Spelling suggestions: "subject:"maria gabriela llansol"" "subject:"maria gabriela plansol""
1 |
Diálogos possíveis entre Maria Gabriela Llansol e Clarice Lispector: modos de (re)pe(n)sar o ser-criança / Possible dialogues between Maria Gabriela Llansol and Clarice Lispector: ways to rethink the child-beingLopes, Danielle de Paiva Pereira 10 December 2014 (has links)
O objetivo deste trabalho é estudar uma criança nova e potencializada, que cresce na escrita, tanto na obra da escritora Maria Gabriela Llansol quanto na de Clarice Lispector. Tratamos essa criança como uma metáfora de um ser-vivo, que se arrisca em novas compreensões sobre a escrita, transformando seu olhar diante da leitura. Investiga-se a escrita como um lugar fecundo, onde haja o desenvolvimento do ato criativo pelos seres, denominado entre-lugar. Nele, ocorre a continuidade do ser, que aprende sobre si a partir do outro, num movimento de persistência. Utilizam-se alguns títulos, como Um beijo dado mais tarde e Amar um cão, de Llansol, e Quase de verdade, Mistério do coelho pensante, A mulher que matou os peixes e A vida íntima de Laura, de Lispector, para mostrar a relação entre o ser e a leitura através da sua mudança de olhar. Discutem-se várias noções, como as de criança, aprendizagem, leitura, textualidade, liberdade, representação, autor, pensamento, percepção e tempo. Fundamenta-se a teoria através das obras de Clarice e de Maria Gabriela, acima citadas, além da crítica especializada, como Maria dos Prazeres Santos Mendes, Nádia Gotlib, Olga de Sá, Maria de Lourdes Soares, Jorge Fernandes da Silveira, João Barrento, Eduardo Prado Coelho, Eduardo Lourenço, Lúcia Castelo Branco, João Barrento e Maria Etelvina Santos. / The objective of this work is to study a new and potentialized child, growing in understanding, both in the work of the writer Maria Gabriela Llansol and in Clarice Lispector. The child is treated as a metaphor of a ser-vivo, who ventures into new possibilities of understanding, turning your gaze while reading. We try to understand the text as a place that allows the development of the creative act by readers, named in this work as entre-lugar. Among the most important aspects of this place, we see the persistence in the continuity of being, learning about itself, from the other readers and from the changes in their outlook on the world. Some books are used, such as Um beijo dado mais tarde and Amar um cão by Llansol, and Quase de verdade, Mistério do coelho pensante, A mulher que matou os peixes and A vida íntima de Laura by Lispector, to show the relationship between being and reading through its change of look. Several concepts are discussed, such as child, learning, reading, textuality, freedom, representation, author, thought, perception and time. Supporting the theory of this research through the work of Clarice and Maria Gabriela and by specialized critique, such as Maria dos Prazeres Santos Mendes, Nádia Gotlib, Olga de Sá, Maria de Lourdes Soares, Jorge Fernandes da Silveira, João Barrento, Eduardo Prado Coelho, Eduardo Lourenço, Lúcia Castelo Branco, João Barrento and Maria Etelvina Santos.
