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Sutura mínima associada ao adesivo de fibrina em microanastomoses arteriais: estudo experimental comparativo com a técnica de sutura convencional / Minimal suture associated with fibrin adhesive in microvascular arterial anastomosis: comparative experimental study with the conventional suture techniqueCho, Alvaro Baik 17 February 2004 (has links)
O domínio da técnica de microanastomose vascular é um pré-requisito essencial para a realização de procedimentos microcirúrgicos reconstrutivos, como reimplantes e transferência livre de tecidos. Até hoje, a técnica de sutura convencional é a mais aceita na prática clínica, por sua segurança e versatilidade. Apesar disso, ela apresenta alguns problemas por ser tecnicamente difícil, consumir tempo considerável e causar traumatismo adicional à parede do vaso. O objetivo deste estudo, foi testar um método alternativo de microanastomose arterial, reduzindo o número de pontos de sutura com aplicação do adesivo de fibrina. Sessenta ratos da raça Wistar foram submetidos a microanastomose vascular nas artérias femorais ou carótidas. Os animais foram divididos em quatro subgrupos de acordo com a artéria operada e a técnica de sutura empregada: FSC (femoral - sutura convencional), FAF (femoral - sutura mínima com adesivo de fibrina), CSC (carótida - sutura convencional) e CAF (carótida - sutura mínima com adesivo de fibrina). As duas técnicas de anastomose foram comparadas através de análise estatística dos parâmetros clínicos e histopatológicos. A média de pontos de sutura por anastomose nos subgrupos FSC e CSC foi de 7,7 e 9,5, respectivamente. No subgrupo FAF, as anastomoses foram realizadas com apenas quatro pontos de sutura e no subgrupo CAF, com apenas seis. O tempo de anastomose foi, em média: 15,81 minutos no subgrupo FSC, 13,62 minutos no subgrupo FAF, 18,87 minutos no subgrupo CSC e 17,33 minutos no subgrupo CAF. A aplicação do adesivo de fibrina reduziu, significativamente, o número de pontos e o tempo necessário para realização das anastomoses, nos subgrupos FAF e CAF. A intensidade do sangramento anastomótico também foi reduzida de maneira significativa nestes subgrupos. A freqüência da permeabilidade imediata e tardia foi de 100% em todos os subgrupos, exceto no subgrupo FAF, onde a permeabilidade tardia foi de 93,33%. Não foram observadas diferenças significativas entre as duas técnicas, em relação aos parâmetros histopatológicos avaliados (processo inflamatório, fibrose da camada média e hiperplasia subintimal). O autor concluiu que a técnica de sutura mínima com aplicação do adesivo de fibrina foi mais fácil e rápida que a técnica de sutura convencional, sem aumento da trombogenicidade das anastomoses, no modelo experimental utilizado. / Mastering of the microvascular anastomosis technique is an essencial requirement to perform reconstructive microsurgical procedures, such as replantation surgery and free tissue transfers. Until now, the conventional suture technique is the most widely accepted in the clinical setting, for its safety and versatility. However, this technique presents some problems for being technically difficult, time consuming and causes additional trauma to the vessel wall. The aim of this study was to test an alternative method of microvascular arterial anastomosis, by reducing the number of sutures with application of fibrin adhesive. Sixty Wistar rats underwent to microvascular anastomosis at the femoral or carotid arteries. The animals were divided into four subgroups, according to the operated artery and the employed suture technique: FCS (femoral - conventional suture), FFA (femoral - minimal suture with fibrin adhesive), CCS (carotid - conventional suture) and CFA (carotid - minimal suture with fibrin adhesive). Both anastomosis techniques were compared by means of statistical analisys of the clinical and histopathological parameters. The mean number of sutures required to complete the anastomosis was 7,7 in subgroup FCS and 9,5 in subgroup CCS. In subgroup FFA, the anastomosis was performed with only four sutures and in subgroup CFA, with only six. The mean anastomotic time was 15,81 minutes in subgroup FCS, 13,62 minutes in subgroup FFA, 18,87 minutes in subgroup CCS and 17,33 minutes in subgroup CCS. The application of fibrin adhesive, significantly reduced the number of sutures and the time taken to perform the anastomosis, in subgroups FFA and CFA. The amount of anastomotic bleeding was also significantly reduced in these subgroups. The immediate and late patency rates were 100% in all subgroups, except in subgroup FFA where it was 93,33%. No significant differences were observed among the two techniques, concerning the evaluated histopathological parameters (inflammatory process, medial fibrosis and subintimal hyperplasia). The author concluded that, the fibrin adhesive application with minimal suture technique was faster and easier than the conventional suture technique, without increasing the trombogenicity of the anastomosis, in this experimental model.
