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Avaliação do uso profilático de omeprazol em pacientes internados no hospital estadual Américo Brasiliense /

Abjaude, Samir Antonio Rodrigues. January 2015 (has links)
Orientador : Patrícia de Carvalho Mastroianni / Banca: Leonardo Régis Leira Pereira / Banca: Natália Valadares de Moares / Resumo: Introdução. O omeprazol é amplamente administrado e, na maioria das vezes, o uso é efetivo e seguro. No entanto, estudos avaliaram que o omeprazol foi o medicamento mais relacionado com a admissão hospitalar devido RAM. Tais RAM talvez possam ser explicadas devido ao uso abusivo ou prescrição irracional de omeprazol. Todavia, não foi avaliado o risco e o benefício do uso profilático do omeprazol, considerando o uso aprovado e o uso não aprovado, e as consequências para a segurança do paciente. Objetivo. Identificar e avaliar o risco de ocorrência de EAM e o benefício através da efetividade do uso profilático de omeprazol em pacientes internados. Método. Conduziu-se um estudo coorte observacional de agosto a outubro de 2013 e dezembro/2013 a maio/2014, no Hospital Estadual Américo Brasiliense. Os pacientes internados foram classificados em três grupos: a) uso de omeprazol profilático aprovado, b) uso de omeprazol profilático não aprovado; c) não uso de omeprazol. Foram excluídos os pacientes que fizeram uso de omeprazol não profilático. Os pacientes foram monitorados diariamente com auxílio do roteiro de investigação adequado previamente. Os dados foram tabulados segundo a presença ou ausência de efetividade e de eventos adversos nos três grupos. Resultados. Foram monitoradas 427 hospitalizações, sendo 136 expostos ao omeprazol profilático não aprovado e 52 expostos ao omeprazol profilático aprovado. Identificaram-se apenas dois casos de suspeita de inefetividade e 14 de eventos adversos. Observou-se diferença significativa na concentração sérica da creatinina e ureia para os pacientes que usavam omeprazol profilático aprovado. Conclusão. Há duas vezes mais pacientes expostos ao omeprazol profilático não aprovado comparado ao uso aprovado. Não houve associação do omeprazol profilático com fator de risco, no entanto, houve diferença significativa no... / Abstract: Introduction. Omeprazole is a widely used drug; in most cases, it is effective and safe. However, studies have found omeprazole to be the drug most frequently related to hospital admissions due to adverse drug reactions (ADRs). The ADRs could have occurred as a result of abuse or irrational prescribing of omeprazole. Despite that possibility, the risks and benefits of prophylactic omeprazole considering the approved and off-label uses and the potential consequences for patient safety have not been assessed. Objective. To identify and assess the risk of adverse drug events and the benefit provided by the effective use of prophylactic omeprazole in hospitalized patients. Methods. This observational cohort study was conducted from August to October 2013 and December 2013 to May 2014 at the Américo Brasiliense State Hospital. The inpatients were classified into three groups: a) approved use of prophylactic omeprazole b) off-label use of prophylactic omeprazole, and c) not using omeprazole. Patients who used no prophylactic omeprazole were excluded. The patients were monitored daily with the aid of a pre-established research protocol. Data were tabulated according to drug effectiveness or ineffectiveness and presence of adverse events in the three groups. Results. A total of 427 hospitalized patients were monitored in the study. Of these, 136 patients were exposed to prophylactic omeprazole used off-label and 52 exposed to on-label use of prophylactic omeprazole. Two cases of suspected ineffectiveness and 14 adverse events were recorded. There was a significant difference in serum creatinine and urea for patients using on-label prophylactic omeprazole. Conclusion. There are twice as many patients using off-label prophylactic omeprazole as patients using it for approved indications. There was no association of prophylactic omeprazole with risk factors, but there was a significant difference in the increase in serum creatinine and urea for ... / Mestre
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Avaliação do uso profilático de omeprazol em pacientes internados no hospital estadual Américo Brasiliense

Abjaude, Samir Antonio Rodrigues [UNESP] 04 May 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-09-17T15:26:14Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-05-04. Added 1 bitstream(s) on 2015-09-17T15:45:57Z : No. of bitstreams: 1 000842358_20160501.pdf: 688314 bytes, checksum: c0e58d7c09371b47da4b8dfd21b13c6b (MD5) Bitstreams deleted on 2016-05-04T13:08:28Z: 000842358_20160501.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2016-05-04T13:09:32Z : No. of bitstreams: 1 000842358.pdf: 2362291 bytes, checksum: 607ef5f590e4380cff19bf4d439fa958 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introdução. O omeprazol é amplamente administrado e, na maioria das vezes, o uso é efetivo e seguro. No entanto, estudos avaliaram que o omeprazol foi o medicamento mais relacionado com a admissão hospitalar devido RAM. Tais RAM talvez possam ser explicadas devido ao uso abusivo ou prescrição irracional de omeprazol. Todavia, não foi avaliado o risco e o benefício do uso profilático do omeprazol, considerando o uso aprovado e o uso não aprovado, e as consequências para a segurança do paciente. Objetivo. Identificar e avaliar o risco de ocorrência de EAM e o benefício através da efetividade do uso profilático de omeprazol em pacientes internados. Método. Conduziu-se um estudo coorte observacional de agosto a outubro de 2013 e dezembro/2013 a maio/2014, no Hospital Estadual Américo Brasiliense. Os pacientes internados