|
2 |
Diálogos possíveis entre Maria Gabriela Llansol e Clarice Lispector: modos de (re)pe(n)sar o ser-criança / Possible dialogues between Maria Gabriela Llansol and Clarice Lispector: ways to rethink the child-beingDanielle de Paiva Pereira Lopes 10 December 2014 (has links)
O objetivo deste trabalho é estudar uma criança nova e potencializada, que cresce na escrita, tanto na obra da escritora Maria Gabriela Llansol quanto na de Clarice Lispector. Tratamos essa criança como uma metáfora de um ser-vivo, que se arrisca em novas compreensões sobre a escrita, transformando seu olhar diante da leitura. Investiga-se a escrita como um lugar fecundo, onde haja o desenvolvimento do ato criativo pelos seres, denominado entre-lugar. Nele, ocorre a continuidade do ser, que aprende sobre si a partir do outro, num movimento de persistência. Utilizam-se alguns títulos, como Um beijo dado mais tarde e Amar um cão, de Llansol, e Quase de verdade, Mistério do coelho pensante, A mulher que matou os peixes e A vida íntima de Laura, de Lispector, para mostrar a relação entre o ser e a leitura através da sua mudança de olhar. Discutem-se várias noções, como as de criança, aprendizagem, leitura, textualidade, liberdade, representação, autor, pensamento, percepção e tempo. Fundamenta-se a teoria através das obras de Clarice e de Maria Gabriela, acima citadas, além da crítica especializada, como Maria dos Prazeres Santos Mendes, Nádia Gotlib, Olga de Sá, Maria de Lourdes Soares, Jorge Fernandes da Silveira, João Barrento, Eduardo Prado Coelho, Eduardo Lourenço, Lúcia Castelo Branco, João Barrento e Maria Etelvina Santos. / The objective of this work is to study a new and potentialized child, growing in understanding, both in the work of the writer Maria Gabriela Llansol and in Clarice Lispector. The child is treated as a metaphor of a ser-vivo, who ventures into new possibilities of understanding, turning your gaze while reading. We try to understand the text as a place that allows the development of the creative act by readers, named in this work as entre-lugar. Among the most important aspects of this place, we see the persistence in the continuity of being, learning about itself, from the other readers and from the changes in their outlook on the world. Some books are used, such as Um beijo dado mais tarde and Amar um cão by Llansol, and Quase de verdade, Mistério do coelho pensante, A mulher que matou os peixes and A vida íntima de Laura by Lispector, to show the relationship between being and reading through its change of look. Several concepts are discussed, such as child, learning, reading, textuality, freedom, representation, author, thought, perception and time. Supporting the theory of this research through the work of Clarice and Maria Gabriela and by specialized critique, such as Maria dos Prazeres Santos Mendes, Nádia Gotlib, Olga de Sá, Maria de Lourdes Soares, Jorge Fernandes da Silveira, João Barrento, Eduardo Prado Coelho, Eduardo Lourenço, Lúcia Castelo Branco, João Barrento and Maria Etelvina Santos.
|
3 |
Maria Gabriela Llansol eMaurice Blanchot: a escritura do desastre / Maria Gabriela Llansol et Maurice Blanchot: l'Ãcriture du dÃsastreJuliana Braga Guedes 04 May 2015 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / Les ouvrages Um beijo dado mais tarde (Un baiser donnà plus tard) [1990], A Restante Vida (2001) et Um FalcÃo no Punho (Un faucon au poing) (2011), de l'Ãcrivain portugaise contemporaine Maria Gabriela Llansol (1931 - 2008), seront thÃmes de discussions sur le faire littÃraire. En cette recherche, l'Ãcriture, comme point de convergence, argumentera sur les demandes les plus communes des aspects de comprÃhension d'un texte littÃraire : narrateur, trame, personnages et temps. Nous avons rompu cependant avec le contrat traditionnel de dÃfinition tÃlÃologique de ces ÃlÃments et avons listà de nouvelles approches d'Ãlaboration du traitement littÃraire. Pour tel objectif, nous avons eu rendez-vous, au plan du discours, avec le critique et philosophe Maurice Blanchot, en comparant quelques pensÃes insurgÃes, comme : solitude essentielle, silence, nuit, le dehors, l'espace littÃraire, pour parcourir avec plus dÃsinvolture la trame de Llansol. NÃanmoins, nous invitons au travail, les lectures des auteurs : Giorgio Agamben, Roland Barthes, Jacques Derrida, Fernando Pessoa, Kafka, Michel Foucault et quelques essayistes brÃsiliens et portugais pour baser la comprÃhension de la crÃation littÃraire et provoquer de nouvelles expÃriences que subvertissent l'Ãcriture de Llansol. La critique poststructuraliste et le dÃconstructivisme formeront les relations diffÃrenciÃes avec le mot littÃraire et le monde fictionnel de Maria Gabriela Llansol. / As obras Um beijo dado mais tarde [1990], A Restante Vida (2001) e Um FalcÃo no Punho (2011), da autora lusitana contemporÃnea Maria Gabriela Llansol (1931 - 2008), serÃo temas de discussÃes sobre o fazer literÃrio. Nessa pesquisa, a escritura, como ponto de convergÃncia, argumentarà sobre as demandas mais comuns dos aspectos de compreensÃo de um texto literÃrio: narrador, enredo, personagens e tempo. No entanto, rompemos com o contrato tradicional de definiÃÃo teleolÃgica desses elementos e elencamos novas abordagens de elaboraÃÃo do trato literÃrio. Para tal intento, realizamos um encontro, no plano do discurso, com o crÃtico e filÃsofo Maurice Blanchot, comparando alguns pensamentos insurgentes, como: solidÃo essencial, silÃncio, noite, o fora, o espaÃo literÃrio, para transitarmos com mais desenvoltura pela trama de Llansol. NÃo obstante, convidamos ao trabalho, as leituras dos autores: Giorgio Agamben, Roland Barthes, Jacques Derrida, Fernando Pessoa, Kafka, Michel Foucault e alguns ensaÃstas brasileiros e lusitanos para embasar o entendimento da criaÃÃo literÃria e provocar novas experiÃncias que subvertam a escritura de Llansol. A crÃtica pÃs-estruturalista e o desconstrutivismo formarÃo as relaÃÃes diferenciadas com a palavra literÃria e o mundo ficcional de Maria Gabriela Llansol
