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Teste de antiglobulina direta, pesquisa de anticorpo irregular e prova de compatibilidade em macacos-pregos (Sapajus sp.) e em macacos bugios (Alouatta sp.)Faustino, Fabiana Garcia January 2019 (has links)
Orientador: Lucilene Silva Ruiz e Resende / Resumo: Realizaram-se estudos imuno-hematológicos em 19 macacos sul- americanos, sendo 9 Sapajus sp. (macacos-prego) e 10 Alouatta sp. (macacos bugios). O Teste de Antiglobulina Direta (TAD) não revelou moléculas IgG de imunoglobulina e C3d do complemento, semelhantes às humanas, nas membranas dos eritrócitos dos animais. A Pesquisa de Anticorpos Irregulares (PAI) mostrou-se positiva nos soros de 18 animais adultos sendo negativa no soro do único filhote do estudo, um Sapajus sp. de 2 meses de idade. A Prova de Compatibilidade (PC) foi negativa dentro de cada gênero, revelando-se positiva entre os 2 gêneros de macacos e, destes, com humanos. O filhote de macaco-prego, entretanto, mostrou PC compatível, tanto com o gênero Alouatta sp., quanto com humanos. / Abstract: An immunohematological study was carried out in 19 South-American monkeys corresponding to 9 Sapajus sp. (Capuchin monkeys) and 10 Alouatta sp. (Howler monkeys). The Direct Antiglobulin Test (DAT) didn’t show humanlike molecules of IgG-type immunoglobulin and C3d complement fraction on the animal’s erythrocyte membranes. Serum Irregular Antibodies Screening (IAS) was found in 18 adult animals but not in the only studied cub, which was a 2 month-old Capuchin monkey. The Compatibility Test (CT) was negative among members of a same genre of animals being positive among Sapajus sp. and Alouatta sp., and among the monkey’s genres and humans. The Capuchin monkey cub, however, showed a negative CT with both, Howler monkeys and humans. / Mestre
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Ecologia de Cebus flavius (Schreber, 1774) em remanescentes de Mata Atlântica no estado da Paraíba / Ecology of Cebus flavius (Schreber, 1774) in an Atlantic Forest remnant from state of ParaíbaMontenegro, Mônica Mafra Valença 05 December 2011 (has links)
Apesar de tratar-se de uma espécie recentemente redescoberta, o macaco-prego-galego, Cebus flavius (Schreber, 1774), já figura na lista Vermelha da IUCN como criticamente ameaçado de extinção, principalmente em virtude do reduzido tamanho populacional, da fragmentação e perda de habitat das populações remanescentes e da caça. Sendo assim, e por conta da escassez de dados sobre a espécie, o objetivo deste trabalho foi descrever aspectos da ecologia das populações de C. flavius em dois fragmentos de Mata Atlântica no estado da Paraíba: Estação Experimental de Camaratuba (EE Camaratuba) e Reserva do Patrimônio Natural Engenho Gargaú (RPPN Gargaú). Além disso, foi feito um diagnóstico do status sanitário da população presente na RPPN Gargaú e realizadas análises de viabilidade populacional (AVPs) de ambas. Em cada área, um grupo de C. flavius foi monitorado quanto ao seu tamanho e composição sexoetária, sua dieta, área de uso e indicadores reprodutivos. Na RPPN Gargaú 17% dos indivíduos foram capturados, submetidos a exame clínico e coleta de material biológico para análises clínicas (hemograma, parasitológico de fezes, pesquisa de hematozoários) e sorológicas (Leishmania, Trypanosoma cruzi, Toxoplasma gondii, Leptospira spp., Brucella abortus), além de coleta de ectoparasitas para identificação. Para realização das AVPs foi utilizado o software VORTEX 9.99b a partir dos dados coletados no presente estudo e/ou de informações da literatura. Os resultados obtidos mostraram que C. flavius é primordialmente frugívoroinsetívoro, pode viver em grandes grupos (os maiores dentre as espécies do gênero Cebus) e é capaz de se adaptar a ambientes sob forte pressão antrópica. A população da RPPN Gargaú, de maneira geral, apresenta boas condições de saúde, apesar de alguns indivíduos encontrarem-se parasitados (microfilárias, Strongyloides sp., Ancylostoma sp., Entamoeba coli, Ascaris lumbricoides, Hymenolepis sp., Amblyomma sp.) e serem sorologicamente positivos para Leishmania, Trypanosoma cruzi e Toxoplasma gondii. As AVPs indicaram que, para os próximos 100 anos, a população de C. flavius da RPPN Gargaú se mantém viável em termos demográficos e genéticos, enquanto que a população da EE Camaratuba tem 50% de chances de ser extinta. / In spite of being recently rediscovered, blonde capuchin monkey Cebus flavius (Schreber, 1774) is already listed in IUCN Red List of Threatened Species as Critically Endangered, due to an extremely small population size, habitat loss and fragmentation and hunting pressure. In this work we aimed to describe ecological aspects of Cebus flavius populations from two Atlantic Forest remnants from state of Paraíba: Estação Experimental de Camaratuba (EE Camaratuba) and Reserva do Patrimônio Natural Engenho Gargaú (RPPN Gargaú). We also conducted a health status survey in the population from RPPN Gargaú and performed population viability analysis (PVA) of both populations. In each of the two study