foram classificados em três grupos: a) uso de omeprazol profilático aprovado, b) uso de omeprazol profilático não aprovado; c) não uso de omeprazol. Foram excluídos os pacientes que fizeram uso de omeprazol não profilático. Os pacientes foram monitorados diariamente com auxílio do roteiro de investigação adequado previamente. Os dados foram tabulados segundo a presença ou ausência de efetividade e de eventos adversos nos três grupos. Resultados. Foram monitoradas 427 hospitalizações, sendo 136 expostos ao omeprazol profilático não aprovado e 52 expostos ao omeprazol profilático aprovado. Identificaram-se apenas dois casos de suspeita de inefetividade e 14 de eventos adversos. Observou-se diferença significativa na concentração sérica da creatinina e ureia para os pacientes que usavam omeprazol profilático aprovado. Conclusão. Há duas vezes mais pacientes expostos ao omeprazol profilático não aprovado comparado ao uso aprovado. Não houve associação do omeprazol profilático com fator de risco, no entanto, houve diferença significativa no... / Introduction. Omeprazole is a widely used drug; in most cases, it is effective and safe. However, studies have found omeprazole to be the drug most frequently related to hospital admissions due to adverse drug reactions (ADRs). The ADRs could have occurred as a result of abuse or irrational prescribing of omeprazole. Despite that possibility, the risks and benefits of prophylactic omeprazole considering the approved and off-label uses and the potential consequences for patient safety have not been assessed. Objective. To identify and assess the risk of adverse drug events and the benefit provided by the effective use of prophylactic omeprazole in hospitalized patients. Methods. This observational cohort study was conducted from August to October 2013 and December 2013 to May 2014 at the Américo Brasiliense State Hospital. The inpatients were classified into three groups: a) approved use of prophylactic omeprazole b) off-label use of prophylactic omeprazole, and c) not using omeprazole. Patients who used no prophylactic omeprazole were excluded. The patients were monitored daily with the aid of a pre-established research protocol. Data were tabulated according to drug effectiveness or ineffectiveness and presence of adverse events in the three groups. Results. A total of 427 hospitalized patients were monitored in the study. Of these, 136 patients were exposed to prophylactic omeprazole used off-label and 52 exposed to on-label use of prophylactic omeprazole. Two cases of suspected ineffectiveness and 14 adverse events were recorded. There was a significant difference in serum creatinine and urea for patients using on-label prophylactic omeprazole. Conclusion. There are twice as many patients using off-label prophylactic omeprazole as patients using it for approved indications. There was no association of prophylactic omeprazole with risk factors, but there was a significant difference in the increase in serum creatinine and urea for ... / FAPESP: 13/12681-2
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Propaganda de medicamentos: das estratégias persuasivas ao embate discursivo

Araújo, Carolina Pires January 2012 (has links)
Submitted by Erica Netto (nettoeri@icict.fiocruz.br) on 2012-11-06T17:42:13Z No. of bitstreams: 1 PPGICS CAROLINA ARAUJO.pdf: 2312817 bytes, checksum: 5b720c7776147c623b880e247003854f (MD5) / Made available in DSpace on 2012-11-06T17:42:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PPGICS CAROLINA ARAUJO.pdf: 2312817 bytes, checksum: 5b720c7776147c623b880e247003854f (MD5) / Segurança, eficácia, inovação e modernidade são alguns dos valores agregados ao medicamento no universo contemporâneo. Essa associação é decorrência de uma complexa gama de fatores. No entanto, pode-se dizer que um dos meios que valida tais atributos e impõe novas estratégias de significação é a publicidade. Afinal, é por meio dela que a indústria farmacêutica divulga seus produtos. Dessa maneira, fica praticamente impossível delimitar fronteiras entre a propaganda e o consumo de medicamentos. Não é difícil notar, assim, que a propaganda de medicamentos pode representar risco à saúde, caso não se comprometa com a divulgação de informação isenta, correta e segura. O problema é que, sem uma política efetiva no controle da promoção comercial de produtos farmacêuticos, as estratégias persuasivas encontram meios de driblar o que a legislação preconiza e as diferentes interpretações levam a controvérsias e dilemas, que passam a configurar o campo. Nesse sentido, o presente trabalho objetiva compreender os embates discursivos entre a indústria farmacêutica e o órgão fiscalizador da Vigilância Sanitária – a ANVISA. / Safety, effectiveness, innovation and modernity are some of the drug aggregates values in contemporary universe. This association is arisen from a complex range of factors. However, we can say that one way that validates these attributes and imposes new strategies of signification is the advertising. After all, is through it that the drug industry publicizes its products. Thus, it is virtually impossible to define boundaries between advertising and consumption of drugs. We can easily notice that the advertising of drugs may represent a health risk, if no compromise with the dissemination of the free, correct and safe information. The problem is that without an effective political on the control of the pharmaceutical products commercial promotion, persuasive strategies finds ways to circumvent what the law calls for and the different interpretations lead to controversies and dilemmas that come to set the field. Accordingly, the present study aims to understand the discursive battles between the pharmaceutical industry and the supervisory body of Health Surveillance – ANVISA.
