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Percepção de mães sobre vínculo e separação de seus bebês em uma unidade prisional feminina na cidade de São Paulo-SP /

Torquato, Aneliza de Lima. January 2014 (has links)
Orientador: Lígia Ebner Melchiori / Banca: Gimol Benzaquen Perosa / Banca: Marianne Ramos Feijó / Resumo: A população prisional feminina brasileira aumentou em quase 100% em seis anos. No entanto, nota-se carência de pesquisas que abordem o encarceramento de mulheres, principalmente das que estão com seus bebês na prisão. A Lei 11.942/2009, em seu artigo 89, garante à mãe ficar com seu filho durante no mínimo seis meses, dependendo das condições estruturais da prisão. Assim, a permanência dos bebês com suas mães na prisão é temporária. Esta pesquisa teve como objetivo compreender o processo de estabelecimento do vínculo mãe-bebê e o processo de separação, do ponto de vista materno, no âmbito de uma unidade prisional feminina. Participaram cinco mães, com idade entre 21 e 34 anos que estavam presas pela primeira vez. Para a coleta de dados utilizou-se de uma Ficha de dado sócio demográfico e de uma entrevista semiestruturada, realizada individualmente, gravada e transcrita na íntegra, para avaliar dois momentos: o primeiro, quando as mães estavam com seus bebês na prisão e, o segundo, quando apenas uma mãe do grupo permaneceu na prisão após vivenciar a separação do filho. Os conteúdos das entrevistas passaram pela análise de discurso. Foi possível constatar que a vivência da maternidade no cárcerer é permeada por sentimentos de perdas, medos, culpa, solidão, insegurança e sofrimento em virtude de possibilidade de separação do filho. Comprovou-se que nesse período, de aproximadamente seis meses de convivência com os bebês, a relação se torna muito intensa, já que a rotina é praticamente a mesma, onde a maior obrigação é o cuidado com a criança. As participantes se mostraram muito cuidadosas e amorosas com os filhos, capazes de exercer a maternidade. Todavia, todas as manifestações sentimento de culpa por manter os filhos naquele ambiente e o descaso da instituição para com seus bebês, tanto em relação a atendimento médico quanto a alimentação e acesso a meios materiais para o cuidado... / Abstract: Brazilian female prision population increasead by almost 100% in six years. However, it was noted that is a lack of research regarding to imprisonment of women, especially those which are with their babies in prison. The law 11.942/2009, article 89 ensures the mother to stay with your child for at least six months, depending on the structural conditions of imprisonment. Thus, the stay of babies with their mothers in prison is temporary. This research goal was to understand the process of establishing of mother-infant link and the process of separation from the maternal point of view, under a women's prison unit. Five mothers participated of this research. They were between 21 and 34 years old and are arrested for the firs time. To collect data for the research, was utilized a form of socio-demographic data and was applied and individualized semi-structured interview which was recorded and full transcribed in order to evaluate two moments: first, when the mothers were with their babies in prison, and second, when only one mother o the groupo remained in the prison after the serparation of her child. The contents of the interviews passed through discourse analysis. It was found that the experience of motherhood in prison is permeated by feelings of loss, fears, guilt, loneliness, insecurity and suffering due to the possibility of separation of the child. It was shown that in this period, approximately six months of living with their babies, the relationship becomes too intense, since the routine is pretty much the same, where the greatest obligation is to care of the child. The participants were very caring and loving with the children able to pursue motherhood. However, all of them expressed feeling of guilt for keeping their children in that environment and the negligence of institution with their babies, in relation to medical care, food and access to material resources for child care. The study points to the needs for greater physical... / Mestre
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Existe um direito de ter filhos?

