBL entre os três grupos (P = 0,0277). Anticorpos IgG anti-GXM foram quantificados por ELISA e expressos por densidade óptica (DO). IgG anti GXM foi detectado em todos os grupos com diferença significante entre eles (P= 0,0127). As médias de IgG anti- GXM (DO) foram: 1.191 (0,49 a 1.217) no grupo 1, 1.572 (0,815 a 2.479) no grupo 2 e 0,965 (0,321 a 1.295) no grupo 3. Dois indivíduos assintomáticos do grupo 2 tiveram títulos de GXM detectáveis (1/256 e 1/32). Quatro pacientes com neurocriptococose faleceram (19%) e seus resultados mostravam: CH 50 normal, 2/4 tinham valores de AP 50 baixo (12 UI/mL) e indetectável; 3/4 tinham altos níveis de MBL e apenas um tinha baixa DO de IgG anti-GXM. Baseado em nosso estudo, podemos concluir que a resposta humoral (sistema complemento e anticorpos) não é suficiente para explicar a susceptibilidade a neurocriptococose, porém a alta e constante exposição ao Cryptococcus sp pode prevenir o desenvolvimento de doença, ou seja, a constante e intensa exposição ao fungo induz a produção de anticorpos que previnem a doença clínica mas não a infecção. Por outro lado fatores genéticos que determinam as concentrações de MBL podem influenciar na susceptibilidade a neurocriptococose. Os anticorpos contribuem para o clearence de GXM, entretanto as concentrações séricas não se correlacionam com resistência à doença / Cryptococcus sp is a fungal pathogen with a worldwide distribution. Although it is ubiquitous in the environment, cryptococcal disease occurs predominantly in immunocompromised hosts and can also occur in apparently immunocompetent individuals. The innate immunity is of special relevance for the antifungal reaction, as it allows an immediate reaction and recognizes a broad variety of fungal pathogens. The host immune response is a major determinant of the outcome of cryptococcal infection; however, the antibodies response is poorly understood. In addition, most of the studies are experimental and there is restricted knowledge concerning the human immune response. Complement system has soluble factors, restrictive regulator proteins and cellular receptors involved in defense mechanism. Glucuroxylomannan (GXM) monoclonal antibodies (MAbs) have numerous biological activities: a) opsonization for phagocytosis, b) activation of the classical complement pathway leading to early deposition of C3 fragments on the yeast, c) suppression overall accumulation of C3 via the alternative pathway; d) clearance facilitation of GXM from serum in vivo, leading to increased accumulation of GXM in tissues rich in mononuclear phagocyte system; e) protection in murine models of cryptococcosis and f) facilitation of various aspects of cellular immunity to Cryptococcus sp. The goal of our study was to evaluate if the antibody response to GXM and cell wall proteins regarding specific antibodies as well as complement system in sera of immunocompetent adults with and without neurocryptococcosis. The aim of our research was to evaluate classical and alternative complement system pathway, to quantify mannose-binding lectin (MBL) as well antibody response to GXM and cell wall proteins (AgS) regarding specific antibodies in sera of immunocompetent adults with and without neurocryptococcosis. One hundred and six samples were collected and classified in 3 groups: group 1- 21 individuals with neurocryptococcosis and low exposure to the yeast; group 2- was composed by 23 healthy individuals, chicken farmings from Jurumirim, a town 164 km to São Paulo, and with high exposure to Cryptoccocus spp and HIV negative. The third group included 60 healthy HIV negative individuals with presumed low exposure to Cryptococcus. Two patients were excluded by report of previous malignancies (timoma and pulmonary cancer). The complement system was evaluated by hemolytic assay and ELISA to MBL. CH 50 and AP 50 values were within the normal range in 17/21; 13/23; 59/60 patients in groups 1, 2 and 3 respectivelly. Mean CH 50 values were significantly different among the three groups (P < 0,0001). Group 2 showed significantly reduced levels in comparison with groups 1 and 3. AP 50 values were within the normal range in 11/21; 21/23; 60/60 patients in groups 1, 2 and 3 respectivelly. There was difference in the AP 50 values (P=0,0005) and one no activation of this pathway in group 1. There was significant difference in MBL among the groups (P = 0,0277). GXM antibodies IgG was measured by ELISA and expressed as optical density (OD). GXM- IgG was detected in all the groups with significant difference among them (P = 0,0127). The means of IgG anti-GXM (OD) were: 1.191 (range 0,49 to 1.217) in group 1, 1.572 (range 0,815 to 2.479) in group 2 and 0,965 (range 0,321 to 1.295) in the group 3. Two of the group 2 individuals had low GXM titers (1/256 and 1/32) and no symptoms. Four patients (4/21; 19%) with neurocryptococcosis died and the results showed: normal classical pathway activation, 2/4 had low (12 UI/mL) or undetectable alternative pathway values ; 3/4 had high MBL concentrations and only one had low OD for IgG anti-GXM. In conclusion, our results suggest that constant and high exposure to Cryptococcus sp can prevent the development of cryptococcosis, i.e. constant and intensive fungal exposition induces protective antibodies to clinical disease but not to the infection. In the other side, genetic factors which determine MBL concentrations could influence the susceptibility to neurocryptococcosis. The antibodies contribute to GXM clearance, however, the concentrations did not correlate with the resistance to the disease
135

Implante auditivo de tronco encefálico em pacientes com perda auditiva neurossensorial profunda por meningite e ossificação coclear total bilateral / Auditory brainstem implant in patients with post-meningitis profound sensorineural hearing loss and totally ossified cochleae