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Impacto da microcirurgia endoscópica transanal sobre a função anorretal: avaliação clínica, funcional e da qualidade de vida / Impact of transanal endoscopic microsurgery on anorectal function: a prospective clinical, functional, and quality of life investigation before and after surgeryMendes, Carlos Ramon Silveira 07 March 2018 (has links)
Introdução: Descrita em 1983 e de sólida aplicação clínica, o impacto da microcirurgia endoscópica transanal (TEM) sobre a função anorretal permanece pouco conhecido. Os objetivos do presente estudo foram avaliar o impacto da TEM na função anorretal conforme avaliações clínicas (Wexner score) e funcional (manometria anorretal) antes e após a cirurgia. Método: Prospectivamente, 23 pacientes consecutivos com lesões retais foram operados com o uso do equipamento TEO® (Karl Storz, Tuttlingen, Alemanha). Para todos os pacientes, o valor do escore de Wexner foi obtido antes e após a cirurgia (7, 30 e 90 dias), e a eletromanometria anorretal foi realizada antes da cirurgia e também no pós-operatório (30 e 90 dias). Resultados: Quatorze pacientes eram homens. A idade média foi 53,7 (24-81) anos. A distância média da lesão à linha pectínea foi de 7 (2-15) cm. A histopatologia revelou adenoma em 14 (61%), tumor neuroendócrino em 5 (21,7%), carcinoma invasivo em 3 (13%) e pólipo hiperplásico em 1 (4,3%) caso. A duração média do seguimento pós-operatório foi de 5 (3-7) meses. O escore de Wexner foi significativamente menor aos 30 dias em comparação com 7 dias (Wilcoxon, p = 0,03). A capacidade retal foi significativamente menor aos 30 dias após a cirurgia e recuperada aos 90 dias após a cirurgia (ANOVA, p = 0,04). Conclusões: Após TEM, um impacto modesto na função anorretal pode ser observado. O comprometimento transitório resulta de perda de capacidade retal e não por comprometimento dos esfíncteres anais cessando completamente 90 dias após a cirurgia. Em última análise, não conseguimos detectar um impacto na qualidade de vida após TEM / Background: The impact of transanal endoscopic microsurgery (TEM) on anorectal function remains poorly available, particularly when considering that the technique involves undertaking full- or partial-thickness excision of the rectal wall. Moreover, in spite of wide adoption of TEM, its impact on quality of life remains unknown since most evidence derives from retrospective studies. Objective: The objectives of the present study were to evaluate the impact of TEM on sphincter function determined by clinical (Wexner score), functional (anorectal manometry), and quality of life (FIQL) evaluations conducted before and after surgery. Design: prospective, observational, single-center, 23 consecutive patients with rectal lesions underwent were operated on using the TEO® equipment (Karl Storz, Tuttlingen, Germany). Wexner and FIQL scores were obtained before and after surgery (7 days, 30 days and 90 days postoperatively). Anorectal manometry was obtained before surgery, and postoperatively after 30 and 90 days. Main Outcome Measures: Wexner and FIQL scores; anorectal manometry results. Results: Fourteen patients were men. Mean age was 53.7 (24-81) yrs. Mean distance from the lesion to the dentate line was 7 (2-15) cm. A full- thickness resection was undertaken in 18 (78.3%) cases. Histopathology revealed adenoma in 14 (61%), neuroendocrine tumor in 5 (21.7%), invasive carcinoma in 3 (13%), and hyperplastic polyp in 1 (4.3%) case. Postoperative rectal wound separation occurred in 2 patients and 1 patient developed atrial fibrillation. The mean duration of postoperative follow-up was 5 (3-7) months. Overall, Wexner score significantly declined between postoperative days 7 and 30 (Wilcoxon, p = 0.03). Rectal compliance exhibited significant decline 30 days after surgery and recovery at 90 days after surgery (ANOVA, p = 0.04). It was not possible to measure any difference in the FIQL results before and after surgery. Limitations: small sample size; limited follow-up. Conclusions: Following TEM, a modest impact on anorectal function could be confirmed. Interestingly, anorectal function impairment after surgery was not due to sphincter dysfunction, but resulted from loss of rectal compliance. Ultimately, we could not detect a significant impact on quality of life after TEM
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Sutura mínima associada ao adesivo de fibrina em microanastomoses arteriais: estudo experimental comparativo com a técnica de sutura convencional / Minimal suture associated with fibrin adhesive in microvascular arterial anastomosis: comparative experimental study with the conventional suture techniqueAlvaro Baik Cho 17 February 2004 (has links)
O domínio da técnica de microanastomose vascular é um pré-requisito essencial para a realização de procedimentos microcirúrgicos reconstrutivos, como reimplantes e transferência livre de tecidos. Até hoje, a técnica de sutura convencional é a mais aceita na prática clínica, por sua segurança e versatilidade. Apesar disso, ela apresenta alguns problemas por ser tecnicamente difícil, consumir tempo considerável e causar traumatismo adicional à parede do vaso. O objetivo deste estudo, foi testar um método alternativo de microanastomose arterial, reduzindo o número de pontos de sutura com aplicação do adesivo de fibrina. Sessenta ratos da raça Wistar foram submetidos a microanastomose vascular nas artérias femorais ou carótidas. Os animais foram divididos em quatro subgrupos de acordo com a artéria operada e a técnica de sutura empregada: FSC (femoral - sutura convencional), FAF (femoral - sutura mínima com adesivo de fibrina), CSC (carótida - sutura convencional) e CAF (carótida - sutura mínima com adesivo de fibrina). As duas técnicas de anastomose foram comparadas através de análise estatística dos parâmetros clínicos e histopatológicos. A média de pontos de sutura por anastomose nos subgrupos FSC e CSC foi de 7,7 e 9,5, respectivamente. No subgrupo FAF, as anastomoses foram realizadas com apenas quatro pontos de sutura e no subgrupo CAF, com apenas seis. O tempo de anastomose foi, em média: 15,81 minutos no subgrupo FSC, 13,62 minutos no subgrupo FAF, 18,87 minutos no subgrupo CSC e 17,33 minutos no subgrupo CAF. A aplicação do adesivo de fibrina reduziu, significativamente, o número de pontos e o tempo necessário para realização das anastomoses, nos subgrupos FAF e CAF. A intensidade do sangramento anastomótico também foi reduzida de maneira significativa nestes subgrupos. A freqüência da permeabilidade imediata e tardia foi de 100% em todos os subgrupos, exceto no subgrupo FAF, onde a permeabilidade tardia foi de 93,33%. Não foram observadas diferenças significativas entre as duas técnicas, em relação aos parâmetros histopatológicos avaliados (processo inflamatório, fibrose da camada média e hiperplasia subintimal). O autor concluiu que a técnica de sutura mínima com aplicação do adesivo de fibrina foi mais fácil e rápida que a técnica de sutura convencional, sem aumento da trombogenicidade das anastomoses, no modelo experimental utilizado. / Mastering of the microvascular anastomosis technique is an essencial requirement to perform reconstructive microsurgical procedures, such as replantation surgery and free tissue transfers. Until now, the conventional suture technique is the most widely accepted in the clinical setting, for its safety and versatility. However, this technique presents some problems for being technically difficult, time consuming and causes additional trauma to the vessel wall. The aim of this study was to test an alternative method of microvascular arterial anastomosis, by reducing the number of sutures with application of fibrin adhesive. Sixty Wistar rats underwent to microvascular anastomosis at the femoral or carotid arteries. The animals were divided into four subgroups, according to the operated artery and the employed suture technique: FCS (femoral - conventional suture), FFA (femoral - minimal suture with fibrin adhesive), CCS (carotid - conventional suture) and CFA (carotid - minimal suture with fibrin adhesive). Both anastomosis techniques were compared by means of statistical analisys of the clinical and histopathological parameters. The mean number of sutures required to complete the anastomosis was 7,7 in subgroup FCS and 9,5 in subgroup CCS. In subgroup FFA, the anastomosis was performed with only four sutures and in subgroup CFA, with only six. The mean anastomotic time was 15,81 minutes in subgroup FCS, 13,62 minutes in subgroup FFA, 18,87 minutes in subgroup CCS and 17,33 minutes in subgroup CCS. The application of fibrin adhesive, significantly reduced the number of sutures and the time taken to perform the anastomosis, in subgroups FFA and CFA. The amount of anastomotic bleeding was also significantly reduced in these subgroups. The immediate and late patency rates were 100% in all subgroups, except in subgroup FFA where it was 93,33%. No significant differences were observed among the two techniques, concerning the evaluated histopathological parameters (inflammatory process, medial fibrosis and subintimal hyperplasia). The author concluded that, the fibrin adhesive application with minimal suture technique was faster and easier than the conventional suture technique, without increasing the trombogenicity of the anastomosis, in this experimental model.
