A crescente demanda por novas fronteiras exploratórias na geologia do petróleo e a melhoria do conhecimento dos reservatórios atuais, nos leva à necessidade de estudos detalhados sobre as rochas reservatórios e sua capacidade de acumulação de hidrocarbonetos. A análise de afloramentos ao longo de um perfil longitudinal contínuo, da borda da plataforma até a fundo da bacia onde os depósitos da Formação Cingöz (Mioceno Inferior ao Médio), Bacia de Adana, Turquia, teve como objetivo caracterizar mudanças na arquitetura de lobos turbidíticos ao longo do perfil deposicional, a partir da análise de associações de fácies, hierarquia e geometria dos lobos. Dois leques submarinos foram estudados, o Leque Oriental e o Ocidental. Dez associações de fácies foram identificadas com base na razão N:G, grau de amalgamação, distribuição de fácies, tamanho de grão modal, porcentagem de arenitos espessos, presença de laminações de ondulações de correntes e camadas gradadas, revelando padrões de distribuição espacial das associações de fácies. Quatro níveis hierárquicos dentro da arquitetura foram reconhecidos. O elemento básico, uma camada (bed) (espessura máxima de 1,9 m), representa sedimentos depositados em um único evento, o próximo nível hierárquico, elemento de espraiamento (splay element) (espessura máxima de 7,8 m) é empilhado para formar o lobo (lobe) (espessura entre 9,5 a 22 m); lobos empilhados formam o complexo de lobos (lobe complex) (espessura máxima de 40 m). Um total de 13 lobos (A a M) foi identificado. As dimensões estimadas do lobo (comprimento e largura), baseadas na taxa de afinamento obtida pela correlação entre os perfis colunares sedimentares, indicam uma espessura média de cerca de 15 m (máximo de 22 m), o comprimento varia de 5 a 12 km e a largura de 3 a 10 km. A razão comprimento/largura (L/W) (1,1 a 1,8) indica lobos sub-radiais à alongados. Os blocos construtores representados pelos níveis hierárquicos demonstram a importância da topografia do assoalho oceânico no controle do grau de confinamento e das trajetórias das correntes de turbidez. A análise das tendências verticais das camadas mostrou que a tendência geral é controlada por elemento de espraiamento empilhados. Em ambientes proximais (alto N: G) a sucessão é simétrica, tornando-se mais assimétrica à medida que a relação N: G diminui distalmente. Essa "assimetria distal" é interpretada como resultante do deslocamento lateral do elemento de espraiamento. Assim, o padrão de empilhamento dos lobos no Leque Oriental foi interpretado como agradacional, com algum empilhamento por compensação. Os lobos estratigraficamente inferiores são mais confinados e menores devido à ocorrência do talude ao norte e depósitos antigos ao sul. Os lobos superiores foram desenvolvidos em um sistema menos confinado, com direção preferencial da paleocorrent para NE, como todos os lobos da região. Em geral, os lobos foram construídos em um ambiente semi-confinado. A Formação Cingöz registra uma história evolutiva complexa. A interpretação da arquitetura dos lobos aponta para uma mudança sutil no grau de confinamento e nas direções de paleocorrente, que sugerem uma sobreposição de parte do Leque Oriental sob o Leque Ocidental contemporâneo. / The increasing demand for new exploratory frontiers in Petroleum Geology and the improvement in knowledge of the current ones has prompted detailed studies on reservoir rocks and their potential for hydrocarbon accumulation. The analysis of outcrops along a continuous longitudinal profile, from the shelf edge to the bottom of the basin where deep-water deposits of the Cingöz Formation (Lower to Middle Miocene), Adana Basin, Turkey, purposed to characterize changes in the architecture of turbidite lobes along the depositional profile, based on the analysis of facies associations, lobe hierarchy and geometry. Two submarine fans were studied, the Eastern and the Western Fans, with the main lobes described in the eastern part of the Eastern Fan. Ten facies associations were identified on the basis of N-G ratio, degree of amalgamation, facies distribution, modal grain size, percentage of thick sandstones, presence of current ripple laminations and graded beds, revealing patterns of spatial distribution of the facies associations. Four hierarchical levels within lobe architecture were recognized. The basic element, a bed (maximum thickness of 1.9 m) represents sediments deposited in a single event; the next hierarchical level, splay element (maximum thickness of 7.8 m) are stacked to form a lobe (thickness between 9.5 and 22 m); stacked lobes form a lobe complex (maximum thickness of 40 m). A total of 13 lobes (A to M) was identified. Estimated of lobe