• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 120
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 124
  • 90
  • 27
  • 25
  • 21
  • 19
  • 18
  • 18
  • 15
  • 13
  • 13
  • 12
  • 10
  • 9
  • 9
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
31

Atributos químicos em solos tratados com lodo biológico de indústria de gelatina

Guimarães, Rita de Cássia Melo [UNESP] 07 December 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:23:11Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-12-07Bitstream added on 2014-06-13T19:29:12Z : No. of bitstreams: 1 guimaraes_rcm_me_jabo.pdf: 325304 bytes, checksum: 6ae2c8d955c79599921ce2ff403b90bb (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O impacto dos resíduos orgânicos agroindustriais no ambiente pode ser reduzido pelo seu uso agrícola e, do ponto de vista da fertilidade do solo, o que se deseja com a aplicação dos resíduos é aumentar o teor de matéria orgânica do solo e fornecer nutrientes para as plantas. Com este trabalho objetivou-se avaliar o efeito do lodo biológico de indústria de gelatina em atributos químicos de dois Argissolos Vermelho-Amarelos (PVA-1, arenoso e PVA-2, textura média) e de um Latossolo Vermelho (LV, argiloso) e determinar as frações de mineralização do carbono e do nitrogênio no PVA-2. Todos os experimentos foram conduzidos em condições de laboratório, em delineamento experimental inteiramente casualizado, com seis doses de lodo (0; 100; 200; 300; 400 e 500 m3 ha-1) e três repetições. Após 120 dias de incubação, o lodo biológico aumentou o valor de pH, a CTC efetiva, os teores de P, Ca, Mg, Na e N-inorgânico, diminuiu os teores de Al e H+Al e não alterou os teores de matéria orgânica dos solos. O aumento nos teores de Ca, Mg e Na foi cerca de três vezes maior do que o da CTC efetiva, o que indica que a maior parte do aumento é devido ao acúmulo de sais em solução e, por isso, há potencial para perdas por lixiviação. A fração de mineralização do carbono foi superior a 100%, indicando efeito “priming”, ao final de 193 dias de incubação. A fração de mineralização do nitrogênio em 126 dias foi superior a 74% e a meia vida média foi de 8,7 dias, indicando que o N do resíduo é rapidamente disponibilizado para as plantas / The impact of agro-industrial organic wastes in the environment can be reduced by its use in agricultural systems and from the point of view of soil fertility increasing the soil organic matter content and providing nutrients to the plants are desirable. The objective of this study was to evaluate the effect of gelatin industry biological sludge in chemical attributes of two Ultisols (S1, sand and S2, loam) and a Oxisol (S3, clay) and to determine the carbon and nitrogen mineralization fractions in S2. The experiments were carried out under laboratory conditions, in a completely randomized design with six biological sludge rates (0, 100, 200, 300, 400 and 500 m3 ha-1) and three replicates. After 120 days of incubation, the biological sludge increased the value of pH, effective cation exchange capacity (ECEC), P, Ca, Mg, Na and inorganic N contents, decreased Al and H + Al contents, and did not affect organic matter content in soils. The increase in Ca, Mg and Na contents was about three times greater than the ECEC, indicating that most of this increase is due to salts accumulation in solution and therefore there is potential for leaching losses. Carbon mineralization fraction was greater than 100%, indicating priming effect at the end of 193 days of incubation. Nitrogen mineralization fraction in 126 days was greater than 74% and the half-life averaged was 8.7 days, indicating that the nitrogen in the biological sludge is readily available to the plants
32

Caracterização hidrotermal do prospecto Rio Vermelho : nova mineralização tipo IOCG na província Carajás (PA)

Pozocco, Ezequiel January 2018 (has links)
O prospecto Rio Vermelho está localizado no setor oriental da Província Mineral de Carajás, perto do contato com os metassedimentos da Faixa Araguaia. A mineralização está localizada em uma zona de splay da Falha de Carajás, próxima do depósito IOCG do Cristalino (Huhn et al., 1999). O minério é hospedado por granitoides arqueanos deformados e afetados por alterações hidrotermais de vários estágios controladas por estruturas NNW-SSE. O levantamento geológico de superfície-subsuperfície e petrografia detalhada, juntamente com análises de química mineral, permitiram a identificação de diferentes estágios hidrotermais. A alteração hidrotermal começa com um sistema sódico com albita e quartzo substituindo o feldspato original. A alteração sódica é melhor preservada em áreas distais. A potassificação, representada pela cristalização do microclínio juntamente com o quartzo, sobrepõe a paragênese da albita e ocorre proximal à zona de minério. A cloritização ocorre em dois momentos diferentes, pré e sin-mineralização. A pré-mineralização é caracterizada por clorita lamelar associada a epidoto e quartzo. A sin-mineralização é marcada por clorita fibro-radial, enriquecido em Fe-Al e Mn, e associada com óxidos de ferro e sulfetos de cobre que preenche veios e brechas. Antes da fase de mineralização, a silicificação marca o início da fase de brechação que produz veios de quartzo O estágio de mineralização de cobre, com o minério preenchendo brechas dominado por calcopirita, com bornita subordinada, ocorre associado a óxidos de ferro, com abundante hematita e magnetita subordinada. A sericitização com epidoto e carbonato é um processo pós-mineralização e caracteriza a última fase de alteração hidrotermal. O hidrotermalismo que começa com fases sódicas, termina com sericita, parece marcar uma variação na temperatura entre 600 a 250 °C. A transição de alteração sódica e potássica de alta temperatura para baixa temperatura na zona do minério em um ambiente dúctil-rúptil sugerem uma entrada de água meteórica no sistema. A hematita derivada da transformação de magnetita indica fluidos extremamente oxidados e sugere uma temperatura de deposição <350° C durante a formação do minério. As características hidrotermais da mineralização de cobre do Prospecto Rio Vermelho sugerem um IOCG superficial dominado por hematita. Sua posição regional nas bordas da Faixa Araguaia, mas não afetada pelos processos neoproterozóicos, abre uma nova área de exploração na parte mais oriental do Domínio Carajás. / The Rio Vermelho prospect is located in the eastern sector of the Carajás Mineral Province, near to the contact with the metassediments of the Araguaia Fold Belt. The mineralization is located in a horse splay zone of the Carajás Fault, near to the Cristalino IOCG deposit (Huhn et al. 1999). The ore is hosted by archean deformed granitoids affected by multi-stages hydrothermal alteration controlled by a NNW-SSE structures. Geological surface and subsurface survey and detailed petrography coupled with mineral chemistry analyzes allowed the identification of different hydrothermal stages. The hydrothermal alteration starts with a sodic system with albite and quartz substituting the original feldspars. The sodic alteration is preserved in distal areas. Potassification, represented by the crystallization of microcline together with quartz, overprints the albite paragenesis and occurs proximal to the ore zone. Chloritization occurs in two different moments, pre- and syn-mineralization. The pre-mineralization is characterized by lamellar chlorite associated with epidote and quartz. The syn-mineralization is marked by fibro-radial chlorite, enriched in Fe-Al and Mn, and associated with iron oxide and copper sulfides filling veins and breccias. Before the mineralization stage, silicification marks the beginning of the brecciacion phase producing quartz veins The copper mineralization stage, with ore filling breccias dominated by chalcopyrite with subordinate bornite, occurs associated with iron oxides, with abundant hematite and subordinate magnetite. Sericitization with epidote and carbonate is a post-mineralization process and characterizes the last hydrothermal alteration phase. The hydrothermalism starting with sodic phases and ending with sericite marks a temperature ranging from 600 to 250°C. The transition from high temperature sodic and potassic alteration to low temperature in the ore zone in a ductil-ruptil environment, suggest an input of oxidized meteoric water. The hematite derived from magnetite transformation indicates extremely oxidized fluids and suggests a depositional temperature < 350° during the ore formation. The hydrothermal characteristics of the copper mineralization of the Rio Vermelho Prospect suggest a shallow IOCG type dominated by hematite. Its regional position at the borders of the Araguaia Fold Belt, but not affected by the Neoproterozoic processes, opens a new area for exploration in the easternmost part of the Carajás Domain.
33

