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Efeito das diferenças entre gêneros e do ciclo menstrual feminino na fadiga e seus reflexos nas variáveis do sinal eletromiográfico de superfície

Salomoni, Sauro 16 June 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Elétrica, 2008. / Submitted by Suelen Silva dos Santos (suelenunb@yahoo.com.br) on 2009-09-23T18:17:49Z No. of bitstreams: 1 2008_SauroSalomoni.pdf: 4575838 bytes, checksum: 76ade37970f8226e59261c18babe43d7 (MD5) / Approved for entry into archive by Gomes Neide(nagomes2005@gmail.com) on 2011-02-01T11:28:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_SauroSalomoni.pdf: 4575838 bytes, checksum: 76ade37970f8226e59261c18babe43d7 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-02-01T11:28:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_SauroSalomoni.pdf: 4575838 bytes, checksum: 76ade37970f8226e59261c18babe43d7 (MD5) Previous issue date: 2008-06 / Diferenças entre gêneros na suscetibilidade à fadiga são amplamente documentadas na literatura, sendo atribuídas a uma grande variedade de fatores e havendo muitas contradições nos resultados obtidos. Por outro lado, as flutuações hormonais observadas em mulheres durante o ciclo menstrual parecem influenciar de forma significativa sua resposta em fadiga. O objetivo deste estudo foi avaliar ambos estes fatores simultaneamente, comparando as diferenças entre os desempenhos de homens e mulheres em contrações de fadiga, considerando cada semana do ciclo menstrual feminino isoladamente. Foram avaliados oito homens (idade: 26,9 ± 4,0) e dez mulheres (idade: 24,0 ± 2,8) voluntários, jovens, destros e sem histórico de patologias neuromusculares. Todas as mulheres reportaram ter um ciclo menstrual regular e não faziam uso de medicamentos hormonais havia pelo menos seis meses. Foram realizadas contrações isométricas voluntárias a 40% da máxima contração voluntária, mantidas por 90 segundos. Utilizou-se arranjos lineares biadesivos de oito eletrodos com gel condutor para as aquisições dos sinais eletromiográficos, sendo estes gravados concomitantemente com os sinais de força. Foram então comparadas as variações das características dos sinais (RMS, MNF, MDF e CV) femininos e masculinos ao longo do tempo de contração. As mulheres demonstraram, em média, uma menor fadigabilidade que os homens, devido a dois fatores principais: primeiramente, a menor massa muscular feminina impõe uma menor compressão da vasculatura intramuscular que os homens, resultando em uma menor diminuição do fornecimento de oxigênio, o que lhes proporciona níveis menos intensos de fadiga. Em segundo lugar, devido a diferenças metabólicas no nível das células musculares, os homens sofrem uma maior redução do pH intracelular, o que provoca a ativação mais vigorosa dos aferentes musculares dos grupos III e IV, além de bloquear os canais clorídricos, resultando em níveis mais intensos de fadiga para os homens. Entretanto, essa vantagem feminina à fadiga não foi observada em todas as fases do ciclo menstrual. Analisando cada fase do ciclo isoladamente, observa-se que ao fim das fases folicular e lútea, as mulheres demonstraram desempenho similar ao masculino, principalmente devido às quedas na concentração de estrogênio ocorridas nesses períodos. Esses resultados sugerem que estudos comparando o desempenho neuromuscular entre gêneros que não levam em consideração as flutuações hormonais ao longo do ciclo menstrual feminino podem levar a resultados contraditórios. ____________________________________________________________________________ ABSTRACT / Gender differences in the effects of fatigue are widely reported in the literature. These differences are reported to occur due to a large number of factors and there are great contradictions within the results reported. On the other hand, hormonal fluctuations during the female menstrual cycle seem to affect women’s performance under fatigue. The purpose of the present study was to observe both these factors simultaneously, comparing the gender differences in performance under fatiguing contractions, considering each week of the menstrual cycle. Eight male (aged 26.9 ± 4.0) and ten female (aged 24.0 ± 2.8) subjects volunteered to participate in the experiment. All of them were right-handed and had no record of neuromuscular pathologies. All women had regular menstrual cycles and were not taking any kind of hormonal medicine for at least six months prior to the acquisitions. Isometric contractions were performed at 40% of the maximal voluntary contraction, sustained for 90 seconds. Adhesive linear arrays comprised of eight electrodes with conductive gel were used for the acquisitions of the electromyographic signals. Force signals were recorded along with the electromyographic signals. The males’ and females’ signal’s characteristics (RMS, MNF, MDF and CV) were compared for the time of contraction. Women showed lower mean fatigability than men, due to two main factors: first, women’s lower muscle mass imposes a lower compression of the intramuscular vasculature than men, resulting in a lower reduction in oxygen supply, providing lower fatigue levels. Second, due to metabolic differences within the muscle cells, men experience a higher reduction of intramuscular pH, which results in more vigorous activations of the muscular afferents of groups III and IV, and also blocking the chloridic channels, causing higher levels of fatigue in males. However, this female advantage in fatigue was not observed during all stages of the menstrual cycle. Considering each phase of the cycle, it was observed a similar fatigue levels between men and women by the end of the follicular and luteal phases, possibly due to decreases in the estrogen concentrations during these periods of time. These results suggest that if a study comparing gender differences in fatigue performance does not take into consideration the hormonal fluctuations, it may very likely face contradictory results.