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Effectiveness of whitening strips use compared with supervisioned dental bleaching – a systematic review and meta-analysis / Efetividade do uso de fitas de clareamento comparada ao clareamento dental supervisionado – revisão sistemática e meta-análise

Rosa, Giulia Rechia Vasconcellos da 15 April 2018 (has links)
Submitted by Rosangela Silva (rosangela.silva3@unioeste.br) on 2018-06-25T17:26:39Z No. of bitstreams: 2 Giulia Rechia Vasconcelos da Rosa.pdf: 1665574 bytes, checksum: d99a127a8e7bd4287f3110e3ca19d9fd (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-25T17:26:39Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Giulia Rechia Vasconcelos da Rosa.pdf: 1665574 bytes, checksum: d99a127a8e7bd4287f3110e3ca19d9fd (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2018-04-15 / Objetivo: Esta revisão sistemática e meta-análise foi realizada para avaliar a mudança de cor, risco e intensidade da sensibilidade dentária (SD) e irritação gengival (IG) e satisfação do paciente comparando tiras de clareamento dental em relação ao clareamento caseiro ou de consultório em pacientes adultos de qualquer idade. Fontes: Em 10 de agosto de 2017, efetuou-se uma pesquisa abrangente no MEDLINE via PubMed, Cochrane Library, Biblioteca Brasileira de Odontologia, banco de dados de Literatura em Ciências da Saúde da América Latina e Caribe (LILACS) e bancos de dados de citações, Scopus e Web of Science. Os resumos do International Association for Dental Research (IADR) (1990-2017), registros de ensaios inéditos e em curso, dissertações e teses também foram pesquisados. Seleção do estudo: Foram selecionados artigos relevantes que avaliaram Ensaios Clínicos Randomizados (ECR’s) paralelos e boca-dividida que compararam fitas clareadoras com clareamento caseiro ou de consultório em pacientes adultos de qualquer idade. Todos os artigos foram publicados antes de 10 de agosto de 2017. Foram identificados 4586 estudos e dois revisores realizaram a remoção de duplicatas, seleção de título e rastreamento de resumo, restando 14 estudos a serem incluídos na análise. A meta-análise foi realizada para a mudança de cor (ΔE*, ΔSGU), risco e intensidade de SD, risco de IG e satisfação do paciente, a partir de Escala Analógica Visual (EAV) usando modelo de efeitos aleatórios. Não houve diferença significativa na escala subjetiva com escala de cores (ΔSGU), risco e intensidade de SD, risco de IG e satisfação do paciente (p > 0,05). Porém, na escala objetiva com espectrofotômetro (ΔE), a mudança de cor foi maior no grupo de clareamento caseiro com peróxido de carbamida em comparação ao uso de fitas. Conclusão: Apesar de não ter sido identificada diferença nos tratamentos, deve-se interpretar esse resultado com cautela em vista escassez de ECR’s comparando tratamentos clareadores supervisionados com fitas clareadoras com baixo risco de viés. Relevância Clínica: Apesar da efetividade equivalente entre os tratamentos clareadores avaliados, na avaliação de ΔE*, o clareamento caseiro com peróxido de carbamida demonstrou melhor resultado em mudança de cor quando comparado com as fitas. Porém, este estudo não pode afirmar este resultado devido a alta varibialidade dos protocolos e presença de poucos estudos com baixo risco de viés. / Objective: A systematic review and meta-analysis were performed to evaluate the color change, risk and intensity of tooth sensitivity (TS), risk of gingival irritation (GI) and patient’s satisfaction comparing whitening strips versus dental bleaching in adult patients of any age made at home or in office. Methods: On August 2017 the literature was elletronically searched in MEDLINE via PubMed, Cochrane Library, Brazilian Library in Dentistry, Latin American and Caribbean Health Sciences Literature database (LILACS) and citation databases, Scopus and Web of Science. Abstracts from International Association for Dental Research (IADR) (1990–2017) unpublished and ongoing trials registries, dissertations and thesis were also searched. Study selection: It was selected relevant articles that evaluated parallel and split-mouth Randomized Clinical Trials (RCTs) that compared whitening strips versus dental bleaching made at home or in office in adult patients of any age group. All articles were published only before August 10th, 2017. 4586 studies were identified and two reviewers removed the duplicates, title and abstract screening, remaining 14 studies to be included on analysis. As Meta-analysis was conducted for color change in objective scale (ΔE*) and subjective scale (ΔSGU), risk and intensity of TS and risk of GI with Visual Analog Scale (VAS), and patient’s satisfaction using random effects model. No significant difference in ΔSGU, risk and intensity of TS, risk of GI and paient’s satisfaction was observed (p > 0.05). However in ΔE* evaluation, color change was higher on the tray group with carbamide peroxide when compared to strips group. Conclusion: Although no difference was identified in the comparative treatments, this result should be interpreted with caution in view of the existence of few ECRs comparing supervised bleaching treatments with whitening tapes with low risk of bias. Clinical Relevance: Despite the equivalent effectiveness among the bleaching treatments evaluated, on ΔE* evaluation, there was higher color change for at-home with carbamide peroxide group. However, this study cannot confirm this result due to the high varibiality of the protocols and the presence of few studies with low risk of bias.
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Avaliação do efeito citoprotetor do composto homeopático canova® em linhagem celular de rim de macaco verde africano (VERO) exposta ao fármaco dipirona sódica

BONFIM, Laís Teixeira 01 March 2018 (has links)