Estudo da formação de fosfatos de calcio pela mineralização de matrizes de colageno / Study of calcium phosphate precipitation by mineralization of collagen

Allegretti, Lauter Jose Marques 14 August 2018 (has links)
Orientador: Celso Aparecido Bertran / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Quimica / Made available in DSpace on 2018-08-14T19:51:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Allegretti_LauterJoseMarques_M.pdf: 3340752 bytes, checksum: d69d7cbf5f72a9807eba7be1c23088b6 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: A matriz óssea é um nanocompósito formado basicamente de fosfato de cálcio (70% m) e colágeno (30% m), responsável pela resistência mecânica dos ossos, e, portanto, pela função mais importante do esqueleto. A perda de qualidade de vida que pode ser causada por enfermidades e traumas dos ossos aumenta a importância em estudar e compreender este material fantástico. O crescimento da expectativa de vida da população torna mais comum os problemas com os ossos. Desta forma, entendermos as características e propriedades dos ossos, ou seja, conhecê-las melhor, pode contribuir para a solução destes problemas. Neste trabalho nos propusemos a estudar a influência de matrizes de colágeno tipo I no processo de mineralização de fosfato de cálcio no interior delas. Pela permeação de vapor de amônia em soluções de colágeno em pH 2 contendo íons Ca e H2PO4, foram obtidos géis de colágeno que foram estruturados, simultaneamente com a formação de fosfato de cálcio em seu interior. Além do colágeno estruturado, sob condições especiais, foram obtidas fibras (fibrilogênese) de colágeno, mineralizadas pela precipitação de fosfato de cálcio. Para avaliar a influência de uma matriz de colágeno anisotrópica sobre a organização das partículas de fosfato de cálcio, fibras in natura de colágeno foram parcialmente intumescidas em solução de íons Ca e H2PO4 em pH 4,8 e mineralizadas pela permeação de amônia gasosa. Os resultados deste trabalho mostraram que: matrizes de colágeno que sofrem estruturação simultaneamente com a formação de partículas de fosfato de cálcio alteram a morfologia destas partículas nucleadas e crescidas no seu interior. Quando a estruturação resulta em fibrilogênese, além da morfologia, observa-se um efeito de orientação sobre as partículas formadas. O colágeno interage tanto com os íons cálcio dispersos no gel, antes da estruturação, como com as partículas de fosfato de cálcio, estabilizando o gel. A morfologia, cristalinidade e tamanho de cristalitos das partículas formadas nos géis estruturados são semelhantes às observadas para as partículas de fosfato de cálcio que constituem a matriz inorgânica dos ossos. O método proposto para precipitação de fosfato de cálcio em meio à matriz de colágeno é inovador e tem potencial para produção de biomaterial sintético de boa qualidade em condições de assepsia, que apresenta similaridades com diversas propriedades observadas para a matriz óssea. / Abstract: Bone matrix is a nanocomposite basically formed by calcium phosphate (70% wt) and collagen (30% wt), which is responsible for bone mechanical resistance, and therefore, for the most important function of the skeleton. The life quality loss that can be caused by diseases and injuries of bones increases the importance of studing and understanding this amazing material. With the growth of the population life expectancy the problems with bones become more common. Thus, to understand these diseases and to learn more about bone¿s characteristics may contribute to solving these problems. In this work we have studied the influences of collagen matrices of type I in the mineralization of calcium phosphate within the collagen. Through permeation of gaseous ammonia in the collagen solutions containing Ca and H2PO4 ions in pH 2, structured collagen gels were obtained, while the precipitation of calcium phosphate occured inside the gels. Besides the collagen structured, under special conditions, collagen fibers (fibrilogenese) were obtained while (simultaneously) calcium phosphate precipitation mineralized these fibers. To assess the influence of an anisotropic collagen matrix on the organization of particles of calcium phosphate, collagen fibers in natura were partially solubilized after soaked in a solution with Ca and H2PO4 ions, in pH 4.8 and mineralization was carried out by adsorption of gaseous ammonia. The results of this study showed that the collagen matrix that undergoes structure organization while (simultaneously) calcium phosphate particles are formed changes the morphology of the particles nucleated and grown inside the matrix. When the structure results in fibrilogenese, besides the morphology, there is an orientation effect on the formed particles. The collagen interacts with both calcium ions dispersed in the gel, before the structuring, and the particles of calcium phosphate, stabilizing the gel. The morphology, crystallinity and particle size of crystallites formed in structured gels are similar to the calcium phosphate particles observed, which are present in the inorganic matrix of bone. The proposed method for precipitation of calcium phosphate in the middle / within of the collagen matrix is innovative and has the potential to produce good quality synthetic biomaterial in conditions of asepsis, which has similarities with several properties observed for the bone matrix. / Mestrado / Físico-Química / Mestre em Química
34

Estudo geocronológico das mineralizações sulfetatas de Fe-Cu em Skarns da região de Itatuba(PB), terreno alto Moxotó, províncía Borborema

ANASTÁCIO, Emerson Marcello Ferreira. 18 July 2013 (has links)
Submitted by Israel Vieira Neto (israel.vieiraneto@ufpe.br) on 2015-03-04T16:38:17Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Emerson Marcello Ferreira Anastácio.pdf: 10089049 bytes, checksum: 0eb60791ae3e8e6cb281ce1df85c67e2 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-04T16:38:17Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Emerson Marcello Ferreira Anastácio.pdf: 10089049 bytes, checksum: 0eb60791ae3e8e6cb281ce1df85c67e2 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013-07-18 / A área investigada situa-se entre Fagundes e Itatuba (PB), geologicamente inserida no Terreno Alto Moxotó (TAM), Subprovíncia Transversal (DZT), Província Borborema, Nordeste do Brasil. Localmente ocorre um conjunto de corpos tabulares, lenticulares e sub-elípticos, de uma suíte de rochas graníticas e metamáfico-ultramáficas com lentes de rochas metacarbonáticas associadas, além de skarns, encaixados em um embasamento gnáissico-migmatítico (Complexo Floresta). Lentes de rochas metamáficas-ultramáficas, pertencentes a uma série basalto-toleiítica com afinidades de MORB, hospedam importantes ocorrências de Fe-Ti. Os skarns abrigam uma associação de quartzo-epidoto-sulfetos (Fe-Cu), disposta em estruturas do tipo brechada e stockwork, formadas por hidrotermalismo tardio que pode ter gerado mineralizações com potencial interessante, (e.g. Fe, Cu, Au), como já constatado em outros skarns da Província Borborema. Visando elucidar de modo mais realístico o modelo genético da mineralização estudada, no contexto temporal do hidrotermalismo, foi realizado o estudo geocronológico da principal ocorrência de skarns mineralizados em Fe-Cu, utilizando-se o par isotópico Re-Os em calcopirita (sulfeto dominante na paragênese do minério estudado). Embora o erro nas análises das razões isotópicas entre Re e Os ter sido aceitável (< 1 %), as amostras de calcopirita analisadas registraram concentrações extremamente baixas de Re (7 a 20 ppb) e Os (6 a 98 ppb), que ocasionaram uma tendência não-linear no diagrama concórdia, não permitindo um cálculo preciso da idade. Assim, após várias tentativas de geração de idades interpretáveis diante do contexto geológico local, este cálculo foi feito individualmente para as quatro frações analisadas, sendo que as que forneceram dados plausíveis no contexto geológico da área retornaram idades entre 0,52 Ga (amostra YK-566-1) e 2,05 Ga (YK-566-4). Enquanto a idade obtida pela amostra YK-566-1 pode representar o momento da precipitação dos sulfetos na área, associado ao hidrotermalismo tardio, durante o Estágio 3 Cambriano (~520 Ma), a amostra YK-566-4 (2,05 Ga) provavelmente possui informações isotópicas herdadas do episódio juvenil mais antigo relatado até o momento (2308 ± 22,5 Ma) ou de seu metamorfismo posterior em 2,012 Ga. Embora os métodos utilizados não tenham permitido considerações e conclusões mais consistentes, face ao contexto geológico da área estudada como conhecido até o momento, os dados de Carmona (2006) combinados com os de Santos et al. (2013a), bem como os gerados neste trabalho, permitem, de fato, traçar uma evolução aceitável, onde a granitogênese neoproterozoica provavelmente seria a responsável pelo hidrotermalismo da área (~547 Ma), embora a mineralização primária de Fe-Cu provavelmente seja orosiniana (2,050-1,800 Ga).
35