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Estudo do comportamento das variáveis eletromiográficas ao longo do ciclo menstrual

Soares, Fabiano Araújo 12 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Elétrica, 2007. / Submitted by Priscilla Brito Oliveira (priscilla.b.oliveira@gmail.com) on 2009-12-08T18:29:03Z No. of bitstreams: 1 2007_FabianoAraujoSoares.pdf: 3748096 bytes, checksum: 64d5167c0233d1e89649efa54f075c93 (MD5) / Approved for entry into archive by Lucila Saraiva(lucilasaraiva1@gmail.com) on 2010-01-06T22:23:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2007_FabianoAraujoSoares.pdf: 3748096 bytes, checksum: 64d5167c0233d1e89649efa54f075c93 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-01-06T22:23:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2007_FabianoAraujoSoares.pdf: 3748096 bytes, checksum: 64d5167c0233d1e89649efa54f075c93 (MD5) Previous issue date: 2007-12 / O objetivo deste trabalho é o estudo de como as variáveis eletromiográficas mais comumente utilizadas mudam durante o ciclo menstrual da mulher. 10 mulheres (24,0 ± 2,8 anos, média ± d.p.) participaram como voluntárias para o estudo. No experimento, os sujeitos realizaram contrações isométricas fatigantes, e os sinais eletromiográficos foram medidos no músculo bíceps braquial (cabeça curta). O experimento foi repetido em quatro estágios do ciclo menstrual. Algoritmos especiais foram desenvolvidos para a estimação da velocidade de condução (CV), da raiz quadrática média (RMS), do valor retificado médio (ARV) da freqüência de potência mediana (MDF), e da freqüência média (MNF). Diferentes testes estatísticos foram realizados de forma a permitir verificar a ocorrência de mudanças nas variáveis eletromiográficas ao longo do ciclo menstrual. Diferenças significativas foram encontradas no estimador de CV (p = 0,002), em que os testes realizados na segunda e na quarta semanas do ciclo menstrual levaram a maior inclinação, e nos estimadores da MDF (p = 0,002) e da MNF (p=0,004), em que os testes realizados na primeira e na quarta semana levaram a maior inclinações nesses estimadores. Não foram observadas alterações significativas nos estimadores ARV e RMS (p > 0,05). Os resultados sugerem que o comportamento dos músculos, em mulheres, muda ao longo do ciclo menstrual. __________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The goal of this work is to study how the most commonly used electromyographic variables change during the menstrual cycle of women. 10 women (24,0±2,8 years old, mean ± s.d.) volunteered to participate in the study. In the experiment, the subjects performed fatiguing isometric contractions, and the electromyographic signals were measured in the biceps brachii muscle (short head). The experiment was repeated in four stages of the menstrual cycle. Specific algorithms were developed for the estimation of the conduction velocity (CV), the root mean square (RMS), the absolute rectified value (ARV), the median power frequency (MDF) and the mean frequency (MNF). Different statistical tests were performed to check for changes in the electromyographic variables during the menstrual cycle. Significant differences were found in the CV estimator (p = 0,002), where the tests performed in the 2nd and 4th weeks of the menstrual cycle led to a bigger slope, and in MDF (p = 0,002) and MNF (p=0,004) estimators, where the tests in the the 1st and the 4th weeks led to bigger slopes in both estimators. No significant changes were detected in the ARV and RMS estimators (p > 0,05). The results suggest that the behavior of the muscles in women change with the menstrual cycle.
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Aceitabilidade, desempenho clinico e padrão de sangramento em mulheres usuarias do sistema intra-uterino liberador de levonorgestrel

Hidalgo, Maria Margarete 29 July 2018 (has links)
Orientador : Luis Guillermo Bahamondes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-29T04:02:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Hidalgo_MariaMargarete_M.pdf: 114996 bytes, checksum: db0d930ec3c5cb42fc4c0d4188b9d4f8 (MD5) Previous issue date: 2001 / Resumo: O objetivo deste estudo foi o de avaliar a aceitabilidade, desempenho clínico e padrão de sangramento até dois anos de uso do sistema intra-uterino liberador de levonorgestrel (SIU-LNg) como método anticoncepcional (MAC), quando oferecido como opção adicional num regime de livre escolha e quando proposto como alternativa ao dispositivo intra-uterino com cobre em mulheres que apresentavam sangramento aumentado ou mulheres que, usando um DIU com cobre, desejavam removê-lo por sangramento aumentado. O estudo foi realizado entre abril e setembro de 1998. Neste período, houveram 1.101 novas usuárias de MAC, das quais 