|
4 |
Abrir a porta em noite obscura: a presença de São João da Cruz na escrita de Maria Gabriela Llansol / Opening the door on a dark night: the presence of Saint John of the Cross in the Maria Gabriela Llansols writingMelques, Luiz Fernando Queiroz 19 February 2018 (has links)
A escritora portuguesa Maria Gabriela Llansol (1931-2008) dá a ler, em seus livros, uma comunidade de diferentes que propõe encontros impossíveis no curso da história. Este trabalho debruça-se sobre sua escrita da década de 1970 e início da década de 1980, com o objetivo de analisar a presença textual do poeta místico espanhol São João da Cruz (1542-1591), tornado membro da comunidade na sua obra. Interessa-nos, por um lado, refletir sobre as contribuições do místico para a formação dessa comunidade por meio dos efeitos da leitura de seus textos, do contraste de perspectivas e da partilha de experiências-limite na linguagem e no corpo, e, por outro, explorar as reelaborações do pensamento e da figura autoral de um poeta do século XVI em uma escrita contemporânea que concebe os discursos da história e da própria literatura a partir das margens. Em nosso percurso, contaremos com a teoria de Barthes e de outros críticos sobre autoria, autoridade, escritura e efeito, bem como noções advindas do campo da Ética como afeto, alteridade, hospitalidade e comunidade. / In her books, the Portuguese writer Maria Gabriela Llansol (1931-2008) builds up a community of different voices that proposes impossible meetings in the course of history. This research focuses on her 1970s and early 1980s writing in order to analyze the textual presence of the Spanish mystic poet Saint John of the Cross (1542-1591) who has become a community member in her work. On one hand I am interested in reflecting on the mystics contributions for this community by means of reading effects from his texts, viewpoint contrasts and limit experiences in language and body. On the other hand, I aim to explore both the re-elaboration of thoughts and the authorship of a 16th-century poet in a contemporary writing that considers historical and literary discourses from the margins In that sense, I shall consider Barthes and other essayist theories on authorship, authority, writing and effect, as well as ideas from Ethics as affect, otherness, hospitality and community.
|
5 |
Abrir a porta em noite obscura: a presença de São João da Cruz na escrita de Maria Gabriela Llansol / Opening the door on a dark night: the presence of Saint John of the Cross in the Maria Gabriela Llansols writingLuiz Fernando Queiroz Melques 19 February 2018 (has links)
A escritora portuguesa Maria Gabriela Llansol (1931-2008) dá a ler, em seus livros, uma comunidade de diferentes que propõe encontros impossíveis no curso da história. Este trabalho debruça-se sobre sua escrita da década de 1970 e início da década de 1980, com o objetivo de analisar a presença textual do poeta místico espanhol São João da Cruz (1542-1591), tornado membro da comunidade na sua obra. Interessa-nos, por um lado, refletir sobre as contribuições do místico para a formação dessa comunidade por meio dos efeitos da leitura de seus textos, do contraste de perspectivas e da partilha de experiências-limite na linguagem e no corpo, e, por outro, explorar as reelaborações do pensamento e da figura autoral de um poeta do século XVI em uma escrita contemporânea que concebe os discursos da história e da própria literatura a partir das margens. Em nosso percurso, contaremos com a teoria de Barthes e de outros críticos sobre autoria, autoridade, escritura e efeito, bem como noções advindas do campo da Ética como afeto, alteridade, hospitalidade e comunidade. / In her books, the Portuguese writer Maria Gabriela Llansol (1931-2008) builds up a community of different voices that proposes impossible meetings in the course of history. This research focuses on her 1970s and early 1980s writing in order to analyze the textual presence of the Spanish mystic poet Saint John of the Cross (1542-1591) who has become a community member in her work. On one hand I am interested in reflecting on the mystics contributions for this community by means of reading effects from his texts, viewpoint contrasts and limit experiences in language and body. On the other hand, I aim to explore both the re-elaboration of thoughts and the authorship of a 16th-century poet in a contemporary writing that considers historical and literary discourses from the margins In that sense, I shall consider Barthes and other essayist theories on authorship, authority, writing and effect, as well as ideas from Ethics as affect, otherness, hospitality and community.