areas we monitored a group of C. flavius and recorded data on its size, age-sex composition, diet, home range and reproduction. In RPPN Gargaú 17% of the animals were captured, clinically assessed and sampled for clinical (hemogram, coproparasitology, hematozoa screening) and serological (Leishmania, Trypanosoma cruzi, Toxoplasma gondii, Leptospira spp., Brucella abortus) analysis. Ectoparasites were also collected for identification. PVA was performed using VORTEX 9.99b software with data obtained in this study and in the literature. Our results show that C. flavius is mainly frugivoreinsectivore, may live in large groups (the largest ones among species of Cebus genus) and is adaptable to areas under strong anthropic pressure. The population from RPPN Gargaú shows good health status, although some individuals were parasitezed (microphilaria, Strongyloides sp., Ancylostoma sp., Entamoeba coli, Ascaris lumbricoides, Hymenolepis sp., Amblyomma sp.) and showed positive reaction for Leishmania, Trypanosoma cruzi and Toxoplasma gondii. PVA analysis indicated that the C. flavius population from RPPN Gargaú will remain demographically and genetically stable within the next 100 years, while the population from EE Camaratuba has a 50% risk of extinction.
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Organização sequencial e otimização do comportamento na quebra de frutos encapsulados por macacos-prego (Sapajus sp.) em semi-liberdade / Sequential organization and optimization of the nut-cracking behavior of semi-wild tufted capuchin monkeys (Sapajus sp.)Corat, Clara de Souza 27 June 2013 (has links)
O uso de ferramentas para a quebra de frutos encapsulados requer a associação de três elementos: o fruto encapsulado; o martelo, uma pedra ou tronco de árvore resistente solto, o qual o animal consegue carregar e levantar; e a bigorna, uma superfície rígida e fixa. Este estudo dá continuidade às pesquisas que vêm sendo desenvolvidas com um grupo de macacos-prego (Sapajus sp.) em semi-liberdade do Parque Ecológico do Tietê. Dividimos este estudo em duas etapas principais (#1 e #2), e uma paralela (#1B). Na Etapa 1, buscamos analisar se os macacos-prego exibem um padrão na organização das sequências de comportamentos para a realização da quebra de cocos. Disponibilizamos os três elementos para a quebra de coco (coco, martelo e bigorna) em um triângulo, separados, equidistantes e visíveis, cada um pareado com uma placa com padrões gráficos distintos. Assim, para realizar a quebra, os indivíduos precisavam visitar os vértices do triângulo e reunir os elementos móveis (cocos e martelos) na bigorna. Nossos resultados mostram que eles apresentam um padrão bem definido para realizar a sequência de quebra de cocos, sendo o coco o primeiro elemento da quebra a ser coletado, seguido pelo martelo e, depois, pelo transporte de ambos para a bigorna. Observamos que este é um dos trajetos mais curtos e aquele com o menor custo de transporte de martelo. Na Etapa 2, buscamos analisar se a coleta do martelo em segundo lugar é um mecanismo de otimização do transporte de ferramentas ou um subproduto da priorização da obtenção do coco. Disponibilizamos dois martelos, de mesmo peso, a distâncias distintas da bigorna e dos cocos, desta maneira o custo do transporte de martelos (energético e risco de lesões) seria maior ou menor dependendo da escolha, pelo indivíduo, de um ou outro martelo. Nossos resultados mostram que, de fato, a escolha do martelo mais próximo à bigorna e a sequência em que os elementos são coletados diminuem os custos do transporte de martelos. Na Etapa 1B analisamos, através da organização sequencial para a realização da quebra de cocos, se os macacos-prego aprenderam a associação entre padrões gráficos distintos e elementos da quebra de cocos. Para isso utilizamos a mesma configuração do sítio experimental e metodologia da Etapa 1, mas ocultamos os elementos com bacias opacas, de modo que as únicas informações a respeito da posição dos elementos nos vértices seriam as placas com padrões gráficos. Os resultados desta etapa mostraram que os indivíduos não associaram os padrões gráficos com os elementos de quebra durante as Etapas 1 e 1B deste estudo. Acreditamos que os macacos podem não ter realizado a associação na Etapa 1, porque os elementos estavam visíveis, ou seja, não havia a necessidade da associação; a qual seria vantajosa, apenas, na Etapa 1B, mas ela também não ocorreu ao longo desta etapa, talvez pelo tempo reduzido de exposição dos macacos ao problema, somado ao desinteresse dos indivíduos - possivelmente, devido à falta do estímulo visual dos elementos / The use of tools to crack nuts requires the gathering of three elements: the nut; the hammer, a loose rock or tree trunk, that the animal can lift and carry; and the anvil, a rigid and immovable surface. This study gives continuity to research with a group of semi-wild tufted capuchin monkeys (Sapajus sp.) from the Tietê Ecological Park. We divided this study in two main phases (#1 and #2), and a parallel phase (1B). In Phase 1, we examined if the monkeys