Couto, Michelle Cristine Assis January 2007 (has links)
196 p. / Submitted by Simone Silva (simogui@ufba.br) on 2013-03-15T16:29:49Z No. of bitstreams: 1 MICHELLE CRISTINE ASSIS COUTO - DISSERTAÇÃO FINAL.pdf: 818943 bytes, checksum: 83a1dbcabd300b28fb7f74a4cf44b8b9 (MD5) / Approved for entry into archive by Simone Silva(simogui@ufba.br) on 2013-03-15T16:30:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 MICHELLE CRISTINE ASSIS COUTO - DISSERTAÇÃO FINAL.pdf: 818943 bytes, checksum: 83a1dbcabd300b28fb7f74a4cf44b8b9 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-03-15T16:30:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MICHELLE CRISTINE ASSIS COUTO - DISSERTAÇÃO FINAL.pdf: 818943 bytes, checksum: 83a1dbcabd300b28fb7f74a4cf44b8b9 (MD5) Previous issue date: 2007 / Ao longo dos anos a civilização humana assistiu mudanças que alteraram consideravelmente o papel da mulher na sociedade. O recurso à contracepção permitiu que a mesma se tornasse mais livre, controlando a sua aptidão para a procriação. Este fator, inquestionavelmente exerce uma influência determinante na concepção do projeto de maternidade, já que, muitas vezes, por optar pelo estabelecimento de uma condição econômica mais segura, os casais, postergam a decisão de engendrar filhos e esbarram-se em limites cronológicos, que impedem ou dificultam uma gestação através das vias naturais. Ademais, situam-se em outras causas a esterilidade, que desde tempos primórdios representa um desvalor para o ser humano e que não raro o conduz ao sofrimento e estigmatização. Diante de sua constatação, em muitos casos, se verifica um desejo irrepreensível e intenso de superação do diagnóstico, mediante os métodos científicos que prometem a materialização do desejo por uma descendência biológica. Todavia a expressão do desejo por um filho pode converter-se numa reivindicação do direito a ter um filho, instalando em nosso cenário jurídico um tormentoso debate do qual se ocupa o presente trabalho. / Salvador
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Empregadas domésticas gestantes

Fediuk, Marínea Maria January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia / Made available in DSpace on 2013-07-16T01:53:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 220875.pdf: 1059345 bytes, checksum: 5b8a520448bbb943df7a54853d488f22 (MD5) / Este trabalho tem como objetivo discutir os sentidos que mulheres empregadas domésticas atribuem à maternidade, durante a vivência do processo gestacional. Cinco empregadas domésticas de um município do estado de Santa Catarina, Brasil, foram entrevistadas a partir de um roteiro semi-estruturado organizado em blocos temáticos que focalizaram a família de origem, a conjugalidade, as condições e regime de trabalho, e o processo de gestação em curso. O material obtido foi trabalhado por meio de análise temática de conteúdo. O que se pôde perceber é que essas mulheres confirmam os dados brasileiros. A presença de reduzido número de contratos formais de trabalho vulnerabiliza o grupo no que diz respeito a direitos como o da Licença Maternidade, que garante 120 dias de ausência ao trabalho, com remuneração garantida pelo Estado. A falta de consciência de seus direitos e, sobretudo, o medo das conseqüências de sua reivindicação, como a perda do emprego, torna essas mulheres vulneráveis à exploração social. O emprego doméstico ocupa um grande contingente de mulheres oriundas das camadas populares que substituem as das camadas médias na lida diária que ainda não é dividida com os homens. A realidade dessas mulheres do Sul do Brasil demonstra que o sentido da maternidade é construído de forma singular, havendo relações com o contexto sócio-histórico em que estão inseridas. Os fatores de classe sócio-econômica, etnia e gênero perpassam os sentidos que cada uma delas atribui à maternidade. As variações demonstram permanências de um modelo histórico inculcado pelos discursos médicos e religiosos: a mulher mãe que cuida, que se sacrifica, que sofre
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Estudo comparativo de mães adolescentes e adultas sobre o cuidado pós-natal : implicações assistências e educativas