Andréa Felice dos Santos Malerbi 01 June 2017 (has links)
Introdução: O implante auditivo de tronco encefálico (ABI) é indicado para pacientes com perda auditiva neurossensorial severa a profunda quando há impossibilidade de realização do implante coclear. Em pacientes com surdez por meningite e ossificação coclear total bilateral, o ABI é a opção para a reabilitação auditiva. Objetivos: O estudo tem por objetivo avaliar a contribuição do ABI para os limiares audiométricos e para a percepção de fala após no mínimo 12 meses de uso em pacientes com ossificação coclear total por surdez pós-meningite, bem como descrever as complicações do procedimento. Material e métodos: Dez pacientes com surdez pósmeningite foram submetidos ao ABI por via retrolabiríntica ampliada em um centro terciário de assistência e ensino. Todos os pacientes foram operados pela mesma equipe cirúrgica e a avaliação audiológica foi realizada pelo mesmo fonoaudiólogo. Foram realizados audiometria tonal e testes de percepção de fala no pré-operatório e no mínimo 12 meses após a ativação do implante. Foram descritas as complicações associadas ao procedimento. Resultados: Oito de dez pacientes implantados permaneceram usuários. Dois pacientes não apresentaram respostas auditivas e abandonaram o seguimento. Os oito pacientes apresentaram melhora estatisticamente significativa nos limiares audiométricos, bem como nos testes de discriminação de palavras e vogais comparando pré e pós-operatório com média de seguimento de 3,3 anos. Em dois pacientes, a discriminação de sentenças em formato fechado somente no modo auditivo foi de 30% e 40%. Todos os oito usuários referiram benefício com o uso do ABI. Não houve complicações relacionadas ao procedimento. Conclusão: O ABI via retrolabiríntica ampliada é uma opção terapêutica segura para pacientes com surdez pós-meningite e com presença de ossificação coclear total bilateral, contribuindo para melhora nos limiares audiométricos e nos testes de percepção de fala. Embora a melhora nos testes audiológicos seja inferior à do implante coclear, a maioria dos pacientes do estudo usa o ABI diariamente por um período superior a 8 horas e refere benefício em seu cotidiano / Introduction: The Auditory Brainstem Implant (ABI) is an option to auditory restoration in patients with severe to profound sensorineural hearing loss who cannot be fitted with a cochlear implant. This is the only option in patients with post meningitis hearing loss presenting with bilateral total cochlear ossification. Objectives: The main objective of the study is to evaluate the hearing contribution in audiometry and speech perception tests at least 12 months after ABI implantation in patients with post-meningitis profound hearing loss. The complications of the procedure were also described. Materials and Methods: Ten patients with post-meningitis hearing loss went an ABI through extended retrolabyrinthine approach in a tertiary center by the same surgeons. The same audiologist was responsible for audiological follow-up. Tonal audiometry and speech perception tests were made before and at least 12 months after the ABI activation. The procedure complications were described for all patients. Results: Eight of ten patients became ABI users. Two patients had no auditory response and abandoned the treatment. Eight users showed benefit in tonal audiometry, word and vowels perception tests after an average follow up of 3.3 years. Two patients were able to recognize 30 and 40% of closed sentences without lip reading. There were no complications due to the ABI procedure. Conclusion: The extended retrolabyrinthine approach for the ABI is a safe surgical option for patients with post-meningitis hearing loss and totally ossified cochleae. It contributes to hearing performance in audiometry and speech perception tests. Even though the ABI results are poorer than the cochlear implants, in this study the majority of patients use their ABI more than eight hours a day and report benefits in daily activities
136

Comportamento da meningite bacteriana neonatal de acordo com o peso de nascimento / Course of neonatal bacterial meningitis according to birth weight

Costa, Gleise Aparecida Moraes 15 December 2006 (has links)
A meningite bacteriana no período neonatal é uma doença grave, associada à mortalidade elevada e seqüelas em cerca de 12 a 29% dos sobreviventes. Nos recém-nascidos com peso ao nascimento < 2500 g, o risco de adquirir meningite é três vezes superior àqueles com peso >= 2500 g e, entre neonatos de muito baixo peso (< 1500 g), o risco é 17 vezes maior. Objetivo: Geral: descrever o quadro clínico e as complicações da meningite bacteriana em dois grupos de recém-nascidos, considerados de acordo com o peso de nascimento (= 2500 g). Específico: descrever e comparar os agentes etiológicos, a freqüência de sinais e sintomas neurológicos e de complicações, a mortalidade e a duração do tratamento nos dois grupos. Métodos: Estudo observacional de 87 recém-nascidos com meningite bacteriana, admitidos na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no período de 11 anos (janeiro de 1994 a dezembro de 2004). Os dados foram obtidos através da análise de prontuários. Na análise estatística foram utilizados o teste exato de Fisher e teste não paramétrico de Mann Whitney. Resultados: Foram identificadas bactérias no líquor em 39% dos pacientes, sendo 50% bactérias Gram-positivas e 50% Gram-negativas. A maioria dos neonatos apresentou sinais e sintomas inespecíficos: febre (63,2%), irritabilidade (31%), letargia (26,4%). Os achados neurológicos ocorreram em 35,3% dos casos. As complicações ocorreram em 48,2% dos neonatos, principalmente convulsões (23%), hemorragia intracraniana (14,9%) e hidrocefalia (13,8%) com mortalidade de 11,5 %. Na comparação entre evolução clínica e peso de nascimento observou-se