Estudo geocronológico dos skarns mineralizados em apatita da região de Sumé (PB)

NASCIMENTO, Gilzenia Henrique do 18 July 2013 (has links)
Submitted by Israel Vieira Neto (israel.vieiraneto@ufpe.br) on 2015-03-04T17:07:21Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Gilzenia Henrique do Nascimento.pdf: 6428240 bytes, checksum: 8448ff2203abbfdf036228dc5e58dec7 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-04T17:07:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Gilzenia Henrique do Nascimento.pdf: 6428240 bytes, checksum: 8448ff2203abbfdf036228dc5e58dec7 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013-07-18 / CAPES / A região estudada encontra-se no município de Sumé (PB). Esta é uma região com importantes depósitos minerais de Apatita em skarns (com potencial para Fe-Cu-Au, por se tratar deste tipo de depósito mineral) de origem metassomática. Regionalmente, a área encontra-se inserida no contexto geotectônico do Terreno Alto Moxotó (TAM), domínio paleoproterozóico da Subprovíncia Transversal da Província Borborema, cuja evolução está associada aos eventos de acresção juvenil riaciano-orosiriano, do embasamento da Província Borborema A unidade geológica onde estão encaixados os skarns hospedeiros da mineralização de apatita é a Suíte Olho d’Água do Cunha, que é formada por uma associação metassienítica-piroxenítica intrusiva no Complexo Floresta. A mineralização ocorre na forma de bolsões irregulares e lentes dentro dos skarns. Os bolsões de apatita podem atingir até 2 m de diâmetro, e nestes os cristais de apatita geralmente possuem 5-10 centímetros, mas há relatos de cristais de até 1 m de comprimento. Dados da literatura mostram que a apatita pode conter até 3,20 % peso de F. Nestes skarns também foi descrita vermiculita, que em trabalhos anteriores é considerada como formada pela alteração da biotita. O estudo petrográfico dos skarns evidenciou um substrato de rochas máficas para esses skarns, com base nos minerais encontrados, os quais são flogopita, anfibólio (provável pargasita), ortopiroxênio (provável enstatita) e pseudomorfos de olivina serpentinizada. Os dados geoquímicos obtidos nesta dissertação demonstraram que tanto os skarns quanto a apatita possuem concentrações relativamente elevadas de La e Ce (até 3.530 e 6.200 ppm, respectivamente). Uma amostra de apatita anomalamente verde apresentou concentrações relativamente elevadas de Th, U e Y (1.950, 138,5 e 421 ppm, respectivamente) além de concentração anômala de As (245 ppm), o que seria importante por indicar a possibilidade de ouro associado. A idade (U-Pb em apatita) obtida neste trabalho foi 557,7±1,3 Ma, que demonstra a influência de fluidos brasilianos no TAM, neste caso, provavelmente afetando um magmatismo máfico-ultramáfico riaciano-orosiriano.
36

Caracterização hidrotermal do prospecto Rio Vermelho : nova mineralização tipo IOCG na província Carajás (PA)

Pozocco, Ezequiel January 2018 (has links)
O prospecto Rio Vermelho está localizado no setor oriental da Província Mineral de Carajás, perto do contato com os metassedimentos da Faixa Araguaia. A mineralização está localizada em uma zona de splay da Falha de Carajás, próxima do depósito IOCG do Cristalino (Huhn et al., 1999). O minério é hospedado por granitoides arqueanos deformados e afetados por alterações hidrotermais de vários estágios controladas por estruturas NNW-SSE. O levantamento geológico de superfície-subsuperfície e petrografia detalhada, juntamente com análises de química mineral, permitiram a identificação de diferentes estágios hidrotermais. A alteração hidrotermal começa com um sistema sódico com albita e quartzo substituindo o feldspato original. A alteração sódica é melhor preservada em áreas distais. A potassificação, representada pela cristalização do microclínio juntamente com o quartzo, sobrepõe a paragênese da albita e ocorre proximal à zona de minério. A cloritização ocorre em dois momentos diferentes, pré e sin-mineralização. A pré-mineralização é caracterizada por clorita lamelar associada a epidoto e quartzo. A sin-mineralização é marcada por clorita fibro-radial, enriquecido em Fe-Al e Mn, e associada com óxidos de ferro e sulfetos de cobre que preenche veios e brechas. Antes da fase de mineralização, a silicificação marca o início da fase de brechação que produz veios de quartzo O estágio de mineralização de cobre, com o minério preenchendo brechas dominado por calcopirita, com bornita subordinada, ocorre associado a óxidos de ferro, com abundante hematita e magnetita subordinada. A sericitização com epidoto e carbonato é um processo pós-mineralização e caracteriza a última fase de alteração hidrotermal. O hidrotermalismo que começa com fases sódicas, termina com sericita, parece marcar uma variação na temperatura entre 600 a 250 °C. A transição de alteração sódica e potássica de alta temperatura para baixa temperatura na zona do minério em um ambiente dúctil-rúptil sugerem uma entrada de água meteórica no sistema. A hematita derivada da transformação de magnetita indica fluidos extremamente oxidados e sugere uma temperatura de deposição <350° C durante a formação do minério. As características hidrotermais da mineralização de cobre do Prospecto Rio Vermelho sugerem um IOCG superficial dominado por hematita. Sua posição regional nas bordas da Faixa Araguaia, mas não afetada pelos processos neoproterozóicos, abre uma nova área de exploração na parte mais oriental do Domínio Carajás. / The Rio Vermelho prospect is located in the eastern sector of the Carajás Mineral Province, near to the contact with the metassediments of the Araguaia Fold Belt. The mineralization is located in a horse splay zone of the Carajás Fault, near to the Cristalino IOCG deposit (Huhn et al. 1999). The ore is hosted by archean deformed granitoids affected by multi-stages hydrothermal alteration controlled by a NNW-SSE structures. Geological surface and subsurface survey and detailed petrography coupled with mineral chemistry analyzes allowed the identification of different hydrothermal stages. The hydrothermal alteration starts with a sodic system with albite and quartz substituting the original feldspars. The sodic alteration is preserved in distal areas. Potassification, represented by the crystallization of microcline together with quartz, overprints the albite paragenesis and occurs proximal to the ore zone. Chloritization occurs in two different moments, pre- and syn-mineralization. The pre-mineralization is characterized by lamellar chlorite associated with epidote and quartz. The syn-mineralization is marked by fibro-radial chlorite, enriched in Fe-Al and Mn, and associated with iron oxide and copper sulfides filling veins and breccias. Before the mineralization stage, silicification marks the beginning of the brecciacion phase producing quartz veins The copper mineralization stage, with ore filling breccias dominated by chalcopyrite with subordinate bornite, occurs associated with iron oxides, with abundant hematite and subordinate magnetite. Sericitization with epidote and carbonate is a post-mineralization process and characterizes the last hydrothermal alteration phase. The hydrothermalism starting with sodic phases and ending with sericite marks a temperature ranging from 600 to 250°C. The transition from high temperature sodic and potassic alteration to low temperature in the ore zone in a ductil-ruptil environment, suggest an input of oxidized meteoric water. The hematite derived from magnetite transformation indicates extremely oxidized fluids and suggests a depositional temperature < 350° during the ore formation. The hydrothermal characteristics of the copper mineralization of the Rio Vermelho Prospect suggest a shallow IOCG type dominated by hematite. Its regional position at the borders of the Araguaia Fold Belt, but not affected by the Neoproterozoic processes, opens a new area for exploration in the easternmost part of the Carajás Domain.
37