exhibit a pattern in the sequential organization of the nut-cracking behavior. We provided and placed the three nut-cracking elements (nut, hammer and anvil) in a triangle: separated, equidistant and visible; each one paired with a plaque with different graphic sings. Thus, to crack the nut the individuals had to visit the triangle vertices and gather the movable elements (nut and hammer) at the anvil. Our results show that the monkeys have a well-defined pattern to perform the nut-cracking sequence: the nut is the first element to be collected, followed by the hammer, and then by the transport of both to the anvil. This is one of the shortest paths and the one with the lowest cost of hammer transportation. In Phase 2, we examined if the hammer being collected in second place is a mechanism to optimize the tool transportation or if it is just a byproduct of the priorization of the nut collection. We provided two hammers, of same weight, and placed them at different distances of the nut anvil, this way the cost of the hammer transportation (energy and risk of injury) would be higher or lower depending on the choice of hammer. The results show that, in fact, choosing the hammer that was closer to the anvil and the sequence that the elements were collected reduces the costs of hammer transportation. In Phase 1B, we examined, through the sequential organization of the nut-cracking behavior, if the monkeys were able to associate different graphic patterns with the nut-cracking elements. We used the same experimental configuration and methodology of Phase 1, but we hid the elements in the vertices underneath opaque bowls, so the only information about the location of the elements were the plaques with graphic signs. Our results show that the individuals did not associate the graphic patterns with the respective nut-cracking elements neither in Phase 1 nor in Phase 1B. We believe that the monkeys did not learn the association in Phase 1 because the elements were visible, so there was no need for the association - which would be advantageous only on Phase 1B - but it didnt occur during this phase either, perhaps because of the reduced time the monkeys were exposed to the problem, added to the disinterest of the individuals possibly due to the lack of the elements visual stimuli
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Uso de ferramentas como enriquecimento ambiental para macacos-prego (Cebus apella) cativos / Tool use as environmental enrichment for captives capuchin monkeys (Cebus apella)Mendonça-Furtado, Olívia de 10 October 2006 (has links)
Manter animais em cativeiro implica no dever ético de lhes proporcionar saúde física e psicológica. Procedimentos conhecidos como Enriquecimento Ambiental buscam elevar o bem-estar de animais cativos. Neste trabalho, três artefatos foram testados para avaliar sua eficácia como enriquecimento ambiental para macacos-prego (Cebus apella). Dois destes artefatos (Brinquedo e Caixa de forrageamento) já haviam sido testados anteriormente por Boinski et al. (1999). O terceiro artefato (Ferramenta) foi testado pela primeira vez e buscava proporcionar aos animais a possibilidade de executar um comportamento típico da espécie: a quebra de cocos. Usamos medidas comportamentais e de corticosterona fecal para medir os efeitos dos artefatos. Foram encontradas algumas diferenças significativas entre as condições experimentais (controles e com artefatos), e entre a freqüência de interação com os artefatos, porém os resultados não nos possibilitam afirmar se algum dos artefatos seria um enriquecimento ambiental eficaz para macacos-prego cativos. Acreditamos que experimentos ainda devem ser feitos para elucidar os efeito de fatores como: o ambiente externo ao recinto, os procedimentos de manutenção direcionados aos animais e a metodologia de aplicação dos artefatos, sobre o bem-estar de animais cativos. / Keeping animals in captivity implies in an ethical duty of offering conditions that foster their physical and psychological health. Procedures known as Environmental Enrichment seek to enhance animals life quality. Here we tested three stimuli efficiency as environmental enrichment for captive capuchin monkeys (Cebus apella). Two which had been previously tested (Toy and Box) by Boinski et al. (1999). The third one (Tool) was tested for the first time and aimed giving the animals the opportunity to perform a species-typical behavior: cracking open nuts. The stimuli had their effects measured by behavioral and fecal corticosterone sampling. Some statistical significant differences were found between experimental conditions (control and stimuli) and between the frequencies of interaction with the stimuli. The data, however, did not point to any of the tested stimuli as effective environmental enrichment for capuchin monkeys. We believe, therefore, that more research should be conducted in order to clarify the effects of factors such as the environment outside the cages, the maintenance procedures, and the stimulus presentation procedures, on the well-being of captive animals.