Luz, Anna Maria Hecker January 1987 (has links)
O estudo, de natureza comparativo-correlacional, tem, como objetivos : a) caracterizar as mulheres adolescentes e adultas que se tornam mães; b) identificar os conhecimentos de saÚde que elas possuem sobre cuidado pÓs-natal; c) verificar a relação entre tais conhecimentos e as demais variáveis - idade, escolaridade, nível socioeconomico, paridade, experiência no cuidado do recém-nascido, realização de pré-natal e orientações recebidas na gestação. Inicialmente , focaliza os aspectos do desenvolvimento na adolescência e as implicações desta frente a maternidade. Completa-se o estudo com pesqu1sa de campo, feita mediante entrevista com oitenta e sete mães internadas, quando do pÓs-parto, em três maternidades de Porto Alegre ( RS). O tratamento estatístico envolveu métodos e técnicas descritivos, Coeficiente Alfa de Cronbach, Teste de Correlação de Pearson e regressão múltipla, quando apropriados. Os resultados demonstraram a necessidade de atendimento diferenciado para as adolescentes-mães. Finalmente, apresentam-se as implicaçÕes do estudo, mediante proposta de um programa educativo de saúde para as jovens mães. / This investigation is a comparative and correlational study, that has the follow ing objectives: a) to caracterize the adolescent and adult women who g1ve birth ; b) to identify their level of health knowledge about postnatal care; c) to verify the rel ationship between health knowledge and the variables - age, schooling , socioeconomic level, parity, experience 1n caring for newborn infants, attendance to prenatal outpatient clinic and health counseling received during pregnancy . In its first part, the study focuses on adolescence and its implications for maternity. The next part presents a field of survey with eighty seven interviews with mothers after giving birth in three maternities of the city of Porto Alegre. The statistical analysis of the data consisted of descritive methods such as Cronbach's Alfa coefficient, Pearson correlation and multiple regression. The results indicate the need for special assistance for adolescent mothers. In the last part, the implications of the study are presented in a proposal for an educative health program for young mothers.
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'Com Quem Os Filhos Ficarão?' Representações Sociais da Guarda Após a Separação Conjugal

SCHNEEBELI, F. C. F. 16 May 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:10:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_3967_.pdf: 878391 bytes, checksum: ac8f7d3793e56fc12de4697ea2cf7db3 (MD5) Previous issue date: 2011-05-16 / Este trabalho objetivou investigar as representações sociais da guarda de filhos em caso de separação conjugal e teve como base a Teoria das Representações Sociais de Serge Moscovici. Compartilhar a criação dos filhos é uma tarefa inerente ao poder familiar e é exercida na constância do casamento ou da união estável. O tema se torna controverso quando há ruptura conjugal e surge a necessidade de discutir com quem os filhos ficarão. No Brasil, na maior parte dos casos, a guarda é entregue à mãe, pois parte-se do princípio de que é natural que os filhos sejam criados pelas mães, com o auxílio dos pais. Contudo, a relativização dessa concepção naturalista da maternidade ganhou destaque com a edição da lei que instituiu a guarda compartilhada no ordenamento jurídico brasileiro em 2008. Para averiguar o que pensam sobre essa nova possibilidade, foram escolhidos 30 sujeitos moradores da Grande Vitória/ES, com curso superior e idade média de 40 anos, sendo 15 mães e 15 pais de filhos menores de idade. Os instrumentos utilizados foram uma entrevista e um questionário, abordando os seguintes temas: reflexão e decisão acerca da separação, concretização da separação, vida após a separação, e guarda de filhos. As respostas foram gravadas em áudio e transcritas. Os dados foram analisados por meio de análise de conteúdo temática. Os resultados principais indicam que, na fase de reflexão e decisão acerca da separação, o bem-estar psicológico dos filhos foi a preocupação referida com maior frequência pelos sujeitos e que a reação dos filhos influencia a decisão sobre a separação do casal. Na fase de concretização da separação, para a maior parte dos sujeitos, os filhos devem ficar com a mãe quando o casal se separa, e considera que a opinião dos filhos influencia na decisão dos pais sobre a guarda e a visitação. Na fase após a separação, as preocupações mais referidas pelos sujeitos foram o bem-estar psicológico dos filhos e participar ativamente da vida dos filhos. Os elementos que compuseram a representação social de guarda unilateral foram guarda materna, exclusividade de um genitor e exclusão do outro, e desacordo entre os ex-cônjuges. Na representação social de guarda compartilhada os elementos encontrados foram igualdade de convívio entre genitores e filhos, divisão de responsabilidades sobre os filhos entre os genitores, acordo e/ou amizade entre os genitores, além de diversidade de ambientes, que invoca tanto a noção de fonte de aprendizado para os filhos quanto a possibilidade de haver confusão na educação. Os resultados indicam que a preferência pela guarda unilateral e a resistência à guarda compartilhada relacionam-se com as representações sociais da maternidade e da paternidade, as quais tomam a figura materna como central na criação dos filhos. Palavras-chave: parentalidade.
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Um Senhor de Família : Representações Sociais de Paternidade de Jovens Pais e Não Pais