associação entre peso >= 2500 g e convulsão (p=0,047), peso >= 2500 g e fontanela abaulada (p=0,019), bactéria no LCR e complicações (p=0,008) e bactéria no LCR e óbitos (p=0,043). Conclusões: Os agentes etiológicos mais freqüentemente identificados no LCR foram as enterobactérias (41%), seguidas de Streptococcus B (17,5%), Streptococcus não B (17,5%), Staphylococcus aureus (11,7%), Neisseria meningitidis (8,8%) e Enterococcus faecalis (3,0%), não havendo diferença entre tipo de bactérias e peso de nascimento. Os sinais e sintomas predominantes foram inespecíficos, com achados neurológicos em 35% dos casos. A freqüência maior de sintomas neurológicos nos recém-nascidos com peso >= 2500 g, sugere maior grau de maturidade do sistema nervoso central nestas crianças. Embora a mortalidade tenha sido inferior à observada em estudos anteriores no mesmo Serviço, a freqüência de complicações foi alta, independentemente do peso de nascimento. A presença de bactéria no LCR associou-se à maior freqüência de convulsões e mortalidade. A necessidade de manutenção do tratamento por tempo mais prolongado nos recém-nascidos de baixo peso sugere maior gravidade da doença neste grupo de neonatos. / Bacterial meningitis in the neonatal period is a severe disease, associated to elevated mortality and sequelae in around 12 to 29% of the survivors. Newborns whose birth weight is < 2,500g have a 3-fold increase in the risk of acquiring meningitis when compared to those whose weight is >= 2,500; among those with very low birth weight (< 1,500g), the risk increases 17-fold. Objectives: General: to describe the clinical picture and the complications of bacterial meningitis in two groups of newborns, considered according to birth weight (< 2,500g or >= 2,500g). Specific: to describe and compare the etiological agents, the frequency of neurological signs and symptoms and complications, mortality rate and duration of treatment in both groups. Methods: Observational study of 87 newborns with bacterial meningitis, admitted at the Neonatal Intensive Care Unit (NICU) of Instituto da Criança of Hospital das Clínicas of the University of São Paulo School of Medicine, during an 11-year period (January 1994 to December 2004). The data were obtained through the analysis of hospital files. Statistical analysis was carried out with Fisher\'s exact test and the non-parametric Mann Whitney test. Results: Bacteria were identified in the cerebrospinal fluid (CSF) of 39% of the patients, with 50% of them being Gram-positive and 50%, Gram-negative. Most neonates presented unspecific signs and symptoms: fever (63.2%), irritability (31%), and lethargy (26.4%). The neurological findings occurred in 35.3% of the cases. Complications occurred in 48.2% of the neonates, and were mainly seizures (23%), intracranial hemorrhage (14.9%) and hydrocephalus (13.8%) with a mortality rate of 11.5%. At the comparison between clinical evolution and birth weight, associations between weight >= 2,500g and seizures (p=0.047), weight >= 2,500g and concave fontanel (p=0.019), bacteria in the CSF and complications (p=0.008) and bacteria in the CSF and death (p=0.043) were observed. Conclusions: The etiological agents most often identified in the CSF were enterobacteria (41%), followed by B Streptococcus (17.5%), non-B Streptococcus (17.5%), Staphylococcus aureus (11.7%), Neisseria meningitidis (8.8%) and Enterococcus faecalis(3.0%), with no statistical difference between the type of bacteria and birth weight. The predominant signs and symptoms were unspecific, with neurological findings in 35% of the cases. The higher frequency of neurological signs and symptoms in newborns with birth weight >= 2,500g suggest a higher degree of central nervous system maturity in these infants. Although the mortality was lower than that observed in previous studies at the same Service, the frequency of complications was high, regardless of birth weight. The presence of bacteria in the CSF was associated to a higher frequency of seizures and mortality. The need for prolonged treatment in newborns with low birth weight suggests higher disease severity in this group of neonates.
137

Distribuição de meningite pneumocócica no Brasil e distribuição e análise espacial de meningite pneumocócica no Estado de São Paulo, no período pré (2005 a 2009) e pós-vacinação infantil (2011 a 2013) / Pneumococcal meningitis distribution in Brazil and Pneumococcal meningitis distribution and spatial analysis in the state of São Paulo, pre (2005-2009) and post- (2011-2013) childhood vaccination

Danise Senna Oliveira 30 May 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A vacina pneumocócica conjugada 10-valente (VPC10) foi introduzida no calendário de imunização infantil do Programa Nacional de Imunizações em 2010. Este estudo analisou as taxas de incidência de Meningite Pneumocócica (MP) no Brasil, por faixa etária e unidade da federação (UF); a distribuição espacial das taxas de incidência de MP em menores de cinco anos no Brasil, por UF, no período pré (2005-2009) e pós-vacinação (2011-2013); e associações com variáveis socioeconômicas e cobertura vacinal. Foram analisadas a distribuição espacial das taxas de incidência de MP em menores de cinco anos, por município do estado de São Paulo (SP), no período pré e pós-vacinação, e a existência de aglomerados espaciais e espaço-temporais. Através de estatística espacial, foram analisadas associações das taxas de incidência de MP, por microrregiões do estado, com variáveis socioeconômicas e cobertura vacinal. MÉTODOS: Estudo ecológico de base populacional, que utilizou dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Cobertura vacinal e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) foram utilizados na análise do Brasil. Na análise de SP, as unidades ecológicas foram municípios e microrregiões, e a variável socioeconômica