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Impacto da microcirurgia endoscópica transanal sobre a função anorretal: avaliação clínica, funcional e da qualidade de vida / Impact of transanal endoscopic microsurgery on anorectal function: a prospective clinical, functional, and quality of life investigation before and after surgeryCarlos Ramon Silveira Mendes 07 March 2018 (has links)
Introdução: Descrita em 1983 e de sólida aplicação clínica, o impacto da microcirurgia endoscópica transanal (TEM) sobre a função anorretal permanece pouco conhecido. Os objetivos do presente estudo foram avaliar o impacto da TEM na função anorretal conforme avaliações clínicas (Wexner score) e funcional (manometria anorretal) antes e após a cirurgia. Método: Prospectivamente, 23 pacientes consecutivos com lesões retais foram operados com o uso do equipamento TEO® (Karl Storz, Tuttlingen, Alemanha). Para todos os pacientes, o valor do escore de Wexner foi obtido antes e após a cirurgia (7, 30 e 90 dias), e a eletromanometria anorretal foi realizada antes da cirurgia e também no pós-operatório (30 e 90 dias). Resultados: Quatorze pacientes eram homens. A idade média foi 53,7 (24-81) anos. A distância média da lesão à linha pectínea foi de 7 (2-15) cm. A histopatologia revelou adenoma em 14 (61%), tumor neuroendócrino em 5 (21,7%), carcinoma invasivo em 3 (13%) e pólipo hiperplásico em 1 (4,3%) caso. A duração média do seguimento pós-operatório foi de 5 (3-7) meses. O escore de Wexner foi significativamente menor aos 30 dias em comparação com 7 dias (Wilcoxon, p = 0,03). A capacidade retal foi significativamente menor aos 30 dias após a cirurgia e recuperada aos 90 dias após a cirurgia (ANOVA, p = 0,04). Conclusões: Após TEM, um impacto modesto na função anorretal pode ser observado. O comprometimento transitório resulta de perda de capacidade retal e não por comprometimento dos esfíncteres anais cessando completamente 90 dias após a cirurgia. Em última análise, não conseguimos detectar um impacto na qualidade de vida após TEM / Background: The impact of transanal endoscopic microsurgery (TEM) on anorectal function remains poorly available, particularly when considering that the technique involves undertaking full- or partial-thickness excision of the rectal wall. Moreover, in spite of wide adoption of TEM, its impact on quality of life remains unknown since most evidence derives from retrospective studies. Objective: The objectives of the present study were to evaluate the impact of TEM on sphincter function determined by clinical (Wexner score), functional (anorectal manometry), and quality of life (FIQL) evaluations conducted before and after surgery. Design: prospective, observational, single-center, 23 consecutive patients with rectal lesions underwent were operated on using the TEO® equipment (Karl Storz, Tuttlingen, Germany). Wexner and FIQL scores were obtained before and after surgery (7 days, 30 days and 90 days postoperatively). Anorectal manometry was obtained before surgery, and postoperatively after 30 and 90 days. Main Outcome Measures: Wexner and FIQL scores; anorectal manometry results. Results: Fourteen patients were men. Mean age was 53.7 (24-81) yrs. Mean distance from the lesion to the dentate line was 7 (2-15) cm. A full- thickness resection was undertaken in 18 (78.3%) cases. Histopathology revealed adenoma in 14 (61%), neuroendocrine tumor in 5 (21.7%), invasive carcinoma in 3 (13%), and hyperplastic polyp in 1 (4.3%) case. Postoperative rectal wound separation occurred in 2 patients and 1 patient developed atrial fibrillation. The mean duration of postoperative follow-up was 5 (3-7) months. Overall, Wexner score significantly declined between postoperative days 7 and 30 (Wilcoxon, p = 0.03). Rectal compliance exhibited significant decline 30 days after surgery and recovery at 90 days after surgery (ANOVA, p = 0.04). It was not possible to measure any difference in the FIQL results before and after surgery. Limitations: small sample size; limited follow-up. Conclusions: Following TEM, a modest impact on anorectal function could be confirmed. Interestingly, anorectal function impairment after surgery was not due to sphincter dysfunction, but resulted from loss of rectal compliance. Ultimately, we could not detect a significant impact on quality of life after TEM
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"Estudo anatômico comparativo entre o retalho escapular e o retalho perfurante da artéria toracodorsal" / Comparative anatomical study between the thoracodorsal artery perforator flap and the scapular flapLuís Henrique Ishida 16 August 2006 (has links)
Desde a primeira descrição do retalho perfurante de artéria toracodorsal (TAP), sua indicação tem sido questionada por se tratar de um retalho de características semelhantes aos retalhos fasciocutâneos escapulares baseados na artéria circunflexa escapular, que são bem conhecidos e reprodutíveis. Este estudo visa comparar características anatômicas destes dois retalhos, distinguindo-os para uma melhor indicação. Adicionalmente o estudo visa estudar o posicionamento do pedículo perfurante do retalho TAP. Vinte e um pares de retalhos (TAP e escapular) foram dissecados simultaneamente em cadáveres frescos. Os músculos latíssimo do dorso e redondo maior foram seccionados e os dois retalhos foram retirados em peça única. O comprimento do pedículo, diâmetro externo da artéria e da veia, espessura da derme e espessura do tecido celular subcutâneo de ambos os retalhos foram avaliados e comparados de forma pareada. A localização dos pedículos dos retalhos foi avaliada em ambos os retalhos. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente através do teste t de Student. O retalho TAP apresentou um pedículo com média de 16,95 cm de comprimento, sendo 50% maior que o do retalho escapular (p<0,05). A espessura média da derme foi 2,12 mm, sendo 42% mais fina do que a do retalho escapular; e a do tecido subcutâneo foi 1,37 cm, sendo 28% mais fina do que a do retalho escapular (p<0,05). O pedículo do retalho TAP apresentou artéria com diâmetro médio de 3,14 mm e veia com diâmetro médio de 3,03 mm, enquanto o pedículo do retalho escapular apresentou artéria com diâmetro médio de 3,33 mm e veia com diâmetro médio de 2,95mm, ambos sem diferenças estatísticas. Nas dissecções estudadas, todos os pedículos dos retalhos escapulares se localizavam no espaço triangular. Já a localização dos pedículos perfurantes do retalho TAP não apresentou nenhum parâmetro constante. O estudo demonstrou que, apesar de se localizarem em sítios anatômicos adjacentes, o retalho TAP possui um pedículo mais longo e sua pele é mais fina do que o retalho escapular. Por outro lado, o posicionamento do pedículo do retalho escapular é constante, enquanto o pedículo perfurante do retalho TAP possui localização variável. / Indication of the thoracodorsal artery perforator (TAP) flap has been questioned because its characteristics are similar to those of scapular flaps based on the scapular circumflex artery. The scope of this study is to compare the anatomic features of these two flaps, differentiating them for a better indication. Twenty-one pairs of flaps (TAP and