Submitted by JACIARA CRISTINA ALMEIDA DO AMARAL (jaciaramaral@ufpa.br) on 2018-05-07T17:39:51Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertaçao Bonfim,l.pdf: 1231590 bytes, checksum: 86a9fb61f83eb8bcd872767ed2f2b3f1 (MD5) / Approved for entry into archive by JACIARA CRISTINA ALMEIDA DO AMARAL (jaciaramaral@ufpa.br) on 2018-05-07T17:45:37Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertaçao Bonfim,l.pdf: 1231590 bytes, checksum: 86a9fb61f83eb8bcd872767ed2f2b3f1 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-07T17:45:37Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertaçao Bonfim,l.pdf: 1231590 bytes, checksum: 86a9fb61f83eb8bcd872767ed2f2b3f1 (MD5) Previous issue date: 2018-03-01 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O paracetamol, a dipirona sódica e o ibuprofeno estão entre os principais medicamentos isentos de prescrição médica disponíveis nas farmácias. Entre estes fármacos, a dipirona sódica tem se destacado na literatura como um dos medicamentos mais utilizados. Apesar de seu amplo uso, nosso grupo de pesquisa tem demostrado que a dipirona sódica apresenta efeitos genotóxicos e citotóxicos. Desta forma, são de grande importância estudos com medicamentos que proporcionem proteção ou que amenizem os eventuais danos causados por esta droga. O composto homeopático Canova® (CA) parece ser um bom candidato para esse fim, uma vez que ameniza os efeitos colaterais de medicamentos a ele associado. Portanto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o possível efeito citoprotetor do CA em linhagem celular de rim de macaco verde africano (VERO) exposta ao fármaco dipirona sódica utilizando os ensaios do cometa, apoptose e imunocitoquímica. Nossos resultados demonstaram através do teste do cometa que a dipirona sódica induziu um aumento no índice de dano (ID) ao DNA da linhagem VERO. No entanto, quando estas células foram co-tratadas com CA nas três concentrações estudadas, observou-se uma redução significativa no ID, o que indica um possível efeito antigenotóxico do CA. Quanto ao ensaio de apoptose e necrose observamos que a dipirona induziu um aumento na percentagem de apoptose tanto em 24 quanto em 48 h. Entretanto, quando este fármaco foi associado ao CA, foi observada uma redução significativa neste efeito nas três concetrações de CA + dipirona. No que diz respeito aos resultados de imunocitoquímica, foi demonstrado um aumento na expressão de caspase 8 e citocromo C quando as células foram expostas à dipirona; em contrapartida, o co-tratamento reduziu significativamente este efeito. Quanto à expressão de caspase 9, observamos que a dipirona induziu um aumento nesta atividade, porém o co-tratamento não apresentou a capacidade de reduzir tal efeito. Desta forma, desmonstrou-se, em nossas condições experimentais, que CA age como citoprotetor conta os danos causados pela dipirona. / Paracetamol, sodium dipyrone and ibuprofen are among the main medicines exempt from medical prescription available in pharmacies in Brazil. Sodium dipyrone is highlighted in the literature as one of the most commonly used drugs. Despite its wide use, our research group demonstrated that sodium dipyrone exerts genotoxic and cytotoxic effects. Therefore, studies with medicines that may provide protection or that ameliorate the possible damages caused by sodium dipyrone are very important. The homeopathic compound Canova® (CA) seems to be a good candidate for such purpose, since in combination with other drugs it seems to soften the side effects of such drugs. Therefore, the present work aims to evaluate the possible cytoprotective effect of CA on African green monkey kidney cell line (VERO) exposed to the drug sodium dipyrone using the comet, micronucleus, apoptosis and immunocytochemistry assays. Results obtained by the comet test showed that sodium dipyrone induces an increase in DNA damage index of the VERO line. However, when such cells were co-treated with CA at the three concentrations studied, a significant reduction in the ID was observed, indicating a possible antigenotoxic effect of CA. We observed in the apoptosis and necrosis assays that dipyrone induced an increase in the percentage of apoptosis in both 24 hours and 48 hours. However when the drug was associated with CA, a significant reduction in this effect was observed in the three concentrations of CA + dipyrone. Results on immunocytochemistry showed an increase in the expression of caspase 8 and cytochrome C when cells were exposed to dipyrone. On the other hand, co-treatment significantly reduced such effect. Expression of caspase 9 was also observed after dipyrone tratament, however, co-treatment did not reduce such effect. Therefore, in our experimental conditions CA acted as a cytoprotect agent against the damages induced by dipyrone.
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Consumo de medicamentos em adolescentes de escolas secundarias de Porto Alegre

Silva, Clecio Homrich da January 1998 (has links)
OBJETIVO: estudar o consumo de medicamentos em adolescentes de escolas de 2° Grau de Porto Alegre observando a prevalência de seus diferentes padrões de utilização crônico (por alguma doença crônica), sistemático (uso eventual por qualquer motivo) e agudo (nos últimos sete dias à aplicação do questionário) - e os grupos farmacológicos e substâncias mais consumidos. Além disso, correlacionar o tipo de escola, série e turno de estudo, idade e sexo dos alunos, escolaridade dos pais e consumo familiar de medicamento com os três padrões de consumo, verificando também a automedicação e o destino do medicamento após seu uso previsto. MATERIAL E MÉTODOS: este é um estudo transversal ou de prevalência, cujá amostra, representativa da população de escolares de 2° Grau de Porto Alegre (RS), consistiu de 1.311 alunos de 58 turmas, distribuídos em estratos proporcionais de escolas públicas e particulares, no ano de 1996. O questionário foi respondido, de forma individual e anônima, pelos alunos dentro da sala de aula. RESULTADOS: houve 3.664 declarações de uso de medicamentos, o que corresponde a 2,8 declarações por aluno. O consumo familiar de medicamentos · ocorreu em '65,6%, sendo a mãe dos alunos a maior consumidora (38,1%). O uso crônico de medicamentos ocorreu em 29,0% da amostra. Nele os grupos farmacológicos mais. consumidos foram hormônios e análogos (3:1 ,4% do consumo crônico) e medicamentos de ação sobre o sistema nervoso autônomo ,,. (13,8%). No grupo dos hormônios e análogos, os estrógenos/progestágenos foram os mais utilizados (75,3%); no outro, os simpaticomiméticos (93,2%). Na análise multivariada, os alunos de 38 série (RC=1, 78), com 17 anos ou mais (RC=1 ,53), do sexo feminino (RC=2, 7 4) e cujos familiares consumiram medicamentos (RC=1 ,51) apresentaram associação estatisticamente significativa de maior consumo. Excluindo-se o consumo de anticoncepcionais e mantendo-se o modelo de regressão logística anterior, permaneceu o maior consumo entre as alunas (RC=1,51) e entre aqueles que relataram. consumo de medicamentos nas famílias (RC=1 ,48}. O uso sistemático de medicamentos ocorreu em 81 ,2% da amostra, sendo os grupos farmacológicos mais consumidos analgésicos/ antiinflamatórios e antigotosos (50,6% do consumo sistemático), e medicamentos de ação sobre o sistema nervoso autônomo (11 ,9%). Os analgésicos/ antipiréticos/ antiinflamatórios (99,2%) foram os mais utilizados no primeiro grupo; no segundo, foram