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Variação temporal na coesão grupal de macacos-prego (Sapajus nigritus) na Mata Atlântica / Temporal variation in capuchin monkeys (Sapajus nigritus) group cohesion in Carlos Botelho State Park, São PauloLuccas, Vitor Rodrigues 15 April 2016 (has links)
Grupos de primatas podem ser caracterizados quanto à organização social, que diz respeito a tamanho, razão sexual e dispersão espaço temporal entre os indivíduos. A dispersão refere-se à distância mantida entre os membros de um grupo social. A variação na distância entre os indivíduos permite ao grupo se adaptar de forma dinâmica à flutuação na distribuição de riscos e recursos no ambiente, e também é uma importante característica de uma dinâmica de fissão e fusão. Trabalhos realizados com macacos-prego em área de Mata Atlântica sugerem que eles podem forragear em subgrupos em resposta à diminuição na oferta e distribuição das fontes de alimento, mas nenhum estudo abordou, de forma quantitativa, a variação na dispersão do grupo, medida como distância interindividual. A presente pesquisa teve o objetivo de investigar a variação temporal da distância entre os indivíduos de um grupo de macacos-prego (Sapajus nigritus), e suas relações com o orçamento de atividades, distâncias percorridas e limite de dispersão, em área de Mata Atlântica, o Parque Estadual Carlos Botelho (PECB). Investigamos as seguintes hipóteses: (1) o comportamento dos indivíduos influencia a variação da distância entre eles, (2) a distância percorrida pelo grupo varia conforme a distância entre os indivíduos e (3) o risco de predação limita a distância máxima mantida entre os indivíduos do grupo. Entre dezembro de 2013 e maio de 2015, foi estudado um grupo de S. nigritus composto por quatro adultos, três jovens e um infante. O esforço de campo total foi de 501h01min, totalizando 172h45min de contato com o grupo. Para medir a dispersão, as coordenadas da localização dos dois indivíduos mais distantes entre si foi obtida com auxílio de dois aparelhos de GPS a cada varredura. Uma análise de séries temporais mostrou variação na dispersão do grupo ao longo do tempo, inclusive entre as varreduras, sugerindo uma dinâmica de fissão e fusão fluida. Apesar dessa variação, o grupo teve uma tendência em modular a distância entre os membros da unidade social, voltando sempre a uma medida de tendência central, que foi de 36 metros. Uma análise de função de transferência indicou que o grupo ficou mais disperso quando estava se alimentando de frutos do que em outras atividades. Não houve correlação entre a dispersão e a distância percorrida pelo grupo entre cada varredura. Os resultados obtidos corroboraram a hipótese 1. A distância entre os indivíduos do grupo variou de acordo com o comportamento, aumentando quando os animais estavam se alimentado de frutos, provavelmente como forma de diminuir a competição alimentar. As hipóteses 2 e 3 foram rejeitadas: não houve correlação entre a dispersão dos indivíduos com a distância percorrida pelo grupo, provável resultado de uma estratégia que visa diminuir os custos do deslocamento entre as fontes de alimento de localização já conhecida; também a dispersão do grupo foi maior pela manhã, período de maior risco de predação, e não variou com a atividade de descanso, quando a vulnerabilidade à predação é maior. Provavelmente, o limite de dispersão do grupo está relacionado com a distância de detecção da vocalização de outros indivíduos da unidade social, e não com o risco de predação / Primate groups can be characterized as social organization, with respect to size, sex ratio and spatiotemporal dispersion between individuals. The dispersion refers to the distance maintained between the members of a social group. The variation in distance between individuals allows the group to adapt dynamically to fluctuations in the distribution of risks and resources in the environment, and is also an important feature of the fission and fusion dynamics. Work carried out with capuchin monkeys in Atlantic Forest area suggest that they can forage in subgroups in response to the decrease in the offer and distribution of food supplies, but no study has addressed, in a quantitative manner, the variation in the group dispersion, measured as interindividual distance. This research aimed to investigate the temporal change of distance between individuals of a group of capuchin monkeys (Sapajus nigritus), and their relationship to the activities budget, distances traveled and dispersion limit, in Atlantic Forest area, the Carlos Botelho State Park (PECB). We investigated the following assumptions: (1) the behavior of individuals influences the change of distance between them, (2) the distance traveled by the group varies according to the distance between individuals and (3) the risk of predation limits the maximum dispersion distance between the group members. Between December 2013 and May 2015, a group of S. nigritus composed of four adults, three juveniles and an infant was studied. The total field effort was 501h01min, totaling 172h45min of contact with the group. To measure dispersion, the coordinates of the location of the two individuals most distant to each other was obtained in each scan with the employment of two GPS. A time series analysis showed a variation in the group dispersion over time, even between scans, suggesting a fluid fission and fusion dynamic. Despite this variation, the group had a tendency to modulate the distance between the members of the social unit, always