256 escolheram o SIU-LNg como MAC. Dentre elas, 50 mulheres que desejavam usar DIU com cobre como MAC colocaram o SIU-LNg, por apresentarem sangramento aumentado. A análise da aceitabilidade foi realizada avaliando-se a aceitação relativa dos diferentes métodos durante o período do estudo. O desempenho clínico foi avaliado pelo método de tabela de vida e as diferenças estatísticas entre os padrões menstruais testadas pelo método de Qui-Quadrado. A taxa de expulsão foi três vezes maior em mulheres com menorragia anterior à inserção do dispositivo, sendo que a única gravidez, no decorrer do estudo, ocorreu neste grupo após uma expulsão não detectada. O padrão menstrual predominante foi a amenorréia, presente em cerca de 50% das usuárias; e o abandono por alterações menstruais concentrou-se principalmente no início do uso do método, ocorrendo tanto por hipo/amenorréia como por sangramento aumentado. Conclui-se que, devido à alta eficácia e aos efeitos no padrão menstrual do SIU-LNg, este método amplia as opções anticoncepcionais disponíveis no Brasil para mulheres que desejam um contraceptivo intra-uterino. Além disso, esta é uma nova possibilidade para mulheres que desejam usar um dispositivo intra-uterino e que têm sangramento aumentado / Abstract: The objetives of this study were to evaluate the a acceptability, clinical performance and bleeding patterns up to two years of the use of the levonorgestrel-releasing intrauterine system (IUS-LNg) as a contraceptive method, when offered as an additional option in a free choice context and when proposed as an alternative to women who choose a copper device intrauterine but cannot use because presented heavy bleeding or women who, using copper IUD, wish to remove it due to increased bleeding. The study was performed between April and September, 1998. In this period, there were 1.101 new users of contraceptive methods. Two hundred and fifty-six women of this total choose the IUS-LNg. Between them, 50 women that wish to use copper IUD with copper inserted the IUS-LNg, because they presented increased bleeding. The analysis of the acceptability was accomplished evaluating the relative acceptation of the different methods during the period of the study. The clinical performance was evaluated by life-table and the statisticals differences between the bleeding patterns tested by Chi-Square method. The rate of the expulsion was three times higher in women with menorrhagia before to the insertion of the device. The only one pregnancy during the study, occured in this group after one inadvertend expulsion. The predominant bleeding pattern was amenorrhea, present in aproximately 50% of the users, and the discontinuation due to bleeding changes concentrated mainly at the beginning of the use of the method, due to oligo/amenorrhea or menorrhagia. In conclusion, because of the high efficacy and the effects in the bleeding patterns of the IUS-LNg, this method improve the contraceptive options available in Brazil for women who wish an intrauterine method. In addition, this is a new possibility of women who wish to use an intrauterine device and who have heavy bleeding / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
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Determinantes da sindrome pre-menstrual : analise de aspectos clinicos e epidemiologicos

Nogueira, Clarissa Waldige Mendes, 1952- 24 July 2018 (has links)
Orientador: João Luiz Pinto e Silva / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-24T02:29:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Nogueira_ClarissaWaldigeMendes_D.pdf: 194313 bytes, checksum: 7c2a9acc675f0b37c8689d7cb883021e (MD5) Previous issue date: 1998 / Doutorado
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Distúrbio menstrual em adolescentes

Herter, Liliane Diefenthaeler January 1995 (has links)
Com o objetivo de estudar o perfil menstrual de adolescentes de um serviço clínico do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e de caracterizar, sob o ponto de vista clínico, hormonal e ultra-sonográfico, as adolescentes com ciclos menstruais irregulares de um serviço de endocrinologia ginecológica do HCPA, realizamos dois estudos. ESTUDO I - O primeiro estudo foi aleatório e realizado num período de 5 meses. Todas as pacientes, entre 1O e 20 anos, que compareceram às consultas na Unidade de Adolescência do HCPA nos dias sorteados, foram convidadas a participar da pesquisa. Responderam ao questionário 95,73% das pacientes (n=202). A média da idade foi de 14,52 ± 1,90 anos. A média da menarca ocorreu aos 11,86 ± 1,25 anos, sendo a moda aos 12 anos de idade. Houve uma tendência de a menarca ocorrer mais freqüentemente no verão, mas este achado não foi estatisticamente significativo. Comparando 101 duplas de