os simpaticomiméticos (77,4%). A substância mais utilizada foi o ácido acetilsalicílico (49,9%), seguido pelo paracetamol (20,2%) e pela dipirona (14,8%) no grupo dos analgésicos/antipiréticos/antiinflamatórios. Na análise multivariada, os alunos do sexo feminino (RC=3,0) apresentaram associação estatisticamente significativa de maior consumo, a qual também se manteve após a retirada dos anticoncepcionais do modelo de regressão logística (RC=2, 73). o uso agudo de medicamentos ocorreu em 49,5% da amostra. Os grupos farmacológicos mais consumidos foram analgésicos/antiinflamatórios e antigotosos (32,5% do consumo agudo), e hormônios e análogos {12,1%). Os analgésicos/antipiréticos/antiinflamatórios (98, 7%) e os estrógenos/ progestágenos (64,4%) foram mais utilizados respectivamente no primeiro e segundo grupo. O ácido Çlcetilsalicílico foi a substância analgésica mais consumida (42,4%), seguida pelo paracetamol (24,4%) e pela dipirona (15,5%). Na análise multivariada, os alunos com 17 anos ou mais (RC=1,48), do sexo feminino (RC=2,35) e cujos familiares consumiram medicamentos (RC=1,38) apresentaram associação estatisticamente significativa de maior consumo, a qual também se manteve entre alunos do sexo feminino (RC=1,87) e entre os que tinham 17 anos ou mais de idade (RC=1,54), após a retirada dos anticoncepcionais do modelo de regressão logística. No consumo sistemático de medicamentos, não houve supervisão médica em 66,8% dos casos: a mãe ·foi orientadora em 29,4%, e automedicação ocorreu em 4,9% dos cas.os. No consumo agudo, .em 53,3% das vezes não aconteceu supervisão médica, sendo a mãe orientadora em 21,2% e tendo havido automedicação em 6,6%. Quanto ao destino do medicamento, 72,0% dos alunos o guardavam, 20,3% o jogavam fora e 7,7%-lhe davam outro destino. CONCLUSÓES: os resultados finais do trabalho apontam para um elevado consumo de medicamentos, numa faixa etária teoricamente hígida, em todos os seus padrões de utilização, destacando-se o uso sistemático {81 ,2%), que oferece os maiores riscos para· formação de hábitos da população em estudo. O consumo entre alunos do sexo feminino foi notoriamente observado nos três padrões de consumo; merece destaque a associação positiva entre o uso de medicamentos em escolares e o consumo familiar. A influência materna no consumo de medicamentos de seus filhos é muito importante, paralelamente com um percentual elevado de inexistência de supervisão médica. Urge, então, uma maior conscientização de todos sobre o assunto e o desenvolvimento da farmacoepidemiologia. / OBJECTIVE: to study the pattern of medication use by teenagers from Porto Alegre high schools analyzing the prevalence of utilízation pattems - chronic (for a chronic illness), systematic (occasional use for any reason) and acute (in the seven days preceding the study interview) M and the most frequently used pharmacological groups and substances. Also to correlate the type of school, grade; shift of classes, student's age and sex, parental education and familial medication use with the three usage patterns, analyzing still the non-prescribed use and medicati9n destination after completion of treatment. MATHERIAL ANO M.ETHODS: this is a transversal or prevalence study of a 1311 students sample from 58 Porto Alegre (RS) high school classes, proportionally stratified by public or private schools, in the year of 1996. The questionnaires were answered individually and anonymously, by the students in their classrooms. RESULTS: Total report of medication use was 3664, averaging 2.8 reports per student. Family medication use was reported by 65.6%, and mothers were the major users (38.1%). Chronic medication use was found in 29.0% of the sample, the most frequent ,pharmacological groups being. horrones and related substances (31.4% of chronic use) and autonomic nervous system active drugs (13.8%). In the former, estrogens/progestines were the most frequently used (75.3%), and in the later, parasympathetíc agonists (93.2%). Multivariate analysis showed that third grade students (OR=1.78), 17 years or older (OR=1.53), female (OR=2,74) and with family use of medications (OR=1.51) had a statistically significant association with higher use. Excluding oral contraceptive while using the same logistic regression model, still revealed a higher use among females (OR=1.51) and those with family history of medication use (OR=1.48) Systematic use of medications was found in 81 .2% of the sample, the most frequent groups being of analgesics/antiinflammatories and anti-gout agents (50.6% of systematic use) and autonomic nervous system active drugs (11.9%). Analgesics/antipyretics/antiinflammatories (99.2%) were the most used in the former group, while sympathetic agonists (77.4%) were in the later. The most used substance was aspirin (49.9%), followed by acetaminophen (20.2%) and dipyrone (14.8%). Multivariate analysis revealed that female students (OR=3.0) had a statistically significant association with greater use, which was maintained after remova! of contraceptivas from the logistic regression model (OR=2, 73). Acute medication use was found in 49.5% of the sample, the most frequent groups being analgesics/antiinflammatories and anti-gout agents (32.5% of acute use) and hormones and related substances (12.1%). Analgesics/antipyretics/antiinflammatories (98. 7%) and estrogens/ progestines (64.4%) were the most used in the former and later groups respectively. Aspirin was the most used analgesic (42,4%), followed by acetaminophen (24.4%) and dipyrone (15.5%). Multivariate analysis revealed that students 17 years or older (OR=1.48), female (OR=2.35) and with reported family use of medication (OR=1.38} had a statistically significant association with greater use. This was maíntained for female (OR=1.87) and 17 years or older (OR=1 .54) patients, after removal of oral contraceptives from the Jogistic regression model. Systematic medícation use was done without medicai supervision in 66.8% of the cases: in 29.4% it was recommended by the mothers and it was self initiated in 4.9% of cases. dipyrone (15.5%). Multivariate analysis revealed that students 17 years or older (OR=1.48), female (OR=2.35) and with reported family use of medication (OR=1.38} had a statistically significant association with greater use. This was maíntained for female (OR=1.87) and 17 years or older (OR=1 .54) patients, after removal of oral contraceptives from the Jogistic regression model. Systematic medícation use was done without medicai supervision in 66.8% of the cases: in 29.4% it was recommended by the mothers and it was self initiated in 4.9% of cases.