foi o Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS) da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados. Foram construídos mapas temáticos para as taxas de incidência de MP em menores de cinco anos, nos períodos pré e pós vacinação, cobertura vacinal e IDH, por UF. Também foram construídos mapas temáticos das taxas de incidência de MP em menores de cinco anos, por microrregião de SP, nos períodos pré e pós-vacinação, cobertura vacinal e IPRS, utilizando o software QGis 2.6.1. Para SP, foi utilizada a técnica de varredura (software SatScan 9.2) para analisar aglomerados. O modelo Gaussiano latente Bayesiano com modelos inflados de zeros de Poisson, através da aproximação de Laplace aninhada e integrada (INLA), foi utilizado na análise espacial para avaliar associações entre taxa de incidência de MP, cobertura vacinal e variáveis socioeconômicas. RESULTADOS: De 2005 a 2013, foram notificados 10.769 casos de MP. Crianças menores de cinco anos foram as mais acometidas. No período pós-vacinação (2011-2013), a taxa de incidência de MP diminuiu nos menores de cinco anos, especialmente nos menores de um ano (de 10,42/100.000, em 2005, para 4,13/100.000, em 2013). No Brasil, maiores taxas de incidência de MP ocorreram nos estados com maior IDH. Em SP ocorreu o mesmo, sendo encontrados, no período pré-vacinação, dois aglomerados de municípios - um de baixo risco para MP, no noroeste do estado (RR, 0,45, p=0,00025), e outro de alto risco no sudeste, englobando a capital do estado, (RR, 1,62, p=0,0000051). No período pós-vacinação, apenas um aglomerado de maior risco se manteve na mesma região (RR, 1,97, p=0,057). Na análise Bayesiana, riqueza foi identificada como fator de risco para MP (RR, 1,026, IC: 1,002-1,052) no período pré-vacinação. Cobertura vacinal, longevidade e escolaridade não foram significativas. CONCLUSÕES: Maior IDH e maior riqueza foram fatores de risco para MP, sugerindo necessidade de maior investimento na capacidade diagnóstica de MP nas áreas estudadas, avanços na qualificação da vigilância e notificação da doença / INTRODUCTION: The 10-Valent pneumococcal conjugate vaccine (PCV10) was introduced into the childhood immunization schedule of the Brazilian National Immunization Program in 2010. This study analyzed Pneumococcal Meningitis (PM) incidence rates in Brazil, by age group and federation unit (FU), the spatial distribution of PM incidence rates in under-5 children in Brazil, by FU, in the pre (2005-2009) and post-vaccination (2011-2013) periods, and associations with socioeconomic variables and vaccination coverage. We conducted spatial analysis of PM incidence rates in under-5 children, by municipality in SP, in pre and post-vaccination periods, and evaluated the existence of spatial and spatial-temporal clusters. Spatial statistics was used to test associations of PM incidence rates with socioeconomic variables and vaccine coverage, by state micro regions. METHODS: This is a population-based ecological study using data from the Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Vaccine coverage and the Human Development Index (HDI) were used in the Brazilian analysis. In SP analysis, the ecological units were municipalities and micro regions, and the socio-economic variable was the Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS) of the Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados. Thematic maps were built for PM incidence rates in under-5 children, in the pre- and post-vaccination periods, vaccine coverage and HDI, by FU. Thematic maps were also built for PM incidence rates in under-5 children by SP micro regions, in the pre- and post-vaccination periods, vaccination coverage and IPRS using QGis 2.6.1 software. The scanning technique (SatScan 9.2 software) was used to analyze spatial and spatiotemporal clusters in SP. A Bayesian latent Gaussian model with zero-inflated Poisson model through the integrated nested Laplace approximation (INLA) was used in the spatial analysis to evaluate associations of PM incidence rates with vaccine coverage and socioeconomic variables. RESULTS: From 2005 to 2013, 10,769 PM cases were reported. Under-5 children were the most affected in the whole period. In the post-vaccination period (2011-2013), PM incidence rates decreased among under-5 children, especially among infants (from 10.42/100,000, in 2005, to 4.13/100,000, in 2013). Higher PM incidence rates occurred in states with higher HDI. The same occurred in SP, where two municipalities clusters were found in the pre-vaccination period - one of low risk for PM in the northwest of the state (OR, 0.45, p=0.00025), and another of high risk in the southeast, including the state capital (OR, 1.62, p=0.0000051). In the post-vaccination period, only one cluster of higher risk remained in the same area (RR, 1.97, p=0.057). In Bayesian analysis, wealth was identified as a risk factor for PM (RR, 1.026, CI: 1.002-1.052). Vaccination coverage, longevity and education were not important. CONCLUSIONS: A higher HDI as well as greater wealth were risk factors for PM. This result highlights the need to improve the diagnostic capacity of PM in studied areas, advancing in the surveillance quality and disease notification
138

Avaliação do sistema complemento e produção de anticorpos de pacientes HIV negativos com neurocriptococose / Antibody response to Cryptococcus sp and complement system activation in HIV negative patients with neurocryptococcosis

Viviana Galimberti Arruk 31 October 2011 (has links)