mãe­filha, observamos que a menarca materna foi 0,9 ano mais tarde que a das filhas (p=0,0001). Além disso, a menarca da mãe apresentou uma correlação positiva com a de sua própria filha (p=0,022; r=0,2). A prevalência de ciclos menstruais irregulares foi de 14,36%. A irregularidade mais freqüente foi a oligomenorréia (41,38%). Analisando as 120 pacientes que já ha­ viam apresentado ciclos menstruais regulares, observamos que a idade cronológica média em que os ciclos menstruais regularizaram foi de 12,59 ± 1,75 anos, e a idade ginecológica, de 0,80 ± 1.7 anos, sendo que em 88,60% delas a regularização dos ciclos menstruais se deu antes de completar 2 anos da menarca. Comparando as pacientes com ciclos menstruais regulares (n=105) e irregulares (n=29), não registramos diferença estatisticamente significativa quanto à idade cronológica, índice de massa corporal, idade de ocorrência da menarca, idade ginecológica e prevalência de dismenorréia. Entre as pacientes pós-menarca entrevistadas (n=174), identificamos 81 (46,55%) que haviam apresentado dismenorréia em mais de metade dos ciclos menstruais. Estas foram comparadas com as 93 que nunca apresentaram este sintoma ou o fizeram eventualmente. As pacientes dismenorréicas eram mais velhas (p=0,03) e menstruavam há mais tempo (p=0,01). Não encontramos diferença entre o índice de massa corporal, quantidade de fluxo menstrual (7 dias e > 8 dias) e padrão menstrual (ciclos menstruais regulares e irregulares). A percentagem de gordura corporal foi maior nas pacientes com ciclos menstruais regulares do que nas que menstruavam há menos de 6 meses ou do que nas pré-menarca (p=0,0000001). Concluindo, constatamos que a maioria das pacientes (88,60%) que regularizaram seus ciclos menstruais o fizeram até o segundo ano após iniciar a menstruação. Assim, sugerimos que pacientes com ciclos menstruais irregulares com mais de 2 anos de idade ginecológica ou com idade ginecológica inferior a 2 anos, mas acompanhada de sinais ou sintomas clínicos pertinentes, merecem maior atenção. ESTUDO II - Foram avaliadas 29 adolescentes entre 12 e 20 anos (15,10 ± 2,13 anos) que consultaram na Unidade de Endocrinologia Ginecológica do HCPA. Foram dosados FSH, LH, estradiol, testosterona, androstenediona e prolactina, utilizando kits comerciais. As pacientes foram divididas em três grupos de acordo com o volume ovariano avaliado por estudo ultra-sonográfico (US) pélvico (A x B x C x 0,5233): Grupo I (55,17%; n=16) ambos os ovários < 10 cm3; Grupo II (27,59%; n=8) um dos ovários 10cm 3 e Grupo III (17,24%; n=5) ambos os ovários 10 cm3 Houve uma correlação positiva entre os níveis de LH, androstenediona, testosterona e o volume ovariano. Quando os níveis hormonais foram comparados entre os três grupos, observamos maiores níveis de LH (p<0,0005), relação LH:FSH (p<0,0005), androstenediona (p<0,05) e testosterona (p<0,01) no Grupo 111 (ambos os ovários10 cm3) . As médias dos níveis de LH, expressos em mUI/ml foram: 3,875 no Grupo I ; 6,95 no Grupo II e 10,6 no Grupo III. As médias da relação LH:FSH foram de: 0,617 no Grupo I; 1,12 no Grupo II e 2,432 no Grupo III. As médias dos níveis de testosterona (ng/ml) foram de: 0,467 no Grupo I; 0,718 no Grupo II e 1,54 no Grupo III. As médias da androstenediona (ng/ml) foram de: 2,189 no Grupo I; 3,129 no Grupo II e 4,887 no Grupo III. Utilizamos o teste de acurácia para validar os resultados relativos ao volume ovariano à US pélvica. Para tal, identificamos as pacientes que apresentaram LH < 6 mUI/ml (n=13) e as que apresentaram LH 6 mUI/ml (n=8) bem como as com ambos os ovários 10 cm3 (n=5) e ambos os ovários < 10 cm3 (n=16). Observamos que o teste positivo (ambos os ovários 10 cm3 apresentou uma sensibilidade de 62,5%, especificidade de 100%, um valor preditivo positivo de 100% e valor preditivo negativo de 81,25% para níveis basais de LH 6 mUI/ml. A presença de microcistos ocorreu em todos os três grupos, e houve uma tendência de ser mais prevalente no Grupo III. Assim, podemos concluir que o volume ovariano tem correlação positiva com níveis basais de LH, androstenediona e testosterona e que adolescentes, com ciclos menstruais irregulares que tenham ambos os ovários 1O cm 3 à ultra-sonografia pélvica, têm níveis mais elevados de LH, testosterona, androstenediona e maior relação LH:FSH. Da mesma maneira, estes achados ultra-sonográficos apresentaram 62,5% de sensibilidade, 100% de especificidade, 100% de valor preditivo positivo e 81,25% de valor preditivo negativo parníveis basais de LH 6 mUI/ml. Por isto, a medida cuidadosa do volume ovariano à ultra-sonografia pélvica pode auxiliar no diagnóstico da síndrome de ovários policísticos em adolescentes com ciclos menstruais irregulares, e o achado isolado de microcistos pode ser inespecífico.