DRAGO, A. B. 17 August 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:10:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4920_agnes_bonfa_drago_dissertacao_mestrado.pdf: 1513813 bytes, checksum: 4a22a41cf0289d14c041a8e1b93fe38e (MD5) Previous issue date: 2012-08-17 / Por também ser uma construção social, a noção de masculino e de feminino não estão resguardadas de influências dos contextos histórico, socioeconômico e cultural na qual se encontram. Para melhor compreender o fenômeno da paternidade sob a perspectiva masculina, sobretudo em uma fase com poucos consensos (a juventude), realizamos um estudo com duas frentes. Em uma delas, entrevistamos quatro jovens que se tornaram pais entre os 17 aos 24 anos, sendo dois de inserção socioeconômica média e dois de inserção socioeconômica baixa. Neste estudo, além de identificar as representações sociais de paternidade e maternidade, também nos interessou desvendar as práticas parentais e as mudanças ocorridas com o advento da paternidade para estes jovens. Ao mesmo tempo, aplicamos um questionário a 60 rapazes também nesta faixa etária, com o objetivo de captar quais as suas representações sociais de paternidade e maternidade, por meio da técnica de evocação livre. Utilizamos a Teoria das Representações Sociais por avaliar que ela nos possibilita captar os conteúdos estáveis e centrais nas representações, bem como sua mobilidade e articulação com as práticas sociais. Estas duas formas de abordar o fenômeno, conjugadas, decorrem também de uma preocupação em observar a existência da noção da nova paternidade, destacada em alguns estudos; bem como identificar possíveis semelhanças e divergências nas representações desses jovens (de uma mesma geração) levando em consideração, além de sua experiência enquanto pai, as posições econômicas e socioculturais em que se encontram. O software EVOC e o método fenomenológico foram utilizados para a análise dos dados. Observamos que as representações dos sujeitos entrevistados permanecem bastante tradicionais, embora tenhamos visto elementos que remetem à questão da nova paternidade. Além disso, também observamos que a vivência da paternidade trouxe alguns elementos diferenciados do que seja paternidade e maternidade para jovens pais e não pais.
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Parentalidade Prematura: Um Estudo Sob a Ótica da Teoria das Representações Sociais

BARROS, S. M. M. 18 December 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:10:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_2471_.pdf: 923642 bytes, checksum: 92aa61b5e9764fead6ed05759ac6579b (MD5) Previous issue date: 2007-12-18 / A maneira como os casais reagem e enfrentam o nascimento prematuro de um filho depende de como compreendem e vivenciam esta nova experiência. Esta, por sua vez, está associada aos significados atribuídos à maternidade e à paternidade, ou seja, às representações de maternidade e paternidade. Partindo desse pressuposto, a presente pesquisa teve como objetivo compreender, sob a luz da Teoria das Representações Sociais (TRS), a experiência de casais cujos recém-nascidos prematuros encontravam-se internados em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Foram realizadas entrevistas individuais com roteiro semi-estruturado com 20 casais cujos filhos estavam internados em UTINs de hospitais de Recife-PE. O roteiro de entrevista abarcou os seguintes temas: gravidez/parto; diagnóstico do recém-nascido; filho; maternidade; paternidade; impactos da experiência no relacionamento conjugal e estratégias de enfrentamento. Para a análise dos dados recorreu-se à proposta metodológica da Grounded Theory, a qual permite a elaboração de uma teoria sobre os dados por meio da construção de estruturas sobre fenômenos identificados ao longo do processo de análise. Três fenômenos emergiram da análise de dados: Entrando em contato com uma situação de alto-risco; Lidando diariamente com a dor e Aprendendo a ser pai e mãe prematuros. Tais fenômenos permitiram compreender a dinâmica das representações sociais, sobretudo de maternidade e paternidade, na experiência dos casais estudados. As representações sociais atuaram na interpretação da nova realidade; propiciaram e sofreram influência de sentimentos e emoções de pais e mães e orientaram as estratégias de enfrentamento. Ao mesmo tempo, essas representações sofreram influências constantes do contexto, das relações estabelecidas neste e das estratégias de enfrentamento adotadas pelos casais. A presente pesquisa psicossocial alerta para a importância de se considerar o papel do contexto sócio-cultural na investigação das experiências vivenciadas pelos sujeitos na arena da saúde. Pretende também subsidiar propostas de intervenção voltadas aos pais e mães prematuros com o objetivo de facilitar o enfrentamento da situação e a aprendizagem do exercício da parentalidade prematura. Palavras-chave: recém-nascido prematuro, estratégias de enfrentamento.
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Empregadas domésticas gestantes