Cryptococcus sp é um fungo saprófita, cosmopolita, que causa micose sistêmica, geralmente, subaguda ou crônica, conhecida, sobretudo, por sua localização meníngea, após aquisição da infecção por via respiratória Embora seja ubíquo, a criptococose ocorre predominantemente em indivíduos imunodeficientes e podendo ocorrer, também, em indivíduos imunocompetentes. Os estudos experimentais e em humanos avaliando a ativação do sistema complemento e a produção de anticorpos específicos mostram que a resposta inata e de anticorpos são importantes para a delimitação do processo infeccioso por Cryptococcus sp, como também, a administração de anticorpos monoclonais podem induzir uma resposta eficaz na disseminação da doença. O sistema complemento contribui para a defesa do organismo contra o Cryptococcus sp de diferentes maneiras: secretando opsoninas e fatores quimiotáticos e colaborando com a ação dos anticorpos específicos, aumentando a interação entre a imunidade inata e adquirida. Os anticorpos antiglicuroxilomanana (GXM) possuem numerosas atividades biológicas: a) opsonização para fagocitose, b) ativação da via clássica do complemento resultando na deposição precoce de fragmentos de C3 no fungo, c) supressão do excesso de acúmulo de C3 pela via alternativa; d) facilitação do clareamento do GXM do soro in vivo, resultando no maior acúmulo de GXM nos tecidos ricos em células do sistema fagocítico mononuclear; e) proteção em modelos murinos da criptococose e f) facilitação de vários aspectos da imunidade celular ao Cryptococcus sp. O objetivo desse estudo foi avaliar a resposta humoral ao GXM e às proteínas da parede celular (Ag S) avaliando a atividade do sistema complemento como também a produção de anticorpos específicos em amostras séricas de adultos com e sem neurocriptococose. Foram coletadas 106 amostras de soro e divididas em 3 grupos: grupo 1- 21 indivíduos com neurocriptococose e baixa exposição a levedura, grupo 2- foi composto por 23 indivíduos saudáveis com alta exposição ao fungo e HIV negativos, granjeiros da cidade de Jumirim localizada a 164 km de São Paulo, na região de Sorocaba e, o grupo 3- 60 indivíduos saudáveis, HIV negativos e com baixa exposição ao Cryptococcus sp. Dois pacientes foram excluídos do estudo por apresentarem tumores (timona e câncer de pulmão). O sistema complemento foi avaliado por ensaio hemolítico (CH 50 e AP 50) e, a dosagem da proteína ligadora de manose (MBL) foi feita por ELISA. Os valores de CH 50 estiveram dentro da normalidade em 17/21, 13/23, 59/60 indivíduos dos grupos 1, 2 e 3 respectivamente. A média dos valores de CH 50 foi diferente significativamente entre o três grupos (P < 0,0001). O grupo 2 mostrou níveis reduzidos significantes em comparação aos dois outros grupos. Os valores de AP 50 estiveram dentro da normalidade em 11/21; 21/23 e 60/60 indivíduos dos grupos 1, 2 e 3 respectivamente. Houve diferença nos valores de AP 50 (P = 0,0005) e apenas um paciente do grupo 1 apresentou valores indetectáveis desta via. Houve diferença significante na dosagem de MBL entre os três grupos (P = 0,0277). Anticorpos IgG anti-GXM foram quantificados por ELISA e expressos por densidade óptica (DO). IgG anti GXM foi detectado em todos os grupos com diferença significante entre eles (P= 0,0127). As médias de IgG anti- GXM (DO) foram: 1.191 (0,49 a 1.217) no grupo 1, 1.572 (0,815 a 2.479) no grupo 2 e 0,965 (0,321 a 1.295) no grupo 3. Dois indivíduos assintomáticos do grupo 2 tiveram títulos de GXM detectáveis (1/256 e 1/32). Quatro pacientes com neurocriptococose faleceram (19%) e seus resultados mostravam: CH 50 normal, 2/4 tinham valores de AP 50 baixo (12 UI/mL) e indetectável; 3/4 tinham altos níveis de MBL e apenas um tinha baixa DO de IgG anti-GXM. Baseado em nosso estudo, podemos concluir que a resposta humoral (sistema complemento e anticorpos) não é suficiente para explicar a susceptibilidade a neurocriptococose, porém a alta e constante exposição ao Cryptococcus sp pode prevenir o desenvolvimento de doença, ou seja, a constante e intensa exposição ao fungo induz a produção de anticorpos que previnem a doença clínica mas não a infecção. Por outro lado fatores genéticos que determinam as concentrações de MBL podem influenciar na susceptibilidade a neurocriptococose. Os anticorpos contribuem para o clearence de GXM, entretanto as concentrações séricas não se correlacionam com resistência à doença / Cryptococcus sp is a fungal pathogen with a worldwide distribution. Although it is ubiquitous in the environment, cryptococcal disease occurs predominantly in immunocompromised hosts and can also occur in apparently immunocompetent individuals. The innate immunity is of special relevance for the antifungal reaction, as it allows an immediate reaction and recognizes a broad variety of fungal pathogens. The host immune response is a major determinant of the outcome of cryptococcal infection; however, the antibodies response is poorly understood. In addition, most of the studies are experimental and there is restricted knowledge concerning the human immune response. Complement system has soluble factors, restrictive regulator proteins and cellular receptors involved in defense mechanism. Glucuroxylomannan (GXM) monoclonal antibodies (MAbs) have numerous biological activities: a) opsonization for phagocytosis, b) activation of the classical complement pathway leading to early deposition of C3 fragments on the yeast, c) suppression overall accumulation of C3 via the alternative pathway; d) clearance facilitation of GXM from serum in vivo, leading to increased accumulation of GXM in tissues rich in mononuclear phagocyte system; e) protection in murine models of cryptococcosis and f) facilitation of various aspects of cellular immunity to Cryptococcus sp. The goal of our study was to evaluate if the antibody response to GXM and cell wall proteins regarding specific antibodies as well as complement system in sera of immunocompetent adults with and without neurocryptococcosis. The aim of our research was to evaluate classical and alternative complement system pathway, to quantify mannose-binding lectin (MBL) as well antibody response to GXM and cell wall proteins (AgS) regarding