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Distúrbio menstrual em adolescentes

Herter, Liliane Diefenthaeler January 1995 (has links)
Com o objetivo de estudar o perfil menstrual de adolescentes de um serviço clínico do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e de caracterizar, sob o ponto de vista clínico, hormonal e ultra-sonográfico, as adolescentes com ciclos menstruais irregulares de um serviço de endocrinologia ginecológica do HCPA, realizamos dois estudos. ESTUDO I - O primeiro estudo foi aleatório e realizado num período de 5 meses. Todas as pacientes, entre 1O e 20 anos, que compareceram às consultas na Unidade de Adolescência do HCPA nos dias sorteados, foram convidadas a participar da pesquisa. Responderam ao questionário 95,73% das pacientes (n=202). A média da idade foi de 14,52 ± 1,90 anos. A média da menarca ocorreu aos 11,86 ± 1,25 anos, sendo a moda aos 12 anos de idade. Houve uma tendência de a menarca ocorrer mais freqüentemente no verão, mas este achado não foi estatisticamente significativo. Comparando 101 duplas de mãe­filha, observamos que a menarca materna foi 0,9 ano mais tarde que a das filhas (p=0,0001). Além disso, a menarca da mãe apresentou uma correlação positiva com a de sua própria filha (p=0,022; r=0,2). A prevalência de ciclos menstruais irregulares foi de 14,36%. A irregularidade mais freqüente foi a oligomenorréia (41,38%). Analisando as 120 pacientes que já ha­ viam apresentado ciclos menstruais regulares, observamos que a idade cronológica média em que os ciclos menstruais regularizaram foi de 12,59 ± 1,75 anos, e a idade ginecológica, de 0,80 ± 1.7 anos, sendo que em 88,60% delas a regularização dos ciclos menstruais se deu antes de completar 2 anos da menarca. Comparando as pacientes com ciclos menstruais regulares (n=105) e irregulares (n=29), não registramos diferença estatisticamente significativa quanto à idade cronológica, índice de massa corporal, idade de ocorrência da menarca, idade ginecológica e prevalência de dismenorréia. Entre as pacientes pós-menarca entrevistadas (n=174), identificamos 81 (46,55%) que haviam apresentado dismenorréia em mais de metade dos ciclos menstruais. Estas foram comparadas com as 93 que nunca apresentaram este sintoma ou o fizeram eventualmente. As pacientes dismenorréicas eram mais velhas (p=0,03) e menstruavam há mais tempo (p=0,01). Não encontramos diferença entre o índice de massa corporal, quantidade de fluxo menstrual (7 dias e > 8 dias) e padrão menstrual (ciclos menstruais regulares e irregulares). A percentagem de gordura corporal foi maior nas pacientes com ciclos menstruais regulares do que nas que menstruavam há menos de 6 meses ou do que nas pré-menarca (p=0,0000001). Concluindo, constatamos que a maioria das pacientes (88,60%) que regularizaram seus ciclos menstruais o fizeram até o segundo ano após iniciar a menstruação. Assim, sugerimos que pacientes com ciclos menstruais irregulares com mais de 2 anos de idade ginecológica ou com idade ginecológica inferior a 2 anos, mas acompanhada de sinais ou sintomas clínicos pertinentes, merecem maior atenção. ESTUDO II - Foram avaliadas 29 adolescentes entre 12 e 20 anos (15,10 ± 2,13 anos) que consultaram na Unidade de Endocrinologia Ginecológica do HCPA. Foram dosados FSH, LH, estradiol, testosterona, androstenediona e prolactina, utilizando kits comerciais. As pacientes foram divididas em três grupos de acordo com o volume ovariano avaliado por estudo ultra-sonográfico (US) pélvico (A x B x C x 0,5233): Grupo I (55,17%; n=16) ambos os ovários < 10 cm3; Grupo II (27,59%; n=8) um dos ovários 10cm 3 e Grupo III (17,24%; n=5) ambos os ovários 10 cm3 Houve uma correlação positiva entre os níveis de LH, androstenediona, testosterona e o volume ovariano. Quando os níveis hormonais foram comparados entre os três grupos, observamos maiores níveis de LH (p<0,0005), relação LH:FSH (p<0,0005), androstenediona (p<0,05) e testosterona (p<0,01) no Grupo 111 (ambos os ovários10 cm3) . As médias dos níveis de LH, expressos em mUI/ml foram: 3,875 no Grupo I ; 6,95 no Grupo II e 10,6 no Grupo III. As médias da relação LH:FSH foram de: 0,617 no Grupo I; 1,12 no Grupo II e 2,432 no Grupo III. As médias dos níveis de testosterona (ng/ml) foram de: 0,467 no Grupo I; 0,718 no Grupo II e 1,54 no Grupo III. As médias da androstenediona (ng/ml) foram de: 2,189 no Grupo I; 3,129 no Grupo II e 4,887 no Grupo III. Utilizamos o teste de acurácia para validar os resultados relativos ao volume ovariano à US pélvica. Para tal, identificamos as pacientes que apresentaram LH < 6 mUI/ml (n=13) e as que apresentaram LH 6 mUI/ml (n=8) bem como as com ambos os ovários 10 cm3 (n=5) e ambos os ovários < 10 cm3 (n=16). Observamos que o teste positivo (ambos os ovários 10 cm3 apresentou uma sensibilidade de 62,5%, especificidade de 100%, um valor preditivo positivo de 100% e valor preditivo negativo de 81,25% para níveis basais de LH 6 mUI/ml. A presença de microcistos ocorreu em todos os três grupos, e houve uma tendência de ser mais prevalente no Grupo III. Assim, podemos concluir que o volume ovariano tem correlação positiva com níveis basais de LH, androstenediona e testosterona e que adolescentes, com ciclos menstruais irregulares que tenham ambos os ovários 1O cm 3 à ultra-sonografia pélvica, têm níveis mais elevados de LH, testosterona, androstenediona e maior relação LH:FSH. Da mesma maneira, estes achados ultra-sonográficos apresentaram 62,5% de sensibilidade, 100% de especificidade, 100% de valor preditivo positivo e 81,25% de valor preditivo negativo parníveis basais de LH 6 mUI/ml. Por isto, a medida cuidadosa do volume ovariano à ultra-sonografia pélvica pode auxiliar no diagnóstico da síndrome de ovários policísticos em adolescentes com ciclos menstruais irregulares, e o achado isolado de microcistos pode ser inespecífico.