Fediuk, Marínea Maria January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia / Made available in DSpace on 2013-07-16T00:27:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 221303.pdf: 1059345 bytes, checksum: 5b8a520448bbb943df7a54853d488f22 (MD5) / Este trabalho tem como objetivo discutir os sentidos que mulheres empregadas domésticas atribuem à maternidade, durante a vivência do processo gestacional. Cinco empregadas domésticas de um município do estado de Santa Catarina, Brasil, foram entrevistadas a partir de um roteiro semi-estruturado organizado em blocos temáticos que focalizaram a família de origem, a conjugalidade, as condições e regime de trabalho, e o processo de gestação em curso. O material obtido foi trabalhado por meio de análise temática de conteúdo. O que se pôde perceber é que essas mulheres confirmam os dados brasileiros. A presença de reduzido número de contratos formais de trabalho vulnerabiliza o grupo no que diz respeito a direitos como o da Licença Maternidade, que garante 120 dias de ausência ao trabalho, com remuneração garantida pelo Estado. A falta de consciência de seus direitos e, sobretudo, o medo das conseqüências de sua reivindicação, como a perda do emprego, torna essas mulheres vulneráveis à exploração social. O emprego doméstico ocupa um grande contingente de mulheres oriundas das camadas populares que substituem as das camadas médias na lida diária que ainda não é dividida com os homens. A realidade dessas mulheres do Sul do Brasil demonstra que o sentido da maternidade é construído de forma singular, havendo relações com o contexto sócio-histórico em que estão inseridas. Os fatores de classe sócio-econômica, etnia e gênero perpassam os sentidos que cada uma delas atribui à maternidade. As variações demonstram permanências de um modelo histórico inculcado pelos discursos médicos e religiosos: a mulher mãe que cuida, que se sacrifica, que sofre
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Percepção de mães sobre vínculo e separação de seus bebês em uma unidade prisional feminina na cidade de São Paulo-SP