Petrogênese e metalogenia do magmatismo Paleoproterozoico na porção sul da Proví­ncia Mineral do Tapajós, Crá¡ton Amazônico / not available

Gómez Gutiérrez, Diego Felipe Gomez 08 November 2018 (has links)
O evento sensu lato Uatumã é caraterizado pelo intenso magmatismo de afinidade cálcio-alcalina, relacionado com a presença de arcos vulcânicos continentais Paleoproterozóicos no período 2,1 a 1,88 Ga, associados com as suítes magmáticas Cuiú- Cuiú, Creporizão, Parauari, com significativa relevância no potencial metalogenético na porção sul do Cráton Amazônico, especificamente na Província Mineral do Tapajós. Inclui também as rochas vulcânicas alcalinas do tipo-A, predominantemente fissurais, de ca 1,87 Ga. Estes arcos magmáticos continentais nomeados Arcos Tapajônicos, tem rochas excepcionalmente bem preservadas de processos tectônicos e metamórficos, o que tem permitido caracterizar os sistemas geológicos, os ambientes tectônicos de formação, os sistemas magmáticos-hidrotermais do tipo epitermal e pórfiro associados, por vezes mineralizados em metais preciosos e de base. Estes arcos são compostos por rochas graníticas diversas, faneríticas e porfiríticas, granófiros, pórfiros riolíticos a andesíticos, andesitos, dacitos, riodacitos e riolitos, estes em maior volume. As rochas vulcânicas compõem derrames, domos e diques, comumente com fácies variadas de rochas vulcanoclásticas associadas, incluindo grandes depósitos de ignimbritos, assim como rochas sedimentares clasticas típicas de ambiente continental deposicional incluindo depósitos de leques aluviais e fluviais compostos por arenitos, conglomerados, siltitos e argilitos junto com unidades lacustres, representadas por lamitos vermelhos com leitos de chert contemporâneas aos eventos vulcânicos paleproterozóicos. As rochas destes arcos são em geral peraluminosas a metaluminosas e pertencem à serie cálcio-alcalina enriquecida em potássio, com tendências shoshoníticas, e mostram semelhança às geradas pelo magmatismo sin- a pós-orogênico em ambiente de arco vulcânico continental maturo, desenvolvido em margens continentais ativas. Dados isotópicos de Sm-Nd de um conjunto representativo de amostras da região indicam valores de \'\'épsilon\'IND.Nd\' negativos e valores baixos de 87Sr/86Sr, indicando a existência de importante contaminação de crosta continental. As idades modelos TDM indicam participação de crosta paleoproterozóica e arqueana na formação dos magmas. Tanto os dados isotópicos como os de magnetometria e de gravimetria indicam que estruturas profundas da região têm orientação geral aproximadamente E-W que parecem constituir extensões das zonas de cisalhamento arqueanas presentes na Província Mineral de Carajás até a altura do rio Tapajós. Em diversos litótipos sub-vulcânicos e vulcânicos mais ou menos evoluídos foram identificadas inúmeras ocorrências de alterações hidrotermais do tipo quartzo-sericita, por vezes com adulária, e argílica, está dominantemente em estilo fissural, que podem ser associadas a mineralizações epitermais do tipo low-sulfidation. Também estão presentes rochas hidrotermalizadas com pirofilita e alunita, caracterizando zonas de alterações argílicas avançadas em estilos pervasivo e fissural, típicas de mineralizações epitermais high-sulfidation. Em todos os litótipos, mas predominantemente em granitoides e pórfiros, foram identificadas alterações potássicas, sericítica, sericita-clorítica, propílitica e clorítica nos estilos pervasivo e fissural, as quais são representativas de típicos sistemas do tipo pórfiro. As fontes dos fluidos responsáveis pela alteração hidrotermal associada aos sistemas epitermais high- e low-sulfidation foram determinadas utilizando análises de isótopos de oxigênio e deutério em pares de minerais (quartzo-sericita e quartzo-caulinita) constituintes das zonas de alteração hidrotermal. Estes resultados indicam fluidos de origem magmática com misturas subordinadas de fluidos meteóricos de baixa latitude, sem a influência de água de degelo. Os valores de ?34Ssulfetos de pirita da rocha hidrotermalizada variam de +0,8 e +9,4 ?, confirmando a hipótese de fonte magmática também para o enxofre. Essas características são semelhantes às observadas em pórfiros cenozoicos de arcos magmáticos continentais e insulares. Estes resultados indicam um importante potencial para ocorrência de mineralizações de metais preciosos (Au e Ag) e de base (Cu, Pb, Zn e Mo) dos tipos epitermal e pórfiro na região, o que abre possibilidades para existência de mineralizações de grande porte nos arcos Tapajônicos, semelhantes àquelas presentes em arcos modernos, como os Andes, México e oeste dos Estados Unidos. E, caso isto venha a se confirmar, haverá um significativo impacto positivo para região, tanto econômico como social. A evolução geotectônica que deu origem aos eventos magmáticos continentais desenvolvidos no período 2,1 a 1,86 Ga definem a evolução metalogenética da Província Mineral do Tapajós. Os dados geocronológicos obtidos neste estudo mostram a existência no embasamento de rochas com idades de ca. 2,12 a 2,02, de 1,97 a 1,95 e de 1,89 Ga, que podem ser correlacionadas às rochas das suítes intrusivas Cuiú-Cuiú, Creporizão e Parauari, assim como rochas hipoabissais (pórfiros) de idades ca. 1,98 a 1,95 e 1,87 correlacionadas com a suíte intrusiva Creporizão e Parauari. As rochas vulcânicas cálcio-alcalinas tradicionalmente reconhecidas como pertencentes ao Grupo Iriri apresentam neste estudo idades de ca. 2,0 Ga, de 1,97 a 1,95 Ga e de 1,90 a 1,88 Ga, enquanto que vulcânicas alcalinas do tipo-A evidenciam idades de 1,87 a 1,85 Ga, indicando que há mais de um evento vulcânico além do magmatismo que deu origem ao Grupo Iriri. Estes resultados indicam uma evolução complexa do magmatismo paleoproterozóico das unidades reconhecidas como suítes magmáticas Cuiú-Cuiú, Creporizão e Parauari, dentro do evento magmático sensu lato Uatumã. Foram reconhecidas ao menos quatro épocas metalogenéticas potencialmente férteis para mineralizações magmáticas-hidrotermais relacionadas com os arcos Tapajônicos gerados no evento sensu lato Uatumã, associadas a períodos de aumento da espessura cortical durante o Peloproterozóico no sul da Província Mineral de Tapajós, quais sejam: a) o período de 2,1 a 1,97 Ga onde se dá a evolução dos arcos magmáticos continentais Cuiú- Cuiú e Creporizão, correlacionáveis com duas épocas de mineralizações magmáticas- hidrotermais de ca. 2 Ga e