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Subindo a serra: Banda Mantiqueira / Subindo a serra: Banda Mantiqueira

Campos, Claudio Henrique Altieri de 08 December 2008 (has links)
A presente dissertação tem como objetivo estudar o conjunto brasileiro Banda Mantiqueira, sua trajetória histórica e musical, sua produção artística e a elaboração de seu discurso musical, abrangendo o período que se estende do início dos anos 1990 até a atualidade. O primeiro capítulo volta-se para os precursores históricos da Mantiqueira. No capítulo 2, são apresentadas informações memoriais e historiográficas sobre a biografia de alguns de seus integrantes, bem como o surgimento, amadurecimento e consolidação do grupo. O terceiro capítulo propõe um mergulho no material musical produzido pela banda buscando, além da análise individual das performances de seus arranjos, um diálogo com as versões originais e/ou anteriores do repertório selecionado para estudo. Ao longo da última seção, são discutidas questões referentes às opções estéticas e poéticas assumidas pela Banda Mantiqueira. / The goal of this current dissertation is to study the Brazilian Group Banda Mantiqueira, its musical and historical path, its artistic production and the development of its musical discourse from the beginnings of 1990 until nowadays. The first chapter is dedicated to the historical forerunners of Mantiqueira. The second chapter displays historical and mnemonical data about some of its members as well as its appearance, maturation and consolidation. The third chapter proposes a diving into the works produced by the band including, besides the analysis of its individual performances, a dialogue between them and the older versions of the repertoire chosen for this study. Throughout the last section it will be discussed the aesthetical and poetical options taken by the Banda Mantiqueira.
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Interações em estudos para conservação: conceitos e técnicas para análises geográficas e ecológicas da paisagem / Interactions in conservation studies: concepts and techniques to geographical and ecological landscape analysis

Sartorello, Ricardo 11 September 2014 (has links)
Diante do estado crítico dos sistemas ambientais naturais no Brasil e no mundo, acreditamos que a interação entre as abordagens geográfica e ecológica no estudo da paisagem possa resultar em uma evolução nas pesquisas e planos para a conservação ambiental. Para explorar esse potencial, analisamos criticamente as diferenças fundamentais entre estas duas abordagens. Dentre elas, a questão do observador da paisagem, mais humano na Geografia e voltado para as necessidades das espécies na Ecologia. A principal consequência desta diferença se reflete na escala de apreensão e na delimitação da estrutura da paisagem, relacionando diversas variáveis na abordagem Geográfica e utilizando principalmente a vegetação na Ecológica. Visando explorar as possibilidades de interação destas duas abordagens, propusemos cinco estudos de caso. O primeiro propõe a identificação e mapeamento da paisagem na escala do continente sul americano. Utilizamos novas técnicas de sensoriamento remoto para analisar a estrutura da paisagem no território brasileiro por meio da variação da vegetação em uma série temporal de imagens MODIS EVI entre os anos 2000 e 2012. Os resultamos mostram que a técnica utilizada consegue diferenciar paisagens com diferentes níveis de complexidade em uma classificação contínua. Os outros estudos foram desenvolvidos em escala regional, na área que forma um corredor ecológico entre as Serras da Cantareira e Mantiqueira. No segundo estudo foi feita uma análise de regiões no modelo de ilhas - que considera a vegetação como base da estrutura da paisagem. Comparamos fragmentos florestais em uma malha de polígonos com mesma área considerando a área total e número como indicadores da fragmentação da paisagem. Essa análise por regiões facilita o entendimento da configuração da paisagem, tornando possível a identificação de áreas mais e menos favoráveis para a conservação e orientando planejamentos regionais. O terceiro estudo aborda as mudanças temporais na paisagem. Comparamos imagens Landsat TM em três momentos (1988, 1999 e 2010). As mudanças no Corredor Cantareira-Mantiqueira não foram tão severas neste período e estão profundamente ligadas ao relevo de serras da região. Elaboramos o quarto estudo para compreender melhor o papel do relevo na paisagem por meio de uma classificação utilizando parâmetros geomorfométricos. Relacionando os resultados com o uso da terra da região, observamos que as classes obtidas representam processos dominantes na paisagem como o uso para agricultura ou áreas com remanescentes florestais. A partir destas classes identificadas na paisagem desenvolvemos o quinto estudo para investigar a conectividade no Corredor Cantareira-Mantiqueira. Utilizamos simulações de movimentação de espécies entre manchas de mesma classe da paisagem utilizando quatro superfícies de custo para o deslocamento. Os resultados mostraram que existem significativas diferenças entre os corredores com base em variáveis do relevo, gerando caminhos com menores variações topográficas e mais curtos, quando comparados aos corredores simulados com base no uso da terra e vegetação. A análise crítica sobre as produções das duas abordagens da paisagem e a sequência de estudos de casos demonstram a interação entre as abordagens ecológicas e geográficas é possível e é necessária para o aprimoramento de estudos voltados para o planejamento e para a conservação ambiental / Given the critical state of natural environmental systems in Brazil and the world, we believe that the interaction between geographical end ecological approaches in the study of the landscape may result in an improvement of research concerning environmental conservation and planning. In order to explore this potential, we critically analyzed the basic differences among them. One of these differences concerns the landscape observer, which is strongly human in Geography and more focused on species needs in Ecology. This is reflected in the scale of apprehension and delimitation of landscape structure that relates several variables in Geographic approach, and uses mainly vegetation in Ecological approach. In an attempt to explore the possibilities of interaction among these two approaches, we proposed five case studies. The first study proposes the identification and mapping of landscape features on a continental scale (South America). We used new remote sensing techniques to analyze landscape structure in Brazilian territory through a vegetation variation in a time series of MODIS EVI images between the years 2000 and 2012. Results show that this technique can differentiate landscapes with different complexity in a continuous classification. The other case studies were developed on a regional scale, in the area where an ecological corridor is located linking Cantaireira and Mantiqueira mountain ridges. In the second study we analyzed regions using the islands model - which considers vegetation as a basis of landscape structure. We compared area and number of forest fragments in a mesh of polygons of the same size. This analysis by regions facilitates the understanding of landscape configuration, allowing for the identification of more and less favorable areas for conservation and guiding regional planning. The third study addresses landscape changes over time. We compared Landsat TM images at three dates (1988, 1999 and 2010). Changes in Cantareira-Mantiqueira Corridor were not so severe in this period and they are deeply connected to the relief of the region (mountain ridges). We developed the fourth study to better understand the role of relief in the landscape by classifying it with morphometric parameters. By relating the results with the land use in the region, we observed that the classes obtained represent the dominant processes in the landscape such as agriculture or areas with remaining forest. From these identified classes, we developed the fifth study to investigate connectivity along the Corridor. We simulated movement of species between patches of the same landscape class applying four cost grids. The results showed significant differences between the paths based on relief variables, with less topographical and length variations than the ones based on land use and vegetation. The critical analysis of the two approaches and the case studies demonstrate that the interaction between ecological and geographical approaches is possible and, moreover, essential for the improvement of research for environmental planning and conservation