returning to a measure of central tendency, which was 36 meters. A transfer function analysis indicated that the group was more dispersed when it was feeding on fruit than in other activities. There was no correlation between the dispersion and the distance traveled by the group between each scan. The results confirmed the hypothesis 1. The distance between the group members varied according to the behavior, increasing when the animals were fed on fruits, probably as a way to reduce food competition. Hypotheses 2 and 3 were rejected: there was no correlation between the dispersion of individuals with the distance traveled by the group, likely by the result of a strategy to reduce the traveled costs between the food sources of known location; also the group dispersal was higher in the morning, period of increased risk of predation, and did not vary with the activity of rest, when the vulnerability to predation is higher. Probably, the group dispersion limit is associated with the vocalization detection distance of others group members, and not tied with the risk of predation
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Efeito do clima sobre a navegação de macacos-prego (Sapajus nigritus) em área de Mata Atlântica / Weather Effects on Navigation Patterns of Capuchin Monkeys (Sapajus nigritus) in the Atlantic ForestDelval, Irene 02 July 2014 (has links)
No estudo da cognição espacial de primatas selvagens, a capacidade de representação da localização espacial de objetivos é habitualmente inferida por mudanças no padrão de deslocamento. A maioria das pesquisas nessa área observa se existem variações na linearidade e velocidade, em função do objetivo. Contudo, poucas pesquisas têm estudado se outros fatores poderiam afetar esses padrões, como variáveis climáticas. O objetivo deste trabalho foi verificar se variações em precipitação e temperatura modificam os padrões de deslocamento de um grupo de macacos-prego da Mata Atlântica. Os macacos foram acompanhados por um ano durante as duas estações consideradas para coletar dados comportamentais. Os dados climáticos foram fornecidos pelo INMET e as rotas foram coletadas com tecnologia GPS. Analisaram-se segmentos diários para objetivos espaciais e segmentos sem objetivo. Em cada segmento calculou-se velocidade e linearidade. Os resultados mostraram que existiu pouca influência da chuva nas variáveis controladas. Entretanto, algumas medidas de linearidade foram afetadas significativamente pela temperatura. Por incluir mudanças da distribuição do alimento, a sazonalidade foi mais explicativa de velocidade e linearidade que as variáveis climáticas. Nossos resultados sugerem que mudanças de velocidade e linearidade em deslocamentos para objetivo são indicadores confiáveis de representação de localização espacial / In studies of wild primates spatial cognition by means of natural observation, changes in navigation patterns, particularly travel speed and linearity depending on the spatial target, are usually considered as indicative of the ability of representing and locating spatial goals. However, few investigations have considered whether other factors, such as climatic conditions, could be affecting those navigation patterns. Our goal here was to verify if variations on rainfall and temperature can modify the navigation patterns of a black capuchin monkeys group in the Brazilian Atlantic Forest. For collecting behavioural data, the group was followed during a year in both seasons. The National Institute of Meteorology (INMET) provided the weather data and routes were collected with GPS technology. Goal and non-goal daily segments were analyzed. For each segment, travel speed and linearity index were calculated. Results showed that there was little influence of rainfall on the controlled variables. Nevertheless, some measurements of linearity were influenced by temperature. Seasonality was a better predictor of travel speed and linearity than weather conditions due to changes in food distribution. Our results suggest that changes in travel speed and linearity towards goals are good indicators of the representation of spatial locations
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Efeito do clima sobre a navegação de macacos-prego (Sapajus nigritus) em área de Mata Atlântica / Weather Effects on Navigation Patterns of Capuchin Monkeys (Sapajus nigritus) in the Atlantic ForestIrene Delval 02 July 2014 (has links)
No estudo da cognição espacial de primatas selvagens, a capacidade de representação da localização espacial de objetivos é habitualmente inferida por mudanças no padrão de deslocamento. A maioria das pesquisas nessa área observa se existem variações na linearidade e velocidade, em função do objetivo. Contudo, poucas pesquisas têm estudado se outros fatores poderiam afetar esses padrões, como variáveis climáticas. O objetivo deste trabalho foi verificar se variações em precipitação e temperatura modificam os padrões de deslocamento de um grupo de macacos-prego da Mata Atlântica. Os macacos foram acompanhados por um ano durante as duas estações consideradas para coletar dados comportamentais. Os dados climáticos foram fornecidos pelo INMET e as rotas foram coletadas com tecnologia GPS. Analisaram-se segmentos diários para objetivos espaciais e segmentos sem objetivo. Em cada segmento calculou-se velocidade e linearidade. Os resultados mostraram que existiu pouca influência da chuva nas variáveis controladas. Entretanto, algumas medidas de linearidade foram afetadas significativamente