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Distúrbio menstrual em adolescentes

Herter, Liliane Diefenthaeler January 1995 (has links)
Com o objetivo de estudar o perfil menstrual de adolescentes de um serviço clínico do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e de caracterizar, sob o ponto de vista clínico, hormonal e ultra-sonográfico, as adolescentes com ciclos menstruais irregulares de um serviço de endocrinologia ginecológica do HCPA, realizamos dois estudos. ESTUDO I - O primeiro estudo foi aleatório e realizado num período de 5 meses. Todas as pacientes, entre 1O e 20 anos, que compareceram às consultas na Unidade de Adolescência do HCPA nos dias sorteados, foram convidadas a participar da pesquisa. Responderam ao questionário 95,73% das pacientes (n=202). A média da idade foi de 14,52 ± 1,90 anos. A média da menarca ocorreu aos 11,86 ± 1,25 anos, sendo a moda aos 12 anos de idade. Houve uma tendência de a menarca ocorrer mais freqüentemente no verão, mas este achado não foi estatisticamente significativo. Comparando 101 duplas de mãe­filha, observamos que a menarca materna foi 0,9 ano mais tarde que a das filhas (p=0,0001). Além disso, a menarca da mãe apresentou uma correlação positiva com a de sua própria filha (p=0,022; r=0,2). A prevalência de ciclos menstruais irregulares foi de 14,36%. A irregularidade mais freqüente foi a oligomenorréia (41,38%). Analisando as 120 pacientes que já ha­ viam apresentado ciclos menstruais regulares, observamos que a idade cronológica média em que os ciclos menstruais regularizaram foi de 12,59 ± 1,75 anos, e a idade ginecológica, de 0,80 ± 1.7 anos, sendo que em 88,60% delas a regularização dos ciclos menstruais se deu antes de completar 2 anos da menarca. Comparando as pacientes com ciclos menstruais regulares (n=105) e irregulares (n=29), não registramos diferença estatisticamente significativa quanto à idade cronológica, índice de massa corporal, idade de ocorrência da menarca, idade ginecológica e prevalência de dismenorréia. Entre as pacientes pós-menarca entrevistadas (n=174), identificamos 81 (46,55%) que haviam apresentado dismenorréia em mais de metade dos ciclos menstruais. Estas foram comparadas com as 93 que nunca apresentaram este sintoma ou o fizeram eventualmente. As pacientes dismenorréicas eram mais velhas (p=0,03) e menstruavam há mais tempo (p=0,01). Não encontramos diferença entre o índice de massa corporal, quantidade de fluxo menstrual (7 dias e > 8 dias) e padrão menstrual (ciclos menstruais regulares e irregulares). A percentagem de gordura corporal foi maior nas pacientes com ciclos menstruais regulares do que nas que menstruavam há menos de 6 meses ou do que nas pré-menarca (p=0,0000001). Concluindo, constatamos que a maioria das pacientes (88,60%) que regularizaram seus ciclos menstruais o fizeram até o segundo ano após iniciar a menstruação. Assim, sugerimos que pacientes com ciclos menstruais irregulares com mais de 2 anos de idade ginecológica ou com idade ginecológica inferior a 2 anos, mas acompanhada de sinais ou sintomas clínicos pertinentes, merecem maior atenção. ESTUDO II - Foram avaliadas 29 adolescentes entre 12 e 20 anos (15,10 ± 2,13 anos) que consultaram na Unidade de Endocrinologia Ginecológica do HCPA. Foram dosados FSH, LH, estradiol, testosterona, androstenediona e prolactina, utilizando kits comerciais. As pacientes foram divididas em três grupos de acordo com o volume ovariano avaliado por estudo ultra-sonográfico (US) pélvico (A x B x C x 0,5233): Grupo I (55,17%; n=16) ambos os ovários < 10 cm3; Grupo II (27,59%; n=8) um dos ovários 10cm 3 e Grupo III (17,24%; n=5) ambos os ovários 10 cm3 Houve uma correlação positiva entre os níveis de LH, androstenediona, testosterona e o volume ovariano. Quando os níveis hormonais foram comparados entre os três grupos, observamos maiores níveis de LH (p<0,0005), relação LH:FSH (p<0,0005), androstenediona (p<0,05) e testosterona (p<0,01) no Grupo 111 (ambos os ovários10 cm3) . As médias dos níveis de LH, expressos em mUI/ml foram: 3,875 no Grupo I ; 6,95 no Grupo II e 10,6 no Grupo III. As médias da relação LH:FSH foram de: 0,617 no Grupo I; 1,12 no Grupo II e 2,432 no Grupo III. As médias dos níveis de testosterona (ng/ml) foram de: 0,467 no Grupo I; 0,718 no Grupo II e 1,54 no Grupo III. As médias da androstenediona (ng/ml) foram de: 2,189 no Grupo I; 3,129 no Grupo II e 4,887 no Grupo III. Utilizamos o teste de acurácia para validar os resultados relativos ao volume ovariano à US pélvica. Para tal, identificamos as pacientes que apresentaram LH < 6 mUI/ml (n=13) e as que apresentaram LH 6 mUI/ml (n=8) bem como as com ambos os ovários 10 cm3 (n=5) e ambos os ovários < 10 cm3 (n=16). Observamos que o teste positivo (ambos os ovários 10 cm3 apresentou uma sensibilidade de 62,5%, especificidade de 100%, um valor preditivo positivo de 100% e valor preditivo negativo de 81,25% para níveis basais de LH 6 mUI/ml. A presença de microcistos ocorreu em todos os três grupos, e houve uma tendência de ser mais prevalente no Grupo III. Assim, podemos concluir que o volume ovariano tem correlação positiva com níveis basais de LH, androstenediona e testosterona e que adolescentes, com ciclos menstruais irregulares que tenham ambos os ovários 1O cm 3 à ultra-sonografia pélvica, têm níveis mais elevados de LH, testosterona, androstenediona e maior relação LH:FSH. Da mesma maneira, estes achados ultra-sonográficos apresentaram 62,5% de sensibilidade, 100% de especificidade, 100% de valor preditivo positivo e 81,25% de valor preditivo negativo parníveis basais de LH 6 mUI/ml. Por isto, a medida cuidadosa do volume ovariano à ultra-sonografia pélvica pode auxiliar no diagnóstico da síndrome de ovários policísticos em adolescentes com ciclos menstruais irregulares, e o achado isolado de microcistos pode ser inespecífico.