dimensions (length and width), based on the thinning rate obtained from correlation of sedimentary logs, indicate average thickness of about 15 m (maximum 22 m), length varying from 5 to 12 km and width, 3 to 10 km. The L/W (1.1 to 1.8) indicates sub-radial to elongate lobes. Lobe building blocks represented by the hierarchical levels demonstrate the importance of basin-floor topography in controlling the degree of confinement and paths for turbidity currents. Analysis of vertical bed trends showed that the overall tendencies controlled by stacked splay elements. In proximal environments (high N:G), successions are symmetrical, becoming more asymmetrical as the N:G ratio decreases distally. This ―distal asymmetry‖ is interpreted as resulting from the shift of splay elements. Hence, the stacking pattern of lobes in the Eastern Fan was interpreted as aggradational, with some compensational stacking. Stratigraphically lower lobes are more confined and smaller due to the occurrence of the slope to the north and ancient deposits to the south. Upper lobes were developed in a less confined system, with preferential palaeocurrent direction towards NE, like all lobes in that region. Overall, the lobes were built in a semi-confined setting. The Cingöz Formation records a complex evolutionary history. Interpretation of lobe architecture points to a subtle change in the degree of confinement and palaeocurrent directions that suggest an overlapping of part of the Eastern Fan onto the coeval Western Fan.

Las rocas intrusivas del depósito de Cu - Mo Rosario de Rengo corresponden a: monzogranito a granodiorita de anfíbol del Plutón Rosario, granodioritas de anfíbola y biotita de stocks y pórfidos cuarzomonzodioríticos mineralizados. En general la mayoría de las rocas intrusivas son gris claras y contienen principalmente cuarzo, feldespato y plagioclasas. El porcentaje de minerales máficos es <15% y corresponden a anfíbolas, magnetita y biotita. Los tipos de alteración hidrotermal existentes en Rosario de Rengo son: potásica, sericitica y silicificación. Los sulfuros presentes en los pórfidos cuarzomonzodiriticos y en una roca de contacto entre el Plutón Rosario y el stock son principalmente pirita, en menor cantidad calcopirita, calcosina, covelina, bornita y blenda, también existe presencia de escasa tenorita e hidróxidos de Fe. Las rocas intrusivas presentan entre un 56,97 a 72,48% de SiO2, son de carácter subalcalino de afinidad calcoalcalina, composicionalmente corresponden fundamentalmente a tonalitagranodiorita y las rocas tienen un carácter metaluminoso, representado por bajos valores de Na2O (<5%) y alto contenido de Al2O3. La variedad porfirica en particular tiene composición intermedia. Los altos contenidos de Al2O3 y Sr, indican que el fraccionamiento de la plagioclasa no fue importante, mientras que las bajas concentraciones de REE pesadas y una concavidad del patrón de tierras raras, indican el posible fraccionamiento de anfíbola. El patrón de distribución de tierras raras para las tres variedades de intrusivos es similar y comparable con los pórfidos Sewell (tonalítico y diorítico) en el yacimiento El Teniente. Las razones LaN/YbN, varían entre 8 a 14, y son menores que las que presentan los pórfidos mineralizados de los Bronces y El Teniente, comparables a los de intrusivos estériles de Río Blanco-Los Bronces. Además, las rocas tienen una composición afín a adakítas. Se obtuvieron 4 edades U-Pb en circón para las rocas intrusivas de Rosario de Rengo: 8,02 ± 0,15 Ma y 8,43 ± 0,15 Ma para pórfidos relacionados espacialmente a brechas mineralizadas y una edad de 8,5 ± 0,1 Ma para una granodiorita de anfíbola inalterada de las cabeceras del Estero Manantial Negro. La edad más antigua de 9,89 ± 0,12 Ma se obtuvo para el plutón granodiorítico Rosario. Consecuentemente los procesos hidrotermales se asocian con las fases más jóvenes del complejo intrusivo presente en el depósito. Esto sugiere que la falla de sentido NNW que atraviesa el valle tendría un rol importante en la mineralización, ya que hacia el sur de ella se concentra la alteración y mineralización, mientras que al norte se encuentra un stock estéril y además a ambos lados de la falla hay rocas de edad similar. De acuerdo a la edad de los intrusivos (9,89 - 8,43 Ma) se pueden correlacionar con los intrusivos estériles de Río-Blanco-Los Bronces (Granodiorita Cascada, Diorita Los Bronces BSF). Posiblemente la estrecha relación espacial que presenta los cuerpos porfíricos que se encuentran en el Sector Los Cristales y al este de la Brecha Rosario, con la mineralización expuesta, sugieren que estos cuerpos podrían estar relacionados a un cuerpo intrusivo mayor y más profundo.