specific antibodies in sera of immunocompetent adults with and without neurocryptococcosis. One hundred and six samples were collected and classified in 3 groups: group 1- 21 individuals with neurocryptococcosis and low exposure to the yeast; group 2- was composed by 23 healthy individuals, chicken farmings from Jurumirim, a town 164 km to São Paulo, and with high exposure to Cryptoccocus spp and HIV negative. The third group included 60 healthy HIV negative individuals with presumed low exposure to Cryptococcus. Two patients were excluded by report of previous malignancies (timoma and pulmonary cancer). The complement system was evaluated by hemolytic assay and ELISA to MBL. CH 50 and AP 50 values were within the normal range in 17/21; 13/23; 59/60 patients in groups 1, 2 and 3 respectivelly. Mean CH 50 values were significantly different among the three groups (P < 0,0001). Group 2 showed significantly reduced levels in comparison with groups 1 and 3. AP 50 values were within the normal range in 11/21; 21/23; 60/60 patients in groups 1, 2 and 3 respectivelly. There was difference in the AP 50 values (P=0,0005) and one no activation of this pathway in group 1. There was significant difference in MBL among the groups (P = 0,0277). GXM antibodies IgG was measured by ELISA and expressed as optical density (OD). GXM- IgG was detected in all the groups with significant difference among them (P = 0,0127). The means of IgG anti-GXM (OD) were: 1.191 (range 0,49 to 1.217) in group 1, 1.572 (range 0,815 to 2.479) in group 2 and 0,965 (range 0,321 to 1.295) in the group 3. Two of the group 2 individuals had low GXM titers (1/256 and 1/32) and no symptoms. Four patients (4/21; 19%) with neurocryptococcosis died and the results showed: normal classical pathway activation, 2/4 had low (12 UI/mL) or undetectable alternative pathway values ; 3/4 had high MBL concentrations and only one had low OD for IgG anti-GXM. In conclusion, our results suggest that constant and high exposure to Cryptococcus sp can prevent the development of cryptococcosis, i.e. constant and intensive fungal exposition induces protective antibodies to clinical disease but not to the infection. In the other side, genetic factors which determine MBL concentrations could influence the susceptibility to neurocryptococcosis. The antibodies contribute to GXM clearance, however, the concentrations did not correlate with the resistance to the disease
139

Comportamento da meningite bacteriana neonatal de acordo com o peso de nascimento / Course of neonatal bacterial meningitis according to birth weight

Gleise Aparecida Moraes Costa 15 December 2006 (has links)
A meningite bacteriana no período neonatal é uma doença grave, associada à mortalidade elevada e seqüelas em cerca de 12 a 29% dos sobreviventes. Nos recém-nascidos com peso ao nascimento < 2500 g, o risco de adquirir meningite é três vezes superior àqueles com peso >= 2500 g e, entre neonatos de muito baixo peso (< 1500 g), o risco é 17 vezes maior. Objetivo: Geral: descrever o quadro clínico e as complicações da meningite bacteriana em dois grupos de recém-nascidos, considerados de acordo com o peso de nascimento (= 2500 g). Específico: descrever e comparar os agentes etiológicos, a freqüência de sinais e sintomas neurológicos e de complicações, a mortalidade e a duração do tratamento nos dois grupos. Métodos: Estudo observacional de 87 recém-nascidos com meningite bacteriana, admitidos na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no período de 11 anos (janeiro de 1994 a dezembro de 2004). Os dados foram obtidos através da análise de prontuários. Na análise estatística foram utilizados o teste exato de Fisher e teste não paramétrico de Mann Whitney. Resultados: Foram identificadas bactérias no líquor em 39% dos pacientes, sendo 50% bactérias Gram-positivas e 50% Gram-negativas. A maioria dos neonatos apresentou sinais e sintomas inespecíficos: febre (63,2%), irritabilidade (31%), letargia (26,4%). Os achados neurológicos ocorreram em 35,3% dos casos. As complicações ocorreram em 48,2% dos neonatos, principalmente convulsões (23%), hemorragia intracraniana (14,9%) e hidrocefalia (13,8%) com mortalidade de 11,5 %. Na comparação entre evolução clínica e peso de nascimento observou-se associação entre peso >= 2500 g e convulsão (p=0,047), peso >= 2500 g e fontanela abaulada (p=0,019), bactéria no LCR e complicações (p=0,008) e bactéria no LCR e óbitos (p=0,043). Conclusões: Os agentes etiológicos mais freqüentemente identificados no LCR foram as enterobactérias (41%), seguidas de Streptococcus B (17,5%), Streptococcus não B (17,5%), Staphylococcus aureus (11,7%), Neisseria meningitidis (8,8%) e Enterococcus faecalis (3,0%), não havendo diferença entre tipo de bactérias e peso de nascimento. Os sinais e sintomas predominantes foram inespecíficos, com achados neurológicos em 35% dos casos. A freqüência maior de sintomas neurológicos nos recém-nascidos com peso >= 2500 g, sugere maior grau de maturidade do sistema nervoso central nestas crianças. Embora a mortalidade tenha sido inferior à observada em estudos anteriores no mesmo Serviço, a freqüência de complicações foi alta, independentemente do peso de nascimento. A presença de bactéria no LCR associou-se à maior freqüência de convulsões e mortalidade. A necessidade de manutenção do tratamento por tempo mais prolongado nos recém-nascidos de baixo peso sugere maior gravidade da doença neste grupo de neonatos. / Bacterial meningitis in the neonatal period is a severe disease, associated to elevated mortality and sequelae in around 12 to 29% of the survivors. Newborns whose birth weight is < 2,500g have a 3-fold increase in the risk of acquiring meningitis when compared to those whose weight is >= 2,500; among those with very low birth weight (< 1,500g), the risk increases 17-fold. Objectives: General: to describe