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Estudo histopatologico do endometrio na menstruação normal e na menorragia

Trevisan, Miriam Aparecida da Silva, 1948- 11 September 2018 (has links)
Orientador : Jose Lopes de Faria / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-09-11T20:48:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Trevisan_MiriamAparecidadaSilva_D.pdf: 8402970 bytes, checksum: 93421eac055953fd2f1a202deb121011 (MD5) Previous issue date: 1983 / Resumo: A histologia do endométrio na fase pré-menstrual e na menstruação foi estudada em 30 raspados uterinos provenientes de mulheres com ciclos menstruais normais. Verificamos que a descamação menstrual inclui, na maioria dos casos, apenas a camada compacta, que é muito irregular ao longo da mucosa. A regeneração do epitélio de revestimento é vista a partir do terceiro dia do ciclo. Ao redor do quinto dia a mucosa já está em fase proliferativa propriamente dita. Este estudo serviu de base para a interpretação de 35 raspados uterinos feitos em pacientes com queixa de menorragia e agrupados de acordo com o dia do ciclo em que foi colhido o material. Dezessete raspados destacam-se por conter fragmentos que não se enquadram nas classificações histológicas habituais. Eles caracterizam-se por apresentar estroma muito celular e compacto, com muitos granulócitos endometriais e permeado por vênulas dilatadas e de parede espessa; as glândulas são contraídas, tem formas variadas e resquícios de secreção no epitélio, poucas estão em repouso ou em fase proliferativa. O epitélio de revestimento em regeneração é visto a partir do terceiro dia do ciclo, em alguns casos. Podem acompanhar fragmentos com aspectos normais para o dia do ciclo. Um achado freqüente em casos de menorragia é a descamação profunda da mucosa. A entidade descrita acima é conhecida na literatura como "Descamação irregular do endométrio", denominação insatisfatória mas que deve continuar em uso para que se evite os transtornos causados pela introdução de novos termos. Sugerimos que a(s) particularidade(S) de cada caso seja(m) acrescentado(s) ao diagnóstico. / Abstract: Not informed. / Doutorado / Doutor em Ciências Médicas
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Diminuição da expressão do miRNA 135 na fase secretora do ciclo menstrual em pacientes com endometriose

Petracco, Rafaella Gehm January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-24T01:01:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000464257-Texto+Completo-0.pdf: 2419406 bytes, checksum: 7e6915df6695417911cc50d9c2a4ea00 (MD5) Previous issue date: 2014 / Endometriosis is a well know estrogen dependent disease and it´s most common symptoms are severe pelvic pain and infertility. It affects up to 15% of patients on reproductive age and up to 50% of infertile patients. Its pathogenesis still unclear and there is evidence for a role of genetic components. The microRNA135a and 135b (miR135) silence gene expression and increased miR135 down-regulated HOXA 10, a key mediator of endometrial receptivity and implantation. MiRNA are aberrantly regulated in the endometrium of women with endometriosis when compared to the endometrium of disease free women. Considering that several genes are known to be differentially expressed in eutopic and ectopic endometrium of women with endometriosis, we analyzed the expression of miR135 in the ectopic endometrium, compared with the expression in the eutopic from the same patients, and also evaluate if there is different levels of expression during the menstrual cycle. We evaluated thirty one subjects who underwent surgery from March 2013 through May 2014 for diagnosis or treatment of endometriosis, they had endometrium and endometriosis lesions biopsies taken. Approval was obtained from the PUCRS and Santa Casa Hospital Investigations Committee. Eight subjects were excluded due to low levels of mRNA. The samples were divided according to the menstrual cycle as follows: proliferative, day 1-14 (n=11) and secretory, day 15-28 (n=12). For miRNA detection, we used the poly (A) RT-PCR method using Invitrogen NCode miRNA first-strand cDNA synthesis MIRC-50 kit (Invitrogen, California, USA). Gene transcripts were amplified by real-time PCR using the AB 7500 (Applied Biosystems, California, USA) with the forward specific primers to miR135a and miR135b and the universal reverse primer complementary to the anchor primer. U6 small nuclear RNA was used as a control to determine relative miRNA expression. Relative mRNA level was presented using the formula 2−ΔΔCt. Statistical analysis was performed using unpaired Mann Whitney test for the ectopic vs. eutopic endometrium samples and for comparison between different phases of the menstrual cycle. All the analyses considered a p< 0. 