scapular) were dissected simultaneously in fresh cadavers. The length of the pedicles, thickness of the arteries and veins of the pedicles, and the thickness of the dermis and subcutaneous tissue of the flaps were assessed and compared. The position of the pedicles of both flaps was evaluated. The average length of the TAP flap pedicle was 16.95 cm, and it was 50% longer than the scapular flap (p<0.05). The mean thickness of the dermis was 2.12 mm and of the subcutaneous tissue 1.37 cm, respectively 42% and 28% thinner than the scapular flaps (p<0.05). No significant difference was evident between the thicknesses of the pedicles. The TAP arterial pedicle was 3.14 mm and the venous one 3.03 mm. The scapular flap demonstrated a 3.33 mm arterial pedicle and 2.95 mm for the venous one. The evaluation of the position of the pedicle of the scapular flap was constant; on the other hand, the perforator pedicle of the TAP flap did not show any constant anatomical parameter. The study revealed that although the TAP flap and the scapular flap lie in adjacent anatomical areas, the TAP flap has a longer pedicle and a thinner skin; their vascular pedicles have similar thickness; though the position of the thoracodorsal perforator pedicle is variable, when compared with the scapular flap.
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"Comparação anatômica entre o retalho perfurante ântero-lateral da coxa e os retalhos cutâneos paraescapular e lateral do braço" / Anatomical comparison of the anterolateral thigh perforator flap and the parascapular and lateral arm skin flapsFabio de Freitas Busnardo 01 September 2006 (has links)
A descrição de retalhos cutâneos pediculados em ramos perfurantes musculares é recente. O retalho ântero-lateral da coxa é vascularizado por vasos perfurantes musculares do ramo descendente da artéria circunflexa femoral lateral. Trata-se de retalho de pouca espessura, pedículo vascular longo e calibroso e baixa morbidade de área doadora. Entretanto, a dissecção do trajeto intramuscular de seu pedículo é tecnicamente difícil. Sua indicação é por vezes questionada por tratar-se de retalho de características semelhantes a outros vascularizados por artérias cutâneas diretas ou septocutâneas. Estes têm menor variação anatômica e dissecção mais simples. O presente estudo avaliou as características anatômicas do retalho ântero-lateral da coxa, através de dissecção em cadáveres frescos, comparando-as com as do retalho paraescapular e lateral do braço. Foram dissecados 60 retalhos (20 retalhos ântero-laterais da coxa, 20 paraescapulares e 20 retalhos laterais do braço) em 20 cadáveres frescos, não formolizados, com menos de 24 horas após o óbito. Todos os retalhos tiveram os seguintes parâmetros avaliados: comprimento do pedículo vascular, espessura do retalho, diâmetro do pedículo vascular arterial e venoso. Além disso, foi avaliada a presença de trajeto intramuscular do pedículo vascular (apenas nas dissecções do retalho ântero-lateral da coxa). A análise comparativa evidenciou que o pedículo vascular do retalho ântero-lateral da coxa é mais longo quando comparado aos dos retalhos paraescapular e lateral do braço (p<0,001). O retalho cutâneo lateral do braço apresenta a menor espessura (p<0,001) e o menor diâmetro arterial e venoso do pedículo vascular (p<0,001). Constatou-se a presença de trajeto intramuscular do pedículo do retalho ântero-lateral da coxa em 17 (85%) casos. O comprimento médio do segmento intramuscular do principal ramo perfurante foi de 4,13+2,02 cm. Os dados foram comparados e avaliados através de técnica de análise de variância com medidas repetidas. O nível de significância utilizado para os testes foi de 5%. As informações obtidas permitem concluir que o retalho ântero-lateral da coxa apresenta como vantagem o pedículo vascular de maior comprimento. Entretanto, apresentou em 85% dos casos a necessidade de dissecção intramuscular de um segmento deste pedículo. O retalho lateral do braço apresenta como principais características a pouca espessura e o menor diâmetro de seus pedículos vasculares. O retalho paraescapular tem características anatômicas semelhantes às do retalho ântero-lateral da coxa, não sendo evidenciada diferença significativa entre suas espessuras e diâmetros de seus pedículos vasculares. Apresenta pedículo vascular mais curto quando comparado ao do retalho ântero-lateral da coxa. Entretanto, trata-se de vaso septocutâneo, sem a necessidade de dissecção de trajeto intramuscular. / The description of the skin flaps based on perforator vessels is recent. The vascularization of the anterolateral thigh flap is based on perforator vessels coming from the lateral circumflex femoral artery. It has a thin skin paddle, a long and large vascular pedicle and low donor site morbidity. However, the dissection of the intramuscular path of its pedicle is technically difficult. Its indication is sometimes questionable since it is a flap with characteristics similar to others based on direct cutaneous or septocutaneous vessels, which have less anatomical variations and are easier to dissect. This study evaluated the anatomical characteristics of the anterolateral thigh perforator flap through the dissection of fresh cadavers, comparing them with those of the parascapular and lateral arm skin flap. Sixty flaps were dissected (20 anterolateral thigh, 20 parascapular and 20 lateral arm flaps) in 20 fresh cadavers, not perfused with formaldehyde, less than 24 hours after death. The following aspects were evaluated in all the flaps: length of the vascular pedicle, thickness of the flap and diameter of the arterial and venous vascular pedicle. Additionally, the presence of the intramuscular path of the vascular pedicle was evaluated (only in the dissections of the anterolateral thigh flap). The comparative analysis showed that the vascular pedicle of the anterolateral thigh perforator flap is longer when compared to those of the parascapular and lateral arm flaps (p<0,001). The lateral arm flap presented a pedicle with smaller arterial and venous diameter (p<0,001), in addition to being the thinner flap (p<0,001). It was verified that the vascular pedicle of the anterolateral thigh flap presented an intramuscular path in 17 (85%) cases. The average length of the intramuscular segment of the main perforator vessel was 4,13+2,02 cm. The data was compared and evaluated with variance analysis. The information obtained allows one to conclude that the advantage the anterolateral thigh perforator flap has over the other skin flaps is a longer vascular pedicle. However, the need for intramuscular dissection of a segment of this pedicle presented itself in 85% of the cases. The lateral arm flap is the thinnest flap, and the one with the smaller arterial and venous diameter of its vascular pedicle. The parascapular flap has anatomical characteristics similar to those of the anterolateral thigh flap, with no evidence of a significant difference between their thicknesses and diameters of vascular pedicles. Its vascular pedicle is shorter when compared to that of the anterolateral thigh flap. On the other hand, it is a fasciocutaneous vessel, without the need for intramuscular dissection.