Torquato, Aneliza de Lima [UNESP] 28 July 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-12-02T11:16:44Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-07-28Bitstream added on 2014-12-02T11:21:42Z : No. of bitstreams: 1 000795450.pdf: 1305216 bytes, checksum: 2003a6dcdf941e2c239120ae3660c461 (MD5) / A população prisional feminina brasileira aumentou em quase 100% em seis anos. No entanto, nota-se carência de pesquisas que abordem o encarceramento de mulheres, principalmente das que estão com seus bebês na prisão. A Lei 11.942/2009, em seu artigo 89, garante à mãe ficar com seu filho durante no mínimo seis meses, dependendo das condições estruturais da prisão. Assim, a permanência dos bebês com suas mães na prisão é temporária. Esta pesquisa teve como objetivo compreender o processo de estabelecimento do vínculo mãe-bebê e o processo de separação, do ponto de vista materno, no âmbito de uma unidade prisional feminina. Participaram cinco mães, com idade entre 21 e 34 anos que estavam presas pela primeira vez. Para a coleta de dados utilizou-se de uma Ficha de dado sócio demográfico e de uma entrevista semiestruturada, realizada individualmente, gravada e transcrita na íntegra, para avaliar dois momentos: o primeiro, quando as mães estavam com seus bebês na prisão e, o segundo, quando apenas uma mãe do grupo permaneceu na prisão após vivenciar a separação do filho. Os conteúdos das entrevistas passaram pela análise de discurso. Foi possível constatar que a vivência da maternidade no cárcerer é permeada por sentimentos de perdas, medos, culpa, solidão, insegurança e sofrimento em virtude de possibilidade de separação do filho. Comprovou-se que nesse período, de aproximadamente seis meses de convivência com os bebês, a relação se torna muito intensa, já que a rotina é praticamente a mesma, onde a maior obrigação é o cuidado com a criança. As participantes se mostraram muito cuidadosas e amorosas com os filhos, capazes de exercer a maternidade. Todavia, todas as manifestações sentimento de culpa por manter os filhos naquele ambiente e o descaso da instituição para com seus bebês, tanto em relação a atendimento médico quanto a alimentação e acesso a meios materiais para o cuidado... / Brazilian female prision population increasead by almost 100% in six years. However, it was noted that is a lack of research regarding to imprisonment of women, especially those which are with their babies in prison. The law 11.942/2009, article 89 ensures the mother to stay with your child for at least six months, depending on the structural conditions of imprisonment. Thus, the stay of babies with their mothers in prison is temporary. This research goal was to understand the process of establishing of mother-infant link and the process of separation from the maternal point of view, under a women's prison unit. Five mothers participated of this research. They were between 21 and 34 years old and are arrested for the firs time. To collect data for the research, was utilized a form of socio-demographic data and was applied and individualized semi-structured interview which was recorded and full transcribed in order to evaluate two moments: first, when the mothers were with their babies in prison, and second, when only one mother o the groupo remained in the prison after the serparation of her child. The contents of the interviews passed through discourse analysis. It was found that the experience of motherhood in prison is permeated by feelings of loss, fears, guilt, loneliness, insecurity and suffering due to the possibility of separation of the child. It was shown that in this period, approximately six months of living with their babies, the relationship becomes too intense, since the routine is pretty much the same, where the greatest obligation is to care of the child. The participants were very caring and loving with the children able to pursue motherhood. However, all of them expressed feeling of guilt for keeping their children in that environment and the negligence of institution with their babies, in relation to medical care, food and access to material resources for child care. The study points to the needs for greater physical...
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Dispositivo da maternidade : mídia e produção agonística de experiência

Marcello, Fabiana de Amorim January 2003 (has links)
Esta pesquisa parte da constatação de que, ao final do século XVII, um dispositivo da maternidade foi organizado para responder a uma urgência – ligada principalmente à formação dos Estados Nacionais no âmbito europeu. A partir desse ponto, o objetivo principal foi o de caracterizar as formas pelas quais o dispositivo em questão é operacionalizado na mídia contemporânea para a constituição de uma experiência materna – a qual, no sentido dado por Michel Foucault, refere-se a uma articulação entre campos de saber, formas de normatividade e modos de subjetivação. Pretendeu-se identificar: a) a constituição de uma rede de sentidos criada em função de objetivações tanto dos sujeitos-mãe como de diferentes modalidades maternas – rede que institui, reforça e contribui a produção agonística de práticas de maternização; b) a instauração de relações de poder (bem como de pontos de resistência) a partir da relação desigual entre o sujeito-mãe e sujeito-pai e, igualmente, entre as modalidades maternas (mães-homossexuais, mães-adolescentes, mães-solteiras etc.) objetivadas pelo dispositivo da maternidade; c) a organização de tecnologias do eu preponderantemente direcionadas ao apelo e veiculação de procedimentos voltados para a relação dos indivíduos-mãe consigo mesmos, estabelecendo, com isso, modos de subjetivação feminina precisos. Para tanto, dois conjuntos de materiais compõem o corpus de análise desta pesquisa O primeiro conjunto é constituído por narrativas midiáticas, retiradas de reportagens das revistas Veja e Caras, sobre certas personagens mães-famosas: Cássia Eller, Luciana Gimenez, Vera Fischer e Xuxa. O segundo conjunto é composto por uma gama de matérias extraídas da revista Crescer, do período de janeiro de 2001 a julho de 2002. Concluo argumentando que a experiência materna produzida por este dispositivo está alicerçada em três grandes práticas: na fixação de sentidos entre sujeito-mãe e sujeito-mulher; na relação agonística entre diferentes modalidades maternas as quais aqui são tornadas objetos discursivos para a instauração de uma normatividade materna; na evidência de que, no dispositivo da maternidade e para o sujeito-mãe, cuidar de si é cuidar do outro (de seu/sua filho/a).

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