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Estudo morfológico da bacia do Ribeirão do Baú São Bento do Sapucaí- SP / Morphological study of the basin of Ribeirão do Baú - São Bento do Sapucaí-SP

Aranha, Rosana Dias 17 November 2011 (has links)
Este trabalho apresenta os resultados da cartografia morfológica realizada na Bacia do Ribeirão do Baú, Município de São Bento do Sapucaí, SP. Constitui um exemplo da aplicação da cartografia geomorfológica em um trecho da escarpa erosiva do Planalto de Campos do Jordão, compartimento morfoestrutural importante da Serra da Mantiqueira Oriental. Foi adotada uma abordagem multiescalar com a realização de mapeamentos nas escalas 1:250.000, 1:50.000 e 1:10.000. O esboço morfoestrutural (1:250.000) feito com base nas propostas de BASENINA & TRESCOV (1972) e NEVES et al (2003), mostrou o enquadramento da bacia do Baú no contexto das grandes estruturas regionais. Cinco compartimentos morfoestruturais foram individualizados, na zona compreendida entre o Planalto de Campos do Jordão a leste, planalto de Camanducaia, a oeste, cabeceiras do Sapucaí-Mirim ao sul e vale do Sapucaí ao norte. Destacou-se o alto condicionamento do relevo ao arcabouço tectônico do sistema Mantiqueira, representado por falhamentos (Jundiuvira, Campos do Jordão, Paiol Grande, Monteiro Lobato), zonas de cisalhamento (Jundiuvira) e faixa cataclástica (Monteiro Lobato). A carta morfológica da Bacia do Baú (1:50.000), construída a partir de fotografias-aéreas (1:25.000), considerou na sua concepção e orientação de legenda, os princípios estabelecidos pela RCP 77, do CNRS,França, para a cartografia geomorfológica de detalhe. Ênfase maior foi dada para a representação morfográfica tendo em vista a diversidade e riqueza das feições e modelado do relevo. A correlação entre a carta morfológica, com as bases hipsométrica e clinográfica, possibilitou a individualização de 7 compartimentos morfológicos para a Bacia do Ribeirão do Baú registrados em cartograma na escala 1:50.000. Dentre as características morfológicas e morfométricas da bacia, destacam-se as formas de relevo que mostram claro condicionamento estrutural como cristas e vertentes com facetas triangulares, divisores rochosos (gnáissicos) elevados (1900-1200 metros) e escarpados (30-40%) do complexo Baú Bauzinho Ana Chata e espigão divisor entre os Ribeirões do Baú e Barradas. Os interflúvios convexos, são recortados por vales encaixados, com zonas estranguladas (soleiras) com afloramentos rochosos e cachoeiras. Anfiteatros de erosão com diferentes tamanhos e em várias posições altimétricas modelam as vertentes, definindo setores nas cabeceiras com morfologia característica (superfícies rugosa), ligadas a movimentos de massa. Outra feição particular são as concavidades que aparecem nas vertentes e patamares (ombreiras) cartografadas como depressões e concavidades com patamar. A freqüência dessas feições suscitou a escolha de uma área amostral para analise de detalhe. Para destacar as características morfológicas desses setores e as feições das vertentes, foi elaborada a Carta Morfológica - Baú do Centro, 1:10.000, utilizando como referencia a legenda proposta por SAVIGEAR (1965) e adaptada por COOKE & DOORNKAMP (1990). Essa cartografia de detalhe feita com a fotointerpretação de fotografias-aéreas na escala 1:8.000 possibilitou a restituição mais precisa e detalhada das rugosidades dadas pelas micro-feições. Exemplos das formas relacionadas aos anfiteatros de erosão e às concavidades foram objetos de investigação dos materiais através de tradagens e perfis. Os resultados (ainda parciais) mostraram que as superfícies rugosas correspondem a depósitos relacionados à evolução dos anfiteatros, concordando com modelos propostos na literatura para explicar a evolução das vertentes nos domínios montanhosos do Brasil de Sudeste. As concavidades (depressões e concavidades com patamar) parecem corresponder a morfologias relacionadas à erosão geoquímica, que se desenvolve no maciço rochoso, assoalho dessas concavidades, a partir de fraturas na rocha. Numa primeira aproximação, foram comparadas com formas semelhantes encontradas na região de Bananal no Vale do Paraíba e em São José dos Campos. / This work presents the results of morphological cartography carried out in the basin of Ribeirão do Baú, municipality of São Bento do Sapucaí, SP. It is an example of the application of geomorphological cartography in an extension of the erosive cliff of Campos do Jordão plateau, an important morphostructural compartment of the eastern part of the Mantiqueira Mountain Ridge. A multi scalar approach was adopted with the accomplishment of mappings in the scale of 1:250.000, 1:50.000 and 1:10.000. The morphostructural outline (1:250.000) done on the basis of BASENINA & TRESCOV (1972) and NEVES et al (2003) proposals, revealed the framing of the basin of Baú in the context of the major regional structures. Five morphostructural compartments were individualized, in the area between east of Campos do Jordão plateau, west of Camanducaia plateau, south of headwaters of the Sapucaí-Mirim, and north of vale do Sapucaí. An important feature of the area is the high conditioning of the landforms to the tectonic framework of Mantiqueira system, represented by faults (Jundiuvira, Campos do Jordao, Great Barn, Monteiro Lobato), shear zones (Jundiuvira) and cataclastic layer (Monteiro Lobato). The design and legend of the morphological map of the Baú basin (1:50,000), made from aerial photography (1:25,000), took into account the principles laid down by the RCP 77, CNRS, France, for the detailed geomorphological cartography. Greater emphasis was given to the morphographic representation, having in mind the diversity and richness of landforms features. The correlation between the morphological, slope, and hypsometric maps allowed the individualization of seven morphological compartments for the Bacia do Ribeirão, in the scale 1:50.000. Among the morphological and morphometric characteristics of the basin, there are landforms with a clear structural conditioning such as ridges and slopes with triangular facets, high (1900-1200 meters) rocky divisors (gneissic) and cliffs (30-40%) of the Baú - Bauzinho - Ana Chata complex and the capstone divisor between Ribeirões do Baú and Barradas. The convex interfluves are cut by encased valleys, with strangled areas (sills) and rocky outcrops and waterfalls. Erosive amphitheaters, with different sizes and at various altimetric positions, model the hillslopes, defining zones in the headwaters with specific morphology (rough surfaces), connected to mass movements. Another particular feature are the concavities that appear on the hillslopes and terraces, mapped as depressions and concavities with terrace. The frequency of these features aroused the choice of a sample area for a detailed analysis. In order to highlight the morphological characteristics of these zones and the hillslopes features, the Morphological Map - Baú do Centro, 1:10.000, was drafted, using as reference the legend proposed by SAVIGEAR (1965) and adopted by COOKE & DOORKNKAMP (1990). This detailed cartography, carried out through interpretation of aerial photographs in the scale 1:8.000, allowed the restitution of more precise information of the microfeatures. Soils of representative landforms related to erosive amphitheatres and concavities were investigated through probing and trenches. The results (even partial), showed that the rough surfaces correspond to deposits related to the amphitheaters erosion, agreeing with the models proposed by the literature to explain hillslope evolution in mountain areas of southeastern Brazil. The concavities (depressions and concavities with terrace) seem to correspond to morphologies related to geochemical erosion, which develops from fractures in the subjacent rock mass. At a first approximation, they were compared with similar forms in Bananal and São José dos Campos in the region of Vale do Paraiba.