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Viabilidade anátomo-clínica da utilização dos vasos perfurantes do músculo peitoral maior como pedículo receptor na reconstrução mamária imediata e tardia com microcirurgia / Viability of utilizing the pectoralis major perforator muscular vessels as a recipient pedicle in immediate and late breast reconstruction with microsurgeryMunhoz, Alexandre Mendonça 06 December 2006 (has links)
Na reconstrução mamária com microcirurgia, a qualidade dos vasos, a proximidade com a região torácica e a anatomia constante são fatores relevantes na escolha do pedículo receptor. Apesar da grande aplicação clínica, os vasos toracodorsais e torácicos internos apresentam restrições como a imprevisibilidade da qualidade nas reconstruções tardias, as alterações do contorno do tórax e a inviabilidade de uma eventual revascularização futura do miocárdio. Com o desenvolvimento dos retalhos vascularizados por vasos perfurantes e o maior treinamento dos cirurgiões, novas alternativas de pedículos foram desenvolvidas. A preservação da cartilagem costal e dos vasos torácicos internos, bem como a maior exposição do campo operatório são mencionados como vantagens do emprego dos vasos perfurantes do músculo peitoral maior como receptor. Apesar da anatomia dos vasos perfurantes ter sido previamente estudada, são imprecisas as informações sobre sua origem e distribuição no tórax. Ademais, são escassos os dados relacionados à sua incidência e utilização nas reconstruções imediatas e tardias. Na presente investigação foram incluídos dois estudos: anatômico e clínico. No estudo anatômico avaliou-se a origem, distribuição e dimensões dos vasos perfurantes em 24 cadáveres frescos (48 regiões torácicas), por técnica de coloração e posterior dissecção. No estudo clínico analisou-se, 69 pacientes (77 reconstruções mamárias), sendo 46 imediatas e 31 tardias. Constatou-se no estudo anatômico 2,7 vasos perfurantes por região torácica, destes, 93% apresentaram pequeno e médio calibre e concentração preferencial no segundo espaço intercostal. Os vasos e o pedículo perfurante revelaram comprimento médio de 2,4 cm (1,0 a 3,2 cm) e 3,6 cm (2,1 a 4,5 cm), respectivamente. No estudo clínico, não foram observadas diferenças entre as pacientes submetidas à reconstrução imediata e tardia, quanto a idade (p=0,599), IMC (p=0,498), lateralidade da mama (p=0,671), hipertensão arterial sistêmica (p=0,732), diabetes (p>0,999) e tabagismo (0,828). Todavia, 61,3% das pacientes submetidas à reconstrução tardia relataram radioterapia previamente à cirurgia (p<0,001). Nas reconstruções imediatas, em 93,5% dos casos os vasos perfurantes estavam presentes e, em 37,2%, foi possível realizar as anastomoses. Entre as causas de insucesso das anastomoses destacaram-se a lesão vascular durante a mastectomia (48,8%) e a desproporção de calibre dos vasos (13,9%). Nas reconstruções tardias, em 12,9% dos casos, os vasos perfurantes estavam presentes e em nenhum caso foi possível realizar as anastomoses. A incompatibilidade de calibre dos vasos e a má qualidade da estrutura vascular foram as razões para não os empregar como pedículo receptor. Não foram observadas diferenças estatísticas quanto à incidência de complicações gerais (p=0,548), perda parcial do retalho (p=0,494), perda total do retalho (p=0,644) e necrose da pele remanescente da mastectomia (p=0,193) nas pacientes submetidas à reconstrução com pedículo receptor perfurante e com os demais pedículos receptores. Os resultados permitiram-nos concluir que a maior concentração de vasos perfurantes no segundo espaço intercostal e a distância entre 0,5 e 3 cm do esterno constituem parâmetros anatômicos importantes no planejamento da técnica. É recomendável que nas reconstruções imediatas se faça o planejamento prévio com o mastologista com intuito de preservar os vasos perfurantes, enquanto que nas reconstruções tardias, a presença de cirurgia prévia e da radioterapia podem se relacionar à menor reprodutibilidade da técnica / In breast reconstruction with microsurgery, the proper selection of the recipient pedicle is a significant factor for success. The compatibility of caliber and the uniform anatomy are the chief relevant factors in the choice of recipient vessels. Regardless of their broad clinical application, the thoracodorsal and internal thoracic vessels demonstrate limitations such as the unpredictable quality of late reconstructions, the changes in thoracic contour and the impairment for future coronary bypass. The progress of microsurgical technique and the development of perforator flaps has led to new recipient pedicle alternatives. Thus, sparing of the costal cartilages and the internal thoracic vessels as well as the wide surgical exposure are the main advantages of using the pectoralis major perforator vessels as recipient pedicles. Although the anatomy of the perforator vessels has been previously studied, the data about their origin and distribution is inexact. In addition, the data concerning their incidence and quality of immediate and late reconstructions are not available. In the present investigation, an anatomical and clinical study were performed. In the anatomical study, the origin, distribution and size of perforator vessels were evaluated in 24 fresh cadavers (48 thoracic regions) by staining technique and posterior dissection. The clinical study analyzed 69 patients (77 reconstructions), 46 immediate and 31 late reconstructions. The anatomic study observed 2.7 perforator vessels per thoracic region, with 93% presenting small and medium caliber and major concentration in the second intercostal space. The vessels and the perforator pedicles demonstrated an average length of 2.4 cm (1.0 to 3.2 cm) and 3.6 cm (2.1 to 4.5 cm) respectively. In the clinical study, no differences were observed between the immediate and late reconstructions regarding age (p=0.599), BMI (p=0.498), breast side (p=0.671), hypertension (p=0.732), diabetes (p>0.999) and smoking (0.828). Nevertheless, 61.3% of patients submitted to late reconstruction had radiotherapy prior to breast reconstruction (p<0.001). The perforator vessels were observed in 93.5% of the immediate reconstructions and vascular anastomosis was performed in 37.2%. Vascular injury during mastectomy (48.8%) and caliber compatibility (13.9%) were observed as the main causes of failure anastomosis. In late reconstructions, the perforator vessels were present in 12.9% and the anastomosis was impossible in all cases due to caliber differences and vascular quality. No statistical differences were observed regarding the incidence of general complications (p=0.548), partial loss (p=0.494), total loss (p=0.644) and mastectomy flap necrosis (p=0.193) in patients submitted to reconstruction with perforator vessels and the other recipient pedicles. The present study enabled us to conclude that the major concentration of perforator vessels in the second intercostal space and the distance between 0.5 and 3 cm from the sternal region represent an important anatomic parameter. In immediate reconstructions, a preoperative planning between the general and plastic surgeon is fundamental to preserve the main perforator vessels during the mastectomy. In late reconstructions the procedure was not demonstrable and some factors may be involved such as previous surgery and radiation therapy