the clinical picture and the complications of bacterial meningitis in two groups of newborns, considered according to birth weight (< 2,500g or >= 2,500g). Specific: to describe and compare the etiological agents, the frequency of neurological signs and symptoms and complications, mortality rate and duration of treatment in both groups. Methods: Observational study of 87 newborns with bacterial meningitis, admitted at the Neonatal Intensive Care Unit (NICU) of Instituto da Criança of Hospital das Clínicas of the University of São Paulo School of Medicine, during an 11-year period (January 1994 to December 2004). The data were obtained through the analysis of hospital files. Statistical analysis was carried out with Fisher\'s exact test and the non-parametric Mann Whitney test. Results: Bacteria were identified in the cerebrospinal fluid (CSF) of 39% of the patients, with 50% of them being Gram-positive and 50%, Gram-negative. Most neonates presented unspecific signs and symptoms: fever (63.2%), irritability (31%), and lethargy (26.4%). The neurological findings occurred in 35.3% of the cases. Complications occurred in 48.2% of the neonates, and were mainly seizures (23%), intracranial hemorrhage (14.9%) and hydrocephalus (13.8%) with a mortality rate of 11.5%. At the comparison between clinical evolution and birth weight, associations between weight >= 2,500g and seizures (p=0.047), weight >= 2,500g and concave fontanel (p=0.019), bacteria in the CSF and complications (p=0.008) and bacteria in the CSF and death (p=0.043) were observed. Conclusions: The etiological agents most often identified in the CSF were enterobacteria (41%), followed by B Streptococcus (17.5%), non-B Streptococcus (17.5%), Staphylococcus aureus (11.7%), Neisseria meningitidis (8.8%) and Enterococcus faecalis(3.0%), with no statistical difference between the type of bacteria and birth weight. The predominant signs and symptoms were unspecific, with neurological findings in 35% of the cases. The higher frequency of neurological signs and symptoms in newborns with birth weight >= 2,500g suggest a higher degree of central nervous system maturity in these infants. Although the mortality was lower than that observed in previous studies at the same Service, the frequency of complications was high, regardless of birth weight. The presence of bacteria in the CSF was associated to a higher frequency of seizures and mortality. The need for prolonged treatment in newborns with low birth weight suggests higher disease severity in this group of neonates.
140

Angiostrongylus cantonensis (Nematoda): estudo comparativo dos efeitos da infec??o sobre o metabolismo de Biomphalaria straminea e Biomphalaria tenagophila (Mollusca) / Angiostrongylus cantonensis (Nematoda): Comparative study of infection effects on the metabolism of Biomphalaria straminea and Biomphalaria tenagophila (Mollusca).

Lima, Mariana Gomes 23 February 2016 (has links)
Submitted by Sandra Pereira (srpereira@ufrrj.br) on 2017-03-22T13:55:27Z No. of bitstreams: 1 2016 - Mariana Gomes Lima.pdf: 3236185 bytes, checksum: 3517b88022c7943663ae0274085cc96a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-22T13:55:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016 - Mariana Gomes Lima.pdf: 3236185 bytes, checksum: 3517b88022c7943663ae0274085cc96a (MD5) Previous issue date: 2016-02-23 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq / The nematode Angiostrongylus cantonensis has gained notoriety under the public health point of view out of its endemic area in Asia, since in recent years cases of eosinophilic meningoencephalitis have been reported in other continents, such as in the Americas. In Brazil over thirty cases of this zoonotic disease have been recorded and there are reports of the presence of this nematode in 11 states. In its life cycle A. cantonensis has, along their development, need for intermediate and final host, involving predominantly molluscs and rodents, respectively, and different paratenic hosts, humans are accidental hosts. They can also infect a rich variety of terrestrial and aquatic molluscs and in this study, there were used specimens of neotropical planorbids transmitters of schistosomiasis, Biomphalaria straminea and Biomphalaria tenagophila, born and reared in the laboratoryfor experimental infection by A. cantonensis. In order to characterize the resulting physiological profile that host-parasite relationship, the host molluscs were separated into groups of infected and uninfected containing thirty molluscs per group, all made in triplicates. The investigation lasted 21 days, after the pre-patent period molluscs were dissected to collect hemolymph, removal of tissues and use the shell for calcium concentration check. The reproductive biology of both species was observed on the viability of the eggs, as well as (A) Number of eggs/ eggs mass; (B) Number of eggs/mollusc; (C) Number of eggs mass/mollusc and (D) Number of hatched molluscs/mollusc. In the hemolymph there were quantified total protein, glucose, uric acid, urea, the activity of transaminases AST and ALT, lactate dehydrogenase - LDH, and organic acids (oxalic, pyruvic, succinic and lactic). In the cephalopedal mass and digestive gland the glycogen content was measured and in the albumen gland, it was measured the galactogen. The results showed that the snails infected, of both species showed significant reduction in the viability of eggs, 50% for B. straminea and 10% for B. tenagophila. The metabolic status was also strongly affected, with mobilization of glycogen and hemolymph glucose reduction of 68% to B. straminea and 6.48% for B. tenagophila, followed by anincrease of LDH activity of 518.25% to 320.14% B. straminea and to B. tenagophila as well as the concentration of lactic acid, 5,7mM to B. straminea and 0.34 mM for B. tenagophila, and reduction