pela temperatura. Por incluir mudanças da distribuição do alimento, a sazonalidade foi mais explicativa de velocidade e linearidade que as variáveis climáticas. Nossos resultados sugerem que mudanças de velocidade e linearidade em deslocamentos para objetivo são indicadores confiáveis de representação de localização espacial / In studies of wild primates spatial cognition by means of natural observation, changes in navigation patterns, particularly travel speed and linearity depending on the spatial target, are usually considered as indicative of the ability of representing and locating spatial goals. However, few investigations have considered whether other factors, such as climatic conditions, could be affecting those navigation patterns. Our goal here was to verify if variations on rainfall and temperature can modify the navigation patterns of a black capuchin monkeys group in the Brazilian Atlantic Forest. For collecting behavioural data, the group was followed during a year in both seasons. The National Institute of Meteorology (INMET) provided the weather data and routes were collected with GPS technology. Goal and non-goal daily segments were analyzed. For each segment, travel speed and linearity index were calculated. Results showed that there was little influence of rainfall on the controlled variables. Nevertheless, some measurements of linearity were influenced by temperature. Seasonality was a better predictor of travel speed and linearity than weather conditions due to changes in food distribution. Our results suggest that changes in travel speed and linearity towards goals are good indicators of the representation of spatial locations
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Variação temporal na coesão grupal de macacos-prego (Sapajus nigritus) na Mata Atlântica / Temporal variation in capuchin monkeys (Sapajus nigritus) group cohesion in Carlos Botelho State Park, São PauloVitor Rodrigues Luccas 15 April 2016 (has links)
Grupos de primatas podem ser caracterizados quanto à organização social, que diz respeito a tamanho, razão sexual e dispersão espaço temporal entre os indivíduos. A dispersão refere-se à distância mantida entre os membros de um grupo social. A variação na distância entre os indivíduos permite ao grupo se adaptar de forma dinâmica à flutuação na distribuição de riscos e recursos no ambiente, e também é uma importante característica de uma dinâmica de fissão e fusão. Trabalhos realizados com macacos-prego em área de Mata Atlântica sugerem que eles podem forragear em subgrupos em resposta à diminuição na oferta e distribuição das fontes de alimento, mas nenhum estudo abordou, de forma quantitativa, a variação na dispersão do grupo, medida como distância interindividual. A presente pesquisa teve o objetivo de investigar a variação temporal da distância entre os indivíduos de um grupo de macacos-prego (Sapajus nigritus), e suas relações com o orçamento de atividades, distâncias percorridas e limite de dispersão, em área de Mata Atlântica, o Parque Estadual Carlos Botelho (PECB). Investigamos as seguintes hipóteses: (1) o comportamento dos indivíduos influencia a variação da distância entre eles, (2) a distância percorrida pelo grupo varia conforme a distância entre os indivíduos e (3) o risco de predação limita a distância máxima mantida entre os indivíduos do grupo. Entre dezembro de 2013 e maio de 2015, foi estudado um grupo de S. nigritus composto por quatro adultos, três jovens e um infante. O esforço de campo total foi de 501h01min, totalizando 172h45min de contato com o grupo. Para medir a dispersão, as coordenadas da localização dos dois indivíduos mais distantes entre si foi obtida com auxílio de dois aparelhos de GPS a cada varredura. Uma análise de séries temporais mostrou variação na dispersão do grupo ao longo do tempo, inclusive entre as varreduras, sugerindo uma dinâmica de fissão e fusão fluida. Apesar dessa variação, o grupo teve uma tendência em modular a distância entre os membros da unidade social, voltando sempre a uma medida de tendência central, que foi de 36 metros. Uma análise de função de transferência indicou que o grupo ficou mais disperso quando estava se alimentando de frutos do que em outras atividades. Não houve correlação entre a dispersão e a distância percorrida pelo grupo entre cada varredura. Os resultados obtidos corroboraram a hipótese 1. A distância entre os indivíduos do grupo variou de acordo com o comportamento, aumentando quando os animais estavam se alimentado de frutos, provavelmente como forma de diminuir a competição alimentar. As hipóteses 2 e 3 foram rejeitadas: não houve correlação entre a dispersão dos indivíduos com a distância percorrida pelo grupo, provável resultado de uma estratégia que visa diminuir os custos do deslocamento entre as fontes de alimento de localização já conhecida; também a dispersão do grupo foi maior pela manhã, período de maior risco de predação, e não variou com a atividade de descanso, quando a vulnerabilidade à predação é maior. Provavelmente, o limite de dispersão do grupo está relacionado com a distância de detecção da vocalização de outros indivíduos da unidade social, e não com o risco de predação / Primate groups can be characterized as social organization, with respect to size, sex ratio and spatiotemporal dispersion between individuals. The dispersion refers to the distance maintained between the members of a social group. The variation in distance between individuals allows the group to adapt dynamically to fluctuations in the