05 as significant. Tweenty three patients submitted to laparoscopic surgery for diagnosis or treatment of endometriosis had endometrium biopsy taken and excision of endometriosis lesions. All endometriosis lesions samples expressed miR135a and miR135b. Comparing with the eutopic endometrium, there weren´t difference on its expression. When the subjects were divided by the menstrual cycle phase, during the secretory phase the expression of mir135a and 135b was lower in the ectopic endometrium comparing to the proliferative phase. MicroRNA is involved in endometrial receptivity, and there is evidence of a relation between miR135a and miR135b with HOXA10, a well know gene that is down regulated in women with endometriosis and has a strong influence on embryo implantation. Here we showed similar expression levels of miR135a and miR135b in the ectopic endometrium when compared with eutopic endometrium. However, we detected a lower expression of miR135 during the secretory phase that is likely due to physiological lower levels of estrogen and higher levels of progesterone during this phase. / Endometriose é uma doença estrogênio dependente que, entre seus sintomas mais comuns, estão dor pélvica e infertilidade. Afeta até 15% das pacientes em idade reprodutiva e até 50% das pacientes inférteis. A etiopatogenia ainda não é bem clara, mas há evidências do envolvimento de componentes genéticos. O microRNA 135a e 135b (miR135) silencia a expressão gênica e o aumento na expressão do miR135 diminui a expressão do HOXA 10, um importante mediador da receptividade endometrial e implantação. MicroRNAs têm sua expressão alterada no endométrio de mulheres com endometriose quando comparado com o endométrio de mulheres sem a doença. Considerando que vários genes são conhecidos por terem sua expressão alterada no endométrio tópico quando comparado ao endométrio ectópico das pacientes com endometriose, foi analisado a expressão do miR135 neste dois tecidos endometriais na mesma paciente em diferentes fases do ciclo menstrual. Após aprovação pelos Comitês de Ética em Pesquisa do Hospital São Lucas da PUCRS e da Santa Casa de Porto Alegre, foram realizadas biopsias endometriais e exérese de lesões de endometriose de trinta e uma pacientes submetidas à cirurgia no período de março de 2013 a maio 2014 para diagnóstico ou tratamento de endometriose Oito pacientes foram excluídas devido a níveis de mRNA muito baixos. As amostras foram divididas de acordo com o ciclo menstrual, fase proliferativa, dia 1 a 14 (n=11) e fase secretora, dia 15 a 28 (n=12). Para a detecção de miRNA foi utilizado o método poly (A) RT-PCR utilizando o kit Invitrogen NCode miRNA first-strand cDNA synthesis MIRC-50 kit (Invitrogen, California, USA). A transcrição gênica foi amplificada por PCR em tempo real, utilizando o aparelho AB 7500 (Applied Biosystems, Califórnia, USA). Foram utilizados oligonucleotídeos iniciadores específicos para o miR135a e 135b e oligonucleotídeo iniciador universal. Para determinar a expressão relativa, foi utilizado o gene U6. Níveis relativos de mRNA foram apresentados utilizando a formula 2−ΔΔCt. Análise estatística foi realizada utilizando o teste de Mann Whitney, considerando como significativo um p<0,05.Vinte e três pacientes tiveram suas amostras analisadas. Todas as amostras expressavam níveis de miR135a e miR135b. Comparando o endométrio ectópico com o endométrio tópico não houve diferença na expressão do microRNA. Quando as pacientes foram divididas nas diferentes fases do ciclo menstrual, observou-se que durante a fase secretora, a expressão do miR135a e miR135b foi menor do que na fase proliferativa. Em conclusão, microRNAs estão envolvidos na receptividade endometrial e há evidência da relação entre o miR135a e miR135b com HOXA10, um gene sabidamente diminuído na endometriose e relacionado à implantação embrionária. Neste trabalho, foi demonstrado uma expressão semelhante do miR135 no endométrio ectópico em comparação com o endométrio tópico e uma diminuição nesta expressão quando comparado a fase secretora com a proliferativa, provavelmente devido a baixos níveis de estrogênio e altos níveis de progesterona presentes nesta fase.
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Correlação entre histologia endometrial e padrão de sangramento em usuarias do sistema intra-uterino liberador de levonorgestrel

Ribeiro, Marilia Oliveira 03 August 2018 (has links)
Orientadores : Carlos Alberto Petta, Liliana A. L. de Angelo Andrade / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T10:57:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ribeiro_MariliaOliveira_M.pdf: 1688729 bytes, checksum: 604646067e1233d6c5d96fd44554de56 (MD5) Previous issue date: 2003 / Mestrado

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