de 1,97 Ga; b) O período ao redor de 1,95; e c) o período de 1,90 a 1,88 Ga, relacionado ao arco continental Parauari. / The lato sensu Uatumã event is characterized by intense magmatism of calc-alkaline affinity, related to the presence of Paleoproterozoic continental volcanic arcs in a period between 2.1 to 1.88 Ga, associated with the magmatic suites Cuiú-Cuiú, Creporizão, Parauari, with significant relevance in the metallogenic potential in the southern portion of the Amazonian Craton, specifically in the Tapajós Mineral Province. It also includes alkaline volcanic rocks (A-type) of fissural predominance, about 1.87 Ga. These continental magmatic arcs named Tapajônicos arcs, have exceptionally wellpreserved rocks from tectonic and metamorphic processes, which has allowed to characterize the geologic systems, tectonic settings of formation of the associated epithermal- and porphyry-types magmatic-hydrothermal systems, sometimes mineralized in precious and base metals. These arcs are composed of several granitic rocks, phaneritic and porphyritic, granophyres, rhyolitic to andesitic porphyries, andesites, dacites, rhyodacites and rhyolites, these in larger volume. Volcanic rocks make up lava flows, domes and dikes, commonly with varying facies of associated volcanoclastic rocks, including large deposits of ignimbrites, as well as clastic sedimentary rocks of a continental depositional environment including deposits of alluvial and fluvial fans composed of sandstones, conglomerates, siltstones and argillites along with lacustrine units, represented by red mudstones with beds of chert, contemporaneous with the Paleoproterozoic volcanic events. The rocks of these arcs are generally peraluminous to metaluminous, belonging to the high K calc-alkaline series, trending to the shoshonitic series, and they show similarity to those generated by syn- to post-orogenic magmatism in a mature continental volcanic arc, developed in active continental margins. Sm-Nd isotopic data of a representative set of samples from the region indicate negative \'\'épsilon\'IND.Nd\' values and low values of 87Sr / 86Sr, indicating the existence of important continental crust contamination. The TDM model ages indicate participation of Paleoproterozoic and Archaean crust in the formation of magmas. Both isotopic, magnetometric and gravimetric data indicate that deep structures in the region have roughly E-W orientation that appear to constitute extensions of the Archaean shear zones present in the Carajás Mineral Province up to the Tapajós River. Numerous occurrences of quartz-sericite hydrothermal alterations, sometimes with adularia and argillic type, predominantly in fissural style, have been identified in several evolved volcanic and volcanic lithotypes that could be associated with low-sulfidation epithermal mineralizations. Hydrothermalized rocks with pyrophyllite and alunite are also present, characterizing zones of advanced argillic alteration in pervasive and fissural styles, typical of high-sulfidation epithermal mineralizations. In all lithotypes, but predominantly in granitoids and porphyries, were identified potassic, sericitic, sericitic-chloritic, propylitic and chloritic alterations in pervasive and fissural styles, which are representative of typical porphyry-type systems. The sources of the fluids responsible for the hydrothermal alteration associated with high- and low-sulfidation epithermal systems were determined using oxygen and deuterium isotope analyses in minerals pairs (quartz-sericite and quartz-kaolinite) constituents from hydrothermal alteration zones. These results indicate fluids of magmatic origin with subordinate mixtures of low latitude meteoric fluids, without the influence of de-icing water. The values of ?34Ssulfide values of pyrite from hydrothermalized rock range from +0.8 and +9.4 ?, confirming also the hypothesis of a magmatic sulfur source. These characteristics are similar to those observed in Cenozoic porphyries from continental and island magmatic arcs. These results indicate an important potential for the occurrence of precious metals (Au and Ag) and base metals (Cu, Pb, Zn and Mo) of the epithermal and porphyry types in the region, which opens possibilities for large mineralizations in the Tapajônicos arcs, similar to those present in modern arcs, like the Andes, Mexico and western of the United States. And, if this is to be confirmed, there will be a significant positive impact for the region, both economic and social. The geotectonic evolution that gave origin to the continental magmatic events developed in the period between 2.1 to 1.86 Ga define the metallogenic evolution of the Tapajós Mineral Province. The geochronological data obtained in this study show the existence in the basement of rocks with ages of ca. 2.12 to 2.02, from 1.97 to 1.95 and 1.89 Ga, which can be correlated to rocks of the Cuiú-Cuiú, Creporizão and Parauari intrusive suites, as well as hypoabissal (porphyries) rocks of ca. 1.98 to 1.95 Ga and 1.87 Ga correlated with the Creporizão and Parauari intrusive suites. Calc-alkaline volcanic rocks traditionally recognized as belonging to the Iriri Group present in this study have shown ages range of ca. 2.0 Ga, from 1.97 to 1.95 Ga and from 1.90 to 1.88 Ga, while A-type alkaline volcanics yield ages from 1.87 to 1.85 Ga, indicating that there is more than one volcanic event besides the magmatism that gave rise to the Iriri Group. These results indicate a complex evolution of the paleoproterozoic magmatism of the units recognized as Cuiú-Cuiú, Creporizão and Parauari magmatic suites, within lato sensu Uatumã magmatic event. At least four potentially fertile metallogenic epochs were recognized for hydrothermal-magmatic mineralizations related with the Tapajônicos arcs generated in the lato sensu Uatumã event, associated with periods of increase of crustal thickness during the Peloproterozoic in the southern area of the Tapajós Mineral Province, which are: a) the period from 2.1 to 1.97 Ga with the evolution of Cuiú-Cuiú and Creporizão continental magmatic arcs, correlated with two periods of magmatic-hydrothermal mineralizations of ca. 2.0 Ga and 1.97 Ga; b) The period around 1.95 Ga; and c) the period from 1.90 to 1.88 Ga, related with the Parauari continental arc.
38

Petrogênese e metalogenia do magmatismo Paleoproterozoico na porção sul da Proví­ncia Mineral do Tapajós, Crá¡ton Amazônico / not available