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Consumo de medicamentos em adolescentes de escolas secundarias de Porto Alegre

Silva, Clecio Homrich da January 1998 (has links)
OBJETIVO: estudar o consumo de medicamentos em adolescentes de escolas de 2° Grau de Porto Alegre observando a prevalência de seus diferentes padrões de utilização crônico (por alguma doença crônica), sistemático (uso eventual por qualquer motivo) e agudo (nos últimos sete dias à aplicação do questionário) - e os grupos farmacológicos e substâncias mais consumidos. Além disso, correlacionar o tipo de escola, série e turno de estudo, idade e sexo dos alunos, escolaridade dos pais e consumo familiar de medicamento com os três padrões de consumo, verificando também a automedicação e o destino do medicamento após seu uso previsto. MATERIAL E MÉTODOS: este é um estudo transversal ou de prevalência, cujá amostra, representativa da população de escolares de 2° Grau de Porto Alegre (RS), consistiu de 1.311 alunos de 58 turmas, distribuídos em estratos proporcionais de escolas públicas e particulares, no ano de 1996. O questionário foi respondido, de forma individual e anônima, pelos alunos dentro da sala de aula. RESULTADOS: houve 3.664 declarações de uso de medicamentos, o que corresponde a 2,8 declarações por aluno. O consumo familiar de medicamentos · ocorreu em '65,6%, sendo a mãe dos alunos a maior consumidora (38,1%). O uso crônico de medicamentos ocorreu em 29,0% da amostra. Nele os grupos farmacológicos mais. consumidos foram hormônios e análogos (3:1 ,4% do consumo crônico) e medicamentos de ação sobre o sistema nervoso autônomo ,,. (13,8%). No grupo dos hormônios e análogos, os estrógenos/progestágenos foram os mais utilizados (75,3%); no outro, os simpaticomiméticos (93,2%). Na análise multivariada, os alunos de 38 série (RC=1, 78), com 17 anos ou mais (RC=1 ,53), do sexo feminino (RC=2, 7 4) e cujos familiares consumiram medicamentos (RC=1 ,51) apresentaram associação estatisticamente significativa de maior consumo. Excluindo-se o consumo de anticoncepcionais e mantendo-se o modelo de regressão logística anterior, permaneceu o maior consumo entre as alunas (RC=1,51) e entre aqueles que relataram. consumo de medicamentos nas famílias (RC=1 ,48}. O uso sistemático de medicamentos ocorreu em 81 ,2% da amostra, sendo os grupos farmacológicos mais consumidos analgésicos/ antiinflamatórios e antigotosos (50,6% do consumo sistemático), e medicamentos de ação sobre o sistema nervoso autônomo (11 ,9%). Os analgésicos/ antipiréticos/ antiinflamatórios (99,2%) foram os mais utilizados no primeiro grupo; no segundo, foram os simpaticomiméticos (77,4%). A substância mais utilizada foi o ácido acetilsalicílico (49,9%), seguido pelo paracetamol (20,2%) e pela dipirona (14,8%) no grupo dos analgésicos/antipiréticos/antiinflamatórios. Na análise multivariada, os alunos do sexo feminino (RC=3,0) apresentaram associação estatisticamente significativa de maior consumo, a qual também se manteve após a retirada dos anticoncepcionais do modelo de regressão logística (RC=2, 73). o uso agudo de medicamentos ocorreu em 49,5% da amostra. Os grupos farmacológicos mais consumidos foram analgésicos/antiinflamatórios e antigotosos (32,5% do consumo agudo), e hormônios e análogos {12,1%). Os analgésicos/antipiréticos/antiinflamatórios (98, 7%) e os estrógenos/ progestágenos (64,4%) foram mais utilizados respectivamente no primeiro e segundo grupo. O ácido Çlcetilsalicílico foi a substância analgésica mais consumida (42,4%), seguida pelo paracetamol (24,4%) e pela dipirona (15,5%). Na análise multivariada, os alunos com 17 anos ou mais (RC=1,48), do sexo feminino (RC=2,35) e cujos familiares consumiram medicamentos (RC=1,38) apresentaram associação estatisticamente significativa de maior consumo, a qual também se manteve entre alunos do sexo feminino (RC=1,87) e entre os que tinham 17 anos ou mais de idade (RC=1,54), após a retirada dos anticoncepcionais do modelo de regressão logística. No consumo sistemático de medicamentos, não houve supervisão médica em 66,8% dos casos: a mãe ·foi orientadora em 29,4%, e automedicação ocorreu em 4,9% dos cas.os. No consumo agudo, .em 53,3% das vezes não aconteceu supervisão médica, sendo a mãe orientadora em 21,2% e tendo havido automedicação em 6,6%. Quanto ao destino do medicamento, 72,0% dos alunos o guardavam, 20,3% o jogavam fora e 7,7%-lhe davam outro destino. CONCLUSÓES: os resultados finais do trabalho apontam para um elevado consumo de medicamentos, numa faixa etária teoricamente hígida, em todos os seus padrões de utilização, destacando-se o uso sistemático {81 ,2%), que oferece os maiores riscos para· formação de hábitos da população em estudo. O consumo entre alunos do sexo feminino foi notoriamente observado nos três padrões de consumo; merece destaque a associação positiva entre o uso de medicamentos em escolares e o consumo familiar. A influência materna no consumo de medicamentos de seus filhos é muito importante, paralelamente com um percentual elevado de inexistência de supervisão médica. Urge, então, uma maior conscientização de todos sobre o assunto e o desenvolvimento da farmacoepidemiologia. / OBJECTIVE: to study the pattern of medication use by teenagers from Porto Alegre high schools analyzing the prevalence of utilízation pattems - chronic (for a chronic illness), systematic (occasional use for any reason) and acute (in the seven days preceding the study interview) M and the most frequently used pharmacological groups and substances. Also to correlate the type of school, grade; shift of classes, student's age and sex, parental education and familial medication use with the three usage patterns, analyzing still the non-prescribed use and medicati9n destination after completion of treatment. MATHERIAL ANO M.ETHODS: this is a transversal or prevalence study of a 1311 students sample from 58 Porto Alegre (RS) high school classes, proportionally stratified by public or private schools, in the year of 1996. The questionnaires were answered individually and anonymously, by the students in their classrooms. RESULTS: Total report of medication use was 3664, averaging 2.8 reports per