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As nanoflorestas nebulares do Parque Estadual do Ibitipoca, Minas Gerais, Brasil: análise florística, fitogeográfica e fitossociológica

Moreira, Breno 14 December 2017 (has links)
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No. of bitstreams: 1 brenomoreira.pdf: 3098435 bytes, checksum: 4fab4ef6646b17ada39f155e2fdc042b (MD5) Previous issue date: 2017-12-14 / As Florestas Tropicais são ecossistemas altamente diversos, que apresentam grande vulnerabilidade devido a um complexo conjunto de fatores, que variam de acordo com a região. Mais da metade da cobertura global das florestas tropicais úmidas já foi convertida através de ações antrópicas e a área remanescente encontra-se amplamente fragmentada. As Florestas Nebulares da região Neotropical estão entre as mais desconhecidas e ameaçadas de todas as vegetações florestais dos trópicos. No Brasil, as Florestas Nebulares possuem uma importante representatividade na Serra da Mantiqueira, uma cordilheira de montanhas que faz parte da Floresta Atlântica, estendendo-se desde o Planalto de Caldas e o Planalto de Campos do Jordão, até o Planalto do Caparaó, na divisa entre Minas Gerais e o Espírito Santo, com uma área aproximada de 13.176 km². Trabalhos com descrições florísticas e estruturais na Serra da Mantiqueira, são relativamente poucos em comparação com sua ampla extensão, e apesar de sua importância florística e ecológica, ela ainda é pouco conhecida. Dentre as formações florestais menos conhecidas, estão as Nanoflorestas Nebulares, bem como suas relações com as variações ambientais locais e a forma como essas variáveis proporcionam modificações florísticas nessa fitofisionomia. Os aspectos que envolvem as Nanoflorestas Nebulares relacionam-se com o fato de sua imersão na camada de nuvens e com o ciclo hidrológico local. Ocorrem em cinturões de altitude estreitos, em sulcos do relevo montanhoso ou em picos de montanha, com a distribuição de espécies semelhante a arquipélagos. Buscando ampliar o conhecimento sobre as formações florestais de altitude da Serra da Mantiqueira, este estudo foi desenvolvido com os objetivos de (1) avaliar a composição florística das Nanoflorestas Nebulares e a contribuição dos elementos de distribuição tropical e temperados nessa fitofisionomia e (2) analisar e descrever a composição, riqueza e diversidade de espécies, assim como a estrutura fitossociológica do componente arbustivo-arbóreo de trechos de Nanoflorestas Nebulares localizados em diferentes cotas altitudinais no Parque Estadual do Ibitipoca (PEIB), localizado no estado de Minas Gerais, no domínio da Mata Atlântica, Serra da Mantiqueira, Região Sudeste do Brasil. A hipótese ecológica que norteou este trabalho é que há a ocorrência de de significativas variações florísticas e estruturais da vegetação arbórea ao longo do gradiente altitudinal. No Capítulo I, foi avaliada a composição florística das Nanoflorestas Nebulares do PEIB e realizou-se análises de fitogeografia.Para o levantamento, foram realizadas 12 campanhas de campo mensais, durante um ano, para coleta de material botânico, com duração de três dias cada, em diferentes áreas de Nanoflorestas Nebulares do PEIB. Para as análises de fitogeografia, os gêneros foram classificados em sete grupos fitogeográficos delimitados com base nos seus centros atuais de diversidade. A distribuição geográfica das espécies foi baseada na consulta à literatura e em sites especializados. Foram encontradas 371 espécies, 209 gêneros e 73 famílias de fanerógamas. As famílias de maior riqueza foram Orchidaceae (84 spp.), Asteraceae (39 spp.) e Melastomataceae (21 spp). Os gêneros com maior riqueza foram Leandra (09 spp.), Epidendrum (09 spp.), Pleurothallis (09 spp.), Mikania (07 spp.) e Miconia (07 spp). O hábito arbóreo foi predominante, com 103 espécies (27,7%), seguido por 83 arbustivas (22,3%), 82 ervas epífitas (22%), 80 ervas terrestres (21,5%) e 23 lianas (6,5%). Os gêneros com distribuição tropical representaram 86,5%, enquanto os elementos temperados representaram 13,5% do total. No Capítulo II foi descrita a estrutura florestal das Nanoflorestas Nebulares do PEIB. Foram definidas cinco cotas altitudinais variando de 1300 m a 1600 m s.n.m. Em cada cota foram alocadas aleatoriamente 10 parcelas de 10 m x 20 m, totalizando 2.000 m² (0,2 ha) por cota e amostra total de 10.000 m² (1,0 ha). No interior das parcelas foram amostrados todos os indivíduos arbóreos com diâmetro à altura do peito (DAP, medido a 1,30 m acima do solo) maior ou igual a 5,0 cm. A descrição da estrutura de cada comunidade foi realizada com base em parâmetros fitossociológicos. A diversidade de espécies foi analisada pelo índice de diversidade de Shannon (H’) e a equabilidade de Pielou (J’). As cotas altitudinais foram comparadas através dos parâmetros fitossociológicos, diversidade, índices de similaridade de Jaccard e Bray-Curtis associados a dendrogramas e análise de ordenação através da Análise de Correspondência Distendida (DCA). A análise de similaridade One-way ANOSIM foi realizada para testar estatisticamente a diferença espacial na composição de espécies. Para a área total, foram amostrados 2303 indivíduos vivos, distribuídos em 147 espécies, pertencentes a 37 famílias botânicas. Dentre as famílias de maior riqueza estão Myrtaceae (29 spp.), Lauraceae (12 spp.), Melastomataceae (10 spp.), Rubiaceae e Sapindaceae (08 spp. cada). O valor do índice de Shannon (H’) para a área total (1 ha) foi 4,06 nats.ind-1, e o de equabilidade de Pielou (J’) foi de 0,81. Maiores similaridades foram encontradas entre cotas mais próximas. A DCA e os dendrogramas demonstraram a presença de um gradiente com forte substituição de espécies entre as cotas altitudinais. A premissa inicial de que as comunidades arbóreas das Nanoflorestas Nebulares do PEIB apresentam variações florísticas e/ou estruturais em reposta às diferenças de gradientes altitudinais foi confirmada pelos resultados apresentados. / Tropical Forests are highly diverse ecosystems, which are highly vulnerable due to a complex set of factors, which vary by region. More than half of the global coverage of the tropical rainforests has been converted through anthropic actions and the remaining area is largely fragmented. Cloud Forests of the Neotropical region are among the most unknown and endangered of all tropical forest vegetation. In Brazil, the Cloud Forests have an important representation in the Serra da Mantiqueira, a mountain complex that forms part of the Atlantic Forest, extending from the Planalto de Caldas and the Campos do Jordão Planalto, to the Planalto of Caparaó, on the border between Minas Gerais and Espírito Santo, with an approximate area of 13.176 km². Work with floristic and structural descriptions in the Serra da Mantiqueira, are relatively few compared to