Diego Felipe Gomez Gómez Gutiérrez 08 November 2018 (has links)
O evento sensu lato Uatumã é caraterizado pelo intenso magmatismo de afinidade cálcio-alcalina, relacionado com a presença de arcos vulcânicos continentais Paleoproterozóicos no período 2,1 a 1,88 Ga, associados com as suítes magmáticas Cuiú- Cuiú, Creporizão, Parauari, com significativa relevância no potencial metalogenético na porção sul do Cráton Amazônico, especificamente na Província Mineral do Tapajós. Inclui também as rochas vulcânicas alcalinas do tipo-A, predominantemente fissurais, de ca 1,87 Ga. Estes arcos magmáticos continentais nomeados Arcos Tapajônicos, tem rochas excepcionalmente bem preservadas de processos tectônicos e metamórficos, o que tem permitido caracterizar os sistemas geológicos, os ambientes tectônicos de formação, os sistemas magmáticos-hidrotermais do tipo epitermal e pórfiro associados, por vezes mineralizados em metais preciosos e de base. Estes arcos são compostos por rochas graníticas diversas, faneríticas e porfiríticas, granófiros, pórfiros riolíticos a andesíticos, andesitos, dacitos, riodacitos e riolitos, estes em maior volume. As rochas vulcânicas compõem derrames, domos e diques, comumente com fácies variadas de rochas vulcanoclásticas associadas, incluindo grandes depósitos de ignimbritos, assim como rochas sedimentares clasticas típicas de ambiente continental deposicional incluindo depósitos de leques aluviais e fluviais compostos por arenitos, conglomerados, siltitos e argilitos junto com unidades lacustres, representadas por lamitos vermelhos com leitos de chert contemporâneas aos eventos vulcânicos paleproterozóicos. As rochas destes arcos são em geral peraluminosas a metaluminosas e pertencem à serie cálcio-alcalina enriquecida em potássio, com tendências shoshoníticas, e mostram semelhança às geradas pelo magmatismo sin- a pós-orogênico em ambiente de arco vulcânico continental maturo, desenvolvido em margens continentais ativas. Dados isotópicos de Sm-Nd de um conjunto representativo de amostras da região indicam valores de \'\'épsilon\'IND.Nd\' negativos e valores baixos de 87Sr/86Sr, indicando a existência de importante contaminação de crosta continental. As idades modelos TDM indicam participação de crosta paleoproterozóica e arqueana na formação dos magmas. Tanto os dados isotópicos como os de magnetometria e de gravimetria indicam que estruturas profundas da região têm orientação geral aproximadamente E-W que parecem constituir extensões das zonas de cisalhamento arqueanas presentes na Província Mineral de Carajás até a altura do rio Tapajós. Em diversos litótipos sub-vulcânicos e vulcânicos mais ou menos evoluídos foram identificadas inúmeras ocorrências de alterações hidrotermais do tipo quartzo-sericita, por vezes com adulária, e argílica, está dominantemente em estilo fissural, que podem ser associadas a mineralizações epitermais do tipo low-sulfidation. Também estão presentes rochas hidrotermalizadas com pirofilita e alunita, caracterizando zonas de alterações argílicas avançadas em estilos pervasivo e fissural, típicas de mineralizações epitermais high-sulfidation. Em todos os litótipos, mas predominantemente em granitoides e pórfiros, foram identificadas alterações potássicas, sericítica, sericita-clorítica, propílitica e clorítica nos estilos pervasivo e fissural, as quais são representativas de típicos sistemas do tipo pórfiro. As fontes dos fluidos responsáveis pela alteração hidrotermal associada aos sistemas epitermais high- e low-sulfidation foram determinadas utilizando análises de isótopos de oxigênio e deutério em pares de minerais (quartzo-sericita e quartzo-caulinita) constituintes das zonas de alteração hidrotermal. Estes resultados indicam fluidos de origem magmática com misturas subordinadas de fluidos meteóricos de baixa latitude, sem a influência de água de degelo. Os valores de ?34Ssulfetos de pirita da rocha hidrotermalizada variam de +0,8 e +9,4 ?, confirmando a hipótese de fonte magmática também para o enxofre. Essas características são semelhantes às observadas em pórfiros cenozoicos de arcos magmáticos continentais e insulares. Estes resultados indicam um importante potencial para ocorrência de mineralizações de metais preciosos (Au e Ag) e de base (Cu, Pb, Zn e Mo) dos tipos epitermal e pórfiro na região, o que abre possibilidades para existência de mineralizações de grande porte nos arcos Tapajônicos, semelhantes àquelas presentes em arcos modernos, como os Andes, México e oeste dos Estados Unidos. E, caso isto venha a se confirmar, haverá um significativo impacto positivo para região, tanto econômico como social. A evolução geotectônica que deu origem aos eventos magmáticos continentais desenvolvidos no período 2,1 a 1,86 Ga definem a evolução metalogenética da Província Mineral do Tapajós. Os dados geocronológicos obtidos neste estudo mostram a existência no embasamento de rochas com idades de ca. 2,12 a 2,02, de 1,97 a 1,95 e de 1,89 Ga, que podem ser correlacionadas às rochas das suítes intrusivas Cuiú-Cuiú, Creporizão e Parauari, assim como rochas hipoabissais (pórfiros) de idades ca. 1,98 a 1,95 e 1,87 correlacionadas com a suíte intrusiva Creporizão e Parauari. As rochas vulcânicas cálcio-alcalinas tradicionalmente reconhecidas como pertencentes ao Grupo Iriri apresentam neste estudo idades de ca. 2,0 Ga, de 1,97 a 1,95 Ga e de 1,90 a 1,88 Ga, enquanto que vulcânicas alcalinas do tipo-A evidenciam idades de 1,87 a 1,85 Ga, indicando que há mais de um evento vulcânico além do magmatismo que deu origem ao Grupo Iriri. Estes resultados indicam uma evolução complexa do magmatismo paleoproterozóico das unidades reconhecidas como suítes magmáticas Cuiú-Cuiú, Creporizão e Parauari, dentro do evento magmático sensu lato Uatumã. Foram reconhecidas ao menos quatro épocas metalogenéticas potencialmente férteis para mineralizações magmáticas-hidrotermais relacionadas com os arcos Tapajônicos gerados no evento sensu lato Uatumã, associadas a períodos de aumento da espessura cortical durante o Peloproterozóico no sul da Província Mineral de Tapajós, quais sejam: a) o período de 2,1 a 1,97 Ga onde se dá a evolução dos arcos magmáticos continentais Cuiú- Cuiú e Creporizão, correlacionáveis com duas épocas de mineralizações magmáticas- hidrotermais de ca. 2 Ga e de 1,97 Ga; b) O período ao redor de 1,95; e c) o período de 1,90 a 1,88 Ga, relacionado ao arco continental Parauari. / The lato sensu Uatumã event is characterized by intense magmatism of calc-alkaline affinity, related to the presence of Paleoproterozoic continental volcanic arcs in a period between 2.1 to 1.88 Ga, associated with the magmatic suites Cuiú-Cuiú, Creporizão, Parauari, with significant relevance in the metallogenic potential in the southern portion of the Amazonian Craton, specifically in the Tapajós Mineral Province. It also includes alkaline volcanic rocks (A-type) of fissural predominance, about 1.87 Ga. These continental magmatic arcs named Tapajônicos arcs, have exceptionally wellpreserved rocks from tectonic and metamorphic processes, which has allowed to characterize the geologic systems, tectonic settings of formation of the associated epithermal- and porphyry-types magmatic-hydrothermal systems, sometimes mineralized in precious and base metals. These arcs are composed of several granitic rocks, phaneritic and porphyritic, granophyres, rhyolitic to andesitic porphyries, andesites, dacites, rhyodacites and rhyolites, these in larger volume. Volcanic rocks make up lava flows, domes and dikes, commonly with varying facies of associated volcanoclastic rocks, including large deposits of ignimbrites, as well as clastic sedimentary rocks of a continental depositional environment including deposits of alluvial and fluvial fans composed of sandstones, conglomerates, siltstones and argillites along with lacustrine units, represented by red mudstones with beds of chert, contemporaneous with the Paleoproterozoic volcanic events. The rocks of these arcs are generally peraluminous to metaluminous, belonging to the high K calc-alkaline series, trending to the shoshonitic series, and they show similarity to those generated by syn- to post-orogenic magmatism in a mature continental volcanic arc, developed in active continental margins. Sm-Nd isotopic data of a representative set of samples from the region indicate negative \'\'épsilon\'IND.Nd\' values and low values of 87Sr / 86Sr, indicating the existence of important continental crust contamination. The TDM model ages indicate participation of Paleoproterozoic and Archaean crust in the formation of magmas. Both isotopic, magnetometric and gravimetric data indicate that deep structures in the region have roughly E-W orientation that appear to constitute extensions of the Archaean shear zones present in the Carajás Mineral Province up to the Tapajós River. Numerous occurrences of quartz-sericite hydrothermal alterations, sometimes with adularia and argillic type, predominantly in fissural style, have been identified in several evolved volcanic and volcanic lithotypes that could be associated with low-sulfidation epithermal mineralizations. Hydrothermalized rocks with pyrophyllite and alunite are also present, characterizing zones of advanced argillic alteration in pervasive and fissural styles, typical of high-sulfidation epithermal mineralizations. In all lithotypes, but predominantly in granitoids and porphyries, were identified potassic, sericitic, sericitic-chloritic, propylitic and chloritic alterations in pervasive and fissural styles, which are representative of typical porphyry-type systems. The sources of the fluids responsible for the hydrothermal alteration associated with high- and low-sulfidation epithermal systems were determined using oxygen and deuterium isotope analyses in minerals pairs (quartz-sericite and quartz-kaolinite) constituents from hydrothermal alteration zones. These results indicate fluids of magmatic origin with subordinate mixtures of low latitude meteoric fluids, without the influence of de-icing water. The values of ?34Ssulfide values of pyrite from hydrothermalized rock range from +0.8 and +9.4 ?, confirming also the hypothesis of a magmatic sulfur source. These characteristics are similar to those observed in Cenozoic porphyries from continental and island magmatic arcs. These results indicate an important potential for the occurrence of precious metals (Au and Ag) and base metals (Cu, Pb, Zn and Mo) of the epithermal and porphyry types in the region, which opens possibilities for large mineralizations in the Tapajônicos arcs, similar to those present in modern arcs, like the Andes, Mexico and western of the United States. And, if this is to be confirmed, there will be a significant positive impact for the region, both economic and social. The geotectonic evolution that gave origin to the continental magmatic events developed in the period between 2.1 to 1.86 Ga define the metallogenic evolution of the Tapajós Mineral Province. The geochronological data obtained in this study show the existence in the basement of rocks with ages of ca. 2.12 to 2.02, from 1.97 to 1.95 and 1.89 Ga, which can be correlated to rocks of the Cuiú-Cuiú, Creporizão and Parauari intrusive suites, as well as hypoabissal (porphyries) rocks of ca. 1.98 to 1.95 Ga and 1.87 Ga correlated with the Creporizão and Parauari intrusive suites. Calc-alkaline volcanic rocks traditionally recognized as belonging to the Iriri Group present in this study have shown ages range of ca. 2.0 Ga, from 1.97 to 1.95 Ga and from 1.90 to 1.88 Ga, while A-type alkaline volcanics yield ages from 1.87 to 1.85 Ga, indicating that there is more than one volcanic event besides the magmatism that gave rise to the Iriri Group. These results indicate a complex evolution of the paleoproterozoic magmatism of the units recognized as Cuiú-Cuiú, Creporizão and Parauari magmatic suites, within lato sensu Uatumã magmatic event. At least four potentially fertile metallogenic epochs were recognized for hydrothermal-magmatic mineralizations related with the Tapajônicos arcs generated in the lato sensu Uatumã event, associated with periods of increase of crustal thickness during the Peloproterozoic in the southern area of the Tapajós Mineral Province, which are: a) the period from 2.1 to 1.97 Ga with the evolution of Cuiú-Cuiú and Creporizão continental magmatic arcs, correlated with two periods of magmatic-hydrothermal mineralizations of ca. 2.0 Ga and 1.97 Ga; b) The period around 1.95 Ga; and c) the period from 1.90 to 1.88 Ga, related with the Parauari continental arc.
39