student. Family medication use was reported by 65.6%, and mothers were the major users (38.1%). Chronic medication use was found in 29.0% of the sample, the most frequent ,pharmacological groups being. horrones and related substances (31.4% of chronic use) and autonomic nervous system active drugs (13.8%). In the former, estrogens/progestines were the most frequently used (75.3%), and in the later, parasympathetíc agonists (93.2%). Multivariate analysis showed that third grade students (OR=1.78), 17 years or older (OR=1.53), female (OR=2,74) and with family use of medications (OR=1.51) had a statistically significant association with higher use. Excluding oral contraceptive while using the same logistic regression model, still revealed a higher use among females (OR=1.51) and those with family history of medication use (OR=1.48) Systematic use of medications was found in 81 .2% of the sample, the most frequent groups being of analgesics/antiinflammatories and anti-gout agents (50.6% of systematic use) and autonomic nervous system active drugs (11.9%). Analgesics/antipyretics/antiinflammatories (99.2%) were the most used in the former group, while sympathetic agonists (77.4%) were in the later. The most used substance was aspirin (49.9%), followed by acetaminophen (20.2%) and dipyrone (14.8%). Multivariate analysis revealed that female students (OR=3.0) had a statistically significant association with greater use, which was maintained after remova! of contraceptivas from the logistic regression model (OR=2, 73). Acute medication use was found in 49.5% of the sample, the most frequent groups being analgesics/antiinflammatories and anti-gout agents (32.5% of acute use) and hormones and related substances (12.1%). Analgesics/antipyretics/antiinflammatories (98. 7%) and estrogens/ progestines (64.4%) were the most used in the former and later groups respectively. Aspirin was the most used analgesic (42,4%), followed by acetaminophen (24.4%) and dipyrone (15.5%). Multivariate analysis revealed that students 17 years or older (OR=1.48), female (OR=2.35) and with reported family use of medication (OR=1.38} had a statistically significant association with greater use. This was maíntained for female (OR=1.87) and 17 years or older (OR=1 .54) patients, after removal of oral contraceptives from the Jogistic regression model. Systematic medícation use was done without medicai supervision in 66.8% of the cases: in 29.4% it was recommended by the mothers and it was self initiated in 4.9% of cases. dipyrone (15.5%). Multivariate analysis revealed that students 17 years or older (OR=1.48), female (OR=2.35) and with reported family use of medication (OR=1.38} had a statistically significant association with greater use. This was maíntained for female (OR=1.87) and 17 years or older (OR=1 .54) patients, after removal of oral contraceptives from the Jogistic regression model. Systematic medícation use was done without medicai supervision in 66.8% of the cases: in 29.4% it was recommended by the mothers and it was self initiated in 4.9% of cases.
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Consumo de medicamentos em adolescentes de escolas secundarias de Porto Alegre

Silva, Clecio Homrich da January 1998 (has links)
OBJETIVO: estudar o consumo de medicamentos em adolescentes de escolas de 2° Grau de Porto Alegre observando a prevalência de seus diferentes padrões de utilização crônico (por alguma doença crônica), sistemático (uso eventual por qualquer motivo) e agudo (nos últimos sete dias à aplicação do questionário) - e os grupos farmacológicos e substâncias mais consumidos. Além disso, correlacionar o tipo de escola, série e turno de estudo, idade e sexo dos alunos, escolaridade dos pais e consumo familiar de medicamento com os três padrões de consumo, verificando também a automedicação e o destino do medicamento após seu uso previsto. MATERIAL E MÉTODOS: este é um estudo transversal ou de prevalência, cujá amostra, representativa da população de escolares de 2° Grau de Porto Alegre (RS), consistiu de 1.311 alunos de 58 turmas, distribuídos em estratos proporcionais de escolas públicas e particulares, no ano de 1996. O questionário foi respondido, de forma individual e anônima, pelos alunos dentro da sala de aula. RESULTADOS: houve 3.664 declarações de uso de medicamentos, o que corresponde a 2,8 declarações por aluno. O consumo familiar de medicamentos · ocorreu em '65,6%, sendo a mãe dos alunos a maior consumidora (38,1%). O uso crônico de medicamentos ocorreu em 29,0% da amostra. Nele os grupos farmacológicos mais. consumidos foram hormônios e análogos (3:1 ,4% do consumo crônico) e medicamentos de ação sobre o sistema nervoso autônomo ,,. (13,8%). No grupo dos hormônios e análogos, os estrógenos/progestágenos foram os mais utilizados (75,3%); no outro, os simpaticomiméticos (93,2%). Na análise multivariada, os alunos de 38 série (RC=1, 78), com 17 anos ou mais (RC=1 ,53), do sexo feminino (RC=2, 7 4) e cujos familiares consumiram medicamentos (RC=1 ,51) apresentaram associação estatisticamente significativa de maior consumo. Excluindo-se o consumo de anticoncepcionais e mantendo-se o modelo de regressão logística anterior, permaneceu o maior consumo entre as alunas (RC=1,51) e entre aqueles que relataram. consumo de medicamentos nas famílias (RC=1 ,48}. O uso sistemático de medicamentos ocorreu em 81 ,2% da amostra, sendo os grupos farmacológicos mais consumidos analgésicos/ antiinflamatórios e antigotosos (50,6% do consumo sistemático), e medicamentos de ação sobre o sistema nervoso autônomo (11 ,9%). Os analgésicos/ antipiréticos/ antiinflamatórios (99,2%) foram os mais utilizados no primeiro grupo; no segundo, foram os simpaticomiméticos (77,4%). A substância mais utilizada foi o ácido acetilsalicílico (49,9%), seguido pelo paracetamol (20,2%) e pela dipirona (14,8%) no grupo dos analgésicos/antipiréticos/antiinflamatórios. Na análise multivariada, os alunos do sexo feminino (RC=3,0) apresentaram associação estatisticamente significativa de maior consumo, a qual também se manteve após a retirada dos anticoncepcionais do modelo de regressão logística (RC=2, 73). o uso agudo de medicamentos ocorreu