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"Estudo anatômico do retalho perfurante ântero-lateral da coxa" / Anatomic study of the anterolateral thigh flapIshida, Luiz Carlos 17 August 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: O retalho ântero-lateral da coxa é baseado em vasos perfurantes do ramo descendente da artéria circunflexa lateral femoral. Este retalho tem características muito interessantes para a cirurgia reparadora, como a pequena espessura, pedículo longo e excelente área doadora. No entanto, existem muitas controvérsias na literatura quanto aos vasos perfurantes e ao trajeto do pedículo deste retalho. Neste trabalho procurou-se estabelecer alguns parâmetros anatômicos e esclarecer estas controvérsias. MÉTODO: Estudaram-se 100 coxas de 50 cadáveres quanto aos seguintes aspectos: 1- Número e localização de perfurantes encontrados, 2- Trajeto do pedículo perfurante, 3- Trajetória intramuscular, 4- Comprimento do trajeto intramuscular, 5- Comprimento total do pedículo, 6- Diâmetro dos vasos e 7- Espessura do retalho. RESULTADOS: 1- Encontraram-se de 0 a 4 perfurantes por coxa estudada, todas em um raio de até 6cm do ponto médio entre a espinha ilíaca ântero-superior e a borda lateral da patela. 2- Os vasos perfurantes tinham trajeto músculo-cutâneo em 75,76% das coxas e septo-cutâneo em 24,24%. 3- Dos pedículos perfurantes com trajeto músculo-cutâneo, 86,67% possuíam trajetória indireta contra 13,33% com trajetória direta. 4- O comprimento médio do trajeto intramuscular dos pedículos foi de 3,67 ± 2,01 cm. 5- O comprimento médio do pedículo total foi de 11,31 ± 3,12 cm. 6- O diâmetro médio da artéria na origem do ramo descendente da artéria circunflexa femoral foi de 2,21 ± 0,85 mm e para as veias no mesmo local de 2,66 ± 1,33 mm e 2,10 ± 1,11 mm. 7- A espessura da tela subcutânea foi de 8,98 ±6,23 mm e da pele de 1,60 ± 0,76 mm. CONCLUSÕES: 1- Existiu uma pequena possibilidade de não haver pedículos perfurantes. 2- Quando presentes, os pedículos perfurantes do ramo descendente da artéria circunflexa lateral femoral eram encontrados em numero de 1 a 4, sempre em um raio de 6 cm a partir do ponto médio entre a espinha ilíaca ântero-superior e a borda lateral da patela. 3- Os trajetos dos pedículos perfurantes eram predominantemente músculo-cutâneos. 4- A trajetória intramuscular encontrada foi predominantemente indireta. 5- O comprimento do trajeto intramuscular correspondeu a 31,69% do comprimento total do pedículo. 6- O comprimento total do pedículo se mostrou adequado tanto para transferências locais como à distancia por técnicas microcirúrgicas. 7- Os diâmetros dos vasos, tanto da artéria quanto das veias, se mostraram adequados para a realização de anastomoses microcirúrgicas. 8- A espessura do retalho encontrada foi significantemente maior nas coxas de indivíduos femininos, mas tanto nos homens quanto nas mulheres a espessura foi relativamente fina. / INTRODUCTION: The anterolateral thigh flap is based on the perforator vessels of the descending branch of the lateral circumflex femoral artery. This flap has very interesting characteristics for the reconstructive surgery, like the small thickness, long pedicle and excellent donor site. On the other hand, there are many controversial data on the literature about the perforator vessels and the pedicle course of this flap. The aims of this study are to establish some anatomical parameters and clear some controversies. METHOD: A hundred thighs of 50 cadavers were studied for: 1- The number and location of the perforator vessels. 2- The course of the perforator pedicles. 3- The intramuscular course. 4- The length of the intramuscular course. 5- The total length of the vascular pedicle. 6- The diameter of the vessels. and 7- The thickness of the flap. RESULTS: 1- There were found from 0 to 4 perforators per thigh, all in a 6cm radius from the mid point between the anterosuperior iliac spine and the lateral border of the patella. 2- The pedicles was musculocutaneous in 75,76% of the thighs and septocutaneous in 24,24%. 3- Among the musculocutaneous pedicles, 86,67% had a direct intramuscular course, and 13,33% had indirect course. 4- The mean length of the intramuscular course was 3,67 ± 2,01 cm. 5- The mean total pedicle length was 11,31 ± 3,12 cm. 6-The mean artery diameter on the origin of the descending branch of the lateral circumflex femoral artery was 2,21 ± 0,85 mm and the mean vein diameter on the same spot was 2,66 ±1,33 mm and 2,10 ± 1,11 mm. 7- The mean subcutaneous fat tissue thickness was 8,98 ± 6,23 mm and the mean skin thickness was e 1,60 ± 0,76 mm. CONCLUSIONS: 1- There was a possibility of finding no perforators of the descending branch of the lateral circumflex femoral artery. 2- When present, the perforators pedicles were found in numbers between 1 to 4, always in a 6cm radius from the mid point between the anterosuperior iliac spine and the lateral border of the patella. 3- The perforators pedicles courses were predominantly musculocutaneous. 4- The intramuscular courses were mainly indirect. 5- The intramuscular length was responsible for 31,69% of the total length of the vascular pedicle. 6- The total length of the pedicle was adequate for either local or microsurgical transfers. 7- The arterial and venous diameters were adequate for microsurgical anastomosis. 8- The female cadavers had significantly thicker flaps, but both in the male and the female cadavers the flap was considerably thin.