Dinâmica do carbono durante a decomposição de palha de trigo marcada com 13c e dejetos líquidos de suínos / Carbon dynamics during decomposition of 13c-labelled wheat straw and pig slurry

Luz, Laura Patrícia da 11 May 2007 (has links)
In no-tillage areas, the pig slurry is applied on the cultural residues, as much as cover or commercial crops. A few research information exists involving the soil carbon dynamics with this modality of pig slurry application. A better understanding of soil carbon dynamics during the decomposition of pig slurry and cultural residues is necessary, as much of the environmental point of view as of the maintenance and improvement of soil quality. This work was carried out in laboratory conditions, with the objective of evaluating the dynamics of the carbon during the decomposition of 13C-labelled wheat straw and pig slurry, used separately or mixed, with and without soil incorporation. In a Hapludalf soil and using an entirely randomized design were evaluated the following treatments, with four replications: T1 - Soil; T2 - Soil + straw in surface; T3 - Soil + incorporated straw; T4 - Soil + pig slurry in surface; T5 - Soil + pig slurry incorporated; T6 - Soil + pig slurry incorporated + straw in surface; T7 - Soil + pig slurry incorporated + incorporated straw; T8 - Soil + straw in surface + pig slurry in surface. The soil humidity was adjusted for 100% of the field capacity and the incubation was carried out for 95 days with temperature kept in 25ºC. The C-CO2 evolution and its isotopic 13C excess were evaluated continually and, periodically, the amounts of remaining C straw and C soil, with their respective 13C isotopic excess. The apparent C mineralization of pig slurry didn't increased with its soil incorporation, which just favored the straw C mineralization. In the treatments with wheat straw, with and without pig slurry, the apparent C mineralization (C-CO2) of straw in 95 days was, on average, of 58,4%, while the real C straw mineralization (13C-CO2) was of 45,8%, evidencing the occurrence of positive "priming effect." Despite of the high C/N (65,2) of wheat straw, its C mineralization just increased when was maintained in soil surface and the pig slurry were applied on the straw. In this condition, where the contact of straw with the soil is deficient, the presence of N mineral of pig slurry favored the heterotrophic microbial population, responsible for straw decomposition. With the higher contact of the straw with the soil, for its incorporation, the microorganisms supplied their N needs for biosynthesis from straw and soil organic matter mineralization, independently of N from pig slurry application. At the end of the experiment, the balance of 13C (13C-straw + 13C-soil + 13C-CO2), indicated that, in the average of all treatments, about 24% of the applied 13C with the straw were not recovered, probably for the incomplete capture of the 13C-CO2 liberated and for the difficulty in recovering the straw completely, in the treatments in that it was incorporated to the soil / Em áreas de plantio direto, os dejetos de suínos são aplicados sobre os resíduos culturais, tanto de plantas de cobertura de solo como das culturas comerciais. Existem poucas informações de pesquisa envolvendo a dinâmica do carbono no solo com esta modalidade de aplicação dos dejetos. Uma melhor compreensão da dinâmica do carbono durante a decomposição de dejetos de suínos e resíduos culturais é fundamental, tanto do ponto de vista ambiental quanto da manutenção e melhoria da capacidade produtiva do solo. Este trabalho foi conduzido, em condições de laboratório, com o objetivo de avaliar a dinâmica do carbono durante a decomposição de palha de trigo enriquecida com 13C e dejetos líquidos de suínos, utilizados isoladamente ou misturados, com e sem incorporação ao solo. Num Argissolo Vermelho distrófico arênico e utilizando o delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições, foram avaliados os seguintes tratamentos: T1- Solo; T2- Solo + palha em superfície; T3- Solo + palha incorporada; T4- Solo + dejetos em superfície; T5- Solo + dejetos incorporados; T6- Solo + dejetos incorporados + palha em superfície; T7- Solo + dejetos incorporados + palha incorporada; T8- Solo + palha em superfície + dejetos em superfície. A umidade do solo foi ajustada para 100% da capacidade de campo e a incubação foi conduzida durante 95 dias a uma temperatura de 25ºC. Foram avaliados, continuamente, a liberação de C-CO2 e o seu excesso isotópico em 13C e, periodicamente, as quantidades remanescentes de matéria seca e de C da palha e de C no solo, com seus respectivos excessos isotópicos em 13C. A mineralização aparente do C dos dejetos não aumentou pela sua incorporação ao solo, a qual favoreceu apenas a mineralização do C da palha. Nos tratamentos com palha de trigo, com e sem dejetos, a mineralização aparente do C da palha (C-CO2) aos 95 dias foi, em média, de 58,4%, enquanto a mineralização real (13C-CO2) foi de 45,8%, evidenciando a ocorrência de efeito priming positivo. Apesar da elevada relação C/N (65,2) da palha de trigo, a sua mineralização aumentou apenas quando ela foi mantida na superfície do solo e os dejetos suínos foram aplicados sobre a mesma. Nessa condição, em que o contato da palha com o solo é deficiente, a presença do N mineral dos dejetos favoreceu a população microbiana heterotrófica, responsável pela decomposição da palha. Com o maior contato da palha com o solo, pela sua incorporação, os microrganismos atenderam sua demanda em N para a biossíntese a partir da mineralização da palha e da matéria orgânica do solo, independentemente do N aplicado com os dejetos. Ao final do experimento, o balanço de 13C (13C-palha + 13C-solo + 13C-CO2), indicou que, na média de todos os tratamentos, aproximadamente 24% do 13C aplicado com a palha não foram recuperados, provavelmente pela captura incompleta do 13C-CO2 liberado e pela dificuldade em recuperar completamente a palha nos tratamentos em que ela foi incorporada ao solo
40