em 49,5% da amostra. Os grupos farmacológicos mais consumidos foram analgésicos/antiinflamatórios e antigotosos (32,5% do consumo agudo), e hormônios e análogos {12,1%). Os analgésicos/antipiréticos/antiinflamatórios (98, 7%) e os estrógenos/ progestágenos (64,4%) foram mais utilizados respectivamente no primeiro e segundo grupo. O ácido Çlcetilsalicílico foi a substância analgésica mais consumida (42,4%), seguida pelo paracetamol (24,4%) e pela dipirona (15,5%). Na análise multivariada, os alunos com 17 anos ou mais (RC=1,48), do sexo feminino (RC=2,35) e cujos familiares consumiram medicamentos (RC=1,38) apresentaram associação estatisticamente significativa de maior consumo, a qual também se manteve entre alunos do sexo feminino (RC=1,87) e entre os que tinham 17 anos ou mais de idade (RC=1,54), após a retirada dos anticoncepcionais do modelo de regressão logística. No consumo sistemático de medicamentos, não houve supervisão médica em 66,8% dos casos: a mãe ·foi orientadora em 29,4%, e automedicação ocorreu em 4,9% dos cas.os. No consumo agudo, .em 53,3% das vezes não aconteceu supervisão médica, sendo a mãe orientadora em 21,2% e tendo havido automedicação em 6,6%. Quanto ao destino do medicamento, 72,0% dos alunos o guardavam, 20,3% o jogavam fora e 7,7%-lhe davam outro destino. CONCLUSÓES: os resultados finais do trabalho apontam para um elevado consumo de medicamentos, numa faixa etária teoricamente hígida, em todos os seus padrões de utilização, destacando-se o uso sistemático {81 ,2%), que oferece os maiores riscos para· formação de hábitos da população em estudo. O consumo entre alunos do sexo feminino foi notoriamente observado nos três padrões de consumo; merece destaque a associação positiva entre o uso de medicamentos em escolares e o consumo familiar. A influência materna no consumo de medicamentos de seus filhos é muito importante, paralelamente com um percentual elevado de inexistência de supervisão médica. Urge, então, uma maior conscientização de todos sobre o assunto e o desenvolvimento da farmacoepidemiologia. / OBJECTIVE: to study the pattern of medication use by teenagers from Porto Alegre high schools analyzing the prevalence of utilízation pattems - chronic (for a chronic illness), systematic (occasional use for any reason) and acute (in the seven days preceding the study interview) M and the most frequently used pharmacological groups and substances. Also to correlate the type of school, grade; shift of classes, student's age and sex, parental education and familial medication use with the three usage patterns, analyzing still the non-prescribed use and medicati9n destination after completion of treatment. MATHERIAL ANO M.ETHODS: this is a transversal or prevalence study of a 1311 students sample from 58 Porto Alegre (RS) high school classes, proportionally stratified by public or private schools, in the year of 1996. The questionnaires were answered individually and anonymously, by the students in their classrooms. RESULTS: Total report of medication use was 3664, averaging 2.8 reports per student. Family medication use was reported by 65.6%, and mothers were the major users (38.1%). Chronic medication use was found in 29.0% of the sample, the most frequent ,pharmacological groups being. horrones and related substances (31.4% of chronic use) and autonomic nervous system active drugs (13.8%). In the former, estrogens/progestines were the most frequently used (75.3%), and in the later, parasympathetíc agonists (93.2%). Multivariate analysis showed that third grade students (OR=1.78), 17 years or older (OR=1.53), female (OR=2,74) and with family use of medications (OR=1.51) had a statistically significant association with higher use. Excluding oral contraceptive while using the same logistic regression model, still revealed a higher use among females (OR=1.51) and those with family history of medication use (OR=1.48) Systematic use of medications was found in 81 .2% of the sample, the most frequent groups being of analgesics/antiinflammatories and anti-gout agents (50.6% of systematic use) and autonomic nervous system active drugs (11.9%). Analgesics/antipyretics/antiinflammatories (99.2%) were the most used in the former group, while sympathetic agonists (77.4%) were in the later. The most used substance was aspirin (49.9%), followed by acetaminophen (20.2%) and dipyrone (14.8%). Multivariate analysis revealed that female students (OR=3.0) had a statistically significant association with greater use, which was maintained after remova! of contraceptivas from the logistic regression model (OR=2, 73). Acute medication use was found in 49.5% of the sample, the most frequent groups being analgesics/antiinflammatories and anti-gout agents (32.5% of acute use) and hormones and related substances (12.1%). Analgesics/antipyretics/antiinflammatories (98. 7%) and estrogens/ progestines (64.4%) were the most used in the former and later groups respectively. Aspirin was the most used analgesic (42,4%), followed by acetaminophen (24.4%) and dipyrone (15.5%). Multivariate analysis revealed that students 17 years or older (OR=1.48), female (OR=2.35) and with reported family use of medication (OR=1.38} had a statistically significant association with greater use. This was maíntained for female (OR=1.87) and 17 years or older (OR=1 .54) patients, after removal of oral contraceptives from the Jogistic regression model. Systematic medícation use was done without medicai supervision in 66.8% of the cases: in 29.4% it was recommended by the mothers and it was self initiated in 4.9% of cases. dipyrone (15.5%). Multivariate analysis revealed that students 17 years or older (OR=1.48), female (OR=2.35) and with reported family use of medication (OR=1.38} had a statistically significant association with greater use. This was maíntained for female (OR=1.87) and 17 years or older (OR=1 .54) patients, after removal of oral contraceptives from the Jogistic regression model. Systematic medícation use was done without medicai supervision in 66.8% of the cases: in 29.4% it was recommended by the mothers and it was self initiated in 4.9% of cases.

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