Submitted by Teresa Cristina Rosenhayme (teresa.rosenhayme@cprm.gov.br) on 2017-06-27T15:45:39Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Caio Gurgel de Medeiros.pdf: 3820662 bytes, checksum: 2198a066bee67c5e9797f51bd94d3419 (MD5) / Approved for entry into archive by Jéssica Gonçalves (jessica.goncalves@cprm.gov.br) on 2017-07-03T10:53:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação Caio Gurgel de Medeiros.pdf: 3820662 bytes, checksum: 2198a066bee67c5e9797f51bd94d3419 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-03T10:53:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação Caio Gurgel de Medeiros.pdf: 3820662 bytes, checksum: 2198a066bee67c5e9797f51bd94d3419 (MD5) Previous issue date: 2017

Se realizó el análisis bioestratigráfico basado en quistes de dinoflagelados de diferentes unidades litoestratigráficas neógenas ubicadas en el noreste de Patagonia: una sección estratigráfica de 800 metros de espesor del pozo YPF.Ch.PV.es-1, ubicado en el sureste de la Península Valdés (provincia de Chubut, Cuenca de Valdés), la Formación Puerto Madryn en la Sección Cerro Olazábal, ubicada en Puerto Pirámide (provincia de Chubut, Cuenca de Valdés) y la Formación Barranca Final en su sección tipo, ubicada en el Golfo de San Matías (provincia de Río Negro, Cuenca del Colorado). En el Pozo YPF.Ch.PV.es-1, se definieron 15 bioeventos de HOs que permitieron una subdivisión de la sucesión sedimentaria en cinco tramos estratigráficos bien definidos: Oligoceno (779-610 mbbp), Mioceno temprano (585- 405mbbp), Mioceno medio (400- 385mbbp), Mioceno tardío (380 -175mbbp) y Mioceno tardío a Plioceno temprano (170-60mbbp). Por encima de los 778/779 mbbp y hasta los 610/615 mbbp se interpreta una edad Oligocena. Se identifican diferentes taxa de Chiropteridium, entre ellos algunos asignados a Chiropteridium galea y Chiropteridium lobospinosum. La HO de Cannosphaeropsis quattrocchiae sugiere una edad mínima burdigaliana para el intervalo 600/605– 410/415 mbbp. Por otra parte, en la muestra 410/415 mbbp, el registro más bajo de Labyrinthodinium truncatum subsp. truncatum a partir del cual y hacia arriba la presencia de la especie es contínua y consistente. La LO de la especie (base del Chron C5Cn.2n a los ca. 16.5 Ma, Burdigaliano) y la HO de Cannosphaeropsis quattrocchiae sugieren una edad cercana al entorno del límite Burdigaliano/Langhiano para este nivel. Las HO de Cousteadinium auybriae sugieren una edad mínima Langhiana, para el tramo comprendido entre los 405/410–380/385 mbbp. Entre los 375/380–170/175 mbbp se indica una edad mínima Tortoniana basada en las HOs de Labyrinthodinium truncatum subsp. truncatum y Operculodinium piaseckii. Para el intervalo comprendido entre los 165/170 y 60/65 mbbp las HOs de Batiacasphaera minuta, Melitasphaeridium choanophorum, Reticulatosphaera actinocoronata, Operculodinium eirikianum, Selenopemphix dionaeacysta, Operculodinium tegillatum y Batiacasphaera micropapillata indican una antigüedad no menor que Zancleano (Plioceno temprano). Los bioeventos de HOs del pozo YPF.Ch.PV.es-1 se compararon con la bioestratigrafía de cuatro secciones de subsuelo de la Cuenca del Colorado (pozos Ombucta, Cx-1, Fx-1, Dx-1), ocho de los cuales parecen ser isócronos y mantienen la misma posición estratigráfica relativa en la secuencia de bioeventos. Estos bioeventos en orden cronológico son: la HO de Emmetrocysta urnaformis, la HO de Cannosphaeropsis quattrocchiae, la HO y HCO de Hystrichokolpoma rigaudiae, la HO de Dapsilidinium pseudocolligerum, la HO de Cousteaudinium auybriae, la