distribution of risks and resources in the environment, and is also an important feature of the fission and fusion dynamics. Work carried out with capuchin monkeys in Atlantic Forest area suggest that they can forage in subgroups in response to the decrease in the offer and distribution of food supplies, but no study has addressed, in a quantitative manner, the variation in the group dispersion, measured as interindividual distance. This research aimed to investigate the temporal change of distance between individuals of a group of capuchin monkeys (Sapajus nigritus), and their relationship to the activities budget, distances traveled and dispersion limit, in Atlantic Forest area, the Carlos Botelho State Park (PECB). We investigated the following assumptions: (1) the behavior of individuals influences the change of distance between them, (2) the distance traveled by the group varies according to the distance between individuals and (3) the risk of predation limits the maximum dispersion distance between the group members. Between December 2013 and May 2015, a group of S. nigritus composed of four adults, three juveniles and an infant was studied. The total field effort was 501h01min, totaling 172h45min of contact with the group. To measure dispersion, the coordinates of the location of the two individuals most distant to each other was obtained in each scan with the employment of two GPS. A time series analysis showed a variation in the group dispersion over time, even between scans, suggesting a fluid fission and fusion dynamic. Despite this variation, the group had a tendency to modulate the distance between the members of the social unit, always returning to a measure of central tendency, which was 36 meters. A transfer function analysis indicated that the group was more dispersed when it was feeding on fruit than in other activities. There was no correlation between the dispersion and the distance traveled by the group between each scan. The results confirmed the hypothesis 1. The distance between the group members varied according to the behavior, increasing when the animals were fed on fruits, probably as a way to reduce food competition. Hypotheses 2 and 3 were rejected: there was no correlation between the dispersion of individuals with the distance traveled by the group, likely by the result of a strategy to reduce the traveled costs between the food sources of known location; also the group dispersal was higher in the morning, period of increased risk of predation, and did not vary with the activity of rest, when the vulnerability to predation is higher. Probably, the group dispersion limit is associated with the vocalization detection distance of others group members, and not tied with the risk of predation
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Uso de ferramentas como enriquecimento ambiental para macacos-prego (Cebus apella) cativos / Tool use as environmental enrichment for captives capuchin monkeys (Cebus apella)Olívia de Mendonça-Furtado 10 October 2006 (has links)
Manter animais em cativeiro implica no dever ético de lhes proporcionar saúde física e psicológica. Procedimentos conhecidos como Enriquecimento Ambiental buscam elevar o bem-estar de animais cativos. Neste trabalho, três artefatos foram testados para avaliar sua eficácia como enriquecimento ambiental para macacos-prego (Cebus apella). Dois destes artefatos (Brinquedo e Caixa de forrageamento) já haviam sido testados anteriormente por Boinski et al. (1999). O terceiro artefato (Ferramenta) foi testado pela primeira vez e buscava proporcionar aos animais a possibilidade de executar um comportamento típico da espécie: a quebra de cocos. Usamos medidas comportamentais e de corticosterona fecal para medir os efeitos dos artefatos. Foram encontradas algumas diferenças significativas entre as condições experimentais (controles e com artefatos), e entre a freqüência de interação com os artefatos, porém os resultados não nos possibilitam afirmar se algum dos artefatos seria um enriquecimento ambiental eficaz para macacos-prego cativos. Acreditamos que experimentos ainda devem ser feitos para elucidar os efeito de fatores como: o ambiente externo ao recinto, os procedimentos de manutenção direcionados aos animais e a metodologia de aplicação dos artefatos, sobre o bem-estar de animais cativos. / Keeping animals in captivity implies in an ethical duty of offering conditions that foster their physical and psychological health. Procedures known as Environmental Enrichment seek to enhance animals life quality. Here we tested three stimuli efficiency as environmental enrichment for captive capuchin monkeys (Cebus apella). Two which had been previously tested (Toy and Box) by Boinski et al. (1999). The third one (Tool) was tested for the first time and aimed giving the animals the opportunity to perform a species-typical behavior: cracking open nuts. The stimuli had their effects measured by behavioral and fecal corticosterone sampling. Some statistical significant differences were found between experimental conditions (control and stimuli) and between the frequencies of interaction with the stimuli. The data, however, did not point to any of the tested stimuli as effective environmental enrichment for capuchin monkeys. We believe, therefore, that more research should be conducted in order to clarify the effects of factors such as the environment outside the cages, the maintenance procedures, and the stimulus presentation procedures, on the well-being of captive animals.