|
6 |
[pt] DE COMO DE UM ENCONTRO COM O AMOR SURGE O RUAH MARIA GABRIELA LLANSOL E UMA IDEIA DE LEITURA / [en] OF HOW AN ENCOUNTER WITH LOVE APPEARS THE RUAHJULIA DE CARVALHO MELO LOPES 23 September 2020 (has links)
[pt] Este estudo persegue uma ideia de leitura como mutação apresentada por Maria Gabriela Llansol em muitos dos seus textos, especialmente em Contos do Mal Errante (1986), Um Beijo Dado Mais Tarde (1990) e Parasceve, puzzles e ironias (2001). Persegue, ainda, uma pergunta sobre como a leitura, que para
Llansol é um modo de escrita, pode provocar essa mutação, entendendo esse conceito como dissolução e morte, a partir do encontro de Llansol com o frade dominicano Giordano Bruno. A tese delimita seu campo de movimentação a partir de um recorte entre as noções de Llansol sobre o amor e o ruah, palavra sua para o sopro que anima a vida e que está presente com sua força sobretudo na infância. Em Contos do Mal Errante (1986) o amor é ímpar, de três figuras que vivem numa mansão situada no Litoral do Mundo (título de sua segunda trilogia). Este livro é uma dobra no percurso de sua escrita até então, situando a volta de Llansol para Portugal (depois de um autoexílio de 20 anos na Bélgica). O amor é a força que move o mundo, não numa perspectiva apenas do encontro, mas também da radicalidade que desestabiliza o é assim porque assim é, que instaura uma brecha nas ordens e no estabelecido, pedindo/oferecendo um pensamento despojado, disponível para a mutação. Em Um Beijo Dado Mais Tarde esses gestos se
explicitam a partir da estátua de Santa Ana ensinando Maria a ler, estátua que se movimenta como o pensamento enquanto se decepa, passando a existir como Sant Ana e Myriam. Em Parasceve, um dos seus últimos livros publicados em vida, Llansol apresenta figuras sem nome (a mulher, Alguém-texto, Alguémuniverso, criança-ruah) que perscrutam e experimentam o ruah no aprendizado que habita a dispersão da existência, depois e com a decepação. As imagens de Llansol em sua escrita habitam a interlocução do pensamento e o texto, se posicionando num embate frontal e ativo em relação à formação do continente europeu e sua herança judaico-cristã, no/com/pelo texto. Tais imagens são companheiras de Llansol num questionamento e numa revisão dessa cultura e do enrijecimento que ela instaura, subjugando o possível. Nesse sentido, a escrita de Llansol é, para esta tese, um enfrentamento pela leitura e com a leitura, perscrutando a expanção da linguagem e as possibilidades da existência em sua formulação no pensamento. / [en] This study investigates reading as a mutational act and inquires how reading - being also a way of writing - provokes mutations. Reading presented as a mutation appears in many of Maria Gabriela Llansol s writings. Also, according to her perception of the Dominican friar Giordano Bruno s writings, mutation is death, understood as a dissolution. The dissertation s field of analysis ranges between love and ruah - Llansol s word for the breath that animates life, mainly present and active in childhood. Two of her more than thirty books, published in life and posthumously, engage in a dialogue with this research: Contos do Mal
Errante (1986), and Parasceve, puzzles e ironias (2001). The first one happens around Llansol s return to Portugal, after a 20-year self-exile in Belgium. In that book, a unique love between three figures caused a bend in her writing. As for the second one, it is one of her last works published in life. In it, figures lose their names and, with the ruah, dive into the dispersion of existence. LLansol claims that love is a strength and moves the world in a non-romantic way. It causes loopholes in the order and the establishment; it calls for a complete detachment from rules and creates an open body available for mutation. The images built by
her converse with philosophy, and the author perceives children as ruah s carriers. In Parasceve, the children operate their body movement as a movement of thought. In order to communicate with this process, the concepts of sever (Jean-Luc Nancy) and nudity of thought (Maria Gabriela Llansol) became necessary for this study. Consequently, Um Beijo Dado Mais Tarde, from 1990, is another of
Llansol s book significant for this investigation. In it, the statue of Sant Ana teaching Mary to read experiments many changes and presents itself as Sant Ana and Myriam, another woman who accompanies Témia, the girl who feared the imposture of the tongue. The three figures dismantle by the author are concepts of Judeo-Christian culture about the formation of the European continent; they are Llansol s companions in a quest and a revisitation, through the text and with the text, of that culture and the stiffening it establishes, subduing the possible in the face of what is so because it is so. In this sense, Llansol s writing is, for this dissertation, a possible confrontation by reading and with reading, expanding
language, and the possibilities of existence.