HO de Labyrinthodium truncatum truncatum y la HO de Reticulatosphaera actinocoronata. En el Atlántico Sudoccidental la extinción temprana de H. rigaudiae y D. pseudocolligerum que habrían sucedido durante el Burdigaliano y Langhiano, respectivamente, se vincula a cambios paleoclimáticos globales ocurridos al final del Cenozoico. Las HOs de H. rigaudiae y D. pseudocolligerum representan bioeventos locales que permiten inferir descensos en la temperatura del agua superficial a partir del Langhiano. La HO de D. pseudocolligerum y los picos de abundancia de H. rigaudiae (HCO), ambos taxa de aguas cálidas, estarían vinculados a un período de calentamiento, conocido formalmente como el Óptimo Climático del Mioceno temprano-medio, que culminó con las temperaturas más altas del Neógeno en Patagonia. De acuerdo a las edades relativas propuestas en este estudio, las HOs de ambos taxa estarían comprendidas entre los ~17 y ~14 Ma en concordancia con la edad de este evento climático global (17–14.5 Ma). Para la Formación Puerto Madryn en la sección Cerro Olazábal, se definieron tres palinofacies basadas en el análisis cuali y cuantitativo de la materia orgánica palinológica. Sobre un análisis multiproxy que incluyó observaciones sedimentológicas, estratigráficas, palinológicas y de nanofósiles calcáreos, la sección fue dividida en cuatro intervalos: Intervalo 1, se reconoce una fase transgresiva, con signos de depositación en condiciones de aguas cálidas relativamente estables, sin fluctuaciones de salinidad, en un ambiente de plataforma interna; los Intervalos 2 y 3, con una marcada tendencia de grano decreciente y un cambio progresivo hacia palinofacies dominada por fitoclastos y palinomorfos de origen continental, indicando el comienzo de una fase regresiva; y el Intervalo 4, palinológicamente estéril, con características sedimentológicas regresivas. Los bioeventos de LOs (primeras ocurrencias) de Labrynthodinium truncatum subsp. truncatum y Habibacysta tectata, asi como la HO de Labrynthodinium truncatum subsp. truncatum, sugieren para la parte inferior de la Formación Puerto Madryn en la sección Cerro Olazábal una edad relativa comprendida entre el Langhiano y el Tortoniano tardío (15.97–7.5 Ma). En concordancia con dataciones 87Sr/86Sr sobre pectínidos, que arrojaron edades comprendidas entre el Serravalliano tardío y Tortoniano (11,9 y 9 Ma). En la Formación Barranca Final, se identificaron y cuantificaron palinomorfos terrestres (polen y esporas), quistes de dinoflagelados, algas clorofíceas (especies de Botryococcus sp., Pediastrum sp.) y algas prasinoficeas (Tasmanites sp.). Las asociaciones de quistes de dinoflagelados están dominadas por especies del orden Gonyaulacales, mientras que las del orden Peridiniales están representadas únicamente por la familia Protoperidiniaceae. La parte inferior de la sección, muestra la mayor abundancia y riqueza de quistes de dinoflagelados, mientras que hacia la parte superior, disminuyen las proporciones relativas de los quistes de dinoflagelados, y aumentan las proporciones de acritarcos y palinomorfos continentales, mostrando una marcada somerización hacia la parte superior de la sección. El rango de la especie diagnóstica, Labyrinthodinium truncatum, está en concordancia con dataciones 87Sr/86Sr en conchillas de pectínidos que arrojaron valores de 9,61 y 8,3 Ma, permitiendo ajustar la edad de la parte inferior de la sección al Tortoniano . / This PhD work includes biostratigraphic and paleoenvironmental analysis based on dinoflagellate cysts of the Neogene lithostratigraphic