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"Estudo anatômico do retalho perfurante ântero-lateral da coxa" / Anatomic study of the anterolateral thigh flapLuiz Carlos Ishida 17 August 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: O retalho ântero-lateral da coxa é baseado em vasos perfurantes do ramo descendente da artéria circunflexa lateral femoral. Este retalho tem características muito interessantes para a cirurgia reparadora, como a pequena espessura, pedículo longo e excelente área doadora. No entanto, existem muitas controvérsias na literatura quanto aos vasos perfurantes e ao trajeto do pedículo deste retalho. Neste trabalho procurou-se estabelecer alguns parâmetros anatômicos e esclarecer estas controvérsias. MÉTODO: Estudaram-se 100 coxas de 50 cadáveres quanto aos seguintes aspectos: 1- Número e localização de perfurantes encontrados, 2- Trajeto do pedículo perfurante, 3- Trajetória intramuscular, 4- Comprimento do trajeto intramuscular, 5- Comprimento total do pedículo, 6- Diâmetro dos vasos e 7- Espessura do retalho. RESULTADOS: 1- Encontraram-se de 0 a 4 perfurantes por coxa estudada, todas em um raio de até 6cm do ponto médio entre a espinha ilíaca ântero-superior e a borda lateral da patela. 2- Os vasos perfurantes tinham trajeto músculo-cutâneo em 75,76% das coxas e septo-cutâneo em 24,24%. 3- Dos pedículos perfurantes com trajeto músculo-cutâneo, 86,67% possuíam trajetória indireta contra 13,33% com trajetória direta. 4- O comprimento médio do trajeto intramuscular dos pedículos foi de 3,67 ± 2,01 cm. 5- O comprimento médio do pedículo total foi de 11,31 ± 3,12 cm. 6- O diâmetro médio da artéria na origem do ramo descendente da artéria circunflexa femoral foi de 2,21 ± 0,85 mm e para as veias no mesmo local de 2,66 ± 1,33 mm e 2,10 ± 1,11 mm. 7- A espessura da tela subcutânea foi de 8,98 ±6,23 mm e da pele de 1,60 ± 0,76 mm. CONCLUSÕES: 1- Existiu uma pequena possibilidade de não haver pedículos perfurantes. 2- Quando presentes, os pedículos perfurantes do ramo descendente da artéria circunflexa lateral femoral eram encontrados em numero de 1 a 4, sempre em um raio de 6 cm a partir do ponto médio entre a espinha ilíaca ântero-superior e a borda lateral da patela. 3- Os trajetos dos pedículos perfurantes eram predominantemente músculo-cutâneos. 4- A trajetória intramuscular encontrada foi predominantemente indireta. 5- O comprimento do trajeto intramuscular correspondeu a 31,69% do comprimento total do pedículo. 6- O comprimento total do pedículo se mostrou adequado tanto para transferências locais como à distancia por técnicas microcirúrgicas. 7- Os diâmetros dos vasos, tanto da artéria quanto das veias, se mostraram adequados para a realização de anastomoses microcirúrgicas. 8- A espessura do retalho encontrada foi significantemente maior nas coxas de indivíduos femininos, mas tanto nos homens quanto nas mulheres a espessura foi relativamente fina. / INTRODUCTION: The anterolateral thigh flap is based on the perforator vessels of the descending branch of the lateral circumflex femoral artery. This flap has very interesting characteristics for the reconstructive surgery, like the small thickness, long pedicle and excellent donor site. On the other hand, there are many controversial data on the literature about the perforator vessels and the pedicle course of this flap. The aims of this study are to establish some anatomical parameters and clear some controversies. METHOD: A hundred thighs of 50 cadavers were studied for: 1- The number and location of the perforator vessels. 2- The course of the perforator pedicles. 3- The intramuscular course. 4- The length of the intramuscular course. 5- The total length of the vascular pedicle. 6- The diameter of the vessels. and 7- The thickness of the flap. RESULTS: 1- There were found from 0 to 4 perforators per thigh, all in a 6cm radius from the mid point between the anterosuperior iliac spine and the lateral border of the patella. 2- The pedicles was musculocutaneous in 75,76% of the thighs and septocutaneous in 24,24%. 3- Among the musculocutaneous pedicles, 86,67% had a direct intramuscular course, and 13,33% had indirect course. 4- The mean length of the intramuscular course was 3,67 ± 2,01 cm. 5- The mean total pedicle length was 11,31 ± 3,12 cm. 6-The mean artery diameter on the origin of the descending branch of the lateral circumflex femoral artery was 2,21 ± 0,85 mm and the mean vein diameter on the same spot was 2,66 ±1,33 mm and 2,10 ± 1,11 mm. 7- The mean subcutaneous fat tissue thickness was 8,98 ± 6,23 mm and the mean skin thickness was e 1,60 ± 0,76 mm. CONCLUSIONS: 1- There was a possibility of finding no perforators of the descending branch of the lateral circumflex femoral artery. 2- When present, the perforators pedicles were found in numbers between 1 to 4, always in a 6cm radius from the mid point between the anterosuperior iliac spine and the lateral border of the patella. 3- The perforators pedicles courses were predominantly musculocutaneous. 4- The intramuscular courses were mainly indirect. 5- The intramuscular length was responsible for 31,69% of the total length of the vascular pedicle. 6- The total length of the pedicle was adequate for either local or microsurgical transfers. 7- The arterial and venous diameters were adequate for microsurgical anastomosis. 8- The female cadavers had significantly thicker flaps, but both in the male and the female cadavers the flap was considerably thin.