its wide extent, and despite its floristic and ecological importance, it is still little known. Among the least known forest formations are the Dwarf Cloud Forests, as well as their relationship with local environmental variations and the way these variables provide floristic modifications in this phytophysiognomy. The aspects that involve the Dwarf Cloud Forests are related to the fact of their immersion in the cloud layer and with the local hydrological cycle. They occur in narrow altitude belts, in ridges of mountainous relief or in mountain peaks, with the distribution of species similar to archipelagos. Aiming to increase knowledge about the altitude formations of the Serra da Mantiqueira, this study was developed with the objectives of (1) to know the floristic composition of the Dwarf Cloud Forests and the contribution of the elements of tropical and temperate distribution in this phytophysiognomy, and (2) to analyze and to describe the composition, richness and diversity of species, as well as the phytosociological structure of the Dwarf Cloud Forests shrub-tree component of sections located in different altitudinal gradients in the of Ibitipoca State Park (ISP), located in Minas Gerais State, Forest Atantic domain, Serra da Mantiqueira, Southeast Region of Brazil. The ecological hypothesis that guided this work is that there are significant floristic and structural variations of the tree vegetation along the altitudinal gradient. In Chapter I, the floristic composition of the Dwarf Cloud Forests of the ISP was evaluated and phytogeography analyzes were performed. In order to carry out the survey, 12 field campaigns monthly, for one year, were carried out to collect botanical material, lasting three days each, in different areas of the ISP Dwarf Cloud Forests. For the phytogeography analyzes, the genera were classified into seven phytogeographic groups delimited based on their current diversity centers. The geographic distribution of the species was based on the consultation of the literature and specialized sites. We found 371 species, 209 genera and 73 families of phanerogams. The richest families were Orchidaceae (84 spp.), Asteraceae (39 spp.) and Melastomataceae (21 spp). The genera with the greatest wealth were Leandra (09 spp.), Epidendrum (09 spp.), Pleurothallis (09 spp.), Mikania (07 spp.) and Miconia (07 spp). The arboreal habit was predominant with 103 species (27,7%), followed by 83 shrubs (22,3%), 82 epiphytic herbs (22%), 80 terrestrial herbs (21,5%) and 23 lianas (6,5%). The genera with tropical distribution represent 86,5%, while the temperate elements represent 13,5% of the total. In Chapter II the forest structure of the Dwarf Cloud Forests of the ISP was described. Five altitudinal levels were defined ranging from 1300 m to 1600 m s.n.m. In each level 10 plots of 10 m x 20 m were randomly allocated, totaling 2.000 m² (0,2 ha) per level and a total sample of 10.000 m² (1,0 ha). In the interior of the plots were sampled all trees with diameter at breast height (DBH, measured at 1,30 m above the ground) greater or equal to 5,0 cm. The description of the structure of each community was carried out based on phytosociological parameters. The diversity of species was analyzed by the Shannon diversity index (H') and the Pielou equability (J'). The altitudinal levels were compared through the phytosociological parameters, diversity, Jaccard and Bray-Curtis similarity indices associated with dendrograms and ordering analysis through Distended Correspondence Analysis (DCA). ANOSIM One-way similarity analysis was performed to statistically test the spatial difference in species composition. For the total area, 2303 living individuals were sampled, distributed in 147 species, belonging to 37 botanical families. Among the richest families are Myrtaceae (29 spp.), Lauraceae (12 spp.), Melastomataceae (10 spp.), Rubiaceae and Sapindaceae (08 spp each). The value of the Shannon index (H') for the total area (1 ha) was 4,06 nats.ind-1, and the Pielou equability (J') was 0,81. Larger similarities were found between closer levels. DCA and dendrograms demonstrated the presence of a gradient with strong species substitution between altitudinal levels. The initial premise that ISP Dwarf Cloud Forests arboreal communities present floristic and / or structural variations in response to differences in altitude gradients was confirmed by the results presented.
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História natural das serpentes das região de Munhoz, sul de Minas Gerais, Serra da Mantiqueira. / Natural history of the snakes from the Munhoz region, south of Minas Gerais, Serra da Mantiqueira.

Silvia Regina Travaglia Cardoso 04 November 2011 (has links)
Estudando uma comunidade de serpentes da Serra da Mantiqueira, foram encontradas 11 espécies de serpentes, e constatada a superioridade numérica de indivíduos da família Viperidae. As áreas abertas foram as mais freqüentadas, além de mostrar maior riqueza de espécies. A maioria das espécies encontradas apresenta a viviparidade como modo reprodutivo. A altitude mostrou influenciar a distribuição e abundância das espécies. As três espécies mais abundantes foram B. neuwiedi, B. jararaca e C. durissus, e são apresentadas informações de sua história natural. As fêmeas são maiores e mais robustas do que os machos. Entre filhotes, o dimorfismo sexual não ocorre ou é restrito. Fêmeas são mais ativas na primavera e no verão, e machos no outono. As fêmeas parecem ser mais agressivas. As três espécies alimentam-se preferencialmente de pequenos mamíferos. A espermatogênese e a vitelogênese são sazonais, e machos e fêmeas estocam espermatozóides no trato genital a fim de harmonizarem seus ciclos. O nascimento dos filhotes ocorre no verão. / This study was conducted in the Serra da Mantiqueira, and show biological and ecological aspects within a community of snakes. Eleven species were found. The snakes was mostly found in open areas, and open areas also showed a greater richness of species. A significant percentage of the species reproduced by viviparity. Altitude influenced the abundance and distribution of the species. The three dominant species of snakes was B. neuwiedi, B jararaca and C. durissus. Females are bigger and stronger then the males. Among the young, sexual dimorphism does not happen or it is restricted. Females also showed increased activity during the spring and summer, whiles males had increased activity levels during the autumn months. Females were more aggressive. These three species feed primarily on small mammals. Spermatogenesis and vitellogenesis are seasonal, and males and females show sperm storage in the genital tract so their cycles are harmonized. B. jararaca is bigger and stronger than B. neuwiedi, and female B. jararaca have larger and heavier litters.