|
7 |
'Olhar no olhar do olhar sem fim': a figura na obra de Maria Gabriela Llansol / 'Olhar no olhar do olhar sem fim': the 'figure' in Maria Gabriela Llansol's workMonteiro, Winnie Wouters Fernandes [UNESP] 06 July 2017 (has links)
Submitted by WINNIE WOUTERS FERNANDES MONTEIRO null (winniewouters@hotmail.com) on 2017-11-08T21:01:23Z
No. of bitstreams: 1
tese pronta completa 1.pdf: 2472614 bytes, checksum: da42f98d281866ea35811f45ece6ae0e (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-11-21T13:55:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1
monteiro_wwf_dr_sjrp.pdf: 2472614 bytes, checksum: da42f98d281866ea35811f45ece6ae0e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-21T13:55:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
monteiro_wwf_dr_sjrp.pdf: 2472614 bytes, checksum: da42f98d281866ea35811f45ece6ae0e (MD5)
Previous issue date: 2017-07-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A presente pesquisa tem como objetivo investigar a “figura” e a sua importância enquanto ser da escrita de Maria Gabriela Llansol. As “figuras” surgem nesse “texto” enquanto “nós construtivos” (LLANSOL, 2011, p. 121), que diferem da categoria de personagem por não se limitarem ao conceito de pessoa ou à semelhança com o humano. Elas se fazem enquanto “imagem” dotadas de um princípio de vida e a busca a que se dirigem visa encontros nos quais haja um crescimento recíproco entre os seres. É nesses encontros também que se dá o modo pelo qual o espaço textual, que é o próprio meio em que as “figuras” caminham, se amplia, simultaneamente à compreensão que passam a ter sobre ele. Em vista do vínculo entre a “figura” e o espaço textual, este trabalho parte da tese de que a “figura” é tanto o ponto de partida como o limiar do “texto” de Maria Gabriela Llansol, na medida em que a ela convergem os principais processos que distinguem a obra da autora, ao mesmo tempo que é a “figura” a responsável por dar a ver, ou não, os caminhos por essa escrita. Como alicerce para tal afirmação, discorreu-se acerca da dinâmica entre a ética e a estética, trazida pela denominação que a autora dá a sua escrita – “textualidade” –, e sobre a direção à qual o “texto” se abre enquanto caminho para as “figuras” – o “há” –, na qualidade de “verdade” pertinente a cada ser. A partir dessas análises foi possível notar que é de acordo com a disposição do “olhar” de cada “figura”, da abertura que cada uma dá ao Belo, que as diversas vias dessa escrita se abrem. / This study seeks to examine the “figure” and its importance as being in the writing of Maria Gabriela Llansol. The “figures” emerge in this “text” as “constructive selves” (LLANSOL, 2011, p. 121, my translation) that differ from the character as a category for neither being limited to the concept of person nor to the resemblance with the human. They come into being as “images” with a principle of life of their own and their search is for encounters in which there is mutual growth between these beings. Also, it is in these encounters that the textual space, which is the medium where the “figures” roam, is widened simultaneously to their understanding of it. Considering the links between the “figure” and the textual space, this study defends the thesis that the “figure” is both the starting point and the brink of Maria Gabriela Llansol’s “text”, since it is towards the “figure” that the main defining processes of her work converge, at the same time that the “figure” is responsible for revealing or not the ways through that writing. To form the background for this assertion, the present study looked into the dynamics between ethics and aesthetics, brought into being by the author’s calling her writing “textuality” and the direction towards which the “text” opens itself up as the path to these “figures” – the “there is” – seen as the “truth” belonging to each being. These analyses showed that it is according to the disposition of the “look” of each “figure”, to the opening of each one of them to beauty, that the various paths of this writing are opened.
|
Page generated in 0.0623 seconds