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Viabilidade anátomo-clínica da utilização dos vasos perfurantes do músculo peitoral maior como pedículo receptor na reconstrução mamária imediata e tardia com microcirurgia / Viability of utilizing the pectoralis major perforator muscular vessels as a recipient pedicle in immediate and late breast reconstruction with microsurgeryAlexandre Mendonça Munhoz 06 December 2006 (has links)
Na reconstrução mamária com microcirurgia, a qualidade dos vasos, a proximidade com a região torácica e a anatomia constante são fatores relevantes na escolha do pedículo receptor. Apesar da grande aplicação clínica, os vasos toracodorsais e torácicos internos apresentam restrições como a imprevisibilidade da qualidade nas reconstruções tardias, as alterações do contorno do tórax e a inviabilidade de uma eventual revascularização futura do miocárdio. Com o desenvolvimento dos retalhos vascularizados por vasos perfurantes e o maior treinamento dos cirurgiões, novas alternativas de pedículos foram desenvolvidas. A preservação da cartilagem costal e dos vasos torácicos internos, bem como a maior exposição do campo operatório são mencionados como vantagens do emprego dos vasos perfurantes do músculo peitoral maior como receptor. Apesar da anatomia dos vasos perfurantes ter sido previamente estudada, são imprecisas as informações sobre sua origem e distribuição no tórax. Ademais, são escassos os dados relacionados à sua incidência e utilização nas reconstruções imediatas e tardias. Na presente investigação foram incluídos dois estudos: anatômico e clínico. No estudo anatômico avaliou-se a origem, distribuição e dimensões dos vasos perfurantes em 24 cadáveres frescos (48 regiões torácicas), por técnica de coloração e posterior dissecção. No estudo clínico analisou-se, 69 pacientes (77 reconstruções mamárias), sendo 46 imediatas e 31 tardias. Constatou-se no estudo anatômico 2,7 vasos perfurantes por região torácica, destes, 93% apresentaram pequeno e médio calibre e concentração preferencial no segundo espaço intercostal. Os vasos e o pedículo perfurante revelaram comprimento médio de 2,4 cm (1,0 a 3,2 cm) e 3,6 cm (2,1 a 4,5 cm), respectivamente. No estudo clínico, não foram observadas diferenças entre as pacientes submetidas à reconstrução imediata e tardia, quanto a idade (p=0,599), IMC (p=0,498), lateralidade da mama (p=0,671), hipertensão arterial sistêmica (p=0,732), diabetes (p>0,999) e tabagismo (0,828). Todavia, 61,3% das pacientes submetidas à reconstrução tardia relataram radioterapia previamente à cirurgia (p<0,001). Nas reconstruções imediatas, em 93,5% dos casos os vasos perfurantes estavam presentes e, em 37,2%, foi possível realizar as anastomoses. Entre as causas de insucesso das anastomoses destacaram-se a lesão vascular durante a mastectomia (48,8%) e a desproporção de calibre dos vasos (13,9%). Nas reconstruções tardias, em 12,9% dos casos, os vasos perfurantes estavam presentes e em nenhum caso foi possível realizar as anastomoses. A incompatibilidade de calibre dos vasos e a má qualidade da estrutura vascular foram as razões para não os empregar como pedículo receptor. Não foram observadas diferenças estatísticas quanto à incidência de complicações gerais (p=0,548), perda parcial do retalho (p=0,494), perda total do retalho (p=0,644) e necrose da pele remanescente da mastectomia (p=0,193) nas pacientes submetidas à reconstrução com pedículo receptor perfurante e com os demais pedículos receptores. Os resultados permitiram-nos concluir que a maior concentração de vasos perfurantes no segundo espaço intercostal e a distância entre 0,5 e 3 cm do esterno constituem parâmetros anatômicos importantes no planejamento da técnica. É recomendável que nas reconstruções imediatas se faça o planejamento prévio com o mastologista com intuito de preservar os vasos perfurantes, enquanto que nas reconstruções tardias, a presença de cirurgia prévia e da radioterapia podem se relacionar à menor reprodutibilidade da técnica / In breast reconstruction with microsurgery, the proper selection of the recipient pedicle is a significant factor for success. The compatibility of caliber and the uniform anatomy are the chief relevant factors in the choice of recipient vessels. Regardless of their broad clinical application, the thoracodorsal and internal thoracic vessels demonstrate limitations such as the unpredictable quality of late reconstructions, the changes in thoracic contour and the impairment for future coronary bypass. The progress of microsurgical technique and the development of perforator flaps has led to new recipient pedicle alternatives. Thus, sparing of the costal cartilages and the internal thoracic vessels as well as the wide surgical exposure are the main advantages of using the pectoralis major perforator vessels as recipient pedicles. Although the anatomy of the perforator vessels has been previously studied, the data about their origin and distribution is inexact. In addition, the data concerning their incidence and quality of immediate and late reconstructions are not available. In the present investigation, an anatomical and clinical study were performed. In the anatomical study, the origin, distribution and size of perforator vessels were evaluated in 24 fresh cadavers (48 thoracic regions) by staining technique and posterior dissection. The clinical study analyzed 69 patients (77 reconstructions), 46 immediate and 31 late reconstructions. The anatomic study observed 2.7 perforator vessels per thoracic region, with 93% presenting small and medium caliber and major concentration in the second intercostal space. The vessels and the perforator pedicles demonstrated an average length of 2.4 cm (1.0 to 3.2 cm) and 3.6 cm (2.1 to 4.5 cm) respectively. In the clinical study, no differences were observed between the immediate and late reconstructions regarding age (p=0.599), BMI (p=0.498), breast side (p=0.671), hypertension (p=0.732), diabetes (p>0.999) and smoking (0.828). Nevertheless, 61.3% of patients submitted to late reconstruction had radiotherapy prior to breast reconstruction (p<0.001). The perforator vessels were observed in 93.5% of the immediate reconstructions and vascular anastomosis was performed in 37.2%. Vascular injury during mastectomy (48.8%) and caliber compatibility (13.9%) were observed as the main causes of failure anastomosis. In late reconstructions, the perforator vessels were present in 12.9% and the anastomosis was impossible in all cases due to caliber differences and vascular quality. No statistical differences were observed regarding the incidence of general complications (p=0.548), partial loss (p=0.494), total loss (p=0.644) and mastectomy flap necrosis (p=0.193) in patients submitted to reconstruction with perforator vessels and the other recipient pedicles. The present study enabled us to conclude that the major concentration of perforator vessels in the second intercostal space and the distance between 0.5 and 3 cm from the sternal region represent an important anatomic parameter. In immediate reconstructions, a preoperative planning between the general and plastic surgeon is fundamental to preserve the main perforator vessels during the mastectomy. In late reconstructions the procedure was not demonstrable and some factors may be involved such as previous surgery and radiation therapy
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