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Subindo a serra: Banda Mantiqueira / Subindo a serra: Banda Mantiqueira

Claudio Henrique Altieri de Campos 08 December 2008 (has links)
A presente dissertação tem como objetivo estudar o conjunto brasileiro Banda Mantiqueira, sua trajetória histórica e musical, sua produção artística e a elaboração de seu discurso musical, abrangendo o período que se estende do início dos anos 1990 até a atualidade. O primeiro capítulo volta-se para os precursores históricos da Mantiqueira. No capítulo 2, são apresentadas informações memoriais e historiográficas sobre a biografia de alguns de seus integrantes, bem como o surgimento, amadurecimento e consolidação do grupo. O terceiro capítulo propõe um mergulho no material musical produzido pela banda buscando, além da análise individual das performances de seus arranjos, um diálogo com as versões originais e/ou anteriores do repertório selecionado para estudo. Ao longo da última seção, são discutidas questões referentes às opções estéticas e poéticas assumidas pela Banda Mantiqueira. / The goal of this current dissertation is to study the Brazilian Group Banda Mantiqueira, its musical and historical path, its artistic production and the development of its musical discourse from the beginnings of 1990 until nowadays. The first chapter is dedicated to the historical forerunners of Mantiqueira. The second chapter displays historical and mnemonical data about some of its members as well as its appearance, maturation and consolidation. The third chapter proposes a diving into the works produced by the band including, besides the analysis of its individual performances, a dialogue between them and the older versions of the repertoire chosen for this study. Throughout the last section it will be discussed the aesthetical and poetical options taken by the Banda Mantiqueira.
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Interações em estudos para conservação: conceitos e técnicas para análises geográficas e ecológicas da paisagem / Interactions in conservation studies: concepts and techniques to geographical and ecological landscape analysis

Ricardo Sartorello 11 September 2014 (has links)
Diante do estado crítico dos sistemas ambientais naturais no Brasil e no mundo, acreditamos que a interação entre as abordagens geográfica e ecológica no estudo da paisagem possa resultar em uma evolução nas pesquisas e planos para a conservação ambiental. Para explorar esse potencial, analisamos criticamente as diferenças fundamentais entre estas duas abordagens. Dentre elas, a questão do observador da paisagem, mais humano na Geografia e voltado para as necessidades das espécies na Ecologia. A principal consequência desta diferença se reflete na escala de apreensão e na delimitação da estrutura da paisagem, relacionando diversas variáveis na abordagem Geográfica e utilizando principalmente a vegetação na Ecológica. Visando explorar as possibilidades de interação destas duas abordagens, propusemos cinco estudos de caso. O primeiro propõe a identificação e mapeamento da paisagem na escala do continente sul americano. Utilizamos novas técnicas de sensoriamento remoto para analisar a estrutura da paisagem no território brasileiro por meio da variação da vegetação em uma série temporal de imagens MODIS EVI entre os anos 2000 e 2012. Os resultamos mostram que a técnica utilizada consegue diferenciar paisagens com diferentes níveis de complexidade em uma classificação contínua. Os outros estudos foram desenvolvidos em escala regional, na área que forma um corredor ecológico entre as Serras da Cantareira e Mantiqueira. No segundo estudo foi feita uma análise de regiões no modelo de ilhas - que considera a vegetação como base da estrutura da paisagem. Comparamos fragmentos florestais em uma malha de polígonos com mesma área considerando a área total e número como indicadores da fragmentação da paisagem. Essa análise por regiões facilita o entendimento da configuração da paisagem, tornando possível a identificação de áreas mais e menos favoráveis para a conservação e orientando planejamentos regionais. O terceiro estudo aborda as mudanças temporais na paisagem. Comparamos imagens Landsat TM em três momentos (1988, 1999 e 2010). As mudanças no Corredor Cantareira-Mantiqueira não foram tão severas neste período e estão profundamente ligadas ao relevo de serras da região. Elaboramos o quarto estudo para compreender melhor o papel do relevo na paisagem por meio de uma classificação utilizando parâmetros geomorfométricos. Relacionando os resultados com o uso da terra da região, observamos que as classes obtidas representam processos dominantes na paisagem como o uso para agricultura ou áreas com remanescentes florestais. A partir destas classes identificadas na paisagem desenvolvemos o quinto estudo para investigar a conectividade no Corredor Cantareira-Mantiqueira. Utilizamos simulações de movimentação de espécies entre manchas de mesma classe da paisagem utilizando quatro superfícies de custo para o deslocamento. Os resultados mostraram que existem significativas diferenças entre os corredores com base em variáveis do relevo, gerando caminhos com menores variações topográficas e mais curtos, quando comparados aos corredores simulados com base no uso da terra e vegetação. A análise crítica sobre as produções das duas abordagens da paisagem e a sequência de estudos de casos demonstram a interação entre as abordagens ecológicas e geográficas é possível e é necessária para o aprimoramento de estudos voltados para o planejamento e para a conservação ambiental / Given the critical state of natural environmental systems in Brazil and the world, we believe that the interaction between geographical end ecological approaches in the study of the landscape may result in an improvement of research concerning environmental conservation and planning. In order to explore this potential, we critically analyzed the basic differences among them. One of these differences concerns the landscape observer, which is strongly human in Geography and more focused on species needs in Ecology. This is reflected in the scale of apprehension and delimitation of landscape structure that relates several variables in Geographic approach, and uses mainly vegetation in Ecological approach. In an attempt to explore the possibilities of interaction among these two approaches, we proposed five case studies. The first study proposes the identification and mapping of landscape features on a continental scale (South America). We used new remote sensing techniques to analyze landscape structure in Brazilian territory through a vegetation variation in a time series of MODIS EVI images between the years 2000 and 2012. Results show that this technique can differentiate landscapes with different complexity in a continuous classification. The other case studies were developed on a regional scale, in the area where an ecological corridor is located linking Cantaireira and Mantiqueira mountain ridges. In the second study we analyzed regions using the islands model - which considers vegetation as a basis of landscape structure. We compared area and number of forest fragments in a mesh of polygons of the same size. This analysis by regions facilitates the understanding of landscape configuration, allowing for the identification of more and less favorable areas for conservation and guiding regional planning. The third study addresses landscape changes over time. We compared Landsat TM images at three dates (1988, 1999 and 2010). Changes in Cantareira-Mantiqueira Corridor were not so severe in this period and they are deeply connected to the relief of the region (mountain ridges). We developed the fourth study to better understand the role of relief in the landscape by classifying it with morphometric parameters. By relating the results with the land use in the region, we observed that the classes obtained represent the dominant processes in the landscape such as agriculture or areas with remaining forest. From these identified classes, we developed the fifth study to investigate connectivity along the Corridor. We simulated movement of species between patches of the same landscape class applying four cost grids. The results showed significant differences between the paths based on relief variables, with less topographical and length variations than the ones based on land use and vegetation. The critical analysis of the two approaches and the case studies demonstrate that the interaction between ecological and geographical approaches is possible and, moreover, essential for the improvement of research for environmental planning and conservation