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Organização sequencial e otimização do comportamento na quebra de frutos encapsulados por macacos-prego (Sapajus sp.) em semi-liberdade / Sequential organization and optimization of the nut-cracking behavior of semi-wild tufted capuchin monkeys (Sapajus sp.)Clara de Souza Corat 27 June 2013 (has links)
O uso de ferramentas para a quebra de frutos encapsulados requer a associação de três elementos: o fruto encapsulado; o martelo, uma pedra ou tronco de árvore resistente solto, o qual o animal consegue carregar e levantar; e a bigorna, uma superfície rígida e fixa. Este estudo dá continuidade às pesquisas que vêm sendo desenvolvidas com um grupo de macacos-prego (Sapajus sp.) em semi-liberdade do Parque Ecológico do Tietê. Dividimos este estudo em duas etapas principais (#1 e #2), e uma paralela (#1B). Na Etapa 1, buscamos analisar se os macacos-prego exibem um padrão na organização das sequências de comportamentos para a realização da quebra de cocos. Disponibilizamos os três elementos para a quebra de coco (coco, martelo e bigorna) em um triângulo, separados, equidistantes e visíveis, cada um pareado com uma placa com padrões gráficos distintos. Assim, para realizar a quebra, os indivíduos precisavam visitar os vértices do triângulo e reunir os elementos móveis (cocos e martelos) na bigorna. Nossos resultados mostram que eles apresentam um padrão bem definido para realizar a sequência de quebra de cocos, sendo o coco o primeiro elemento da quebra a ser coletado, seguido pelo martelo e, depois, pelo transporte de ambos para a bigorna. Observamos que este é um dos trajetos mais curtos e aquele com o menor custo de transporte de martelo. Na Etapa 2, buscamos analisar se a coleta do martelo em segundo lugar é um mecanismo de otimização do transporte de ferramentas ou um subproduto da priorização da obtenção do coco. Disponibilizamos dois martelos, de mesmo peso, a distâncias distintas da bigorna e dos cocos, desta maneira o custo do transporte de martelos (energético e risco de lesões) seria maior ou menor dependendo da escolha, pelo indivíduo, de um ou outro martelo. Nossos resultados mostram que, de fato, a escolha do martelo mais próximo à bigorna e a sequência em que os elementos são coletados diminuem os custos do transporte de martelos. Na Etapa 1B analisamos, através da organização sequencial para a realização da quebra de cocos, se os macacos-prego aprenderam a associação entre padrões gráficos distintos e elementos da quebra de cocos. Para isso utilizamos a mesma configuração do sítio experimental e metodologia da Etapa 1, mas ocultamos os elementos com bacias opacas, de modo que as únicas informações a respeito da posição dos elementos nos vértices seriam as placas com padrões gráficos. Os resultados desta etapa mostraram que os indivíduos não associaram os padrões gráficos com os elementos de quebra durante as Etapas 1 e 1B deste estudo. Acreditamos que os macacos podem não ter realizado a associação na Etapa 1, porque os elementos estavam visíveis, ou seja, não havia a necessidade da associação; a qual seria vantajosa, apenas, na Etapa 1B, mas ela também não ocorreu ao longo desta etapa, talvez pelo tempo reduzido de exposição dos macacos ao problema, somado ao desinteresse dos indivíduos - possivelmente, devido à falta do estímulo visual dos elementos / The use of tools to crack nuts requires the gathering of three elements: the nut; the hammer, a loose rock or tree trunk, that the animal can lift and carry; and the anvil, a rigid and immovable surface. This study gives continuity to research with a group of semi-wild tufted capuchin monkeys (Sapajus sp.) from the Tietê Ecological Park. We divided this study in two main phases (#1 and #2), and a parallel phase (1B). In Phase 1, we examined if the monkeys exhibit a pattern in the sequential organization of the nut-cracking behavior. We provided and placed the three nut-cracking elements (nut, hammer and anvil) in a triangle: separated, equidistant and visible; each one paired with a plaque with different graphic sings. Thus, to crack the nut the individuals had to visit the triangle vertices and gather the movable elements (nut and hammer) at the anvil. Our results show that the monkeys have a well-defined pattern to perform the nut-cracking sequence: the nut is the first element to be collected, followed by the hammer, and then by the transport of both to the anvil. This is one of the shortest paths and the one with the lowest cost of hammer transportation. In Phase 2, we examined if the hammer being collected in second place is a mechanism to optimize the tool transportation or if it is just a byproduct of the priorization of the nut collection. We provided two hammers, of same weight, and placed them at different distances of the nut anvil, this way the cost of the hammer transportation (energy and risk of injury) would be higher or lower depending on the choice of hammer. The results show that, in fact, choosing the hammer that was closer to the anvil and the sequence that the elements were collected reduces the costs of hammer transportation. In Phase 1B, we examined, through the sequential organization of the nut-cracking behavior, if the monkeys were able to associate different graphic patterns with the nut-cracking elements. We used the same experimental configuration and methodology of Phase 1, but we hid the elements in the vertices underneath opaque bowls, so the only information about the location of the elements were the plaques with graphic signs. Our results show that the individuals did not associate the graphic patterns with the respective nut-cracking elements neither in Phase 1 nor in Phase 1B. We believe that the monkeys did not learn the association in Phase 1 because the elements were visible, so there was no need for the association - which would be advantageous only on Phase 1B - but it didnt occur during this phase either, perhaps because of the reduced time the monkeys were exposed to the problem, added to the disinterest of the individuals possibly due to the lack of the elements visual stimuli
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