units from northeastern Patagonia: a 800 meters-thick stratigraphic section from the YPF.Ch.PV.es-1 borehole, located in the southeast of Península Valdés (province of Chubut, Valdés Basin), the Puerto Madryn Formation in the Cerro Olazábal section, located in Península Valdés (Chubut province, Valdés basin) and the Barranca Final Formation at the type section, exposed along the northern coast of the San Matías Gulf, (Río Negro province, Colorado Basin). In the YPF.Ch.PV.es-1 borehole, 15 HOs bioevents were defined, which allowed the subdivision of the sedimentary succession into five well-defined stratigraphic sections: Oligocene (779-610 mbsf), Early Miocene (585-405mbsf), Middle Miocene (400-385mbsf), late Miocene (380-175mbbp) and late Miocene to early Pliocene (170-60mbsf). Below 610/615 mbsf an oligocene age is interpreted; different Chiropteridium taxa were identified, including Chiropteridium galea and Chiropteridium lobospinosum. The HO of Cannosphaeropsis quattrocchiae a minimum Burdigalian age for the interval 600/605-410/415 mbsf, the LO of Labyrinthodinium truncatum subsp. truncatum (Chron C5Cn.2n at ca. 16.5 Ma, Burdigalian) and the HO of Cannosphaeropsis quattrocchiae at 410-415 mbsf an age close to the Burdigaliano / Langhiano boundary at this level. The HO of Cousteadinium auybriae suggests a minimum Langhian age, between 405/410- 380/385 mbsf. Between 375/380-170/175, the HOs of Labyrinthodinium truncatum subsp. truncatum and Operculodinium piaseckii mbsf, indicated a minimum tortonian age. Between 165/170 and 60/65 mbsf the HOs of Batiacasphaera minuta, Melitasphaeridium choanophorum, Reticulatosphaera actinocoronata, Operculodinium eirikianum, Selenopemphix dionaeacysta, Operculodinium tegillatum and Batiacasphaera micropapillata indicated an age no younger than Zanclean (Early Pliocene). The HO bioevents recorded at the YPF.Ch.PV.es-1 borehole were compared with the biostratigraphy of four subsurface sections of the Colorado basin (Ombucta, Cx-1, Fx-1, Dx-1), eight of which appear to be isochronous and maintain the same relative stratigraphic position. In chronological order, these bioevents are: the HO de Emmetrocysta urnaformis, the HO of Cannosphaeropsis quattrocchiae, the HO and HCO de Hystrichokolpoma rigaudiae, the HO of Dapsilidinium pseudocolligerum, the HO of Cousteaudinium auybriae, the HO of Labyrinthodium truncatum truncatum and the HO of Reticulatosphaera actinocoronata. The early extinction of the warm-water taxa H. rigaudiae and D. pseudocolligerum that would have ocurred during the Burdigaliano and Langhiano, respectively, would be related to the global paleoclimatic changes that occurred at the end of the Cenozoic. The HOs of H. rigaudiae and D. pseudocolligerum represent local bioevents that allow inferring decreases in the sea surface water temperature from the Langhian. The peak abundances of D. pseudocolligerum and H. rigaudiae would be associated to a period of warming, formally known as the Middle Miocene Climate Optimum, which culminated with the highest Neogene temperatures in Patagonia. According to the relative ages proposed in this study, the HOs of both taxa would be in coincidence with this global climatic event (~17–14.5 Ma). For the Puerto Madryn Formation at Cerro Olazábal section, three palynofacies were defined based on qualitative and quantitative analysis of the palynological organic matter. Based on a multi-proxi study including sedimentology, palynology and calcareous nannofossils, the section was divided into four intervals: a transgressive phase in the