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Estudo morfológico da bacia do Ribeirão do Baú São Bento do Sapucaí- SP / Morphological study of the basin of Ribeirão do Baú - São Bento do Sapucaí-SP

Rosana Dias Aranha 17 November 2011 (has links)
Este trabalho apresenta os resultados da cartografia morfológica realizada na Bacia do Ribeirão do Baú, Município de São Bento do Sapucaí, SP. Constitui um exemplo da aplicação da cartografia geomorfológica em um trecho da escarpa erosiva do Planalto de Campos do Jordão, compartimento morfoestrutural importante da Serra da Mantiqueira Oriental. Foi adotada uma abordagem multiescalar com a realização de mapeamentos nas escalas 1:250.000, 1:50.000 e 1:10.000. O esboço morfoestrutural (1:250.000) feito com base nas propostas de BASENINA & TRESCOV (1972) e NEVES et al (2003), mostrou o enquadramento da bacia do Baú no contexto das grandes estruturas regionais. Cinco compartimentos morfoestruturais foram individualizados, na zona compreendida entre o Planalto de Campos do Jordão a leste, planalto de Camanducaia, a oeste, cabeceiras do Sapucaí-Mirim ao sul e vale do Sapucaí ao norte. Destacou-se o alto condicionamento do relevo ao arcabouço tectônico do sistema Mantiqueira, representado por falhamentos (Jundiuvira, Campos do Jordão, Paiol Grande, Monteiro Lobato), zonas de cisalhamento (Jundiuvira) e faixa cataclástica (Monteiro Lobato). A carta morfológica da Bacia do Baú (1:50.000), construída a partir de fotografias-aéreas (1:25.000), considerou na sua concepção e orientação de legenda, os princípios estabelecidos pela RCP 77, do CNRS,França, para a cartografia geomorfológica de detalhe. Ênfase maior foi dada para a representação morfográfica tendo em vista a diversidade e riqueza das feições e modelado do relevo. A correlação entre a carta morfológica, com as bases hipsométrica e clinográfica, possibilitou a individualização de 7 compartimentos morfológicos para a Bacia do Ribeirão do Baú registrados em cartograma na escala 1:50.000. Dentre as características morfológicas e morfométricas da bacia, destacam-se as formas de relevo que mostram claro condicionamento estrutural como cristas e vertentes com facetas triangulares, divisores rochosos (gnáissicos) elevados (1900-1200 metros) e escarpados (30-40%) do complexo Baú Bauzinho Ana Chata e espigão divisor entre os Ribeirões do Baú e Barradas. Os interflúvios convexos, são recortados por vales encaixados, com zonas estranguladas (soleiras) com afloramentos rochosos e cachoeiras. Anfiteatros de erosão com diferentes tamanhos e em várias posições altimétricas modelam as vertentes, definindo setores nas cabeceiras com morfologia característica (superfícies rugosa), ligadas a movimentos de massa. Outra feição particular são as concavidades que aparecem nas vertentes e patamares (ombreiras) cartografadas como depressões e concavidades com patamar. A freqüência dessas feições suscitou a escolha de uma área amostral para analise de detalhe. Para destacar as características morfológicas desses setores e as feições das vertentes, foi elaborada a Carta Morfológica - Baú do Centro, 1:10.000, utilizando como referencia a legenda proposta por SAVIGEAR (1965) e adaptada por COOKE & DOORNKAMP (1990). Essa cartografia de detalhe feita com a fotointerpretação de fotografias-aéreas na escala 1:8.000 possibilitou a restituição mais precisa e detalhada das rugosidades dadas pelas micro-feições. Exemplos das formas relacionadas aos anfiteatros de erosão e às concavidades foram objetos de investigação dos materiais através de tradagens e perfis. Os resultados (ainda parciais) mostraram que as superfícies rugosas correspondem a depósitos relacionados à evolução dos anfiteatros, concordando com modelos propostos na literatura para explicar a evolução das vertentes nos domínios montanhosos do Brasil de Sudeste. As concavidades (depressões e concavidades com patamar) parecem corresponder a morfologias relacionadas à erosão geoquímica, que se desenvolve no maciço rochoso, assoalho dessas concavidades, a partir de fraturas na rocha. Numa primeira aproximação, foram comparadas com formas semelhantes encontradas na região de Bananal no Vale do Paraíba e em São José dos Campos. / This work presents the results of morphological cartography carried out in the basin of Ribeirão do Baú, municipality of São Bento do Sapucaí, SP. It is an example of the application of geomorphological cartography in an extension of the erosive cliff of Campos do Jordão plateau, an important morphostructural compartment of the eastern part of the Mantiqueira Mountain Ridge. A multi scalar approach was adopted with the accomplishment of mappings in the scale of 1:250.000, 1:50.000 and 1:10.000. The morphostructural outline (1:250.000) done on the basis of BASENINA & TRESCOV (1972) and NEVES et al (2003) proposals, revealed the framing of the basin of Baú in the context of the major regional structures. Five morphostructural compartments were individualized, in the area between east of Campos do Jordão plateau, west of Camanducaia plateau, south of headwaters of the Sapucaí-Mirim, and north of vale do Sapucaí. An important feature of the area is the high conditioning of the landforms to the tectonic framework of Mantiqueira system, represented by faults (Jundiuvira, Campos do Jordao, Great Barn, Monteiro Lobato), shear zones (Jundiuvira) and cataclastic layer (Monteiro Lobato). The design and legend of the morphological map of the Baú basin (1:50,000), made from aerial photography (1:25,000), took into account the principles laid down by the RCP 77, CNRS, France, for the detailed geomorphological cartography. Greater emphasis was given to the morphographic representation, having in mind the diversity and richness of landforms features. The correlation between the morphological, slope, and hypsometric maps allowed the individualization of seven morphological compartments for the Bacia do Ribeirão, in the scale 1:50.000. Among the morphological and morphometric characteristics of the basin, there are landforms with a clear structural conditioning such as ridges and slopes with triangular facets, high (1900-1200 meters) rocky divisors (gneissic) and cliffs (30-40%) of the Baú - Bauzinho - Ana Chata complex and the capstone divisor between Ribeirões do Baú and Barradas. The convex interfluves are cut by encased valleys, with strangled areas (sills) and rocky outcrops and waterfalls. Erosive amphitheaters, with different sizes and at various altimetric positions, model the hillslopes, defining zones in the headwaters with specific morphology (rough surfaces), connected to mass movements. Another particular feature are the concavities that appear on the hillslopes and terraces, mapped as depressions and concavities with terrace. The frequency of these features aroused the choice of a sample area for a detailed analysis. In order to highlight the morphological characteristics of these zones and the hillslopes features, the Morphological Map - Baú do Centro, 1:10.000, was drafted, using as reference the legend proposed by SAVIGEAR (1965) and adopted by COOKE & DOORKNKAMP (1990). This detailed cartography, carried out through interpretation of aerial photographs in the scale 1:8.000, allowed the restitution of more precise information of the microfeatures. Soils of representative landforms related to erosive amphitheatres and concavities were investigated through probing and trenches. The results (even partial), showed that the rough surfaces correspond to deposits related to the amphitheaters erosion, agreeing with the models proposed by the literature to explain hillslope evolution in mountain areas of southeastern Brazil. The concavities (depressions and concavities with terrace) seem to correspond to morphologies related to geochemical erosion, which develops from fractures in the subjacent rock mass. At a first approximation, they were compared with similar forms in Bananal and São José dos Campos in the region of Vale do Paraiba.