in the concentration of pyruvic and succinic acids. The intense release of gluconeogenic amino acids from protein catabolism reversed the excretory pattern from uricotelic to ureotelic in both B. tenagophila and B. straminea. The tissue injury showed increase of 69% in the concentration of total proteins in the hemolymph of B. straminea and the intense activity of aminotransferases, ALT and AST, an increase of 241.26% and 360%, respectively, compared to the control group. The infection reduced by 51.57% the concentration of total circulating proteins to B. tenagophila, and increased ALT and AST activity at 310% and 280% compared to uninfected snails. The results of this study indicate that the energetic and structural metabolism of both species is strongly affected by the infection, showing the activation of an anaerobic to compensate for the depletion of glicidics stores as well as the change in the excretory pattern depending on the use of substrates protein for the production of ATP. Although studies on clinical, pathological and epidemiological neural angiostrongyliasis have been extensively carried xiii out, data on the metabolic and reproductive profile of snails infected by A. cantonensis are scarce. This pioneering study focused on species of host-parasite relationship certainly contribute to the knowledge of this interaction, as well as to the epidemiology of transmission A. cantonensis in addition to providing new subsidies which can be used in prevention and control of eosinophilic meningitis, zoonosis considered emerging in Brazil. / O nemat?deo Angiostrongylus cantonensis tem ganhado notoriedade sob o ponto de vista da sa?de p?blica fora de sua ?rea end?mica na ?sia, uma vez que nos ?ltimos anos casos de meningoencefal?te eosinof?lica v?m sendo reportados em outros continentes, como nas Am?ricas. No Brasil mais de trinta casos dessa zoonose j? foram registrados e h? relatos da presen?a desse nemat?deo em 11 estados. Em seu ciclo de vida heteroxeno A. cantonensis tem, ao longo do seu desenvolvimento, a necessidade de hospedeiro intermedi?rio e definitivo, envolvendo predominantemente, moluscos e roedores, respectivamente, al?m de v?rios hospedeiros parat?nicos, sendo o homem um hospedeiro acidental. Pode infectar uma rica variedade de moluscos terrestres e aqu?ticos e neste estudo, foram utilizadas para infec??o experimental popula??es nascidas e criadas em laborat?rio de duas esp?cies de planorb?deos neotropicais transmissores da esquistossomose mans?nica, Biomphalaria straminea e Biomphalaria tenagophila. Com a finalidade de caracterizar o perfil fisiol?gico resultante dessa rela??o hospedeiro-parasito, os moluscos hospedeiros foram separados em grupos de infectados e n?o infectados, contendo trinta moluscos por grupo, todos feitos em triplicatas. A investiga??o durou 21 dias, ao fim do per?odo pr?-patente os moluscos foram dissecados para a coleta de hemolinfa, retirada de tecidos e utiliza??o da concha para verifica??o de concentra??o de c?lcio. A oviposi??o dos moluscos de ambas as esp?cies foi observada quanto ? viabilidade dos ovos, assim como (A) N?mero de massas ov?geras/molusco; (B) N?mero de ovos/molusco; (C) N?mero de ovos/massa ov?gera e (D) N?mero de moluscos eclodidos/molusco. Na hemolinfa foram quantificadas as prote?nas totais, glicose, ?cido ?rico, ureia, a atividade das transaminases ALT e AST, lactato desidrogenase - LDH, e os ?cidos org?nicos (ox?lico, pir?vico, succ?nico e l?tico). Na massa cefalopediosa e gl?ndula digestiva, foram mensurados os conte?dos de glicog?nio e na gl?ndula de alb?men, foi mensurado o galactog?nio. Os resultados obtidos mostraram que os moluscos infectados, de ambas as esp?cies, apresentaram redu??o significativa na viabilidade dos ovos, de 50% para B. straminea e de 10% para B. tenagophila. O estado energ?tico tamb?m foi vigorosamente afetado, com mobiliza??o das reservas de glicog?nio, e queda da glicemia de 68% para B. straminea e de 6,48% para B. tenagophila, seguida de uma eleva??o na atividade da LDH de 518,25% para B. straminea e 320,14% para B. tenagophila, bem como na concentra??o do ?cido l?tico, 5,7mM para B. straminea e 0,34 mM para B. tenagophila, e redu??o na concentra??o dos ?cidos pir?vico e succ?nico. A intensa libera??o de amino?cidos gliconeog?nicos a partir do catabolismo proteico inverteu o padr?o excretor de uricot?lico para ureot?lico tanto em B. tenagophila quanto em B. straminea. A les?o tecidual mostrou eleva??o de 69% na concentra??o das prote?nas totais na hemolinfa de B. straminea, bem como a intensa atividade das aminotransferases, AST e ALT, com aumento de 241,26% e 360%, respectivamente, em rela??o ao grupo controle. A infec??o reduziu em 51,57% a concentra??o de prote?nas totais circulantes para B. tenagophila, e elevou a atividade de ALT e AST em 310% e xi 280% em compara??o com os moluscos n?o infectados. Os resultados observados neste estudo indicam que o metabolismo energ?tico e estrutural de ambas as esp?cies foi vigorosamente afetado pela infec??o, mostrando a ativa??o de uma via anaer?bia para compensar a exaust?o das reservas glic?dicas, assim como a mudan?a no padr?o excretor em fun??o da utiliza??o de substratos proteicos para produ??o de ATP. Embora, estudos sobre aspectos cl?nicos, patol?gicos e epidemiol?gicos da angiostrongil?ase neural t?m sido extensivamente realizados, dados acerca do perfil metab?lico e reprodutivo de moluscos infectados por A. cantonensis s?o escassos. Este estudo pioneiro na rela??o parasito-hospedeiro das esp?cies focadas seguramente contribuir? tanto para o conhecimento dessa intera??o, quanto da epidemiologia da transmiss?o de A. cantonensis, al?m de fornecer novos subs?dios que poder?o ser utilizados em medidas de preven??o e controle da meningite eosinof?lica, zoonose considerada emergente no Brasil

Page generated in 0.0492 seconds