basal Interval 1, with signs of deposition in relatively stable, warm water conditions, without salinity fluctuations, in an inner shelf; Intervals 2 and 3 with a marked fining upward trend, phytoclast-dominated palynofacies and the increase in the continental palynomorphs, suggesting the beginning of a regressive phase; Interval 4, represents a re-instauration of normal marine conditions with a regressive trend. Based on the LOs of Labrynthodinium truncatum subsp. truncatum and Habibacysta tectata and the HO of Labrynthodinium truncatum subsp. truncatum the relative age of the lower part of the Puerto Madryn Formation in the Cerro Olazábal section would be comprised between the Langhian and late Tortonian (15.97–7.5 Ma). It is in accordance with 87Sr/86Sr analyses that constrain the age of the unit from the latest Serravalian to the Tortonian (11.9 – 9 Ma). Palinological assemblages from the Barranca Final Formation include continental palynomorphs (pollen and spores), dinoflagellate cysts, chlorophycean algae (Botryococcus spp., Pediastrum spp.) and prasinophycean algae (Tasmanites sp.). The dinoflagellates cyst assemblages are dominated by species of the Order Gonyaulacales, with subordinate Peridiniales represented only by protoperidiniaceans. In the lower part of the section dinoflagellate cysts are abundant and diverse, decreasing their relative proportions towards the top of the section, whereas acritarchs and continental palynomorphs proportions increases, indicating a shallowing upwards trend. The diagnostic taxa L. truncatum truncatum together with the 87Sr/86Sr isotopic analysis yielding ages between 9,61 and 8,3 Ma, constrain the lower part of the Barranca Final Formation to the Tortonian. / TEXTO PARCIAL en período de teletrabajo

No description available.

Embora os escamados sejam comumente encontrados em sítios fossilíferos cenozóicos sul&minus;americanos, materiais esqueléticos completos são raros. Apenas alguns poucos exemplares assim foram registrados, com a maioria dos achados representando materiais fragmentários de crânio e mandíbulas ou vértebras isoladas. Dentre as localidades provedoras de vertebrados fósseis na América do Sul, a Formação Chichínales se destaca pela recente descoberta, em seus sedimentos, de um crânio quase completo de um lagarto teiídeo previamente desconhecido. Dada a fauna associada, a idade da formação é definida como Mioceno Temprano (Colhuehuapense). No presente estudo, conclui&minus;se, através de uma análise filogenética contendo 39 espécies viventes e fósseis de escamados e 149 caracteres osteológicos, que este material pertence a uma nova espécie do gênero contemporâneo Callopistes. Uma descrição morfológica detalhada do fóssil, obtida através de análises estereoscópicas e de microtomografia computadorizada de alta resolução (CT Scan), também é apresentada. A matriz morfológica foi analisada com o auxílio do software TNT Versão 1.1, seguindo o princípio de máxima parcimônia, com todos os caracteres tratados com a mesma pesagem, resultando em quatro árvores igualmente parcimoniosas, que foram então utilizadas para a construção de uma árvore de consenso estrito. Em todas as quatro árvores, o novo táxon posicionou&minus;se dentro da família Teiidae como um membro do clado formado pelas demais espécies viventes de Callopistes. Entretanto, não foi possível estabelecer uma relação de grupo&minus;irmão inequívoca entre as duas espécies de Callopistes presentes na análise e o fóssil. A atual distribuição das duas espécies viventes de Callopistes e a localidade de onde