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A vegetação lenhosa sobre solos quartzíticos na Serra Negra (Rio Preto, MG): estrutura, diversidade e gradientes ambientais / The woody vegetation on quartzitic soils in Serra Negra (Rio Preto, MG): structure, diversity and environmental gradients

Ribeiro, José Hugo Campos 07 March 2013 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-02-29T18:29:50Z No. of bitstreams: 1 josehugocamposribeiro.pdf: 1303041 bytes, checksum: 2d0e73ab107d3fd527acf0a40c9d095e (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-03-03T14:33:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 josehugocamposribeiro.pdf: 1303041 bytes, checksum: 2d0e73ab107d3fd527acf0a40c9d095e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-03T14:33:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 josehugocamposribeiro.pdf: 1303041 bytes, checksum: 2d0e73ab107d3fd527acf0a40c9d095e (MD5) Previous issue date: 2013-03-07 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / (A vegetação lenhosa sobre solos quartzíticos na Serra Negra (Rio Preto, MG): estrutura, diversidade e gradientes ambientais.). A Serra Negra é um componente do complexo da Serra da Mantiqueira em Minas Gerais, Brasil. Apresenta um mosaico vegetacional onde predominam florestas ombrófilas e campos rupestres. Fisionomias arbustivo-arbóreas ocorrem sobre solos quartzíticos. O presente estudo tem o objetivo de investigar os padrões de estrutura e diversidade da vegetação lenhosa sobre solo quartzítico na Serra Negra e sua relação com as variáveis ambientais e édaficas. Dez parcelas (20m X 50m) foram alocadas aleatoriamente em manchas de campo rupestre ao longo da paisagem, totalizando um hectare de amostra. Foram medidos todos os indivíduos lenhosos com diâmetro a 30cm do solo (DAB) maior ou igual a 3 cm. Foram mensurados o DAB, altura e espécie de cada indivíduo. Para a análise das variáveis edáficas, foram coletadas amostras de solo superficial (20 cm de profundidade) em cada parcela. Foram levantadas ainda a altitude, declividade e porcentagens de cobertura por rocha, solo exposto e vegetação. Foram amostrados 1899 indivíduos, distribuídos em 30 famílias e 68 espécies. Foi encontrada uma forte dominância ecológica, com cerca de 30% dos indivíduos pertencentes a uma única espécie, Eremanthus incanus (Less.) Less. (Asteraceae). O índice de diversidade de Shannon (H’) encontrado foi de 2,74 nats/indivíduo e a equabilidade (J) foi de 0.65. A análise de correspondência canônica (CCA) mostrou que as variáveis altitude e cobertura por solo exposto foram as mais correlacionadas com a estrutura da vegetação. As duas espécies mais abundantes e ecologicamente importantes nesta fitofisionomia, E. incanus e E. erythropappus (DC.) MacLeish, apresentam potencial econômico e são exploradas na região, principalmente para lenha. A sobre exploração dessas espécies, aliada a outros fatores como o crescimento do turismo, podem apresentar riscos para a conservação da flora da região. / (The woody vegetation on quartzitic soils in Serra Negra (Rio Preto, MG): structure, diversity and environmental gradients.) Serra Negra is a part of the Mantiqueira range in Minas Gerais, Brazil. It presents a vegetation mosaic with the predominance of ombrophilous forests and rupestrian fields. Physiognomies with shrubs and trees occur on quartzitic soils. This study aims to investigate structure and diversity patterns of the woody vegetation on quartzitic soils in Serra Negra and the relationship with environmental and edaphic variables. Ten quadrats (20m X50m) were randomly located on rupestrian fields along the landscape, totaling one hectare. All individuals with diameter at 30cm above ground (DAB) equal or greater than 3cm were sampled. The diameter, height and species were measured for each individual sampled. To analyze the edaphic factors, samples of superficial soil (20 cm depth) were taken for each quadrat. Other variables analyzed were altitude, steepness and percentages of rock, exposed soils and vegetation coverages. 1899 individuals were sampled, which included 30 families and 68 species. We found a high dominance, with around 30% of the individuals belonging to a single species, Eremanthus incanus (Less.) Less. (Asteraceae). The Shannon index found was 2.74 nats/ind and the equability (J) was 0.65. The canonical correspondence analysis (CCA) showed that altitude and coverage by exposed soil were the variables with high correlation with vegetation structure. The most abundant and important species in this physiognomy, E. incanus e E. erythropappus, have economical value and are local explored for firewood. The overexploitation of this species allied with other factors, such the increases in tourist activities, could be a treat for the conservation of regional flora.