Mineralização biomimética de hidrogéis quitosana/gelatina / Biomimetic mineralization of chitosan/gelatin hydrogels

Santos, Carla Danielle Silva 22 August 2014 (has links)
Um dos maiores desafios da ortopedia é recuperar o tecido ósseo que tenha sido perdido por motivo de doença ou acidente. Na busca de substitutos para os enxertos, tem-se utilizado comumente biomateriais, para recuperação desse tecido. A quitosana é um polímero biocompatível, biodegradável e juntamente com a gelatina, que é produto da desnaturação do colágeno, possuem uso potencial no área de regeneração de tecidos ósseos. O objetivo deste trabalho é a preparação, caracterização de hidrogéis de quitosana:gelatina mineralizados, em diferentes proporções (1:0,5; 1:1 e 1:2) e estudar a liberação controlada de gentamicina utilizando como suporte o hidrogel mineralizado. A quitosana foi obtida a partir da desacetilação parcial da quitina oriunda de gládios de lula e a gelatina utilizada é a comercial Sigma®. Os hidrogéis foram mineralizados pelo método de imersão alternada em soluções de CaCl2 0,2 mol L-1 pH=7,4 e de Na2HPO4 0,12 mol L-1 pH=9,0. A mineralização foi caracterizada por espectroscopia na região do infravermelho (FTIR), análise termogravimétrica (TG), microscopia eletrônica de varredura (MEV), dispersão de raios-X (EDS), difração de raios-X (DRX) e cinética de absorção em PBS. Nas análises de TG e MEV pode-se observar a ocorrência de mineralização homogênea no hidrogel, aproximadamente 60% (m/m) em todas as proporções. Nos espectros de FTIR, EDS e DRX, observou-se que o sal de fosfato de cálcio formado durante o processo de mineralização alternada corresponde à hidroxiapatita. Quanto ao estudo de absorção em PBS, os hidrogéis mineralizados apresentam menor intumescimento que os não-mineralizados. Estudou-se o comportamento da liberação in vitro (em PBS, pH 7,4) de gentamicina no hidrogel mineralizado de quitosana/gelatina (1:1) quando se altera a temperatura da liberação (25°C e 37°C). A gentamicina foi incorporada ao hidrogel mineralizado através da imersão em uma solução com concentração de 30 mg ml-1 de gentamicina. O estudo de liberação foi realizado em duas temperaturas 25°C e 37°C. A quantidade de fármaco liberado após 24 horas não é afetada pela alteração na temperatura, mas a velocidade da liberação nas duas primeiras horas é maior a 37°C do que a 25°C. O mecanismo de liberação da gentamicina foi ajustado para o modelo Korsmeyer-Peppas sugerindo que segue a difusão Fickiana. / The replacement of bone tissue lost due to illness or accident is a great challenge in orthopedic area. Biomaterials have been commonly used to prepare new materials for substitution of lost tissue. Chitosan is a biocompatible and biodegradable polymer and its association with gelatin has potential application in bone tissue regeneration. The objective of this study is to describe the preparation and characterization of mineralized hydrogels of chitosan/gelatin prepared with different ratios (1:0.5, 1:1 and 1:2) and the controlled release of gentamicin using the mineralized hydrogel as a support. Chitosan was obtained from the partial deacetylation of squid pens and gelatin was commercial (Sigma ®). The mineralization process was carried out by the alternate soaking method. Hydrogels were soaked in 0.2 mol L-1 CaCl2 buffered with 0.05 mol L-1 Tris buffer (pH 7.4) at 25°C for 30 min, taken out of the Ca2+ solution, rinsed with deionized water and then soaked in 0.12 mol L-1 Na2HPO4 solution buffered with 0.05 mol L-1 Tris buffer (pH 9.0) for 30 min, taken out of the PO43- solution and rinsed with deionized water. The alternate soaking cycle was repeated 6 times to obtain the mineralized matrices which were then rinsed with water, frozen and lyophilized. Mineralized hydrogels were characterized by infrared spectroscopy (FTIR), thermogravimetric analysis (TG), scanning electron microscopy (SEM), Energy Dispersive Spectroscopy (EDS), X-ray diffraction (XRD) and kinetic absorption in PBS. SEM results showed an homogeneous mineralization, and for all hydrogels a quantity of approximately 60% (w/w) of mineralization was determined by TG. FTIR, EDS and XRD indicated that phosphate calcium deposited during mineralization process was hydroxyapatite. Mineralized hydrogels had lower swelling values in comparison with non-mineralized, as observed by absorption in PBS. Release of gentamicin in mineralized hydrogel was performed at 25°C and 37°C. Gentamicin was incorporated in the mineralized hydrogel by immersion in a gentamicin solution with a concentration of 30 mg ml-1. The change in release temperature showed that the quantity of drug delivery was not affected after 24 hours. However, the release rate in the first hour is higher at 37°C. The release mechanism of gentamicin was adjusted to the Korsmeyer-Peppas model suggesting that drug release is mostly controlled by a diffusion process.

Page generated in 0.0314 seconds