foi recuperado o fóssil em estudo indicam que esse gênero possuía uma distribuição muito mais ampla no passado, chegando a áreas patagônicas cis&minus;Andinas, diferentemente das áreas trans&minus;Andinas de altitude onde as duas espécies atuais estão restritas / Although squamates are commonly found in most Caenozoic south american fossil beds, complete skeletal materials are rare. Only a few examples exist, with most findings representing fragmentary cranial or jaw materials or isolated vertebrae. Among the known South American vertebrate fossil localities, the Chichínales formation rendered recently a mostly complete skull of a previously unknown teiid lizard. Given the associated fauna, the age of the formation is defined as Early Miocene (Colhuehuapense). Here, I show that this fossil represents a new species of the extant genus Callopistes through a phylogenetic analysis of extant and extinct squamates that includes 39 taxa and 149 osteological characters. I also provide a detailed description of the new fossil teiid based on both stereoscopical and high-resolution X&minus;ray computed tomography (CT Scan) analyses. The data matrix was analyzed performing a equally weighted parsimony analysis using the software TNT Version 1.1 that resulted in four equally most parsimonius trees, which were then used to built a strict consensus tree. In all four trees, the fossil lizard was recovered within the Callopistes lineage, nested inside the family Teiidae. Nevertheless, I was unable to establish which of the two Callopistes species present in the analysis were more closely related to the fossil. The present distribution of the two extant species of Callopistes and the locality from where the fossil was recovered indicate that this genus had a much broader distribution in the past, reaching cis&minus;Andean areas of Patagonia, apart from the trans&minus;Andean areas where the two extant species are restricted

No description available.

En el Mioceno tardío de Entre Ríos se registran los “ungulados nativos” de los órdenes Litopterna (Proterotheriidae y Macraucheniidae) y Notoungulata (Toxodontidae e Interatheriidae). Dado que varios taxones no se revisaron desde su fundación o fueron creados a partir de dientes aislados o fragmentados, se emprendió una nueva revisión sistemática. Dentro de los Proterotheriidae se revalidó Brachytherium cuspidatum reconociéndose un dimorfismo sexual en esta especie, se mantuvieron Neobrachytherium ameghinoi y Proterotherium cervioides y Diadiaphorus eversus fue reclasificada genéricamente. Entre los Macraucheniidae se registraron Scalabrinitherium bravardi y Oxyodontherium zeballosi (proponiéndose dentro de cada especie un dimorfismo sexual), Paranauchenia denticulata, Promacrauchenia antiqua, cf. Promacrauchenia y Cullinia sp. Entre los Notoungulata, la familia Toxodontidae cuenta con Dinotoxodon paranensis, Stenotephanos plicidens, Haplodontherium wildei y cf. Pisanodon. Stenotephanos se reconoció como nombre válido por sobre el tradicionalmente aceptado Xotodon. Entre los Interatheriidae se mantuvieron Protypotherium antiquum y Munizia paranensis. La sistemática de cada grupo aportó importantes datos que establecieron la sincronía de la fauna. La evidencia paleomastozoológica en general, apoyada en este caso por los ungulados, indicó que la edad de la fauna Mesopotamiense corresponde al Mioceno tardío. Desde la paleobiogeografía, las diferencias específicas apoyaron la hipótesis de que los ungulados del noreste argentino evolucionaron independientemente de sus afines pampeanos.