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Morcegos (Chiroptera: Phyllostomidae) no Parque Estadual do Ibitipoca, Minas Gerais – Brasil: composição da assembléia e frugivoria

Mello, Rodrigo de Macêdo 26 February 2013 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-04-05T15:49:37Z No. of bitstreams: 1 rodrigodemacedomello.pdf: 994495 bytes, checksum: 638cb806dcab268c132fe6aa808f1f81 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-04-24T03:49:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 rodrigodemacedomello.pdf: 994495 bytes, checksum: 638cb806dcab268c132fe6aa808f1f81 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-24T03:49:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 rodrigodemacedomello.pdf: 994495 bytes, checksum: 638cb806dcab268c132fe6aa808f1f81 (MD5) Previous issue date: 2013-02-26 / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / A ordem Chiroptera encontra sua maior diversidade nos trópicos, e no Brasil o número de espécies chega a 174, sendo que 60% do território permanece sem o registro de nenhuma espécie de morcego. Na Mata Atlântica, cujos remanescentes florestais ocupam somente cerca de 7% da área original, muitas áreas florestais se restringem a locais montanhosos, onde existem poucos estudos relacionados à ordem Chiroptera. O Parque Estadual do Ibitipoca (PEI) está inserido nos domínios da Serra da Mantiqueira, em área de Mata Atlântica, na Zona da Mata do estado de Minas Gerais (21º42’ S e 43º54’ W). Abrange os municípios de Lima Duarte ao sul e sudeste, Santa Rita de Ibitipoca ao norte e Bias Fortes a leste, o parque possui área de 1.488 hectares com altitudes variando entre 1.200 a 1.784 metros. Neste sentido, os objetivos deste estudo foram verificar a riqueza e diversidade de morcegos Phyllostomidae bem como estudar os hábitos alimentares dos morcegos frugívoros no PEI. O estudo foi conduzido em duas formações de Floresta Ombrófila Densa, sendo estas a Mata de Grota e a Mata Grande. Foi realizada uma comparação entre as áreas com relação à riqueza, diversidade e consumo de frutos. Os morcegos foram capturados com 8 a 10 redes de neblina durante 14 meses (abril de 2011 a maio de 2012) e quatro noites por mês totalizando 62.171,25 m2h de esforço de captura. No campo, os morcegos foram triados e mantidos por uma hora em sacos de pano de algodão para a obtenção de sementes contidas nas fezes. Após a triagem os morcegos foram soltos no local de captura e as sementes contidas nas fezes foram levadas para o laboratório para triagem e identificação. No total, foram obtidas 400 capturas, sendo 98% (12 espécies) pertencentes à família Phyllostomidae. As espécies mais abundantes foram Sturnira lilium (59,9%), Platyrrhinus lineatus (11,3%), Artibeus lituratus (8,7%) e Carollia perspicillata (7,6%). As duas áreas amostradas apresentaram diferenças relacionadas à riqueza, diversidade e composição de espécies de morcegos, sendo esta diferença influenciada predominantemente por S. lilium. É provável que as diferenças observadas na assembléia de morcegos entre as duas áreas amostradas sejam resultado de variações na composição florística. O registro de A. lituratus e P. lineatus somente em poucos meses do ano e próximo a Ficus mexiae em frutificação, sugere que estas espécies de morcegos se desloquem para o PEI durante poucos períodos do ano em busca de recurso alimentar. Os resultados obtidos no PEI, assim como dados presentes na literatura, sugerem que locais montanhosos da Mata Atlântica na Região Sudeste abriguem uma composição de espécies de morcegos diferenciada de locais mais baixos. Com relação a dieta, foram obtidas 126 amostras fecais com sementes, distribuídas em 14 espécies de plantas. Dentre estas, as mais consumidas foram Solanum swartzianum (31,1%), Ficus mexiae (23,5%), Solanum pseudoquina (9,2%) e Dyssochroma viridiflorum (8,4%). Não houve diferença na riqueza de sementes entre a Mata de Grota e a Mata Grande, porém, houve elevada diferença entre as diversidades de sementes para essas áreas. Na Mata de Grota, o consumo de F. mexiae foi mais pronunciado, por outro lado, para a Mata Grande, S. swartzianum representou expressivo consumo em relação à outra área. Sturnira lilium apresentou 71,8% de Solanaceae em sua dieta. Esta família também predominou na dieta de C. perspicillata (53,8%). Ficus mexiae constituiu a espécie de planta consumida por mais espécies de morcegos, sendo item exclusivo na dieta de A. lituratus, A. fimbriatus e Platyrrhinus recifinus, e predominante na dieta de P. lineatus. A família Solanaceae foi a que ocorreu com maior frequência ao longo dos meses. O consumo de F. mexiae em grande quantidade durante poucos meses do ano sugere que algumas espécies se deslocam para o parque durante esses períodos. Tendo em vista o importante papel ecológico dos morcegos Phyllostomidae, a carência de estudos sobre a fauna de morcegos em áreas de altitudes elevadas dificulta o conhecimento sobre a estrutura da comunidade desse grupo nestes locais. Assim, somente o incremento de estudos sobre a fauna de morcegos em locais de maiores altitudes pode gerar informações que direcionem áreas prioritárias para a preservação da ordem Chiroptera. / The order Chiroptera has its higher diversity in tropics, with 174 species in Brazil, being 60% without any registered bat species. In Atlantic Rainforest whose remnants occupy about 7% of the original area, several Forest areas are restricted to mountainous places, were there is a lack of studies related to this order. The Parque Estadual do Ibitipoca (PEI) is located at Serra da Mantiqueira, em área de Mata Atlântica, of Zona da Mata in Minas Gerais State (21º42’ S e 43º54’ W). It comprises the municipalities of Lima Duarte in South and Southeast, Santa Rita de Ibitipoca in North and Bias Fortes in East, its area has 1488 hectares with altitude varying between 1200 to 1784 meters. This Study aimed to verify the richness and diversity of bats from the Phyllostomidae family, so as to study the feeding habits of frugivorous bats in PEI. The study was conduced in two areas of Ombrophilous Dense Forest named Mata de Grota and Mata Grande. Richness diversity and fruit consumption of both areas were compared. Bats were captured with 8 to 10 mist nets during 14 months (April 2011 to May 2012) four nights a month, totaling 62.171,25 m2h of capture effort. In field, the bats were screened and kept by one hour in cotton bags for obtaining the seeds contained in faeces. After this, bats were released in capture places and the seeds contained in faeces were screened and identified in laboratory. It was realized 400 captures, being 98% (12 species) from the Phyllostomidae family. The more abundant species were Sturnira lilium (59.9%), Platyrrhinus lineatus (11.3%), Artibeus lituratus (8.7%) and Carollia perspicillata (7.6%). Both sampled areas showed difference in richness, diversity and species composition of bats, being this difference predominantly influenced by S. lilium. The difference observed in bats assemblage between the two sampled areas is probably due to a variation in floristic composition. The presence of A. lituratus and P. lineatus only in a few months and next to fruiting Ficus mexiae, suggests that these bat species dislocate to PEI for food resource. These results suggest that the bats species composition from mountainous areas of Atlantic Rainforest in Southeast is different from that found in lower sites. With regarding to diet, it was obtained 126 fecal samples with seeds from 14 plant species. Among these, the most consumed were Solanum swartzianum (31.1%), Ficus mexiae (23.5%), Solanum pseudoquina (9.2%) and Dyssochroma viridiflorum (8.4%). There was no difference in seeds richness of both areas Mata de Grota and Mata Grande, although it was observed difference in seeds diversity in these areas. In Mata de Grota, the consumption of F. mexiae was more pronounced, on the other hand, in Mata Grande, S. swartzianum presented more expressive consumption in relation to the other area. Sturnira lilium presented 71.8% of Solanaceae in its diet. This family also predominated in the diet of C. perspicillata (53.8%). Ficus mexiae was the plant species consumed by a larger number of bat species, being an exclusive item in the diet of A. lituratus, A. fimbriatus and Platyrrhinus recifinus, and predominated in the diet of P. lineatus. The family Solanaceae was the more frequent over the months. The consumption of F. mexiae in large amounts in a few months along the year suggests that some species dislocate to the park during these periods. With a view to the ecological importance of Phyllostomidae bats, the lack of studies about bat fauna in high altitude areas makes difficult the knowledge of community structure in these areas. Thus, additional studies on bat fauna from high altitude areas can provide information in order to prioritize areas for the conservation of individuals from Chiroptera order.

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