Embora os escamados sejam comumente encontrados em sítios fossilíferos cenozóicos sul&minus;americanos, materiais esqueléticos completos são raros. Apenas alguns poucos exemplares assim foram registrados, com a maioria dos achados representando materiais fragmentários de crânio e mandíbulas ou vértebras isoladas. Dentre as localidades provedoras de vertebrados fósseis na América do Sul, a Formação Chichínales se destaca pela recente descoberta, em seus sedimentos, de um crânio quase completo de um lagarto teiídeo previamente desconhecido. Dada a fauna associada, a idade da formação é definida como Mioceno Temprano (Colhuehuapense). No presente estudo, conclui&minus;se, através de uma análise filogenética contendo 39 espécies viventes e fósseis de escamados e 149 caracteres osteológicos, que este material pertence a uma nova espécie do gênero contemporâneo Callopistes. Uma descrição morfológica detalhada do fóssil, obtida através de análises estereoscópicas e de microtomografia computadorizada de alta resolução (CT Scan), também é apresentada. A matriz morfológica foi analisada com o auxílio do software TNT Versão 1.1, seguindo o princípio de máxima parcimônia, com todos os caracteres tratados com a mesma pesagem, resultando em quatro árvores igualmente parcimoniosas, que foram então utilizadas para a construção de uma árvore de consenso estrito. Em todas as quatro árvores, o novo táxon posicionou&minus;se dentro da família Teiidae como um membro do clado formado pelas demais espécies viventes de Callopistes. Entretanto, não foi possível estabelecer uma relação de grupo&minus;irmão inequívoca entre as duas espécies de Callopistes presentes na análise e o fóssil. A atual distribuição das duas espécies viventes de Callopistes e a localidade de onde foi recuperado o fóssil em estudo indicam que esse gênero possuía uma distribuição muito mais ampla no passado, chegando a áreas patagônicas cis&minus;Andinas, diferentemente das áreas trans&minus;Andinas de altitude onde as duas espécies atuais estão restritas / Although squamates are commonly found in most Caenozoic south american fossil beds, complete skeletal materials are rare. Only a few examples exist, with most findings representing fragmentary cranial or jaw materials or isolated vertebrae. Among the known South American vertebrate fossil localities, the Chichínales formation rendered recently a mostly complete skull of a previously unknown teiid lizard. Given the associated fauna, the age of the formation is defined as Early Miocene (Colhuehuapense). Here, I show that this fossil represents a new species of the extant genus Callopistes through a phylogenetic analysis of extant and extinct squamates that includes 39 taxa and 149 osteological characters. I also provide a detailed description of the new fossil teiid based on both stereoscopical and high-resolution X&minus;ray computed tomography (CT Scan) analyses. The data matrix was analyzed performing a equally weighted parsimony analysis using the software TNT Version 1.1 that resulted in four equally most parsimonius trees, which were then used to built a strict consensus tree. In all four trees, the fossil lizard was recovered within the Callopistes lineage, nested inside the family Teiidae. Nevertheless, I was unable to establish which of the two Callopistes species present in the analysis were more closely related to the fossil. The present distribution of the two extant species of Callopistes and the locality from where the fossil was recovered indicate that this genus had a much broader distribution in the past, reaching cis&minus;Andean areas of Patagonia, apart from the trans&minus;Andean areas where the two extant species are restricted

Geólogo / El presente trabajo aborda el estudio estratigráfico y sedimentológico de la Formación Putani y su posible relación espacial con el basamento del volcán Tacora. La Formación Putani, de edad miocena, es de características continentales sedimentarias y aflora en una franja elongada con orientación NW-SE al este del volcán Tacora, en la decimoquinta región de Arica y Parinacota, Chile. Si bien en las versiones preliminares de las cartas geológicas Visviri y Villa Industrial se decide considerar los afloramientos cercanos al poblado de Ancolacane como parte de la Formación Putani, en este trabajo dadas las diferencias litológicoambientales y a la obtención de una edad radiométrica Ar-Ar en sanidina de ~10.4 Ma se prefirió considerarlos como parte de la Formación Huaylas. La descripción de litofacies permitió definir ambientes y subambientes de depositación para las formaciones Putani y Huaylas en el sector de estudio. La Formación Putani se asocia a ambientes de depositación lacustres, evaporíticos y principalmente fluviales trenzados mientras que la Formación Huaylas se asocia a facies de abanico aluvial. Los datos de terreno y bibliográficos parecen indicar que el volcán Tacora se emplazó sobre parte del bloque este del Sistema de Fallas Incapuquio, el cual corresponde al límite de las cuencas Moquegua o Azapa y Maure o Putani, y las respectivas unidades que se depositaron en ellas: Formación Oxaya y las formaciones Putani y Huaylas respectivamente. Sin embargo la gran cobertura cuaternario-volcánica hace difícil encontrar afloramientos que evidencien lo ya mencionado, haciendo necesaria la realización de sondajes para comprobar que las unidades ya mencionadas sean parte del basamento del volcán Tacora.